O Clone é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida originalmente de 1 de outubro de 2001 a ♣ 14 de junho de 2002 em 221 capítulos, com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 15 de junho.
[4][3][5] Substituiu ♣ Porto dos Milagres e foi substituída por Esperança, sendo a 61.
ª novela das oito produzida pela emissora.
Escrita por Glória Perez, ♣ com direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso, teve direção geral de Mário Márcio Bandarra, Marcos Schechtman e Jayme Monjardim, ♣ também diretor de núcleo.[5]
Contou com as atuações de Murilo Benício, Giovanna Antonelli, Juca de Oliveira, Stênio Garcia, Reginaldo Faria, Vera ♣ Fischer, Dalton Vigh e Daniela Escobar.[3]
No início dos anos 1980.
Leônidas Ferraz é um empresário viúvo é pai de gêmeos idênticos ♣ Diogo e Lucas.
[6] Após a morte de casa de apostas adriano imperador mãe na cidade do Rio de Janeiro, onde moravam, a jovem muçulmana ♣ marroquina Jade volta para a cidade marroquina de Fez para viver com seu tio muçulmano Ali, que também cuida de ♣ outra sobrinha, Latiffa, e ele busca encontrar bons maridos para as sobrinhas.
[6] Diogo e Lucas vão a Fez junto com ♣ o padrinho de Diogo, o geneticista Augusto Albieri.
Diogo se encanta por Yvete, e Lucas por Jade.
Mas Ali quer que Jade ♣ se case com Said.
Eles se encontram às escondidas.
[6] Diogo descobre que Yvete é a namorada desconhecida de seu pai.
Leônidas apoia ♣ a namorada, e briga com Diogo, que volta ao Rio de Janeiro e morre em um acidente de helicóptero.
Leônidas distancia-se ♣ de Yvete.[6]
Latiffa se casa com Mohamed, irmão de Said, e se mudará com ele para o Rio de Janeiro, Jade ♣ vai com eles e Lucas.
Leônidas proíbe Lucas de casar com Jade e levá-la para casa de apostas adriano imperador casa, e ela volta a ♣ Fez e casa com Said.
Albieri cria um clone, com células de Lucas, para "retrazer Diogo".
Acreditando ter feito uma inseminação artificial ♣ comum, Deusa dá à luz ao clone, Léo.
[6] A obsessão de Albieri pelo garoto assusta Deusa, que foge com ele ♣ para Belém.[6]
Em 2001, Said casa-se com Ranya e tem um filho com ela.
Jade tenta convencê-lo a se separar e levar ♣ sus filha Khadija, mas ele recusa.
Lucas é casado com Maysa, e tem uma filha, Mel, torna-se viciada em drogas.
Léo acompanha ♣ Albieri em uma viagem a Fez, e ele se apaixona por Jade.
Quando o clone é descoberto, Leônidas briga na justiça ♣ com Deusa pela paternidade de Léo.
Leônidas se casa com Yvete e tem dois filhos gêmeos.
Maísa conhece um novo amor, enquanto ♣ Jade e Lucas ficam juntos.
Said se casa com Zuleika, e Ali com Zoraide.
Deusa ganha no tribunal o título de mãe ♣ de Léo, mas ele e Albieri somem no deserto do Marrocos.
Para escrever a novela, Glória Perez debruçou-se sobre o tema ♣ do "cruzamento do antigo com o moderno", mesma premissa que havia usado em Explode Coração (1995).
Ela queria juntar algo do ♣ futuro – nesse caso, a possibilidade da clonagem humana – com a cultura muçulmana, que segundo ela "procura se preservar ♣ tal qual qual era há centenas de anos".
Seu interesse por tal cultura veio de quando acompanhava pela televisão as guerras ♣ no Oriente Médio e "ficava curiosa para saber mais sobre aquelas pessoas, como viviam, como era seu cotidiano".
