Nota: Para outros significados, veja Para outros significados, veja Boxe (desambiguação)
O boxe ou pugilismo é um esporte de combate e💹 arte marcial,[1][2] no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque.
Boxeadores se trocam💹 golpes por um tempo predeterminado em um número de rodadas (rounds ou assaltos) em uma arena elevada cercada de cordas,💹 o Ringue.
A vitória ocorre diante das seguintes possibilidades: quando um lutador aplica um nocaute no oponente, quando o árbitro declara💹 um lutador incapaz de continuar (nocaute técnico) ou se nenhum lutador ganha e o tempo acaba, os juízes decidem o💹 vencedor baseados em vários critérios de pontuação.
Também há possibilidade de interrupção médica e de desistência por parte do lutador ou💹 de bet90 20 reais equipe de apoio.[3]
O boxe é um esporte olímpico desde as Olimpíadas de 1904, e é um dos esportes💹 profissionais mais populares no mundo.
Com milhões de fãs e lutadores ao redor do planeta.
O esporte traça suas origens á antiga💹 Mesopotâmia e Grécia Antiga,[4] mas o esporte moderno tem como origem a Grã-Bretanha, onde se tornou popular nos séculos XVI💹 e XVII e eventualmente foi codificado na forma atual em 1867 com a formulação das Regras do Marquês de Queensberry,💹 que ajudaram a legalizar e legitimar o esporte.[5]
A palavra deriva do inglês box (bater com os punhos) expressão utilizada na💹 Inglaterra entre 1000 e 1850, e o termo pugilismo, derivado do Latim significando "lutador de punho",[6] também é usado.
O termo💹 "boxe" também é um termo genérico para esportes de combate e arte marciais em que dois oponentes se enfrentam em💹 uma luta usando os punhos, cobertos por luvas na maioria das vezes, e diferenciados de acordo com suas regras.
Além do💹 pugilismo, existem o Boxe francês, Boxe tailandês, Boxe chinês, Boxe birmanês, Kickboxing, dentre outros.[7]
História do boxe [ editar | editar💹 código-fonte ]
A Suméria, um dos cinco berços da civilização, também é berço de quase tudo que hoje é dito ser💹 "ocidental", incluindo o boxe cujas evidências mais antigas datam 3000 a.C.
[4] Mais tarde foi levado para o Antigo Egito e💹 milênios depois para a Grécia, onde ficou conhecido como Pigmaquia.
Nos séculos XVIII e XIX, quando houve o renascimento na Inglaterra,💹 o era praticado na modalidade boxe com as mãos nuas.
Essas lutas com as mãos descobertas eram frequentemente brutais, de modo💹 que o boxe acabou sofrendo intensas mudanças em 1867, com a formulação das Regras do Marquês de Queensberry, que previam💹 rounds de três minutos, separados por um intervalo de um minuto, além do uso obrigatório das luvas de boxe.
Essas regras💹 entraram em vigor em 1872.
O boxe foi primeiramente considerado um desporto olímpico em 688 a.C., na 23.
ª olimpíada da antiguidade;💹 seu vencedor foi Onomasto de Esmirna, que foi quem definiu as regras do esporte.
[8] Posteriormente, quando houve o ressurgimento dos💹 Jogos Olímpicos da Era Moderna, nas Olimpíadas de 1896, em Atenas, o boxe não foi incluído como uma das modalidades💹 da competição.
[9] O boxe então somente retornou nas Olimpíadas de 1904, a terceira da Era Moderna, em St.
Louis, e desde💹 então foi praticado em todas as suas edições posteriores, com exceção das Olimpíadas de 1912, em Estocolmo.Jovens lutam boxe.
Afresco da💹 Civilização Minoica, em Acrotíri, Santorini, cerca de 1500 a.C.
não tem regras estabelecidas eram que, apenas se poderia atacar com os💹 punhos e os concorrentes deveriam envolver os dedos com tiras de couro.
Não existiam assaltos nem categorias baseadas no peso dos💹 atletas.
