ILUSTRAÇÕESMaya Bardini
Futebol, tênis de mesa, ginástica artística, judô, atletismo, remo.
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O primeiro é jogado com uma bola, o segundo também, mas com uma bem menor, claro.
Ao invés de voar a partir de chutes com os pés, ela vai de um lado para o outro por meio de raquetadas.
Ginástica e judô são realizados sobre um quadrado que absorve impacto, mas eles não têm nenhuma técnica similar.
No atletismo, o atleta corre contra o tempo sobre uma pistajogos de roletas gratisbusca da linha de chegada.
No remo, para alcançar essa meta, é necessário cortar os ventos e a água.
Essas atividades são tão diferentes entre si, mas pertencem ao mesmo grupo, o de esportes.
E nesse conjunto há outras dezenas deles.
Uns mais conhecidos, alguns menos.
Mas existem outros que quase sempre são esquecidos como tais por fugirem do senso comum de que esporte é uma atividade exclusivamente física.
Xadrez e pôquer, juntamente com bridge, damas e go, também são esportes.
E se alguém já viu uma partida de um desses, é possível perceber nitidamente que de atividade física eles não têm nada.
Os atletas dessas modalidades não correm, não saltam, não se movimentam.
Eles se sentam e fazem a mágica acontecer por meio de suas mentes.
É por isso que eles são chamados de esportes da mente.
É difícil precisar quando o xadrez e o pôquer surgiram, mas evidências históricas apontam que jogos parecidos com os quais temos hoje datam do século 18.
Apesar dessa longa existência, essas modalidades passaram a ser consideradas oficialmente como esportes nos últimos anos.
Em 1999, o Comitê Olímpico Internacional (COI) deu esse reconhecimento ao xadrez.
Para o pôquer, demorou um pouco mais.
Em 2010, a Associação Internacional de Esportes da Mente (IMSA) concedeu esse selo à modalidade.
O xadrez também faz parte dessa federação.
Apesar da oficialidade, os atletas e aficionados por essas modalidades ainda precisam, muitas vezes, encarar o preconceito e a falta de conhecimento da sociedadejogos de roletas gratistratá-los como não-esportes.
Isso porque elas são modalidades que não exigem esforço muscular como as outras, mas sim o uso de funções cognitivas e raciocínio lógico, exercitando o sistema nervoso.
Aos nove anos, a enxadrista Thaune de Medeiros teve a primeira oportunidade de viajar ao exterior após sagrar-se vice-campeã brasileira | Foto: Valeriy Khlizov/ Divulgação
Não há uma definição clara de qual atividade pode ser considerada esporte ou não.
Mas é consenso entre os praticantes dos esportes da mente que não se trata apenas de desempenho físico, tem muito mais a ver com ser uma atividade competitiva, ter regras fixas e justas e o competidor estarjogos de roletas gratisbusca de algum tipo de recompensa.
Para a campeã brasileira sub-18 e sub-20 de xadrez, Thauane de Medeiros, um dos motivos que justificam uma atividade ser considerada um esporte é justamente ela ter um sistema de regras que permite que os competidores tenham chances justas.
"Chances iguais, meios iguais, regras próprias.
Estamos falando de xadrez", diz Thauane, paulistana de 27 anos, que já representou o Brasil nas Olimpíadas da modalidade.
Para além das regras, não é possível desatrelar a imagem de um desportista de uma rotina de treinos.
Atletas profissionais das mais diversas modalidades treinam incansavelmente para atingir seus objetivos nas competições.
O mesmo ocorre com os jogadores de pôquer e de xadrez.
"O xadrez é igual a qualquer outro esportejogos de roletas gratisquestão de preparação.
Você tem que ter uma rotina de treino e precisa se dedicar 100% àquilo, igual a qualquer outro esporte.
Além de estudar o seu estilo de jogo, o seu repertório, você tem que estudar os seus adversários.
Fora que você também tem que ter um preparo psicológico e físico", conta a paulista Juliana Terao, de 30 anos, um dos principais nomes do xadrez brasileiro e Mestra Internacional.
