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A temporada de 2016 da DAN foi o mais bem sucedido da DAN durante os 25 anos anteriores, com um 7️⃣ recorde de 8-4, sendo que o time que se classificou para o 1º turno foi o de Gleam, ao vencer 7️⃣ o Red Bull Salzburg, o Dianna Berlin e o de Berlin.

Ainda assim, a partir de 2016, a DAN perdeu para 7️⃣ o time do Bundesliga, o Werder Bremen por 3 a 2 nas finais de 3 UEFA Champions League, e foi 7️⃣ eliminada na última rodada da Liga dos Campeões.No ano

seguinte, o time de Dortmund viveu uma crise, com resultados menores, caindo 7️⃣ para o grupo D do campeonato (com um 4-3 contra o West Ham United e o BARD, empatando em 2 7️⃣ das finais contra o Werder Bremen).

A temporada de 2017 começou devagar por razões internas e de problemas financeiros: o time 7️⃣ de Dortmund voltou às quartas-de-final após 3 temporadas e conseguiu voltar para a 3ª fase.

Como resultado, um novo patrocinador e 7️⃣ patrocinadores para as equipes de Dortmund não puderam ser adquiridos.

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Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Serviço de Atendimento ao Profissional - Trabalhos Científicos 💹 MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS, REPOSIÇÃO HÍDRICA, SUPLEMENTOS ALIMENTARES E DROGAS.

COMPROVAÇÃO DE AÇÃO ERGOGÊNICA E POTENCIAIS RISCOS PARA A SAÚDE.

Editor: Tales de CarvalhoCo-editores: 💹 Tânia Rodrigues, Flávia Meyer, Antonio Herbert Lancha Jr.

e Eduardo Henrique De Rose.

Participantes: Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, Arthur Haddad Herdy, 💹 Carlos Alberto Werutski, Eney de Oliveira Fernandes, Félix Albuquerque Drummond, Glaycon Michels, Ileana Kazapi, Kharla Medeiros, José Kawazoe Lazzolli, Luis 💹 Fernando Funchal, Luiz Aragon, Magnus Benetti, Marcelo Bichels Leitão, Marcelo Salazar, Marcos Aurélio de Oliveira Brazão, Michel Dacar, Rafael de 💹 Souza Trindade, Ricardo Nahas, Turíbio Leite de Barros Neto.

Realização: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Apoio: Gatorade Sports Science Institute 💹 (GSSI) INTRODUÇÃO Com finalidade ergogênica e estética, no Brasil, tem sido observado um uso abusivo de suplementos alimentares e drogas.

Trata-se 💹 de atitude que tem crescido em ambientes de prática de exercícios físicos, tendendo mesmo à generalização em algumas academias de 💹 ginástica e associações esportivas.

Trata-se muitas vezes de um comércio ilegal, sem controle dos setores da vigilância sanitária, funcionando no próprio 💹 ambiente de prática de exercícios e contando com a participação, direta ou indireta, de profissionais responsáveis pelas sessões de exercícios 💹 físicos.

A regra, nestas circunstâncias, é a inexistência de prescrição médica e/ou orientação de nutricionista com formação em ciência do esporte, 💹 que são os profissionais qualificados para atuarem neste contexto.

Algo que deveria ser cogitado somente excepcionalmente tem sido utilizado por indivíduos 💹 para os quais não há nenhuma indicação de uso.

Esta prática, mesmo quando conta com a atuação de profissionais da medicina 💹 e da nutrição, muitas vezes é adotada sem uma base sólida de conhecimentos, portanto, de forma empírica.

Existe, em geral, falta 💹 de comprovação científica que justifique a ação proposta.

A situação em parte, decorre da falta do conhecimento de que uma alimentação 💹 balanceada e de qualidade, a não ser em situações especiais, atende às necessidades nutricionais de um praticante de exercícios físicos, 💹 inclusive de atletas de nível competitivo, o que dispensaria o uso de suplementos alimentares.

Quando se trata do uso de algumas 💹 drogas e hormônios de comprovada ação ergogênica, mas que oferecem riscos para a saúde e são considerados "doping", a situação 💹 caracteriza-se não somente como antiética, mas até mesmo criminosa.

Se ficar caracterizado o dolo do profissional responsável pela prescrição, há necessidade 💹 até mesmo de uma ação punitiva advinda da justiça comum.

Outro aspecto que justifica esta diretriz é a constatação de situações 💹 nas quais há falhas nos esquemas de alimentação e reposição hidroeletrolítica, que prejudicam o desempenho desportivo e colocam em risco 💹 a saúde dos praticantes de exercícios físicos, podendo até mesmo causar a morte.

É o caso dos distúrbios hidroeletrolíticos freqüentemente observados 💹 em provas de longa duração.

Esta diretriz, que contou com a participação de alguns dos mais eminentes profissionais e pesquisadores da 💹 medicina e demais ciências do esporte do Brasil, tem como objetivo principal contribuir para um processo de educação continuada que 💹 veicule informações abalizadas aos profissionais que militam no esporte e atuam em programas de exercícios físicos destinados à população em 💹 geral.

Pretende-se que estas informações cheguem aos principais interessados, os praticantes de exercícios físicos, sejam os atletas competitivos, sejam os anônimos 💹 freqüentadores de academias e outros espaços destinados à prática desportiva, de modo a contribuir para a promoção da saúde, tornando-os 💹 menos vulneráveis às ações nefastas de indivíduos desqualificados e/ou mal intencionados.

Destina-se, enfim, a desmistificar atitudes inadequadas, que mesmo sem base 💹 científica e com potenciais riscos para saúde, são, infelizmente, muito comuns em ambientes de prática de exercícios físicos.

Visa, principalmente, estimular 💹 a adoção de práticas comprovadamente saudáveis, que contribuem para o melhor rendimento desportivo.Prof.Dr.

Tales de Carvalho Editor da Diretriz Presidente da 💹 Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Para as posições assumidas neste documento foram adotados os critérios sugeridos pela Comissão de 💹 Cardiologia Baseada em Evidência da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira (quadros 01 e 02).

As posições foram classificadas 💹 segundo o grau de recomendação e o nível de evidência científica.

Para a determinação do grau de recomendação, além do nível 💹 de evidência científica, foram levados em consideração a aplicabilidade e o custo-benefício e o custo-efetividade da recomendação, dentre outros aspectos.

