Nota: Para outros significados de Vitória, veja Para outros significados de Vitória, veja Vitória .
Para equipe de basquetebol masculino na 🌛 Liga NBB, veja Esporte Clube Vitória (basquetebol masculino)
O Esporte Clube Vitória (conhecido como Vitória e cujo acrônimo é ECV) é 🌛 um clube multiesportivo brasileiro, sediado na cidade de Salvador, no estado da Bahia.
Foi fundado em 13 de maio de 1899 🌛 com o nome de Club de Cricket Victoria,[15][16] mudado para Sport Club Victoria, em 1902,[15] e, finalmente, para o atual 🌛 nome em 1946.
Sendo o clube mais velho do nordeste e um dos mais antigos do Brasil.
Suas cores são o vermelho 🌛 e o preto, seu mascote é o Leão.
Foi o primeiro clube nacional a ser fundado apenas por brasileiros[17] (antes dele, 🌛 a grande maioria tinha sido fundado por estrangeiros residentes no Brasil) e um dos primeiros clubes do Brasil a praticar 🌛 o futebol,[16][18][19] esporte no qual obtém maior destaque.
O Club de Cricket Victoria, nome com o qual foi fundado, numa alusão 🌛 à região em que seus fundadores moravam, o Corredor da Vitória,[20] também foi o pioneiro em diversos esportes na Bahia 🌛 e no Nordeste, como o voleibol, a natação, o pólo aquático, o basquetebol, o futsal e outros.[17][21]
Passado um longo período 🌛 de estagnação, em especial a década de 1970, destaca-se a construção do seu estádio particular, o Barradão, no ano de 🌛 1986, fato que tornou-se um divisor de águas na história do clube, que passou a usar o local como um 🌛 de seus grandes incentivadores, tanto para o time, como para a torcida.
[22][23][24] Desde a inauguração do seu estádio, o Vitória 🌛 rapidamente consolidou-se em âmbito estadual e regional, em especial nas últimas duas décadas, tanto em termos financeiros, quanto em conquistas 🌛 esportivas.
[25][26][27][28] Neste período, o clube rubro-negro conquistou quatro títulos da Copa do Nordeste, tornando-se tetracampeão e maior vencedor, empatado com 🌛 o Esporte Clube Bahia, deste torneio regional,[29][30][31][32] e estabeleceu um amplo domínio no Campeonato Baiano, conquistando treze títulos nas últimas 🌛 vinte edições do estadual,[33] contra seis do arquirrival Esporte Clube Bahia.
No total, o Vitória possui atualmente 29 títulos baianos, sendo 🌛 o último deles conquistado na edição de 2017.
Destacam-se também as campanhas do "Leão da Barra" nos Brasileirões de 1993 e 🌛 1999, competições em que terminou em 2° e 3° colocado, respectivamente,[33] e nas edições da Copa do Brasil de 2004 🌛 e 2010, onde foi quarto colocado e vice-campeão, respectivamente, tornando-se o único clube do estado a avançar às semifinais e 🌛 chegar à final deste torneio.
[33] É importante destacar também que todas estas campanhas ocorreram após a construção do Barradão, evidenciando 🌛 a importância do estádio na história recente do clube.
O Vitória é, ao lado do Bahia, os únicos clubes do estado 🌛 que possui títulos internacionais que, embora fruto de amistosos ou torneios pré-temporada de clubes estrangeiros, são representativos dentre os troféus 🌛 do clube.
São os títulos do Torneio Senegal-Brasil de 1992 e do Troféu Cidade de Valladolid de 1997.
Além disso, o Vitória 🌛 também fez uma das melhores campanhas de um clube do Norte/Nordeste numa competição oficial da Conmebol, sendo 5° colocado na 🌛 Copa Conmebol de 1997.
Na mais recente competição criada a partir dessa, a Copa Sul-Americana, o rubro-negro obteve seus melhores resultados 🌛 nas edições de 2009 e 2014, alcançando as oitavas-de-final, um feito nunca igualado por nenhuma outra equipe nordestina até então.
Assim 🌛 como no Campeonato Brasileiro de 2013, quando o Vitória terminou o campeonato em 5º lugar, a melhor colocação de um 🌛 time nordestino desde a adoção dos pontos corridos, até 2020.[34]História
Fundação e pioneirismo
Artêmio Valente, fundador e idealizador do clube, sendo também 🌛 o primeiro presidente
Fundado em 13 de maio de 1899, é, atualmente, o terceiro clube brasileiro em atividade a praticar o 🌛 futebol.
[carece de fontes] O Vitória nasceu da iniciativa pioneira dos irmãos Artur e Artêmio Valente juntamente com outros dezessete jovens 🌛 companheiros.
[35] Vindos de uma tradicional família baiana, adquiriram o gosto pelo cricket na Inglaterra, onde estudavam.
Ao retornar ao Brasil, trouxeram 🌛 na bagagem a paixão pelo esporte.[2][16]
Na época, o cricket dominava a preferência dos baianos, mas o esporte era restrito aos 🌛 imigrantes ingleses, restando aos brasileiros o podre "privilégio" de repor as bolas em campo, quase o mesmo dever que os 🌛 gandulas de hoje exercem.
O que gerava uma marginalização dos brasileiros neste esporte.[2]
Cansados dessa discriminação, dezenove jovens tiveram a ideia de 🌛 criar uma agremiação que os livrariam desse fardo e não mais os privariam de praticar o esporte.
[2] Então, no dia 🌛 13 de maio, uma reunião foi marcada para a casa dos irmãos Valente quando eles reuniram um grupo de amigos 🌛 formado pelos mais representativos jovens da sociedade baiana, no casarão da família, com a participação de Adolfo Irineu dos Santos, 🌛 Alberto Teixeira, Antonio Giz Almeida, Antonio Peixoto Guimarães, Augusto Francisco Lacerda, Carlos Carvalho, Carlos Oliveira Teixeira, Fernando Kock, Hebert Filgueiras, 🌛 Joaquim Espinheiro Costa Pinto, Joaquim Rodrigues Chaves, Jorge Wilcox, Juvenal Teixeira, Leobino Cavalcante, Octavio Castro Rabelo, Pedro Gonçalves Almeida e 🌛 Quintino Fontes Ferreira, todos moradores do Corredor da Vitória, um bairro de classe média e alta de Salvador e onde, 🌛 hoje, está localizado o Edifício Casablanca.[2]
A reunião começou com muitas dúvidas sobre qual nome teria o clube que rivalizaria com 🌛 os ingleses.
Com esse objetivo em mente, muitas sugestões patrióticas foram dadas, como Club de Cricket Baiano[20] ou Club de Cricket 🌛 Brasileiro.
Porém, a ideia de homenagear o lugar onde todos moravam, com Victória (com c pela forte influência da língua inglesa 🌛 na época e por se tratar de uma equipe de cricket, esporte inglês muito disputado pela colônia britânica que residia 🌛 em Salvador), de Artêmio foi escolhida.
[20][36] O fato curioso é que a data originalmente prevista para a fundação do Vitória 🌛 seria no dia 7 de maio, mas devido às chuvas que caíram naquele dia na capital baiana, a data foi 🌛 transferida para a semana seguinte, em 13 de maio.
[20][37] Artêmio Valente se tornou o primeiro presidente, eleito por aclamação e 🌛 Fernando Kock veio assumir a presidência 18 dias depois.
Tão grande era o desejo nacionalista de se impor aos imigrantes da 🌛 Inglaterra que as cores inicialmente escolhidas foram o verde e o amarelo.
[20] Porém, o preto e branco foi logo incorporado 🌛 pela falta de material esportivo com as cores da bandeira do Brasil e também por que a maioria dos clubes 🌛 possuía uniformes com estas cores.
[20][18][39] O rubro-negro tradicional apenas foi adotado um tempo depois.[2][39]
No cricket, o Victória vinha fazendo sucesso, 🌛 mas com a volta de José Ferreira Júnior, o Zuza Ferreira, que passou alguns anos estudando em terras inglesas, à 🌛 Bahia em outubro de 1901, o cenário local mudou.
Zuza trouxe com ele um esporte diferente, que logo viraria febre entre 🌛 os jovens baianos e brasileiros, o futebol.
Reúne alguns amigos que jogavam cricket e promove o primeiro "baba" registrado em Salvador, 🌛 no Campo da Pólvora.
Anos depois Zuza chegou a jogar pelo Victória em partidas amistosas.[2]
Surgimento do "Leão da Barra"
Em 1902, já 🌛 praticando outros esportes como futebol, remo, natação, atletismo e o próprio cricket,[40] que levava no nome, o Club de Cricket 🌛 Victoria se transformou em Sport Club Victoria, pois o cricket já não era o único esporte praticado.
[15][39][41] Na mesma época 🌛 da mudança, o clube recebeu a alcunha de "Leão da Barra", apelido que ostenta até hoje.
Também nesse ano, o Vitória 🌛 mudou suas cores originais, que eram preto e branco, para o vermelho e preto por sugestão do Sr.
Cesar Godinho Spínola, 🌛 vindo do Rio de Janeiro e ex-remador do Flamengo, que ainda hoje está em uso.[39][42]
" Naquele primeiro ano de prática 🌛 do remo, o Vitória, que dispunha dos barcos Tupy e Tabajara, conseguiu um feito inesquecível.
Seus remadores saíram do Porto da 🌛 Barra e foram até o Porto dos Tainheiros, em Itapagipe.
O fato, que teve grande repercussão na época, originou o apelido 🌛 de Leões da Barra para os atletas, e mais tarde para os próprios torcedores rubro-negros."
Começando no futebol
Foto do escudo antigo 🌛 do Vitória, conhecido popularmente pela torcida de símbolo náutico
No futebol, o Victoria disputou bacará como jogar primeira partida não oficial no dia 🌛 22 de maio de 1901 no Campo da Pólvora,[43][44] contra o Sport Club Internacional, um time formado às pressas por 🌛 integrantes das tripulações dos navios ingleses atracados no porto.
A partida teve como resultado uma vitória por 3 a 2 para 🌛 o rubro-negro.
[21] A primeira partida de futebol não é considerada oficial pelo Esporte Clube Vitória, provavelmente, devido ao fato do 🌛 departamento de futebol deste clube ainda não ter sido fundado, quando da realização da partida, mas que viria a ser 🌛 inaugurada um pouco tempo depois.
Esta partida eventualmente pode não ter seguido as regras oficiais de uma partida de futebol.
Oficialmente, a 🌛 primeira partida de futebol do Victoria se deu em 13 de setembro de 1902.
[45] Numa partida muito disputada, marcando também 🌛 a inauguração do Campo dos Mártires, posteriormente chamado de Campo da Pólvora, o Leão derrotou o São Paulo Bahia Football 🌛 Clube, time formado por integrantes da colônia paulista, por 2 a 0.
[43][21][46] Em 1903, o Campo da Pólvora serviu de 🌛 jogos amistosos de times recêm formados da cidade, em função que ainda não existia a Liga Baiana de Esportes Terrestres 🌛 (atual Campeonato Baiano), que só foi disputada em 1905.
[47] Em 1904, muitos outros times já tinham sido fundados na Bahia 🌛 e o futebol não era um esporte tão desconhecido para o público.
Grandes platéias se formavam para assistir aos jogos, ao 🌛 som de bandas de música e fanfarras.
Nesse ano, foi um dos fundadores da primeira Liga de Futebol da Bahia, chamada 🌛 de Liga Bahiana de Desportos Terrestres, que iria organizar o primeiro Campeonato Baiano de Futebol, no ano seguinte.
[18][21][48] O Club 🌛 International de Cricket levou a taça, enquanto o Vitória conquistou o terceiro lugar.[2]
Durante essa época, cheia de novidades para os 🌛 jovens que experimentavam o novo esporte, o remo, já tradicional, despontava como atividade principal do Vitória.
O Vitória também revelou talentos 🌛 no atletismo, polo aquático (esporte em que ficou dois anos invicto), natação e até mesmo xadrez.
O pioneirismo do clube o 🌛 levou a organizar todas as federações em nível estadual e colocou seu nome nas atas de fundações de muitas, quase 🌛 todas, associações esportivas da Bahia, como exemplo, a Federação Baiana de Pugilismo e a própria Liga Bahiana de Desportos Terrestres.[17][21]
Primeiros 🌛 títulos, amadorismo e o jejum
Elenco do Victoria campeão baiano de 1908
O Vitória iniciou bacará como jogar jornada de conquistas no futebol, após 🌛 ter sido vicecampeão nas duas edições anteriores (1906 e 1907), em 1908, quando se tornou, pela primeira vez, campeão baiano 🌛 num campeonato disputado apenas por três clubes pela primeira vez, devido a saída do Bahiano, que dissolveu-se.
[49][50] O bicampeonato veio 🌛 no ano seguinte.
[18][49][51] Estes foram os dois únicos Estaduais vencidos pelo Vitória na era do amadorismo.
