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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA ESPORTE ADAPTADO: OPORTUNIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL São 🤶 Paulo 2015 SUMÁRIO 1.Introdução....................................................................................................04 2.
Revisão da Literatura..................................................................................05 2.
1 A educação física escolar e o esporte: os caminhos na busca de 🤶 um atendimento para todos.....................................................................................05 2.
2 Reforma curricular e a qualificação profissional: as adequações no atendimento a pessoas com deficiencia............................................................07 2.
3 🤶 Políticas públicas sociais para os portadores de deficiências no Brasil......09 2.
4 A legislação brasileira e a pessoa portadora de deficiência........................09 🤶 2.
5 O princípio fundamental da sociedade inclusiva..........................................10 2.
6 Formação de professores de Educação Física: a busca por praticas inclusivas...........................................................................................................11 2.
7 🤶 A psicologia do esporte e deficiente físico...................................................13 2.8 Esporte.........................................................................................................13 2.
9 Esporte e inclusão.......................................................................................14 3.
A importância de competir.............................................................................15 3.
1 No brasil, 🤶 o marco oficial..............................................................................16 3.
2 O que é esporte adaptado?.........................................................................17 3.
3 História dos esportes adaptados.................................................................18 3.
4 Reflexões sobre o esporte adaptado...........................................................18 🤶 3.
5 Os jogos paralímpicos.................................................................................19 3.
6 Influencia dos jogos paralímpicos na socialização......................................20 4.Conclusão.....................................................................................................22 5.
Referências Bibliográficas..........................................................................23 1.
INTRODUÇÃO Muito se debate hoje em 🤶 dia sobre o esporte adaptado e, por isso, veremos neste trabalho que para haver a inclusão dos portadores de deficiência 🤶 não é tão fácil pois precisa de mudanças em vários aspectos, mas, mesmo com certas dificuldades, não é impossível.
Veremos quais 🤶 são as políticas públicas sociais para os portadores de deficiência, ou seja, quais leis dá o direito para a inclusão 🤶 social aos portadores e a partir de quando passou a ser denominada "pessoa portadora de deficiência".
Enfim, será abordada também a 🤶 história dos esportes adaptados, como é praticado entre outras coisas e um pouco sobre os jogos paralímpicos, que tem muita 🤶 influência na socialização e que é de suma importância para as pessoas portadoras de deficiência, seja física, motora ou intelectual, 🤶 conseguir seu espaço e se tornar grandes exemplos de superação mostrando que, por mais que tenham certas limitações, podem sim 🤶 fazer a diferença no esporte.2.
REVISÃO DA LITERATURA 2.
1 A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O ESPORTE: OS CAMINHOS NA BUSCA DE 🤶 UM ATENDIMENTO PARA TODOS A educação física escolar adentrou o século XXI envolvida por uma discussão que teve início em 🤶 meados dos anos 1980 e até o momento ocupa espaço nos debates científicos da área: o esporte competitivo no contexto 🤶 escolar.
As discussões em torno desse tema incidem no redimensionamento do esporte como conteúdo curricular, ou seja, o que poderia ser 🤶 uma prática voltada à educação e formação do aluno, por favorecer o desenvolvimento de 39 uma consciência corporal por meio 🤶 da criatividade e da livre expressão, caracteriza-se por uma prática baseada na repetição irrefletida de movimentos técnicos e formais encontrados 🤶 no esporte de rendimento.
Com a difusão do esporte de rendimento na sociedade moderna, houve um explícito processo de seleção indicando 🤶 aqueles que estariam aptos a desenvolver tal prática, colocando os menos habilidosos em condição de inferioridade.
Esse sistema de elitização fez 🤶 com que diversos grupos sociais se mobilizassem, visando garantir o seu direito à prática do esporte, e surgiram, a partir 🤶 daí, novos desmembramentos conceituais e práticos, como o que será abordado neste estudo: esporte adaptado ou para desporto.
Ao orientar a 🤶 realização do esporte conforme as dimensões sob as quais este era praticado, buscava-se minimizar os impactos causados pelo ensino pautado 🤶 na esportivização e na prática competitiva exagerada.
Vale mencionar que as críticas enfáticas que eram atribuídas ao esporte desenvolvido na escola 🤶 não propunham uma ruptura dessa prática na escola, uma vez que o esporte de rendimento foi produzido com base em 🤶 uma cultura corporal.
Decorridos aproximadamente 20 anos após as primeiras ações voltadas a um esporte escolar menos competitivo e mais educativo, 🤶 avanços podem ser identificados.
Estes resultam de transformações que ocorreram não apenas no âmbito da educação física, mas também das mudanças 🤶 sociais advindas da busca por uma sociedade menos excludente.
Atualmente valores como cooperação, respeito à diversidade e inclusão estão ganhando destaque 🤶 em práticas tanto esportivas como educacionais.
Um avanço no que se refere à prática do esporte como algo disponível a todos 🤶 pode ser identificado no esporte adaptado ou esporte para pessoas com deficiência.