Quadro 💹 1 Nível de evidência Nível 1: evidência baseada em muitos estudos randomizados, controlados, amplos, concordantes e com poder estatístico adequado; 💹 preferencialmente com revisão sistemática conclusiva.

Nível 2: evidência baseada em poucos estudos randomizados, controlados, concordantes e de médio porte ou metanálises 💹 de vários estudos desta natureza, pequenos ou de médio porte.

Nível 3: evidência baseada em poucos estudos randomizados, controlados e de 💹 ótima qualidade.

Nível 4: evidência baseada em mais de um estudo coorte, de ótima qualidade.

Nível 5: evidência baseada em mais de 💹 um estudo caso-controle, de qualidade.

Nível 6: evidência baseada em mais de uma série de casos de alta qualidade.Inclui registros.

Nível 7: 💹 evidência baseada apenas em: extrapolações de resultados coletados para outros propósitos (testar outras hipóteses); conjecturas racionais, experimentos com animais, ou 💹 baseados em modelos mecanísticos de fisiopatologia e/ou mecanismos de ação; conduta antiga baseada em prática comum; opiniões sem referência a 💹 estudos anteriores.

Fonte: Comissão de Cardiologia Baseada em Evidência da SBC e AMB Quadro 2 Grau de recomendação >A = Sempre 💹 usar.

Recomendação conclusiva, sendo adotada por unanimidade; conduta conclusivamente útil e segura; eficácia e segurança comprovadas.

Quase sempre se requer níveis de 💹 evidência 1 ou 2 para que este grau de recomendação seja adotado.

B = Deve ser geralmente indicada.

Recomendação considerada aceitável, mas 💹 com ressalvas; conduta aceitável e segura; grande potencial de utilidade, mas ainda sem comprovação conclusiva, com nível de evidência menos 💹 sólido.

C = Fica a critério pessoal usar.

Recomendação indefinida; conduta a respeito da qual não há evidência segura a favor ou 💹 contra, quanto à eficácia e segurança.

D = Em geral não se deve usar.

Conduta não recomendada, embora possa em algum contexto 💹 excepcional ser adotada, tratando-se de opção muito fraca; evidência mínima de eficácia e segurança, embora se vislumbre algum potencial de 💹 utilidade em algumas circunstâncias.E = Nunca usar.

Não recomendada por unanimidade.

Fonte: Comissão de Cardiologia Baseada em Evidência da SBC e AMB 💹 I.

Modificações dietéticas Os estudos científicos vêm demonstrando que a performance e a saúde de atletas podem ser beneficiadas com a 💹 modificação dietética.

Em relação a este tema existem poucas controvérsias, diante da documentação que comprova os efeitos benéficos para a saúde, 💹 mudanças favoráveis da composição corporal e aprimoramento do desempenho desportivo de atletas, decorrentes do manejo dietético.

Os estudos têm sido convergentes 💹 em conclusões que estabelecem que, de um modo geral, basta o manejo dietético para a obtenção dos efeitos acima explicitados.

A 💹 suplementação alimentar deve, portanto, ficar restrita aos casos especiais, que serão apresentados nesta diretriz, nos quais a eventual utilização deve 💹 sempre decorrer da prescrição dos profissionais qualificados para tal, que são os nutricionistas e os médicos especialistas.

A indústria de alimentos 💹 e suplementos nutricionais tem desenvolvido alimentos modificados com a promessa de melhorar a performance.

De uma forma geral, utilizam apenas nutrientes 💹 cujas fontes são os alimentos consumidos na alimentação normal.

Pode-se afirmar que o atleta que deseja otimizar 20bet futebol performance, antes de 💹 qualquer manipulação nutricional, precisa adotar um comportamento alimentar adequado ao seu esforço, em termos de quantidade e variedade, levando em 💹 consideração o que está estabelecido como alimentação saudável.

As orientações que constam nesta seção destinam-se a atletas saudáveis, adultos e adolescentes 💹 em fase de maturação sexual final.

Para indivíduos que praticam exercícios físicos sem maiores preocupações com performance, uma dieta balanceada, que 💹 atenda às recomendações dadas à população em geral, é suficiente para a manutenção da saúde e possibilitar bom desempenho físico.

(Grau 💹 de recomendação A e nível de evidência 2).

Avaliação nutricional A avaliação nutricional é fator importante para a elaboração e adesão 💹 à dieta.

A anamnese alimentar criteriosa permite que se estabeleçam as estratégias para introdução das eventuais modificações dietéticas necessárias.

Os atletas não 💹 devem ser privados dos alimentos preferidos ou iniciar uma dieta com regras e obrigações incompatíveis com 20bet futebol realidade.

As prescrições devem 💹 ser flexíveis, de modo a serem passíveis de se transformarem em hábito alimentar regular.

As necessidades nutricionais podem ser calculadas através 💹 de protocolos apropriados, sendo estimadas por meio de tabelas próprias.

Devem ser levados em consideração a modalidade esportiva praticada, a fase 💹 de treinamento, o calendário de competições e os objetivos da equipe técnica em relação ao desempenho, dados referentes ao metabolismo 💹 basal, demanda energética de treino, necessidades de modificação da composição corporal e fatores clínicos presentes, como as condições de mastigação, 💹 digestão e absorção.

As necessidades energéticas são calculadas através da soma da necessidade energética basal (protocolo de livre escolha), gasto energético 💹 médio em treino e consumo extra ou reduzido para controle de composição corporal.

Para a determinação das necessidades dos macronutrientes (carboidratos, 💹 proteínas e lipídios) devem ser levados em consideração as necessidades calóricas e o tempo necessário de digestão para o aproveitamento 💹 dos músculos.

Os macronutrientes são essenciais para a recuperação muscular, a manutenção do sistema imunológico, ao equilíbrio do sistema endócrino e 💹 à manutenção e/ou melhora da performance.

De um modo geral, os micronutrientes (vitaminas, minerais e os oligoelementos) estão adequadas em dietas 💹 balanceadas, diversificada em alimentos, com aporte calórico suficiente para atender à demanda energética, são suficientes para as necessidades do desportista.

Recomenda-se 💹 a suplementação em algumas situações especiais.

É o caso da utilização de ácido fólico em gestantes, da utilização de cálcio na 💹 presença de osteopenia e osteoporose e do ferro para a anemia.

Os micronutrientes desempenham papel importante na produção de energia, síntese 💹 de hemoglobina, manutenção da saúde óssea, função imunológica e a proteção dos tecidos corporais em relação aos danos oxidativos.

