A música da Espanha se desenvolveu a partir de influências múltiplas, inclusive árabes, cristãs, romanas, bascas e catalãs. Embora caminhasse 💱 junto às evoluções da música no restante da Europa, a música espanhola conseguia, em bonus casa apostas maior ou menor grau, incorporar 💱 elementos locais em bonus casa apostas bonus casa apostas produção musical.
A Espanha, bem como a Península Ibérica em bonus casa apostas geral, possui elevada diversidade étnica, 💱 incluindo os bascos e os catalães. Além disso, sofreu influência das diversas culturas que já a dominaram. O processo de 💱 romanização no país foi tão intenso que mesmo os invasores visigodos acabaram influenciados pela cultura do Império Romano. As invasões 💱 árabes no século VIII e a posterior cristianização da península também impactaram na formação cultural da região.
Não há registros musicais 💱 em bonus casa apostas abundância dos primeiros séculos do segundo milênio na Espanha, mas o material que restou permitiu aos pesquisadores concluírem 💱 que a influência árabe foi um fato, embora eles divirjam sobre o tamanho desta influência.
A polifonia já era adotada na 💱 Espanha desde o século XII, o que se comprovou num manuscrito de Santiago de Compostela datado dessa época, fazendo do 💱 local um dos primeiros da Europa a adotarem a técnica. Registros das cortes de Aragão, Castela e Navarra mostram que 💱 o país também contribuiu para o desenvolvimento da música polifônica. No século XVI, a Espanha mantinha estreitas relações culturais com 💱 bonus casa apostas vizinha França e com a corte papal em bonus casa apostas Roma.
Liturgia e Renascença: do século VI ao XVI [ editar 💱 | editar código-fonte ]
Entre os séculos século VI e VIII, a Espanha desenvolveu uma forma singular de liturgia, ora classificada 💱 como visigótica, ora como moçárabe. Essa liturgia hispânica reunia elementos dos ritos siríaco oriental, milanês e galicano.
O rito hispânico foi 💱 abolido oficialmente em bonus casa apostas 1077 por Afonso VI, mas nunca desapareceu de fato, sendo mantido em bonus casa apostas locais como Toledo 💱 até pelo menos o século XX, mesmo durante os períodos de reconquista cristã. Em bonus casa apostas Braga e Coimbra, hoje pertencentes 💱 a Portugal, o rito também persistiu até o século XI. A região da Catalunha, sob domínio carolíngio no século IX, 💱 foi uma exceção à adoção do rito hispânico.
Alguns manuscritos indicam que o processo de substituição do rito romano pelo hispânico 💱 aconteceu antes do que se acreditava, enquanto outros registram que manuscritos não-romanos ainda eram reproduzidos até um período bem tardio. 💱 Gonzalo de Berceo, o primeiro poeta castelhano no século XIII, adotou o vocabulário do rito hispânico em bonus casa apostas bonus casa apostas obra. 💱 O teatro litúrgico era praticado desde cedo na Espanha e até o século XX ainda era realidade na porção oriental 💱 do país.
Juan de Anchieta
No século XV, músicos nascidos na Espanha estudavam e trabalhavam em bonus casa apostas outros locais, como Juan Cornago, 💱 que atuou no Reino de Nápoles. Outro exemplo notório é Ramos de Pareja, cujos preceitos desafiavam as teorias então vigentes 💱 na academia, embora estivessem harmonizados com a música que era, de fato, praticada. Nessa época, a forma mais comum de 💱 composição era o vilancete e alguns músicos notórios deste período, além de Juan, eram Juan de Anchieta e Francesco de 💱 Penalosa. Nessa época, a vihuela era um instrumento ostensivamente cultuado na Espanha.
No século seguinte, os músicos espanhóis de alto nível 💱 eram muitos e a música produzida no local era considerada sem igual, e essa época foi impulsionada pelas escolas da 💱 Castela, Catalunha-Aragão e Andaluzia. Desta última, destacam-se nomes como Pedro Fernández de Castilleja, Juan Navarro, Francisco Guerrero, Cristóbal de Morales 💱 e Juan Vásquez.
Já das outras duas, são notórios Juan Escribano, Bartolomé de Escobedo, Francisco Soto de Langa e Luiz de 💱 Victoria (Castela) e Melchor Robledo, Sebastián Aguilera de Herodia, Mateo Flecha e Joan Brudieu (Catalunha-Aragão).
Romantismo: século XIX e primeiras décadas 💱 do século XX [ editar | editar código-fonte ]
Os compositores românticos espanhóis produziam música condizente com o estilo dos demais 💱 países do oeste europeu, mas adicionavam notáveis elementos locais ao som. Desta época, destacam-se os compositores Juan Crisóstomo Arriaga e 💱 Manuel García.
Fernando Sor
Foi no século XIX também que a guitarra clássica ganhou espaço de destaque na música espanhola, nas mãos 💱 principalmente de compositores como Fernando Sor, Dionisio Aguado, Andrés Segovia, Jesus Monasterio, Pablo de Sarasate e Pablo Casals. A maior 💱 figura da música espanhola no século XIX, segundo alguns, é Felipe Pedrell. .
Em termos de ópera, os compositores espanhóis eram 💱 bastante influenciados pelos colegas da Itália e na Alemanha, sendo exemplos Ramón Carnicer, Baltasar Saldoni, Mariano Soriano Fuertes e Hilarión 💱 Eslava. Contudo, outros compositores viram na zarzuela uma possibilidade de desenvolver um estilo mais particular. Seguiu este caminho o compositor 💱 Ansenjo Barbieri.
As escolas musicais que atingiram seu ápice no século XVI passaram por um ressurgimento no século XIX, em bonus casa apostas 💱 especial a escola castila, impulsionada por José Anselmo Clavé, e a basca, puxada por Frederico Olmeda, sendo as escolas de 💱 valenciana, basca e madrilena também relevantes na época.
A virada dos séculos XIX e Século XX tem Isaac Albéniz e Enrique 💱 Granados como expoentes da música espanhola. Embora nascidos no século XIX, alguns músicos fizeram suas carreiras na primeira metade do 💱 século seguinte e são associados apenas a este, portanto: Manuel de Falla, Joaquín Turina, Oscar Esplá, Roberto Gerhard.
Manuel de Falla 💱 foi talvez o mais influente, afetando trabalhos de compositores como Manuel Blancafort, Frederico Mompou, Joaquín Rodrigo, Mauricio Ohana e os 💱 irmãos Rodolfo e Ernesto Halffter.
Dos anos 1930 à atualidade [ editar | editar código-fonte ]
Os compositores posteriores a Manuel de 💱 Falla mantiveram os elementos espanhóis em bonus casa apostas segundo plano em bonus casa apostas favor de uma integração com o que estivesse sendo 💱 desenvolvido na Europa, especialmente a música da escola parisiense e de Ígor Stravinski. Esse processo foi mais intenso na cosmopolita 💱 Barcelona do que em bonus casa apostas Madri, com José Cercos, Xavier Berenguel e Narciso Bonet se tornando expoentes da cidade catalã.
Luis 💱 de Pablo
Na capital espanhola, surgiu um grupo de compositores que englobava, entre outros, Cristóbal Halffter (tio dos irmãos Rodolfo e 💱 Ernesto), Ramon Barce, Luis de Pablo, Alberto Blancafort e Manuel Moreno Buendia.
Referências
Geoffrey Hindley, ed. (1982). «The Age of Polyphony: The 💱 music of Spain» e «Music in the Modern World: Spanish music in the 19th and 20th centuries». The Larousse Encyclopedia 💱 of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur. ISBN 0-89673-101-4