O jogo terminava quando um dos atletas ficava inconsciente ou colocava um dedo no ar em sinal de desistência.
A luta💹 Leonard-Cushing de 1894.
Cada um dos seis rounds de um minuto foi filmada e disponibilizada em um Cinetoscópio onde espectadores colocavam💹 moedas para assistir a luta.
Floyd Patterson é nocauteado
por Ingemar Johansson em 1959.
Duas pugilistas femininas durante os
Jogos Olímpicos de 2012: a💹 britânica
Nicola Adams (em azul) e aindiana Mary Kom.
História do boxe no Brasil [ editar | editar código-fonte ]
No início do💹 século XX [10], o boxe era praticamente desconhecido no Brasil.
Os poucos praticantes existentes na época, eram emigrantes alemães e italianos,💹 localizados nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.
A primeira luta realizada no Brasil foi em 1913, na💹 cidade de São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o💹 atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro, em razão de seu físico avantajado.
Embora surrado, Apolo reconheceu que a técnica💹 pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador.
Apesar de Apolo ter começado💹 a divulgar o boxe, em 1919 através do marinheiro Góes Neto, que havia aprendido técnicas de boxe na Europa, que💹 o esporte foi divulgado de verdade e reconhecido.
Após retornar de viagem ao Brasil, Góes Neto resolveu fazer algumas exibições no💹 Rio de Janeiro, onde estava o sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, que se apaixonou pelo boxe.
Com o apoio💹 de Rodrigues Alves, a difusão do boxe ficou mais fácil.
Neste período, foram criadas academias e não demorou muito para o💹 boxe ser um esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de💹 Janeiro.
Referidos fatos ocorreram durante os anos 1920 e 1921.
Ditão – O primeiro pugilista brasileiro [ editar | editar código-fonte ]
Em💹 1922 o Brasil teve seu primeiro pugilista a ganhar destaque.
Benedito dos Santos, conhecido como Ditão, começou a treinar boxe numa💹 academias de São Paulo.
Era um negro de porte gigantesco com enorme talento para o boxe e detentor de um direto💹 potente.
No início de 1923 estreando como profissional, derrotou sem nenhuma dificuldade seus três primeiros adversários, todos no primeiro round.
O destaque💹 do pugilista logo despertou o assédio dos empresários.
Foi então organizada uma luta entre Ditão e o campeão europeu Hermínio Spalla,💹 pugilista italiano que tinha um cartel com mais de 60 lutas.
Ditão começou o combate derrubando Spalla no primeiro round, porém,💹 o campeão europeu massacrou o lutador brasileiro no decorrer da luta e Ditão além de ter sido derrotado acabou sofrendo💹 um derrame, do qual encerrou a bet90 20 reais carreira para o resto de bet90 20 reais vida.
Com este episódio, o boxe brasileiro foi💹 duramente criticado e passou a ser proibido até meados de 1925.
O clube Espéria [ editar | editar código-fonte ]
Com a💹 revogação da proibição do boxe no Brasil, o primeiro clube a receber lutas de boxe foi o Clube Esperia, na💹 cidade de São Paulo.
Começava a primeira época áurea do boxe no país, tendo inclusive a criação de uma espécie de💹 ranking, algo até então inexistente, e uma nova cultura de treinos.
Eis que surgem os primeiros grandes treinadores de boxe brasileiro,💹 Batista Bertagnolli e Celestino Caversazio.
No Espéria, organizaram uma escola de formação, que traria grandes consagrações para o esporte nos anos💹 seguintes.
A profissionalização do boxe brasileiro [ editar | editar código-fonte ]
Com a revolta constitucionalista de São Paulo, conhecida como "A💹 Revolução de 32", tudo havia ficado paralisado.
O acontecimento marcante desse período foi a criação das federações de boxe regionais, das💹 quais, se deu condições aos boxeadores profissionais brasileiros disputarem oficialmente títulos internacionais e aos amadores poderem participar de torneios e💹 campeonatos estrangeiros.
