Filme de terror "Ursinho Pooh: Sangue e Mel" reimagina Pooh e seus fofos amigos como assassinos seriais. Crédito: Divulgação
A única coisa que justifica a existência de “Ursinho Pooh: Sangue e Mel” é o fato de a obra de A. A. Milne ter entrado em esportebet net online domínio público nos EUA em esportebet net online 2024, tornando possível a utilização de Pooh, Christopher Robin e o resto da turma em esportebet net online qualquer obra, ou quase isso. Nenhuma nova história pode remeter aos personagens que a Disney transformou em esportebet net online filme em esportebet net online 1966.
“Ursinho Pooh: Sangue e Mel” é um filme quase amador e muito me lembra um exercício de Literatura da sexta ou sétima série, quando eu e meus colegas de turma tivemos que criar uma história a partir do clássico “João e Maria”. À ocasião, este que vos escreve criou uma história sangrenta em esportebet net online que João eliminava todos os outros personagens com um machado – meus pais foram chamados à escola após esse episódio, mas isso é outro assunto.
Escrito e dirigido por Rhys Frake-Waterfield, o filme lançado discretamente nos cinemas, mas agora com grande distrobuição no Prime Video, tem início com uma animação explicando quem são aqueles personagens. O texto explica que o pequeno Christopher Robin conheceu os “híbridos” quando criança, no Bosque dos Cem Acres, os alimentou e, quando partiu para a universidade, os abandonou. Sozinhas, As criaturas passaram fome e até precisaram se alimentar de alguns colegas para sobreviver, se tornando bestas selvagens e jurando se vingar de Robin a qualquer custo.
Passados cinco anos, Christopher (Nikolai Leon) volta ao bosque acompanhado da noiva, Mary (Paula Coiz) e seus antigos amigos fofinhos, agora violentas e bizarras máquinas de matar, finalmente têm a chance de se vingar. Tudo isso é mostrado em esportebet net online 15 minutos de “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”, que logo muda o foco para um grupo de amigas que decide passar um final de semana de descanso em esportebet net online uma casa no meio da floresta mesmo que os créditos do filme mostrem que o lugar se tornou violento e não recomendado a ninguém. Maria, a protagonista, lida com problemas após uma experiência traumática e precisa de um descanso; a única regra do grupo é a proibição de smartphones ou qualquer contato com o resto do mundo.
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É óbvio que Pooh e Leitão (Tigrão não teve esportebet net online utilização liberada) chegam à casa e as jovens se tornam alvos. “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”, no entanto, é muito ruim em esportebet net online tudo o que tenta – o filme não funciona como um terror slasher ou tampouco como uma narrativa mais tensa. Rhys Frake-Waterfield até tenta criar uma atmosfera de terror, emulando filmes como “Sexta-feira 13”, mas toda tentativa é frustrada pela falta de talento do diretor e de todos os envolvidos no filme.
Neste ponto, é bom deixar claro: “Ursinho Pooh: Sangue e Mel” é absolutamente ruim até mesmo como filme trash. Sem o potencial gore de um “Terrifier” ou a comicidade de um “Evil Dead” da vida, o filme se leva a sério demais. Pooh e Leitão parecem dois adultos com máscaras de urso e porco, respectivamente, nunca dando um aspecto mais fantasioso ao filme ou explorando o contraste de criaturas fofinhas se tornando assassinos em esportebet net online série.
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“Ursinho Pooh: Sangue e Mel” é um filme pouco criativo, um grande erro para uma obra de baixo orçamento. Não há surpresas ou construção de tensão, culpa de uma edição que parece nunca saber o peso de cada cena; quando alguma decisão mais ousada é ensaiada, o texto busca o clichê, o esperado. O roteiro não desenvolve personagens, fazendo com que o público não se importe com nenhuma das meninas do grupo principal e tornando-as apenas vítimas para a violência dos assassinos. Ainda, isso tira do filme a única coisa que desperta algum interesse, a premissa que tenta trazer de volta no terceiro ato em esportebet net online busca de comoção.
“Ursinho Pooh: Sangue e Mel” poderia ser divertido, trash, uma galhofa, mas é uma obra constrangedora que não vale ser assistida nem de graça. Distribuído no Brasil como um sucesso “alternativo” do terror, o filme é assustadoramente ruim até mesmo para um filme de baixo orçamento. Fica claro que Rhys Frake-Waterfield não tem muito ideia do que escreve, filme ou edita. Os pais dele deveriam ser chamados no estúdio para conversar com os executivos sobre essa atrocidade.
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