[44] Ao mesmo ♣ tempo, ficou muito impressionada com a ovelha Dolly, que havia sido clonada.
Segundo a autora, esses dois temas se entrelaçavam com ♣ a ideia de que "de um lado, o universo muçulmano, inteiramente submisso a Deus.
De outro, o Ocidente, que declarava, com ♣ Nietzsche, 'Deus está morto', e buscava substituí-lo, instituindo novos deuses, os geneticistas, que, em seus laboratórios, tomavam para si a ♣ criação da vida".
[45] Provisoriamente a trama teve como nomes Segunda Chance e Começar de Novo.[46]
A autora entregou a sinopse em ♣ 1999, porém a diretora-geral da emissora, Marluce Dias da Silva, tinha dúvidas se a trama faria sucesso e passou a ♣ adiá-la, colocando Laços de Família e Porto dos Milagres antes no ar.
[47][48] Enfim, após uma resistência de dois anos, a ♣ novela foi em 2001 após diversas reclamações de Glória, que alegou em entrevista que: "O Clone enfrentou uma campanha orquestrada.
Houve ♣ uma flagrante tentativa de ridicularizar, inviabilizar o projeto.
Não me interesso por especular as origens do movimento, mas a ferocidade dele ♣ me deu ainda mais certeza de que tinha um sucesso nas mãos".
[47] Denise Saraceni foi escalada como diretora, mas pediu ♣ desligamento por não confiar no projeto, sendo que Luiz Fernando Carvalho foi escolhido na sequência e também pediu dispensa.
[49] Jayme ♣ Monjardim ouviu os rumores de pessoas fugindo da produção e ficou curioso para ler a sinopse, se oferecendo para dirigi-la ♣ logo após por acreditar no potencial de sucesso: "Me apaixonei na mesma hora e ainda estou apaixonado.
Quem tinha que fazer ♣ a novela, fez.
Acredito muito nessa coisa do destino".[49]
Como parte da preparação para a novela, os atores e a equipe assistiram ♣ a palestras, filmes e leram textos sobre os costumes muçulmanos, clonagem e drogas.
Os atores visitaram clínicas de fertilização e laboratórios ♣ de clonagem, tiveram aulas de expressões árabes e prática de orações, além de aulas de dança do ventre para compor ♣ seus personagens.
[50][51] Para os assuntos referentes à cultura muçulmana, a autora contou com a consultoria dos xeques Jihad Hassan Hammadeh, ♣ vice-presidente da World Assembly of Muslim Youth (WAMY), e Abdelbagi Sidahmed Osman, sudanês presidente e Imam da Sociedade Beneficente Muçulmana ♣ do Rio de Janeiro.
Nas gravações do núcleo muçulmano no Rio de Janeiro, a equipe foi assessorada pelos irmãos marroquinos Karima ♣ e Ahmed Elmaataoui, que acabaram incorporados ao elenco como serviçais do personagem de Stênio Garcia.
[50] Por conta da novela ser ♣ dividida em várias fases, alguns atores foram rejuvenescidos para a primeira fase.
Por conta disso, vários atores trabalharam com o rosto ♣ repuxado por adesivos.
Quando seus personagens envelheceram, eles passam a gravar sem os adesivos.
[52] Para este efeito, a equipe de maquiagem ♣ contou da ajuda da americana Lynn Barber, ganhadora do Oscar de melhor maquiagem e penteados de 1989 por seu trabalho ♣ no filme Driving Miss Daisy.[53]
A maior parte das cenas das duas primeiras fases foram gravadas diretamente no Marrocos.
Uma equipe de ♣ vinte pessoas, incluindo atores, diretores e produção, viajaram em 10 de julho de 2001 para o Marrocos.
[53][54] A equipe passou ♣ cerca de um mês no país africano gravando algumas cenas iniciais, e também foram registradas algumas imagens de Marrakech, Quarzazate, ♣ Erfoud, Fès e El Jadida.
