Da psicologia do esporte que temos à psicologia do esporte que queremos
From the Sports Psychology we got to the Sports 💷 Psychology we want
De la psicología del deporte que tenemos a la psicología del deporte que queremosKátia Rubio
Escola de Educação Física 💷 e Esporte da Universidade de São Paulo
Endereço para correspondênciaRESUMO
Há algumas décadas a Psicologia do Esporte no Brasil vem se organizando 💷 e se firmando como uma realidade tanto entre a Psicologia, nos aspectos relacionados com a formação, como também junto a 💷 atletas e equipes esportivas.
A partir da resolução 014/00, do Conselho Federal de Psicologia, esse quadro sofreu uma drástica alteração, uma 💷 vez que a Psicologia do Esporte passou a ser considerada como uma especialidade da Psicologia, regulamentando o exercício profissional e 💷 a formação dos psicólogos desejosos de atuarem junto à Psicologia do Esporte.
Esse artigo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da 💷 Psicologia do Esporte apontando suas especificidades no Brasil, bem como best online casinos in brazil proximidade com a Psicologia Social e a singularidade do 💷 trabalho clínico nesse contexto.
Para tanto descreve as várias áreas onde a atuação do psicólogo ocorre e a singularidade desse fazer 💷 profissional em um país como o Brasil que apresenta uma estrutura esportiva singular dentro do contexto internacional.
Palavras-chave: Psicologia do esporte, 💷 Atuação em psicologia do esporte, Psicologia social do esporte, Clínica em psicologia do esporte.
ABSTRACT
Since a few decades, the Sports Psychology 💷 in Brazil has been organized and consolidated as a reality in the Psychological Studies, concerning the different aspects related to 💷 this graduation subject, but also among athletes and sports teams.
From the resolution 014/00 on, of the Psychology Federal Court, this 💷 scenery has suffered a drastic change, because the Sports Psychology began to be considered a specialization of Psychology, regulating the 💷 professional practice and the graduation of psychologists willing to work in the Sports Psychology area.
This article has the purpose of 💷 analyzing the development of the Sports Psychology, showing its peculiarities in Brazil, as well as its relationship with the Social 💷 Psychology, and the singularity of the clinical work in this context.
Thus it describes the several areas where the psychologist's performance 💷 happens and the singularity of this professional praxis in a country like Brazil which has a singular sports structure within 💷 the international context.
Keywords: Sports psychology, Performance in sports psychology, Sports social psychology, Clinical praxis of sports psychology.
RESUMEN
La Psicología del Deporte 💷 en Brasil viene organizándose y firmándose, en las últimas décadas, como una realidad tanto entre la Psicología, a lo que 💷 se atiene a la formación, como junto a los atletas y equipos deportivos.
Desde la resolución 014/00, del Consejo federal de 💷 Psicología, ese cuadro ha sufrido una radical alteración, visto que la Psicología del Deporte ha pasado a ser considerada una 💷 especialidad de la Psicología, reglamentando el ejercicio profesional y la formación de psicólogos deseosos de actuaren junto a la Psicología 💷 del Deporte.
Ese texto tiene como objetivo analizar el desarrollo de la Psicología del Deporte entendiendo sus especificidades en Brasil, así 💷 como su proximidad con la Psicología social y la singularidad del trabajo clínico en ese contexto.
Para tanto describe las diversas 💷 áreas en que el psicólogo actúa y la singularidad de esa actuación en un país como Brasil que presenta una 💷 estructura singular en el contexto internacional.
Palabras clave: Psicología del deporte, Actuación en psicología del deporte, Psicología social del deporte, Clínica 💷 en psicología del deporte.
Introdução
Para se compreender o estágio que a Psicologia do Esporte no Brasil se encontra na atualidade é 💷 preciso retomar alguns marcos da história da área e do contexto em que essas ações foram produzidas.
A Psicologia do Esporte 💷 no Brasil teve seu marco inicial na atuação e estudos de João Carvalhaes, um profissional com grande experiência em psicometria, 💷 chamado a atuar junto ao São Paulo Futebol Clube, equipe sediada na capital paulista, onde permaneceu por cerca de 20 💷 anos.
