O Clube Náutico Capibaribe (mais conhecido como Náutico) é um clube desportivo brasileiro sediado na cidade do Recife, estado de☀️ Pernambuco.
Entre os clubes brasileiros em atividade, o Náutico é o clube poliesportivo mais antigo da região Nordeste, a considerar sua☀️ fase embrionária, sendo ainda o clube esportivo mais antigo em atividade fora do eixo Rio-São Paulo.
É um dos clubes mais☀️ conhecidos e de maior relevância da região Nordeste, em nível regional e nacional, tendo ainda uma de suas maiores torcidas.
Em☀️ Pernambuco, foi o primeiro clube a atingir notoriedade regional e nacional, sendo hoje, em nível estadual, o clube com mais☀️ sócios, conforme informações públicas em seu site oficial.
É reconhecido como o clube de maior destaque da região Nordeste em competições☀️ regionais e nacionais durante a década de 1960, tendo sido inclusive o clube da região que mais disputou semifinais de☀️ Campeonato Brasileiro na década, figurando, desde à época, como um dos "Gigantes" do futebol nordestino, alcunha inclusive utilizada até hoje☀️ pelos torcedores alvirrubros e em campanhas e mídias publicitárias.
O clube fez campanhas relevantes a nível nacional, tendo sido vice-campeão do☀️ Campeonato Brasileiro de 1967 e semifinalista em 1961, 1965, 1966 e 1968.
No Norte-Nordeste, o Náutico ocupa o rol dos quatro☀️ clubes da região com mais participações na Série A do Campeonato Brasileiro e mais bem posicionados no ranking histórico da☀️ CBF, junto a Bahia, Sport e Vitória, sendo ainda o clube, entre os times da região, que mais vezes terminou☀️ o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados (G-4), posto dividido com o Bahia.
A nível internacional, ocupa o rol dos☀️ quatro únicos clubes do Nordeste a terem disputado a Copa Libertadores da América, ao lado de Bahia, Sport e Fortaleza,☀️ sendo o segundo clube nordestino, em ordem cronológica, a disputar a competição, após o Bahia.
O clube alvirrubro é o maior☀️ vencedor da Taça Norte, maior competição interclubes do Norte-Nordeste entre os anos de 1959 a 1968, ao lado do Bahia.
Legítimo☀️ "Tricampeão do Norte" (1965-1967), é ainda hoje o único clube do Nordeste a conquistar uma competição regional ou inter-regional ininterruptamente☀️ por três anos consecutivos.
É "Campeão dos Campeões do Norte" ou "Campeão dos Campeões do Nordeste", tendo em vista a conquista☀️ da Copa dos Campeões do Norte, curiosamente envolvendo apenas times da região Nordeste, reunindo todos os campeões da Taça Norte☀️ até então (entre 1959 e 1965).
Detém, ainda, o título do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste de 1952, perfazendo cinco conquistas☀️ regionais/inter-regionais, que estão sob fase de análise/reconhecimento junto à CBF, com possível equiparação das competições à Copa do Nordeste.
Em Pernambuco,☀️ foi o primeiro clube a disputar uma final de Campeonato Brasileiro e também a Copa Libertadores da América.
O Náutico foi☀️ o primeiro clube pernambucano a conseguir classificação para a disputa da Copa Sulamericana, tendo participado da competição na edição de☀️ 2013.
É detentor do hexacampeonato pernambucano, maior sequência ininterrupta já conquistada por um clube no Campeonato Pernambucano, feito conquistado entre os☀️ anos de 1963 e 1968, década em que teve incontestável hegemonia local, tendo em todas as edições o seu arquirrival☀️ Sport como vice-campeão.
O Náutico disputa com o Sport o clássico mais antigo e tradicional do Norte-Nordeste, sendo o terceiro mais☀️ antigo do Brasil e também o de maior rivalidade e equilíbrio de Pernambuco: o Clássico dos Clássicos, também conhecido como☀️ Derby Pernambucano e já referido pela imprensa nacional como "Clássico do Nordeste" (em meados do século XX, o clássico BA-VI☀️ ainda não havia se consolidado como o maior clássico baiano).
Precipuamente, durante a década de 1960, em nível regional, mantinha uma☀️ intensa rivalidade com o Bahia, com quem disputou o domínio, entre os times nordestinos, em competições nacionais, regionais e inter-regionais.
Em☀️ nível nacional, tinha como maiores adversários e rivais, na década de 1960, o Santos, o Palmeiras e o Cruzeiro.
Em entrevista☀️ para a imprensa nacional, quando perguntado quais os melhores times que tinha enfrentado, Pelé respondeu: "O Cruzeiro de Tostão, o☀️ Palmeiras de Ademir da Guia e o Náutico de Bita".
Em 17 de novembro de 1966, no Pacaembu, Santos e Náutico☀️ brigavam por uma vaga na final da Taça Brasil de Futebol de 1966.
O saldo da partida, vencida por 5 a☀️ 3 pelo Alvirrubro, marcou positivamente a história do clube pernambucano.
Fundado por dois grupos de remadores recifenses em 1898 como Club☀️ Náutico do Recife, tem como data de fundação oficial 7 de abril de 1901.
No futebol, teve seu primeiro time em☀️ 1905, formado por ingleses e alemães.
[3][4] Como instituição, é o clube mais antigo da Região Nordeste do Brasil, a considerar☀️ 20 bet bônus fase embrionária, contando com uma grande estrutura como a sede social, piscina olímpica oficial para a prática das modalidades☀️ do tipo, duas quadras poliesportivas, bem como e principalmente o Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos☀️ Aflitos, por localizar-se no bairro recifense dos Aflitos.
[5][6] Tanto o estádio como a sede e todo seu entorno foram classificados☀️ como patrimônios imateriais de Pernambuco.
A capacidade da praça de esportes atualmente é de cerca de 20 mil espectadores.
Também lhe pertence☀️ o Centro de Treinamento Wilson Campos - o maior do Norte-Nordeste do país -, situado no bairro da Guabiraba, no☀️ Recife, que possui 54 hectares de área construída e conta com cinco campos oficiais e dois campos de futebol de☀️ dimensão reduzidas além de inúmeros alojamentos.
[7] Suas cores, presentes no escudo e bandeira oficial, são o vermelho e branco, enquanto☀️ que seus torcedores são conhecidos como alvirrubros.
Atualmente, é o clube esportivo com o maior número de sócios em Pernambuco, contando☀️ com mais de 25 mil torcedores afiliados, número alcançado ainda em 2022, conforme dados públicos em seu sítio oficial.
Em nível☀️ nacional, foi vice-campeão da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 1967, além de semifinalista em 1961, 1965, 1966 e 1968.
[8][9]☀️ Foi um dos dois representantes do Brasil na Copa Libertadores da América de 1968, junto com o Palmeiras, ocupando o☀️ rol dos quatro únicos clubes do Nordeste a terem disputado a Copa Libertadores da América, ao lado de Bahia, Sport☀️ e Fortaleza.
[10] É o clube líder no Norte-Nordeste, ao lado do Bahia, com o maior número de figurações entre os☀️ quatro primeiros colocados ao longo de todas as edições do Campeonato Brasileiro (cinco oportunidades), ao término das respectivas edições.
No Norte-Nordeste,☀️ o Náutico ocupa a quarta colocação, entre os clubes da região, em número de participações no Campeonato Brasileiro e também☀️ no ranking histórico da CBF, ficando atrás apenas de Bahia, Sport e Vitória.
Ainda, a nível Norte-Nordeste, o Náutico foi o☀️ pioneiro em disputar partidas internacionais e a fazer excursão por outros países e continentes.
Em Pernambuco, foi o primeiro a disputar☀️ uma final de Campeonato Brasileiro e também a disputar a principal competição do continente, a Copa Libertadores da América, além☀️ de ter disputado a Copa Sulamericana na edição de 2013.
O Náutico é o maior vencedor, ao lado do Bahia, da☀️ Taça Norte, maior competição interclubes do Norte-Nordeste entre os anos de 1959 a 1968, tendo sido o campeão nas edições☀️ de 1965, 1966 e 1967.
Após a conquista do terceiro título inter-regional, de modo consecutivo e inédito, o Náutico passou a☀️ ser comumente chamado de "Tricampeão do Norte" em Pernambuco e no Nordeste, tendo em vista a exclusividade e singularidade da☀️ então conquista perante seus rivais estaduais e regionais, marcando, à época, mais uma vez, seu pioneirismo e sacramentando a hegemonia☀️ alvirrubra em competições regionais no Norte-Nordeste.
Em 1966, os clubes campeões da Taça Norte, com o aval da Federação Pernambucana de☀️ Futebol, que era a representante da CBD no eixo Norte (regiões Norte e Nordeste) do país, criaram a Copa dos☀️ Campeões do Norte, reunindo todos os campeões da Taça Norte até então (entre 1959 e 1965).
A competição foi vencida pelo☀️ Náutico, que tornou-se "Campeão dos Campeões do Norte-Nordeste", alcunha que até hoje é motivo de orgulho dos torcedores alvi-encarnados.
O "Vermelho☀️ e Branco", detém, ainda, o título do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste de 1952.
Tendo em vista a relevância e destaque☀️ histórico de tais conquistas regionais/inter-regionais, a CBF encontra-se em análise acerca de um possível reconhecimento/equiparação das competições à Copa do☀️ Nordeste, podendo o Alvirrubro vir a ocupar lugar de destaque na lista de maiores vencedores da competição.
O clube alvirrubro ocupa☀️ a segunda colocação, entre os clubes pernambucanos, em número de participações em edições do Campeonato Brasileiro, figurando também na segunda☀️ colocação, entre os clubes pernambucanos, nos rankings histórico e atual da CBF, ficando atrás apenas do Sport, em ambos os☀️ critérios.
Em nível estadual, possui 24 títulos de campeão estadual, o primeiro conquistado em 1934 e o mais recente em 2022,☀️ tendo conquistado o título de campeão no ano do seu centenário, feito único no estado de Pernambuco.
[11] Conquistou o hexacampeonato☀️ pernambucano de maneira ininterrupta (1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968), feito também jamais alcançado pelos seus rivais.
Foi campeão do☀️ Campeonato Brasileiro da Série C de 2019.[12]
O clube tem 20 bet bônus origem nas colônias inglesa e alemã do Recife, porém hoje☀️ é detentor de uma das maiores torcidas de Pernambuco e do Nordeste.
Os feitos e as conquistas de títulos nos anos☀️ 1950 e, principalmente, 1960, considerada a década de ouro do Náutico, fizeram com que sempre recebesse a adesão de classes☀️ populares da capital e de todo estado, tendo hoje uma torcida popular e diversificada socialmente.
O Náutico tem uma rivalidade histórica☀️ com o Sport Club do Recife, com quem faz o clássico mais antigo do Nordeste, sendo o terceiro mais antigo☀️ do Brasil, e também de maior rivalidade de Pernambuco: o Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano[13] .
O Derby☀️ Pernambucano chegou a ser chamado pela imprensa nacional de "Fla-Flu do Nordeste", pela 20 bet bônus relevância, no início da segunda metade☀️ do século XX.
O Clássico dos Clássicos também era conhecido, durante as décadas de 1960 e 1970, como "Clássico do Nordeste"☀️ (à época, o clássico BA-VI ainda não havia se consolidado como o maior clássico baiano).
A primeira partida entre as duas☀️ equipes ocorreu em 25 de julho de 1909, dia e ano em que a equipe alvirrubra começou a dar seus☀️ primeiros passos em campo, em que foi sacramentada a primeira vitória "nauticana".
O clube mantém ainda uma grande rivalidade com o☀️ Santa Cruz Futebol Clube, com quem faz o já centenário Clássico das Emoções, esse que por 20 bet bônus vez já decidiu☀️ o campeonato estadual por diversas vezes.
O Náutico também possui uma rivalidade saudosista com o América Futebol Clube - o confronto☀️ leva o nome de Clássico da Técnica e Disciplina.
Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de☀️ 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se☀️ uniram.
No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra,☀️ alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina.
Essas viagens alcançavam até☀️ o bairro de Apipucos.
Panorama do rio Capibaribe de onde se localizava a antiga Casa de Banhos, local ligado a origem☀️ do Náutico.
