O Clube Atlético Monte Líbano é um clube poliesportivo da cidade de São Paulo, fundado pela colônia libanesa em 4 🍐 de abril de 1934.
Com as cores azul e branca, casa de aposta dando giros grátis sede localiza-se no Jardim Lusitânia, na Avenida República do Líbano.
Criado 🍐 por conta da dissidência entre libaneses e sírios, o clube teve como primeiro título Clube Athletico Syrio-Libanez.
[1] Em 1938, passou 🍐 a se chamar Club Athletico Libanez,[2] mas dois anos depois, em 1940, devido à lei de desnacionalização do nome de 🍐 entidades no Brasil, adotou o título definitivo de Clube Atlético Monte Líbano.[3]
O CAML possui times de diversas modalidades amadoras e 🍐 infantis.
Na década de 80, dominou o basquete masculino nacional, sendo cinco vezes campeão brasileiro[4] (1982, 1984-85, 1985-86, 1986 e 1987), 🍐 três vezes campeão paulista[5] (1982, 1984 e 1986) e duas vezes campeão sul-americano (1985 e 1986), além de conquistar o 🍐 vice-campeonato mundial de 1985.[6]
Com a configuração dos Estados resultantes do fim do Império Otomano, os imigrantes árabes no Brasil passaram 🍐 a se agrupar de acordo com suas regiões de origem.
Sírios e libaneses, ligados culturalmente e concentrados no triângulo formado pelas 🍐 ruas 25 de Março, Cantareira e Avenida dos Estado, formaram um só grupo.
Com a independência do Líbano no Oriente Médio, 🍐 os imigrantes libaneses pediram a implantação do nome Libanez no Sport Club Syrio, clube fundado por sírios em 1917, mas 🍐 que em 1933 já tinha a maioria de seus sócios famílias libanesas..
[1] O pedido, entretanto, foi negado, e diante disso 🍐 cerca de 30 associados se desligaram da agremiação no mesmo ano.[2]
Buscando um espaço que acomodasse suas famílias e a interação 🍐 com conterrâneos, a parte libanesa que deixou o Sport Club Syrio decidiu fundar um novo clube.
Depois de algumas reuniões no 🍐 Zahle Clube, optou-se por dar à nova agremiação um caráter social-esportivo.
Para isso, as instalações teriam que ser amplas, a fim 🍐 de receber quadras, piscinas, playgrounds e locais para convívio, do jeito que prega a cultura libanesa, caracterizada por dar um 🍐 grande valor à educação e à convivência com os conterrâneos.[3]
Estatuto e arrecadação de fundos [ editar | editar código-fonte ]
Após 🍐 decidir pela criação do novo clube, a comunidade libanesa se articulou para viabilizar a fundação.
Eleito presidente do Clube Athletico Syrio-Libanez, 🍐 primeiro nome da agremiação, Salim Simão Racy estabeleceu duas comissões.
A primeira, composta por Racy, Nagib Jafet, Jorge Bey Maluf, Miguel 🍐 Calfat, Calil Andraus e Elias Assad, ficou responsável por buscar investimentos, enquanto a segunda, formada por Ernesto Kury, Alexandre Maluf, 🍐 Fuad Simão Racy, Nelson Khouri e Michel N.
Maluf, recebeu a missão de redigir o estatuto.[7]
Em 4 de abril de 1934, 🍐 no salão azul do Hotel Esplanada, aconteceu a Assembleia-Geral que oficializou a fundação do Clube Athletico Syrio Libanez.
No evento, foi 🍐 aprovado o estatuto da agremiação e escolhida a diretoria, encabeçada pelo presidente reeleito com mandato de dois anos, Salim Simão 🍐 Racy.
Para comemorar a tão almejada criação do clube, foi realizado, posteriormente, um baile de gala no salão nobre do Clube 🍐 Commercial.[8]
A primeira sede do clube foi uma casa alugada na rua Honduras (Vila América).