Além do clube Carvalhaes também esteve presente na comissão técnica da seleção brasileira que foi à Copa do Mundo de 💷 Futebol de 1958 e conquistou o primeiro título mundial para o país na Suécia (Rubio, 1998; 1999; 2000.a).
Vale ressaltar que 💷 esse esforço e intervenção ocorreram antes mesmo da regulamentação da profissão de psicólogo, fato registrado em 1962.
Importante fazer essa ressalva 💷 para que se frise a o destaque atribuído ao adjetivo do trabalho realizado: Carvalhaes fez junto ao SPFC e à 💷 Seleção Brasileira de Futebol um trabalho psicológico.
Reconhecido no exterior como um inovador por excelência, e como alguém que ajudou o 💷 Brasil a superar o silêncio do Maracanã, Carvalhaes participou do movimento de regulamentação da Psicologia provocando fortes impactos em duas 💷 frentes: na profissional e na acadêmica.
Na profissional porque foi um período de concessão do registro de atuação profissional àqueles que 💷 já vinham exercendo atividades que passaram a ser caracterizadas como do âmbito do psicólogo.
E aqui se encontravam os filósofos, pedagogos, 💷 sociólogos que atuavam na escola, na indústria e, principalmente, na clínica, e que passaram a ser reconhecidos como psicólogos.
Àqueles que 💷 não apresentaram os requisitos necessários para a obtenção do título restava fazer o curso de Psicologia e obter o certificado 💷 por meio de formação acadêmica.
Na esfera acadêmica o movimento foi de outra ordem, uma vez que apesar de já possuir 💷 um corpo teórico considerável na prática clínica, em outras áreas, principalmente na educação e em recursos humanos, a psicologia procurava 💷 se afirmar como ciência.
São dessa época a criação e a sistematização de um grande número de testes psicológicos que buscavam 💷 quantificar e aferir inteligência, comportamento, personalidade e outros temas considerados da esfera da Psicologia.
Os instrumentos psicométricos utilizados nessa época pelas 💷 diversas áreas psi foram empregados junto à seleção brasileira de futebol de então.(Rubio, 2002.a).
As regras que marcavam o esporte chamado 💷 olímpico na década de 1950, tanto em âmbito nacional como internacional, caminhavam em outra direção e se pautavam no amadorismo 💷 e no fair play, ditados pela Carta Olímpica.
O futebol constituía-se uma exceção nesse universo visto que já se profissionalizara no 💷 Brasil e em outros países desde a década de 1920.
Talvez por isso ele tenha se tornado um fenômeno distinto das 💷 demais modalidades esportivas tanto naquilo que se refere a constituição dos times e clubes com atletas recebendo vultosas remunerações para 💷 os padrões da época e comissões técnicas compostas por profissionais de várias áreas , como pela organização de seus eventos 💷 campeonatos nacionais e mundiais em que as Federações da modalidade têm a autonomia para organizá-los e gerenciá-los conforme elas assim 💷 o desejarem (Carrano, 2000; Costa, 1999).
Essas eram as expectativas e a realidade do futebol com que se deparava João Carvalhaes 💷 em 1958.
Essas eram as condições da Psicologia e do Esporte no Brasil de então.
E assim estava marcado o início da 💷 Psicologia do Esporte brasileira.
Nos anos que se seguiram foi sendo acumulada muita informação sobre indivíduos (atletas) e grupos (times) que 💷 praticavam esporte ou atividade física, sem que isso ainda representasse a constituição de um arcabouço teórico consistente (Lima 2002; Rodrigues, 💷 2006).
A Psicologia do Esporte que temos
Durante quase três décadas o trabalho prático e a produção acadêmica da área pautavam-se em 💷 modelos teóricos desenvolvidos nos EUA e na Europa (Cruz, 1997; Riera & Cruz, 1991; Weinberg & Gould, 1995; Wiggins, 1984; 💷 Williams & Straub, 1991).
Mas, diante da especificidade do esporte brasileiro, tentou-se adaptar esses instrumentos e técnicas tanto às condições das 💷 instituições esportivas como às variações culturais presentes na vida dos atletas brasileiros, sem, contudo se chegar a um modelo próprio 💷 de avaliação e intervenção.