Quando, depois de terminada a Revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas, comandadas pelo general☀️ Artur Costa, uma vasta programação foi realizada para a recepção aos soldados.
João Alfarra e alguns companheiros de proeza pelo Rio☀️ Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21☀️ de novembro de 1897.
Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero.
Na☀️ época, o remo já era um esporte nacional e começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos☀️ armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões.
Os☀️ componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma☀️ série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.
Imagem de vitoria do Náutico em regata no☀️ ano de 1913.
Detalhe para a cor azul presente no escudo náutico e até hoje utilizada na numeração dos uniformes listrados.
No☀️ final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Club☀️ Náutico do Recife.
Em 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a☀️ fidelidade aos esportes náuticos.
Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial, porém a nova denominação não foi do agrado☀️ de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Club Náutico do Recife.
Em 7 de☀️ abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada☀️ a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube.
"Aos sete de Abril de mil☀️ novecentos e um - 1901 - em o primeiro andar.
número um do Caes da Companhia Pernambucana, por convite do Snr.
João☀️ Victor da Cruz Alfarra, compareceram o mesmo e mais os srs.
Antonio Dias Ferreira, Esmeraldo Gusmão Wanderley, A.
Ommundsen, Oswaldo de Barros☀️ Lins e Silva, Francisco Joaquim Ferreira, João Vieira de Magalhães e Francisco Leandro Rocha.
Sendo aclamado Presidente da reunião o sr.
Antonio☀️ Dias Ferreira assumiu a cadeira e declarou aberta a sessão, nomeando para 1º Secretário o sr.
Piragibe Haghissé, e para 2º☀️ dito o sr.
Francisco Joaquim Ferreira, e para Thesoureiro o sr.
João Vieira Magalhães.O sr.
João Alfarra pedindo a palavra expoz o motivo☀️ da presente reunião o qual é a fundação de uma sociedade para diversões náuticas com a denominação Clube Náutico Capibaribe☀️ - como a idéia foi por todos aprovada, [...
] o pavilhão da sociedade será uma bandeira de dez pannos, o☀️ superior e o inferior encarnados e o do centro branco com as letras C N C, iniciaes do Clube em☀️ pano azul e também para distinctivo das embarcações do Clube e dos sócios, e que será usado na proa das☀️ mesmas, um pequeno - jeck - encarnado com um círculo branco no centro do qual terá em azul uma ancora☀️ e as iniciaes do Clube [...]" [ 14 ]
O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de☀️ Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo☀️ e pai da ideia.
A primeira bandeira tinha as cores vermelha, branca e azul, razão pela qual até os tempos de☀️ hoje o Náutico joga com os números da camisa na cor azul.
O primeiro uniforme do Náutico era azul e branco☀️ por conta da representação náutica, base para a fundação do clube, mas logo o vermelho substituiu o azul e se☀️ juntou ao branco até pelo fato de a cor já estar presente em 20 bet bônus bandeira.[15]
O começo do futebol no Clube☀️ Náutico Capibaribe [ editar | editar código-fonte ]
Fundado em 1901, a modalidade "futebol" só apareceu no clube anos depois, mais☀️ precisamente em 1905, mas só no ano seguinte um grupo de ingleses formou o primeiro time, porém, as atividades de☀️ fato limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.
Foi nessa época que o clube ficou conhecido☀️ como "Clube dos Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo 20 bet bônus camisa - fato comum na grande maioria dos☀️ clubes brasileiros, e de forma mais contundente nas agremiações brasileiras de origem aristocrática, anos mais tarde essa pratica seria totalmente☀️ abolido.
No Jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico, mais precisamente a☀️ criação do departamento de futebol do clube, já para a primeira partida: "Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de☀️ formar um eleven para bater-se com os do Sport Club"
Ainda no ano de 1909 aconteceria a primeira partida de futebol☀️ do Náutico, e logo contra a equipe que viria ser seu maior rival, o Sport Recife.
A equipe adversária também vinha☀️ do remo, mas há alguns anos já tinha a prática do futebol como relevante, sendo, portanto, uma equipe mais experiente☀️ no esporte.
Do lado alvirrubro, era a primeira partida contra uma outra equipe de fato.
As duas equipes marcaram o jogo para☀️ 25 de julho de 1909, o Jornal Pequeno noticiou a o encontro entre as duas agremiações no dia 24 de☀️ julho, um dia antes:
"É amanhã, às 4 horas da tarde e no magnífico campo do Britsh Club, que se realisará☀️ o match ansiosamente esperado, entre o Sport Club do Recife e o Club Nautico Capibaribe, em consequencia do desafio que☀️ há dias este fez áquele.
É a primeira vez que sob as respectivas bandeiras dos dois importantes e sympatizados clubs athleticos☀️ desta capital, se effectuará aqui um match de futebol e, por conseguinte é fácil avaliar o grande interesse que o☀️ mesmo tem despertado em o nosso meio sportivo, onde se discute o resultado do encontro com enthysiasmo ainda não observado☀️ em Pernambuco!"
No dia marcado ocorreu no campo do Britsh Club - hoje Museu do Estado de Pernambuco - o que☀️ anos mais tarde seria considerado o "Clássico dos Clássicos".
A equipe alvirrubra jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro☀️ central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H.
Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João☀️ Maia (ponta-esquerda) e venceu a partida pelo placar de 3 a 1, os dois primeiros gols foram marcados por Rolland☀️ Maunsell, e o terceiro gol por Thomas.
Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez☀️ parte dela.
Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado.
O clube João de Barros, atual América, foi☀️ o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.
Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova☀️ entidade para orientar o futebol da cidade.
Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou.
Com☀️ isso, os jogadores voltaram, e o clube passou a participar de todas as competições da liga, mas sem muito interesse☀️ no futebol, só deu a devida importância após a chegada do profissionalismo em 1937, mesmo assim já tinha se sagrado☀️ campeão na temporada de 1934.
Anos 30: primeiras conquistas e a era dos Carvalheiras [ editar | editar código-fonte ]
Taça do☀️ Campeonato Pernambucano de 1934
No início da década, o clube já demonstrava estar engajado em procurar seu lugar de destaque no☀️ cenário estadual, esteve entre os primeiros colocados desde o início, alcançando ainda um vice-campeonato.
Em 1934, na vigésima edição do Campeonato☀️ Pernambucano, o Náutico sagrou-se campeão pela primeira vez no futebol.
O time alvirrubro, comandado pelo uruguaio Humberto Cabelli fez grande campanha☀️ tendo aplicado um sonoro 8 a 1 no Sport na última rodada levando a competição para a decisão em partida☀️ única.
Na final, o Timbu enfrentou o Santa Cruz e venceu o tricolor pelo placar de 2 a 1.
Os gols alvirrubros☀️ foram marcados por, Estevão e Fernando Carvalheira, este último ainda se sagrou artilheiro da competição naquele ano com 28 gols☀️ marcados.
A equipe era formada por jogadores de uma mesma família: Arthur, Fernando e Zezé Carvalheira, esses foram os primeiros ídolos☀️ alvirrubros.
Em 20 bet bônus carreira, Arthur Carvalheira anotou nada menos que 54 gols em 20 bet bônus passagem pelo Náutico, por 20 bet bônus vez Fernando☀️ Carvalheira é até hoje o segundo maior artilheiro da história do Timbu, com 185 gols anotados com a camisa alvirrubra,☀️ e também é um dos maiores artilheiros em clássicos contra o Sport e Santa Cruz.
Em 1939, o Timbu voltou a☀️ ser campeão estadual tendo como grande destaque novamente os Carvalheiras.
Fernando e Zezé ainda atuavam, enquanto Arthur já havia abandonado o☀️ futebol.
Além dos dois remanescentes de 1934, havia mais um Carvalheira: Emídio, e o alvirrubro venceu naquele ano os dois turnos☀️ do campeonato se tornando campeão estadual de 1939.[16]
Anos 40: início de uma época de ouro [ editar | editar código-fonte☀️ ]
O início dos anos 1940 não foram fáceis para o Náutico após a saída de seu artilheiro Fernando Carvalheira.
No entanto,☀️ em 1943, o artilheiro Tará trocou o Santa Cruz pelo Náutico, e teve como apoio no ataque Timbu os jovens☀️ Orlando e Isaac, seus irmãos, com a finalidade de repetir o mesmo sucesso dos irmãos Carvalheira.
Orlando viria mais tarde ser☀️ conhecido como Pingo de Ouro, jogador histórico de Fluminense e Atlético Mineiro.
O Timbu começou bem o Pernambucano, tendo vencido o☀️ primeiro turno da disputa, mas após desentendimentos com a Federação, abandonou o campeonato.
O clube voltaria a participar do estadual na☀️ temporada seguinte, em 1944, nesse ano o alvirrubro chegou à final da competição após vencer o 2º e 3º turno,☀️ mas perdeu na decisão para o América.
Na temporada seguinte o Náutico fez mais uma ótima campanha e se sagrou Campeão☀️ Pernambucano de 1945, reencontrando o caminho dos títulos.
O time ainda contava com o artilheiro Tará, no entanto, seu irmão Orlando☀️ Pingo de Ouro - xodó da torcida - foi vendido ao Fluminense.
Para fazer dupla de ataque com Tará, foi contratado☀️ o ponta de lança Genival, que havia sido campeão pelo Sport.
A campanha timbu naquele ano foi fabulosa, aplicando a maior☀️ goleada de 20 bet bônus história e do campeonato pernambucano, ao vencer o Flamengo do Recife por 21 a 3, com direito☀️ a 9 gols marcados por Tará, 3 gols de Plínio, 3 gols de Luiz, 2 gols de Hilton, 2 de☀️ Hermenegildo, 2 de Genival.
Anos 50: hegemonia estadual e excursão à Europa [ editar | editar código-fonte ]
Os anos 50 marcariam☀️ a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano ao se sagrar tricampeão e ainda na mesma década conquistar☀️ mais dois títulos do campeonato pernambucano, totalizando 5 títulos, tendo ainda se sagrado, campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste☀️ em 1952 e feito a 1ª excursão de um clube do Nordeste à Europa em 1953.
A equipe vencedora do tri☀️ campeonato (1950/1951/1952) ficou marcada também não só pelas ótimas apresentações e conquistas, mas também por um fato curioso, os reservas☀️ praticamente não entravam em campo e a eles só restava comer e dormir.
O sucesso da equipe titular dentro de campo,☀️ os apelidos dados pelo torcida e as matérias feitas pela imprensa acerca dessa situação curiosa tomaram tamanha proporção que o☀️ maestro Nelson Ferreira deu o nome "Come e Dorme" para um frevo composto para o Náutico, que até hoje é☀️ uma espécie de hino informal do clube.
[17] Um dos grandes nomes daquele time, presente nos três anos do tri foi☀️ o de Ivanildo Espingardinha, agraciado pela Confederação Brasileira de Futebol como o Prêmio Belfort Duarte.
Espingardinha era apaixonado pelo Náutico e☀️ nunca aceitou assinar contrato como profissional, tendo, após a 20 bet bônus aposentadoria, atuado como diretor do clube.
Era parte da equipe alvirrubra☀️ na temporada de 1952 o jogador Ivson de Freitas, que também foi campeão pernambucano em 1954, artilheiro de 1953 e☀️ 1954 com 16 gols marcados em cada campeonato, e ainda em 1952 foi campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste,☀️ campeonato disputa pelos campeões estaduais da temporada anterior na região norte e nordeste do país, na decisão a equipe alvirrubra☀️ goleou o Tuna Luso pelo placar de 5 a 1 em partida única, conseguindo assim o primeiro título regional do☀️ clube.[18]
Em 1953, o Náutico foi o pioneiro nordestino no que viria a ser a primeira excursão da região à Europa.
O☀️ clube disputou no total 10 partidas entre os meses de maio e junho, passando por dois países, França e Alemanha,☀️ e realizando em cada país 4 e 6 partidas respectivamente.
Enfrentou também grandes equipes da época, e parte desses clubes são☀️ grandes até hoje em seus respectivos países ou na Europa.
Os jogos foram: Olympique de Marselha 1 a 3 Náutico, Toulouse☀️ 2 a 0 Náutico, Angers Sporting 1 a 2 Náutico, e finalizando contra o Le Havre 0 a 3 Náutico,☀️ encerrando 20 bet bônus passagem pela França.