Nela, a comunidade libanesa desfrutou de jantares, 🍐 festas, reuniões, jogos de salão e atividades para crianças, aumentando a adesão de sócios para a agremiação.
Em meio às festividades, 🍐 a Comissão de Finanças seguiu casa de aposta dando giros grátis busca por fundos para angariar a compra do terreno.
Em 1935, com uma boa quantia 🍐 já arrecadada, o presidente Salim Simão Racy apresentou à diretoria dois locais para a construção do clube.
O primeiro, na Avenida 🍐 Brigadeiro Luís Antônio, foi vetado.
O segundo, com 38 mil metros quadrados e localizado próximo ao Parque do Ibirapuera, foi o 🍐 escolhido, mesmo com a negativa de alguns sócios contrários à região, já que, na época, Moema era quase inabitada, tendo 🍐 apenas chácaras dentro de seus limites.[9]
Escolha do local [ editar | editar código-fonte ]
Os relutantes ao local, entretanto, foram convencidos 🍐 pelos benefícios alegados por Salim Simão, como a tranquilidade dos arredores e a facilidade para estacionar os veículos.
Em 18 de 🍐 junho de 1935, a área, que era usada para o plantio de hortaliças, legumes e frutas, além da criação de 🍐 gado, foi adquirida por 500 contos de réis, dinheiro proveniente da própria comunidade libanesa.
O principal meio de transporte, contudo, para 🍐 se chegar ao local era o bonde.
A linha saía do centro de São Paulo, zona que abrigava a moradia da 🍐 maioria das famílias libanesas, e passava por toda a Avenida Ibirapuera, uma pequena via que só tinha espaço para os 🍐 trilhos e para as plataformas de parada.
A estação mais próxima, quase de uso particular dos associados, foi chamada de Parada 🍐 Libanesa.[10]
Obras e inauguração [ editar | editar código-fonte ]
Assim que o terreno foi comprado, a sede social, vestiários e quadras 🍐 de tênis começaram ser construídos.
Com ritmo acelerado, as obras foram entregues em sete de outubro de 1936, demorando pouco mais 🍐 de um ano para serem concluídas.
No dia 10 de dezembro do mesmo ano, o clube abriu as portas para a 🍐 imprensa esportiva conhecer a casa.
Os jornalistas, empolgados com o novo espaço do esporte paulistano, não pouparam elogios ao Clube Athletico 🍐 Syrio-Libanez, que estampou as capas do jornais do dia seguinte, dentre eles o Estado de S.
Paulo, com a manchete "A 🍐 festa inaugural do C.A.Syrio Libanez".[11]
A festa mencionada pela publicação diz respeito ao evento proporcionado pela agremiação para mostrar a infraestrutura 🍐 do local.
O evento reuniu personalidades do esporte e da política paulistana, como Fábio da Silva Prado, prefeito de São Paulo, 🍐 Henrique Bayma, cônsul da França, e Antônio Prado Júnior, presidente da Federação Paulista de Tênis.
Por volta de 200 pessoas acompanharam 🍐 a partida amistosa entre os melhores tenistas do estado na década de 30 (Alcides Procópio, Nelson Cruz, Silvio de Lara 🍐 Campos e Anis Simão Racy), e fecharam o dia com um jantar dançante na sede social.[12]CA Monte Libano
"A alegria e 🍐 o entusiasmo que me invadem neste momento não resultam somente da satisfação que a colônia sírio-libanesa externa por este ato 🍐 festivo e solene, como também constituem um justo motivo para demonstrar a casa de aposta dando giros grátis gratidão por São Paulo, eixo majestoso do 🍐 Brasil, que amamos como pátria verdadeira.
Ela nos acolheu hospitaleira e de nós exigiu apenas o tributo a que estão sujeitos 🍐 todos os seus filhos: o trabalho.