Após as gravações no Marrocos, as cores fortes da região foram imitadas nos Estúdios Globo: "Estamos ♣ usando uma textura diferente, trabalhando com uma temperatura de cor bastante alta.
Nas externas, usamos uma média de 27 filtros para ♣ nos aproximar da luz do Marrocos.
E há sempre vários pontos de luz, como janelas e abajures, como referência nas gravações ♣ em estúdio", explicou o diretor de fotografia, Adriano Calheiro Valentim.
[53] A equipe tentou gravar no Egito, o que foi vedado ♣ pelo governo egípcio, e a emissora recorreu a filmar os personagens em imagens sobrepostas que compradas de uma produtora local.[55]
Em ♣ janeiro de 2002, época em que Albieri (Juca de Oliveira) e Edna (Nívea Maria) viajaram aos Lençóis Maranhenses, Roseana Sarney, ♣ então governadora do Maranhão e pré-candidata à Presidência da República pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), teria feito um ♣ acordo de merchandising com a TV Globo.
Em troca da exibição de cenas de pontos turísticos do estado, o governo arcaria ♣ com os custos de transporte e alimentação, e providenciaria a segurança e liberação dos locais para gravação.
A Central Globo de ♣ Comunicações afirmou que o merchandising foi acertado em contrato, enquanto a informação foi negada pela assessoria de comunicação do governo, ♣ que afirmou não ter havido pagamento em dinheiro nem permuta; no entanto, assessores ligados a Roseana confirmaram o acordo.
A emissora ♣ teria oferecido o acordo de merchandising ao governo, que teria aceitado.
Divulgar o Estado, àquele momento, em um programa com grande ♣ audiência era "o sonho" da governadora, nas palavras de um assessor próximo a ela.
[56] As cenas finais da novela tiveram ♣ gravações em Natal, no Rio Grande do Norte.
As gravações nas dunas simulavam as areias do deserto do Marrocos.[57]
Escolha do elenco ♣ [ editar | editar código-fonte ]
Glória Perez queria Leticia Spiller como Jade, porém a atriz recusou por não querer deixar ♣ a peça O Falcão e o Imperador, na qual também era diretora.
[58][47] Ana Paula Arósio foi a opção seguinte, uma ♣ vez que a autora já havia trabalhado com ela na minissérie Hilda Furacão, mas ela já estava reservada para Esperança.
[59] ♣ Gabriela Duarte, Cláudia Abreu e Carolina Ferraz também recusaram por já estarem escaladas para outros trabalhos, até que o diretor ♣ Marcos Schechtman sugeriu Giovanna Antonelli, a qual fez testes com outras atrizes para ser aprovada.
[60] Convidado para interpretar Lucas, Fábio ♣ Assunção recusou por achar a história confusa, enquanto Murilo Benício ganhou o papel após ler a sinopse e se interessar ♣ pelo trabalho.
[61] Eduardo Moscovis foi convidado para Said, mas alegou esgotamento após passar um ano gravando O Cravo e a ♣ Rosa e o personagem ficou com Dalton Vigh, que havia se destacado como protagonista na RecordTV e SBT.[49]
Inicialmente Reginaldo Faria ♣ recusou o papel de Leônidas por estar em cartaz no teatro e Raul Cortez o interpretaria, porém travou-se uma briga ♣ interna entre as produções de O Clone e As Filhas da Mãe pelo ator, e a segunda saiu vencedora.
[49] Reginaldo ♣ então foi convencido a conciliar os trabalhos e aceitou o papel.
[49] Sílvio de Abreu também conseguiu retirar da novela Thiago ♣ Lacerda, que iria interpretar Xande, para levá-lo para As Filhas da Mãe e o papel ficou para Marcello Novaes.