Esse quadro apresentou uma grande transformação no final da década de 1980, com a busca dos interessados 💷 pela formação específica e a posterior organização de grupos de estudo e instrução de psicólogos brasileiros.
O resultado dessa busca pela 💷 alteridade pode ser observado na diversidade de formas de atuação específicas do Brasil.
Partindo da psicanálise, do cognitivismo, do behaviorismo radical, 💷 do psicodrama, da psicologia social, da psicologia analítica ou da gestalt como referencial teórico, um grupo crescente de psicólogos tem 💷 se dedicado a desenvolver a Psicologia do Esporte brasileira, e métodos próprios de avaliação, considerando as particularidades das modalidades no 💷 país e dos atletas que convivem com uma realidade específica (Angelo, 2000; Cillo, 2000; 2003; Franco, 2000; Matarazzo, 2000; Pereira, 💷 2003; Silvestre Da Silva, 2006).
Vale ressaltar que nem toda psicologia aplicada ao esporte é psicologia do esporte.
Já há algum tempo 💷 pode-se considerar que a Psicologia do Esporte tenha como meio e fim o estudo do ser humano envolvido com a 💷 prática do exercício, da atividade física e esportiva competitiva e não competitiva, muito embora nem sempre tenha prevalecido essa perspectiva 💷 entre estudiosos e práticos da área (Rubio, 1998; 2000.b; 2003).
Esses estudos podem abarcar os processos de avaliação, as práticas de 💷 intervenção ou a análise do comportamento social que se apresenta na situação esportiva a partir da perspectiva de quem pratica 💷 ou assiste ao espetáculo (Marques & Junishi, 2000; Figueiredo, 2000; Markunas, 2000; Martini, 2000).
A Psicologia no Esporte é tida por 💷 Feijó (2000) e Machado (2000) como a transposição da teoria e da técnica das várias especialidades e correntes da Psicologia 💷 para o contexto esportivo, seja no que se refere a aplicação de avaliações para a construção de perfis, seja no 💷 uso de técnicas de intervenção para a maximização do rendimento esportivo.
A avaliação psicológica de atletas e a construção de perfis 💷 é um dos procedimentos que maior visibilidade dá ao psicólogo do esporte e maior expectativa cria em comissões técnicas e 💷 dirigentes.
É também uma das grandes preocupações dos profissionais da área por envolver procedimentos éticos ditados pelo Conselho Federal de Psicologia 💷 (Luccas, 2000).
O processo de avaliação psicológica no esporte é conhecido como psicodiagnóstico esportivo e está relacionado diretamente com o levantamento 💷 de aspectos particulares do atleta ou da relação com a modalidade escolhida.
As investigações de caráter diagnóstico têm como objetivo determinar 💷 o nível de desenvolvimento de funções e capacidades no atleta com a finalidade de prognosticar os resultados esportivos.
No esporte de 💷 alto rendimento, o psicodiagnóstico está orientado para a avaliação de características de personalidade do atleta, para o nível de processos 💷 psíquicos, os estados emocionais em situação de treinamento e competição e as relações interpessoais.
Com o resultado do diagnóstico pode-se chegar 💷 a conclusões referentes a algumas particularidades pessoais ou grupais que oferecem subsídios para se fazer uma seleção de novos atletas 💷 para uma equipe, para mudar o processo de treinamento, individualizar a preparação técnico-tática, escolher a estratégia e a tática de 💷 conduta em uma competição e otimizar os estados psíquicos.
Os métodos utilizados para esse fim podem ser tanto da categoria de 💷 análise de particularidades de processos psíquicos nos quais se enquadram os processos sensórios, sensórios-motores, de pensamento, mnemônicos e volitivos como 💷 os de ordem psicossociais nos quais são estudadas as particularidades psicológicas de um grupo esportivo, buscando revelar e explicar best online casinos in brazil 💷 dinâmica (Comissão de Esporte do CRP-SP, 2000).
Diferentemente de outras áreas da Psicologia nas quais já foram desenvolvidos e validados um 💷 grande número de instrumentos de avaliação, a área de esportes ainda carece de referencial e conhecimento específicos para investigação, e 💷 isso tem acarretado alguns problemas bastante sérios.
