O público que consome esporte, os torcedores, os turistas, a população do país, as pessoas de outros países, os interessados 🛡 e até os desinteressados.
Esses são os objetivos principais – e ainda assim nãos os únicos - dos executivos que pensam 🛡 e trabalham para o esporte nos Estados Unidos.
Por lá, assim como em alguns países da Europa, o esporte é visto 🛡 como uma plataforma de estímulo, capaz de entusiasmar a quem o experimenta a continuar o consumindo.
Os atletas são ferramentas desta 🛡 plataforma, não maiores que ela.
A mídia é meio, não fim.
E existe o show, a busca constante pela perfeição da apresentação, 🛡 criando uma experiência mágica para as pessoas.
Ou seja, o esporte é entretenimento.
No Brasil, um dos exemplos da diferença existente é 🛡 que a mídia ainda é pensada como fim.
O equívoco não é dar a ela uma atenção especial (porque merece), mas 🛡 lembrar que a mídia transmite para alguém e que esse alguém deve ser, de fato, o alvo.
A exposição é equivocadamente 🛡 buscada considerando o alcance oferecido e o retorno financeiro gerado, mas é esquecido o principal: quem é alcançado.
Não é (só) 🛡 aparecer muito, é aparecer com qualidade e em múltiplos canais.
Se décadas atrás o máximo de experiência que uma pessoa poderia 🛡 ter com uma partida de futebol era acompanhá-la no estádio e, pouco adiante, levar seu rádio AM para acompanhar a 🛡 transmissão, hoje podemos assistir uma partida do sofá de nossas casas, com conforto e em full hd.
Em casa ou no 🛡 estádio, é possível acompanhar as estatísticas da partida ou campeonato já disponíveis via internet, sendo que quem vai ao estádio 🛡 pode também postar fotos e comentar o que vê nas redes sociais.
Há opções demais a serem exploradas.
Mas se as principais 🛡 arenas do Brasil já as tem utilizado (Mineirão tem dado uma aula nesse sentido e Allianz Parque, Arena Corinthians e 🛡 Arena da Baixada têm ido muito bem), esses canais diversos parecem estar adormecidos para os gestores da maioria das competições, 🛡 de tantas outras arenas grandes e medianas, ou mesmo para os gestores de comunicação e marketing de boa parte dos 🛡 clubes.
Para essa mudança de patamar é fundamental que o esporte e os clubes tenham profissionais no comando, incluindo nas áreas 🛡 estratégicas.
Profissional não é remunerado.
É possível ter amadores remunerados e profissionais a custo baixo.
O que não cabe mais é a ocupação 🛡 de cargo "porque é da chapa vencedora" das últimas eleições no clube.
O futebol, por ser o esporte com maior penetração 🛡 no país, tem o dever de ser o exemplo, mas as demais modalidades não precisam respeitar esse pioneirismo e devem 🛡 se antecipar.
Para isso terão, naturalmente, o apoio de empresas absolutamente dispostas a oferecer casa de apostas pagando por cadastro imagem e reputação a esse novo 🛡 modelo de esporte.
Um modelo que se preocupa com o público, que é organizado, que respeita regras (principalmente éticas), que está 🛡 pronto para colocar o esporte em um novo patamar.
Isso porque as empresas que estão efetivamente dispostas a isso já estão 🛡 nesse novo patamar.
E por nele estarem exigem mais, mesmo que ainda nem exijam muito.
Porque é difícil pedir que o consumidor 🛡 separe parte de seu orçamento para investir em algo que não o motiva e que não ofereça, como não é 🛡 raro no Brasil, mínimas condições de receber um público razoável.
O esporte precisa ser experiência e paixão trocada com seu público.
Precisa 🛡 entender que o consumidor deve ter dúvidas entre ir ao cinema ou a uma partida de futebol, entre um espetáculo 🛡 musical ou uma espetacular disputa de vôlei ou basquete.
As dúvidas atuais pra quem vai ao estádio ou ginásio tem sido 🛡 mais simples e frustrantes, como um "o que é que eu vim fazer aqui?" ou uma ainda mais devastadora "por 🛡 que é que não fiquei em casa, onde ao menos eu tinha um banheiro à disposição?".
Dúvidas como essas podem até 🛡 gerar fortes emoções, mas definitivamente não serão parte de uma tarde de entretenimento e boas recordações.