Salto em altura é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma 🌈 determinada altura.
A modalidade também integra o programa do decatlo e do heptatlo.
Junto com o salto com vara, é uma das 🌈 duas modalidades de resultados verticais dos Jogos Olímpicos e é disputada ao ar livre e em pista coberta.
A prova integra 🌈 o programa olímpico desde apostas campeão copa do mundo 2024 primeira edição em Atenas 1896 para os homens e desde Amsterdã 1928 para as mulheres.
Entre 🌈 Paris 1900 e Estocolmo 1912, uma modalidade paralela, o salto em altura sem corrida, também era disputada.
[1] Os atuais campeões 🌈 olímpicos são o qatari Mutaz Essa Barshim, o italiano Gianmarco Tamberi e a russa Mariya Lasitskene.
O fato de haver dois 🌈 campeões olímpicos no masculino é que em Tóquio 2020, pela primeira vez na história, o ouro foi dividido por dois 🌈 atletas que saltaram exatamente as mesmas marcas, no mesmo número de tentativas.
[2] Os recordes mundiais, tanto masculino quanto feminino, tem 🌈 mais de vinte anos e pertencem a Javier Sotomayor, de Cuba – 2,45 m – e a Stefka Kostadinova, da 🌈 Bulgária – 2,09 m; ambos os recordes são os mais longevos na história da modalidade.
A Rússia tem dominado esta modalidade 🌈 nas últimas Olimpíadas, com três vitórias no feminino e duas no masculino.
[3] Além dos atletas já citados, alguns dos maiores 🌈 nomes da história desta modalidade são Valeriy Brumel, Dwight Stones, Mutaz Essa Barshim, Iolanda Balas, Ulrike Meyfarth, Rosemarie Ackermann, Sara 🌈 Simeoni e Blanka Vlašić.
O primeiro evento de salto em altura foi registrado na Escócia, no século XIX, onde era um 🌈 desporto popular.
Ellery Clark, dos Estados Unidos, foi o primeiro campeão olímpico.
[4] A canadense Ethel Catherwood foi a vencedora na introdução 🌈 da prova em Amsterdã.[5]
Esta é uma modalidade que teve as mais radicais mudanças na técnica para ser realizada através dos 🌈 anos.
Os primeiros métodos usados, por décadas, eram chamados de Eastern Cut-off, Western Roll e Straddle; no primeiro, o saltador ultrapassava 🌈 a barra com as pernas subindo como tesouras mas se mantinha reto na horizontal, nivelado na passagem dela; no segundo 🌈 método o saltador corria para a barra na diagonal e a perna interna era usada para a descolagem, enquanto a 🌈 perna exterior era empurrada para cima para levar o corpo lateralmente por cima da barra; o último era o mais 🌈 usado até os anos 60, com os saltadores cruzando a barra com a face virada para ela e as pernas 🌈 abrangendo-as.
[6] Todos usavam as pernas como tesouras na passagem da barra.
Todas elas foram superadas em 1968, com a introdução do 🌈 salto Fosbury, criado pelo norte-americano Dick Fosbury, que com ele venceu o salto em altura na Cidade do México 1968 🌈 e passou a ser copiado por todos, com os saltadores passando por cima da barra com um salto de costas 🌈 para ela.
O salto só passou a ser possível com o aparecimento dos colchões de espuma para apoio das quedas, na 🌈 década de 1960.[3]
Nos anos 50, saltadores criavam sapatilhas especiais para o salto, com algumas delas chegando ter 5 cm de 🌈 sola, feita de material poroso que funcionava como um trampolim.
[7] Yuri Stepanov, da União Soviética, chegou a estabelecer um recorde 🌈 mundial de 2,16 m em 1957 usando estes sapatos, que então não eram contra as regras, mas a IAAF os 🌈 proibiu nas competições a partir do ano seguinte.
Os atletas saltam sem auxílio e com a impulsão de pé de apoio 🌈 em direção a uma barra horizontal de quatro metros de comprimento apoiada entre duas traves.
O objetivo é saltar a maior 🌈 altura sem derrubar a barra.
Todos os competidores têm direito a três tentativas a cada altura colocada, mas têm o direito 🌈 de 'passar' aquela determinada altura e avançar para outra maior sem ultrapassar a menor.
Caso não consiga ultrapassar a altura ou 🌈 combinação de alturas estipuladas em três tentativas, o atleta está eliminado.[3]
Se os competidores acabarem empatados numa determinada altura, vence aquele 🌈 que levou menos tentativas para conseguir a última marca.
Caso haja empate ainda, será o vencedor aquele que teve menos falhas 🌈 durante a prova até a última marca válida.
Se mesmo assim continuarem empatados, é feito um salto de desempate, primeiro na 🌈 última altura não ultrapassada e a partir daí, em alturas subsequentes menores até que alguém ultrapasse;[3] este último método de 🌈 desempate é muito raro de acontecer, mas ocorreu, por exemplo, na final do Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em 🌈 Pequim, já que nesta modalidade não seria possível haver duas medalhas de ouro.
[8] As regras porém, foram flexionadas em 2020, 🌈 permitindo que dois atletas que tenham um desempenho exatamente igual, ao falharem a última altura, possam escolher dividir a medalha.
Foi 🌈 o que ocorreu em Tóquio 2020, quando depois de falharem em 2,37 m e terem um desempenho igual em tentativas 🌈 nas alturas inferiores, o qatari Mutaz Essa Barshim e o italiano Gianmarco Tamberi decidiram dividir a medalha de ouro.[9]
De acordo 🌈 com a World Athletics.
[10][11]HomensMulheres
Melhores marcas mundiais [ editar | editar código-fonte ]
As marcas abaixo incluem outdoor e indoor (i) de 🌈 acordo com a World Athletics – IAAF.[12][13]
Melhores marcas olímpicas [ editar | editar código-fonte ]
As marcas abaixo são de acordo 🌈 com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[14]
* Em Tóquio 2020, Mutaz Essa Barshim do Qatar e Gianmarco Tamberi da Itália 🌈 dividiram a medalha de ouro por ambos terem alcançado a mesma marca com o mesmo número de tentativas.
O bielorrusso Maksim 🌈 Nedasekau também alcançou a marca, mas em mais tentativas, ficando com o terceiro lugar e a medalha de bronze.
Não houve 🌈 entrega de medalha de prata.
[2] Em Seul 1988, o mesmo ocorreu na disputa pelas medalhas menores.
Três atletas saltaram a mesma 🌈 marca mas como um deles teve menos tentativas ficou com a prata e os outros dois, com mais tentativas iguais, 🌈 dividiram o bronze.
* Devido à suspensão da Federação Russa como nação das Olimpíadas por problemas de doping, a russa Mariya 🌈 Lasitskene competiu em Tóquio 2020 pela bandeira do Comitê Olímpico Russo.
Marcas da lusofonia [ editar | editar código-fonte ]
(i) - 🌈 Recorde português foi estabelecido em pista coberta, indoor.