São necessários 💹 na construção e manutenção dos tecidos musculares após os exercícios.

Os treinos podem aumentar ou alterar a necessidades de vitaminas e 💹 minerais.

O estresse dos exercícios pode resultar numa adaptação bioquímica muscular que aumenta as necessidades nutricionais, com maior utilização e/ou perda 💹 de micronutrientes.

O ajuste das dietas, em termos de macronutrientes, às maiores necessidades calóricas decorrentes das atividades desportivas, proporciona um concomitante 💹 ajuste no consumo dos micronutrientes.

Recomenda-se que sejam consideradas as orientações nutricionais destinadas à população em geral, calculadas para cada 1.

000 💹 Kcalorias ingeridas.

Deste modo, o incremento na oferta de micronutrientes é proporcional ao aumento calórico da dieta, mantendo- se o equilíbrio 💹 ou balanço nutricional em níveis adequados.

(Grau de recomendação A e nível de evidência 2).

Recomendações: a) Taxa calórica total da alimentação 💹 Vários estudos demonstram baixa ingestão calórica e desequilíbrio nutricional nas dietas de atletas profissionais e/ou amadores.

Apesar da comprovada eficiência do 💹 carboidrato na recuperação do glicogênio muscular, atletas de elite ainda demonstram resistência no consumo deste nutriente.

A alimentação adequada em termos 💹 de oferta de carboidratos contribui para a manutenção do peso corporal e a adequada composição corporal, maximizando os resultados do 💹 treinamento e contribuindo para a manutenção da saúde.

Balanço calórico negativo, que se acompanha de menor ingestão de micronutrientes, pode ocasionar 💹 perda de massa muscular, disfunção hormonal, osteopenia e maior incidência de fadiga crônica, lesões músculo-esqueléticas e doenças infecciosas, que se 💹 constituem em algumas da principais características da síndrome do excesso de treinamento ou overtraining.

Quando se deseja a modificação da composição 💹 corporal às custas de redução da massa gorda, em geral, se propõe a redução da ingestão calórica com a escolha 💹 de alimentos de baixa densidade energética, pobres em gordura.

Entretanto, em atletas, a redução de 10 a 20 % na ingestão 💹 calórica total promove alteração na composição corporal, com redução de massa corporal de gordura, não induzindo à fome e fadiga, 💹 como ocorre com dietas de muito baixo valor calórico e pobres em gordura.

A redução drástica da gordura dietética pode não 💹 garantir a redução de gordura corporal e ocasionar perdas musculares importantes por falta de nutrientes importantes na recuperação após o 💹 exercício físico, como as vitaminas lipossolúveis e proteínas.

A necessidade calórica dietética é influenciada pela hereditariedade, sexo, idade, peso corporal, composição 💹 corporal, condicionamento físico e fase de treinamento.

Devem ser levadas em consideração a frequência, intensidade e duração das sessões de exercícios 💹 físicos.

As necessidades nutricionais, em termos calóricos , estão entre 1,5 a 1,7 vezes a energia produzida, o que, em geral, 💹 corresponde a um consumo que se situa entre 37 a 41 kcal/ kg de peso/dia.

Dependendo dos objetivos, a taxa calórica 💹 pode apresentar variações mais amplas, com o teor calórico da dieta situando-se entre 30 e 50 kcal/kg/dia (Recomendação de grau 💹 A e nível de evidência 2).

b) Carboidratos O efeito ergogênico da ingestão de carboidratos durante o exercício já foi consistentemente 💹 demonstrado em vários experimentos, muitos dos quais efetuados durante etapas de muitas horas de duração.

Foi demonstrado que o exercício prolongado 💹 reduz acentuadamente o nível de glicogênio muscular, exigindo constante preocupação com 20bet futebol reposição, porém, apesar de tal constatação, tem sido 💹 observado um baixo consumo de carboidratos pelos atletas.

A energia consumida durante os treinos e competições depende da intensidade e duração 💹 dos exercícios, sexo dos atletas e o estado nutricional inicial.

Quanto maior a intensidade dos exercícios maior será a participação dos 💹 carboidratos como fornecedores de energia.

A contribuição da gordura pode ser importante para todo o tempo em que durar o exercício, 💹 tendendo a se tornar mais expressiva quando a atividade se prolonga e se mantém em intensidade francamente aeróbia.

Contudo, a proporção 💹 de energia advinda da gordura diminui quando a intensidade de exercício aumenta, o que exige maior participação dos carboidratos.

A proteína, 💹 com a maior a duração do exercício aumenta a 20bet futebol participação, o que contribui para a manutenção da glicose sangüínea, 💹 principalmente por meio da gliconeogênese hepática.

A escolha dos alimentos fontes de carboidrato, assim como a preparação da refeição que antecede 💹 o evento esportivo, deve respeitar as características gastrointestinais individuais dos atletas.

A recomendação do fracionamento da dieta em três a cinco 💹 refeições diárias deve considerar o tempo de digestão necessária para a refeição pré- treino ou prova.

O tamanho da refeição e 💹 a composição da mesma em quantidades de proteínas e fibras podem exigir mais de três horas para o esvaziamento gástrico.

Na 💹 impossibilidade de esperar por mais de três horas para a digestão, pode se evitar o desconforto gástrico com refeições pobres 💹 em fibras e ricas em carboidratos.

Sugere-se escolher uma preparação com consistência leve ou líquida, com adequação na quantidade de carboidratos.

Assim, 💹 a refeição que antecede os treinos deve ser suficiente na quantidade de líquidos para manter hidratação, pobre em gorduras e 💹 fibras para facilitar o esvaziamento gástrico, rica em carboidratos para manter a glicemia e maximizar os estoques de glicogênio, moderada 💹 na quantidade de proteína e deve fazer parte do hábito alimentar do atleta.

Estima-se que a ingestão de carboidratos correspondente a 💹 60 a 70% do aporte calórico diário atende à demanda de um treinamento esportivo.

Para otimizar a recuperação muscular recomenda-se o 💹 consumo de carboidratos esteja entre 5 e 8g/kg de peso/dia.

Em atividades de longa duração e/ou treinos intensos há necessidade de 💹 até 10g/kg de peso/dia para a adequada recuperação do glicogênio muscular e/ou aumento da massa muscular (Recomendação de grau A 💹 e nível de evidência 2).

A quantidade de glicogênio consumida depende, naturalmente, da duração do exercício.