Em 1933, o Brasil, pela primeira vez, participou de um campeonato internacional, o Sul-Americano de Boxe Amador, realizado na💹 Argentina.
A seleção brasileira era composta apenas de cariocas, pois, somente no Rio de Janeiro, o boxe era legalizado através de💹 federação.
Na década de 1930, surgiram alguns lutadores de destaque, entre eles, Ítalo Hugo, chamado de "Menino de Ouro".
Década de 1940💹 – o ginásio do Pacaembu [ editar | editar código-fonte ]
Criado em 1940, a arena do Pacaembu foi palco de💹 grandes lutas.
Pela primeira vez, podiam-se ver lutas de brasileiros com nível verdadeiramente internacional.
Os mais destacados deles foram: Atílio Lofredo e💹 Antônio Zumbano ("Zumbanão"), como era conhecido.
Zumbanão foi o primeiro grande astro do boxe brasileiro, imperando absoluto por um longo período,💹 de 1936 a 1950, no qual realizou cerca de 140 lutas, dos quais metade delas venceu por nocaute.
Era um peso-médio💹 de grande poder de punch e capacidade de esquiva, arrastava multidões ao ginásio do Pacaembu por ser um ídolo.
Década de💹 1950 – O grande momento do boxe brasileiro [ editar | editar código-fonte ]
A década de 1950 foi marcada pelo💹 importante crescimento popular do boxe e por revelar grandes boxeadores.
Entre eles, nomes como o de Kaled Curi, Luisão, Ralf Zumbano💹 e o grande Éder Jofre, o maior boxeador da história do boxe brasileiro.
Nesta época Éder Jofre participou dos Jogos Olímpicos💹 de Melbourne, na Austrália, em 1956, o que fez ele despontar no boxe profissional.
Apesar de não trazer nenhuma medalha das💹 olimpíadas, Jofre foi responsável por vários títulos importantes.
Destaque para o brasileiro dos pesos-galo, em 1958.
Porém, o auge de títulos conquistados💹 por Éder Jofre seria na década de 1960 que é para onde vamos viajar no próximo capítulo.
Décadas de 1960 e💹 1970 – A lenda Éder Jofre [ editar | editar código-fonte ]
Pugilista Éder Jofre, considerado o maior boxeador brasileiro e💹 considerado um dos maiores da história mundial.
Depois de conseguir ficar entre os dez primeiros colocados do ranking da antiga NBA,💹 atual Associação Mundial de Boxe (WBA), em 1960, Éder Jofre teve a oportunidade de disputar o título mundial contra o💹 mexicano Eloy Sanchez.
Sagrou-se campeão mundial e mais adiante, em 1962, Jofre enfrentou o campeão da Europa de Boxe.
A luta valia💹 a liderança do ranking da categoria galo.
Éder Jofre derrotou o adversário irlandês, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, tornando-se💹 o número 1 da categoria.
Jofre manteve seu cinturão até 1965, quando foi derrotado duas vezes pelo maior boxeador japonês de💹 todos os tempos, Masahiko "Fighting" Harada, o que fez com que ele se afastasse dos ringues aos 30 anos de💹 idade.
Cinco anos mais tarde, já na década de 1970, Jofre retornou aos ringues, porém, na categoria pena, voltou a ser💹 campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1973.
Despediu-se definitivamente dos ringues em 1976 com um fantástico cartel de 78💹 lutas e apenas 2 derrotas.
Nas décadas de 1960 e 1970, outros lutadores se destacaram.
Entre eles o médio-ligeiro Miguel de Oliveira,💹 campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1975 e o peso-mosca Servílio de Oliveira, um dos poucos boxeadores brasileiros💹 a conquistar uma medalha olímpica, nos Jogos da Cidade do México em 1968.
Década de 1980 – Surge Maguila [ editar💹 | editar código-fonte ]
Ver artigo principal: Maguila
No início da década de 1980, pela primeira vez no Brasil, uma rede de💹 Televisão (TV Bandeirantes), por iniciativa de seu diretor de esportes, na época, Luciano do Valle, do qual também atuava como💹 promotor de eventos esportivos, resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em um espetáculo de massa.