[49] A partir de então, 🌛 de 1910 a 1952, o clube não ganharia nenhum título por causa do amadorismo, vivendo um de seus piores momentos 🌛 da história.[18]
Depois de ser vice-campeão por mais duas ocasiões, em 1911 e 1912, a Liga foi abolida por prováveis divergências 🌛 internas.
[52] Assim, outra liga tomou parte do campeonato em 1913, dessa vez admitindo jogadores e clubes de classes inferiores e, 🌛 principalmente, negros, o que não agradou os clubes da "velha guarda".
O Vitória e os outros times que faziam parte da 🌛 organização dos campeonatos até então não concordaram com o novo estilo e abandonaram a Liga,[53] abrindo espaço para outros clubes 🌛 se inscreverem.
[54] Assim, de 1913 a 1919, o rubro-negro não participou do certame, deixando que outros times se consolidassem no 🌛 estado e tomassem conta dos títulos baianos, fazendo com que, no seu retorno, em 1920, o Leão não obtivesse o 🌛 mesmo êxito com suas equipes.[52][54]
Partida entre Victoria e Santos Dumont pelo Baiano de 1907.
O Vitória ficou de fora ainda das 🌛 edições de 1930, 1931 e 1937, devido ao seu problema com o amadorismo.
Nas décadas de 1930 e 1940, os jogadores 🌛 eram, em bacará como jogar maioria, universitários, que deixavam o time assim que se formavam.
Quando não, o Vitória perdia os jogadores para 🌛 outros times que ofereciam altos salários, times já profissionais.[55]
Apesar desses problemas, o rubro-negro conseguiu se sagrar hexacampeão do Torneio Início, 🌛 em 1926, 1941, 1942, 1943, 1944 e 1949, torneio de grande credibilidade na época e que não deixou o time 🌛 da Barra ser esquecido pelos torcedores.
Profissionalização e títulos
Os esportes olímpicos continuaram sendo a prioridade do Sport Club Victória até o 🌛 início da década de 1950, quando o Vitória ainda não tinha se profissionalizado totalmente, já tinha deixado de disputar diversos 🌛 campeonatos e, assim, não conseguido títulos por um bom tempo.
Esse "problema" foi resolvido em 1953 (o primeiro a ser disputado 🌛 integralmente na Fonte Nova), já adotando o profissionalismo no futebol,[18][49] numa partida emocionante contra o Botafogo quando conquistou seu terceiro 🌛 título do Campeonato Baiano e que teve como grande destaque Quarentinha, artilheiro da competição.[49][56]
" Tão emocionante foi esse tento que 🌛 a torcida rubro-negra vibrou de forma incomum, que um fan do clube da Barra acabou por desmaiar, somente vindo a 🌛 se restabelecer muitos minutos depois [...
] Meia hora antes do embate terminar e os fans do Vitória, inclusive fantasiados e 🌛 mascarados, começaram a convergir para a pista "
A partir daí, o seu grande rival, o Esporte Clube Bahia, então conseguiria 🌛 dominar o Estadual e o Vitória só ganharia os Campeonatos de 1955[57] e 1957;[58] de 1964 e 1965 (segundo bicampeonato 🌛 conquistado);[18] de 1972, de 1980,[59] de 1985 e o de 1989.
[60] Nesse período, o Bahia chegou a ser heptacampeão, entre 🌛 1973 e 1979 – a maior sequência de títulos do futebol baiano.[61]
Bicampeonato boicotado pela imprensa
Após conquistar o primeiro turno do 🌛 Campeonato Baiano de 1964, um jornalista divulgou no seu jornal que o time rubro-negro vinha escalando um jogador irregular na 🌛 conquista da primeira parte do certame.
[62] Tal jornalista, alguns dias depois, foi agredido num ônibus e Ney Ferreira, presidente do 🌛 Vitória, e seu diretor de esportes, Henrique Cardoso foram acusados do ato.
Essas acusações serviram para que a imprensa boicotasse qualquer 🌛 notícia dos dois campeonatos que o time da Barra veio a conquistar.[62]
O professor Paulo Leandro, no seu trabalho "O jornalista 🌛 e o Cartola", lembrando do Esporte Jornal, único meio de comunicação que continuou a noticiar sobre o Vitória, relatou o 🌛 fato que até hoje é lembrado pelos torcedores:
" Nenhum veículo impresso, exceto o Esporte Jornal, noticiou o título do Vitória, 🌛 um fato raro no mundo, em se tratando de um grande clube, capaz de mobilizar multidões e gerar um mercado 🌛 rentável "
Campeonato Baiano de 1972 e Brasileirão
O rival tricolor do Vitória dominava o cenário estadual nas décadas de 1930 e 🌛 40.
Ao rubro-negro, restava tentar acabar com essa hegemonia a cada ano que passava.
Na década de 1960, já havia conseguido um 🌛 histórico bicampeonato, mas, na década seguinte, apenas em um ano algum time conseguiu fazer com que o título não fosse 🌛 para o tricolor.
E foi em 1972, quando o rubro-negro contava com um ataque devastador: Osni, André Catimba e Mário Sérgio.[49][64][65]
O 🌛 elenco daquela conquista é lembrado como um dos melhores de todos os tempos já formado pelo Leão.
[66][67] O primeiro turno 🌛 foi conquistado pelo rival, depois de derrotar o Vitória, invicto até então.
No segundo turno, a decisão foi mais uma vez 🌛 num Ba-Vi, com o Vitória mais uma vez invicto e, dessa vez, se saindo vencedor.
[49] O terceiro turno foi decidido 🌛 nos pênaltis com o tricolor se sagrando vencedor.[68]
Assim, a final do campeonato seria decidida em mais um clássico, a décima 🌛 decisão do certame estadual com um Ba-Vi.
O Vitória precisava vencer os dois jogos para sagrar-se campeão.E venceu.
Com dois gols de 🌛 Osni e um de Catimba, o Vitória venceu por 3 a 1 o segundo jogo, depois de ter triunfado por 🌛 2 a 1 no primeiro (os dois gols de Mário Sérgio), e sagrou-se pela primeira vez campeão baiano invicto na 🌛 história, a bacará como jogar oitava conquista do baianão.[49]
Ainda em 1972, o Vitória fez bacará como jogar estreia no Campeonato Brasileiro de Futebol, após 🌛 ter ficado de fora da edição de 1971.
Ficou na vigésima colocação, entre 26 equipes, com seis vitórias, dez empates e 🌛 nove derrotas.
[69] Faria, no entanto, uma partida histórica, recebendo o Santos de Pelé na Fonte Nova, no dia 17 de 🌛 setembro de 1972, onde venceu por 1 a 0, com gol de Almiro.
[70] No ano seguinte, o Vitória também venceria 🌛 o primeiro Ba-Vi ocorrido em campeonatos brasileiros, batendo o Bahia por 1 a 0 na Fonte Nova, com gol de 🌛 Mário Sérgio.
[71] Manteve-se invicto contra o rival em competições nacionais até 1977.[72]
No ano de 1976, ocorreu a segunda edição do 🌛 Torneio José Américo Filho.
Com doze equipes disputando o certame, o rubro-negro foi campeão após vencer, na final, o América de 🌛 Natal por 3 a 0, com dois gols de Zé Júlio e um de Geraldão.
A campanha vitoriosa teve sete vitórias, 🌛 cinco empates e apenas uma derrota.[49][59]
Após reivindicações do Vitória, essa competição chegou a ser reconhecida inicialmente pela CBF, em setembro 🌛 de 2012, como equivalente ao que nos dias de hoje é a Copa do Nordeste, através de seu guia anual, 🌛 Guia do Campeonato Brasileiro de 2012.
Porém, os títulos deste documento, foram anunciados pelos próprios clubes e não pela CBF em 🌛 si (cabe também observar que o reconhecimento de títulos pela CBF vem através de Resoluções de Presidência da mesma, não 🌛 através do Guia do Campeonato Brasileiro.
O referido Guia traz, inclusive, uma seção de bibliografia, em que constam fontes externas (diversos 🌛 sites, inclusive a própria Wikipédia), que não são documentos oficiais da CBF.).
[31][73] Mas nas edições posteriores, esta decisão foi revista, 🌛 como na edição do Guia do Brasileirão - CBF 2015.[31][74]
Década de 1980: Surgimento do "Nêgo", lançamento de hino e Barradão
O 🌛 grito mais famoso dos torcedores do Vitória, o "Nêgo", foi incorporado depois de um erro da torcida, fato acontecido em 🌛 1981, num jogo contra o Grêmio, contando pelo Campeonato Brasileiro.
Depois de começar o segundo tempo perdendo por 1 a 0, 🌛 a Vitoraça, torcida organizada do time, procurou motivar os jogadores com seus gritos.
Um deles, o "Leeeeãããão", que seria usado pela 🌛 primeira vez, acabou pegando, mas de outra forma.
O resto do estádio ouviu errado e acabou gritando "Nêêêêgoooo", e hoje o 🌛 grito é o mais usado nos jogos do rubro-negro.[3]
Mas um dos fatos marcantes da década de 80 aconteceu no dia 🌛 1 de agosto de 1985, quando o clube lançou o seu novo hino, de autoria do compositor Walter Queiroz Júnior.
Era 🌛 a campanha "Este hino vai levantar o Estádio", que pretendia arrecadar recursos para a conclusão do Barradão.
E em 1986 o 🌛 Estádio Manoel Barradas é inaugurado, dando continuidade ao projeto do Complexo Esportivo da Toca do Leão, que depois passou a 🌛 se chamar Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz, iniciado no final dos anos 70.
O primeiro gol marcado no estádio foi 🌛 de Dino Furacão do Santos, amistoso que terminou empatado em 1 a 1.[49][75]
Década de 1990: Independência e hegemonia estadual
A década 🌛 de 1990 foi certamente uma reviravolta na história do Vitória.
Uma nova diretoria havia tomado controle do time alguns anos antes 🌛 com promessas de torná-lo um clube de ponta do Brasil.
A primeira conquista foi a independência financeira, já que o clube 🌛 ainda vivia de doações e favores de seus torcedores ilustres.
[76] A gestão se caracterizou pelo alto investimento (ainda que baixo 🌛 para os padrões do futebol brasileiro na época) nas categorias de base,[77] o que deu resultado: com seis conquistas do 🌛 Campeonato Baiano de Futebol (1990, 1992, 1995, 1996 e 1997) contra quatro do rival, o Vitória consolidou uma hegemonia estadual 🌛 e diminuiu a larga vantagem do arquirrival em títulos estaduais e confrontos diretos do clássico Ba-Vi, o maior clássico do 🌛 Norte/Nordeste e um dos maiores do Brasil.[49][78]
Vice-campeonato brasileiro
A década começou promissora, com o terceiro bicampeonato da história do rubro-negro, em 🌛 1989-90.
[60] Três anos depois, no seu retorno à Série A, o Vitória montou um elenco modesto com uma folha de 🌛 pagamento extremamente pequeno, dando prioridade à bacará como jogar divisão de base, que viria a ser bacará como jogar principal arma para o futuro.
Nomes 🌛 como Dida, Paulo Isidoro, Alex Alves, Rodrigo, Giuliano foram incorporados ao elenco principal naquele mesmo ano, e foram peças fundamentais 🌛 para a campanha do Leão no certame.[79]
Depois de eliminar times como Flamengo, Santos e Corinthians, o Vitória chegou à final 🌛 contra o milionário Palmeiras.
A diferença entre os dois clubes era gritante.
Para se ter uma ideia, a folha salarial inteira do 🌛 time baiano correspondia apenas ao salário de Edmundo, atacante do time paulista.
[80] O Palmeiras acabou vencendo os dois jogos da 🌛 final, levando o título e deixando o vice-campeonato para o rubro-negro.
[49][81] No entanto, merece destaque o fato do rubro-negro ter 🌛 levado quase 80 mil pagantes na primeira partida da final, disputada na Fonte Nova.[82]
Tricampeonato baiano e Nordestão
Só em 1997 o 🌛 Vitória voltaria a fazer uma campanha satisfatória no Campeonato Brasileiro, ano em que terminou em 9° lugar, a 1 ponto 🌛 da classificação à fase final.
1997 também foi o ano do primeiro Tricampeonato Baiano do time da Barra[83] e da bacará como jogar 🌛 primeira Copa do Nordeste, certame no qual obteve 5 triunfos, 2 empates e apenas 1 derrota, feitos conseguidos depois de 🌛 bater o arquirrival Bahia nas finais de ambos campeonatos.[84]
Na campanha do tricampeonato, o Leão teve 17 vitórias, 3 empates e 🌛 2 derrotas.
Somando-se os números das campanhas anteriores, 1995 e 1997, tem-se 93 jogos, 62 vitórias, 20 empates e 11 derrotas.[85]
O 🌛 Vitória eliminou das semifinais o Ceará e após ter ganhado na partida de ida por 3 a 0 e derrotado 🌛 na volta, por 2 a 1, foi o campeão.[49]Centenário
O tetracampeonato não veio em 1998, mas em 1999, ano do centenário 🌛 do rubro-negro baiano, outra "dobradinha" veio e mais uma ótima campanha no Brasileirão, quando ficou na 3ª colocação, sendo eliminado 🌛 pelo Atlético Mineiro, nas semifinais.