Ela é hexacampeã brasileira e tetracampeã pan-americana, além de já ter representado o país nas Olimpíadas de Xadrez.
Pode parecer estranho que, para praticar um esporte da mente, seja necessário também ter um preparo físico, mas tanto os jogadores de alto nível de xadrez quanto os de pôquer precisam ter uma rotina saudável para aguentar a imensa quantidade de horas sentadosjogos de roletas gratisfrente à mesa e focados na atividade.
Uma partida, no Brasil, pode levar de três a cinco horas.
"Se você não tiver um condicionamento físico, você não aguenta uma competição séria de xadrez.
Por exemplo, você vai pegar a Olimpíada, ela é muito desgastante, porque são 11 rodadas, ou seja, são 11 dias de competição.
Se você não tiver um preparo físico, chega um momento que você não vai ter energia na hora de jogar e de pensar", comenta Juliana.
O mesmo ocorre nas competições de pôquer.
"O principal evento da WSOP [Série Mundial de Pôquer, na siglajogos de roletas gratisinglês] é um torneio de sete dias,jogos de roletas gratisque a cada dia você joga de 10 a 12 horas.
Então, por exemplo, passou seis dias de competições, você está no sétimo, a cada decisão que você está tomando ali são decisões de milhões de dólares.
Uma pessoa que não cuida do corpo e da mente, seja com exercícios de academia, meditação, yoga, não vai ter condições de tomar a melhor decisão possível", explica o gaúcho Bruno Beidacki, jogador de pôquer que já atuoujogos de roletas gratismesas da Europa e dos Estados Unidos, participando inclusive do principal evento da modalidade, o WSOP, realizadojogos de roletas gratisLas Vegas.
Em 2014, Bruno Beidacki foi fazer faculdade nos Estados Unidos, o que o oportunizou a jogarjogos de roletas gratisdiversas mesas pelo país e pela Europa | Foto: Arquivo pessoal
O atleta de 23 anos explica que o preparo físico faz muita diferença para obtenção de bons resultados.
"Em torneios sérios, quanto mais a gente vai avançando, quem estájogos de roletas gratisboa saúde mental,jogos de roletas gratisboa saúde física, tem mais chances de ser bem sucedido", explica Bruno.
"O que as pessoas não entendem é que a mente gasta muita energia.
Pensar gasta calorias", complementa Juliana.
Além disso, tanto o pôquer quanto o xadrez estão sob jurisdição de confederações e federações, assim como os esportes reconhecidos pelo senso comum.
No Brasil, as competições oficiais de pôquer estão sob a chancela da Confederação Brasileira de Texas Hold'em (CBTH).
Assim, o Brazilian Series of Poker (BSOP), organizado pela Stack Eventos Esportivos, é o campeonato brasileiro de pôquer.
Em níveis estaduais, cada estado organiza o seu próprio evento oficial.
No entanto, para além dessas, há também competições organizadas por empresas privadas e clubes de pôquer.
O mesmo ocorre com o xadrez.
Há torneios patrocinados e promovidos por organizações privadas, mas também há competições oficiais, chanceladas pela Confederação Brasileira de Xadrez (CBX).
Esta organiza o Campeonato Brasileiro da modalidade e estende a chancela às federações estaduais para que elas realizem os seus próprios torneios.
Ainda, ambos os esportes contam com competições internacionais.
Xeque-mate no esquecimento
Apesar de ser um jogo milenar e um dos esportes mais praticados no mundo, visto que os países com mais tradição são justamente os que lideram as listas de mais populosos, como Índia, China e Rússia, o xadrez ainda precisa que seus enxadristas movimentem as peçasjogos de roletas gratisbusca de dar um xeque-mate no esquecimento.
O objetivo de uma partida de xadrez é capturar o rei.
Chegar até ele não é tarefa fácil, requer planejamento e estratégias complexas.
O mesmo ocorre no tabuleiro da vida, chegar até o rei, ou seja, até o reconhecimento ideal do qual o xadrez merece, não é tão fácil assim.