Com 1,86 metros e cerca de💹 100 kg, Adilson Maguila foi um dos poucos pesos-pesados brasileiros.
Tendo enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita💹 demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em bet90 20 reais carreira de 87 lutas, a maioria contra lutadores💹 europeus, sul-americanos e norte-americanos.
Maguila estreou como profissional em 1983, tendo Ralph Zumbano como técnico e Kaled Curi como empresário.
Em 1986,💹 já no auge da fama, assinou contrato com a Luque, empresa do jornalista Luciano do Vale, passando a treinar com💹 Miguel de Oliveira, do qual, alterou profundamente seu estilo de luta e corrigiu seus defeitos de defesa.
Como consequência, em 1989,💹 chegou a ser o segundo colocado no ranking do CMB e em rota de colisão com Mike Tyson, na época,💹 o undisputed champion do mundo.
Enfrentou dois dos maiores pesados do século XX, Evander Holyfield e George Foreman.
Perdeu as duas lutas💹 e isso lhe tirou não só a chance de disputar o título como praticamente encerrou bet90 20 reais carreira.
Em 1995, chegou a💹 campeão mundial pela WBF (Federação Mundial de Boxe), uma associação que ainda não havia conseguido grande respeitabilidade.
Com falta de patrocínio,💹 Maguila foi destituído do título por inatividade.
Década de 1990 em diante – Acelino Freitas, o Popó [ editar | editar💹 código-fonte ]
No final da década de 1990, vindo de uma família pobre da periferia da capital baiana, Acelino Freitas, conhecido💹 como Popó, iniciou bet90 20 reais carreira profissional em 1995, porém, só despontou no cenário internacional em 1999, conquistando o título dos💹 Super-Pena pela WBO.
Em 2002, unificou o título de Super-Pena pela WBA.
Em 2004, Popó subiu de categoria, conquistando o título dos💹 Pesos-Leves pela WBO.
Em 30 de abril de 2006, após perder o cinturão para o norte-americano Diego Corrales, reconquistou o mesmo💹 título pela WBO dos Pesos-Leves.
Em abril de 2007, Popó perdeu bet90 20 reais segunda luta para o norte-americano Juan Diaz.
Encerrou bet90 20 reais carreira💹 vitoriosa, em 28 de abril de 2008.
No boxe profissional, conseguiu uma sequência histórica de 29 vitórias seguidas por nocaute.
Ao todo,💹 foram 40 lutas com 38 vitórias e apenas duas derrotas.
No boxe amador, Popó teve um cartel de 81 lutas perdendo💹 apenas três vezes.
Jab : Golpe reto com o punho que está à frente na guarda.
: Golpe reto com o punho💹 que está à frente na guarda.
Direto: Golpe reto com o punho que está após na guarda.
Golpe reto com o punho💹 que está após na guarda.
Cross (Cruzado) : Golpe reto com o punho que está atrás na guarda (conhecido no Brasil💹 como Direto).
: Golpe reto com o punho que está atrás na guarda (conhecido no Brasil como Direto).
Hook (Gancho) : Golpe💹 desferido em movimento curvo do punho.
Uppercut : Golpe desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.
: Golpe💹 desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.
Swing (balanço): Golpe desferido de cima para baixo visando atingir💹 a têmpora ou queixo do oponente.
Ver artigo principal: Nocaute
Exemplo de um gancho de direita.
O nocaute, ou knockout (KO) na língua💹 inglesa, ocorre quando um dos lutadores aplica um golpe que derruba seu adversário no chão, incapacitando-o de terminar o combate.
Caso💹 o lutador esteja visivelmente atordoado pelos golpes do adversário, mas ainda permaneça de pé, o juiz pode interromper a luta,💹 o que configura um nocaute técnico, no inglês technical knockout (TKO).
Os golpes baixos são os aplicados abaixo da cintura e💹 não são permitidos no boxe.