[62] Já ♣ José Mayer, que já estava escalado como Ali, foi cedido especialmente por Glória Perez para Manoel Carlos, que o desejava ♣ como protagonista da minissérie Presença de Anita, ficando o papel para Stênio Garcia.
[63] Glória queria Ivete Sangalo no papel de ♣ uma policial que investigaria a clonagem ilegal e se envolveria com Léo, porém a cantora não queria pausar a carreira ♣ na música e o papel acabou cortado.[62]
Viviane Victorette ganhou o papel de Regininha após vencer um concurso de novos talentos ♣ promovido pelo Caldeirão do Huck.
[5] Cerca de 22 atores entraram na trama apenas na terceira fase, entre eles Cristiana Oliveira, ♣ Débora Falabella, Marcello Novaes, Solange Couto, Juliana Paes, Mara Manzan, Cissa Guimarães e Victor Fasano.
[64][65] No capítulo 127, exibido em ♣ 25 de fevereiro de 2002, o ator Luciano Szafir entrou na trama para interpretar Zein, um árabe que abandonou os ♣ costumes islâmicos e que se casa com Jade.[66]
Cenografia e figurinos [ editar | editar código-fonte ]
A cidade cenográfica marroquina da ♣ trama foi a primeira a reproduzir o oriente nos Estúdios Globo.
Duas cidades cenográficas foram construídas na Central Globo de Produção: ♣ uma réplica em menor escala da medina de Fez e outra simulando o bairro carioca de São Cristóvão.
O destaque era ♣ a cidade marroquina, a primeira construção do Estúdios Globo a reproduzir o mundo oriental.
Era composta de duas ruas principais e ♣ seis transversais de, no máximo, 1,8 metros de largura, com paredes largas de oito metros de altura, simulando construções de ♣ tijolo e pedras.
A rua principal era mais larga pela necessidade de movimentação dos equipamentos de gravação.
A cidade abrigava o pátio ♣ da casa de Ali (Stênio Garcia), formado por uma fonte e paredes com desenhos em mosaico, a casa de Said ♣ (Dalton Vigh) e oito lojas comerciais.
Cerca de 50 figurantes atuavam nas gravações na cidade, todos recrutados em testes para se ♣ adequar ao tipo físico desejado, e com alguma intimidade com os hábitos e a língua árabe.
A boate Nefertiti, de Zein ♣ (Luciano Szafir), também foi construída nos estúdios com uma fachada semelhante a uma ruína e decorada com esculturas egípcias, colunas, ♣ pirâmide, sarcófagos e múmias integrados aos shows de dança que aconteciam no local.[50]
Cerca de 700 peças do figurino foram compradas ♣ no Marrocos pela produtora de arte Tiza de Oliveira e o figurinista Paulo Lois, entre 30 tapetes, 200 lenços, cem ♣ pratos de cobre, 40 bules, 150 peças de roupas, cem pares de sapatos, vestidos de noiva, jóias, além de várias ♣ outros objetos.
O vestido de casamento de Latiffa (Letícia Sabatella), como exemplo, foi adquirido em Fez e foi um dos destaques ♣ da gravação da cerimônia.
Na segunda fase da trama, passada em 2000, os figurinos ganharam a assinatura de Marília Carneiro.
[50] "Além ♣ de ser mais barato, tínhamos mais opções, já que os marroquinos vivem do artesanato.
Comprei coisas que só lá eu poderia ♣ descobrir que existiam, como uma fibra vegetal que eles esfregam nos dentes após as refeições para limpá-los", contou Tiza.[67]
No final ♣ de janeiro de 2002, alguns atores da novela foram diagnosticados com dengue, entre eles Stênio Garcia, Elizângela e Reginaldo Faria.
[68] ♣ Para reverter o tempo perdido, o elenco não ganhou folga no Carnaval e ainda gravaram em dias extras.