Na lavoura, no comércio, na indústria e, enfim, em todos os ramos da atividade humana, 🍐 temos um desvelado carinho e com entusiasmo inextinguível no associado à obra do trabalho, que é característico do povo paulista, 🍐 do nosso povo", disse o presidente Salim Simão Racy em seu discurso na inauguração da primeira sede do Clube Athletico 🍐 Syrio-Libanez.[13]
Mudanças de nome e ampliação [ editar | editar código-fonte ]
Em uma assembleia do Conselho, presidida por Jorge Ney Maluf, 🍐 no dia 19 de abril de 1938, foi decidida a primeira mudança de nome do clube, que passou a se 🍐 chamar apenas Clube Athletico Libanez.
No entanto, por conta da lei de desnacionalização dos nomes de entidades no Brasil em 1940, 🍐 a agremiação se viu obrigada a adotar um novo título: Clube Atlético Monte Líbano, como é chamada até os dias 🍐 atuais.
Nesse mesmo ano, o CAML, acompanhando a prosperidade da cidade de São Paulo, adquiriu três terrenos vizinhos, cedidos por Nagib 🍐 Jafet, e atingiu os 66 mil metros quadrados, já contando os 5 mil metros quadrados doados à Prefeitura para a 🍐 duplicação da Avenida Indianópolis.[14]
Inauguração da piscina [ editar | editar código-fonte ]
Em 1939, com a ajuda da comunidade libanesa, o 🍐 clube investiu 190 mil cruzeiros para construir uma piscina na sede social.
A nova instalação tinha 25 metros de extensão e 🍐 profundidades variadas, abrigando crianças, nadadores e amantes de trampolins.
A inauguração da piscina, em 17 de março de 1940, contou com 🍐 a presença do prefeito de São Paulo, Prestes Maia, e de representantes da Federação Paulista de Tênis.
Em 1946, foi modernizada, 🍐 ganhando aparelhos de filtragem e um poço artesiano.
No mesmo ano, o aumento do número de associados praticantes de tênis levou 🍐 à construção de mais quatro quadras da modalidade, com iluminação, e um vestiário.[15]
Em 12 de maio de 1954, aconteceu um 🍐 dos momentos mais marcantes da história do Clube Atlético Monte Líbano e da comunidade libanesa no Brasil.
Nesse dia, o presidente 🍐 da República do Líbano, Camille Chamoun, visitou São Paulo à convite de Getúlio Vargas e conheceu as instalações da agremiação.
Entre 🍐 as várias homenagens ao mandatário libanês, a principal foi a mudança do nome do trecho da Avenida Indianópolis, endereço do 🍐 CAML, para Avenida República do Líbano.
Além de Chamoun, outras presenças ilustres estiveram nas dependências do clube na década, como o 🍐 prefeito da capital paulista, Ademar de Barros, o Ministro do Exterior da República do Líbano, Felipe Tacla, e o governador 🍐 de São Paulo, Jânio Quadros.[16]
Em meio ao reconhecimento político dos anos 50, o CAML seguiu crescendo nos setores esportivo e 🍐 cultural.
Com a criação da Diretoria de Cultura, investiu-se muito em concertos líricos e música árabe, além do nascimento do Pequeno 🍐 Teatro do C.A.
Monte Líbano, grupo dirigido por Flamínio Bollini Cerri e Waldir Wey e com participação de Felipe Carone e 🍐 Armando Bógus, representantes da comunidade libanesa prestigiados em âmbito nacional.
No esporte, a década foi marcada pela inauguração da quadra de 🍐 basquete em 1951, pelo começo das obras do ginásio de esportes em 1954 e pelo torneio interno de tênis em 🍐 1956.[17]
Consolidação do clube como ponto cultural paulistano [ editar | editar código-fonte ]
Com a efervescência cultural que tomava a cidade 🍐 de São Paulo na década de 60, o CAML se tornou palco de figuras de destaque no teatro e na 🍐 música do Brasil e do mundo.
Rita Pavone, Paul Anka, Sammy Davis Jr.