Para provas longas os atletas devem 💹 consumir aproximadamente entre 7 e 8g/kg de peso ou 30 a 60g de carboidrato, para cada hora de exercício, o 💹 que evita hipoglicemia, depleção de glicogênio e fadiga.

Freqüentemente os carboidratos consumidos fazem parte da composição de bebidas especialmente desenvolvidas para 💹 atletas.

Após o exercício exaustivo recomenda-se a ingestão de carboidratos simples entre 0,7 e 1,5 g/kg peso no período de quatro 💹 horas, o que é suficiente para a ressíntese plena de glicogênio muscular.

(Recomendação de grau A e nível de evidência 2).

c) 💹 Proteínas Para os indivíduos sedentários recomenda-se o consumo diário de proteínas (RDA) entre 0,8 a 1,2g/kg de peso/dia.

Tem sido constatada 💹 uma maior necessidade de ingestão para aqueles indivíduos praticantes de exercícios físicos, pois as proteínas contribuem para o fornecimento de 💹 energia em exercícios de endurance, sendo, ainda, necessárias na síntese protéica muscular no pós-exercício.

Para atletas de endurance, as proteínas têm 💹 um papel auxiliar no fornecimento de energia para a atividade, calculando-se ser de 1,2 a 1,6g/kg de peso a necessidade 💹 diária.

Para os atletas de força, a proteína tem papel importante no fornecimento de "matéria prima" para a síntese de tecido, 💹 sendo de 1,4 a 1,8g/kg de peso as necessidades diárias.

(Recomendação de grau A e nível de evidência 2).

d) Lipídeos Um 💹 adulto necessita diariamente cerca de 1g de gordura por kg/peso corporal, o que significa 30% do valor calórico total (VCT) 💹 da dieta.

A parcela de ácidos graxos essenciais deve ser de 8 a 10g/dia.

Para os atletas, tem prevalecido a mesma recomendação 💹 nutricional destinadas à população em geral, portanto as mesmas proporções de ácidos graxos essenciais, que são: 10% de saturados, 10% 💹 de polinssaturados e 10% de monoinssaturados (Recomendação de grau A e nível de evidência 2).

Deve constar a orientação para não 💹 ingerirem dietas muito pobres em gorduras por muito tempo.

Quando houver a necessidade de dietas hipolipídicas, devem prevalecer as cotas, em 💹 relação ao aporte calórico total, menor do que 8% para as saturadas, maior que 8% para as monoinssaturadas e de 💹 7 à 10 % para as polinsaturadas.

Em geral, os atletas consomem mais do que 30% do VCT em lipídeos, com 💹 déficit na ingestão de carboidratos, que tendem a ser consumidos em proporções inferiores ao recomendável.

Alguns estudos sugerem um efeito positivo 💹 de dietas relativamente altas em gorduras na performance atlética e tem proposto a suplementação de lipídios de cadeia média e 💹 longa poucas horas antes ou durante o exercício, com a finalidade de poupar o glicogênio muscular.

Diante da falta de evidência 💹 científicas consistentes, recomenda-se não usar suplementação de lipídios (Recomendação de grau E e nível de evidência 7).

e) Vitaminas Para atletas 💹 em regime de treinamento intenso, tem sido sugerido, o que tem gerado controvérsia, o consumo de vitamina C entre 500 💹 e 1500 mg/dia (proporcionaria melhor resposta imunológica e antioxidante) e de vitamina E (aprimoraria a ação antioxidante).

A documentação científica permite 💹 que os profissionais qualificados, nutricionistas e médicos, prescrevam de forma sistemática vitamina C e E para atletas, com ressalva de 💹 que esta atitude se baseia em um baixo grau de evidência científica (Recomendação de grau C e nível de evidência 💹 7).

f) Minerais O zinco está envolvido no processo respiratório celular e 20bet futebol deficiência em atletas pode gerar anorexia, perda de 💹 peso significativa, fadiga, queda no rendimento em provas de endurance e risco de osteoporose, razão pela qual tem sido sugerida 💹 a utilização em suplementação alimentar.

Entretanto, as evidências científicas não justificam o uso sistemático do zinco em suplementação nutricional (Recomendação de 💹 grau E e nível de evidência 7).

Atletas do sexo feminino, em dietas de restrição calórica, podem sofrer deficiências no aporte 💹 de minerais.

É o caso do cálcio, envolvido na formação e manutenção óssea.

O baixo nível de ferro que ocorre em cerca 💹 de 15% da população mundial, causa fadiga e anemia, afetando a performance e o sistema imunológico.

Recomenda-se atenção especial ao consumo 💹 de alimentos com ferro de elevada biodisponibilidade.

Recomenda-se que a dieta contenha quantidade mínima de 1000mg/dia de cálcio.

Em relação ao ferro, 💹 recomenda-se 15mg/dia para a população feminina 10mg/dia para a masculina.

Para as gestantes, a recomendação diária (RDI) é de 30 mg.

Tais 💹 necessidades são comtempladas pela manipulação dietética, não sendo necessária a suplementação (Recomendação de grau A e nível de evidência 2).II.

REPOSIÇÃO 💹 HÍDRICA O estresse do exercício é acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o 💹 desempenho físico e produz riscos para a saúde.

Estes efeitos podem ocorrer mesmo que a desidratação seja leve ou moderada, com 💹 até 2%, agravando-se a medida em que ela se acentua.

Com 1 a 2% de desidratação inicia-se o aumento da temperatura 💹 corporal em até 0,4oC para cada percentual subseqüente de desidratação.

Em torno de 3%, há uma redução importante do desempenho; com 💹 4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.

Como o 💹 suor é hipotônico em relação ao sangue, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar num aumento da osmolaridade sangüínea.

Tanto a 💹 hipovolemia como a hiperosmolaridade aumentam a temperatura interna e reduzem a dissipação de calor pela evaporação e convecção.

A hiperosmolaridade plasmática 💹 pode aumentar a temperatura interna, afetando o hipotálamo e/ou glândulas sudoríparas e retardando o início da sudorese e da vasodilatação 💹 periférica durante o exercício.

A desidratação afeta o desempenho aeróbio, diminui o volume de ejeção ventricular pela redução no volume sangüíneo 💹 e aumenta a freqüência cardíaca.

São alterações acentuadas em climas quentes e úmidos, pois a maior vasodilatação cutânea transfere grande parte 💹 do fluxo sangüíneo para a periferia, ao invés da musculatura esquelética, ocasionando importantes redução da pressão arterial, do retorno venoso 💹 e do débito cardíaco.