Se o outro adversário bater em uma dessas partes, o mesmo será advertido e, na reincidência,💹 poderá ser eliminado, a critério do árbitro.
Os golpes permitidos são os aplicados na parte frontal do adversário, como no rosto💹 e no abdome.
Ver artigo principal: Sparring
Sparring entre os irmãos lutadores Fiódor (esquerda) e Aleksander Emelianenko.
Sparring é uma simulação de luta💹 entre pugilistas.
Muitos lutadores profissionais começam com sparring, antes de se profissionalizarem.
Alguns exemplos de sparrings, que depois vieram a se tornar💹 campeões incluem: Larry Holmes, sparring de Muhammad Ali; Oscar de la Hoya, sparring de Julio Cesar Chávez; e Riddick Bowe,💹 sparring de Evander Holyfield.
A finta no pugilismo é tida, em geral, como sendo um golpe ou movimento enganador, que se💹 pratica na pendência dos assaltos do combate.
Grosso modo, tudo aquilo que o pugilista faça com o intuito de ludibriar o💹 oponente durante o assalto é considerado uma finta.[11]
As prerrogativas no boxe são simples: o atacante visa atingir o oponente com💹 as mãos e o defensor visa defender-se desses golpes, ora bloqueando, ora contra-atacando, servindo-se, por seu turno, das mãos e💹 dos braços.
A finta resume-se numa subversão desta lógica.
O atacante finge que vai atacar, mas não ataca.
O defensor prepara-se para se💹 defender e bloquear o soco, por reflexo, e quando se apercebe que o ataque era falso, baixa a guarda.
Assim que💹 este baixar a guarda, o atacante desfere um segundo golpe, desta vez verdadeiro.[12][13]
A finta pode ser usada para incutir no💹 oponente um efeito desmoralizante ou amedrontador, na medida em que torna o combate imprevisível para o adversário, que deixa de💹 ser capaz de discernir os golpes verdadeiros dos golpes simulados e, por conseguinte, deixa de ter o à-vontade necessário para💹 poder, por seu turno, atacar e progredir no ringue.[11]
Categorias de finta [ editar | editar código-fonte ]
No pugilismo encontram-se duas💹 categorias de finta:
A «finta programada»: Este movimento consiste em simular um primeiro ataque (um soco) a fim de dissimular um💹 segundo golpe, que deve atingir o alvo.
Portanto, trata-se de um par indissociável de golpes, de concretização rápida: um primeiro (o💹 falso) que tem o intuito de despistar o adversário; e um segundo (o verdadeiro) que o atinge de surpresa, no💹 lado que ficar desprotegido.
Certas escolas de boxe ensinam diferentes tipos de finta-padrão (a mais famosa das quais, será talvez o💹 par «um-dois»); [ 12 ]
A «finta adaptativa»: Nesta segunda manobra, depois de simular o primeiro golpe, o fintador sonda a💹 postura do adversário, a fim de encontrar um ponto que tenha ficado a descoberto.
Nestes casos, ao contrário do que sucede💹 na finta programada, o fintador não sabe de antemão para onde vai dirigir o segundo soco.
Tem, por isso, de se💹 "adaptar" (daí o nome) às circunstâncias concretas do combate, para descobrir o flanco desprotegido na postura defensiva do adversário.[ 14💹 ]
Os pugilistas são divididos em categorias, de acordo com seus pesos.
Atualmente existem dezessete categorias reconhecidas no boxe profissional e onze💹 no boxe amador (ver: Campeonato Mundial de Boxe Amador).
Combate de boxe.
As entidades de boxe são as responsáveis pela organização das💹 lutas desde 1910, quando foi criada a União Internacional de Boxe (UIB), em Paris.