Já na Alemanha foram disputados 6 jogos também seguindo os mesmos critérios anteriores: SV Sarr 05☀️ 3 a 3 Náutico, Hamburgo SV 0 a 3 Náutico, Schalke 04 6 a 2 Náutico, Bayern de Munique 2☀️ a 2 Náutico, FK Pirmasens 1 a 3 Náutico, e por último Greuther Fürth 3 a 2 Náutico, encerrando sua☀️ ótima e positiva passagem pela Europa.
O elenco do estadual de 1954 era formando basicamente pelos mesmos jogadores que vieram da☀️ excursão europeia, e o Timbu fez jus ao elenco que tinha e se sagrou Campeão Pernambucano de 1954.
O elenco contava☀️ ainda com Ivson de Freitas - uma máquina de fazer gols - que também foi artilheiro da competição com 16☀️ gols e Espingardinha, que além de ter atuado dentro das quatro linhas, atuou também como técnico após a saída de☀️ Palmeira, que havia comandado o tricampeonato.
Na final daquele ano o Náutico chegou a estar perdendo por 2 a 0 para☀️ o Sport, mas com a bravura típica dos alvirrubros, o Náutico conseguiu a virada e sagrou-se campeão ao bater o☀️ Leão por 3 a 2.
E foi Ivson de Freitas o grande destaque dos anos 50: com as ótimas partidas pela☀️ equipe alvirrubra e as artilharias de 1953 e em 1954, ele se tornou o 5º maior artilheiro do Náutico, com☀️ 118 gols em 159 partidas.
Década de ouro: ascensão nacional e domínio alvirrubro dos anos 60 [ editar | editar código-fonte☀️ ]
O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido☀️ uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos,☀️ vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão☀️ pernambucano entre 1963 e 1968.
Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil (antigo formato do atual Campeonato Brasileiro) em 1967, conseguindo uma☀️ participação na Copa Libertadores da América.
Em 1967 o Náutico foi vice-campeão da Taça Brasil
Na história da Taça Brasil, o Náutico☀️ chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito.
Nas seis edições em que☀️ participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e☀️ 46 contra.
O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2☀️ em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.
Considerando a terceira☀️ colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro mais bem colocados de☀️ torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.
A década de 1960☀️ começou para o Náutico com a conquista do Pernambucano daquele ano.
A equipe comandada por Gentil Cardoso foi campeão diante do☀️ Santa Cruz no Estádio dos Aflitos.
Mas as alegrias estavam apenas começando.
Em 1963 iniciou-se a jornada do Hexa campeonato.
Entre 1963 e☀️ 1968 o Náutico dominou o futebol pernambucano.
E em todas as seis conquistas o vice-campeão foi o Sport, fato que apenas☀️ aguçou a rivalidade existente entre os dois times.
o Náutico conquistaria também a Zona Norte–Nordeste da Taça Brasil em três ocasiões☀️ (1965, 1966 e 1967), além do Grupo Norte da Taça Brasil em duas oportunidades (1964 e 1965) e ainda foi☀️ campeão da Copa dos Campeões do Norte em 1966.
O ano de 1967 foi um dos mais especiais para o Náutico,☀️ pois o clube avançou até final da Taça Brasil fazendo ótima campanha.
Além do título da fase Norte-Nordeste do mesmo ano,☀️ que lhe permitiu seguir na disputa pelo título da competição, a equipe alvirrubras ainda eliminou o Atlético Mineiro nas quartas☀️ de final e na semifinal passou pelo Cruzeiro de Tostão, campeão da Taça Brasil na temporada anterior.
Assim, o Timbu chegava☀️ na decisão após uma campanha incrível.
Na final, o Náutico enfrentou o Palmeiras de Ademir da Guia.
O Timbu perdeu o primeiro☀️ jogo em Recife pelo placar de 3 a 1 na Ilha do Retiro, mas venceu o jogo em São Paulo,☀️ no Pacaembu, pelo placar de 2 a 1.
A vitória na capital paulista forçou a realização de um terceiro jogo no☀️ Maracanã.
As fortes chuvas no dia da partida, no entanto, frustraram os planos da leve e rápida equipe alvirrubra.
O título ficou☀️ para o Palmeiras, placar de 2 a 0.
Cartaz de 1967, ano que antecedeu o hexacampeonato
O vice-campeonato, no entanto, classificou o☀️ time para a Libertadores da América do ano seguinte.
O Timbu foi o primeiro clube pernambucano a disputar aquele torneio.
Na principal☀️ competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da CONMEBOL, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele☀️ ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD.
O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um☀️ atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Portugués, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação☀️ da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo.
A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga☀️ do Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[19]
Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico☀️ foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319☀️ jogos entre 1962 e 1971.
Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Estádio do Pacaembu, pela☀️ Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols.
O alvirrubro☀️ se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de☀️ 1963 e 30 de março de 1969.
O Rei do Futebol chegou a afirmar que entre as equipes mais difíceis que☀️ ele enfrentou estavam o Cruzeiro de Tostão, a Academia do Palmeiras, o Botafogo e o Náutico de Bita.[20]
Além de Bita,☀️ brilharam no Náutico jogadores como Gena, Nado - convocado para a Seleção Brasileira -, Salomão e Ivan Brondi.
Este último foi☀️ presidente do clube entre 2016 e 2017.
O meia Salomão, ficou conhecido por ter fraturado um dos rins após uma pancada☀️ em uma partida contra o Ceará no Estádio Presidente Vargas.
Embora estivesse gravemente lesionado, Salomão permaneceu em campo.
Só foi substituído quando☀️ passou a se sentir desorientado pela perda de sangue.
Salomão só veio a ser tratado da lesão 5 dias após a☀️ partida, quando voltou a Recife com a delegação timbu.
Mesmo assim, no mesmo ano Salomão disputou as finas do Pernambucano.
[21] A☀️ história de Salomão é vista como um símbolo da raça alvirrubra.
Décadas de 70, 80 e 90: oscilações [ editar |☀️ editar código-fonte ]
Camisa de 1991 utilizada por Bizu, um dos maiores artilheiros do Timbu, campeão em 1989.
Na década de 1970,☀️ o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era☀️ pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando☀️ o campeonato sobre o Santa Cruz em 2001, permanecendo como hexa único.
O grande destaque do Náutico em 1974 foi o☀️ atacante Jorge Mendonça, que tornou-se ídolo da torcida alvirrubra e comandou o Timbu na conquista do Pernambucano daquele ano.
Em 1974,☀️ o atacante Jorge Mendonça marcou incríveis oito gols na vitória do Náutico ante o Santo Amaro em partida pelo campeonato☀️ pernambucano daquele ano, vencido pelo alvirrubro.
Jorge foi também o artilheiro daquela edição do estadual com 24 gols.[22]
Marinho Chagas (centro) foi☀️ um dos destaques entre 1970-1972.
Em 1974, o "diabo loiro" disputou a Copa do Mundo.
O clube viveria um grande momento no☀️ futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca☀️ tendo ficado sem tomar gols entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.
636 minutos, recorde mundial que só veio ser☀️ quebrado em 1978 pelo goleiro Mazarópi jogando pelo Vasco, esse que por 20 bet bônus vez também passou pelo Náutico na conquista☀️ do campeonato estadual de 1984.
Neneca ainda é o hoje o 2º no mundo.
Nos anos 1980, o Náutico foi bicampeão em☀️ 1984/1985 e campeão em 1989.
Nessa época jogou pelo Náutico o jogador Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha),☀️ terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos.
Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o☀️ maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.[23]
Em 1981, o Náutico teve como destaque o título de campeão☀️ do Qualificatório da Taça Ouro,[24] equivalente ao título da Série B de hoje, que deu ao clube a oportunidade de☀️ disputar a Taça Ouro daquele mesmo ano.
O time tinha como destaques o goleiro Jairo, o atacante André Catimba e o☀️ zagueiro Carlos Alberto Rocha.
A criação da Copa União de 1987, sob uma nuvem de grande desorganização administrativa, afastaria compulsória e☀️ injustamente o Náutico da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, em vista da forma arbitrária e sem critérios claros pela qual☀️ os clubes foram "escolhidos" para aquela competição.
Alheio a tudo isso, após uma frágil participação no Módulo Amarelo de 1987, o☀️ Náutico corrigiria o erro daquele ano dentro de campo, ao sagrar-se vice-campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1988, reconquistando☀️ a vaga na primeira divisão.
Em 1989, o Náutico encantou o estado de Pernambuco com as belas atuações de Bizu, Augusto,☀️ Erasmo e Nivaldo que levaram ao título do estadual daquele ano conquistado em pleno estádio do Arruda.
Bizu marcou 31 gols☀️ naquela edição do Pernambucano.
Ainda em 1989, o Náutico entrou para a história do campeonato brasileiro ao marcar o gol mais☀️ rápido da história do torneio até os dias de hoje.
Foi numa partida realizada no estádio dos Aflitos em que o☀️ atacante Nivaldo marcou - após belo passe de Augusto - aos 8 segundos de jogo um belo gol no Atlético☀️ - MG.
[25] No mesmo ano, o clube terminou aquela campanha tendo Bizu como vice artilheiro do campeonato.
Em 1990, mantendo boa☀️ parte do excelente time campeão pernambucano de 1989, o Náutico foi semifinalista da Copa do Brasil sendo eliminado pelo Flamengo.
O☀️ artilheiro daquela edição da Copa do Brasil foi o atacante Bizu, o qual havia sido vice artilheiro do Campeonato Brasileiro☀️ no ano anterior.
A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, mas manteve-se na 1ª Divisão☀️ até 1994, quando foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.
Em 1996 e 1997 disputando a Série B, a equipe☀️ terminou em 3º lugar em ambos os campeonatos, na luta por uma das duas vagas para o acesso à Série☀️ A do Campeonato Brasileiro.
Coincidentemente estes insucessos iniciaram um processo de decadência do Náutico, que enfrentou grandes problemas administrativos e financeiros☀️ naqueles anos, fechando o ciclo de uma década ruim para o clube alvirrubro, sem títulos e que acabou por levar☀️ a agremiação a um dos piores momentos de 20 bet bônus história, quando caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, em☀️ 1998.
Na Série C em 1999 terminou o campeonato em 4º lugar.
O clube contava com um bom time com nomes como☀️ Marco Antônio - jovem promessa do São Paulo - e o atacante Célio Jacaré.
No entanto, foi derrotado na última rodada☀️ pelo Fluminense que ficou com o título.
Todavia, o timbu foi beneficiado pelo Caso Sandro Hiroshi que inviabilizou a disputa do☀️ Campeonato Brasileiro em 2000, sendo criada a Copa João Havelange para substituí-lo, que colocou o Fluminense nessa competição, depois reconhecida☀️ como primeira divisão pela CBF e ficou com a vaga do clube carioca na Série B seguinte, dados os enormes☀️ problemas jurídicos criados, onde permaneceria ainda por alguns anos, até o retorno à Série A em 2007.
2001 a 2011: anos☀️ de superação [ editar | editar código-fonte ]
Na década de 2000, o alvirrubro, após 12 anos sem conquistas, tornar-se-ia bicampeão☀️ pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy Ramalho (que se transformou em☀️ ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro).
O título do centenário não foi igualado nem pelo Santa Cruz nem pelo Sport e☀️ é grande motivo de inveja dos rivais que fizeram campanhas pífias em seus respectivos aniversários de 100 anos.
O ano de☀️ 2001 começou sob grande desconfiança da torcida pelas contratação de jogadores desconhecidos, entre eles Kuki, e, pelo temor de ver☀️ o Sport ser hexacampeão.
No entanto, após a chegada de Muricy Ramalho o time engrenou e o então desconhecido Kuki tornou-se☀️ ídolo e grande goleador do time.
Assim, no ano de seu centenário o Náutico sagrou-se campeão pernambucano e, de quebra, evitou☀️ que o rival Sport não igualasse o seu maior feito nos certames estaduais.
No campeonato brasileiro da Série B, o Náutico☀️ terminou na quinta posição, chegando nas rodadas finais com chance de acesso.