O relógio de xadrez serve para medir o tempo que cada um dos jogadores tem para completar uma jogada.
Ao ter realizado o seu lance, o enxadrista deve acionar o relógio, iniciando a contagem de tempo do relógio do seu oponente | Foto: Cottonbro – Pexels
Ninguém liga a TVjogos de roletas gratisum domingo à tarde e encontra, nos principais canais esportivos, uma partida de xadrez sendo transmitida.
E, se não tem visibilidade midiática, é improvável que haja patrocinadores querendo vincular o seu dinheiro a um esporte que não é visto.
"Dos jogadores que eu conheço, poucos têm algum tipo de patrocínio.Eu nunca tive um.
Na verdade, já tive apoio de uma empresa quando,jogos de roletas gratis2004, ganhei uma vaga para representar o Brasil no Pan-Americano da Colômbia.
Depois, eu tentei renovar e não consegui", conta a enxadrista Thauane de Medeiros.
"É bem complicado ser jogador de xadrez no Brasil" THAUANE DE MEDEIROS, enxadrista profissional
Em 2005, o Ministério do Esporte brasileiro criou o Bolsa Atleta, um programa que patrocina individualmente atletas e paratletas a fim de que eles possam se dedicar com exclusividade e tranquilidade ao treinamento e às competições.
No entanto, Thauane conta que tentou por anos entrar para o programa, mas não há abertura para o xadrez, e, quando há, é apenas para categorias de base.
"É bem complicado ser jogador de xadrez no Brasil", analisa.
É devido a essa dificuldade de viver sendo exclusivamente atleta profissional de xadrez que grande parte dos enxadristas se dedicam a outras atividades relacionadas ao mundo da modalidade, como aos streamings e às aulas.
"O xadrez está crescendo no Brasiljogos de roletas gratisquestão de escolas querendo lecionar o xadrez.
E isso abre possibilidades para os jogadores", conta Thauane.
Um dos principais nomes da modalidade, Juliana Terao, durante a pandemia, quando as competições pararam de acontecer, também passou a se dedicar mais a dar aulas de xadrez.
Segundo ela, é nítida a diferença de uma criança que joga daquela que não joga, visto que é possível traçar diversas analogias entre o xadrez e a vida.
"Eu acho que se fosse mais difundido nas escolas, ajudaria as criançasjogos de roletas gratisdiversos aspectos, principalmente na geometria, mas dá para aprender matemática, história e geografia através do xadrez, por exemplo", argumenta Juliana.
O xadrez ganhou mais visibilidadejogos de roletas gratis2020 quando a Netflix lançou a série O Gambito da Rainha.
No entanto, segundo Juliana, há muita ignorância acerca do que é de fato o xadrez.
Algumas pessoas, de acordo com ela, nem sabem que o xadrez existe.
"Uma vez eu estava competindojogos de roletas gratisCuritiba, peguei um uber e o motorista me perguntou o que eu estava fazendo lá.
Falei que estava competindojogos de roletas gratisum torneio de xadrez, e ele me perguntou o que era isso.
Eu até falei: 'Você está de sacanagem, né? Você não sabe o que é xadrez?'.Ele disse que não.Aí eu expliquei.
Porque, às vezes, você está najogos de roletas gratisrealidade de amigos e familiares, que todo mundo sabe o que é xadrez, mas aí você sai, vai para outras esferas e percebe que muitas pessoas são ignorantes sobre o que é", conta.
Segundo Thaune e Juliana, é até possível viver trabalhando com profissões ligadas ao xadrez, mas é difícil.
"Você tem que gostar muito.
Talvez, se eu tivesse ido trabalhar na área da minha formação, eu estivesse ganhando mais, mas eu sou mais feliz fazendo o que eu gosto", diz Juliana, que é formadajogos de roletas gratisadministraçãojogos de roletas gratisempresas e gestão de TI.
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Uma figura de fundamental importância no universo do pôquer é o dealer, o responsável pela distribuição das cartas e pelo controle das apostas.
