Em sequência à série de publicações Vigitel Brasil 2006-2021, o Ministério da Saúde lançou novo relatório temático sobre a vigilância ☀️ dos fatores de risco e proteção para doenças nas capitais dos 26 estados brasileiros e também no Distrito Federal.
Nesta edição, ☀️ o questionário aborda a evolução dos indicadores de prática de atividade física dos brasileiros nos últimos 15 anos.
O objetivo é ☀️ trazer informações atualizadas sobre a frequência, distribuição e evolução de fatores de proteção e de risco que influenciam no desenvolvimento ☀️ das doenças crônicas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a prática de atividade física favorece a prevenção e o ☀️ tratamento das doenças crônicas não transmissíveis.
É provado cientificamente que os benefícios dos exercícios físicos auxiliam no controle de doenças cardíacas, ☀️ diabetes, câncer e depressão.
Nesse sentido, a OMS recomenda a prática regular de atividades de pelo menos 150 minutos por semana.
Entretanto, ☀️ aproximadamente 23% dos adultos no mundo não atingem essas recomendações.
Em algumas populações, devido à influência de meios de transporte, tecnologia ☀️ e valores culturais, esse índice pode chegar a até 80%.
O monitoramento contínuo de indicadores relacionados à prática de atividades físicas ☀️ é imprescindível para a implementação e o acompanhamento de políticas públicas efetivas para a redução, controle das DCNT e de ☀️ seus fatores de risco.
Brasil
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, em 2019, cerca de ☀️ metade dos adultos não atingiu a recomendação mínima de prática de atividade física recomendada pela OMS.
A prática insuficiente dessas atividades ☀️ esteve relacionada a mais de 800 mil óbitos no mundo no mesmo ano e se tornou uma das principais causas ☀️ de perda de anos de vida saudáveis entre homens e mulheres.
O questionário da Vigitel Brasil utiliza critérios estabelecidos pela OMS, ☀️ que define como prática insuficiente de atividade física os comportamentos sedentários e as atividades realizadas de modo reclinado, deitado ou ☀️ sentado, de modo a gastar menos energia, como o uso prolongado de celular, computador, tablet, videogame ou televisão.
Segundo a pesquisa, ☀️ no Brasil, em 2019, por exemplo, um em cada quatro adultos afirmou assistir à televisão por três horas ou mais ☀️ por dia.
Números
De acordo com os dados mais atualizados a respeito do questionário, aumentou a frequência de adultos com prática de ☀️ atividade física no tempo livre equivalente a pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana, variando de 30,3%, em ☀️ 2009, a 36,7% em 2021.
Esse aumento foi observado em ambos os sexos, mas foi maior entre as mulheres, variando de ☀️ 22,2%, em 2009, a 31,3% em 2021.
Outro fator analisado pela pesquisa foi a frequência de adultos que praticam atividade física ☀️ – no deslocamento para o trabalho ou para a escola – equivalente a pelo menos 150 minutos de atividade física ☀️ moderada por semana.
Os últimos dados indicam redução, variando de 17,0%, em 2009, a 10,4% em 2021.
Entre as mulheres, foi observada ☀️ redução de 16,5%, em 2009, a 10,0% em 2021.
Em relação ao tempo livre assistindo televisão, usando computador, tablet ou celular, ☀️ a frequência de adultos que despendem três horas ou mais por dia nessa atividade aumentou, variando de 61,7%, em 2016, ☀️ a 66,0% em 2021.
Vigitel
O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) ☀️ – inquérito de saúde do Brasil – também realiza as pesquisas por telefone celular, além das entrevistas por telefone fixo.
Até ☀️ 2021, mais de 780 mil pessoas acima de 18 anos de idade participaram do inquérito.
Os dados compartilhados pela Anatel são ☀️ parte da base cadastral dos consumidores utilizada na Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida de Usuários de Serviços de Telecomunicações.
O ☀️ compartilhamento obedece à determinação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o sigilo e protege a privacidade ☀️ de dados da população.
Clique aqui e confira a publicação na íntegra.
Ministério da Saúde