Um deles é a utilização de instrumentos advindos da avaliação em psicologia clínica ou 💷 da área educacional com finalidades específicas, como detecção de distúrbios emocionais, perfis psicopatológicos ou quantidade de inteligência, próprios e necessários 💷 para os fins que foram desenvolvidos.
O outro é a importação de instrumentos de psicodiagnóstico esportivo desenvolvidos em outros países e 💷 aplicados sem adaptação à população brasileira, que apresenta condições físicas e culturais distintas de outras populações.
Diante disso, questões de ordem 💷 ética têm emergido para reflexão sobre o uso e abuso de resultados obtidos por meio de instrumentos de avaliação psicológica 💷 no esporte.
Se naquilo que se refere ao psicodiagnóstico esportivo a Psicologia do Esporte brasileira ainda busca best online casinos in brazil maturidade, é na 💷 prática da intervenção psicológica junto a atletas e equipes que se pode observar a multiplicidade de perspectivas e o seu 💷 vigor.
No caso das modalidades individuais, em que o foco da intervenção é o próprio atleta e best online casinos in brazil atuação, atividades voltadas 💷 para a concentração, o controle da ansiedade e o manejo das variáveis ambientais costumam ser os principais objetivos da intervenção 💷 psicológica.
No entanto, a forma e o tempo que esse trabalho levará para ser desenvolvido irá variar conforme o referencial teórico 💷 do psicólogo que o aplica.
As práticas podem envolver visualização, relaxamento, modelagem de comportamento, análise verbal, inversão de papéis, técnicas expressivas 💷 ou corporais (Eberspächer, 1995; Valdes Casal, 1996.
A; Valdes Casal, 1996.B; Rubio, 2004.a).
No caso das modalidades coletivas o foco da intervenção 💷 recai sobre as relações grupais, a formação de vínculo e organização de liderança, e aqui também a diversidade de procedimentos 💷 é grande.
São amplamente utilizados os jogos dramáticos advindos do psicodrama, o desenvolvimento de auto-conhecimento por meio das técnicas de senso-percepção, 💷 bem como procedimentos verbais originários da psicanálise de grupos (Angelo, 2002; Dobranszky, 2006; Rubio, 1998).
Mas a Psicologia do Esporte não 💷 é feita apenas dos aspectos relacionados com a prática esportiva.
Ela também é feita do estudo do fenômeno esportivo a partir 💷 do referencial da Psicologia Social (Brawley & Martin, 1995; Brustad & Ritter-Taylor, 1997; Rubio, 2007; Rubio, 2004.
b; Russel, 1993), e 💷 nisso os estudos recentes realizados no Brasil têm se destacado no cenário internacional.
A Psicologia do Esporte que queremos
É comum associar 💷 a Psicologia do Esporte a um tipo de prática esportiva que tem a vitória como objetivo e a televisão como 💷 veículo de divulgação de resultados.
Nessa dinâmica o psicólogo é visto como aquele profissional que tem como obrigação fazer com que 💷 o protagonista do espetáculo, no caso o atleta, renda o máximo.
Essa perspectiva tem sido alvo de críticas visto que, nem 💷 o esporte de alto rendimento é o único nicho do psicólogo do esporte, nem a busca do primeiro lugar é 💷 seu único objetivo (Comissão de Esporte do CRP-SP, 2000; Luccas, 2000).
O espetáculo esportivo mescla sonho, política e grandes investimentos, na 💷 medida em que desde as competições regionais até as internacionais revelam no balanço do quadro de medalhas as discrepâncias que 💷 diferenciam as nações, tanto em nível econômico, político-ideológico quanto sócio-cultural.
Os feitos realizados por atletas, considerados quase sobre-humanos para grande parcela 💷 da população, somados ao tipo de vida regrada a que são submetidos contribuem para que best online casinos in brazil imagem heróica se sedimente 💷 (González, Ferrando, Rodríguez, 1998; Brohm, 1993; Rubio, 2001; 2002.b).
O chamado esporte de alto rendimento busca a otimização da performance numa 💷 estrutura formal e institucionalizada.
Nessa estrutura o psicólogo atua analisando e transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta 💷 e/ou grupo esportivo (Barreto, 2003; Martin, 2001, Valle, 2003).