Depois de terminar a fase de classificação na 6ª posição, o Vitória, comandado por Toninho Cerezo, 🌛 enfrentou, nas quartas-de-final, o Vasco da Gama, fazendo, logo no primeiro jogo, uma partida memorável, que é muitas vezes denominada 🌛 o melhor jogo do time na Era Barradão, tendo vencido por 5 a 4 o time do Rio de Janeiro.
Empatou 🌛 os outros dois jogos e avançou às semifinais, onde enfrentaria o Atlético Mineiro.
Depois de vencer um e perder outro jogo, 🌛 sucumbiu na terceira partida e deu adeus à competição.[86]
A conquista do Baiano foi a mais polêmica da história do Vitória.
Título 🌛 dividido com seu rival tricolor, até hoje é motivo de discussões.
[49] A Copa do Nordeste desse ano veio novamente numa 🌛 final contra o mesmo Bahia, em dois jogos, tendo o rubro-negro vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e 🌛 o rival o segundo por 1 a 0.[49][87]
Década de 2000: amplo domínio estadual, rebaixamento e retorno
Começo de década promissor
A década 🌛 de 2000 começou da mesma forma da anterior, com outro bicampeonato estadual e mais planos de manter a hegemonia que, 🌛 pela primeira vez, depois de 80 anos, voltara do rubro-negro.
O ano de 2001 foi o único da década em que 🌛 o Vitória não comemorou alguma conquista.
Em todos os outros, o título estadual ou uma promoção foi motivo de orgulho para 🌛 os torcedores, como aconteceu nos dois anos seguintes, quando venceu os Campeonatos Baianos de 2002 e 2003, além da Copa 🌛 do Nordeste de 2003.
Série B após treze anos
O ano de 2004 foi um dos anos mais irregulares e estranhos pode-se 🌛 dizer assim da história do clube.
Com contratações de peso como os baianos recém campeões do mundo pela Seleção Brasileira em 🌛 2002, Vampeta e Edílson,[88] esperava-se muito do time no ano.
[89] O começo foi empolgante, após ganhar o Baianão 2004, a 🌛 Taça Estado da Bahia de 2004 e um início avassalador, ficando na ponta do Campeonato Brasileiro e chegando às semifinais 🌛 da Copa do Brasil, diversos problemas, financeiros e sociais, abateram o elenco ainda no primeiro turno do Brasileirão e o 🌛 Vitória entrou em queda livre e foi rebaixado para a Série B do ano seguinte.[90]
Tetracampeonato baiano e Série C
As promessas 🌛 de retornar o time baiano à elite no ano seguinte da diretoria foram ajudadas pelo bicampeonato da Taça Estado da 🌛 Bahia e o inédito e histórico tetracampeonato Baiano em 2005, de forma invicta, com nove vitórias e 5 empates em 🌛 14 jogos, consolidando de uma vez por todas o domínio rubro-negro no estado.[91]
Os números totais dos quatro campeonatos que conquistou 🌛 são ainda mais expressivos.
Em 54 jogos, o Vitória triunfou 35 vezes, empatou 13 e perdeu apenas 6 partidas, dando um 🌛 aproveitamento total de mais de 72% ao time da Barra.
Apesar dessas conquistas, o time sofria com bacará como jogar fraca defesa.
Na Série 🌛 B, apesar de ter lutado o campeonato inteiro por posições que o levariam à próxima fase do campeonato, o time 🌛 entrou mais uma vez em queda livre e, das cinco últimas partidas disputadas, o rubro-negro só conquistou um ponto.
Mesmo assim, 🌛 as chances de cair ainda eram remotíssimas, era preciso uma combinação de, pelo menos, quatro resultados para fazer o Leão 🌛 ser rebaixado.
Mas o que parecia impossível aconteceu.
Junto ao seu maior rival baiano, sucumbiu à vergonha de jogar a Série C 🌛 pela primeira vez em bacará como jogar história, terminando na 17ª posição na tabela.
[92] A tragédia foi tão grande que a diretoria 🌛 foi trocada, o elenco quase inteiro foi dispensado e ainda deixa suas marcas, como processos, dívidas e mágoas entre torcedores 🌛 e/ou antigos funcionários do clube.
[93]Retorno à Série A
Em 2006, o Vitória ainda sentia a tragédia e perdeu o Campeonato Baiano 🌛 para o modesto e organizado Colo Colo em pleno Barradão, quebrando um tabu de quase 40 anos sem que um 🌛 clube do interior conquistasse o campeonato.
[94] Mas a volta por cima ainda estava por vir.
Depois de ter conquistado o tricampeonato 🌛 da Taça Estado da Bahia, o Vitória, com um elenco formado basicamente por apostas e revelações, conseguiu fazer uma campanha 🌛 não tão brilhante, mas melhor do que todos esperavam, se tornando vice-campeão daquele ano do Brasileirão e ascendendo à Série 🌛 B do ano seguinte.[95]
No ano de 2007, as promessas eram mais difíceis e a expectativa era de muita competitividade na 🌛 tão disputada Série B daquele ano.
Mas o clube conseguiu manter uma regularidade quase nunca vista na bacará como jogar história, permanecendo nas 🌛 primeiras posições do campeonato o ano inteiro e voltando à elite do futebol brasileiro quando terminou o campeonato na 4ª 🌛 posição, o que significou muito para o clube, já que conseguiu subir à elite do futebol brasileiro em apenas dois 🌛 anos.
Até hoje, o Vitória é um dos únicos a conseguir esse feito (ser rebaixado para a Série C e voltar 🌛 à Série A dentro de campo, sem precisar de viradas de mesa, como era comum no futebol brasileiro, e permanecer 🌛 na elite).
[95] Nesse ano, o ataque do Vitória foi o grande destaque, foram mais de 100 gols feitos na meta 🌛 adversária, principalmente com Índio e Joãozinho.
Consistência na elite e Copa Sul-Americana
Em 2008, o time começou mal o Campeonato Baiano, terminando 🌛 a primeira fase na terceira colocação.
Mas graças a gratas surpresas no fim do certame, o Vitória conquistou mais um bicampeonato 🌛 baiano.
[96] Mas todos só tinham em mente o retorno do Leão à Série A, depois de três anos fora.
A imprensa 🌛 e público ficaram bastante surpresos com a campanha do rubro-negro.
O time acabou terminando o primeiro turno em quinto lugar, a 🌛 uma posição de uma vaga na Copa Libertadores.
[97] No segundo turno, devido à saída de jogadores chave no esquema do 🌛 time e a desentendimentos entre jogadores e comissão técnica, o clube acabou perdendo a chance de brigar pelo torneio continental, 🌛 terminando o campeonato na décima colocação, garantindo vaga na Copa Sul-Americana.[98]
O tricampeonato estadual veio em 2009,[99] junto com a primeira 🌛 participação na Copa Sul-Americana e o segundo ano de Série A após o inferno da Série C.
O Vitória acabou não 🌛 fazendo boa campanha no campeonato continental e foi eliminado nas oitavas-de final pelo River Plate, o então desconhecido time uruguaio.
[100] 🌛 Na Copa do Brasil, não passou pelo Vasco da Gama, nas quartas-de-final.
[101] No Brasileirão, após um começo excelente, ficando no 🌛 "G4" por 12 rodadas, acabou tendo a mesma queda livre do ano anterior, e terminou o certame em 13°, garantindo, 🌛 ao menos, uma vaga na Copa Sul-Americana de 2010 pelo segundo ano consecutivo.[102]2010-presente
Em 2010, com uma campanha superior às do 🌛 rivais, sagrou-se, pela segunda vez, tetracampeão baiano, ao derrotar novamente o Bahia na final.
[103] Com o segundo tetra consecutivo, foi, 🌛 ao lado do Fortaleza, o campeão estadual da década, como o maior vencedor brasileiro de campeonatos estaduais, com oito títulos.[25][27][104]
Na 🌛 Copa do Brasil, o time baiano conseguiu chegar pela primeira vez à final da competição,[105] decidindo o título contra o 🌛 Santos, time mais badalado do país (história que o clube vivera dezessete anos antes, em 1993).
[106] Após perder por 2 🌛 a 0 na Vila Belmiro e vencer por 2 a 1 no Barradão, acabou com o vice-campeonato.[107]
Na volta do "Nordestão", 🌛 que não era realizado desde 2003, o clube conseguiu conquistar o seu quarto título regional, jogando com o time "B", 🌛 ao derrotar o ABC fora de casa na final por 2 a 1.[108]
Em seu segundo ano disputando a Copa Sul-Americana, 🌛 o time conseguiu jogar bem no primeiro jogo, ganhando por 2 a 0 do Palmeiras no estádio do Barradão, porém, 🌛 no jogo da volta, o rubro-negro baiano foi surpreendido com uma reação do time paulista, incentivada por mais de 20 🌛 mil torcedores no estádio do Pacaembu, onde o Palmeiras acabou vencendo a partida por 3 a 0, dando fim a 🌛 chance do Vitória chegar à fase internacional da competição.[109]
Novo rebaixamento e permanência na segundona
Porém, na disputa do Brasileirão, foi rebaixado 🌛 ao terminar o certame na 17ª colocação, precisando vencer o Atlético Goianiense na última rodada em casa e apenas conseguindo 🌛 um empate em 0 a 0.
[110] Mesmo com quase 40 mil pessoas no Barradão na partida (fato que ocorreu nos 🌛 últimos quatro jogos do clube no seu estádio),[111][112][113][114] o time não conseguiu marcar um gol sequer.
Com isso, em apenas 3 🌛 anos na elite do futebol brasileiro, o clube voltara a disputar a Segundona.[115]
No Campeonato Baiano do ano seguinte o time 🌛 chegou até a final diante do modesto Bahia de Feira.
No entanto, o que se viu naquele ano, foi o mesmo 🌛 que aconteceu em 2006: o rubro-negro baiano acabou perdendo mais um título dentro do próprio Barradão para um time do 🌛 interior, o que acabou com a possibilidade do Vitória de conquistar seu pentacampeonato estadual.[116][117]
Já na Segunda Divisão, na campanha de 🌛 acesso à elite do futebol, o time conseguia fazer bons jogos, sempre vencendo ou empatando e ficava entre os primeiros 🌛 na tabela,[118] mas na penúltima rodada do Campeonato, onde se o Vitória ganhasse o jogo decretaria de vez bacará como jogar ida 🌛 para Primeira Divisão, o time acabou perdendo para o São Caetano (que brigava para não cair) diante de uma virada 🌛 incrível do time paulista na qual o Vitória estava ganhando a partida por 1 a 0 até os 43 minutos 🌛 do 2º tempo quando o São Caetano em uma reação incrível virou a partida para 2 a 1 aos 48 🌛 minutos dos acréscimos.
Diante daquela derrota, no Barradão lotado com 38 mil pessoas, o Vitória se viu mais distante de conquistar 🌛 uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro e permaneceu mais um ano na Série B.[119][120][121]
Perda do estadual e retorno 🌛 à primeira divisão
Em 2012, o Vitória começou no Campeonato Baiano bem, chegou às semifinais da competição com o Feirense onde 🌛 conseguiu passar pelo time de Feira de Santana[122][123][124][125][126] e chegou a final (a bacará como jogar 11ª final consecutiva, um feito inédito)[123] 🌛 contra seu principal rival, o Bahia, com quem duelaria mais uma final de Campeonato Baiano.
[127][128] Na finalíssima, o Bahia estava 🌛 com a vantagem de jogar pelo empate por ter realizado a melhor campanha no Campeonato.
No primeiro jogo, no Barradão, acabou 🌛 terminado em empate de 0 a 0 tendo como palco da decisão, o estádio de Pituaçu.
Já no jogo de volta 🌛 no Pituaçu, o Vitória tinha que vencer de qualquer maneira para poder conquistar o título.
Em um jogo emocionante de 6 🌛 gols onde acontecia viradas espetaculares, o título acabou ficando mesmo com o Bahia que depois de longos 11 anos voltava 🌛 a levantar o troféu do Campeonato Baiano e para o Vitória deu-se a perda da hegemonia de títulos da competição 🌛 pelo 2º ano consecutivo até então (já que em 2011 acabou perdendo para o Bahia de Feira).[129][130][131]
Para a disputa da 🌛 Série B de 2012, um novo Vitória é formado.
Com boa parte dos jogadores vindos da divisão de base do clube, 🌛 como o meia Leílson, o goleiro Gustavo, os zagueiros Gabriel Paulista, Josué e Dankler, o atacante Willie, etc[132][133] formando uma 🌛 mescla com o time-base dos anos anteriores e mais algumas novas contratações,[134][135] a equipe iniciou o campeonato de forma destacada, 🌛 com dez vitórias e um empate nos treze primeiros jogos (a título de comparação, nos doze primeiros jogos da Série 🌛 B de 2012, o Vitória consegiu mais pontos do que no primeiro turno de 2011)[136][137][138][139] mantendo-se invicto nos jogos realizados 🌛 na bacará como jogar casa, o Barradão, durante os sete primeiros meses do ano.