A reposição hídrica em volumes equivalentes às perdas de água pela sudorese pode prevenir um declínio no 💹 volume de ejeção ventricular, sendo, também, benéfica para a termorregulação, pois aumenta o fluxo sangüíneo periférico, facilitando a transferência de 💹 calor interno para a periferia.

É importante que sejam reconhecidos os sinais e sintomas da desidratação.

Quando leve a moderada, ela se 💹 manifesta com fadiga, perda de apetite e sede, pele vermelha, intolerância ao calor, tontura, oligúria e aumento da concentração urinária.

Quando 💹 grave, ocorre dificuldade para engolir, perda de equilíbrio, a pele se apresenta seca e murcha, olhos afundados e visão fosca, 💹 disúria, pele dormente, delírio e espasmos musculares.

Foi demonstrado ainda que a ingestão de líquidos, independente da presença de carboidrato, melhora 💹 o desempenho durante uma hora de exercício aeróbio em alta intensidade.

Como a desidratação decorrente do exercício pode ocorrer não apenas 💹 devido à sudorese intensa, mas, também, devido à ingestão insuficiente e/ou deficiente absorção de líquidos, é importante reconhecer os elementos 💹 que influem na qualidade da hidratação.

Água A água pode ser uma boa opção de reidratação para o exercício por ser 💹 facilmente disponível, barata e ocasionar um esvaziamento gástrico relativamente rápido.

Entretanto, para as atividades prolongadas, de mais de uma hora de 💹 duração, o para as atividades de elevada intensidade, como o futebol, o tênis, o basquetebol, apresenta as desvantagens de não 💹 conter sódio e carboidratos e de ser insípida, favorecendo a desidratação voluntária e dificultando o processo de equilíbrio hidro-eletrolítico.

A desidratação 💹 voluntária é verificada quando se compara hidratação com água com a hidratação com bebidas contendo sabor.

Sódio Como perdemos sódio através 💹 da sudorese, em algumas situações justifica-se a 20bet futebol ingestão durante o exercício.

A concentração de sódio no suor varia individualmente, de 💹 acordo com vários fatores, com a idade, o grau de condicionamento e a aclimatização ao calor.

A concentração média de sódio 💹 no suor de um adulto está em torno de 40mEq/L.

Supondo que um indivíduo de 70 kg corra por três horas 💹 e perca dois litros de suor por hora, a perda total de sódio é de 240mEq/L, ou seja, 10% do 💹 totaal de Na+ do espaço extracelular.

Esta perda seria irrelevante, não fosse o risco de hiponatremia, concentração de sódio plasmático menor 💹 que 130mEq.

1-1, decorrente de uma reposição hídrica com líquidos isentos de sódio ou com pouco sódio, principalmente em eventos muito 💹 prolongados.

A diminuição da osmolaridade plasmática produz um gradiente osmótico entre o sangue e o cérebro, causando apatia, náusea, vômito, consciência 💹 alterada e convulsões, que são algumas das manifestações neurológicas da hiponatremia.

A inclusão de sódio nas bebidas reidratantes promove maior absorção 💹 de água e carboidratos pelo intestino durante e após o exercício.

Isto se dá porque o transporte de glicose na mucosa 💹 do enterócito é acoplado com o transporte de sódio, resultando numa maior absorção de água.

Em exercícios prolongados, que ultrapassam uma 💹 hora de duração, recomenda-se beber líquidos contendo de 0,5 a 0,7 g/l (20 a 30 mEq.

l-1) de sódio, que corresponde 💹 a uma concentração similar ou mesmo inferior àquela do suor de um indivíduo adulto.

(Recomendação de grau A e nível de 💹 evidência 2).

Carboidrato A ingestão de carboidratos durante o exercício prolongado melhora o desempenho e pode retardar a fadiga nas modalidades 💹 esportivas que envolvem exercícios intermitentes e de alta intensidade.

A ingestão de carboidratos previne a queda da glicemia após duas horas 💹 de exercício.

Existem estudos indicando que uma bebida com 8% de carboidrato ocasiona maior lentidão na absorção e no esvaziamento gástrico, 💹 em comparação à água e às bebidas que contêm até 6% de carboidrato.

Preferencialmente deve ser utilizada uma mistura de glicose, 💹 frutose e sacarose.

O uso isolado de frutose pode causar distúrbios gaitrointestinais.

A reposição necessária de carboidratos para manter a glicemia e 💹 retardar a fadiga é de 30 a 60 g/hora, com concentração de 4 a 8g/decilitro (Recomendação de grau A e 💹 nível de evidência 2).

Outros elementos que afetam a eficácia de uma bebida esportiva O esvaziamento gástrico é facilitado com a 💹 ingestão de líquidos com baixo teor calórico, sendo a absorção intestinal otimizada com líquidos isosmóticos, entre 200 e 260 mosmol/kg.

A 💹 ingestão de líquidos hipertônicos poderiam causar a secreção de água do organismo para a luz intestinal.

Vários outros fatores referentes a 💹 palatabilidade do líquido afetam a ingestão voluntária como a temperatura, doçura, intensidade do gosto e acidez, alem da sensação de 💹 sede e das preferências pessoais.

Recomendações de reposição de líquidos Devemos ingerir líquidos antes, durante e após o exercício.

Para garantir que 💹 o indivíduo inicie o exercício bem hidratado, recomenda-se que ele beba cerca de 250 a 500 ml de água duas 💹 horas antes do exercício.

Durante o exercício recomenda-se iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar bebendo a cada 💹 15 a 20 minutos.

O volume a ser ingerido varia conforme as taxas de sudorese, na faixa de 500 a 2000 💹 ml/hora.

Se a atividade durar mais de uma hora ou se for intensa do tipo intermitente mesmo com menos de uma 💹 hora, devemos repor carboidrato na quantidade de 30 a 60 g.

h-1 e Na+ na quantidade de 0,5 a 0,7 g.

l-1.

A 💹 bebida deve estar numa temperatura em torno de 15 a 22o C e apresentar um sabor de acordo com a 💹 preferência do indivíduo.

Após o exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas adicionais de água pela urina e sudorese.

Deve-se 💹 aproveitar para ingerir carboidratos, em média de 50 g de glicose, nas primeiras duas horas após o exercício para que 💹 se promova a ressíntese do glicogênio muscular e o rápido armazenamento de glicogênio muscular e hepático.