Mas, a Psicologia do Esporte não se limita a atuar apenas junto 💷 a esse restrito grupo.
Se a atividade esportiva for considerada para além da prática competitiva é possível dizer que o público 💷 alvo da Psicologia do Esporte é também constituído por pessoas ou grupos que praticam exercício regular ou que treinam regularmente 💷 para competições, mas com o objetivo de chegar o final da prova ou superar a própria marca, e não necessariamente 💷 um adversário.
As chamadas práticas de tempo livre têm como desafio maior sobrepor as questões cotidianas para a manutenção da prática 💷 da atividade (Nascimento, 2005; Rubio, 2005.a).
Esse grupo é constituído, por exemplo, por corredores de longas distâncias que desejam participar de 💷 uma maratona ou de uma prova tradicional, são equipes de corrida de aventura que desejam aperfeiçoar as relações inter-pessoais na 💷 superação das dificuldades inerentes à convivência intensa desse tipo de prova, são equipes de veteranos que descobriram o prazer de 💷 formar um grupo e participar de torneios ampliando o círculo de amizades.
Encontram-se também nessa categoria as pessoas e grupos que 💷 freqüentam os equipamentos públicos
parques e centros esportivos para realizar atividade física, por escolha ou indicação, e têm como maior desafio 💷 encontrar motivação para aderir à atividade (www.pol.org.br/colunistas).
Além dessa população o psicólogo do esporte também atua junto ao chamado esporte escolar 💷 que pressupõe a relação do praticante do esporte com o ambiente da escola, nos mais variados graus (Rubio, 2004.b).
Apesar de 💷 pouco explorada no Brasil essa vertente da Psicologia do Esporte é muito desenvolvida nos Estados Unidos que tem nos colégios 💷 e universidades o locus privilegiado para a formação dos futuros profissionais.
Nossos campeonatos escolares têm sido um espectro do modelo americano, 💷 uma vez que parte dos atletas que compete nessa categoria é contratada apenas para defender equipes colegiais sem ter vínculo 💷 acadêmico com a escola, gerando graves distorções entre os alunos.
Por outro lado, as equipes formadas por alunos regulares padecem com 💷 o desnível gerado pela condição privilegiada dos `contratados'.
Ou seja, há os alunos-atletas e os atletas-quase-alunos.
No ambiente universitário a dinâmica é 💷 um pouco diferente.
Existem disputas entre faculdades que se tornaram tradicionais e carregam anos de rivalidade construída por times e torcida.
Há 💷 ainda os torneios nacionais de diversas faculdades do mesmo curso, como é o caso do Interpsi.
Outro exemplo são os Jogos 💷 Universitários Brasileiros (JUB's), que têm demonstrado excelente nível técnico, com atletas que tentam equacionar prática esportiva, atividade acadêmica e falta 💷 de apoio.
Nesses casos a intervenção do psicólogo se dará considerando a faixa etária do atleta, o tipo de competição e 💷 de instituição à qual a equipe está associada, sugerindo uma diversidade de atuação e a ausência de um padrão ou 💷 modelo pré-determinado.
A iniciação esportiva configura-se ainda como um campo privilegiado da intervenção do psicólogo.
É crescente o número de crianças envolvidas 💷 em atividades esportivas pedagógicas e competitivas.
A prática esportiva tem sido apontada como um importante elemento na educação e socialização de 💷 crianças e jovens.
Dentre as muitas razões alegadas para o desenvolvimento esportivo de crianças e jovens encontram-se o divertimento, o aperfeiçoamento 💷 de habilidades e a convivência com amigos.
Entretanto a aprendizagem de habilidades motoras que pode levar ao desenvolvimento do gesto esportivo 💷 tem despertado profundo interesse nos psicólogos do esporte.
Isso porque a iniciação esportiva apresenta grandes desafios relacionados diretamente ao desenvolvimento de 💷 habilidades físicas específicas que permitirão a prática especializada de modalidades esportivas ou simplesmente a adesão ao hábito do exercício físico.
