A prática de esportes em áreas urbanas é um fator essencial para construir cidades sustentáveis e promover o bem-estar coletivo.
O ☀️ crescimento das cidades é um processo dinâmico que envolve diversas demandas para garantir a qualidade de vida da população e ☀️ a construção de um ambiente sustentável.
Nesse contexto, a prática de esportes em áreas urbanas desempenha um papel fundamental ao promover ☀️ benefícios para a saúde e estabelecer uma maior integração social.
Esse aspecto se tornou ainda mais evidente após a pandemia, uma ☀️ vez que as pessoas passaram a buscar novas formas de se exercitar e cuidar de si mesmas.
Uma pesquisa do Google ☀️ realizada com 2 mil brasileiros revelou que 39% dos participantes iniciaram a prática de um novo esporte.
Os mais mencionados foram ☀️ caminhada (23%), corrida (18%) e bicicleta (10%), segundo dados da consultoria Sport Track.
Além disso, 41% dos brasileiros passaram a optar ☀️ por se exercitar ao ar livre, enquanto 23% deles buscam por artigos relacionados a atividades externas.
Por meio de infraestrutura adequada ☀️ e iniciativas do poder público, as cidades podem desempenhar um papel fundamental na promoção do bem-estar por meio do incentivo ☀️ aos esportes.
Estímulo à prática de esportes em áreas urbanas
Corrida dos Reis, em Brasília (Foto: Site Corrida dos Reis)
O Distrito Federal ☀️ se destaca como a Unidade da Federação (UF) com o maior percentual de praticantes de atividade física, segundo pesquisa do ☀️ Ministério da Saúde.
Esse posto é mantido devido à disponibilidade de atividades gratuitas, que ampliam as opções para os brasilienses se ☀️ exercitarem.
Parques, quadras poliesportivas, centros olímpicos e paralímpicos (COPs) e pontos de encontro comunitário (PECs) são algumas das opções disponíveis na ☀️ cidade.
Esse compromisso com a prática esportiva e o investimento em infraestrutura adequada para atividades físicas e esportivas estão em consonância ☀️ com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, que engloba a saúde e bem-estar.
O objetivo é assegurar uma vida saudável ☀️ e promover o bem-estar para todos os habitantes das cidades, em todas as idades.
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Segundo a secretária de Esporte do Distrito Federal, Giselle Ferreira, em entrevista ao Correio Braziliense, a ☀️ capital brasileira estimula a prática de esportes em áreas urbanas, cumprindo o compromisso com o ODS 3 – assegurar uma ☀️ vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
"Brasília é convidativa à prática esportiva.
Com avenidas largas, vários ☀️ parques urbanos e políticas públicas de inserção ao esporte", afirma.
Giselle também destaca a importância do investimento em esportes como estratégia ☀️ para outros tipos de ganhos.
"Entendemos que o investimento em esporte, atividades físicas e lazer gera reflexos positivos em outras áreas, ☀️ sendo, portanto, estratégico e necessário para o bem-estar social e a saúde coletiva", ressalta.
De acordo com a Vigilância de Fatores ☀️ de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2020, realizada pelo Ministério da Saúde, no Distrito ☀️ Federal, 46,6% dos adultos alcançam a recomendação mínima de 150 minutos de exercícios por semana.
Os números comprovam que quando as ☀️ cidades investem em espaços e estruturas adequadas para a prática esportiva e, ao mesmo tempo, implementam políticas que incentivam a ☀️ participação da população, a adoção de um estilo de vida ativo se torna uma realidade, permitindo até mesmo que os ☀️ habitantes integrem a cidade de modo mais engajado.
Infraestrutura esportiva e espaços de lazer nas cidades
A prática de esportes em áreas ☀️ urbanas oferece vantagens significativas, sendo uma delas a adaptação às estruturas já existentes.
Diferentemente de esportes que demandam grandes instalações específicas, ☀️ os esportes urbanos podem ser praticados em espaços já disponíveis, com pequenas modificações.
Parque Ibirapuera – São Paulo/SP
Um exemplo disso são ☀️ as ciclovias, que podem ser integradas ao sistema rodoviário existente.
Ao aproveitar as vias já construídas, é possível criar rotas para ☀️ os ciclistas, incentivando tanto a prática de esportes em áreas urbanas, mas também a mobilidade sustentável, o que reduz a ☀️ dependência de veículos motorizados e contribui para a diminuição da emissão de poluentes e gases de efeito estufa.
As quadras poliesportivas, ☀️ que não exigem áreas extensas ou obras complexas, podem ser implementadas em espaços urbanos menores, como terrenos ociosos, proporcionando novas ☀️ opções de uso.
Neste sentido, parques e praças já fazem parte da infraestrutura urbana e podem ser adaptados para a prática ☀️ de diversas atividades esportivas.
No Largo da Alfândega, em Florianópolis, por exemplo, foi anunciada a substituição do material dos bancos, que ☀️ atualmente são de madeira, por opções mais adequadas para manobras de skate, a fim de viabilizar a prática do esporte ☀️ no local e evitar danos ao patrimônio público.
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Cidades se beneficiam da prática ☀️ de esportes em áreas urbanas
Além de contribuir para uma população mais ativa, feliz e saudável, essas atividades podem ter impactos ☀️ positivos em outros setores da sociedade, especialmente na área da saúde pública.
Uma população engajada em esportes urbanos e atividades físicas ☀️ regulares tem menos chances de desenvolver doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade – condições de saúde diretamente relacionadas ao ☀️ estilo de vida sedentário.
Incentivar a prática esportiva nas cidades, portanto, é também minimizar gastos na área da saúde.
Uma consequência direta ☀️ desse cenário pode ser a diminuição das filas em hospitais e postos de saúde.
Com uma população mais saudável e ativa, ☀️ a procura por tratamentos e cuidados médicos é reduzida, aliviando a sobrecarga do sistema de saúde e permitindo que os ☀️ recursos sejam direcionados de forma mais eficiente e abrangente.
Além dos ganhos físicos, os esportes urbanos também promovem a integração social, ☀️ fortalecem os laços comunitários e estimulam o senso de pertencimento.
Fatores que contribuem para um papel mais ativo na vida urbana, ☀️ colocando os cidadãos como beneficiários, mas também agentes de ações positivas.