No Brasil, há uma tendência entre os profissionais que 🤶 atuam na área de empregar o termo esporte adaptado ou para desporto.
Como forma de exemplificar os tipos de adaptação que 🤶 ocorrem na prática do esporte, pode-se citar como exemplo o basquetebol, que foi adaptado para pessoas sem mobilidade ou com 🤶 mobilidade reduzida nos membros inferiores, introduzindo-se o uso da cadeira de rodas, conhecido como basquetebol em cadeira de rodas.
Destaca-se que 🤶 as dimensões da quadra, bem como a altura do aro da cesta, o tempo de jogo, o peso da bola, 🤶 entre outras regras que orientam o desenvolvimento do basquetebol convencional, não sofreram adaptações.
O voleibol é outra modalidade que foi adaptada 🤶 às especificidades dos indivíduos que possuem deficiência física nos membros inferiores.
Entre as adaptações está a diminuição no tamanho da quadra, 🤶 e os praticantes devem jogar sentados.
Esses são apenas alguns exemplos que ilustram a tendência democrática que ocorreu, e ainda ocorre, 🤶 no movimento do esporte adaptado.
Além disso, algumas modalidades esportivas são criadas para atender às características de um determinado grupo de 🤶 pessoas, como é o caso do goalball5 (para cegos) e poly bat6 (para paralisados cerebrais) – somente a primeira é 🤶 reconhecida como modalidade paraolímpica.
Há que se reconhecer que, quando falamos de alunos com deficiência, eles podem apresentar graus variados de 🤶 comprometimento, e em alguns casos apenas uma adequação ou adaptação no modo de praticar o esporte convencional é o suficiente.
Podemos 🤶 citar como exemplo o voleibol para alunos com surdez.
Eles teriam condições de praticar o voleibol convencional, bastando apenas adaptar as 🤶 informações sonoras (apito do árbitro) para visuais, como bandeiras coloridas.
O esporte adaptado, como atividade física, pode ser desenvolvido com fins 🤶 de reabilitação, lazer ou recreação, educação e competição.
O reconhecimento dos benefícios da prática do esporte adaptado tanto na reabilitação como 🤶 na formação da pessoa com deficiência, seja ela congênita ou adquirida, fez dele uma ferramenta importante no processo de inclusão 🤶 social, chegando ao ambiente escolar.
No contexto escolar o esporte adaptado destina-se ao atendimento dos objetivos educacionais voltados à inclusão de 🤶 alunos com deficiência nas aulas de educação física.
As atividades são elaboradas seguindo uma metodologia que respeite e valorize as necessidades 🤶 e características do aluno, em que experiências vividas por ele potencializem o seu repertório motor e em que as suas 🤶 habilidades fiquem em evidência, e não as limitações causadas pela deficiência que possui.
Isso não implica eliminar as práticas competitivas; o 🤶 que se propõe é que os seus objetivos estejam comprometidos com a educação e com a melhora nos desempenhos motores.
Portanto, 🤶 compreendemos que a educação física inclusiva gera provações no sentido de oferecer um ensino que vá além dos conteúdos curriculares 🤶 tradicionais oferecidas até o momento, como os esportes por exemplo.
Assim sendo, diante as dificuldades que tal processo tem demonstrado em 🤶 avançar a nível prático, enfatizamos que para tal há que haver intervenções no processo de formação inicial e continuada do 🤶 professor, elaboração de um currículo escolar flexível, materiais pedagógicos adaptados, assim como a organização e preparação do ambiente.
Entretanto para que 🤶 o professor tenha condições de orientar suas práticas com flexibilidade ele precisará ser preparado e orientado para tal.
Ao refletirmos sobre 🤶 as adaptações que devem ocorrer tanto nos currículos como nos projetos pedagógicos da escola, voltamos nossa atenção para o processo 🤶 de formação de profissionais capazes de enfrentar tais desafios com postura crítica e reflexiva, com o uso de práticas colaborativas 🤶 em que o diálogo com seus pares seja decisivo nas tomadas de decisão acerca das adaptações ou alterações necessárias a 🤶 uma educação com qualidade para alunos com necessidades educacionais especiais.2.
2 REFORMA CURRICULAR E A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: AS ADEQUAÇÕES NO ATENDIMENTO 🤶 A PESSOAS COM DEFICIENCIA Os encaminhamentos adotados pela educação física a partir de meados dos anos 1980, referentes às dimensões 🤶 profissionais e acadêmicas, indicavam a necessidade de ela acompanhar as transformações que vinham ocorrendo na sociedade brasileira como um todo, 🤶 em brazino777 baixar app estrutura e organização política, social, cultural e econômica.
Era importante que a educação física como ciência, que tem no 🤶 corpo do homem o seu objeto de investigação, oferecesse uma formação adequada aos futuros profissionais, preparando-os para as realidades que 🤶 envolviam o mercado de trabalho.