[140][141][142] A perda da invencibilidade aconteceu no dia 3 🌛 de agosto, em partida contra o Bragantino válida pela 15ª rodada.
[143][144] Três rodadas depois, na 18ª, com o triunfo por 🌛 2 a 1 sobre o Joinville em casa, no dia 17 de agosto, o Vitória assume pela primeira vez a 🌛 liderança da Série B.
[145] Na rodada seguinte, agora enfrentando o Ceará em Fortaleza, mais uma boa vitória por 3 a 🌛 1 mantém o rubro-negro na liderança do campeonato no fechamento do primeiro turno.
[146] Com este resultado, além da manutenção da 🌛 liderança, o Vitória obteve o recorde de melhor campanha num primeiro turno da Série B, desde que houve a inserção 🌛 dos pontos corridos no campeonato, em 2006.
[147] Ao fim das primeiras 19 rodadas da Série B, o rubro-negro baiano somou 🌛 44 pontos, com quatorze vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com um aproveitamento de 77% dos pontos disputados.
No segundo turno, 🌛 porém, a equipe do Vitória não conseguiu manter a grande fase vivida até então, e enfrentou uma série de derrotas, 🌛 principalmente nos jogos realizados longe do Estádio do Barradão.
O ápice desta crise se deu no dia 21 de outubro, com 🌛 a demissão do treinador Paulo César Carpegiani,[148] que havia comandado a equipe durante toda a excelente campanha do primeiro turno.
Boatos 🌛 de desentendimentos internos com alguns dos principais jogadores da equipe, dentre eles o volante Uelliton – jogador do Vitória desde 🌛 2006 e que deixou o clube logo após o final da temporada – foram um dos principais fatores que culminaram 🌛 na saída de Carpegiani.
[149][150] Após a saída de Paulo César, Ricardo Silva voltou a assumir interinamente a equipe por algumas 🌛 rodadas, dando lugar a PC Gusmão a quatro rodadas do final do campeonato.
Apesar do turbulento segundo turno, o Vitória conseguiu 🌛 assegurar o seu retorno à primeira divisão do futebol brasileiro depois de dois anos com um empate diante do Ceará 🌛 na última rodada, frente a um Barradão lotado, e finalizou o campeonato na quarta colocação com 71 pontos, mesmo número 🌛 de pontos do São Caetano, porém, o rubro-negro tinha mais vitórias na competição.
[151][152] Outro grande destaque do campeonato ficou por 🌛 conta da torcida rubro-negra, que obteve a melhor média de público desta edição da Série B e a nona melhor 🌛 dentre todos os clubes do futebol brasileiro, com cerca de 16.
192 torcedores pagantes por jogo.
[153] Pela Copa do Brasil, a 🌛 equipe superou sobretudo a desconfiança.
Após passar pelo São Domingos na fase inicial,[154] o Rubro-Negro enfrentou o ABC.
Após empatar por 1 🌛 a 1 no jogo de ida realizado em Natal, a classificação veio no Estádio do Barradão num jogo que entrou 🌛 para a história do clube.
Numa atuação destacável de Neto Baiano, maior artilheiro do clube no ano e que foi autor 🌛 de um hat-trick (três gols num jogo), o Vitória reverteu uma vantagem de 2 a 0 que permaneceu até os 🌛 32 minutos do 2º tempo.
Aos 33, 45 e 48 minutos do 2º tempo, Neto marcou e garantiu a vaga da 🌛 equipe nas oitavas-de-final.
[155][156] Nas oitavas, o Vitória despachou o Botafogo em pleno Engenhão.
[157] Porém, nas quartas-de-final, o adversário, o Coritiba, 🌛 eliminou a equipe baiana.
No primeiro jogo, em Salvador, empate sem gols.
[158] Na partida da volta, em Curitiba, a equipe até 🌛 abriu o marcador, mas não suportou a pressão e acabou sendo derrotado por 4 a 1, de virada.[159]
Campanha "Meu Sangue 🌛 é Rubro-Negro"
Durante o ano de 2012, além das boas campanhas na Série B e na Copa do Brasil, outra ação 🌛 destacável do Vitória foi a campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro".
[160][161] Iniciada no dia 30 de junho, na vitória por 2 🌛 a 0 sobre o Avaí, pela 8ª rodada da Série B, a campanha tinha como intuito principal incentivar os torcedores 🌛 na doação de sangue.
Em parceria com uma empresa de publicidade, o Vitória passou a usar, a partir deste jogo, o 🌛 uniforme preto e branco, tornando-se alvinegro.
[160] No início da campanha, tratava-se de uma camisa branca com listras pretas (totalmente alvinegra), 🌛 calção e meias pretas.
As tradicionais listras vermelhas e horizontais voltaram progressivamente, de acordo com a evolução nos estoques de sangue 🌛 do Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia),[160][161] como mostra o gráfico de camisas abaixo.
Evolução dos uniformes durante o 🌛 "Meu Sangue é Rubro-Negro"
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto
À medida que os estoques de sangue do Hemoba iam aumentando, a camisa 🌛 trazia de volta suas linhas tradicionais nas partidas seguintes realizadas no Barradão, a casa do clube.
O sucesso da campanha foi 🌛 tão rápido que, contra o Bragantino, algumas rodadas depois, apenas uma faixa branca restava no uniforme da equipe baiana.
Na partida 🌛 seguinte em casa, contra o Guaratinguetá, a equipe voltou a vestir a camisa totalmente rubro-negra.[161]
A campanha obteve extremo sucesso, e 🌛 superou inclusive as expectativas do clube e da agência de publicidade parceira.
Segundo o departamento de marketing do Vitória, o aumento 🌛 nas doações de sangue durante o período da campanha foi de 51%.
O elevado índice nas doações surpreendeu também o Hemoba, 🌛 que previa um acréscimo de 40%, além do próprio clube, que esperava uma elevação de apenas 25%.
[161] Os resultados foram 🌛 tão bons, que uma campanha semelhante foi feita pelo maior arquirrival do rubro-negro, o Bahia, algumas partidas depois.
Com o sucesso 🌛 do "Meu Sangue é Rubro-Negro", o Bahia iniciou então a campanha "Sangue de Aço", numa partida contra o Corinthians, onde 🌛 também incentivava os torcedores do clube a doarem sangue.
Na ocasião, os jogadores usaram a marca da campanha em seus uniformes, 🌛 abaixo dos números.
[161] A importância foi tamanha que o Vitória resolveu abrir um espaço no Memorial 13 de Maio, localizado 🌛 no Barradão, para imortalizar a campanha.
No local, além das camisas, há premiações e folhetos da ação.[162]
Ao final do ano, a 🌛 campanha "Meu Sangue é Rubro-Negro" recebeu alguns dos mais importantes e respeitados prêmios no ramo da publicidade brasileira, dentre eles 🌛 o "Marketing Best 2012"[163][164] e o "Effie Awards Brasil 2012",[165] dentre outros.
[164] A campanha também rendeu ao clube prêmios internacionais[164][166][167] 🌛 e reconhecimento em diversos veículos de comunicação como a NBC, BBC, Al Jazeera e Reuters, além de uma inédita publicação 🌛 no livro HumanKind em versão portuguesa, que aborda a questão do marketing e criatividade no mundo dos negócios enfatizando as 🌛 necessidades humanas e o que é importante para as pessoas no segmento da comunicação.[162][168]
A ação também gerou lucro e economia 🌛 para o Vitória.
Após pesquisa realizada por uma empresa de monitoramento da informação, concluiu-se que só em mídia espontânea o clube 🌛 economizou 15 milhões de reais.
Na televisão, foram 900 minutos de propagandas sobre a ação, que teve duração de dois meses 🌛 e um custo total de 30 mil reais.
[162] A venda das camisas envolvidas na campanha foi outro fator que determinou 🌛 o grande sucesso da mesma.
Título estadual incontestável e boa campanha no Brasileirão
A temporada 2013 para o time profissional do Vitória 🌛 teve início no dia 20 de janeiro, na primeira rodada da Copa do Nordeste, que retornou após dois anos e 🌛 teve exatamente o rubro-negro baiano como último campeão.
[169] O bom começo de temporada da equipe foi motivador, trazendo à Toca 🌛 do Leão jogadores de renome internacional como Damián Escudero, Victor Ramos e Luis Cáceres.
Na estreia, o rubro-negro venceu o América 🌛 de Natal fora de casa por 2 a 1.
[170] Classificou-se como líder absoluto de seu grupo.
Nas quartas-de-final, contra a equipe 🌛 do Ceará, mesmo após vencer por 2 a 0 em pleno Estádio Presidente Vargas,[171] em Fortaleza, foi eliminado após derrota 🌛 num polêmico jogo de volta,[172] terminando na 5ª colocação geral do torneio.
Após 27 dias de treinamentos, sem disputar nenhuma partida 🌛 oficial, o Campeonato Baiano iniciou-se para o rubro-negro no dia 16 de março, num triunfo sobre o Botafogo-BA por 3 🌛 a 1, com os três gols marcados por Marcelo Nicácio, artilheiro do clube na temporada.
[173] O primeiro Ba-Vi ocorreu no 🌛 dia 7 de abril, em jogo que marcou a inauguração da Arena Fonte Nova (terceiro estádio concluído entre o 12 🌛 da Copa do Mundo) e foi válido pela 4ª rodada do estadual.
Pelo fato de ser a inauguração de um estádio 🌛 para a Copa do Mundo, este clássico Ba-Vi, muito mais do que os anteriores, teve ampla exposição inclusive internacional,[174] e 🌛 foi acompanhado ao vivo por torcedores de todo o Brasil através do canal a cabo SporTV.
[175][176] O Vitória entrou, mais 🌛 uma vez, para a história do clássico, do futebol baiano e ainda mais do novo estádio, pois além da goleada 🌛 por 5 a 1 sobre o grande arquirrival Bahia, teve também o 1° gol da partida (marcado de pênalti pelo 🌛 rubro-negro Renato Cajá, aos 41 minutos do 1º tempo).
[177] Outro jogador rubro-negro que também obteve grande destaque no clássico foi 🌛 o argentino Maxi Biancucchi, autor do 2º gol da goleada, um belíssimo gol por cobertura, e que chegou a ser 🌛 eleito um dos gols mais bonitos dos estaduais brasileiros na rodada.
[178] Apesar do mando de campo ser do rival, Maxi 🌛 saiu de campo aplaudido e chegou a ter seu nome gritado nas arquibancadas.
Os demais gols foram marcados por Michel, Vander 🌛 e Damián Escudero, finalizando o 5 a 1 que ficará marcado na história do clássico baiano e da recém-inaugurada Arena 🌛 Fonte Nova.
A final do Campeonato Baiano ficou marcada na história dos Ba-Vis e, novamente, da Arena Fonte Nova.
Em jogo realizado 🌛 no dia 12 de maio, o Vitória goleou mais uma vez o arquirrival Bahia, desta vez por 7 a 3, 🌛 no primeiro jogo que decidiu o estadual baiano.
Destaque para Dinei, que marcou 4 dos 7 gols do rubro-negro; Gabriel Paulista, 🌛 Fabrício selaram a segunda maior goleada da história do Vitória no confronto (a maior ocorreu em 2 de julho de 🌛 1948, com um 7 a 1).
[179] No jogo de volta, o empate em 1 a 1 confirmou o 27º título 🌛 baiano para o Vitória, frente a um Barradão lotado.[180][181]
Passada a conquista do título estadual, o Vitória dedicou-se ao jogo de 🌛 volta contra o Salgueiro, desta vez na Arena Fonte Nova, e já com os titulares.
Porém, o que se viu foi 🌛 a eliminação do rubro-negro baiano, após novo empate, desta vez por 1 a 1 (o primeiro jogo tinha sido 0 🌛 a 0), resultado que classificou o time pernambucano pelo critério do gol fora de casa.[182]
Após dois anos longe da elite 🌛 do futebol brasileiro, o Vitória estreou no Brasileirão no dia 25 de maio, com um empate de 2 a 2 🌛 contra o Internacional na Arena Fonte Nova.
[183] O Vitória iniciou na frente, mas cedeu ao empate.
Até a pausa do campeonato 🌛 por conta da realização da Copa das Confederações, o Vitória tinha somado 10 pontos, ficando na vice-liderança (atrás do Coritiba), 🌛 com três vitórias, um empate e apenas uma derrota.
Na volta do Brasileiro, ocorreu o retorno do tão esperado clássico Ba-Vi 🌛 após 10 anos, em 21 de julho.
Com um jogo equilibrado dentro de campo, uma Fonte Nova cheia (quase 40.
000 pagantes), 🌛 o jogo acabou empatado em 0 a 0, decretando a volta do equilíbrio entre os dois times o que antes 🌛 era soberania total do Leão após as goleadas aplicados no rival no Campeonato Baiano.