Como 💷 e em que momento realizar esse trabalho são as controvérsias encontradas na literatura especializada (Belló, 1999; Markunas, 2003; Scalon, 2004; 💷 Rubio, Kuroda, Marques, Montoro, Queiroz, 2000).
Isso porque há autores que defendem a especialização em idade precoce, enquanto outros apresentam o 💷 argumento da necessidade de conhecimento de um amplo espectro de habilidades motoras antes da escolha e fixação em modalidades específicas.
Além 💷 das questões relacionadas com a criança e a atividade esportiva em si há outras questões que gravitam nesse universo como 💷 a influência exercida pelos pais, tanto na escolha da modalidade como na opção pela competição, e a relação criança-professor.
Diante de 💷 tantas possibilidades é possível dizer que a escolha de uma modalidade esportiva e o sucesso no seu desempenho pode ser 💷 motivado por mais de uma das razões apontadas e que a adesão à prática e o bom desenvolvimento nela, que 💷 pode resultar em profissionalização, é um processo que envolve muitos fatores.
A figura do técnico/professor é mais um elemento que pode 💷 determinar a adesão ou o abandono da prática esportiva.
Mas os campos de atuação contemplam ainda a reabilitação e os projetos 💷 sociais.
No contexto do esporte é possível entender como reabilitação o período de recuperação de um atleta de uma situação cirúrgica 💷 ou de uma lesão (Campos, Romano, Negrão, 2000; Markunas, 2000.
a; 2003; Rubio & Angelo, 2005).
Isso implica no acompanhamento, juntamente com 💷 a equipe médica e fisioterápica, de todo o processo clínico, pré e pós-cirúrgico, e na preparação emocional para o retorno 💷 a treinos e competições.
Isso porque não é raro acontecer de o atleta estar pronto, do ponto de vista físico, para 💷 voltar à ativa, mas não conseguir desempenhar a contento suas habilidades.
Essa dificuldade pode estar associada ao medo de reviver o 💷 momento da lesão e todo seu processo de recuperação.
Nesses casos, um retorno precipitado pode levar à recorrência da lesão, dificultando 💷 ainda mais a continuidade de uma carreira profissional esportiva.
Entende-se também por reabilitação os cuidados com pessoas que sofrem algum tipo 💷 de acidente ou trauma e que passam a necessitar de atividade física regular para o transcorrer de best online casinos in brazil vida.
Encontram-se nesse 💷 grupo pessoas hiper-tensas, com problemas coronarianos ou que passaram por acidente vascular cerebral, obesos que estão sob os cuidados médicos 💷 e precisam cumprir um programa de atividade física.
Muitas vezes essas pessoas tiveram no passado uma relação pouco prazerosa com a 💷 prática de exercícios físicos, e no presente, diante da obrigatoriedade da atividade, precisam de uma assessoria no sentido de compreender 💷 o porquê dessa condição.
É comum que o setting desse tipo de atendimento seja o local da própria atividade, diferenciando-se da 💷 intervenção em psicologia hospitalar.
Pode-se entender também como atividade de reabilitação em psicologia do esporte o atendimento a portadores de necessidades 💷 especiais que têm na prática esportiva regular uma forma de busca de bem-estar e também de socialização.
Entretanto, se essa prática 💷 se torna competitiva, normalmente, os procedimentos adotados são os do alto rendimento, uma vez que o objetivo a ser alcançado 💷 é o resultado, a vitória.
Uma outra área que tem se apresentado ao psicólogo do esporte como muito promissora são os 💷 chamados projetos sociais (DiPierro & Silva, 2003; Marques, 2002; Sanches, 2004; Silva, 2006).
Em best online casinos in brazil grande maioria, a proposta desses projetos 💷 é de uso do esporte como meio de socialização de crianças e jovens e, no caso dos mais talentosos e 💷 habilidosos, de encaminhamento para instituições esportivas para desenvolvimento desse potencial.
Nesse contexto a intervenção do psicólogo está voltada para o desenvolvimento 💷 de habilidades sociais, de cidadania e de formação de uma outra identidade.
Diante disso, a apropriação de conhecimentos de educação e 💷 da educação física são fundamentais no desenvolvimento de atividades tanto com os usuários do projeto como com a equipe de 💷 profissionais que trabalha e atende esse público.