Nesse sentido, tornava-se premente a reestruturação dos currículos dos cursos de educação física, como forma de 🤶 abolir a visão tecnicista do movimento e também do esporte como rendimento, e expandi-la para uma abordagem que reconhecesse o 🤶 corpo como meio de expressão e criação e o movimento como forma de manifestação.
A preparação profissional depende também do nível 🤶 de maturidade acadêmica da área, ou seja, dos conhecimentos disponíveis para serem transmitidos a futuros profissionais, além da qualidade do 🤶 corpo docente que tem a responsabilidade de difundi-los.
Como forma de adequar o profissional às novas necessidades do mercado de trabalho, 🤶 o qual estava restrito às escolas até o momento, uma vez que a Resolução n.
º 69/69 regulamentava a profissão exclusivamente 🤶 para a licenciatura em educação física e técnico de desportos, uma nova reformulação curricular estava sendo estruturada.
Essa medida tencionava minimizar 🤶 as críticas destinadas à formação dos profissionais, bem como atender à tendência da prática da atividade física em academia, seguindo 🤶 o modismo do fitness importado dos Estados Unidos, que se expandia consideravelmente no Brasil no início dos anos 1980.
O processo 🤶 histórico sob o qual a educação física se instituiu como disciplina escolar excluiu de brazino777 baixar app prática os alunos que mais 🤶 precisavam dela, entre eles os alunos com necessidades especiais, pelo fato de trabalhar o movimento como algo descontextualizado da brazino777 baixar app 🤶 realidade e das suas possibilidades, como é o caso dos movimentos sistematizados presentes no esporte competitivo, que não traduzem significado 🤶 algum.
Partindo da compreensão de que a formação docente é um processo contínuo, que ocorre em diferentes momentos e em diferentes 🤶 espaços, inclusive na relação que o professor estabelece com a sociedade, bem como nos valores que a compõem, ela deve 🤶 ser reconhecida como um desafio nesse momento, na medida em que se pedem dos profissionais da educação competências que vão 🤶 além do conhecimento técnico.2.
3 POLITICAS PUBLICAS SOCIAIS PARA OS PORTADORES DE DEFICIENCIAS NO BRASIL De acordo com a Constituição Federal 🤶 de 1988 do Brasil são asseguradas e regulamentadas pelo Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1993, as políticas 🤶 sociais voltadas para as pessoas portadoras de deficiências, apesar de não estarem plenamente implantadas, restando aos portadores enfrentar ainda a 🤶 competição por oportunidades de integração social (BRASIL, 1988).
No Brasil foi oficializada a expressão "pessoa portadora de deficiência", regulamentando os direitos 🤶 de cidadania conquistados pelos movimentos organizados, sendo assim devemos sempre utilizar a palavra "pessoa" ao nos referirmos a uma um 🤶 indivíduo com alguma deficiência seja ela múltipla, motora, visual, auditiva, entre outras (BRASIL, 1992b).2.
4 A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A PESSOA 🤶 PORTADORA DE DEFICIENCIA Segundo Araújo (1994) o Brasil chegou ao século XIX sem qualquer diretriz político social voltada ao atendimento 🤶 das necessidades especificas dos deficientes.
No ano 1824 no período imperial era previsto o direito à igualdade (exceto à população de 🤶 escravos, descrevendo os, com incapacidade física ou moral, e assim suspendendo o exercício dos direitos políticos).
O mesmo autor ainda cita 🤶 que a Constituição de 1981, que estabeleceu a Republica dos Estados Unidos do Brasil, estendeu a igualdade a todos os 🤶 cidadãos e acrescentou a aposentadoria por invalidez para os funcionários públicos.
No artigo único da Emenda Constitucional nº 12, conhecida pelo 🤶 nome de Thales Ramalho, o influente parlamentar portador de deficiência motora, finalmente assegurou a proteção especifica dos cidadãos brasileiros portadores 🤶 de deficiência.
De acordo com a ANDE – Associação Nacional de Desportos para Deficientes, responsável pelo desporto adaptado no Brasil, sob 🤶 a direção do Prof.Ivaldo Brandão.
O Brasil carece de trabalhos científicos, e precisa pesquisar e organizar uma base teórica para os 🤶 esportes e principalmente na área do desporto adaptado.
As publicações existentes são de algumas universidades brasileiras, realizadas nos últimos dez anos, 🤶 aumentando assim a revisão de literatura.
Por isso, temos mais conhecimento empírico e pouco conhecimento científico.
Em 1990, só 23 cursos, das 🤶 faculdades federais, tratavam da Educação Física Adaptada em seus currículos.
Ainda segundo a ANDE nos últimos anos o governo federal, com 🤶 o objetivo de fomentar a matéria em suas grades curriculares, chamou cerca de cem faculdades para tratar sobre o assunto.
Segundo 🤶 Araújo (1994) quando os portadores de deficiência e instituições para assistência ao deficiente intensificaram a pressão social em 1978, a 🤶 OMS e a ONU que já haviam manifestado preocupação com o número crescente de pessoas portadoras de deficiência em péssimas 🤶 condições de vida, essa emenda serviu de apoio legal a diversas causas judiciais, e contra muitas barreiras físicas.
