Reprodução Partido do Esporte já angaria presidentes municipais e tenta colher 484 mil assinaturas
Atualmente, o sistema político brasileiro possui 32 partidos.
E você já imaginou se o número chegasse perto dos 100? Bem, existem mais de 60 pedidos para a criação de novas siglas no país, algumas aindasite de apostfase embrionária e outras já com casos adiantados, como o do Partido do Esporte (PE).
O seu fundador afirmou não ver problemassite de apostter dezenas de siglas no Brasil.
"Não, não sou a favor.Tem 32 partidos.
Você pega quatro, cinco de nome, meia dúzia que tem representação forte, e o que eles fizeram? Há 20, 30 anos, são sempre os mesmos políticos, não muda nada...
PT, PMDB, PSDB, e sem contar que essas agremiações não têm ideologia.
É tudo da mesma laia, bagunçado.
Sou a favor de o eleitor decidir - Igreja não tem a católica, a evangélica? Partido é a mesma coisa.
Nossa constituição permite abrir partido", analisou Eduardo de Oliveira Fonseca, de 44 anos,site de apostentrevista ao ESPN.com.br.
Idealizadasite de apost2012 pelo ex-assessor da deputada estadual Havanir Nimtz (conhecida como seguidoria de Enéas Carneiro), a entidade terá como plano preponderante a dupla educação e esporte como pilares desite de apostexistência.
"Sou amante do esporte,site de apostprimeiro lugar.
O brasileiro, quando fala que gosta do esporte, gosta de futebol.
A mídia mesmo fala só de futebol.
Não foi só visando o marketing, mas para uma nação as duas coisas mais importantes são educação e esporte.
Esporte forma cidadão.
Não é virar atleta de ponta, é ter caráter", disse.
Divulgação Eduardo de Oliveira Fonseca, fundador do PE
Apesar do nome, o PE mostra suas propostas para o esporte no final de seu programa no site oficial.
Questionado se a escolha foi apenas "marqueteira", Eduardo diz: "O nome ajuda, não vou mentir, com relação aos outros que querem abrir (um partido)".
"Não digo que foi marketing total, mas o foco é...Esporte é tudo.
Hoje você pega essa molecada que não tem nem aula de educação física, está tudo bem abandonado.
É esporte aliado com a educação", continuou o ex-assessor.
O presidente do Partido do Esporte afirma que a sigla já está presentesite de apost26 estados além do Distrito Federal e que tem presençasite de apost800 cidades.
Atualmente na fase de colher assinaturas, o PE diz ter entre 150 e 200 mil, necessitando de 484 mil para conseguir a oficialização junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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"É uma realidade, isso é fato.
Só não sei se vou conseguir participar das eleições de 2016", garantiu Eduardo de Oliveira Fonseca.
"Tenho até outubro deste ano para recolher as 484 mil assinaturas para concorrer já no ano que vem.
Se passar esse prazo, o mais tardarsite de apostque abro o partido ésite de apost2016".
"Se o PE virar realidadesite de apostsetembro - o que acho difícil -, apto a disputar as eleições de 2016, com certeza teremos candidatos a prefeitossite de apost30, 40 cidades sósite de apostSão Paulo; pelo Brasil, mais de 100.
(O partido) Vai virar realidade? Isso é fato", proferiu.
Algo que o dirigente partidário se gaba é de o PE não possuir nomes de peso, possíveis puxadores de votos: "Não tem medalhão.
Eu quero uma mudança, tive essa ideia, formei um grupo.
O que não admito no partido é medalhão".
Eduardo afirmou que a orientação ideológica do Partido do Esporte é de "meio direita, não para o lado do governo.
Não sou do lado da oposição, sou meio neutro.
O partido está no meio.
Não somos ligados ao governo atual.
Eu dizer que morro de amores por PT ou PSDB estaria mentindo".
Além disso, ele diz ser contra coligações e o fundo partidário.
"Gosto que partido saia com chapa pura, sem coligações.
Montasite de apostestrutura, seu exército, coligação une muito dinheiro.
Sou contra esses lados podres da política", garantiu.
"Como sempre fui assessor parlamentar, eu sou contra fundo partidário.
Sempre fui contra assessores políticos.
Partido político não tem que viver com dinheiro da população".