(Recomendação de grau A e 💹 nível de evidência 2).

Mesmo que uma boa hidratação durante o exercício prolongado no calor favoreça as respostas termorregulatórias e de 💹 performance ao exercício, não podemos garantir que em situações de extremo estresse térmico, ela seja suficiente para evitar uma fadiga 💹 ou choque térmico.

Recomendações específicas foram elaboradas pelo Comitê em Medicina do Esporte e Condicionamento da Academia Americana de Pediatria (tabela 💹 abaixo).

O grau de estresse térmico segue o Índice da Temperatura do Globo e Bulbo Úmido (WBGT), que combina as medidas 💹 de temperatura do ar (Tdb), umidade (Twb) e radiação solar (Tg), de acordo com a equação WBGT= 0.7 Twb + 💹 0.2 Tg + 0.1 Tdb.

Restrições de Atividades Físicas de acordo com os Níveis de Estresse Térmico.

< WBGT (oC) Restrições das 💹 atividades < 24 Qualquer atividade é permitida.

Em atividades prolongadas, observar os sinais iniciais de hipertermia e desidratação.24-25.

9 Fazer intervalos mais 💹 prolongados na sombra, estimular a ingestão de líquidos a cada 15 min.

26-29 Interromper as atividades daqueles que não estão aclimatizados 💹 ao calor ou que apresentam algum outro fator de risco.

Limitar as atividades para todos os outros.

>29 Cancelar qualquer atividade atlética.

American 💹 Academy of Pediatrics, 2000 III.

SUPLEMENTOS ALIMENTARES> Proteínas> Os benefícios de um aporte adequado de proteínas para praticantes de atividade física 💹 regular têm sido documentados na literatura científica de forma significativa.

Para se estabelecer o valor adequado para ingestão de proteína, é 💹 necessário, antes de tudo, determinar além das características individuais (sexo, idade, perfil antropométrico, estado de saúde, etc.

), parâmetros básicos a 💹 respeito da atividade física praticada, tais como intensidade, duração e freqüência.

Recomenda-se para indivíduos sedentários a ingestão de 0,8 g de 💹 proteína por kg/dia.

Já indivíduos ativos, com a ingestão de 1,2 a 1,4 g/kg/dia, teriam 20bet futebol demanda atendida.

Atletas e indivíduos visando 💹 hipertrofia muscular teriam suas necessidades atendidas com o consumo máximo de 1,8 g/kg/dia.

Tais necessidades seriam comtempladas, a não ser em 💹 situações especiais, por uma alimentação equilibrada.

(Grau de recomendação A nível de evidência 2).

Estudos recomendam que o uso dos suplementos protéicos, 💹 como a proteína do soro do leite ou a albumina da clara do ovo, deve estar de acordo com a 💹 ingestão protéica total.

O consumo adicional destes suplementos protéicos acima das necessidades diárias (1,8 g/kg/dia) não determina ganho de massa muscular 💹 adicional nem promove aumento do desempenho.

Ingestão protéica, após o exercício físico de hipertrofia, favorece o aumento de massa muscular, quando 💹 combinado com a ingestão de carboidratos, reduzindo a degradação protéica.

Este consumo deve estar de acordo com a ingestão protéica e 💹 calórica total.

O aumento da massa muscular ocorre como conseqüência do treinamento, assim como a demanda protéica, não sendo o inverso 💹 verdadeiro.

Aminoácidos O consumo de aminoácidos, sob a forma de suplementação, tem sido sugerido como estratégia que visa atender a uma 💹 solicitação metabólica específica para as necessidades do exercício.

A ingestão de aminoácidos essenciais após o treino intenso, adicionados a soluções de 💹 carboidratos, determinaria maior recuperação do esforço seguido de aumento da massa muscular.

Do consumo de aminoácidos isolados, apenas os essenciais apresentam 💹 alguma sustentação na literatura científica.

Os efeitos da suplementação com BCAA no desempenho esportivo são discordantes e a maioria dos estudos 💹 realizados parece não mostrar benefícios na performance.

Faltam estudos científicos com informações consistentes a respeito das vantagens ergogêncicas desta suplementação, assim 💹 como a respeito de seus possíveis efeitos colaterais.

Considerações especiais Os aminoácidos de cadeia ramificada, que são a leucina, isoleucina e 💹 valina, por serem potentes moduladores da captação de triptofano pelo sistema nervoso central, estimulariam a tolerância ao esforço físico prolongado.

Entretanto, 💹 estes dados, relatados em alguns estudos, são pouco reprodutivos, não sendo justificável o consumo destes aminoácidos com finalidade ergogênica.

Outro ponto 💹 a ser considerado com relação aos aminoácidos ramificados é o seu consumo visando aprimoramento da atividade do sistema imunitário após 💹 atividade física intensa, para o que, também, há carência de evidências científicas.

Deste modo, recomenda-se que não seja utilizada a suplementação 💹 de aminoácidos de cadeia ramificada, com finalidade ergogênica (Grau de recomendação E e nível de evidência 7).

A Glutamina é um 💹 aminoácido que age como nutriente para as células de divisão rápida, como as intestinais e imunitárias, tem sido utilizado para 💹 aumentar a defesa imunológica de atletas.

Quando a ingestão é oral, o elevado consumo das células intestinais inviabiliza 20bet futebol disponibilidade para 💹 outras regiões do organismo.

Portanto, não é justificável a suplementação oral de glutamina, mesmo para os participantes de exercícios físicos muito 💹 desgastantes.

(Grau de recomendação E e nível de evidência 7).

A ornitina e a arginina são aminoácidos que infundidos intravenosamente produzem maior 💹 secreção de hormônio de crescimento, sendo, entretanto, o seu consumo por via oral ineficaz.

Não é recomendada a suplementação destes aminoácidos 💹 (Grau de recomendação E e nível de evidência 7).

Creatina Ultimamente, no meio esportivo, vem sendo relacionado o uso da suplementação 💹 de creatina a potenciais efeitos ergogênicos, que repercutiriam na prática em aumento da resistência ao esforço em atividades de curta 💹 duração e alta intensidade e aumento da massa muscular.

Já o uso da creatina, como recurso ergogênico em atividades físicas prolongadas, 💹 não encontra nenhum suporte na literatura científica.