Ocorreu a troca 🤶 da expressão "excepcional" por "deficiente".2.
5 O PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA SOCIEDADE INCLUSIVA Segundo Maciel (2000) cita para que aja uma sociedade 🤶 inclusiva todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas.
É no atendimento das diversidades que se encontra 🤶 a democracia.
O autor faz uma série de passos que devem ser seguidos com o objetivo de conseguir a alteração da 🤶 visão social através: das instituições que são reconhecidas pela brazino777 baixar app participação e compromisso com a inclusão de portadores de necessidades 🤶 especiais, realizarem a sensibilização contínua e permanente por parte de grupos e junto à sociedade, um dos principais pontos é 🤶 a capacitação de profissionais de todas as áreas para o atendimento das pessoas com algum tipo de deficiência da elaboração 🤶 de projetos que acolham as pessoas com deficiência.
Segundo Maciel (2000) um dos passos para o processo de inclusão social é 🤶 a inclusão escolar e o para garantir a inclusão social de portadores de deficiência é necessário a instituição mecanismos fortalecedores 🤶 desses direitos, tais como destinação de maiores verbas públicas para os projetos que atendam esse segmento e participação de entidades 🤶 de defesa de deficientes nas diferentes áreas envolvidas no atendimento dessa população.
Se formos analisar algumas das conquistas em prol das 🤶 pessoas com alguma deficiência, podemos citar a elaboração das cotas de deficientes para concursos públicos e na formulação de lei 🤶 municipal e estadual que impede o médico do trabalho de considerar a pessoa com deficiência apta ou não para o 🤶 trabalho.
A partir dessa lei, o médico só classifica a deficiência, e a aptidão é verificada através de prova ou da 🤶 formação acadêmica da pessoa.(IBDD, 2008).
Existem organizações não governamentais (IBDD) - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência é uma 🤶 delas, com a política da empresa sem fins lucrativos, criada em 1998 oportuniza a construção da cidadania das pessoas com 🤶 deficiência de forma a que elas se tornem sujeitos ativos de seus direitos e lutem contra adversidades em torno da 🤶 questão, ao oferecer atendimento pessoal, capacitação profissional, inclusão no mercado de trabalho formal, promoção de atividades esportivas, oportunizando o emprego 🤶 dos trabalhadores com deficiência e prestando orientação com informações qualificadas e atualizadas, o Instituto atua para que a pessoa com 🤶 deficiência seja acolhida da melhor forma possível (IBDD, 2009).2.
6 FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A BUSCA POR PRÁTICAS INCLUSIVAS 🤶 Entre os aspectos que estão em evidência quando o assunto é a efetiva inclusão de alunos com necessidades especiais nas 🤶 aulas de educação física estão a formação docente e a relação desta com a qualidade do trabalho docente.
As exigências que 🤶 são atribuídas ao trabalho docente nos levam a reconhecer que uma educação com qualidade está articulada, entre outros elementos que 🤶 a constituem, com a formação que o docente recebeu.
Em outras palavras, se o que se pede nesse momento de mudança 🤶 é um professor que saiba orientar seu ensino para a coletividade, valorizando a diversidade, além de encontrar soluções para os 🤶 conflitos que surgem no seu cotidiano docente e, não menos importante, ser criativo e crítico, torna-se imprescindível que brazino777 baixar app formação 🤶 o tenha estimulado no desenvolvimento de tais competências.
Diante dessa renovação, ou dessa ampliação das competências docentes, é relevante verificar como 🤶 vem ocorrendo o processo de formação inicial e continuada desse professor.
Por meio de tal abordagem pretendemos focalizar a capacitação técnica, 🤶 sem ignorar, no entanto, que a formação ocorre em diferentes espaços e momentos da "pessoa professor".
Quando falamos em educação física 🤶 inclusiva, as pesquisas realizadas com professores que atuam no ensino regular demonstram que há necessidade de melhorar a qualidade das 🤶 informações transmitidas tanto na formação inicial quanto na continuada.
Pesquisas indicam que o despreparado profissional e a desinformação são apontados, pela 🤶 grande maioria dos profissionais da educação, como a causa do não atendimento educacional dos alunos com necessidades especiais que frequentam 🤶 classes regulares.
Diante do fato de o professor não conseguir lidar com a diversidade e a singularidade comum no cotidiano escolar, 🤶 ele insiste em intervenções práticas que recaem na reprodução do modelo apreendido durante a formação inicial.
Considerando que o desenvolvimento de 🤶 uma educação inclusiva pede por uma educação flexível e sensível a uma abordagem qualitativa e não somente quantitativa, na valorização 🤶 da diversidade, pode-se dizer que os professores de educação física devem estar preparados para uma prática pedagógica capaz de criar 🤶 condições para uma ação educativa coerente com o projeto inclusivo (BEYER, 2007).