Em 2002, mantida grande parte da base do time☀️ campeão de 2001, o Náutico voltou a ser campeão pernambucano, tendo novamente Kuki como grande destaque.
Naquele torneio brilhou também a☀️ estrela do atacante Fumaça.
Em 2003 o clube não fez um bom estadual e terminou na terceira posição.
Na Na Série B☀️ B, o desempenho foi vacilante terminando com um modesto sétimo lugar embora o time contasse com bons jogadores como zagueiro☀️ Batata, o meia Mabília e os atacantes Kuki e Jorge Henrique.
Em 2004, agora sob o comando de Zé Teodoro, o☀️ Náutico iniciou o ano sob certa desconfiança mas voltou a ser campeão estadual ao bater o Santa Cruz por três☀️ a zero em pleno Estádio do Arruda.
Os gols foram marcados por Kuki, Jorge Henrique e Batata.
Naquele ano, o time fez☀️ bom campeonato brasileiro não se classificando para a fase final por muito pouco.
Em 2005, o Náutico fez um campeonato brasileiro☀️ muito irregular mas acabou se classificando para o quadrangular final da Série B mas acabou em 3º lugar na disputa☀️ por uma vaga na Série A de 2006.
Na última rodada da fase final, em 26 de novembro daquele ano, desperdiçou,☀️ jogando em seu estádio, a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, numa partida muito disputada, em que o☀️ Náutico teve diversas oportunidades e ainda desperdiçou dois pênaltis, mas acabou derrotado ao final por 1 a 0.
O jogo ganhou☀️ contornos épicos pelas circunstâncias em que foi decidido e ganhou o apelido de Batalha dos Aflitos.
Em 2006, porém, o Náutico☀️ mostrou grande e rápido poder de recuperação, enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa e desconfiança da torcida.
Naquele ano, a☀️ diretoria montou um time forte que contava com a dupla de meias Nildo, destaque do Sport no começo dos anos☀️ 2000, e Netinho, promessa do Atlhetico-PR, que marcou 13 gols na competição.
E no ataque Kuki fazia dupla com Felipe que☀️ juntos marcaram 27 gols naquela Série B.
Em 18 de novembro o time venceu o Ituano em seus domínios por 2☀️ a 0, com um público de mais de 25 mil pessoas, que lotaram o Estádio dos Aflitos.
Desta forma a equipe☀️ retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, após doze anos de ausência, enterrando o trauma da derrota no ano anterior.
Esse☀️ foi um momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no☀️ mesmo lugar", conforme dito popular.
O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que☀️ também lutava pela vaga.
Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba.
Grande parte dessa conquista se☀️ deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos☀️ (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A).
Por☀️ fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso.
Na história do Campeonato☀️ Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com☀️ 484 pontos conquistados em quinze edições.
Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por torcedores☀️ e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o☀️ crescimento do Náutico.
No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto☀️ lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou.
Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o☀️ Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols.
A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no☀️ Campeonato Brasileiro de 1984.
Na edição de 2007, o Náutico teve o uruguaio Beto Acosta como grande destaque.
Acosta foi vice-artilheiro da☀️ competição e recebeu diversos prêmios além de ter caído nas graças da torcida.
No ano de 2008, o Náutico mais uma☀️ vez consegue permanecer na Série A depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro.
O destaque desse☀️ jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas importantíssimas para o clube.
Com o empate, o clube pernambucano garantiu a☀️ 16ª colocação do campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Figueirense, mas☀️ no saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu 20 bet bônus permanência na Série A.
Na Série☀️ A do Campeonato Brasileiro de 2009, iniciada sob grande expectativa, tendo o atacante Carlinhos Bala, destaque no estadual, o Náutico☀️ passou por muitos altos e baixos e, em vista de um mau planejamento, acabou sendo rebaixado para a Série B☀️ do Campeonato Brasileiro.
Em 2010, teve bom início de campanha na Série B, mas sofreu forte queda de produção no 2º☀️ Turno e encerrou 20 bet bônus participação apenas em 14º lugar na disputa.
Em 2011, após a perda do Campeonato Estadual no 1º☀️ semestre, a equipe se reorganizou, contratou o técnico Waldemar Lemos, que já havia dirigido o time do Náutico na Série☀️ A de 2009 e manteve boa parte da base do elenco do Campeonato Pernambucano.
Após um mau início na disputa da☀️ Série B, o Náutico reagiria e conduziria uma campanha sólida, de notável regularidade, invicta em seu estádio onde sempre contou☀️ com o apoio incondicional de 20 bet bônus fanática torcida, mantendo-se entre os 4 primeiros colocados durante quase todo o campeonato.
Em decorrência☀️ destes fatores, conquistou a 20 bet bônus volta para a Série A do Campeonato Brasileiro, por antecipação, após uma combinação de resultados☀️ na 37ª rodada, disputada em 18 de novembro, que o favoreceu, mesmo perdendo para o Boa Esporte em Varginha por☀️ 2 a 1.
Nesse ano, o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo☀️ em casa no Campeonato Brasileiro.
Foram 13 vitórias e 6 empates, mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.
Os grandes☀️ destaques daquela temporada foram o atacante Kieza, o volante Derley e o meia Eduardo Ramos.
2012: campanha histórica e classificação para☀️ a Copa Sul-Americana [ editar | editar código-fonte ]
Gallo foi o comandante Timbu na Série A de 2012.
Em 2013 foi☀️ para a Seleção Brasileira Sub-20.
O ano de 2012 começou de forma decepcionante: participação sem brilho no estadual, onde o Timbu☀️ foi apenas o 4º colocado geral, e eliminação na Copa do Brasil, ainda na segunda fase.
Não se esperava que o☀️ Náutico fosse ter um bom desempenho no Campeonato Brasileiro, inclusive era apontado como uma das equipes certas ao rebaixamento.
Logo no☀️ início da competição, o clube alvirrubro 5 vitórias consecutivas no estádio dos Aflitos, mostrando o que seria seu desempenho dentro☀️ de seus domínios, das 19 partidas disputadas foram 13 vitórias empatando 3 e perdendo 3, uma delas para o campeão☀️ da temporada, o Fluminense.
A excelente campanha em casa teve como principal responsável o efeito "Caldeirão dos Aflitos", com a 7º☀️ melhor média de publico dentre todas as equipes participantes da competição o Náutico levou 12.
894 torcedores por jogo.
Esse incrível aproveitamento☀️ em casa fez com que o time, comandado por Alexandre Gallo, terminasse na 12ª colocação, contrariando a matemática e conseguindo☀️ a melhor posição do clube e uma das melhores dentre as equipes nordestinas na "era dos pontos corridos" e, também,☀️ conseguindo, pois, uma inédita vaga para disputar a Copa Sul-Americana de 2013, depois de esperar mais de 40 anos para☀️ voltar a participar de um campeonato internacional.
A força do Estádio dos Aflitos foi fundamental na boa campanha de 2012.
A foto☀️ é de partida contra o Sport que terminou 1x0 para o Náutico e sacramentou o rebaixamento do rival leonino.
Na campanha☀️ do Brasileirão, além do técnico alguns jogadores também tiveram grande destaque, nomes como Kieza, Souza, Elicarlos, Rogério, Ronaldo Alves, Rhayner,☀️ Martinez, Douglas Santos (convocado para a seleção brasileira jogando pelo Náutico[26]) e Araújo, nessa temporada a última partida de cada☀️ turno era jogada contra uma equipe rival, nessa temporada o Sport também estava disputando a Série A, mas lutou contra☀️ o rebaixamento ao longo da competição, no primeiro turno empate de 0 a 0 na Ilha do Retiro, o último☀️ jogo da temporada (38ª rodada) aconteceu no Estádio dos Aflitos, a partida em especial valia a classificação para a Sul-Americana☀️ no ano seguinte e o Náutico precisava da vitória para confirmar isso, já o Sport ainda lutava contra o rebaixamento.
Em☀️ um jogo difícil, mas com amplo domínio alvirrubro, a equipe não conseguia fazer gol e até mesmo perdeu um pênalti☀️ ainda no final do primeiro tempo, foi então que aos 19 minutos do segundo tempo do atacante Araújo, o Náutico☀️ venceu a partida pela placar de 1 a 0 classificando a equipe para o torneio sul americano como também sacramentou☀️ o rebaixou para a Segunda Divisão da equipe rubro-negra.
[27] A alegria da torcida alvirrubra foi gigante ao término daquela partida.
2013:☀️ Arena Pernambuco, perda de jogadores importantes e rebaixamento à Série B [ editar | editar código-fonte ]
Começado o planejamento para☀️ a nova temporada, o clube vivenciou algumas perdas consideráveis no plantel.
Destaques de 2012, como Araújo, Souza, Rhayner, Kieza, que por☀️ motivos diversos, migraram para outras agremiações, e o próprio treinador Alexandre Gallo, que recebeu o convite e aceitou para as☀️ categorias de base da Seleção Brasileira.
Todas essas modificações, que ocorreram ainda no decorrer do primeiro semestre, dificultaram a montagem de☀️ uma nova equipe.
Como em anos anteriores, o Timbu mais uma vez não conseguiu se impor e conquistar o título do☀️ Campeonato Pernambucano, mesmo sendo o único time do estado na Série A nacional.
Na Copa do Brasil, acabou eliminado na primeira☀️ fase e, os primeiros resultados no Brasileirão também não foram satisfatórios.
Houve, porém, a pausa devido a realização da Copa das☀️ Confederações, no país, o que daria, teoricamente, uma melhor oportunidade para o entrosamento e fortalecimento da equipe, que, como estímulo,☀️ também teria o fato de passar a jogar definitivamente na Arena Pernambuco, com mais disponibilidade de ingressos e conforto para☀️ o torcedor.
A expectativa, no entanto, refletiu-se em frustração, a torcida do Náutico nunca se adaptou com a Arena Pernambuco em☀️ razão da distância em relação ao Recife e as dificuldades de acesso via transporte público, em especial, nos jogos realizados☀️ à noite.
Na Copa Sul-Americana, o Timbu empolgou tanto a torcida com a classificação, mas na competição foi eliminado pelo seu☀️ arquirrival, o Sport.
O Náutico disputou uma competição internacional e acabou não saindo de Recife: fez o primeiro jogo na Ilha☀️ do Retiro e o segundo na Arena Pernambuco e acabou sendo eliminado nos pênaltis com participação da estrela de Magrão,☀️ goleiro do Sport.
O restante do ano não foi positivo para os alvirrubros, as derrotas foram aumentando, o time amargou a☀️ lanterna, até que, na 33ª rodada, o Náutico teve 20 bet bônus queda para a Série B ratificada matematicamente.
2014 a 2017: quase☀️ acessos a Série A, crises e queda para a Série C [ editar | editar código-fonte ]
Depois da perda de☀️ uma verba má administrada de quase 50 milhões de reais o Náutico teve de se reconstruir, ao contratar o técnico☀️ Lisca Lorenzi, gaúcho, que prometia dar um estilo brigador ao Timbu.
Os jogadores que mais se destacaram nesta fase foram os☀️ meias Zé Mário e Pedro Carmona.
Zé Mario marcou o gol que encerrou um jejum de 10 anos sem vencer o☀️ rival Sport na Ilha do Retiro.
Esse jogo marcou também o início de uma rivalidade entre o treinador Lisca e o☀️ atacante do Sport, Neto Baiano, após o técnico ir comemorar a vitória histórica no alambrado do estádio com a torcida☀️ alvirrubra.
O time no entanto foi eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste.
No Pernambucano, o time foi melhor, terminando☀️ a fase classificatória em 1º lugar após vencer mais uma vez o Sport, desta vez na Arena Pernambuco.
O Náutico estava☀️ sem seu principal jogador para a fase final: Pedro Carmona se contundiu na derrota por 5 a 3 para o☀️ Santa Cruz.
O Timbu derrotou o Salgueiro nos pênaltis nas semifinais, e perdeu a final para o Sport no maior público☀️ alvirrubro na Arena até então (30 061 torcedores).
No início da Série B o Náutico se mostrou capaz de brigar pelo☀️ acesso, mas desentendimentos do técnico Lisca com a diretoria o fizeram sair do time no meio da competição após eliminação☀️ para o América-RN na Copa do Brasil.