Embora com resultados ainda controversos, muitos estudos tem sugerido que a creatina teria efeito 💹 ergogênico em indivíduos nos quais constata diminuição de aporte da creatina exógena alimentar, como os vegetarianos e os indivíduos idosos, 💹 sendo somente para estes casos específicos, após uma boa análise do profissional especializado, médico e/ou nutricionista, justificável o seu uso, 💹 embora, ainda, com um fraco grau de recomendação.

Somente para atletas competitivos de eventos de grande intensidade e curta duração, ou 💹 seja, atividades nas quais predomina a utilização dos fosfagênios, sempre em caráter excepcional, é permitido o uso.

Portanto, mesmo nestes casos, 💹 a recomendação é a de que em geral não se deve usar a suplementação de creatina, sendo o seu uso 💹 aceito em raras ocasiões (Grau D de recomendação e nível de evidência 4).

Para os demais desportistas fica estabelecida a recomendação 💹 de nunca usar (Grau E de recomendação).

b-hidroxi-b-metilbutirato O Uso de b-hidroxi-b-metilbutirato (HMB) tem sido cogitado como um potencial agente para 💹 o aumento da força e massa magra corporal.

Seria uma ação anticatabólica.

Porém, ainda faltam estudos científicos que comprovem de maneira inequívoca 💹 a eficácia do suplemento nesta ação ergogêncica, a não ser em algumas situaçoes específicas, como é o caso de populações 💹 de idosos que participa de programas de exercícios físicos, visando o ganho de força muscular.

Para a população em geral, mesmo 💹 quando se trata de atletas de competição, não existe recomendação para o seu uso, devendo prevalecer a orientação de que 💹 em geral não se deve usar.

(Grau D de recomendação e nível de evidência 7).IV.

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Drogas ilícitas são 💹 aquelas cuja utilização, de acordo com a Agência Mundial Antidoping e o Comitê Olímpico Internacional (COI), caracteriza uma infração de 💹 códigos éticos e disciplinares, podendo ocasionar sanções aos atletas, bem como aos seus técnicos, médicos e dirigentes.

A lista de substâncias 💹 e métodos proibidos, aprovada em 1º de Setembro de 2001, consta no Anexo A do Código Antidoping do Movimento Olímpico.I.

Classes 💹 de substâncias proibidas: A.Estimulantes; B.Narcóticos; C.

Agentes anabolizantes: 1.

Anabólicos esteróides androgênios; 2.

Beta-2 agonistas; D.Diuréticos; E.

Hormônios peptídicos, miméticos e análogos: 1.

Hormônio Gonadotrófico 💹 Coriônico (hCG) (somente em atletas masculinos); 2.

Gonadotrofinas Pituitárias e Sintéticas (LH) (somente em atletas masculinos); 3.

Corticotrofinas (ACTH, tetracosactide) 4.

Hormônio de 💹 crescimento (hGH) 5.

Fator de Crescimento tipo Insulínico-1 (IGF-1) Precursores e análogos destes hormônios são também proibidos: 6.

Eritropoietina (EPO); 7.

Insulina (exceção 💹 feita a atletas insulino-dependentes) A presença de uma concentração anormal de um hormônio endógeno (referido na classe E), ou seus 💹 marcadores diagnósticos, na urina de um atleta implica infração, a menos que sejam devidos a uma condição própria do indivíduo.II.

Métodos 💹 proibidos: 1.

Dopagem sanguínea: significa a administração de sangue, células vermelhas, e/ou produtos sangüíneos similares.

Pode ser precedida pela retirada de sangue 💹 do atleta, que continua a treinar em um estado de deficiência sanguínea; 2.

Administração de carreadores artificiais de oxigênio ou expansores 💹 de plasma; 3.

Manipulação farmacológica, química ou física da urina.III.

Classes de substâncias proibidas em certas circunstâncias: 1.Álcool; 2.Canabinóides; 3.

Anestésicos locais; 4.

Glucocorticóides; 💹 5.Beta-bloqueadores.

Cabe ressaltar que algumas drogas podem ser lícitas em um determinado momento e ilícitas em outro.

É o caso dos estimulantes, 💹 narcóticos analgésicos e corticoesteróides, que podem ser usados em algumas situações clínicas durante o período de treinamento, mas não devem 💹 ser ministrados antes de uma competição.

O uso de certas substâncias ilícitas podem ocasionar sanções legais, por infração do código penal.

O 💹 Comitê Olímpico Brasileiro (COB) publica regularmente um boletim informativo listando o nome comercial dos medicamentos lícitos por sintomatologia e as 💹 classes farmacológicas ilícitas, de acordo com as normas emanadas pelo COI.

Algumas substâncias são positivas a partir de determinada concentração na 💹 urina, tais como a cafeína, a catina, a efedrina, a metilefedrina, a fenilpropenilamina (fenilpropanolamina), a morfina e a pseudoefedrina.

Somam-se a 💹 elas substâncias precursoras da nandrolona.

O THC possui também uma concentração limite, para proteger o fumante passivo.

O salbutamol é considerado estimulante 💹 acima de uma certa concentração e agente anabólico acima de outra, dez vezes maior.

Por último, a relação testosterona/epitestosterona somente será 💹 considerada quando superior a 6.

Anabólicos esteróides androgênios, hormônios peptídicos e diuréticos não podem ser utilizados a menos que haja uma 💹 autorização específica da autoridade médica relevante em um determinado esporte ou competição.

Em função de uma indicação clínica comprovada, pode o 💹 médico especializado prescrever qualquer droga, mesmo que teoricamente ilícita, desde que tenha autorização expressa da autoridade médica pertinente.

Muito embora as 💹 razões mais importantes pelas quais o médico do esporte não deva prescrever substâncias dopantes sejam morais e éticas, é também 💹 importante entender os problemas médicos relacionados ao uso destas substâncias.

Os atletas têm o direito de conhecer os riscos relativos a 💹 eventuais escolhas inadequadas e discutir esta questão também é uma tarefa importante do médico de equipe.

A atividade do médico especializado 💹 no esporte é regulada por códigos de ética da Associação Médica Mundial, da Federação Internacional de Medicina do Esporte e 💹 do COI.

Problemas relativos ao uso de suplementos alimentares Em função de um incremento nos casos positivos de nandrolona no esporte 💹 de alto rendimento a partir de 1997, o Conselho de Esportes do Reino Unido indicou uma comissão de especialistas para 💹 analisar a razão deste problema.