O professor deve ser um agente facilitador, participativo e 🤶 conhecedor das necessidades e características de seus alunos.
O ensino da educação física escolar diante do paradigma da educação inclusiva passa 🤶 por um período de redimensionamento, devendo-se investir em novos tratamentos para o conteúdo e a abordagem pedagógica, sejam eles 66 🤶 jogos, esportes, ginástica ou dança.
Do mesmo modo, é necessário que os cursos de formação inicial, desenvolvidos pelas universidades, capacitem os 🤶 professores a lidar com as especificidades que permeiam esse modelo de ensino.
Ter autonomia sobre o conhecimento que produz gera no 🤶 professor um sentimento de competência sobre a brazino777 baixar app capacidade de intervir em situações diferentes e singulares, como as que emergem 🤶 no atendimento de alunos com deficiência no ensino regular.
Dirigindo nossas reflexões à atuação do professor na educação inclusiva, e de 🤶 modo mais específico nas aulas de educação física, ele deve conscientizar-se de que é necessário um contínuo processo de aprender 🤶 na e pela prática e concomitantemente um contínuo processo de (re)avaliação.
Discutir e trabalhar inclusão nas aulas de educação física significa 🤶 redimensionar os métodos e as estratégias utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, implica o professor superar a formação pautada 🤶 na racionalidade técnica, recebida na formação inicial e continuada, bem como superar as experiências segregacionistas e discriminadoras presentes no meio 🤶 social em que ele viveu ou vive.2.
7 A PSICOLOGIA DO ESPORTE E O DEFICIENTE FÍSICO Psicologia Esportiva é ciência que 🤶 estuda os fatores psicológicos que estão associados à participação e desempenho nos esportes, exercícios e outros tipos de atividade física.
Busca 🤶 de forma objetiva ajudar os atletas a usarem os princípios psicológicos para melhorar o desempenho e compreender como a participação 🤶 em atividades físicas, exercícios, esportes, e jogos afetam o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem-estar da pessoa ao longo 🤶 da vida (WEINBERG; ROBERT; GOULD, 2001).2.
8 ESPORTE Um dos maiores benefícios do esporte para o portador de deficiência é a 🤶 quebra da imagem de "pessoa deficiente", ele passa a ser conhecido como um nadador, ou um corredor, por exemplo.
Outra grande 🤶 vantagem é que o atleta estará usando as mesmas estruturas dos atletas convencionais o que permite uma comparação entres as 🤶 classes, sendo que a percepção da habilidade é compatível a atletas de esportes regulares.
O atleta embora perceba brazino777 baixar app deficiência, sente 🤶 que ela é minimizada na água por conta do desempenho.
Alguns atletas por conta disto sentem-se aptos a desafiar seus pares 🤶 e enfrentar atletas não deficientes em competições convencionais (BRAZUNA, MAUERBERG, 2001).2.
9 ESPORTE E INCLUSÃO No final do século XX e 🤶 início do XXI, entra em cena o conceito de inclusão, baseado no modelo social de deficiência e em princípios de 🤶 aceitação e valorização de diferenças, e potencialidades dos cidadãos, sendo PCD ou não.
No movimento de inclusão, a sociedade se adapta 🤶 em diferentes frentes (educação, mobilidade, trabalho, lazer, esporte, entre outras) para proporcionar à PCD a oportunidade de se desenvolver como 🤶 ser que age, produz, questiona, se diverte e ama.
Na sociedade contemporânea globalizada, o esporte se coloca como um fenômeno sociocultural 🤶 de compreensão e inserção universal, vinculado a importantes setores como educação, comércio, lazer, comunicação, política, entre outros.
Neste campo, uma forma 🤶 de manifestação esportiva vem crescendo em importância e abrangência, o esporte adaptado para PCD e, de forma mais destacável, o 🤶 esporte paralímpico.
O esporte adaptado para PCD consiste em formas de manifestação esportivas pautadas em transformações de regras, estrutura ou materiais, 🤶 de modo a possibilitar maiores e/ou melhores oportunidades de participação a este público.
Assim como outras modalidades esportivas convencionais, o esporte 🤶 adaptado para PCD pode abarcar desde o sentido de alto rendimento e busca pela vitória em competições, assim como o 🤶 sentido ressignificado, ligado à busca pelo prazer, autoconhecimento e reabilitação.
Dentro do espectro do esporte adaptado para PCD, pode-se apontar desde 🤶 práticas motivadas em modalidades do esporte convencional, como por exemplo o basquetebol em cadeira de rodas (uma adaptação do basquetebol), 🤶 bem como modalidades criadas de acordo com algumas condições específicas para PCD, como o goalball, para pessoas com deficiência visual.
Neste 🤶 campo esportivo, o esporte paralímpico tem recebido grande destaque, a partir do final do século XX.
Esta forma de manifestação esportiva 🤶 abarca modalidades adaptadas, que fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos de verão ou inverno e que respeitam certas regras 🤶 de elegibilidade.