Sidney Morais foi contratado e o time continuou perto do G-4 mas não conseguia☀️ ingressar no grupo de acesso.
Três meses depois Morais foi demitido e Dado Cavalcanti foi contratado para o restante do campeonato,☀️ no qual o Náutico terminou em 13º lugar e o artilheiro do time foi Sassá com 9 gols.
Em 2017 o☀️ Náutico reformulou o grupo mais uma vez e contratou o treinador Moacir Junior, que pretendia usar muito a base alvirrubra☀️ neste ano.
Após um empate contra o Santa Cruz por 0 a 0 ele foi demitido.
Em nove jogos oficiais no comando☀️ do Náutico entre as disputas da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, Moacir Júnior conseguiu apenas duas vitórias.
Foram 27☀️ pontos disputados e apenas 10 conquistados, com um aproveitamento de 37,03%.
Lisca voltou a comandar o time alvirrubro, mas não conseguiu☀️ evitar as eliminações precoces nas fases preliminares do estadual e do regional, ambas para o Salgueiro.
O treinador ficou para o☀️ Brasileiro Série B e para a Copa do Brasil, onde o Náutico chegou à 3ª fase e foi eliminado pelo☀️ Flamengo, mesmo arrancando um empate no 1º jogo no Maracanã por 1 a 1, o elenco alvirrubro não segurou a☀️ força e rapidez dos atacantes Paolo Guerrero e Emerson e foi derrotado por 2 a 0 na Arena Pernambuco.
Na Série☀️ B, o treinador Lisca foi se desgastando após derrotas para times da zona de rebaixamento e acabou demitido após derrota☀️ para o Ceará.
Gilmar Dal Pozzo foi contratado e o time começou a obter resultados animadores.
No entanto, o time amargou a☀️ quinta colocação e ficou a dois pontos do acesso.
Para a temporada de 2016 o Náutico manteve boa parte do time☀️ de 2015 e após fazer a melhor campanha no Hexagonal do Pernambucano 2016 com 23 pontos (7v, 2e e 1d)☀️ o Náutico foi eliminado nas semifinais pelo seu rival Santa Cruz.
Com a eliminação no Pernambucano o técnico Gilmar Dal Pozzo☀️ foi demitido e Alexandre Gallo foi contratado para a disputa do terceiro lugar com o Salgueiro e para a Série☀️ B.
Após duas vitórias por 1 a 0 e 3 a 0, o Náutico terminou em terceiro lugar no Pernambucano e☀️ garantiu a vaga na Copa do Nordeste de 2017.
A campanha da Série B com Gallo foi instável, e Givanildo Oliveira☀️ foi contratado para por em ordem o elenco e a campanha.
O time engrenou e chegou a vencer 7 partidas seguidas.
Na☀️ última rodada, apesar de depender de resultados, o Náutico poderia subir para a Série A vencendo em casa o Oeste.
Perdeu☀️ por 2 a 0 em casa e bateu na trave mais uma vez, ficando com o quinto lugar pelo segundo☀️ ano seguido.
Em 2017 as dificuldades financeiras se aguçaram e o bom time vice-campeão pernambucano daquele ano foi totalmente desmontado com☀️ o início da Série B.
Paralelamente a isso, houve grande crise interna no clube que culminou com a antecipação das eleições☀️ que deveriam ocorrer apenas em dezembro.
Na Série B de 2017 o Náutico trocou de técnico 4 vezes e apenas esboçou☀️ alguma reação com a chegada de Roberto Fernandes que, apesar de ter conseguido dar nova cara ao time do Náutico,☀️ não evitou o rebaixamento.
No entanto, em meio aos péssimos resultados, o Náutico conquistou a Taça do Centenário do Clássico das☀️ Emoções - batizada de Taça Gena - ao bater o Santa Cruz por três a dois em pleno Arruda[28] com☀️ direito a hat-trick de William Batoré.
Ao final do Campeonato Brasileiro Série B de 2017, o Náutico foi rebaixado para a☀️ Série C.[29]
2018 a 2019: campeão pernambucano, volta pra casa e título de campeão brasileiro da Série C [ editar |☀️ editar código-fonte ]
Desacreditado, o Náutico iniciou o ano de 2018 sob grande desconfiança da torcida.
O clube havia feito campanha pífia☀️ na Série B do ano anterior e acumulava muitas dívidas além de conflitos políticos que pioravam ainda mais a situação☀️ do clube.
Uma nova diretoria assumiu o clube e precisou reorganizar o Náutico, mesmo montando um elenco de folha salarial enxuta☀️ e uma política de austeridade financeira rígida, o Timbu foi conquistando importantes vitória ao longo do Campeonato Pernambucano e fazendo☀️ uma campanha regular na Copa do Nordeste, mas não suficiente para passar da fase de grupos.
No estadual houve uma partida☀️ em especial que chegou a ser chamada de "clássico do abismo" (pela gigante diferença financeira existente entre as duas equipes),☀️ mas a equipe do Náutico resolveu nas quatro linhas e aplicou um sonoro 3 a 0 diante do Sport,[30] tal☀️ resultado deu confiança a torcida.
No dia 8 de abril de 2018, com 42.
352 torcedores presentes, Náutico sagrou-se campeão pernambucano ao☀️ vencer o Central de Caruaru por 2 a 1.
[31] O craque daquele campeonato foi o atacante Ortigoza, um dos artilheiros☀️ do Náutico na competição[32] e autor do primeiro gol na final diante do Central.
Torcedores do Náutico mostram apoio nos prédios☀️ localizados no entorno do Estádio dos Aflitos.
Após um início cambaleante na Série C que culminou com a queda do técnico☀️ campeão pernambucano Roberto Fernandes, o Náutico conseguiu dar a volta por cima.
Com a chegada do treinador Márcio Goiano, o time☀️ engrenou e acabou a fase de grupos em primeiro lugar no grupo A, com diferença de um ponto para o☀️ Atlético-AC, segundo colocado.
Contudo, apesar da reação, o Náutico acabou eliminado em casa nas quartas-de-final pelo Bragantino (hoje Red Bull Bragantino),☀️ após perder por 3 a 1 em Bragança Paulista e empatar em 1 a 1 na Arena Pernambuco, perdendo assim☀️ a vaga na Série B de 2019.
Apesar da eliminação nas quartas de final da série C de 2018, o ano☀️ de 2019 começou sob grande expectativa da torcida pelo retorno ao Estádio dos Aflitos.
Ainda em 2018 ocorreu uma mobilização geral☀️ de torcedores de todos os lugares do país, apoiando a campanha de volta para casa, o que ganhou grande notoriedade☀️ foi a rápida evolução do quadro de sócios do clube, saltando de um quadro de 3 mil sócios adimplentes para☀️ pouco mais de 16 mil em pouco tempo, e ainda em 2018 no dia 18 de dezembro o Náutico enfim☀️ voltaria para casa, para os Aflitos, em uma amistoso vencido pelo Timbu contra o Newell´s Old Boys da Argentina, gerando☀️ uma receita milionária.
Em 2019 logo no começo do estadual, o Náutico fez uma excelente campanha na primeira fase do Campeonato☀️ Pernambucano, terminando no segundo lugar.
Embora tenha perdido peças importantes da temporada anterior, como o caso de Ortigoza que voltou para☀️ o Paraguai, o clube fez algumas contratações importantes como o retorno do ídolo Jorge Henrique.
No mata-mata, eliminou o Vitória-PE por☀️ 3 a 0 na disputa das quartas, o Afogados-PE por 2 a 0 na semifinal e chegou à final contra☀️ o Sport.
Na grande final acabou sendo derrotado no primeiro jogo, nos Aflitos, por 1 a 0.
No jogo da volta, na☀️ Ilha do Retiro, derrotou o Sport, em um jogo dramático, por 2 a 1 no primeiro tempo e buscando a☀️ virada no segundo tempo quando era melhor, mas acabou sendo derrotado por 4 a 3 na disputa de pênaltis, e☀️ ficando com o vice-campeonato.
Os dois jogos da final ficaram marcados, no entanto, por erros de arbitragem nos gols do rival☀️ na partida de ida e outro no jogo da volta.[33]
Na Copa do Nordeste, o Náutico fez boa campanha na fase☀️ de grupos, garantindo a classificação contra o Vitória em Salvador, avançando para o mata-mata.
Na fase seguinte enfrentou o Ceará em☀️ pleno Castelão e ganhou a partida pelo placar de 2 a 0,[34] no entanto, a equipe foi eliminada na semifinal☀️ pelo Botafogo da Paraíba em João Pessoa, em um jogo em que grande parte do time titular estava lesionado.[35]
Panorama do☀️ Estádio dos Aflitos durante a partida entre Náutico e Paysandu.
No campeonato nacional, o Náutico iria para 20 bet bônus terceira participação na☀️ Série C na história, e a segunda de forma consecutiva.
Com um início cambaleante, que culminou com a queda do técnico☀️ Márcio Goiano.
O clube também enfrentou dificuldades com as lesões graves de dois de seus principais jogadores: Jorge Henrique e Maylson.
Mas☀️ com a chegada do técnico Gilmar Dal Pozzo, reforços e o uso da base, que já era uma constância no☀️ Náutico, o Timbu engrenou uma boa campanha de recuperação e uma sequencia de vitórias importantes, novamente terminando a primeira fase☀️ em primeiro lugar, após derrotar, na última partida da fase de grupos, o rival Santa Cruz, por 3 a 1,☀️ nos Aflitos, eliminando as chances da equipe coral de passar à fase de mata-mata.
A disputa das quartas dessa vez se☀️ deu contra o Paysandu, com o primeiro jogo sendo disputado em Belém, e acabando num empate sem gols.
O jogo da☀️ volta acabou se mostrando uma nova "Batalha dos Aflitos", com a equipe paraense abrindo 2 a 0 aos 9 minutos☀️ do segundo tempo em pleno estádio alvirrubro, porém, aos 19 minutos o Náutico diminui o placar com Álvaro, e buscou☀️ o empate nos minutos finais dos acréscimos com gol de Jean Carlos em cobrança de pênalti.
Com o empate em 2☀️ a 2, o jogo acabou indo para a disputa de pênaltis, na qual o Timbu sagrou-se vencedor por 5 a☀️ 3 com direito a defesa do goleiro Jefferson em uma das penalidades, conquistando assim o acesso à Série B de☀️ 2020, resultando numa invasão generalizada do gramado por parte da torcida alvirrubra, mostrando uma bela cena cada vez mais incomum☀️ no futebol brasileiro.
Nas quartas, o Náutico enfrentou o Juventude, com o primeiro jogo sendo realizado em Caxias do Sul e☀️ resultando na vitória da equipe da casa por 2 a 1.
No Recife, o Náutico devolveu o mesmo resultado, vencendo no☀️ tempo regular por 2 a 1 e nos pênaltis por 4 a 3, chegando à final da competição, tendo como☀️ adversário o Sampaio Corrêa.
O primeiro jogo da final aconteceu em Recife, com vitória do Náutico por 3 a 1.
No jogo☀️ realizado no Castelão o Sampaio, que precisava vencer por 2 a 0 para levar para os pênaltis, saiu na frente☀️ no primeiro tempo mas o timbu empatou com um gol de Álvaro aos seis minutos do segundo tempo.
Mais adiante o☀️ Sampaio marcou o segundo gol mas pouco tempo depois Matheus Carvalho voltou a empatar a partida para sacramentar o título☀️ de campeão nacional ao Náutico.
2020 a 2021: Pandemia, Série B difícil e título de campeão pernambucano de 2021 [ editar☀️ | editar código-fonte ]
O Náutico iniciou o ano de 2020 com grandes expectativas em razão do título da Série C☀️ de 2019, por ter mantido boa parte do elenco campeão e por ter repatriado o atacante Kieza.
No entanto, o ano☀️ de 2020 foi difícil para o Timbu que terminou eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste, eliminado na semifinal☀️ do campeonato Pernambucano e passou a série B inteira na lutando contra o rebaixamento.
O técnico campeão da Série C 2019,☀️ Gilmar Dal Pozzo acabou demitido no início da Série B 2020 sendo substituído por Gilson Kleina que após uma sequência☀️ de maus resultados acabou demitido e substituído por Hélio dos Anjos, que já havia comandado o timbu em outras duas☀️ oportunidades.