Em jogos profissionais, um crupiê profissional realiza a funçãojogos de roletas gratisnome de cada jogador para dar lisura e agilidade ao jogo | Foto: Anna Shvets – Pexels
Jogo de azar não, esporte
Se de um lado o xadrez busca mais reconhecimento como esporte, de outro, o pôquer, além disso, busca desassociar ajogos de roletas gratisimagem como um jogo de azar.
Oriundo dos cassinos, o pôquer, muitas vezes, é visto na mesma categoria do bingo e da roleta por pessoas que desconhecem o esporte.
Como ferramentas de jogo, o pôquer utiliza objetos associados a esses espaços de jogatina: fichas e cartas.
Mas é apenas isso que o esporte, nos últimos anos, temjogos de roletas gratiscomum com os cassinos.
O pôquer não é um jogo de sorte, mas sim de habilidade.
Ele é um esporte complexo que exige que seus jogadores tracem estratégias claras e busquem sempre tomar a melhor decisão possível.
"Isso é o que, geralmente, as pessoas não percebem sobre o pôquer, que ele é um esporte de muito estudo.
Existe uma base clara que, quanto mais conhecimento você tem sobre a parte matemática e sobre a parte humana do jogo, mais chances você tem de ganhar", explica Bruno Beidacki, jogador de pôquer.
"A pessoa só precisa entender como o pôquer funciona para ver que não é um jogo de azar" MOLL ORSO, empresário de pôquer
De acordo com Moll Orso, empresário gaúcho na área da modalidade e que esteve à frente da Federação Gaúcha de Pôquer nos últimos sete anos, esse assunto, para os aficionados do esporte, nem é mais uma discussão.
"Os argumentos são irrebatíveis.
A pessoa só precisa entender como funciona para ver que não é um jogo de azar", diz Moll.
Apesar de o pôquer, na legislação, estarjogos de roletas gratisuma seção que o diferencia dos demais jogos de azar – já que esses são ilegais no Brasil – e o coloca como esporte da mente, a lei ainda é muito vaga, principalmentejogos de roletas gratisrelação à tributação.
Um grande problema são os torneios online, visto que os servidores que estão organizando os jogos não estão baseados no Brasil.
"A gente quer esse reconhecimento do pôquer como profissão, até para acabar com alguns preconceitos que as pessoas têmjogos de roletas gratisrelação a quem joga profissionalmente", diz Bruno.
Tanto para Bruno quanto para Moll, a sorte existejogos de roletas gratisum primeiro momento, mas quando o jogador começa a dominar as técnicas, o jogo fica muito mais controlável do que se imagina.
Além disso, um jogador que se dedica a esse esporte precisa estudar as mais diversas situações que podem ocorrer ao longo da partida.
"Você precisa entender todas as questões matemáticas, todas as as probabilidades que tu tem de ganhar ou não, as leituras que tu vai fazer sobre a mão do adversário, a maneira que ele conduziu a mão até onde vocês estão.
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Então, são inúmeras coisas que vão influenciando o jogo", explica Moll.
Bruno Beidacki fala sobre como funciona o estudo técnico de um jogador de pôquer.
No início do século 21, a fama do pôquer cresceu exponencialmente,jogos de roletas gratisgrande parte pela introdução do online.
Para Bruno, esse crescimento é ótimo para o reconhecimento do pôquer enquanto esporte.
"Quando você vê cada vez mais pessoas dentro do teu círculo social jogando, encarando aquilo de maneira séria e transparente, mais você entende que aquilo não é a mesma coisa do que jogar roleta no cassino.
Como é que eu consigo ir tantas vezes para os torneios e ganhar tantas vezes? Se fosse sorte, eu teria tanto sorte quanto azar.
Assim, é uma mudança gradual, que tende a só melhorar a visibilidade e a visão que as pessoas têm do pôquer", comenta Bruno.
Esquecidos que não esquecem
Basta conhecer minimamente ambos os esportes da mente para entender o quão complexos eles são e o quanto eles requerem das funções cognitivas de seus jogadores.