, Wilson Simonal, Elizete Cardoso, Elis Regina e Erasmo 🍐 Carlos foram algumas das personalidades que se apresentaram nas dependências da agremiação.
Nesse engajamento, o clube promoveu concursos internos entre os 🍐 associados para descobrir novos talentos, como o Show da Jovem Guarda, em 1966.
Três anos depois, ocorreu a primeira edição do 🍐 Festival de Artes, evento interclubes realizado pelo CAML que agraciou produções de fotografia, canto, música instrumental, entre outras.
As finais do 🍐 piano popular, aliás, tiveram transmissão da Rede Bandeirantes de televisão.[18]
O grupo de teatro deixou a inatividade em 1967 após sete 🍐 anos parado.
O retorno veio com a peça "Society em Baby-Doll", de Henrique Pongetti, que foi vista por mais de mil 🍐 pessoas nos teatros Maria Della Costa e Bela Vista.
Já a ala infantil apresentou, no mesmo ano, o "Homem que Calculava", 🍐 de Malba Tahan, coroando mais de 50 crianças que brilharam nos palcos do CAML.
A partir da década de 60, o 🍐 clube se reinventou anualmente no âmbito teatral, criando produções continuamente.
Nesse mesmo período, as domingueiras, festas realizadas nos finais de semana, 🍐 acolhiam os jovens ávidos por curtição.[19]
Em meio à ditadura militar, o Monte Líbano promoveu discussões sobre assuntos relvante da época, 🍐 como nacionalismo econômico, juventude transviada, divórcio, parlamentarismo, entre outros.
No fim dos anos 60, a biblioteca do clube saiu dopapel, contando 🍐 com um acervo inicial de três mil exemplares.
Além disso, aulas de oratória entraram no cronograma cultural.[20]
A nova sede social [ 🍐 editar | editar código-fonte ]
Com as disputas de bridge, o jogo de cartas mais popular do clube, o Monte Líbano 🍐 conseguiu arrecadar uma boa quantia para investir em outras áreas, já que os assentos no salão de jogos para competir 🍐 no carteado eram pagos de acordo com as apostas vigentes na partida.
Em 1967, inclusive, a Federação Brasileira de Bridge realizou 🍐 no clube um Torneio de Duplas Livres, espécie de campeonato paulista do jogo.
As competições internas de basquete, futebol, tênis, voleibol, 🍐 pólo aquático, natação, judô, entre outros, seguiam trazendo novos sócios.
Em 1968, foi inaugurado o ginásio poliesportivo.
No lançamento, a Banda da 🍐 Guarda Civil de São Paulo se apresentou para membros da agremiação, imprensa e autoridades.[21]
Por conta do crescimento incessante do número 🍐 de associados, a diretoria do clube decidiu construir uma nova sede social.
Projetado por Miguel Badra, o espaço previa restaurantes, bares, 🍐 salões de jogos, locais para convivência adulta e infantil, cinema, boate e salão de festas para mais de 1500 pessoas 🍐 - capacidade duas vezes maior que o da antiga sede.
Vidros de cristal ray-ban vindos do Japão foram utilizados e as 🍐 obras contaram planos de grandes nomes da engenharia acústica, paisagismo e decoração.
Iniciado em 1967, o prédio ficou pronto cinco anos 🍐 depois, sendo inaugurado no Réveillon de 1972 em uma festa para mais de 1500 pessoas.[22]
O clube seguiu se aprimorando nos 🍐 anos 70, ganhando uma nova boate, um bar e um teatro.
O último foi uma das obras mais desafiadoras da agremiação, 🍐 já que foi necessário redirecionar um lençol freático que passava embaixo do local.
O resultado, contudo, foi a implantação de um 🍐 dos espaços mais modernas do setor em São Paulo, com ótima acústica, mais de 1 metro de fosso e conforto 🍐 de alto nível.
O CAML também investiu na informatização das questões administrativas, a fim de abrigar um número cada vez maior 🍐 de eventos.
As festividades de aniversário do clube viraram marcos na cidade.