Ou seja, são normas estabelecidas para classificar sujeitos que podem ou não participar destas disputas e agrupar atletas com 🤶 características físicas, visuais ou intelectuais semelhantes.3.
A IMPORTÂNCIA DE COMPETIR A criação de nichos esportivos adaptados às capacidades e desejos das 🤶 PCD representa uma forma de movimento de inclusão social, no sentido de adaptar práticas convencionais e tradicionais (o esporte como 🤶 sempre foi praticado) às possibilidades destas pessoas, de modo a oportunizar vivências e intervenções na sociedade que destaquem suas potencialidades 🤶 e não suas limitações.
Porém, a criação do esporte adaptado e, mais especificamente o paralímpico, não garante que PCD sempre vivenciem 🤶 processos de inclusão social.
Dois pontos se fazem fundamentais para compreender esta possível lacuna.
O primeiro diz respeito ao sentido empregado na 🤶 prática esportiva.
O esporte, por si só, não é inclusivo.
Depende da forma como ele é apresentado aos praticantes e conduzido por 🤶 eles.
Quando o objetivo central da disputa é apenas elencar campeões, com regulamentos e exigências de rendimento obrigatório sem adequações às 🤶 capacidades dos participantes, ele pode ser excludente.
Existem chances maiores de engajamento e desenvolvimento das potencialidades dos praticantes quando a intenção 🤶 é a promoção do prazer e do aprendizado em vivências ressignificadas, com regras de disputa modificadas para privilegiar a participação, 🤶 e não apenas o resultado.
O segundo aspecto reside na forma como a sociedade ainda considera e valoriza os esportistas com 🤶 deficiência.
Alguns estudos apontam certa insatisfação de atletas paralímpicos em relação aos discursos upercrip.
Esta forma de abordar as PCD destaca a 🤶 necessidade e capacidade de superação, por parte destas pessoas, sobre as dificuldades oriundas da deficiência.
Este discurso é muito comum na 🤶 mídia esportiva, quando destaca não o desempenho atlético do sujeito, mas sim o fato dele ser um herói, por ser 🤶 PCD, e ainda assim conseguir feitos esportivos.
Tal discurso considera as PCD como pessoas diferentes, distanciando-as das demais, simbolizando uma forma 🤶 de discriminação agressiva.
A inclusão social efetiva de PCD supõe a valorização dos atletas com deficiência simplesmente como ATLETAS, destacando seus 🤶 feitos esportivos, como acontece com esportistas não deficientes.
A verdadeira inclusão social através do esporte passa pela adequação de práticas e 🤶 sentidos de modo a oportunizar vivências produtivas às pessoas, independentemente de serem altas, baixas, gordas, magras, brancas, negras, videntes ou 🤶 não, ouvintes ou não, com duas, uma ou nenhuma perna, com maior ou menor aptidão esportiva.
Principalmente, a inclusão social através 🤶 do esporte se dá pela mudança para o paradigma social sobre deficiência, ou seja, a percepção, por parte da sociedade, 🤶 de que um atleta merece ser valorizado como tal, independentemente de competir nos Jogos Paralímpicos ou Olímpicos, assim como empresários, 🤶 engenheiros, médicos, professores devem ser valorizados por suas potencialidades e pela contribuição que oferecem à sociedade, sendo ou não PCD.3.
1 🤶 NO BRASIL, O MARCO OFICIAL Verifica-se que a produção do conhecimento nas áreas da Educação Física é fruto dos conhecimentos 🤶 acadêmicos e investigações em inúmeros trabalhos que buscam compreender o processo de consolidação do esporte.
No Brasil considera-se como pontapé inicial 🤶 o movimento esportivo para deficientes, a exibição da equipe de Basquetebol em Cadeiras de Rodas "Pan Jets", constituída por funcionários 🤶 com deficiência da Pan American World Airlines, no Brasil houve duas apresentações, uma no mês de novembro de 1957 em 🤶 São Paulo no ginásio do Ibirapuera, e outra no ginásio do Maracanãzinho no Rio de Janeiro.
Sergio ao retornou ao Brasil 🤶 no final de 1955, no ano seguinte, apresentou ao Dr.
Renato Bonfim, um dos fundadores da AACD (Associação de Atenção a 🤶 Crianças Defeituosas) de São Paulo, a experiência na reabilitação pelo esporte, admirado o Dr.
Bonfim adotou a ideia e deu grande 🤶 apoio a Sergio para trazer a equipe para as apresentações no Brasil.
Sergio Seraphin del Grande teve papel importante o que 🤶 possibilitou a vinda da equipe americana graças aos contatos mantidos, na época um jovem desportista de São Paulo que, ao 🤶 se acidentar em 1951, foi para os Estados Unidos em busca de tratamento, conheceu a novidade, a reabilitação pelo esporte 🤶 (CONDE, 2006,p.20).3.
2 O QUE É ESPORTE ADAPTADO? O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, com atividades 🤶 esportivas para jovens com deficiências auditivas.
Atualmente o esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.