[184] Passada as rodadas, o clube oscilava 🌛 muito, chegando a ficar inúmeras partidas sem vencer.
Ao final do primeiro turno o time era apenas o 12º colocado.
[185] Diante 🌛 disso, após perder as três últimas partidas que disputou (para Cruzeiro e Santos no Brasileiro e Coritiba na Sul-Americana, em 🌛 que causou a eliminação do Vitória da competição) o técnico Caio Júnior foi demitido na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, 🌛 na mais nova derrota do rubro-negro baiano, dessa vez diante do Criciúma por 1 a 0 dentro do próprio Barradão 🌛 (que estava invicto até então no estádio), no dia 1 de setembro.
Logo depois do jogo, o técnico se reuniu com 🌛 o presidente do clube, Alexi Portela, foi nos vestiários se despedir dos jogadores e, logo em seguida, concedeu uma entrevista 🌛 falando sobre o período que passou no clube.[186]
Com a demissão de Caio Júnior, a diretoria logo pensou em nomes para 🌛 substituí-lo.
Entre os nomes cogitados estavam o de Abel Braga, Péricles Chamusca e, com mais força, de Ney Franco, que tinha 🌛 sido demitido do São Paulo havia dois meses.
[186][187] No dia seguinte à demissão, a direção rubro-negra confirmou o que já 🌛 era esperado; Ney Franco fechou com o clube até dezembro de 2014.
[188][189] Sua estreia como técnico do Vitória foi na 🌛 18ª rodada, em 4 de setembro, contra o Flamengo, jogando no Maracanã, o time acabou perdendo a bacará como jogar quarta partida 🌛 consecutiva, por 2 a 1.
[190][191] Na rodada seguinte, o time pegou o Atlético Mineiro no Barradão, amargando um empate de 🌛 1 a 1, depois do time estar ganhando até os minutos finais do jogo.[192]
No segundo turno, o Vitória começou com 🌛 um novo empate diante do Internacional por 2 a 2, em Novo Hamburgo, resultado considerado bom para os rubro-negros, pois 🌛 enfrentam seu maior problema atualmente: partidas disputadas fora de casa.
Nas duas rodadas seguintes, o Leão arrancou duas viradas contra o 🌛 Náutico no Barradão e o Vasco da Gama no São Januário, e em seguida, empatando com o Grêmio e ganhando 🌛 do Atlético Paranaense novamente fora de casa (desde a chegada de Ney Franco, a segunda consecutiva) e Goiás, na Arena 🌛 Fonte Nova, aumentando uma série invicta de 7 jogos.
Na 26ª rodada, em 5 de outubro, o Vitória viu bacará como jogar invencibilidade 🌛 cair por baixo diante de uma derrota para o São Paulo, em um jogo cheio de polêmicas.
,[193] No segundo e 🌛 último Ba-Vi do ano, disputado em 9 de outubro, na Arena Fonte Nova, o Bahia, após sucessivas partidas sem vencer 🌛 o rival, acabou ganhando a partida por 2 a 0.
Também nessa partida, o Bahia quebrou um tabu que durava quase 🌛 dez anos: desde 2004, o Tricolor não vencia o rival na Fonte Nova, além de que desde 2011 não conseguia 🌛 vencer o Vitória.
[194][195] Depois da derrota para o rival, o Leão superou o trauma pós-clássico e ganhou do Coritiba por 🌛 2 a 1, no Barradão.
Em seguida, o Vitória enfrentou o Botafogo, adversário direto na briga pela Libertadores.
Em um jogo polêmico, 🌛 o Leão ganhou por 1 a 0, ficando a seis pontos do "G-4".
Na 31ª rodada, em 27 de outubro, o 🌛 Vitória enfrentou o Fluminense no Maracanã.
Este jogo ficou marcado na história do rubro-negro, devido ter ganhado o jogo por 3 🌛 a 2, com um a menos desde os 14 minutos do 1º tempo, quebrando um tabu de 34 anos sem 🌛 vencer o Flu no Maracanã e ficando a cinco pontos do Atlético Paranaense, primeiro time do "G-4".
[196] Duas rodadas depois, 🌛 o time jogaria contra o Cruzeiro, que se sagrou campeão brasileiro no intervalo, no Barradão.
O Vitória jogou bem, mas perdeu 🌛 muitos gols e acabou sendo derrotado por 3 a 1.
O Leão viu a briga pela Libertadores ficar mais difícil após 🌛 o empate de 1 a 1 contra o Criciúma, em que Dinei marcou o gol 1000 do time em campeonatos 🌛 brasileiros.
[197] Assim, o Vitória teria de começar a depender de resultados, principalmente do título do Atlético do Paraná em cima 🌛 do Flamengo pela Copa do Brasil, que poderia abrir um "G-5".
O Vitória depositava suas esperanças na última rodada contra o 🌛 Atlético Mineiro no Independência.
O time não tomou conhecimento da força do time mineiro e abriu 2 a 0 em seis 🌛 minutos.
Mas no decorrer do jogo, o Leão cedeu o empate com dois gols de Ronaldinho Gaúcho e ficou sem a 🌛 classificação para a Libertadores – que culminou na vitória do Botafogo sobre o Criciúma no Maracanã por 3 a 0 🌛 e conquistando a última vaga na competição –[198][199] ficando em quinto lugar no certame, mas na frente de times como 🌛 São Paulo, Corinthians, Internacional, Santos e do próprio Atlético Mineiro.
[200] Com a quinta colocação alcançada, o Vitória termina 2013 com 🌛 a melhor campanha de um clube nordestino na era de pontos corridos no Brasileirão, iniciada em 2003.
[201][202] Outros marcos alcançados 🌛 nessa campanha foram: o clube nordestino que mais venceu em uma edição de Brasileirão desde 2003.
Foram 16 vitórias, em 38 🌛 jogos disputados, com aproveitamento de 51,8%.
O Vitória foi o segundo melhor time do returno do Brasileiro, ficando apenas atrás do 🌛 campeão Cruzeiro, com uma vitória de vantagem.
Além disso, o Leão teve seu representante na artilharia da competição nacional: Dinei foi 🌛 o vice-artilheiro, ao lado de Hernane, do Flamengo, com dezesseis gols.[202]
Frustração e novo rebaixamento
Depois de fazer uma boa temporada em 🌛 2013, o Vitória iniciava a temporada 2014 com moral.
O primeiro jogo foi pela Copa do Nordeste, contra o América de 🌛 Natal.
O Leão não jogou bem e foi goleado por 3 a 0 em pleno Barradão.
Apesar da derrota, o Vitória se 🌛 classificou em segundo lugar no seu grupo e avançou às quartas de final.
Na fase seguinte, o rubro-negro reencontrou o Ceará, 🌛 aquele que eliminou o Leão da última Copa do Nordeste de forma humilhante (o Vitória tinha a vantagem de 2 🌛 a 0, mas perdeu o jogo da volta no Barradão por 4 a 1).
Nesse ano, o vexame se repetiu: o 🌛 Leão empatou no jogo de ida por 1 a 1 e foi goleado por 5 a 1 na volta, culminando 🌛 bacará como jogar eliminação.
No Campeonato Baiano, o Vitória procurava o bicampeonato.
Terminou na primeira colocação de seu grupo e se classificou para as 🌛 semifinais, porém avançou sem ganhar um Ba-Vi (empate em 1 a 1 e derrota por 2 a 0).
Na semifinal, pegou 🌛 o Vitória da Conquista e não teve conhecimento do rival, vencendo o primeiro jogo por 2 a 1 e aplicando 🌛 uma goleada por 6 a 0.
Na final, o Vitória iria decidir o título estadual contra o Bahia.
O Leão tinha a 🌛 vantagem de dois resultados iguais, mas viu essa vantagem ir embora ao perder o primeiro Ba-Vi por 2 a 0.
No 🌛 jogo de volta, o rubro-negro tinha que vencer por dois gols de diferença para ser campeão.
Porém, o rubo-negro empatou por 🌛 2 a 2 e perdeu o título num Pituaçu lotado.
Na Copa do Brasil, o Vitória foi eliminado precocemente da competição 🌛 ao empatar com o J.
Malucelli nos dois jogos e perder nos pênaltis na própria casa.
No Campeonato Brasileiro, após uma campanha 🌛 sem brilho, que nem de longe lembrou o que aconteceu em 2013, o time acabou sendo rebaixado para a Série 🌛 B de 2015, sacramentado na última rodada do Brasileiro, diante do Santos em casa, perdendo por 1 a 0, gol 🌛 de Thiago Ribeiro aos 49 min do segundo tempo.
O Vitória só dependia dele, bastasse ganhar o jogo e depender de 🌛 empate ou derrota do Palmeiras contra o Atlético Paranaense, que se concretizou (o verdão empatou com o Atlético).
O rubro-negro baiano 🌛 permaneceu apenas dois anos na elite no futebol brasileiro, depois de ter subido em 2012.[203]
Pouco menos de um ano depois, 🌛 após vencer a Luverdense, na Fonte Nova lotada com 41 mil pessoas, por 3 a 0, o Vitória garantiu a 🌛 volta à primeira divisão no ano seguinte.[204]
Contrato para jogos na Fonte Nova
Em 9 de setembro de 2019, o rubro-negro baiano 🌛 acertou um contrato com a concessionária que administra a Arena Fonte Nova, estabelecendo o mando de campo nesse estádio em 🌛 um período de três anos (até dezembro de 2021).
[205] A mudança de estádio se deve à situação financeira ruim do 🌛 clube.
O objetivo é aumentar o número de sócios, haja vista a localização mais acessível da Fonte Nova, no centro da 🌛 Capital baiana, bem como maior capacidade de público em relação ao Barradão.
[206] O primeiro jogo como mandante na Fonte Nova 🌛 aconteceu em 14 de setembro de 2019 contra o Guarani.[207]
No entanto, em 1º de outubro de 2019, após duas partidas, 🌛 o clube anunciou que em "jogos de menor apelo" o mando de campo seria no Barradão.
O motivo dessa mudança foi 🌛 em razão do prejuízo na arrecadação do jogo contra o Atlético-GO.
[208] Em dezembro do mesmo ano, o clube desistiu de 🌛 mandar novas partidas na Fonte Nova e negociou um distrato com a concessionária responsável pelo estádio.[209]SímbolosHino
O hino antigo do Vitória 🌛 foi criado por Albino Castro e Vivaldo Jesuino de Souza e foi nomeado de "Mostra o teu valor".
O clube também 🌛 possui um segundo hino, este composto por Walter Queiroz, sendo o hino oficial do clube, conhecido como "Leão da Barra".
O 🌛 hino antigo foi substituído pelo atual em 1985, na gestão do então presidente, Raimundo Rocha Pires, quando o Vitória foi 🌛 campeão baiano (nesse mesmo ano).
Especula-se que esse hino foi lançado com o objetivo de conseguir recursos para a construção do 🌛 parque poliesportivo do Vitória, já que, com o novo hino, foi gravado um vinil compacto para ser vendido.
O Vitória lançou 🌛 vários discos com os seus hinos (tanto o antigo, quanto o atual, em épocas diferentes) e outras músicas feitas em 🌛 homenagem ao time.
O primeiro foi gravado na década de 70, o segundo em 1983 e em 1985, com o título 🌛 de "Esse hino vai levantar o estádio" foi lançado o vinil com o hino oficial, e em 2000, foi lançado 🌛 um CD em comemoração aos 100 anos do clube só com artistas que torcem pelo clube, como Ivete Sangalo (que 🌛 no CD interpreta o hino oficial), Daniela Mercury, Gilmelândia e Tatau.
O hino oficial já foi também homenageado pelo ator Chico 🌛 Anysio, em um vídeo gravado.
[210] É frequentemente confundido com o hino antigo do clube (considerado não-oficial), apesar deste, atualmente, já 🌛 ser considerado também um segundo hino alternativo.
O primeiro hino (não-oficial) [ 211 ]
Letra: Albino Castro e Vivaldo Souza
Albino Castro e 🌛 Vivaldo Souza Ano: desconhecido
" Vitória, Vitória Mostra o teu valor No campo da luta Tu é os melhor No teu 🌛 pavilhão Tens feitos de Glória Vitória, Vitória Tu tens grande história Somos torcedores de grande valor somos rubro-negro não temos 🌛 temor estamos contigo em qualquer lugar Pois temos conquistas na terra e no mar Procura mostrar Todo teu poder Somos 🌛 invencíveis Não vamos temer O teu pavilhão Nós vamos erguer Seremos Vitória até morrer "
O segundo hino (oficial) [ 211 🌛 ]
Letra: Walter Queiroz
Walter Queiroz Ano: 1985
" Eu sou Leão da Barra, tradição Eu sou vermelho e preto.
Eu sou paixão Pelos 🌛 campos do Brasil Nosso grito já se ouviu...ô..ô..ô...Ô..ô..ô..
Ô Vitória! Eu sou um nome na História Eu sou Vitória com emoção.