[69] Além disso, ♣ a novela também abordou o assunto da dengue e mostrou como se prevenir.[70]
O bar de Dona Jura (Solange Couto) recebia ♣ frequentemente convidados famosos, como Zeca Pagodinho, Neguinho da Beija-Flor e Ana Maria Braga.
[71] O cantor Alessandro Safina, intérprete da canção ♣ "Luna", tema de Yvete (Vera Fischer) e Leônidas (Reginaldo Faria), gravou uma participação na trama na cena em que se ♣ apresentava no brechó de Yvete.
As cenas foram ao ar no capítulo 50, em 27 de novembro de 2001.
[72] Antes de ♣ interpretar a personagem Monique na trama, Cynthia Falabella substituiu a irmã Débora Falabella em alguns capítulos no papel de Mel, ♣ quando Débora teve de se ausentar da trama por motivo de saúde.
As cenas foram ao ar no capítulo 181.
A semelhança ♣ entre as duas irmãs foi tão grande que as cenas de Mel destruindo seu quarto ficaram tão reais que o ♣ público não soube distinguir Cynthia de Débora.
[73] Humberto Martins fez uma participação nos últimos capítulos da novela.
Na história, ele interpretou ♣ Aurélio Sobreiras, marido da vilã Alicinha, que veio reivindicar parte dos bens que ela conseguiu dando golpes.
As primeiras cenas do ♣ personagem foram exibidas no capítulo 218, no dia 11 de junho de 2002.[74]
Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de ♣ Novo de 10 de janeiro a 9 de setembro de 2011, em 175 capítulos, substituindo Sete Pecados e sendo substituída ♣ por Mulheres de Areia.[75][76]
Foi reprisada na íntegra pelo Canal Viva de 9 de dezembro de 2019 a 21 de agosto ♣ de 2020, no horário das 23 horas, substituindo O Cravo e a Rosa e sendo substituída por Mulheres Apaixonadas.
Foi a ♣ segunda novela mais vista da história do canal, sendo superada apenas por casa de apostas adriano imperador antecessora.[77][78][79]
Foi reapresentada novamente no Vale a Pena ♣ Ver de Novo de 4 de outubro de 2021 a 20 de maio de 2022, em 165 capítulos, substituindo Ti ♣ Ti Ti e sendo substituída por A Favorita.
Esta reprise foi em comemoração aos vinte anos da estreia da obra, e ♣ aos setenta anos das telenovelas brasileiras.
[80][81] A reprise começou com classificação indicativa de 10 Anos, porém, em 17 de janeiro ♣ de 2022, foi reclassificada pelo Ministério da Justiça como "Não Recomendada para Menores de 12 Anos", por apresentar conteúdo sexual, ♣ temas sensíveis e drogas lícitas.
[82] Foi a primeira reprise da sessão a ser exibida antes da novela das seis (uma ♣ semana antes da estreia de Além da Ilusão), com a extinção de Malhação, a partir de 31 de janeiro.[83]
Até 2016, ♣ a trama havia sido exportada para 101 países, se tornando a quinta telenovela brasileira mais vendida na história, perdendo apenas ♣ para Da Cor do Pecado e Escrava Isaura (104 países), A Vida da Gente (113 países), Caminho das Índias (118 ♣ países), e Avenida Brasil, a mais vendida, com 132 países.
[84] Nos Estados Unidos, a novela foi exibida pela Telemundo a ♣ partir de 15 de janeiro de 2002,[85] enquanto em Portugal a trama foi exibida pela SIC no mesmo ano.
[86] Em ♣ 7 de abril de 2008, começou a ser reprisada na TV Globo Portugal, para o público português.[87]
Em 12 de outubro ♣ de 2020, O Clone foi disponibilizada na plataforma de streaming Globoplay.[88]
Uma versão hispânica da novela foi produzida pela Telemundo em ♣ 2010, levando o título de El Clon, com atores de diversos países da América Latina, com gravações que ocorreram na ♣ Colômbia e nos Estados Unidos.
