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A Batalha do Passo de São Bento de Monsaramo, no contexto da Revolução Farroupilha, foi um confronto entre militares farroupilhas, em 22 de maio de 1836, na região de Passo da Serra, Brasil.
A ação ocorreu entre liberais e absolutistas.
Além de Garibaldi e Rivera, outros revolucionários aderiram às reivindicações de José Bonifácio de Andrada.
A batalha foi intensa e envolveu uma intensa luta travada entre os liberais e os absolutistas.
Os liberais alegaram a culpa de Bonifácio por causa de um incêndio que queimou a casa de Bento de Monsaramo, o principal hospital dos revolucionários.Também alegam
que houve uma conspiração de sangue entre os revolucionários e a Regência, contra Bonifácio.
No final de maio de 1836 ocorreu a última batalha de São Bento entre liberais e absolutistas, no confronto do Passo da Serra.
A primeira batalha foi travada a 26 de maio, porém no dia 29 de maio a tropa de legalistas (em "Girolamo", o termo na historiografia legalista denota as chamadas "comunições armadas") invadiu a cidade de São Bento, ocupando a cidade entre 25 de maio e 8 de junho.
O imperador Bento de Moura ordenou dois dias de luta de guerrilha.
Depois desta batalha,
em fins de 26 de junho, uma nova batalha ocorreu em Passo da Serra - desta vez uma batalha em que os liberais venceram de Pedro Dias.
Esta nova vitória se deu depois em 27 de junho.
A batalha foi decisiva para os liberais, que passaram a vencer a maior parte das vezes em lutas subsequentes, especialmente em Passo da Serra, que ocorreram em torno da mesma data.
No final, o exército legalista que apoiava Bonifácio, o marechal Saldanha da Gama (findo-se, também, o marquês de Latour), conquistou os liberais do centro e conseguiu um empate (24 por 2 a
1), com o marechal Saldanha da Gama ficando fora dos combates.
Porém, o almirante Custódio Mesquita (Fidalgo do Brasil, almirante Tamandaré), general de brigada que comandava o Porto do Rio Grande do Sul, foi enviado a pé de Bento para auxiliar as forças legalistas, assumindo o comando de Bento de Monsaramo.
Esta batalha também se deu em 28 de junho.
O major-general Custódio de Melo, general de brigada e almirante de artilharia, comandou o 3º Batalhão de Caçadores da 1ª Região (1º B), sediado em São Paulo.
Para reforçar o apoio logístico às forças legalistas do sul, o major-general de
brigada comandante-em-chefe do exército federal na cidade de Porto do Rio Grande do Sul, o brigadeiro-general Floriano Peixoto, foi encarregado de fortificar a cidade e da estação do telégrafo, que, assim como os demais órgãos de comunicação federais do Rio Grande do Sul.
Peixoto planejou a construção da estrada que ligaria Bento a São Bento de Monsaramo no trecho entre Porto do Rio Grande do Sul e Porto do Tapira, o que, segundo Floriano Peixoto, seria a primeira de uma série de vias de comunicação que ligariam toda a capital federal à capital do Sul do Brasil.
A primeira ferrovia,
concluída em 1º de agosto de 1839, ligava a capital pelo território sul e ao Rio Grande e, mais tarde, a cidade ficou sob jurisdição da Capitania de Santa Catarina.Na manhã de 1