Ainda que sob a denominação projeto social as propostas de atuação podem ser bastante 💷 distintas, umas tendendo mais à filantropia e à `ajuda' ao usuário, restringindo a intervenção a um acompanhamento dos problemas emergentes, 💷 ou mais pedagógica em que o tempo e o espaço disponíveis para a intervenção objetivem uma proposta transformadora.
Em ambas as 💷 situações a que se ter muito claro que o vínculo do psicólogo com a instituição e seus usuários é a 💷 atividade esportiva.
Uma questão singular: a clínica na Psicologia do Esporte
Observa-se com uma certa freqüência uma inquietação tanto por parte de 💷 profissionais quanto de estudantes de psicologia a respeito de uma questão específica da Psicologia do Esporte.
Sabedores que somos da especificidade 💷 e complexidade do setting da Psicologia do Esporte a questão que se faz com certa freqüência é quando e como 💷 realizamos um trabalho clínico com equipes esportivas ou atletas individualmente? E a pergunta subseqüente é podemos fazer isso?
Foi necessário algum 💷 tempo para que se entendesse no que consiste o atendimento clínico no contexto do esporte e qual a questão de 💷 fundo dessa dúvida (Rubio, 2007).
Não é raro surgir demandas de atletas que não estejam ligadas diretamente ao contexto de treinos 💷 e competições, mas que interferem direta ou indiretamente em seu rendimento.
Essas questões podem ser de ordem pessoal, familiar, existencial ou 💷 social e nesse momento o psicólogo do esporte se põe a pensar se ao trabalhar essas demandas ele não estará 💷 saindo de seu papel de `do esporte' e adentrando a seara do `clínico'.
Não é possível falar de uma Psicologia do 💷 Esporte recortando-a e distanciando-a de best online casinos in brazil condição: ela é antes de tudo Psicologia.
Se best online casinos in brazil especificidade é ser do esporte ela 💷 não deixa de estar fincada em bases amplas que envolvem o conhecimento, e no caso de best online casinos in brazil aplicação, a construção 💷 de uma prática.
Nesse sentido ser um psicólogo do esporte pressupõe a aquisição de conhecimentos de várias áreas da Psicologia, como 💷 já descrito anteriormente.
É a partir desse momento que se chega à clínica.
É possível entender o procedimento clínico como a construção 💷 de uma forma de ouvir e olhar para o fenômeno psicológico humano, seja esse fenômeno no contexto da escola, do 💷 trabalho, do hospital, da psicoterapia ou do esporte.
Sendo assim, quando se inicia uma intervenção no esporte e se faz um 💷 diagnóstico da instituição, do grupo esportivo e depois do atleta, não necessariamente seguindo essa ordem, são utilizados os recursos da 💷 perspectiva clínica na busca dos elementos fornecerão os recursos para que se organize uma proposta de intervenção, seja ela pontual 💷 ou em formato de periodização (Markunas, 2003.b).
O atendimento clínico no esporte não se refere a um procedimento psicoterápico convencional, pautado 💷 em um setting que tem o atendimento dual do consultório como referência.
O foco da intervenção clínica na Psicologia do Esporte 💷 visa a resolução dos conflitos do sujeito-atleta para a busca do desenvolvimento e rendimento de seu potencial esportivo.
Há situações em 💷 que, de fato, o atleta poderá precisar de um atendimento com esse modelo, uma vez que best online casinos in brazil vida não se 💷 restringe apenas a treinos e competições (Rubio, 2006), mas, nesse caso, o procedimento mais adequado seria então o encaminhamento para 💷 um profissional competente, que desempenhe essa função.
Vale ressaltar que o código de ética da Psicologia prevê esse tipo de situação 💷 e indica que não é recomendado que o profissional psicólogo desvie para atendimento particular clientes com os quais tenha contato 💷 em atividade institucional.
Enfim, é possível dizer que há também clínica na Psicologia do Esporte.
Considerações finais
Diante do que foi exposto seria 💷 possível afirmar que a Psicologia do Esporte brasileira segue hoje, muito proximamente, os passos, avanços e recuos tanto da Psicologia 💷 como do Esporte.