Nesses eventos, brilharam artistas como Jorge Ben (1970), Chico Anysio 🍐 (1971), Toquinho, Vinícius e Clara Nunes (1973), e Maria Creuza (1976).
Incêndio de 1979 [ editar | editar código-fonte ]
Tudo ia 🍐 bem no CAML até o dia 23 de maio de 1979, quando, na hora do almoço, um incêndio, iniciado com 🍐 um curto-circuito na biblioteca, destruiu grande parte da recém-construída sede social.
Não houve feridos, mas o prejuízo histórico e estrutural foi 🍐 imenso.
Junto com o prédio, se perderam livros, documentos, fotos e outros arquivos, os quais detalhavam a história da agremiação e 🍐 de seus fundadores.
No entanto, não havia tempo para se lamentar e, diante disso, a reconstrução do local começou no dia 🍐 seguinte ao incêndio.
As doações foram quase que instantâneas, cada associado ajudava da maneira que podia, seja financeiramente ou na organização 🍐 de eventos, como bingos e shows.[23]
"Quando cheguei ao portão do clube, levei um susto.
Ele estava totalmente destruído.
Fui até a rampa 🍐 e os policiais e bombeiros impediram que eu me aproximasse.
Naquela mesma noite, convoquei uma reunião com os mais antigos do 🍐 clube, para definirmos os próximos passos.
Eles me aplaudiram e me disseram apenas três coisas: que o clube era meu e 🍐 da minha equipe, que iríamos reconstruí-lo e que eles estavam conosco nessa empreitada", disse Ernesto Zarzur, presidente do CAML de 🍐 78 a 80, 84 a 86 e 88 a 90.[24]
Para manter a agremiação ativa, foram necessários alguns improvisos.
O salão de 🍐 jogos foi transferido para uma pequena sala próxima da piscina e a secretaria se mudou para ao lado da sede.
Outras 🍐 entidades ajudaram emprestando mesas e cadeiras para eventos.
O resultado da mobilização libanesa foi a reconstrução do prédio em menos de 🍐 um ano.
Realizada em 29 de março de 1980, a cerimônia de reabertura do local contou com a presença de quase 🍐 a totalidade dos sócios e do governador de São Paulo, Paulo Salim Mauf.[25]
Década de ouro no basquete [ editar | 🍐 editar código-fonte ]
Desde a fundação, o CAML investiu nos esportes, mas a partir dos anos 70 a aplicação de verba 🍐 nessa área cresceu substancialmente.
Em 1971, a agremiação lançou o Programa de Integração Esportiva, que dividia crianças em equipes para disputas 🍐 de competições internas de basquete, voleibol, futebol de salão e natação.
Nesse mesmo ano, times de futebol e basquete viajaram para 🍐 o Líbano afim de participar de campeonatos.
Em 1972, os enxadristas se juntaram aos futebolistas para uma excursão na Argentina.
Na segunda 🍐 metade da década, o clube inaugurou piscinas, dessa vez arredondadas, um bar e dois pisos subterrâneos de garagem.[4]
No entanto, foi 🍐 o basquete masculino que colocou o Clube Atlético Monte Líbano em destaque no cenário nacional.
Com a contratação de Orlando Valentim, 🍐 um dos melhores técnicos da época, em 1970, o clube viveu uma década de franca evolução, premiada com o acesso 🍐 à elite nacional em 1975.
[26] A parceria com grandes patrocinadores, como a General Motors, a Ford e a Ripasa, proporcionou 🍐 ao CAML trazer jogadores renomados, que levaram a equipe aos títulos paulista e brasileiro de 1982.
Para potencializar ainda mais o 🍐 time, em 1984, José Edvar Simões chegou para o comando técnico.
[5] Sob a batuta do consagrado treinador, o Clube Atlético 🍐 Monte Líbano conquistou quatro Campeonatos Brasileiros (1984-85, 1985-86, 1986 e 1987), dois Paulistas (1984 e 1986) e dois Campeonatos Sul-Americanos 🍐 de Clube Campeões (1985 e 1986).[27]
A glória máximo do time de basquete, entretanto, bateu no aro.