Posteriormente, outras entidades surgiram, outras deixaram de💹 existir ou se fundiram a novas entidades, até que nos dias atuais temos em vigor grandes Entidades Mundiais:
No Brasil temos💹 em vigor estas entidades nacionais:
A primeira Organização internacional de Boxe com sede no Brasil, com registro ativo na ONU no💹 Conselho Econômico e Social ECOSOC criada em 2018, é a Federação Intercontinental de Boxe (IBFed), desenvolvida com o objetivo de💹 promover o desenvolvimento do esporte no Brasil para fins Econômicos e Sociais, inclusão de projetos sociais, trabalhos voluntários em locais💹 carentes, formação de novos treinadores e atletas amadores e profissionais como também o incentivo ao esporte pugilístico, a visão diferenciada💹 da organização é para popularizar e chegar aos que desejam ingressar no Esporte Profissional.
Campeões do mundo [ editar | editar💹 código-fonte ]
Os campeões mundiais de boxe remontam até os primórdios de bet90 20 reais criação no século XVIII, na Inglaterra, quando o💹 boxeador James Figg foi reconhecido como o primeiro campeão de boxe.
Os campeões mundiais de boxe moderno foram divididos por categorias💹 de peso, próximo ao final do século XIX, sendo que inicialmente os boxeadores encontravam-se distribuídos em apenas cinco categorias: peso-pesado,💹 peso-médio, peso-leve, peso-pena e peso-galo.
Mais tarde, ao longo do tempo, novas categorias de peso foram sendo acrescentadas.
Posteriormente à criação das💹 entidades mundiais de boxe, já durante o século XX, os campeões mundiais também passaram a ser divididos por diferentes cinturões💹 mundiais.
O boxe amador é disputado nas Olimpíadas desde 1904, com exceção à de 1912.
Devido à proibição da modalidade no país-sede💹 Suécia.
Os maiores de todos os tempos estão imortalizados no "Salão da Fama" de duas instituições reconhecidas internacionalmente.
Entre tantos outros renomados💹 pugilistas, o "Salão da Fama do Boxe" contempla nomes como os de Mike Tyson, Floyd Mayweather Jr.
, Rocky Marciano, Muhammad💹 Ali, Floyd Patterson, Jack Johnson, Sugar Ray Robinson, Bob Satterfield, Jake LaMotta, Jersey Walcott, Joe Louis, Max Schmeling, Jack Dempsey,💹 Max Baer, Larry Holmes, Joe Frazier, George Foreman, Sonny Liston, Ken Norton, Julio César Chávez, Lennox Lewis, Evander Holyfield.
Somente um💹 pugilista brasileiro figura no "Salão da Fama" - Éder Jofre.
No entanto, ao longo dos anos, outros pugilistas brasileiros também se💹 tornaram notórios, tais como Servílio de Oliveira, José Adilson "Maguila" dos Santos, Miguel de Oliveira, Acelino "Popó" Freitas e Valdemir💹 "Sertão" Pereira.
Portugal teve um pugilista profissional famoso nos anos 20/30 de nome José Soares Santa e alcunha de Santa Camarão💹 (o Gigante de Ovar).
Em 1929 perdeu o título europeu para Pierre Charles.
Combateu com os campeões Max Baer e Primo Carnera💹 no Madison Square Garden, nos EUA, onde em 1931 chegou a vencer 31 combates seguidos.
Ficou imortalizado no filme "Amor no💹 Ringue" (Liebe im Ring), realizado por Reinhold Schünzel, contracenando numa cena de pugilato com o actor principal, o famoso pugilista💹 alemão Max Schmeling.
[15] Outro pugilista profissional de destaque foi Isidro de Pinto de Sã, que emigrou para os EU da💹 América e foi o único português a lutar pela Título Mundial de pesos-galos.
Fê-lo em Junho de 1926, frente ao italiano💹 Fidel LaBarba.
[16] Outras figuras de relevo no boxe lusitano foram Belarmino Fragoso, que inspirou a realização do filme Belarmino, de💹 Fernando Lopes e João Miguel "Paquito", que conseguiu o apuramento para os Jogos Olímpicos, atingindo os oitavos de final.
[17] Outro💹 nome sonante na modalidade lusa, principalmente como treinador e seleccionador nacional, foi Ricardo Ferraz.
Referências