Isso representa por um lado o compromisso com a construção rigorosa da teoria que fundamenta uma prática em 💷 desenvolvimento e por outro a instabilidade das instituições esportivas que dizem desejar o rigor da profissionalização, mas que ainda convivem 💷 com o amadorismo no gerenciamento dos clubes e grande parte da Federações e Confederações esportivas.
Associada a uma perspectiva competitiva desde 💷 o seu princípio, a Psicologia do Esporte vem conquistando espaço e força em outros contextos como os projetos sociais, o 💷 fitness, a reabilitação, a iniciação esportiva, os programas de qualidade de vida e a medicina preventiva.
Vale ressaltar que o termo 💷 esporte apesar de referir-se a uma prática competitiva de alto rendimento e profissionalizada ou ao espetáculo esportivo, ele também contempla 💷 a atividade física de uma forma mais ampla e abrangente como as práticas de tempo livre e as atividades não 💷 regulamentadas e institucionalizadas.
Isso significa um deslocamento tanto da produção do conhecimento como da atuação profissional do psicólogo do esporte.
Se na 💷 perspectiva do esporte competitivo a intervenção visa a produção da vitória, na prática de atividades de tempo livre, na iniciação 💷 esportiva não competitiva e na reabilitação o que norteia o trabalho do psicólogo é a motivação e a adesão, o 💷 bem-estar psicológico e o manejo de pensamentos e sentimentos que levam a busca da atividade física e esportiva em diversos 💷 contextos sociais em cada uma dessas populações.
A diversidade sugerida pelo amplo espectro de settings, de populações e de expectativas sugere 💷 um suporte teórico também variado que explique os diversos fenômenos estudados.
Daí uma ligação estreita com a Psicologia Clínica e a 💷 Psicologia Social.
Se no esporte de alto rendimento o esforço dos vários profissionais que compõem a equipe técnica está voltado para 💷 a produção da vitória, nos demais contextos esportivos a vitória pode estar identificada com a formação de um grupo para 💷 a atividade, com a permanência na prática ou com a compreensão do significado do processo que desencadeou ou culminou uma 💷 necessidade física.
Essa ação específica faz com que a Psicologia do Esporte se diferencie da Psicologia no Esporte.
Durante quase três décadas 💷 grande parte da produção acadêmica da área era produto da Psicologia no Esporte.
Esse quadro apresentou uma grande transformação no final 💷 da década de 1980, com a busca dos interessados pela formação específica em outros países e a posterior organização de 💷 grupos de estudo e instrução de psicólogos brasileiros.
Como reflexo dessa `formação estrangeira' o que se viu no princípio foi a 💷 utilização de instrumentos de avaliação e técnicas de intervenção à semelhança do que se fazia nos países onde foram desenvolvidos.
Mas, 💷 diante da especificidade do esporte e da realidade brasileiros, esses instrumentos e técnicas foram sendo adequados e adaptados tanto às 💷 condições das instituições esportivas como às variações culturais presentes na vida dos atletas e cidadãos brasileiros.
O resultado dessa busca pela 💷 alteridade pode ser observado na diversidade de formas de atuação.
Partindo da psicanálise, do cognitivismo, do behaviorismo radical, do psicodrama, da 💷 psicologia social, da psicologia analítica ou da gestalt como referencial teórico, um grupo crescente de psicólogos tem se dedicado a 💷 desenvolver a Psicologia do Esporte brasileira, considerando as particularidades das modalidades no país e dos atletas que convivem com uma 💷 realidade específica.
A reflexão sobre essas muitas Psicologias do Esporte vem vivendo uma aceleração desde a criação do registro de especialista 💷 em Psicologia do Esporte a partir de 2000, quando os profissionais da área se aproximaram na tentativa de trocar experiências 💷 e apresentar as diversas formas de pensar e fazer esse campo.
Apesar do crescimento incontestável vivido pela área principalmente na última 💷 década, muito ainda está para ser feito tanto no que se refere à formação específica do psicólogo do esporte, como 💷 em relação ao reconhecimento da importância e necessidade desse profissional nas diversas frentes em que ele pode atuar.
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Endereço para correspondênciaAv.Prof.
Mello Moraes, 65 - Butantã
05508-900 São Paulo - SP
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