A Operação Penalidade Máxima II segue avançando na investigação de manipulação de resultados em aplicativode apostas razão de apostas esportivas em 💻 aplicativode apostas jogos do Campeonato Brasileiro das Série A, B e campeonatos estaduais. Na última terça-feira, 9, a Justiça de Goiás 💻 acatou a denúncia do Ministério Público do estado (MP-GO) e os acusados se tornaram réus no caso.
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Entre os 16 réus 💻 desta fase, sete são jogadores e nove são apostadores e membros da organização. Segundo o divulgado pelo MP-GO, as propostas 💻 atingiam até 100.000 reais para que os atletas cumprissem acordos e tomassem cartões, colaborassem com escanteios e até cometessem pênaltis.
Jogadores 💻 denunciados
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (ex-Juventude, atualmente no Ypiranga)
Victor Ramos (ex-Portuguesa, atualmente na Chapecoense)
Igor Cárius (ex-Cuiabá, atualmente no Sport)
Paulo Miranda (ex-Juventude, 💻 atualmente no Náutico)
Fernando Neto (ex-Operário, atualmente no São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)
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Apostadores e organizadores denunciados
Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos 💻 Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
As denúncias contra os 💻 atletas
Afastado do Santos pela investigação, o zagueiro Bauermann é acusado de ter aceitado receber pelo menos 50.000 reais para que 💻 fosse punido com um cartão amarelo em aplicativode apostas jogo contra o Avaí, dia 5 de novembro de 2024, pelo Brasileirão. 💻 Depois de não cumprir o acordo, no dia 10 de novembro, aceitou proposta dos mesmos apostadores para ser expulso. O 💻 defensor, no entanto, recebeu o cartão vermelho apenas ao fim do jogo, o que invalidou o trato, conforme comprovaram mensagens 💻 de texto com ameaças ao atleta.
Atualmente no Ypiranga, o meio-campista Gabriel Tota é outro investigado. O jogador, que à época 💻 atuava pelo Juventude, é acusado de repassar 110.000 reais (15.000 reais antes mesmo dos jogos) para o zagueiro Paulo Miranda, 💻 hoje no Náutico, receber cartões amarelos contra Fortaleza e Goiás, dias 17 de setembro e cinco de novembro de 2024.
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Igor 💻 Cárius, lateral do Sport, tornou-se réu por denúncias enquanto atuava pelo Cuiabá. O defensor aceitou uma proposta de 5.000 reais 💻 pagos antes de jogo contra o Ceará, dia 16 de outubro de 2024, para receber cartão amarelo. Também foi denunciado 💻 por ter repetido a ação, desta vez com a promessa de pagamento de 60.000 reais, dia 6 de novembro, contra 💻 o Palmeiras.
Fernando Neto, meio-campista que pertence ao São Bernardo, se tornou réu por acusações de quando atuava pelo Operário, do 💻 Paraná. O jogador recebeu a proposta de ser recompensado em aplicativode apostas R$ 500.000 (R$ 40.000 antes do jogo) para ser 💻 advertido com cartão vermelho, contra o Sport, dia 28 de outubro de 2024, pela Série B. Matheus Gomes, goleiro do 💻 Sergipe, se tornou réu por iniciar a manipulação.
O zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, se tornou réu por ter acordado o 💻 recebimento de R$ 100.000 para cometer um pênalti, enquanto jogador da Portuguesa. A investigação acusa o defensor de ter combinado 💻 o ato para jogo contra o Guarani, dia 8 de fevereiro de 2024, pelo Campeonato Paulista. Os apostadores desistiram dias 💻 antes.
Outros quatro jogadores foram citados pelo MP, mas colaboraram com as investigações e não foram denunciados. São eles: Onitlasi Moraes 💻 Rodrigues Júnior (à época no Juventude), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino), Nikolas Santos de Farias (Novo Hamburgo) e Emilton Pedroso 💻 Domingues (Inter de Santa Maria).
Risco de banimento: quais as possíveis punições?
De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, caso 💻 o envolvimento do atleta em aplicativode apostas manipulações de resultado seja comprovado, ele deve pagar uma cláusula indenizatória a seu clube, 💻 além de multa que pode chegar 100.000 reais, e pode encarar uma suspensão de 360 a 720 dias (um a 💻 dois anos).
Há ainda o risco de os envolvidos receberam punições no âmbito penal, conforme explica a PLACAR Mariana Chamelette, advogada 💻 e procuradora do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de São Paulo.
“Os atletas podem ser penalizados pela Justiça Penal, tendo 💻 em aplicativode apostas vista os artigos previstos no Estatuto do Torcedor, que criminalizam as condutas relacionadas à manipulação de resultados, previstas 💻 nos artigos 41 c, 41 d, 41 e”, afirma Mariana Chamelette. As punições vão de dois a seis anos de 💻 reclusão, além de multa.
Os envolvidos ainda podem ser penalizados no âmbito das entidades estaduai, nacionais e até mesmo da Fifa, 💻 o que pode levar até à exclusão geral do futebol.
“O próprio Código de Ética da Fifa traz previsões de penalidades 💻 que chegam no limite ao banimento do esporte. O artigo 30 do Código de Ética da Fifa traz expressamente a 💻 possibilidade de o órgão máximo do futebol adjudicar para seu comitê disciplinar a possibilidade de penalizar caso de manipulação de 💻 resultados”, completa Mariana Chamelette, que também é vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo.
A primeira fase da Operação Penalidade Máxima, 💻 realizada no início deste ano, também colocou oito jogadores em aplicativode apostas posição de réus. Foram eles, Ygor Catatau, Allan Godói, 💻 André Queixo, Mateusinho e Paulo Sergio, à época no Sampaio Corrêa, Gabriel Domingos e Romário, à época Vila Nova, e 💻 Joseph, à época no Tombense.
Assim, ao todo, são 15 jogadores réus, com cinco deles seguindo em aplicativode apostas ação. São eles: 💻 Ygor Catatau, que atualmente defende o iraniano Sepahan, Igor Cárius, titular do Sport na última quarta-feira, 10, contra o Tombense, 💻 Mateusinho, relacionado pelo Cuiabá para o último jogo contra o Atlético Mineiro, Gabriel Tota, meia emprestado ao Ypiranga que ainda 💻 não foi afastado, e Victor Ramos, zagueiro atualmente na Chapecoense, clube em aplicativode apostas que é capitão.