[89][90] A emissora mexicana TV Azteca confirmou um remake de O Clone que deveria ir ao ♣ ar em 2014 e que teve o título provisório de Amor del Mediterrâneo; no entanto, essa versão nunca se concretizou.[91]
A ♣ trilha musical incidental de O Clone foi criada pelo músico Marcus Viana, integrante do grupo Sagrado Coração da Terra.
O resultado ♣ é uma fusão do estilo sinfônico com o universo islâmico musical tradicional e elementos de música pop.
As canções foram lançadas ♣ no álbum Maktub - Trilhas e Temas de O Clone.
O tema de abertura da novela, a canção "Sob o Sol", ♣ foi composto pelo músico e interpretado pela cantora Malu Ayres.
A novela gerou ainda mais cinco trilhas sonoras.
As duas tradicionais, contendo ♣ as trilhas nacionais e internacionais, e três trilhas sonoras complementares.
Uma com as canções apresentadas no Bar da Jura (Solange Couto), ♣ O Clone - O Melhor do Bar da Dona Jura, outra com músicas de dança do ventre, O Clone - ♣ O Melhor da Dança do Ventre, e uma terceira com o repertório da boate Nefertiti, Isis Lounge - Temple Of ♣ Dance.
Jade e Lucas ganharam um tema em inglês, chamado "All For Love", na voz do cantor norte-americano Michael Bolton, e ♣ que abre a trilha sonora internacional da novela.
[92]Exibição original
A novela estreou com uma média de 47 pontos, com picos de ♣ 53, igualando-se à casa de apostas adriano imperador antecessora, Porto dos Milagres, que também havia estreado com média de 47 pontos, medida pelo Instituto ♣ Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).
[93] Depois do início do reality show Casa dos Artistas, do SBT, a audiência ♣ da novela começou a ser prejudicada, sendo superada por dois pontos em 15 de novembro de 2001.
[94] Depois do término ♣ do programa da concorrente, e devido à grande audiência que vinha alcançando, em fevereiro de 2002, a trama foi esticada ♣ em um mês.
[95] No dia 29 de abril de 2002, dia em que foi ao ar o encontro entre Léo ♣ e Lucas e a crise de abstinência e internação de Mel, a trama alcançou casa de apostas adriano imperador maior média até então: 56 ♣ pontos e picos de 65, com 73% de participação.
[96][97] Em seus primeiros 180 capítulos exibidos, a novela conquistou 45 pontos ♣ de média geral, um recorde em relação às seis novelas anteriormente exibidas no horário.
[97] Seu último capítulo registrou 62 pontos ♣ de média, com picos de 68 e 77% de participação, a maior média desde Laços de Família em 2001 que ♣ alcançou 59 pontos.
[98] A trama obteve uma média geral de 47 pontos, com 65,2% de televisores ligados na novela ao ♣ horário de casa de apostas adriano imperador exibição.
[99]Primeira reprise
No primeiro capítulo da primeira reprise no Vale a Pena Ver de Novo, exibido em 10 ♣ de janeiro de 2011, a trama estreou com 15 pontos,[100] elevando a média para 18 pontos e picos de 21 ♣ na Grande São Paulo com a exibição da morte de Diogo quatro dias depois.
[101] Em seu primeiro mês no ar, ♣ a reapresentação teve uma média de 16 pontos, cinco a mais do que casa de apostas adriano imperador antecessora Sete Pecados.
[102] Em 28 de ♣ fevereiro, O Clone marcou 20 pontos, um aumento de três pontos na média habitual da reprise até então.
[103] No dia ♣ 18 de julho, a trama bateu mais um recorde de audiência, cravando 22 pontos, casa de apostas adriano imperador maior audiência até então.
[104] Em ♣ seu último capítulo, exibido no dia 9 de setembro, O Clone marcou 23 pontos com 55% de participação,[105] com média ♣ geral de 17 pontos.