Eu 🌛 sou um grito de glória Eu sou Vitória de coração.ô..ô..ô...Ô..ô..ô..Ô Vitória! "Cores
Suas cores são o vermelho e preto, motivo este 🌛 que é chamado de Rubro-Negro.
Inicialmente, as cores do Vitória seriam verde e amarelo, mas devido a dificuldade de encontrar materiais 🌛 nessa cor, optou-se por adotar o branco e preto que foi usada na estreia do clube no futebol diante do 🌛 International Sport Club.
Posteriormente, passou a adotar o vermelho e preto, as cores atuais.
Escudo
O escudo atual do clube é de fácil 🌛 identificação contendo as iniciais do clube e seu ano de fundação.
Assemelha-se muito com o do Fluminense.
O símbolo náutico, o antigo 🌛 escudo do clube, foi criado em 1903 e fazia alusão aos esportes que o Vitória praticava até então.
O destaque era 🌛 o remo, o mais popular em Salvador e que organizava competições que literalmente paravam a cidade.
As primeiras gerações de rubro-negros 🌛 aprenderam a amar este símbolo que até hoje emociona a torcida.
O segundo escudo do clube foi nos moldes do atual, 🌛 porém com diferenças, como o formato um pouco menos trabalhado e as iniciais "SCV", de Sport Club Victória.
Esse escudo foi 🌛 trocado em 1946 pelo atual, que ainda chegou a sofrer pequenas modificações, como o retiramento da linha branca no centro 🌛 do escudo e a adição do ano de fundação sob o brasão do clube.
Mascote
O leão é o mascote oficial do 🌛 Vitória.
O mascote do clube foi escolhido em 1902.
O leão, símbolo da nobreza, saiu das casas dos fundadores, onde ornamentava as 🌛 entradas, para representar o clube como símbolo.
Até hoje carrega muito do que o clube é.
O leão imperial, com traços de 🌛 força e realeza, foi uma criação do publicitário baiano Nizan Guanaes.
O mascote-símbolo do clube foi apelidado de Lelê Leão e 🌛 logo virou boneco visando atrair jovens torcedores para o Vitória.
[212] O desenho do boneco foi criado pelo cartunista Ziraldo, autor 🌛 de muitas obras famosas como O Menino Maluquinho.[213]
Estrutura e patrimônio
Estádio Manoel BarradasO Barradão em 2011
A construção do Estádio Manoel Barradas, 🌛 o "Barradão", como é agora popularmente chamado, foi uma reviravolta na história do futebol baiano e, principalmente, do Esporte Clube 🌛 Vitória.
[24] A hegemonia no estado, que era do rival Bahia, passou para o lado rubro-negro, com as conquistas do Tetracampeonato 🌛 nordestino (1997, 1999, 2003 e 2010) e do Bi-tetra baiano (em 2002, 2003, 2004 e 2005 e novamente em 2007, 🌛 2008, 2009 e 2010).[60][214][215]
" Se existe a denominação antes e depois de Cristo, existe, para o Vitória, antes e depois 🌛 do Barradão."
O estádio foi inaugurado em 11 de novembro de 1986, durante a gestão do presidente José Rocha,[217] sendo posteriormente 🌛 ampliado na gestão do presidente Paulo Carneiro.
Foi nessa segunda etapa que o Barradão ganhou bacará como jogar iluminação, placar eletrônico e novo 🌛 traçado das vias externas.
O nome do estádio é uma homenagem ao ex-presidente do clube, o Sr.
Manoel Barradas, que comandou pessoalmente 🌛 as obras de construção.
Atualmente possui capacidade para 35 mil torcedores sentados, gramado com dimensões de 105 x 70 m, iluminação 🌛 artificial de 750 lux horizontal, placar eletrônico, e um estacionamento com cerca de 2.
500 vagas, tudo dentro dos padrões exigidos 🌛 pela FIFA para sediar jogos internacionais.
No lado externo, possui um total de três bilheterias que somam 23 guichês, além de 🌛 dez portões de entrada, seis de saída e mais 50 catracas eletrônicas para ingresso no estádio.
[22] Há também uma loja 🌛 e um memorial oficial do clube.
Centro de Treinamento
Até a década de 1970, os elencos que o Vitória tinha não tinham 🌛 lugar fixo para treinos,[218] tendo a diretoria do clube que, habitualmente, pedir gentilmente locais emprestados para que seus jogadores pudessem 🌛 treinar.
Isso mudou quando, no mandato do então presidente Raimundo Rocha Pires, o clube comprou um terreno na chamada "Estrada Velha 🌛 do Aeroporto" de Salvador, precisamente em 1972.
Pouco tempo depois, foi cedido pela prefeitura da cidade um outro pedaço de terreno, 🌛 no qual se construiria o Estádio do Barradão, anexo ao adquirido pelo clube.
[219] Com o crescimento do Centro de Treinamento 🌛 do Vitória (a Toca do Leao), em Canabrava, região carente da cidade, obteve notável desenvolvimento.
" Conjuntos populares fazem a nova 🌛 paisagem de Canabrava.
Escolas foram edificadas, postos de gasolina abertos, supermercados inaugurados, com a geração de dezenas de empregos.
A comunidade vive 🌛 mais tranquila e feliz, mas ainda há necessidade de muito trabalho."
Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz [ 22 ]
Centro de 🌛 Treinamento Manoel Pontes Tanajura, Estádio Manoel Barradas.
Três campos oficiais para treinamento, todos nas dimensões de 105 x 70 m, prédio 🌛 administrativo do futebol profissional, departamento médico e sala de musculação.
Concentração do Futebol Profissional Vidigal Guimarães [ 22 ]
O espaço destinado 🌛 aos atletas profissionais de futebol do Vitória foi inaugurado em 2001 e reformulado em 2013[220][221] possuindo uma área de aproximadamente 🌛 9.
000m² e é equipado com:
Piscina térmica, com adaptação para regenerativo e reabilitação
Dez apartamentos triplos com suíte
Dois apartamentos duplos com suíte
Dois 🌛 apartamentos duplos para comissão técnica com suíte
Casa da AdministraçãoCasa com refeitórioSalão de jogos
Sala de vídeo, TV e som com climatização
Sala 🌛 de leitura e biblioteca com climatizaçãoSalão para preleção
Sala de administração
Business Center com ambiente de computação e internet
com ambiente de computação 🌛 e internet Restaurante com climatização e dois ambientesCapela interna
Enfermaria para dois ocupantesLavanderiaAlmoxarifadoRoupariaFarmáciaCopa cozinha
Concentração de Futebol Amador Raimundo Rocha Pires [ 🌛 22 ]
Espaço destinado ao jogadores da divisão de base do clube.
Foi totalmente reformulado.
O nome dá-se ao ex-presidente do Vitória, Raimundo 🌛 Rocha Pires.
Atualmente moram cerca de 100 atletas na concentração.
Sede Náutica Edgar Texeira
Localizada no bairro da Ribeira, na Avenida Men de 🌛 Sá, 14, com 536m², conta com uma oficina de barcos e concentração dos atletas.
É destino aos esportes náuticos do Vitória.
A 🌛 marca Vitória
De acordo com a empresa de consultoria BDO RCS Auditores Independentes, no ano de 2012 a marca do clube 🌛 tornou-se a décima sexta de maior valor no Brasil, ultrapassando os 42 milhões de reais.
[222] Em 2013 alcançou 44 milhões 🌛 na décima oitava posição, no ano seguinte, novamente na 16ª posição, com setenta milhões,[223] e na mais recente pesquisa em 🌛 2015, o clube aparece 17ª posição.
[224] Já em outra pesquisa, realizada em março de 2013 pela Pluri Consultoria, o Vitória 🌛 é elencado como o clube mais valioso do Norte/Nordeste, com valor de mercado superior a 60 milhões de reais.
[225][226] Em 🌛 termos de planejamento financeiro, é de se destacar também que o Vitória é o clube que acumula a 2ª menor 🌛 dívida dentre os vinte principais do futebol nacional, cerca de 15 milhões de reais, em 2013.
[227][228] Apenas o Atlético Paranaense 🌛 possui um endividamento menor.
E também o 3º clube que menos desembolsa com despesas financeiras[229] e como sendo uma das quatro 🌛 melhores gestões financeiras do futebol brasileiro no período de 2007 a 2012,[230] e o segundo clube de gestão mais eficiente 🌛 entre os anos de 2008 e 2013.
[231] Além disso, foi o clube das Américas que teve uma maior valorização do 🌛 elenco em 2013, segundo levantamento divulgado pela Pluri Consultoria, em janeiro de 2014.
[232] Em março de 2015, o Vitória é 🌛 elencado pelas consultorias Maksen Consulting e a Trevisan Escola de Negócios como o terceiro clube no ranking geral na pesquisa 🌛 IDE 2014 - Clubes de Futebol, que avaliou os principais clubes brasileiros em relação a infraestrutura, recursos humanos, governança, organização, 🌛 captação, desenvolvimento, marca, resultado financeiro, social e esportivo.
O rubro-negro ainda foi considerado o primeiro do país no subíndice de gestão.[233]Torcida
A 🌛 torcida rubro-negra lotando o Barradão, casa do clube desde 1986.
A torcida do Vitória representa hoje uma das 15 maiores do 🌛 futebol brasileiro, com mais de 1% na maioria das pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil 🌛 torcedores no país.
É também a que mais cresce na Região Nordeste, especialmente entre os mais jovens e, segundo levantamento mais 🌛 recente das maiores torcidas do Brasil, realizado pelo instituto Datafolha em dezembro de 2012,[234] possui a segunda maior torcida da 🌛 Bahia, segunda maior do Nordeste, a 14ª maior torcida do Brasil e a oitava maior torcida jovem do país.
Tal crescimento 🌛 é nítido nas arquibancadas.
Entre os anos de 1995 e 2005, a média de público no Estádio do Barradão rodeava os 🌛 220 mil torcedores/ano.
De 2006 até 2011, essa média mais do que dobrou, atingindo 500 mil torcedores ao ano.
No mês de 🌛 outubro de 2012, a torcida rubro-negra já havia superado os 400 mil pagantes somente neste ano.
[235] Também em 2012, o 🌛 clube obteve a melhor média de público dentre os 20 participantes da Série B, com cerca de 16.
192 pagantes por 🌛 jogo, número que o fez alcançar também o posto de nona melhor média dentre todos os clubes brasileiros no ano.[153]Crescimento
Na 🌛 última década, bacará como jogar torcida consolidou-se como uma das 15 maiores do futebol brasileiro, com mais de 1% na maioria das 🌛 pesquisas, o que representa cerca de dois milhões e quinhentos mil torcedores em todo o país.
Segundo pesquisa da empresa de 🌛 consultoria Pluri, divulgada em março de 2012, o Vitória ocupou a 15ª colocação.
[236][237][238] Em outro levantamento, divulgado em dezembro do 🌛 mesmo ano pelo Datafolha, o rubro-negro ocupou a 14ª posição dentre as maiores torcidas do país, com 1,11% do total 🌛 de torcedores.
[234] E em um mais recente, realizado em junho de 2014 pelo instituto Datafolha, o rubro-negro ocupa agora a 🌛 13ª posição, com 1% do total de torcedores no país.
A torcida do Vitória é também a que mais cresce no 🌛 Nordeste do Brasil, tendo a segunda maior torcida da Bahia, segunda maior do Nordeste,[238] a 15ª maior torcida do Brasil 🌛 e a oitava maior torcida jovem do país.
É exatamente entre o mais jovens que nota-se um acentuado crescimento da torcida 🌛 do "Leão", fato que pode ser explicado com a recente consolidação do clube em âmbito estadual e regional, em especial 🌛 nas duas últimas décadas.
Numa escala de crescimento da torcida do Vitória, destaca-se uma curva crescente entre o final da década 🌛 de 1980 e meados da década de 2000, devido aos vários fatores que destacaram o clube no cenário baiano e 🌛 nordestino neste período.
Dentre eles, podemos citar a construção do Estádio Manoel Barradas, o Barradão, o vice-campeonato brasileiro em 1993 e 🌛 a hegemonia de títulos estaduais – foram 16 em pouco mais de 20 anos, entre as edições de 1989 e 🌛 2010.
Num âmbito regional, podem ser citados também os quatro títulos nordestinos em nove edições disputadas neste período: em 1997, 1999, 🌛 2003 e 2010.
Devido a tudo isto, é mais destacável o crescimento da torcida rubro-negra dentre os mais jovens.
Décadas de 1980 🌛 e 1990
Para se ter uma ideia, na primeira pesquisa sobre torcidas de futebol que se tem conhecimento, em meados de 🌛 1983, o Vitória, que vivia uma das piores fases de toda bacará como jogar história, sequer apareceu nos registros, e da mesma 🌛 forma foi nas pesquisas seguintes.
Já em 1993, como citado acima, ano em que o "Leão da Barra" foi finalista do 🌛 Campeonato Brasileiro, começava a se notar um leve crescimento no número de torcedores do clube.