Nos 🤶 aspectos físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora 🤶 e o equilíbrio.
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização.
Além disso, torna o indivíduo mais independente para a 🤶 realização de suas atividades diárias e permite que a sociedade conheça melhor as potencialidades dessas pessoas.
No aspecto psicológico, o esporte 🤶 melhora a autoestima das pessoas com deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Com origem no começo do 🤶 século 20, o esporte adaptado para deficientes tornou-se um importante veículo de inclusão social, aprimorando as habilidades físicas e motoras 🤶 das pessoas com deficiência, deixando-as mais independentes para a realização de atividades do dia-a-dia e aumentando a autoestima.
Além da comprovada 🤶 importância social, a prática desportiva para deficientes passou a adquirir grande relevância no âmbito profissional.
São torneios de alto rendimento, nos 🤶 quais se enfatizam as conquistas e a competição, mais do que as deficiências de seus participantes.
Prova do crescimento dessa prática 🤶 são os Jogos Paralímpicos, que, na edição deste ano, em Londres, bateram o recorde de participantes, com 4.
200 atletas de 🤶 166 países.3.
3 HISTÓRIA DOS ESPORTES ADAPTADOS A adaptação dos esportes veio a propiciar à prática de várias modalidades em diversos 🤶 esportes aos deficientes com diferentes graus de comprometimento.
Segundo Winnick (2004, p.
11) além dos programas interescolares, a competição formal internacional foi 🤶 estabelecida em 1924 quando reuniu nove países em Paris para a primeira edição dos jogos Silenciosos Internacionais.
No final da década 🤶 de 1949 a universidade de Illinois organizou o primeiro torneio nacional de basquete em cadeira de rodas a qual propiciou 🤶 a formação da National Wheelchair Basketball Association, para ofertar novas oportunidades esportivas.Joseph P.Kenndy Jr.
foi o idealizador e criador das Olimpíadas 🤶 Especiais, criadas pela fundação com o objetivo de oferecer oportunidade de competição atlética para pessoas com comprometimento, retardo mental, foram 🤶 realizados os primeiros jogos internacionais no ano de 1968 em Chicago.3.
4 REFLEXÕES SOBRE O ESPORTE ADAPTADO Os fatores componentes do 🤶 construto esporte adaptado pode ser agrupado em quatro grupos sendo, aspectos biológicos, aspectos psicológicos, aspectos da modalidade e por fim 🤶 aspectos sociais e o conceito aqui definido é que o esporte adaptado é algo mais do que a soma destes 🤶 fatores.
Cabe ao professor de educação física adaptada (e.g.
: técnicos, instrutores etc) lidar com diferentes situações que são passíveis de ocorrer 🤶 em decorrência das várias facetas do fenômeno esporte.
Esta multiplicidade confere ao esporte um caráter de imprevisibilidade.
Dessa forma não é possível 🤶 estabelecer modelos preditores que possibilitem a estimativa de forma confiável do resultado esportivo.
Diferentes são os quadros que podem ser encontrados 🤶 na prática do esporte.
Cada pessoa pode ser considerada um sistema composto pela brazino777 baixar app deficiência (e suas peculiaridades), pelos seus objetivos 🤶 pessoais (os quais podem estar relacionados à questão psicológica, a questão social entre outras), pelos aspectos biológicos (e aqui se 🤶 inserem as capacidades e potencialidades para a prática de uma determinada modalidade) e, que irá atuar num contexto determinado pelas 🤶 especificidades da modalidade.
O estabelecimento de um paradigma mais complexo sobre o esporte adaptado causa o entendimento do fenômeno e suas 🤶 inter-relações.
Com isto possível entender o atleta como um todo e não apenas como um organismo que responde ao treinamento de 🤶 forma biológica (no caso do treinamento ou da reabilitação) ou de forma psicológica (no caso da inclusão).
Neste sentido é possível 🤶 ampliar o entendimento acerca da avaliação, ou seja, é possível planejar o processo avaliativo para torná-lo mais abrangente e efetivo.
Entende-se 🤶 também que o modelo para compreensão do esporte adaptado, aqui proposto, tem um efeito sobre o atleta com deficiência, o 🤶 qual é entendido como o principal sujeito daquele campo de estudo/trabalho.
Assim cai por terra a visão de que somente o 🤶 treinamento físico seja o grande responsável pelo resultado esportivo.
Embora seja de grande importância, cabe ressaltar a influência dos demais aspectos 🤶 que podem ser expressas nas questões individuais que agem no indivíduo.3.
5 OS JOGOS PARALÍMPICOS O esporte paralímpico nasceu de iniciativas 🤶 oriundas da Inglaterra e Estados Unidos na década de 1940, em que foram organizadas práticas e competições voltadas à participação 🤶 de veteranos da II Guerra Mundial com lesões medulares.
O esporte foi utilizado como parte do processo de reabilitação destes sujeitos.