Após grande campanha, deixando para 🍐 trás o atual campeão Banca di Roma, entre outras equipes, os comandados de Edvar Simões enfrentaram o Barcelona, na casa 🍐 do rival, pela final do Campeonato Mundial Interclubes de 1985.
Com um grande primeiro tempo, o CAML conteve o ímpeto dos 🍐 espanhóis e triunfou por 51 a 47.
No entanto, na segunda etapa, o cansaço barrou o título, perdido para o Barcelona 🍐 nos instantes finais: 93 a 89.
Apesar disso, o Monte Líbano retornou ao Brasil com o status de vice-campeão mundial de 🍐 basquete.[6]
O alto custo dos jogadores e a falta de patrocínio determinou o fim da equipe profissional do Monte Líbano no 🍐 começo dos anos 90.[28]
Torneio Independência : 1981.: 1981.
Torneio Internacional Aniversário: 1982.
Campanhas de destaque - Basquete Masculino [ editar | editar 🍐 código-fonte ]
Modernização do clube [ editar | editar código-fonte ]
Visando dar um conforto maior aos associados, a agremiação construiu um 🍐 restaurante com serviço de buffet à beira do parque aquático, duas piscinas aquecidas e uma pequena academia de ginástica, além 🍐 de salas de judô e jazz.
Já na década de 90, foi inaugurado um boulevard, responsável por ligar lanchonete, teatro, sala 🍐 de cursos, de ballet e acessos para o salão de cabeleireiro e o complexo de esportes.
Em meio à melhoria da 🍐 infraestrutura, o CAML buscou se integrar a nova tendência tecnológica mundial, implantando o Plano Diretor de Informática.
Todos os espaços do 🍐 clube, que dispunham de apenas um computador, foram modernizados, o que assegurou a otimização dos serviços oferecidos.[29]
Na área cultural, o 🍐 CAML lançou a Jornada das Férias, com o objetivo do proporcionar às crianças entretenimento no período de recesso das aulas.
Para 🍐 os jovens, a boate seguiu como grande atrativo.
No entanto, com a ascensão da música eletrônica, os bailes foram suspensos por 🍐 conta da alta procura, que atrapalhava os finais de semana do clube.
As dependências da agremiação receberam até um programa ao 🍐 vivo de televisão mensal apresentado por Eliana Fonseca.
A atração contou com a presença de personalidades dos anos 90, como Gabriela 🍐 Duarte, Denise Fraga, Vera Zimmermann, Suzy Rêgo, Elke Maravilha, Carla Vilhena, Ronaldo Giovanelli, Renata Falzoni e Marta Suplicy.[30]
Representante da comunidade 🍐 libanesa no Brasil [ editar | editar código-fonte ]
Desde a casa de aposta dando giros grátis fundação, o CAML teve como objetivo representar a comunidade 🍐 libanesa no Brasil.
Em 1995, o clube homenageou a primeira dama libanesa Mouna Haraoui, recebida nas instalações da agremiação pela brasileira 🍐 Ruth Cardoso.
Dois anos depois, foi a vez de seu marido e presidente do Líbano, Elias Haraoui, visitar o CAML.
Em 1994, 🍐 a revista Monte Líbano voltou ser publicada e, três anos mais tarde, começou a ser distribuída nos voos da Middle 🍐 Eats Airlines, empresa aérea responsável por ligar São Paulo a Beirute, capital libanesa.[31]
Desde 2009, o CAML ajuda a organizar o 🍐 Caminho da Paz, corrida que simboliza a união entre os povos.
Com quase 10 mil participantes na última edição, em 2017, 🍐 a competição liga o Monte Líbano até o Clube Habraica, percorrendo 7 km e cruzando as principais vias de São 🍐 Paulo.[32]