A partir daí, a torcida rubro-negra 🌛 começava então a atingir bacará como jogar maior curva crescente e, no ano de 1998, aparecia pela primeira vez em uma pesquisa 🌛 realizada pelo IBOPE em parceria com o Lance!, e segundo ela, de cada treze torcedores do arquirrival Bahia, já existiam 🌛 oito do Vitória, o que significava que a torcida do Bahia era 63% superior à do rubro-negro.[235]
Década de 2000 e 🌛 atualidade
Em 2002, uma nova pesquisa, agora realizada pelo Datafolha em parceria com a Revista Placar praticamente confirma os dados obtidos 🌛 pelo Ibope, registrando oito torcedores do Bahia para cada cinco do Vitória (cerca de 60% maior).
[235] Alguns anos mais tarde, 🌛 em uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE em parceria com o Lance!, em meados de 2010, a evolução da torcida 🌛 rubro-negra passava a tomar contornos interessantes.
Segundo os dados obtidos, para cada quatro torcedores tricolores, agora existiam três rubro-negros, mostrando que 🌛 a torcida do Bahia era 33% maior que a do Vitória.[235]
Em 20 março de 2012, agora segundo levantamento da empresa 🌛 de consultoria Pluri, o Vitória ocupa a 15ª colocação dentre todas as torcidas do Brasil,[236][237][238] com cerca de dois milhões 🌛 de torcedores, o que representa 1% no total da pesquisa.
O crescimento é ainda maior no duelo Ba-Vi, visto que agora, 🌛 para cada seis tricolores, existem cinco rubro-negros, fazendo a superioridade, que no início das contagens era de cerca de 60%, 🌛 ser reduzida para 20%.
Considerando-se apenas os dois rivais, o Bahia possui 54,5% da torcida, contra 45,5% do Vitória.[236]
Em outro levantamento, 🌛 divulgado em 15 de dezembro de 2012 pelo Datafolha, o rubro-negro ocupa a 14ª posição dentre as maiores torcidas do 🌛 país, com 1,11% do total de torcedores.
[234] Numa junção de todos estes levantamentos mais recentes, entre 2010 e 2012, o 🌛 Vitória possui entre dois milhões e trezentos e dois milhões e oitocentos mil torcedores em todo o Brasil.
[236] No entanto, 🌛 esse percentual diminuiu com uma pesquisa divulgada, pela Pluri Consultoria, em 26 março de 2013, na qual a torcida rubro-negra 🌛 aparece na 15ª posição, com 0,8% do total de torcedores - 2,6% da região Nordeste -, diferença esta, dentro da 🌛 margem de erro da pesquisa.
[239] Em nova pesquisa realizada em junho de 2014 e divulgada em agosto pelo Datafolha coloca 🌛 o rubro-negro na 13ª posição entre as maiores torcidas do país, com acréscimo de 1% do total do país.
[240] No 🌛 mesmo mês, a Lance! em parceria com a Ibope divulgou nova pesquisa, que coloca o rubro-negro, junto com o arquirrival 🌛 Bahia, como as maiores torcidas do Norte-Nordeste do Brasil.
O Vitória ocupa a 14ª posição, ou 1,3% do total, com mais 🌛 de 2,6 milhões de torcedores.[241]Associados
O Vitória mantém um plano de sócio-torcedor, chamado de "Sou Mais Vitória" (SMV),[242] na qual vem 🌛 se consolidando como um importante apoio para a gestão do clube.
O plano consiste-se em 3 categorias: "Plano Bronze", "Plano Prata" 🌛 e "Plano Ouro".
Os torcedores que optam por essas categorias têm diferentes preferências na compra de ingressos.
Além disso, os torcedores têm 🌛 descontos na compra de produtos oficiais na loja do clube e também há a possibilidade de participarem de promoções.
[242][243] Recentemente, 🌛 o clube divulgou que iria renovar seu plano de sócio-torcedor, trazendo mais vantagens e benefícios, visando a atrair mais torcedores.
Estes 🌛 seriam, novas formas de pagamento, adesão e renovação pela internet do plano, comunicação direta com o clube e com empresas 🌛 parceiras, loja exclusiva do sócio, entre outros.
[243][244] O Vitória fechou parceria com a empresa especializada MICROTAG para a administração do 🌛 plano.
O Vitória possui hoje, o 18º maior programa sócio-torcedor do Brasil, com pouco mais de doze mil sócios.
[245]"Vitória na TV"
O 🌛 "Vitória na TV" é um programa que mostra as principais informações do Vitória, bem como quadros especiais e imagens do 🌛 clube ao torcedor.
[249] É transmitido para toda a Bahia e, a partir de fevereiro de 2013, será transmitido para todo 🌛 o Brasil, em parceria com a Globosat.
[249] O Vitória foi um dos pioneiros a ter esse tipo de conteúdo exclusivo 🌛 na televisão.
Torcedores ilustres
Entre os torcedores mais famosos do clube,[250][251] estão os cantores Ivete Sangalo,[246][247] Daniela Mercury, Pitty, Durval Lélys, Alinne 🌛 Rosa, Compadre Washington, Pepeu Gomes, Emanuelle Araújo, Gilmelândia, Tatau, Xanddy, Léo Santana, Alexandre Peixe, Carla Perez e Carla Cristina; os 🌛 atores Wagner Moura e Lázaro Ramos; a modelo Adriana Lima; o pugilista Acelino "Popó" Freitas; o escritor João Ubaldo Ribeiro;[252] 🌛 o cineasta José Araripe Júnior; o guerrilheiro e militante político Carlos Marighella (falecido em 1969);[253] os políticos Orlando Silva (ex-Ministro 🌛 do Esporte), Antônio Imbassahy (deputado federal), João Henrique Carneiro (ex-prefeito de Salvador), seu pai João Durval Carneiro (ex-governador da Bahia) 🌛 e Antônio Carlos Magalhães (também ex-governador, falecido em 2007), além de Fernando Baía, músico da banda Tihuana, que frequentemente vai 🌛 ao seus shows com camisas do Vitória, além de ter o escudo do clube tatuado em seu braço.
[254]FutebolElenco atual
Última atualização: 🌛 18 de Junho de 2023.
[255][256]Artilheiros
Maiores artilheiros do EC Vitória na história-Treinadores
Principais treinadores ao longo da históriaRivalidadesBa-Vi
Elencos de Bahia e Vitória 🌛 juntos no primeiro Ba-Vi da história em 1932
O rubro-negro mantém uma rivalidade de mais de 80 anos com o Esporte 🌛 Clube Bahia, clube tricolor de Salvador.
O clássico Ba-Vi, como é conhecido, é um dos mais populares do Brasil.
[78] A primeira 🌛 partida entre esses dois times foi em 1932, quando o Vitória estava voltando a disputar o Campeonato Baiano de Futebol, 🌛 se recuperando de uma crise, e teve o tricolor como vencedor: 3 a 0.
De lá para cá, são 476 jogos 🌛 com 178 triunfos do Bahia, 152 do Leão e 568 gols marcados.
Ajuste de Contas
Um dos primeiros clássicos da capital baiana, 🌛 o Vitória mantinha uma rivalidade com o São Salvador por muito tempo até surgir o Ba-Vi, que, atualmente, é o 🌛 mais disputado, esse clássico era conhecido como Ajuste de Contas.
Com a extinção da Liga Baiana (atual Campeonato Baiano), o São 🌛 Salvador desistiu do futebol, tendo como atividade atualmente competições aquáticas.
Principais títulosNotas
- Por não serem considerados títulos oficiais, os chamados "zonais", 🌛 fases regionais e inter-regionais da Taça Brasil, não foram listados na tabela acima.[257]
* O Vitória reivindica o reconhecimento pela CBF 🌛 do Torneio José Américo de Almeida Filho de 1976 como Copa do Nordeste, mas atualmente a entidade não considera essa 🌛 competição como Nordestão.[258][259]
** Título dividido com o Bahia
Conquistado de forma invicta.
Supercampeão.
EstatísticasParticipações
Participações em 2023
Campanhas de destaque
*Reivindicado pelo Vitória como título da 🌛 Copa do Nordeste, mas não é reconhecido pela CBF.
[31][73]Futebol de base
A divisão de base do clube é uma das mais 🌛 bem sucedidas do mundo,[21][260][261][262] mantendo-se, entre 1995 e 2000, no seu auge, pelo menos 21 títulos mundiais.
[85] O Vitória é 🌛 também o 1º campeão da Copa do Brasil de Futebol Sub-20, que teve bacará como jogar edição inaugural realizada no ano de 🌛 2012.
Das categorias de base do "Leão", saíram nomes que atualmente figuram no futebol internacional e/ou em convocações de suas seleções, 🌛 como Hulk, David Luiz e Gabriel Paulista, além do boliviano Marcelo Moreno.
[262] Além deles, outros jogadores notáveis (ou que tiveram 🌛 ascensão nacional e internacional), com destaque para os goleiros Dida, Felipe e Fábio Costa; os zagueiros Anderson Martins, Alex Silva, 🌛 Adaílton e Victor Ramos, o lateral Júnior, os meias Fernando, Vampeta, Matuzalém, Dudu Cearense, Leandro Domingues, Elkeson e Paulo Isidoro, 🌛 os atacantes Bebeto, Alex Alves, Nádson, Allan Dellon, Obina, Alecsandro, dentre outros.
[[O Vitória é um clube que se destaca também 🌛 devido às suas categorias de base, que já foram apontadas pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport como "um dos 🌛 7 maiores celeiros de craques do mundo" no ano de 2004.
[263] No seu auge, entre 1995 e 2000, o clube 🌛 conquistou vinte e um títulos mundiais, contando juniores, juvenis e infantis.[264]
Referência em todos os sentidos quando o assunto é futebol 🌛 de base, o Vitória é atualmente o sétimo colocado em um ranking de resultados de categorias de base entre os 🌛 clubes nacionais desenvolvido pelo site Olheiros.
net, especialista neste ramo.
[265] Em termos de títulos, é uma das bases mais bem-sucedidas do 🌛 Brasil.
Dentre outras conquistas, as mais destacáveis são 15 edições do Campeonato Baiano de Juniores, além de duas Copa Nordeste de 🌛 Juniores, uma Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior, uma Copa 2 de Julho Sub-17, uma Copa do Brasil Sub-15, uma 🌛 Copa do Brasil Sub-17 e uma Copa do Brasil Sub-20.[266]
Notavelmente, a conquista mais importante do "Leãozinho", como são carinhosamente chamadas 🌛 as equipes de base do Vitória, é também uma das mais recentes: a Copa do Brasil Sub-20, que teve bacará como jogar 🌛 primeira edição realizada no segundo semestre de 2012 e foi conquistada pelo time comandado por Carlos Amadeu.
A conquista deste título 🌛 mostrou-se extremamente merecida quando, dias depois, quatro jogadores que fizeram parte da equipe foram pré-convocados para a Seleção Brasileira que 🌛 disputaria o Sul-Americano de 2013 poucas semanas depois, fazendo do Vitória o clube que mais cedeu jogadores para a convocação.
[267] 🌛 No primeiro semestre do ano seguinte, a equipe Sub-19 conquistou, de forma invicta, o Torneio Internacional de San Sebastián, realizado 🌛 na Espanha.[268]
Nos anos anteriores, o Vitória recrutou vários outros jogadores para as convocações de seleções de base realizadas por todo 🌛 o país.
Os últimos exemplos foram David Luiz, revelado pelo Leão em 2005 e convocado para o Mundial Sub-20 de 2007.
[269] 🌛 Aposta pessoal dos dirigentes em seus tempos de Vitória, David Luiz tinha apenas 19 anos quando fez parte do jovem 🌛 time que, em 2006, conquistou o acesso na Série C, numa das piores fases vividas recentemente pelo clube.
Ele compunha o 🌛 trio de zaga com Wallace e Anderson Martins, e ainda jogavam naquela equipe Leandro Domingues e Marcelo Moreno.
Todos revelados no 🌛 Vitória.
[261][270] Moreno que, também em 2005, foi convocado para diversas seleções de base do Brasil, e depois optou por defender 🌛 a Seleção Boliviana.
[271] Outros exemplos são Marquinhos, revelado em 2008, convocado para o Sul-Americano Sub-20 de 2009, considerado uma das 🌛 maiores revelações do Brasileirão 2008, Victor Ramos, convocado para o Mundial Sub-20 de 2009, no Egito,[272] Alan Henrique, recrutado para 🌛 o Sul-Americano de 2011, o goleiro Gustavo e o lateral-esquerdo Mansur, convocados para o Sul-Americano de 2013, torneio onde ambos 🌛 integraram o time titular da Seleção Brasileira, e mais recentemente o volante José Welison, convocado para disputar amistosos com a 🌛 Seleção Brasileira sub-21, sendo que o mesmo já havia sido convocado para a Seleção sub-20.[273][274]
No final de 2014, o técnico 🌛 Carlos Amadeu, multicampeão no comando do time sub-20 do Vitória, foi promovido ao cargo de auxiliar técnico da equipe principal, 🌛 cedendo seu lugar no comando da categoria de base a Wesley Carvalho.