Mesmo com poucos recursos para investir em razão das dificuldades impostas pela pandemia da COVID-19, o técnico Hélio dos Anjos☀️ virou a chave e o Náutico conseguiu sair da zona de rebaixamento da Série B e escapou do rebaixamento que☀️ parecia certo.
Para o ano de 2021, o Náutico manteve o técnico Hélio dos Anjos no comando do time e realizou☀️ algumas contratações pontuais para a disputa do campeonato pernambucano.
No estadual de 2021, o Náutico foi absoluto.
Liderou o campeonato de ponta☀️ a ponta, tendo perdido apenas um jogo na fase inicial.
Na semifinal eliminou o Santa Cruz em um jogo em que☀️ o atacante Kieza foi decisivo marcando 2 gols.
Na final o Náutico enfrentou o Sport.
No primeiro jogo, realizado na Arena Pernambuco,☀️ o Náutico saiu atrás mas buscou o empate com um gol do zagueiro Wagner Leonardo.
No segundo jogo, realizado no Estádio☀️ dos Aflitos, não faltou emoção.
O Náutico saiu na frente com um belo gol de Kieza, botou duas bolas na trave☀️ e o zagueiro Maidana do Sport tirou duas bolas na linha.
Faltando poucos minutos para o apito final o Sport empatou☀️ levando a disputa para os pênaltis.
Na disputa de pênaltis, o Náutico errou a quarta cobrança, no entanto, o VAR verificou☀️ que o goleiro do Sport havia se adiantado e mandou repetir a cobrança, conforme manda a regra.
O atacante Giovanny acertou☀️ na repetição, o Sport chutou para fora a cobrança seguinte e Kieza, artilheiro do campeonato com 10 gols em 12☀️ jogos, mandou pra rede a quinta cobrança do Náutico sacramentando o título de campeão pernambucano do clube.
Essa conquista rompeu um☀️ tabu de 53 anos do Náutico sem vencer o Sport numa final.
A última vez que o Náutico havia vencido o☀️ rival em final havia sido em 1968 quando conquistou o hexacampeonato.
Barbosa Lima Sobrinho, figura importante da política brasileira foi dirigente☀️ do Náutico.
O atual presidente do clube é o empresário Edno Melo e seu vice é Diógenes Braga, que também acumula☀️ a função de diretor de futebol, a atual chapa que também comandou o Náutico no vitorioso biênio de 2018 -☀️ 2019 foi reeleita para o biênio 2020 - 2021 sendo aclamada por não ter o famoso "bate chapa", não houve☀️ concorrente.
Além dos títulos, a atual diretoria tem levado destaque não só pelos títulos conquistados mas também pela gestão do clube☀️ como empresa, reorganizando o clube em todas as áreas, resgatando a imagem perante o mercado interno e externo como marca☀️ e principalmente pela diminuição e negociação dos passivos do clube dando resultado positivo ainda nos primeiros anos de gestão.[36]
O clube☀️ já foi presidido por figuras como Barbosa Lima Sobrinho, ex-governador de Pernambuco e um dos autores do pedido de impeachment☀️ de Collor, Wilson Campos, ex-senador por Pernambuco, e André Campos, ex-deputado estadual e filho de Wilson.
O Clube Náutico Capibaribe implantou☀️ em 2018 a campanha "Nação Timbu" para angariar um número maior de sócios, e no ápice da campanha o clube☀️ chegou a ter pouco mais de 16 mil sócios.
O programa possui 7 modalidades que variam de valor de acordo com☀️ as vantagens e benefícios: participação em eventos no clube e do clube, uso das dependências para demais práticas esportivas e☀️ escolinhas, descontos em produtos oficiais do clube, participação em sorteios, isenção ou desconto no ingresso nos jogos do clube em☀️ casa e ou fora (dependendo da categoria escolhida).
O Náutico também foi pioneiro e implantou uma categoria voltada para seus torcedores☀️ de renda mais baixa, estudantes ou que possuem algum tipo de auxilio governamental, estes teriam isenção para ir aos jogos☀️ do Timbu.
Em 2021, a gestão lançou uma nova campanha de sócios chamada "Sócio Mais Fiel do Nordeste".
[37] A nova campanha☀️ mudou os nomes das categorias anteriores, atualizou os valores de outras, ampliou a categoria voltada para pessoas de baixa renda☀️ (estudantes e pessoas que possuem algum tipo de auxilio governamental), e, mais uma vez, inovou: a campanha trouxe uma categoria☀️ 100% gratuita - Todo Mundo é Náutico - visando facilitar a possibilidade de qualquer pessoa ser sócia do Náutico.
[38] Outro☀️ foco da campanha é a priorização de cada uma das categorias nas vendas dos ingressos, e todas voltadas para a☀️ nova setorização do Estádio dos Aflitos.
Com expressiva aceitação a campanha é a maior da história do clube, batendo recorde de☀️ associados e consequentemente de arrecadação, sendo um dos maiores quadros de associados do país.[39]
Hoje o quadro de sócios ativos do☀️ clube possui 25.041 alvirrubros.
Estádio dos Aflitos [ editar | editar código-fonte ]
Torcida do Náutico em partida nos Aflitos em 2019.
O☀️ Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar localizado no bairro dos Aflitos, é o☀️ estádio usado pelo Clube Náutico Capibaribe.
Inaugurado em 25 de junho de 1939, o nome é uma homenagem a Eládio de☀️ Barros Carvalho, presidente do clube durante 14 mandatos.
O Náutico deixou de utilizar o estádio entre junho de 2013 e dezembro☀️ de 2018 quando passou a mandar seus jogos na Arena Pernambuco.
No entanto, a parceria com a Arena não deu certo.
A☀️ construtora Odebrecht, que administrava a arena, não cumpriu o contrato acordado com o Náutico, principalmente no que diz respeito aos☀️ repasses financeiros, causando um efeito dominó que levou a equipe a ter maus resultados dentro de campo.
No período em questão☀️ ainda houve a perda de identidade com a ida a "nova casa", distante mais de 15 km dos Aflitos e☀️ com difícil acesso por meio do transporte público.
A soma de todos esses fatores culminaram com uma ação na justiça impetrada☀️ pelo Náutico para que houvesse o rompimento unilateral do contrato e a cobrança de milhões em repasses não feitos, decretando☀️ o fim da parceria.
Em 2017, após grande apelo e mobilização da torcida alvirrubra, iniciou-se uma grande reforma no Estádio dos☀️ Aflitos, um novo gramado foi plantado, o antigo alambrado foi trocado por um de vidro, as antigas cadeiras foram trocadas☀️ por assentos mais modernos, além de reformas estruturais: novas saídas de emergências, espaço interno e externo da sede e do☀️ estádio, novas acomodações para jogadores, torcida e imprensa, além de nova iluminação.
A capacidade, no entanto, foi reduzida após laudo do☀️ Corpo de Bombeiros, em razão de ainda faltar pontos a serem reformados e principalmente pelo novo alambrado de vidro.[40]
Em dezembro☀️ de 2018, o estádio foi reinaugurado em partida amistosa diante do Newell´s Old Boys da Argentina.
A partida foi vencida pelo☀️ Timbu pelo placar mínimo de 1 x 0, tendo sido o gol marcado pelo jovem Thiago, de apenas 17 anos.
Horas☀️ antes do amistoso com a equipe argentina, foi realizado no estádio um amistoso em homenagem ao atacante Kuki com a☀️ presença de antigos ídolos da torcida alvirrubra, Geraldo, Beto Acosta, Netinho, Nilson, Nivaldo, Nildo, Batata, Muricy Ramalho e Thiago Tubarão,☀️ entre outros.
1º jogo (25 de junho de 1939): Náutico 5–2 Sport
1º gol (25 de junho de 1939): Wilson (Náutico)
Maior público☀️ (16 de agosto de 1970): Náutico 1–0 Santa Cruz (31 061 pessoas)
Maior goleada (1 de julho de 1945): Náutico 21–3☀️ Flamengo do Recife
Maior renda (18 de dezembro de 2018): R$ 1.576.
220 - Náutico x Newell´s Old Boys [ 41 ]Capacidade:☀️ 22.856
Em julho de 2013, o Náutico passou a jogar na Arena Pernambuco.
No dia 10 de outubro de 2011, o Conselho☀️ Deliberativo do clube aprovou o projeto que obrigava o alvirrubro a jogar na Arena Pernambuco, que foi construída em São☀️ Lourenço da Mata para a Copa do Mundo de 2014.
Com padrão internacional, a Arena tem capacidade para 45.
500 pessoas, distribuídas☀️ em 102 camarotes (1.600 assentos), 1.
800 assentos business e 2.
700 assentos premium.
O espaço tem perfil multiuso.
1º jogo (22 de maio☀️ de 2013): Náutico 1–1 Sporting Lisboa
1º gol (22 de maio de 2013): Contra de Luiz Eduardo (Náutico)
Maior público do Náutico☀️ na Arena (8 de abril de 2018): Náutico 2–1 Central (42 352 pessoas) [ 42 ]
Maior público do Náutico na☀️ Arena em jogos internacionais (22 de maio de 2013): Náutico 1–1 Sporting (26 803 pessoas)
No ano de 2019, contudo, o☀️ Náutico voltou a mandar seus jogos no Estádio dos Aflitos.
Títulos no futebol [ editar | editar código-fonte ]LegendaCampeão InvictoRegionais
Estaduais e☀️ Municipais
Honrarias Campeonato Pernambucano Hexacampeão 1 vez Campeão do Cinquentenário 1 vez Campeão do Centenário 1 vez
Categorias de Base [ editar☀️ | editar código-fonte ]
Copa do Nordeste Sub-20: 2020
Campeonato Pernambucano Sub-20: 25 vezes (1923, 1926, 1928, 1930, 1944, 1945, 1948, 1952,☀️ 1958, 1965, 1967, 1969, 1970, 1975, 1980, 1981, 1987, 1989, 2005, 2007, 2009, 2012, 2013, 2020 & 2021)
Taça Salatiel Silva☀️ (Sub-20): 2019
Copa Carpina Sub-17[44]: 2020
Campeonato Pernambucano Sub-17: 10 vezes (1980, 1984, 1989, 1996, 2005, 2008, 2010, 2011, 2015, 2018)
Campeonato Pernambucano☀️ Sub-15: 4 vezes (2002, 2005, 2010, 2012)
Campeonato Pernambucano de Aspirantes: 18 vezes (1917, 1930, 1931, 1934, 1938, 1939, 1940, 1942,☀️ 1944, 1946, 1949, 1959, 1961, 1963, 1963, 1965, 1966, 1974, 1993)Hóquei Feminino
Liga Brasileira Feminina - hóquei sobre patins: 2 vezes☀️ (2010 e 2012)Hóquei Masculino
Campeonato Pernambucano: 2 vezes (2003 e 2004)
Campeonato Pernambucano de Basquete: 1935,[46] 1937,[47] 1938[48] e 2018
Copa Norte/Nordeste de☀️ Basquete: 2015
Copa Brasil Nordeste de Basquete: 2014
Outros títulos e competições [ editar | editar código-fonte ]
Participações em 2023
Campanhas de destaque☀️ [ editar | editar código-fonte ]
O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o☀️ remo.
Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC.
Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo☀️ no uniforme por apenas a bandeira, símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde.
Foram adicionadas seis☀️ estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década de 1960.
Em 1995, foi retirado o mastro da bandeira no☀️ escudo, ficando apenas a flâmula estilizada, com o nome Náutico abaixo.
O escudo ainda passou por mudanças, em uma delas incrementou☀️ a cor vermelha do escudo, colocando o ano de fundação, 1901, logo abaixo do nome Náutico pela data de fundação.
Em☀️ 2008, no entanto, o escudo foi mais uma vez mudado: agora o vermelho aparece mais, sendo 3 faixas nessa cor☀️ na parte direita do escudo e uma maior que ocupa toda a parte de baixo, no primeiro modelo foi colocado☀️ o nome do clube na parte de baixo, junto com o ano de fundação, porém, dois anos depois mudou para☀️ o que hoje seria o escudo atual, o nome foi substituído pela data de fundação do clube e uma estrela☀️ simbolizando o título do centenário foi colocada logo abaixo.