Esta comissão concluiu que a produção endógena deste hormônio não ocorre em humanos, pelo menos em 💹 quantidades que poderiam ser definidas como acima das estabelecidas pelo COI, para que os laboratórios credenciados pelo sistema olímpico considerassem 💹 positivos para doping.

Tem sido detectada a presença de esteróides em suplementos alimentares e preparados vegetais, tais como vitaminas, creatinas e 💹 aminoácidos, sem que este fato fosse indicado em seus rótulos.

A comissão médica do COI, tendo em vista as deficiências da 💹 legislação de vários países, que repercutiam em deficiente controle da qualidade de produção, decidiu alertar para os riscos do consumo 💹 destes produtos .

Um estudo financiado pelo COI (disponível em 20bet futebol homepage), mostra que de 634 suplementos analisados pelo Laboratório Antidoping 💹 de Colônia, provenientes de 215 fornecedores, de 13 países, 94 deles (14,8%) continham precursores de hormônios, não declarados em seus 💹 rótulos e que poderiam gerar casos positivos para doping.

Dentre eles, 24,5% continham precursores de testosterona e 24,5% precursores de nandrolona.

Por 💹 esta razão, fazendo eco às recomendações do COI, recomendamos aos profissionais da medicina do esporte máxima precaução na prescrição deste 💹 tipo de produto.

BENEFÍCIOS ERGOGÊNICOS E POTENCIAIS RISCOS PARA A SAÚDE Drogas Benefícios esportivos Riscos potenciais e outras observações Estimulantes dosistema 💹 nervoso central Melhoria da performance por aumento da agressividade e da força, melhor fluxo de pensamento, menos sonolência e fadiga.

Contribuem 💹 para diminuição do tecido adiposo.

Aumento da pressão arterial, freqüência cardíaca, propensão a arritmias cardíacas, espasmo coronariano e isquemia miocárdica em 💹 pessoas susceptíveis.

Ocasionam distúrbios do sono.

Causam, ainda, tremores, agitação, incoordenação motora.

Em ambientes úmidos, há o risco de morte por insuficiência cardíaca.

Possibilidade 💹 de desencadearem dependência psicológica.

Narcóticos Controle de dor, tosse, dispnéia, cefaléia e analgesia.

Inibição perigosa da dor em atletas lesionados.

Risco de dependência 💹 física e síndrome de abstinência.

Indicados para a analgesia profunda.

Esteróides anabólicos androgênicos Aumento da síntese protéica, com aumento da massa, força 💹 e potência muscular.

Aumentam a retenção de nitrogênio, sódio, potássio, cloreto e água.

Indicados em hipogonadismo primário masculino, anemia refratária, edema angioneurótico 💹 hereditário e distrofias musculares (AIDS e doenças reumáticas).

Efeitos tóxicos são retenção hidrossalina com formação de edema; hipertensão arterial, aumento do 💹 LDL colesterol, diminuição do HDL colesterol, disfunção tireoidiana, alterações do humor e do sono.

Com esteróides modificados na posição 17 alfa, 💹 podem ocorrer alteração da função hepática, icterícia e adenocarcinoma hepático.

Todos os esteróides androgênicos aumentam a agressividade.

Não existe qualquer condição na 💹 Qual esteróides anabólicos androgênicos devam ser administrados a indivíduos sadios.

Agonistabeta-2 adrenérgico Aumentam a massa corporal magra e diminuem a gordura 💹 corporal Ansiedade, tremores, cefaléia, aumento da pressão arterial e arritmias cardíacas.

Podem ocasionar hiperglicemia, hipopotassemia, aumento do lactato e dos ácidos 💹 graxos livres circulantes.

Diuréticos Causam rápida perda de peso.

Diminuem a concentração de solutos na urina (agente máscara).

Entre outras indicações, são usados 💹 para controle da hipertensão arterial.

São proibidos por serem agentes-máscara para substâncias dopantes, por diminuírem a concentração de solutos na urina; 💹 promoverem perda rápida de peso, permitindo que um atleta participe em uma categoria de peso inferior à sua, estabelecendo uma 💹 vantagem artificial e ilícita.

Hormônio do crescimento(hGH) Aumento do volume e potência muscular Aumenta a retenção de nitrogênio, a assimilação de 💹 aminoácidos pelos tecidos, ocasionando aumento do peso magro.

É indicado em distúrbios do crescimento, mediante criteriosa avaliação médica.

Eritropoetina(EPO) (8) Aumento da 💹 quantidade de glóbulos vermelhos e, por conseqüência, da Indicada no tratamento da anemia, principalmente em pacientes com doença renal crônica, 💹 onde a síntese deste hormônio é reduzida.

Como é potência aeróbia.

utilizada na forma injetável, pode provocar dor local e disseminação de 💹 doenças infecciosas.

O aumento exagerado do hematócrito reduz a velocidade de perfusão capilar, diminuindo a oxigenação tecidual, com comprometimento da performance.

A 💹 transfusão sangüínea, com o intuito de também elevar o hematócrito, pode ocasionar reações alérgicas graves, hemólise aguda, sobrecarga hemodinâmica, desequilíbrio 💹 metabólico e transmissão de doenças infecciosas.

Beta bloqueadores Diminuição da ansiedade e tremor, redução da freqüência cardíaca e pressão arterial.

Favorecem a 💹 performance em esportes de pequeno empenho muscular e grande concentração e equilíbrio, tais como tiro, pentatlo moderno, arco e flecha, 💹 saltos ornamentais, vela e hipismo.

No caso do tiro, particularmente com pistola, a menor freqüência cardíaca corresponde a um tempo mais 💹 longo de diástole entre cada batimento, permitindo maior precisão na mira.

Canabinóides Sensação de relaxamento e diminuição da ansiedade.

Comprometem a visão, 💹 a performance física e psicológica.

A memória, a habilidade de aprender e os níveis séricos de testosterona diminuem.Droga social.

Utilizada na forma 💹 sintética como antiemético.

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Mas com certeza você vai se surpreender com alguns esportes desta lista, baseada no ranking criado pelo site americano TotalSportek, 🗝 especializado em estatísticas sobre esportes.

Os critérios utilizados vão da audiência na TV à acessibilidade.

14.MMA

O fenômeno do MMA (as artes marciais 🗝 mistas) é super recente e fez com que muitas pessoas começassem a praticar o esporte em todo o mundo, sobretudo 🗝 nos EUA e no Brasil.

O desenvolvimento dessa modalidade deve-se em grande medida a lutadores e técnicos brasileiros.