[275][276] Velho conhecedor das divisões de base do "Leão", 🌛 Amadeu servirá como um observador dos garotos para o treinador do time profissional.
[277] A consagração total veio em maio de 🌛 2015, quando foi chamado para comandar a Seleção Brasileira de Futebol Sub-17.[278]
Entre 1994 e 2004, um total de 62 garotos 🌛 revelados pelo Vitória foram convocados para as seleções de base do Brasil.
[279] Nos anos anteriores, outros jogadores em nível de 🌛 Seleção Brasileira como Bebeto, Dida, Vampeta, Edílson, Júnior, Alex Alves, Dudu Cearense, Marcelo Moreno, Hulk, David Luiz, Anderson Martins, Elkeson 🌛 e muitos que foram considerados grandes revelações do país na época em que foram "lançados" e/ou negociados com clubes de 🌛 renome do exterior como Alex Silva, Felipe, Obina, Fábio Costa, Matuzalém, Julinho, Adaílton, Alcides, Nadson, Marquinhos e tantos outros.
[261][280][281][282][283][284][285][286][287][288][289]
O ano 🌛 de 2006 foi um dos mais vitoriosos para a base do clube.
Neste ano, o Vitória foi Campeão Baiano de juniores, 🌛 juvenis, infantis e da Supercopa Baiana de Juniores em cima de seu rival, o Bahia, além de campeão da Copa 🌛 Nordeste de Juniores (pela segunda vez em quatro edições, 2004 e 2006, tendo sido vice em 2003), ao derrotar o 🌛 Náutico por 3 a 2, na final disputada em Maceió.
Além do domínio estadual nas divisões de base, o Vitória coleciona 🌛 títulos fora do Brasil, como o bicampeonato dos torneios mundiais Dallas Cup,[290] Rotary Cup e USA Cup, o hexa do 🌛 mundial Philips Cup (atual Otten Cup)[291] e exemplos mais recentes como os Torneios de Freiburg e Oberndorf, conquistados em 2009, 🌛 que tiveram participações de clubes como Barcelona, Borussia Dortmund e Stuttgart.
[292]Outros esportes
Apesar de ser conhecido em todo Brasil pelo seu 🌛 futebol, o Esporte Clube Vitória sempre teve uma forte ligação com outros esportes.
Atualmente, além do futebol, o Rubro-Negro mantém equipes 🌛 nas práticas de outros esportes, como os citados abaixo.
Somando-se todas as modalidades esportivas, cerca de 250 atletas representam o clube.[293][294]Remo
Fora 🌛 o futebol, o remo é o esporte em que o "Leão" mais se destaca.
Desde 1901, o Vitória mantém uma tradição 🌛 de títulos, tendo conseguido vencer 24 das 30 competições que disputou entre 1943 e 1972, além de manter o recorde 🌛 brasileiro de títulos consecutivos, quando conquistou 11 entre 1943 e 1953.[295]
Atualmente, as embarcações do Vitória ficam na Enseada dos Tainheiros, 🌛 no bairro da Ribeira.
A equipe é comandada por Antônio José da Silva, o Toinho.
É o atual hexacampeão da Copa Norte-Nordeste 🌛 e a impressionante marca de doze títulos consecutivos baiano.
[296] Além também de ser vice-campeão do Campeonato Brasileiro Master de Remo.[297]
No 🌛 jiu-jitsu, o Vitória se destaca atualmente participando de diversos campeonatos, entre estaduais, regionais, nacionais e mundiais, tendo já conquistado medalhas.
[298][299][300][301][302][303][304] 🌛 A coordenação técnica do jiu jitsu é de Débora Cerqueira.[305]Taekwondo
No taekwondo, o maior representante é Josyhenrique Cruz, o baiano com 🌛 mais títulos nacionais na modalidade, campeão brasileiro em 2013.
[306] Além de ter terminado a Copa do Mundo de Taekwondo de 🌛 2012 na quinta posição.[307]Judô
No judô, o Vitória/Faculdade Social da Bahia[308] (antigo Vitória/Faculdade 2 de Julho) vem se destacando nas últimas 🌛 competições disputadas, tanto nas estaduais quanto nas competições nacionais,[309] tendo ganhado a terceira etapa do Campeonato Baiano de Judô Sub-20, 🌛 disputado em 2012.
[310] O Vitória/Faculdade Social da Bahia é formado por equipes Sub-15, Sub-17,[311] Sub-20 e Sub-23.
Basquete
Na década de 1940, 🌛 o Vitória era conhecido como "Academia", devido à refinada técnica dos seus atletas no basquetebol.
Tempos depois atuou sob o nome 🌛 de Vitória/Faculdade 2 de Julho (em parceria com a baiana Faculdade 2 de Julho),[312] sempre com times competitivos, senão ganhando 🌛 os campeonatos, ficando entre os primeiros.[313]
Graças a parceria com a Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) em meados de 2015, ganhou 🌛 uma vaga na elite do basquetebol brasileiro, o Novo Basquete Brasil (NBB).
[314][315] Devido à parceria, é denominado agora preferencialmente por 🌛 Universo/Vitória.
Estreou na temporada 2015–16 do NBB, a liga de basquete mais importante do Brasil e tem como mando de jogo 🌛 o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, na capital baiana.
[316][317] O Universo/Vitória é o primeiro representante do estado da Bahia no NBB 🌛 e o segundo do Nordeste (após o Basquete Cearense).
O time sucedeu a vaga do Unitri/Uberlândia, que saiu por problemas financeiros 🌛 de Uberlândia.
[318] A mudança foi repentina e um elenco completamente novo foi formado.
[315][319] No primeiro ano no NBB, a equipe 🌛 chegou aos playoffs.
Futsal
Assim como no futebol, o Vitória terminou a década de 1990 como o melhor da Bahia no futsal.
Sempre 🌛 formando times fortes, o Leão continua revelando craques para o futsal nacional, como Careca, Léo e Lalau, que foram campeões 🌛 mundiais universitários pela Seleção Brasileira, em 2000.
Surfe
O maior representante no surfe do Vitória é Marco Fernandez, disputando várias competições nacionais 🌛 e internacionais.
Futebol de 7
Equipe formada para a disputada de campeonatos de futebol society.[320]Natação
A natação é mais um dos esportes que 🌛 o Vitória se destaca.
O clube, em 2004, criou a equipe Vitória/Marlyn para disputar as competições da Federação Baiana de Desportos 🌛 Aquáticos e do calendário da Confederação Brasileira.
O Vitória/Marlyn foi formado por cerca de 50 atletas que nadavam pelo Aeco, Clube 🌛 dos Médicos, Mendel e Colégio São José.
Nos últimos, vem se destacando a multicampeã paraolímpica Mônica Veloso.
Vôlei
Apesar de já ter bacará como jogar 🌛 academia de voleibol há um bom tempo, só teve seu auge profissionalmente entre 2001 e 2003, quando dominou o esporte 🌛 no cenário estadual e regional.
[321] Em 2009, após cinco anos longe das quadras, retornou triunfante, vencendo todos os torneios disputados 🌛 no ano.
[322] O Vitória/Faculdade Social da Bahia também tem uma equipe de voleibol juvenil.[323]Vôlei de Praia
No vôlei de praia, o 🌛 Vitória é representado por Yuri e Álvaro Andrade.
Os dois já disputaram o Circuito Nacional Banco do Brasil de Vôlei de 🌛 Praia, que é o principal torneio realizado no Brasil e é considerado o mais forte do mundo, além de outros 🌛 torneios nacionais como o Circuito Challenger Banco do Brasil de Vôlei de Praia, considerado o segundo circuito mais importante do 🌛 Brasil.
[324][325] Além destes, Paulo Frank e Jan também representam o clube.
Nas competições de base, o clube vem faturando títulos.[326]Boliche
No boliche, 🌛 a equipe do Vitória conquistou vários títulos, como o Brasileiro de Clubes, em Belo Horizonte, e venceu o Campeonato Baiano 🌛 de Boliche Individual em 2011.
[327]Futebol Feminino
O futebol feminino disputou bacará como jogar primeira competição em 2011, o Campeonato Baiano de Futebol Feminino, 🌛 na qual acabou terminando na 3ª posição.
É formado nas categorias sub-15, sub-17 e sub-20 sob coordenação de Francisco Cardoso, o 🌛 Quinho.
[328]Futebol Americano
No futebol americano, o Vitória é representado pelo Vitória Futebol Americano.[329]Handebol
No handebol, o Vitória mantém uma equipe masculina e 🌛 feminina (Vitória/Faculdade Social da Bahia), sob coordenação de Antônio Marcos.[330]Futevôlei
No futevôlei, o Vitória mantém uma equipe feminina, sob coordenação técnica 🌛 de Many Gleise.
[331] A equipe já conquistou a Copa Le Parc de Futevôlei e o Campeonato da Praia de Aleluia.
MMA
O 🌛 maior representante no MMA é Leonardo Augusto Guimarães, o Leleco, tendo maior destaque nos últimos anos como ao participar do 🌛 Imortal Fight Championship.
[332][333] Em 2015, ganhou o Prêmio Osvaldo Paquetá, na categoria melhor virada de luta.
[334] No mesmo ano, assinou 🌛 contrato com a maior competição de MMA do mundo, o Ultimate Fighting Championship.[335]Diretoria
Para o triênio 2019-2022.
[336] Conselho Diretor Presidente : 🌛 Paulo Roberto de Sousa Carneiro
: Paulo Roberto de Sousa Carneiro Vice-presidente: Luiz Henrique Vianna Pereira Conselho Deliberativo Presidente : Fábio 🌛 Rios Mota
: Fábio Rios Mota Vice-presidente: Antônio Carlos Menezes Rodrigues Conselho Fiscal Presidente : Jailson Reis Vitória
: Jailson Reis Vitória 🌛 Vice-presidente: César Marianette Braga
César Marianette Braga Membros Efetivos : Firmo Falcão de Freitas Borja Neto, Adriano Mascarenhas Rangel, Paulo Costa 🌛 de Sá Barreto
: Firmo Falcão de Freitas Borja Neto, Adriano Mascarenhas Rangel, Paulo Costa de Sá Barreto Membros Suplentes: Edmundo 🌛 Fahel Filho, Helenócrates Marback de Oliveira JúniorPresidentes
Dentre os presidentes do Vitória, destacam-se três nomes.
Manoel Pontes Tanajura, de 1951 a 1953, 🌛 formulou o que viria a ser o profissionalismo do clube, fazendo com o que o mesmo tomasse os formatos atuais 🌛 dos clubes brasileiros.
De 1983 a 1986, José Alves Rocha foi o responsável por liderar a construção do Estádio Manoel Barradas, 🌛 maior patrimônio de um clube da Bahia e um dos maiores do Nordeste, e que seria o ponto em que 🌛 a hegemonia estadual viria para o lado rubro-negro.[217]
Dando prosseguimento ao trabalho de José Rocha, Paulo Carneiro, que presidiu o clube 🌛 (entre Vitória S/A e EC Vitória) de 1991 a 2005, comandou o Leão durante os momentos mais vencedores de bacará como jogar 🌛 história, trazendo mais títulos em quinze anos do que foram conquistados em oitenta.[337]
O ano de 2015 ficou marcado na história 🌛 política do Vitória pela renúncia do presidente Carlos Falcão, indicado pelo seu antecessor Alexi Portela e eleito por aclamação pelo 🌛 conselho, teria mandato até o final de 2016.
No dia 31 de março de 2015, exatos oito dias após a renúncia 🌛 de Carlos Falcão, com 186 votos válidos, Raimundo Dias Viana é eleito o mais novo presidente do Vitória.
Com Viana, Manoel 🌛 Matos deixa a direção das divisões de base para ocupar a cadeira de vice-presidente do clube.
Embora o mandato tenha validade 🌛 até o dia 31 de dezembro de 2016, por se tratar da continuidade do pleito do renunciado Falcão,[338] Viana consegue 🌛 ocupar o cargo mais importante da agremiação.[339]Ver também
categoria com imagens e outros ficheiros sobre Commons possui umacom imagens e outros 🌛 ficheiros sobreNotasReferências
Leitura adicional (Bibliografia)
Um Menino de 84 anos , por Fernando R.
Protázio, Editora Cigil (1984).
, Editora Cigil (1984).
Barradão: alegria, emoção 🌛 e Vitória , por Alexandro Ramos e Luciano Souza, Editora Étera (2006).
, Editora Étera (2006).
Vitória - 115 anos - As 🌛 alegrias de um time secular , BB Editora, 2014., BB Editora, 2014.
Vitória; uma História de Amor e Paixão, por Maria 🌛 Cristina, Editora Santa Helena (2013).
Editora Santa Helena (2013).
Memórias do Esporte Clube Vitória, por Lucas Gramacho, Tiago Bittencourt, Milton Filho e 🌛 Allan Correia, Editora Máquina de Livros (2022).