Prática de esportes garante socialização e é aliada na formação de crianças e adolescentes
Por Laura Gonçalves Sucena
Contribuir para a formação de cidadãos críticos, participativos e transformadores de suas realidades, utilizando o esporte como ferramenta.
Assim, o Núcleo Comunitário Calvariano, localizado no Jardim São Pedro de Viracopos, região Sudoeste de Campinas/SP, adota a prática como estratégia do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, atendendo 120 crianças de 6 a 14 anos.
Na instituição, parceira da Fundação FEAC, as atividades físicas são aplicadas e multiplicadas com o objetivo de mostrar o conceito do esporte como fator educacional e de desenvolvimento humano.
"Nossa intenção é aliar valores ao esporte e mostrar às crianças e aos adolescentes a importância do trabalhoo que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivagrupo, do respeito, da disciplina e da responsabilidade.
O esporte ainda faz com que o grupo compreenda de forma efetiva o que é o trabalhoo que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivaequipe, que será levado para toda a vida", enfatiza a coordenadora, Solange Nobre.
A prática esportiva também auxilia no desenvolvimento integral das crianças e adolescentes os capacitando a lidarem com suas necessidades, desejos e expectativas.
Nesse processo, os jovens também adquirem essas habilidades e aprimoram competências esportivas, sociais, cognitivas, afetivas e comunicativas.
A dedicação ao esporte vai além dos benefícios físicos, explica a assistente social do Núcleo.
"Começamos na sala com o estudo do corpo humano.
Isso é importante para que as crianças aprendam que as atividades físicas envolvem músculos, nervos e ossos.
É preciso alongar e aquecer antes de começar a jogar", ressalta Michele Pereira.
Mais que isso, o Núcleo estimula a prática de esportes de forma equilibrada e respeitando os limites de cada atendido, tornando a atividade benéfica para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, e especialmente para o fortalecimento de vínculos entre eles.
"É importante estimular boas práticas que sigam por toda a vida.
E para os pequenos, a intenção é apresentar o esporte de uma forma gostosa e divertida", acrescenta a coordenadora.
Com as práticas esportivas ganhando a admiração dos pequenos, a equipe da instituição também investiu na reeducação alimentar como aliada.
"Conversamos sempre com os jovens e falamos sobre a importância de uma boa alimentação, dos benefícios de frutas, legumes e verduras e tentamos associar esporte e nutrição à vida saudável", destaca Solange.
De acordo com a coordenadora, a instituição procura incentivar bons hábitos alimentares.
"Já tivemos bons resultados, mas é preciso que essa rotina seja seguida dentro e fora da instituição.
Por isso, também conversamos com as famílias sempre que podemos e mostramos a importância da vida saudável", diz.
Dentro e fora das quadras
Segundo a assessor social do Departamento de Assistência Social da Fundação FEAC, Alann de Oliveira, o esporte educacional faz uma boa relação com a proposta do serviço de convivência.
"Ele evita a seletividade e a competitividade excessiva, e estimula o desenvolvimento integral do indivíduo eo que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivaformação para o exercício da cidadania.
Por meio das atividades esportivas as crianças e os adolescentes têm estimulados aspectos de convivência social e, desta forma, ampliam seu repertório para o enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais que vivenciam no dia a dia.
Portanto, o esporte deve ir para além da atividade física e motora."
Outro ganho é o desenvolvimento motor: a criança deve aprender a saltar, pular, correr, praticar atividades físicaso que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivagrupo, sem compromissos.
Não há a obrigação de aprender técnicas específicas e o treinamento não é dirigido para resultados.
A instituição promove a prática do esporte educacional por meio de atividades que estimulam o desenvolvimento motor, cognitivo e socioafetivo de crianças e jovens.
Os exercícios também trabalham a lateralidade, flexibilidade, agilidade, coordenação, força muscular, resistência cardiorrespiratória, equilíbrio e movimentos finos.
Nas oficinas esportivas, as atividades são variadas.
Além dos jogos de futebol, handebol, vôlei e basquete, o educador social, formadoo que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivaeducação física, Marcos Rodrigues, investe num circuito funcional.
Nos cones e na escada, a turma treina a coordenação e aproveita para se divertir.
Como consequência, as crianças tendem a conviver mais facilmenteo que significa abaixo de 2.5 na aposta esportivasociedade e ter maior agilidade de raciocínio.
"Trabalhamos o exercício físico de acordo com a idade e nos preocupamos com a socialização.
Não focamos na profissionalização, mas nosso trabalho é bem feito", relata Marcos.
O pessoal ainda aprende regras dos jogos, movimentos e treinam os esportes preferidos.
E o educador acompanha tudo com muito cuidado, reparando nos que apresentam aptidão para alguma modalidade, liderança e colaboração, para que, posteriormente, caso a criança ou adolescente queira, seja encaminhado a algum clube que desenvolva o esporte na perspectiva de rendimento.
Para a turma, as atividades garantem diversão e movimento.
"Eu gosto de participar e o melhor é o futebol e a queimada.
É bom treinar nessa aula porque me ajuda no futebol", diz o pequeno Felipe Reis, de 10 anos.
Sara de Jesus, 13 anos, gosta mesmo é de jogar queimada e de fazer abdominal.
"Acho que o circuito ajuda a gente a ficar amigo e também na hora de jogar.
Aprendi a respirar e tenho mais coordenação e isso ajuda muito.
Acho também que tenho mais energia, tanto na hora do exercício como quando estou na escola", garante.
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