[106] A reapresentação da telenovela aumentou em quatro pontos a audiência da faixa, sendo o melhor índice ♣ desde a reexibição de Alma Gêmea (2009).
[107]Segunda reprise
A segunda reprise reestreou com 17 pontos e picos de 19, mantendo os ♣ bons números das tardes da Globo.
No entanto, foi a menor audiência em uma estreia do horário, desde Cordel Encantado (2019).
[108] ♣ O segundo capítulo obteve 15 pontos,[109] e o terceiro capítulo 13 pontos.[110]
Após quatro meses se estagnando entre 14 e 16 ♣ pontos, a novela bate seu primeiro recorde no dia 1.
° de março de 2022 com 18 pontos.
[111] Repetiu a mesma ♣ média nos dias 15 e 31 de março.
[112][113] No dia 1.
° de abril, bateu recorde e marcou 18,4 pontos.
[114] Em ♣ 10 de maio, supera seu recorde anterior com 19 pontos.
[115] Impulsionada pela reestreia de A Favorita, bateu recorde no dia ♣ 16 de maio com 20 pontos.
[116] Registrou o mesmo índice dois dias depois, mas chegando ao pico máximo de 23 ♣ pontos, algo que não era visto desde a reexibição de Laços de Família (2020-21).
[117] O último capítulo também registrou 20 ♣ pontos.
[118] Teve média geral de 15.
43 pontos, elevando os índices deixados pela antecessora.[119]
Análise da crítica [ editar | editar código-fonte ♣ ]
Em casa de apostas adriano imperador estreia, a revista Veja comentou que a novela era bonita, mas que haviam pontos a esclarecer, como o ♣ efeito sonoro que introduzia os personagens principais e as situações de tensão.
A revista também elogiou a direção de Monjardim, que ♣ "caprichou na parte estética", com cenas que "primam pela beleza dos ângulos escolhidos e pela iluminação perfeita", e notou a ♣ "esplendorosa" atuação de Vera Fischer.
[120] Amelia Gonzalez d'O Globo escreveu uma crítica positiva, dizendo: "Numa troca de olhares sob véus ♣ deu para perceber que o casal protagonista da trama de Glória Perez tem química.E é forte".
Ela também notou que "além ♣ da beleza e do rigor já conhecidos da direção de Jayme Monjardim", os atores deram à trama o tom certo, ♣ resultando em "cheiro de sucesso no ar".
[121] Por casa de apostas adriano imperador vez, Silvia Rogar da Veja disse que a trama era "estapafúrdia" ♣ e notou a falta de cuidado com casa de apostas adriano imperador produção, cuja iluminação era "das piores que já se viu.
Não tem nuances ♣ e tinge todos os ambientes de um tom alaranjado.
Além disso, nos closes, realça (quando não aumenta) as imperfeições de pele ♣ dos atores", e finalizou dizendo que "no tempo de Boni, uma novela da Globo jamais teve esse tipo de problema", ♣ e que esses desleixos técnicos levavam a crer que O Clone representava "mais um passo da emissora rumo à mexicanização ♣ de seus produtos".[122]
A jornalista Cláudia Croitor da Folha de S.
Paulo escreveu uma crítica mista à novela, dizendo que, apesar das ♣ "belíssimas paisagens e ótimos efeitos especiais", a novela consistia em "aulas (chatinhas) de cultura islâmica e a clara tentativa de ♣ ser o mais politicamente correto possível", criticando também o fato dos personagens muçulmanos falarem cada frase duas vezes, uma em ♣ árabe, outra em português, classificando esse fato como "irritante" e dizendo que "legendas seriam menos enfadonhas".
Por outro lado, elogiou as ♣ atuações do casal de protagonistas e de Vera Fischer, cuja presença "deve ser um dos pontos altos".