Os remos, a bola e as iniciais CNC continuam, menos inclinados dessa☀️ vez.
A fonte das letras foi mudada, assim como o desenho dos remos e da bola.
Em cima, ainda existem as 6☀️ estrelas vermelhas, representando o hexacampeonato nunca conquistado por nenhuma outra equipe pernambucana.
Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo☀️ o tradicional símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais CNC entre☀️ os remos.
Evolução do Escudo do Clube Náutico Capibaribe Primeiro escudo De 1931 a 1968 1954 1971 De 1973 a 1979☀️ 1980 De 1981 a 1995 De 1996 a 2001 De 2002 a 2008 Comemorativo 120 anos Escudo Atual
O Didelphis albiventris,☀️ popularmente conhecido como Timbu.
O Náutico tem como mascote o Timbu (Didelphis albiventris), um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro.
Vive em☀️ vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura,☀️ além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
Na☀️ parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu☀️ ou cassaco.
Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou☀️ ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê.
Nos Estados Unidos se denomina opossum.
A escolha do☀️ Timbu como mascote ocorreu durante um jogo entre Náutico e América/PE, no campo da Jaqueira, em 19 de agosto de☀️ 1934.
No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário, o técnico alvirrubro preferiu conversar com os☀️ jogadores no centro do gramado.
Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles☀️ bebessem um gole para aguentar o frio.
Com isso, a torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores alvirrubros, pois☀️ o animal aprecia a bebida alcoólica.
O Náutico venceu o América por 3 a 1.
Quando os jogadores do Náutico saíram de☀️ campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3 a 1!".
Após este jogo, o Timbu foi o mascote escolhido pelo☀️ Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado -☀️ que sai aos domingos de carnaval, da sede alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.
Muricy Ramalho bicampeão pernambucano pelo Náutico☀️ e ídolo da torcida alvirrubra.
Alguns treinadores marcaram época pelo Náutico como foi o caso de Duque, técnico que esteve presente☀️ em 4 (1964, 1966, 1967 e 1968) dos seis títulos pernambucanos do hexa e esteve no comando do timbu ainda☀️ na brilhante campanha do vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de 1967 (Taça Brasil).
Na década de 80, Ênio Andrade teve uma grande☀️ passagem no timbu com direito a título de campeão pernambucano de 1984.
No início dos anos 2000, o grande nome foi☀️ Muricy Ramalho.
O treinador começou a ter destaque nacional como técnico após 20 bet bônus passagem pelo Náutico onde foi bicampeão pernambucano (2001/2002),☀️ destaque para o título de 2001, ano do centenário do clube e o fim de uma seca de títulos que☀️ já durava 11 anos e eliminando seu maior rival na casa dele, mantendo o bordão "Hexa é Luxo" para a☀️ torcida alvirrubra, tornou-se ídolo e até hoje é conselheiro do clube.
Se destacou também o técnico e também torcedor alvirrubro Roberto☀️ Fernandes, campanhas de destaque na Série A de 2007 e 2008, bem como o encerramento de um jejum de 13☀️ anos sem títulos do Náutico com a conquista campeonato pernambucano em 2018, e mais recente campeão pernambucano em 2022.
Há também☀️ o técnico Waldemar Lemos, vice-campeão da Série B pelo Náutico 2011.
Alexandre Gallo também deixou 20 bet bônus marca, após uma campanha histórica☀️ na Série A de 2012 cominando com a classificação para a Copa Sul-americana, deixou o clube em 2013 para comandar☀️ a Seleção Brasileira sub-20 após o ótimo trabalho no Timbu.
Mais recente, também obtendo destaque na equipe pernambucana é o técnico☀️ Gilmar Dal Pozzo, após boas passagens na Série B de 2015/2016, voltou ao clube em 2019 para a disputa da☀️ Série C e se sagrar campeão do torneiro.
O primeiro uniforme do Náutico era azul e branco por conta da representação☀️ náutica, base para a fundação do clube, mas logo o vermelho substituiu o azul e se juntou ao branco até☀️ pelo fato da cor já está presente em 20 bet bônus bandeira.
Os uniformes do Náutico sempre mantiveram a tradição da equipe, mudando☀️ muito pouco ao longo dos anos, sendo preservado o seu desenho tradicional: o 1º uniforme é obrigatoriamente com listras verticais☀️ em branco e vermelho, calção branco e meias brancas, ambos com detalhes ou não nas cores vermelhas, o número na☀️ parte de trás da camisa costuma ter a cor azul.
No 2º uniforme, a camisa tradicionalmente é toda branca com detalhes☀️ ou não em vermelho, o calção é todo vermelho e meias também, o número é vermelho, mas já houve épocas☀️ que foi azul.
O clube no início dos anos 2000 passou adotar um 3º uniforme todo em vermelho, camisa, calção e☀️ meias, com o número em branco.
Porém, em 2012 foi a 1º vez que o náutico usou uma camisa que não☀️ seguisse esse padrão, o uniforme 3 era completamente azul, a cor era baseada no Rio Capibaribe (onde o clube foi☀️ fundado e praticava o remo), com detalhes em vermelho e branco.
Tradicional uniforme listrado do Náutico.
Este foi utilizado em 1985 pelo☀️ atacante Baiano.
Tradicional camisa branca do Timbu.
Esta foi utilizada em 1993.
Uniformes atuais
1º Uniforme : Camisa listrada em vermelho e branco, calções☀️ e meias brancas;
: Camisa listrada em vermelho e branco, calções e meias brancas; 2º Uniforme: Camisa branca, calções e meias☀️ vermelhas.
1º Uniforme 2º Uniforme
Camisa comemorativa do centenário do clube.
Modelo fabricado pela Finta.
Abaixo estão todos os patrocinadores principais, também chamados de☀️ master que apareceram na parte frontal da camisa ao longo dos anos.
No período de janeiro de 2010 a março de☀️ 2013, correspondente a 39 meses, o Náutico passou 28 deles sem um patrocinador master.
O último havia sido o Banco Bonsucesso,☀️ em meados de 2011.[60]
Em abril de 2013, foi anunciado o acordo de patrocínio com a Philco, até o final do☀️ ano.[61]
No dia 9 de setembro de 2016, Náutico fechou acordo com a Caixa, que passou a ser o novo patrocinador☀️ MASTER do Clube.
Fazia 3 anos que o Clube Náutico Capibaribe não tinha um patrocinador master estampado em 20 bet bônus camisa.
Depois do☀️ fim dos patrocínios da caixa com os clubes brasileiros, o Náutico fechou acordo com o Real Hospital Português que se☀️ estendeu até o final de 2019.
Esse foi um patrocinador marcante, tanto por ser um hospital patrocinando um clube coo pelo☀️ título de campeão da Série C de 2019.
Na temporada seguinte, seguindo uma tendência que já corria no continente europeu e☀️ que chegou fortemente no Brasil, o Náutico fechou seu patrocínio master com uma casa de apostas online, inicialmente com a☀️ "Estadium" em 2020, na temporada de 2021 a patrocinadora master da equipe foi a "Jogue Fácil".
Na temporada de 2022, em☀️ ação conjunta entre Náutico, Santa Cruz e Sport e visando um fortalecimento do futebol pernambucano as equipes fecharam com a☀️ casa de apostas online "Betnacional", que negociou de forma sigilosa com cada um dos clubes, na equipe alvirrubra a empresa☀️ assinou por 2 temporadas.[62]
Histórico de Patrocinadores
A produção de material esportivo, feito por uma empresa especializada, começou no Náutico exatamente no☀️ ano de 1980, a empresa responsável por fazer as camisas do Timbu foi a Adidas.
A grande maioria de empresas que☀️ produziu camisas foram nacionais, porém, empresas americanas e inglesas também já produziram camisas para o Timbu.
Visando exclusivamente alavancar ainda mais☀️ as vendas de materiais, a equipe alvirrubra investiu na marca própria em 2019, foi então fundada a "NSeis (N6)"[71], inicialmente☀️ a ideia funcionou muito bem, porém, muitas criticas a qualidade do material das camisas[72] fizeram com que a marca própria☀️ nunca fosse uma unanimidade entre a torcida, vindo a trocar a fabricante durante esse período.[73]
Histórico de fornecedores de material esportivo
Categorias☀️ de Base [ editar | editar código-fonte ]
Douglas Santos, jogador revelado pelo Náutico.
O Náutico conta com um dos Centros de☀️ Treinamento mais modernos do Nordeste do país, o CT Wilson Campos, que fica localizado no bairro da Guabiraba, em Recife.
O☀️ CT tem pouco mais de 54 hectares de área construída e conta com um hotel com 2 mil metros quadrados,☀️ 22 dormitórios para duas pessoas, salão de jogos, academia, auditório com 56 assentos, sala de fisioterapia, sala de imprensa, cozinha☀️ industrial e refeitório.[83]
O CT possui ainda 5 campos de futebol, 1 mini-campo, 2 campos de areia, vestiários e departamento médico☀️ moderno além de academia.
O CT leva o nome do ex-presidente do clube, Wilson Campos.
Wilson foi também senador por Pernambuco.
Tamanho investimento☀️ feito pelo clube já lhe rendeu inúmeros frutos, em tempos de crise os jogadores formados na base alvirrubra supriram a☀️ fatal de investimentos no elenco principal e se descararam na ausência de medalhões, obtendo desta nas competições e rendendo vendas☀️ milionárias ao clube.
Os fatos positivos do investimento na base tem respaldo no estatuto do clube que previa a obrigatoriedade de☀️ um minimo de 25% do elenco principal ser formado por atletas da base, em 2019 esse número passou para 40%.
Pelo☀️ CT passaram jogadores com relevância no cenário nacional como Jorge Henrique, campeão pernambucano em 2004 pelo Timbu e campeão mundial☀️ pelo Corinthians, e no cenário internacional como Douglas Santos, que ainda jogando na lateral esquerda do Náutico, foi convocado para☀️ a seleção brasileira, hoje é jogador do Zenit da Rússia.
Mais recente o Náutico revelou jogadores como Erick (após passagem por☀️ Portugal retornou ao clube por empréstimos), Thiago que foi vendido ao Flamengo como a maior venda da história do clube☀️ e Jefferson, goleiro revelado pelo clube que se destacou de forma positiva na campanha da série B de 2017, passou☀️ por Atlético de Goiás e Joinville e retornou ao Náutico para ser dono do gol alvirrubro na vitoriosa campanha da☀️ série C de 2019.
Timbu Coroado - A paixão alvirrubra entre frevos e blocos de carnaval [ editar | editar código-fonte☀️ ]
Um dos frevos mais entoados no carnaval pernambucano certamente é Come e Dorme, uma homenagem de Nelson Ferreira ao time☀️ tricampeão pernambucano da década de 1950.
O Náutico, mantendo-se fiel ao seu pioneirismo vitorioso dentro das quatro linhas e nas águas☀️ do Capibaribe, foi o primeiro clube pernambucano a ter um bloco de carnaval próprio: o Timbu Coroado.
Fundado em 1944, o☀️ bloco é um dos mais tradicionais do carnaval do Recife.
Atualmente desfila no domingo de carnaval pelas ruas do bairro dos☀️ Aflitos, onde fica localizado o palacete sede social do Náutico.
O hino do Timbu Coroado também é uma composição do maestro☀️ Nelson Ferreira, um dos maiores nomes da música pernambucana.[carece de fontes]
A torcida do Náutico conta com cerca de pouco mais☀️ de 1 milhão de torcedores, são inúmeros apaixonados espalhados por todos o país e também no mundo, o destaque para☀️ os estados nordestinos próximos e vizinhos como Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Alagoas.
A pesquisa LANCE IBOPE 2010,☀️ que teve como margem de erro apenas 1,1%, identificou aproximadamente 1 milhão de torcedores do Náutico no Brasil, sendo 885☀️ 432 na Região Nordeste e 765 234 em Pernambuco, torcedores com alta presença entre os que cursaram o Ensino Superior.[84]
A☀️ torcida do Náutico costuma se reunir para assistir aos jogos fora de casa no salão de eventos do clube.