Em 🤶 1948, no Hospital de Stoke Mandeville, Inglaterra, o médico Ludwig Guttmann organizou o I Jogos de Stoke Mandeville, destinados a 🤶 este público já mencionado.
Com a internacionalização deste evento a partir de 1952, e o crescimento de brazino777 baixar app abrangência, em 1960 🤶 foram organizados os primeiros Jogos Paralímpicos, em Roma, Itália, mesma sede dos Jogos Olímpicos daquele ano.
O intuito de Guttmann era 🤶 justamente promover uma espécie de Jogos Olímpicos para PCD.
Durante o século XX e início do XXI, os Jogos Paralímpicos passaram 🤶 por constantes modificações, tanto em seu nome, quanto regras, entidades reguladoras, locais, datas e, principalmente, em relação à brazino777 baixar app abrangência 🤶 e sentido.
Os últimos Jogos Paralímpicos de verão, em 2012, em Londres, Inglaterra, contaram com cerca de 4.250 participantes.
Como comparação, 16 🤶 esportistas participaram dos Jogos de Stoke Mandeville.
Em 1960, foram 400 atletas.
Porém, a principal modificação diz respeito ao sentido empregado ao 🤶 evento.
A partir do início do século XXI, os Jogos Paralímpicos são o principal evento esportivo para PCD, concentrando a elite 🤶 esportiva entre pessoas com deficiência.
Boa parte das pessoas que participam são atletas profissionais.
Os Jogos são realizados sempre nos mesmos locais 🤶 e cerca de duas semanas após os Jogos Olímpicos.
Somente as pessoas com deficiência auditiva não participam do movimento paralímpico.3.
6 INFLUÊNCIA 🤶 DOS JOGOS PARALIMPICOS NA SOCIALIZAÇÃO Os jogos paraolímpicos tiveram o mesmo sucesso que as olimpíadas, e isso é sinal que 🤶 devemos ver com outros olhos e levar mais a sério os direitos das pessoas com qualquer tipo deficiência.
Desta forma os 🤶 jogos paraolímpicos começaram como um evento com fortes implicações sociais e terapêuticas, e ganharam a magnitude que pode ser vista 🤶 atualmente.
Podemos ver que a cada quatro anos crescem o número atletas de elite participantes nos jogos Paraolímpicos, sendo a prova 🤶 concreta do progresso alcançado em termos de qualidade e competitividade atlética.
Com recordes quebrados e marcas alcançadas, o aumento do número 🤶 de competidores e a atenção internacional são provas do sucesso dos jogos adaptados (WINNICK, 2004).
Em termos de alto rendimento o 🤶 Brasil mostra nítidas evoluções no cenário internacional do BP, porém ainda há muito a se fazer enquanto políticas públicas de 🤶 esporte e lazer relativos a esta modalidade.
Esses dados denotam a relevância de investimentos para o incentivo da modalidade BP nessas 🤶 regiões, implicando na gestão do para desporto nacional.
Uma maneira de reconhecer as características ou as diferenças de cada indivíduo é 🤶 proporcionando oportunidades de encontros com seus pares, e outros grupos, com a finalidade de discutir quais são as informações que 🤶 se tem sobre determinado assunto, encontrar o apoio e aplicar estratégias para transformar o preconceito em trampolim para pratica de 🤶 determinadas funções das quais muitos acreditam ser impossíveis à pessoa com deficiência.
Para muitos atletas o esporte define brazino777 baixar app vida, como 🤶 ponto importante na brazino777 baixar app identidade, pois minimiza fragilidades da perda do corpo perfeito ou a ideia de corpo eficiente e 🤶 possibilita que eles sejam conhecidos como campeão da modalidade, medalhista e assim por diante, aumentando assim brazino777 baixar app alta estima, e 🤶 uma poderosa ferramenta de inclusão na sociedade.4.
CONCLUSÃO Em virtude dos fatos mencionados vemos que o esporte adaptado, por mais que 🤶 ao passar dos anos vem sofrendo algumas dificuldades, está sendo bem direcionado pelas pessoas responsáveis, priorizando a realização da atividade 🤶 física como meio beneficiador tanto para a saúde quanto para o fator da inclusão social; que ocorre automaticamente através da 🤶 pratica do esporte.
Portanto, vemos que o aspecto mais positivo do esporte para o portador de deficiência seja a construção de 🤶 uma identidade de atleta, ao invés da identidade de pessoa deficiente; e isso, é muito gratificante pois ele não é 🤶 reconhecido somente como um atleta mas também como uma pessoa que, como as outras, pode sim praticar esporte e estar 🤶 em sociedade sem haver nenhuma diferença.5.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, L.A.D.
A proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência.
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Ministério da Ação 🤶 Social.
Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Brasília, CORDE, 1992 b.COSTA E SILVA, A.A.et.col.
Esporte adaptado: abordagens sobre os fatores 🤶 que influenciam a pratica do esporte coletivo em cadeira de rodas.
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Educação Física e 🤶 Esportes Adaptados.3 ed.
Barueri SP: Manole, 2004.