Segundo a neurologista Liana Fernandez, esses esportes atuamjogos de roletas gratisfunções neurológicas chamadas de executivas, como a memória, a velocidade de processamento, o raciocínio e a tomada de decisão.
Jogar pôquer e xadrez faz com que a pessoa faça uma espécie de musculação nessas funções.
Liana explica ainda que, quando os atletas estão jogando, eles estão ativando áreas cerebrais relacionadas à memória de trabalho, que está diretamente relacionada à memória imediata, mas é mais complexa.
Isso porque a de trabalho se relaciona tanto com as memórias antigas quanto com as atuais, aquelas ligadas àquilo que estamos fazendo naquele exato momento.
Além disso, a neurologista esclarece que as áreas do cérebro envolvidas com a memória de trabalho são o lóbulo frontal e o pré-frontal, que são extremamente ativados quando as pessoas realizam atividades complexas, como jogar os esportes da mente.
Essas áreas são superespecializadasjogos de roletas gratisconcentração, raciocínio e tomada de decisões.
"Então, os jogadores de xadrez e pôquer vão ficar horas jogando, porque eles vão estar superconcentrados naquilo que eles estão fazendo, inibindo todas as outras coisas que poderiam estar atrapalhando-os e os tirando a atenção, como o calor e a fome.
E o que eles estão fazendo ali, na hora do jogo? Eles estão entrandojogos de roletas gratiscontato com conhecimento e com as experiências antigas.
Eles ficam lembrando de vários outros jogos e entrandojogos de roletas gratiscontato com o conhecimento passado e adquirido daquilo para usar no agora.
Ou seja, a memória do trabalho vai lá no teu passado, nas coisas que você já viveu, para eleger a melhor escolha para o momento.
Assim, os jogadores vão fazer a melhor escolha e vão ver a consequência dessa escolha.
Imediatamente, eles analisam essa consequência e, se necessário, mudam a estratégia, tomando outra decisão", explica Liana.
A atleta de xadrez Juliana Terao começou a jogar após o pai, que é um aficionado pelo esporte, lhe ensinar.
Hoje, ela é uma das referências da modalidade no Brasil | Foto: Lizi Vicenzi/ Divulgação
É justamente essa análise de como as decisões são tomadas que o atleta Bruno vê como o melhor benefício adquirido após anos praticando o esporte.
"Quem joga pôquer passa a ver as decisões da vida com outros olhos.
Eu entendi que você só pode analisar as suas ações com base nas informações que você tinha quando tomou aquela decisão.
Não dá para olhar o resultado final e usar isso para entender se foi uma decisão certa ou errada, é necessário olhar se foi uma decisão acertada a partir das informações que você tinha na época.
Isso me ajudou muitojogos de roletas gratisvários aspectos da vida, comojogos de roletas gratisrelacionamentos,jogos de roletas gratisnegócios", conta Bruno.
Já a enxadrista Thauane vê que o seu maior ganho com o xadrez foi justamente o estímulo à memória.
"Tem coisas que eu acabo pegando sem querer, que eu não preciso, e que depois eu não esqueço mais.
Por exemplo, eu lembro o CPF do meu primeiro namorado até hoje.
Isso me ajuda, mas também me dificulta muito, porque às vezes é muita informação para o cérebro, e isso cansa.
E o cérebro foi feito para esquecer, porque não tem como você armazenar tudo, porque, senão, você fica louco", comenta Thauane.
Assim, apesar de serem esportes, muitas vezes, esquecidos, seja devido à falta de visibilidade midiática, ou à falta de conhecimento das pessoasjogos de roletas gratisacharem que esporte é algo exclusivamente físico, o pôquer e o xadrez proporcionam algojogos de roletas gratiscomum aos seus atletas e praticantes: a habilidade de não esquecer.
Thauane de Medeiros explica como ela toma as decisões de lances durante uma partida de xadrez.
COMO JOGAR OS ESPORTES DA MENTEREGRAS DO XADREZREGRAS DO pôquer