Já a☀️ pesquisa da PLURI CONSULTORIA de 2013, que teve como margem de erro apenas 0,68%, a menor margem em pesquisas já☀️ realizadas, identificou 1,2 milhão de torcedores do Náutico no Brasil, listando-a como a 18ª maior torcida do Brasil e a☀️ quinta maior do Nordeste.[85]
Uma prova da importância da torcida para o time é o aproveitamento de 85% nos jogos em☀️ casa na Série B de 2006 (o melhor desempenho entre as 20 equipes) - 16 vitórias, dois empates e apenas☀️ uma derrota, nas 19 partidas que disputou em casa -, e uma média de público naquele campeonato de cerca de☀️ 10 000 torcedores por jogo, que já subiu na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2007 para cerca de 13☀️ mil, tendo o Náutico já vendido 3 083 152 ingressos com o mando de campo em campeonatos brasileiros da primeira☀️ divisão, até 2009, estando entre os vinte clubes que mais venderam ingressos na história do maior campeonato do Brasil.
Foi na☀️ torcida do Náutico que se originou o que é considerado como uma das primeiras barras do Brasil, a Alma Alvirrubra.
A☀️ Alma Alvirrubra nasceu num dos momentos mais difíceis da história do clube, logo após a derrota no último jogo de☀️ 2005, o que a deixa longe de ser uma torcida de tendência efêmera, pois nasceu em um momento de crise.
Em☀️ 2011, mais um recorde conquistado jogando junto com 20 bet bônus torcida nos Aflitos: o Náutico foi o único clube nacional, em☀️ todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro.
Foram 13 vitórias e 6 empates, mostrando mais☀️ uma vez a força da torcida alvirrubra.
A 20 bet bônus principal torcida organizada, a Fanáutico, é a mais antiga de Pernambuco, tendo☀️ sido fundada no ano de 1984.
Em 2020 foi divulgada uma pesquisa do IBOPE que trazia em números a fidelidade das☀️ torcida do Brasil,[86] o destaque ficou para a torcida do Náutico que dentro do cenário trabalhado foi apontada como "A☀️ Mais Fiel do Nordeste", com um total de 73%, colado com os grandes clubes do país e bem afrente de☀️ outros, diferentemente de outras torcidas da região Nordeste que, assim como nas regiões Norte e Centro-Oeste, possuem muitos torcedores chamados☀️ "mistos" (que torcem para um clube do seu estado ou região e mais um outro do Sudeste, ou apenas torcem☀️ para um só clube, mas sendo este de outra região do país).
[87] A pesquisa contribuiu para enaltecer o alcunha do☀️ clube de a mais fiel da região.
Torcidas, organizadas e confrarias oficiais [ editar | editar código-fonte ]
Torcida Jovem Fanáutico (TJF)
Centenários☀️ dos Aflitos
UPN - Unidos Pelo NáuticoTimbuninas
Movimento Popular do NáuticoNaucóolicosNáutico RockTimbucanaNauticoNETTimbu ChoppTimbuzeirasManáutico - AM
Timbu Equatorial - APVer-O-Timba - PAFortimbu - CEPotimbu☀️ - RNTimbujampa - PBTimbumac - ALTimbu Cuiabano - MT
Confraria do Timbu - DFTimbu Carioca - RJTimbu da Garoa - SP
Senador☀️ Humberto Costa e o ex-presidente Lula são torcedores declarados do Náutico.
Náutico vs Sport
Náutico vs Santa CruzNáutico vs América
Estatísticas dos principais☀️ clássicos
Clássico das Emoções (Pernambuco) - Náutico versus Santa Cruz
Total de Jogos - 473
Vitórias do Náutico - 154
Vitórias do Santa Cruz☀️ - 186Empates - 134
Gols do Náutico - 612
Gols do Santa Cruz - 669
Clássico dos Clássicos - Náutico versus Sport
Total de☀️ jogos - 534
Vitórias do Náutico - 177
Vitórias do Sport - 204Empates - 154
Gols do Náutico - 656Gols do Sport -☀️ 708
Recordes & Fatos históricos [ editar | editar código-fonte ]
18 jogos sem tomar gol (28 de agosto de 1974 a☀️ 27 de outubro de 1974).
42 jogos oficiais invictos - 35 V e 7 E - de 22 de agosto de☀️ 1974 a 11 de dezembro de 1974 & 20 de março de 1975 a 25 de maio de 1975.
18 vitórias☀️ consecutivas de 31 de maio a 20 de setembro de 1964.
Baiano marcou 40 gols em uma única edição de Campeonato☀️ Pernambucano, por duas vez, em 1982 e 1983.
Baiano é o jogador que mais fez gols em uma mesma temporada pelo☀️ Náutico, foram 52 gols em 1982 e ganhou a Chuteira de Ouro do Brasil
Bita e Baiano foram três vezes consecutivas☀️ artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio☀️ Início.
Neneca é um dos goleiro que passou mais tempo na história sem tomar gols,1636 minutos, foram 18 jogos entre 28/08/1974☀️ até 27/10/1974.
Maior goleada da história do Campeonato Pernambucano: Náutico 21-3 Flamengo do Recife (1 de julho de 1945).
Maior goleada em☀️ jogos de Torneio Início: Náutico 5-0 Íbis (5 gols em 20 minutos).
Maior goleada em final de um Campeonato Pernambucano: Náutico☀️ 5-1 Sport (1966).
Primeira excursão de um clube do Nordeste à Europa, em 1953.
Primeira equipe pernambucana a disputar um torneio internacional,☀️ em 1968.
85 jogos de Campeonato Pernambucano invicto nos Aflitos (70 V e 15 E), entre 29/12/1963 a 30/03/1969, totalizando 5☀️ anos e 3 meses.
Gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro, Nivaldo aos 8 segundos do jogo Náutico 3-2 Atlético/MG,☀️ no Campeonato Brasileiro de 1989.
Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida pelo Náutico, foram 9 gols☀️ na vitória por 21 a 3 contra o Flamengo/PE em 1945.
Maior quantidade de títulos pernambucanos consecutivos - Hexa.
Único mandante invicto☀️ nas quatro divisões nacionais durante todo o Campeonato Brasileiro da Série B de 2011.
Maior sequência invicta da história da Série☀️ B (2021), conseguindo ficar as 14 partidas iniciais sem derrota.
Allan Cole, atacante e compositor de reggae jamaicano que era amigo☀️ do estimado cantor Bob Marley, jogou no Náutico entre os anos de 1971 e 1972.
O atleta foi contratado pelo Timbu☀️ após se destacar num amistoso da Seleção da Jamaica contra o próprio Náutico em Kingston, capital do país.
O jogo terminou☀️ empatado em 1 a 1.
Há uma história que, enquanto o elenco alvirrubro esteve na Jamaica, Bob Marley pediu uma camisa☀️ do Náutico ao lateral-esquerdo Marinho Chagas.
Em troca, deu alguns exemplares de seus discos ao jogador.
A estreia de Cole pelo Náutico☀️ foi num clássico contra o Sport, em 28 de novembro de 1971.
O placar foi 1 a 1, com Vanderlei marcando☀️ para os rubro-negros e o próprio Allan Cole assinalando o gol do Timbu.
O jamaicano marcou, ao todo, 3 gols com☀️ a camisa do Náutico e foi dispensado devido ao fato de nunca deixar de fazer uso frequente da erva sagrada☀️ dos adeptos do rastafarianismo, o que acabou desagradando a diretoria alvirrubra.
lateral-direito Gena foi quem mais conquistou títulos com a camisa☀️ do Náutico.
Bizu e Acosta são os únicos jogadores do Náutico que receberam a Bola de Prata, em 1989 e 2007☀️ respectivamente.
Essa é uma relação dos artilheiros do Náutico com mais de 100 gols.[100]
Bita (1962-1968): 223.
Fernando Carvalheira (1931-1942): 185.
Baiano (1982-1987): 181.
Kuki☀️ (2001-2009): 179.
Ivson (1952-1957): 118.
Bizu (1988-1994): 114.
Ivanildo (1947-1956): 113.
Nino (1962-1970): 108.
Essa é uma relação dos jogadores do Náutico com mais de☀️ 300 jogos.[101]
Kuki (2001-2010): 387.
Lourival (anos 1980): 385.
Lula (anos 1950): 369.
Lala (anos 1960): 357.
Bita (1962-1971): 319.
Maiores públicos do Náutico [ editar☀️ | editar código-fonte ]
Pioneirismo em Pernambuco [ editar | editar código-fonte ]
O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro☀️ a:
Ter um estádio particular: o Estádio dos Aflitos (inaugurado em 25 de junho de 1939).
Jogar uma partida contra equipe do☀️ exterior (em 29 de janeiro de 1937).
Jogar no exterior (1950).
Jogar na Europa (1953).
Jogar no Maracanã (1965).
Disputar a Taça Libertadores da☀️ América (1968).
Conquistar por seis vezes consecutivas o Campeonato Pernambucano, de 1963 a 1968 (primeiro e único a consegui-lo).
Lista dos jogos☀️ internacionais do Náutico: .[105] [106] [107]
1937 - Atlanta (ARG) 10 x 6 Náutico
1950 - Náutico 4 x 2 Sel.Guiana Holandesa
1951☀️ - Náutico 3 x 2 Vélez Sarsfield (ARG)
1952 - Náutico 2 x 2 Chacarita Juniors (ARG)
1953 - Olympique de Marselha☀️ (FRA) 1 x 3 Náutico
1953 - Toulouse (FRA) 2 x 0 Náutico
1953 - Angers (FRA) 1 x 2 Náutico
1953 -☀️ Le Havre (FRA) 0 x 3 Náutico
1953 - SV Sarr 05 (ALE) 3 x 3 Náutico
1953 - Hamburgo SV (ALE)☀️ 0 x 3 Náutico
1953 - Schalke 04 (ALE) 6 x 2 Náutico
1953 - Bayern München (ALE) 2 x 2 Náutico
1953☀️ - FK Pirmasens (ALE) 1 x 3 Náutico
1953 - Greuther Fürth (ALE) 3 x 2 Náutico
1957 - Náutico 2 x☀️ 0 Wanderers (URU)
1966 - Transvaal (SUR) 1 x 1 Náutico
1966 - Robinhood (SUR) 1 x 2 Náutico
1968 - Náutico 2☀️ x 0 Sel.Argentina Novos
1968 - Deportivo Portugués (VEN) 1 x 1 Náutico
1968 - Deportivo Galicia (VEN) 2 x 1 Náutico
1968☀️ - Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia (VEN)
1968 - Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués (VEN)1971 - Sel.
Trinidad e Tobago☀️ 1 x 3 Náutico1971 - Sel.
Trinidad e Tobago 4 x 4 Náutico1971 - Sel.
Trinidad e Tobago 1 x 0 Náutico
1971☀️ - Ferhind (SUR) 0 x 2 Náutico1971 - Sel.
Jamaica 0 x 1 Náutico1971 - Sel.
Jamaica 0 x 0 Náutico1971 -☀️ Sel.Haiti 1 x 1 Náutico1971 - Sel.Haiti 1 x 1 Náutico
1979 - Náutico 1 x 1 Sel.Tchecoslováquia
1979 - Náutico 0☀️ x 0 New York Cosmos (EUA)1979 - Sel.
Barbados 1 x 3 Náutico
1979 - Ittihad (ARA) 0 x 1 Náutico
1979 -☀️ Hail (ARA) 0 x 3 Náutico1979 - Sel.
Hail (ARA) 0 x 3 Náutico
1979 - Nahda (ARA) 0 x 8 Náutico
1979☀️ - Malmö (SUE) 1 x 0 Náutico
1980 - Náutico 1 x 0 Sel.Romênia
1988 - Náutico 1 x 1 Schaffhausen (SUI)
1996☀️ - Náutico 3 x 0 Freienbach (SUI)
2013 - Náutico 1 x 1 Sporting (POR)
2018 - Náutico 1 x 0 Newell's☀️ Old Boys (ARG)
A padroeira do Náutico é Nossa Senhora da Conceição.
Celebrada em 8 de dezembro, nessa data é sempre realizada☀️ uma procissão nas dependências do clube e uma missa na capela erguida na rua Manoel de Carvalho, por trás da☀️ arquibancada central do Estádio dos Aflitos.
A construção do capela foi resultado de uma promessa feita pelos jogadores pela conquista do☀️ título do Campeonato Pernambucano de 2001.[108]
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