[123] Passados dois meses ♣ de exibição, a mesma revisora notou que havia uma certa monotonia na trama, já que desde a casa de apostas adriano imperador estreia, "pouca ♣ coisa mudou na história da muçulmana apaixonada por um não-muçulmano e do clone do não-muçulmano", pois o telespectador continuava vendo ♣ os mesmos personagens tendo as mesmas reações diante das mesmas situações".[124]
Recepção do público [ editar | editar código-fonte ]
O Clone ♣ estreou pouco depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o que poderia prejudicar a boa ♣ aceitação da trama entre os telespectadores, já que um dos núcleos principais era de personagens muçulmanos.
No entanto, a novela tornou-se ♣ um sucesso entre o público.
[125] O sucesso da telenovela fez crescer a demanda de viagens para o Marrocos, fazendo com ♣ que as agências de viagens lançassem pacotes de ida para o país onde se passava a história.
[126] A telenovela abordou ♣ assuntos como uso de drogas e alcoolismo.
Por meio dessa amostra, os número de dependentes que procuraram instituições anti-drogas cresceu consideravelmente.
[127] ♣ Além disso, a típica pulseira da personagem Jade, que liga o punho a um dedo por uma fina corrente enfeitada ♣ com pedras coloridas, chamada iswarah, fez sucesso com vendedores ambulantes e joalheiros.
[128] Depois da dança do ventre demonstrada na novela, ♣ a procura por aulas da dança chegou a 80%.[129]
Um dos grandes destaques da trama foi Dona Jura, interpretada por Solange ♣ Couto.
Dona de um bar e do pastel mais famoso da região, ela fez o bordão "não é brinquedo não" virar ♣ sucesso nacional.
[71] A personagem Odete (Mara Manzan) também foi um sucesso.
Na trama, a personagem popularizou o bordão "cada mergulho é ♣ um flash" entre os telespectadores.
[130] Outros bordões ditos na trama e que se tornaram bastante populares foram: "Bom te ver!", ♣ que era dito por Ligeirinho (Eri Johnson) e "excelente!", de seu amigo inseparável Raposão (Guilherme Karam), além de "é ruim, ♣ hein?", frase que era sempre dita por Yvete (Vera Fischer), "jogada ao vento", dita por Jade (Giovanna Antonelli), e "tem ♣ que ser muito artista", dita por Clarice (Cissa Guimarães).
Além disso, um dos bordões mais famosos da novela foi "você vai ♣ arder no mármore do inferno", frase que continuou a ser dita principalmente por religiosos.[131]
O Clone rendeu a Glória Perez inúmeros ♣ prêmios no Brasil e no exterior.
Prêmios foram concedidos para a autora pelo FBI e a Drug Enforcement Administration (DEA) – ♣ os dois principais órgãos do governo norte-americano responsáveis pelo controle do tráfico de drogas, em razão da campanha pelos dependentes ♣ químicos.
Gloria também foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e recebeu o prêmio Personalidade dos anos 2001 ♣ e 2002, concedido pelo Conselho Estadual Antidrogas do Rio de Janeiro.
[132] Em 2013, um ranking listando os 50 maiores programas ♣ dos últimos 50 anos, elaborado em Cannes pela The WIT, empresa especializada em pesquisar tendências de conteúdo televisivo e programação ♣ digital pelo mundo, classificou O Clone em casa de apostas adriano imperador lista, figurando como o único programa brasileiro.
[133] Além disso, a trama foi ♣ eleita pelo jornal espanhol 20 minutos como a segunda melhor telenovela brasileira, atrás de Avenida Brasil, e uma das cinquenta ♣ melhores de todos os tempos pelo portal Terra.[134][135]
Prêmios e indicações [ editar | editar código-fonte ]
Arruda, Lilian; Torres, Mariana Campello; ♣ Frias, Cristina Figueiredo de (2008).
Autores, Histórias da Teledramaturgia.[S.l.]: Editora Globo.
ISBN 978-8-5250-4620-8