"Tudo começou quando me separei e fui namorar um ciclista.
Não sei se me apaixonei por ele ou pela bicicleta", brinca 👍 a analista de marketing Ana Halegua Gonzalez, de 54 anos.
Desde 2015, o ciclismo passou a ser casa dos apostadores vida: a foto 👍 no WhatsApp é com roupa de treino, os amigos são todos do pelotão de bikes da praia do Recreio, de 👍 onde saíram também três namorados e o atual marido.
"A pessoa precisa entender que você acorda às cinco da manhã para 👍 pedalar e, de preferência, te acompanhar", diz.
Ana começou a levar os treinos a sério aos 50 anos e, como ela, 👍 outras mulheres nessa faixa encontram prazer na endorfina liberada pelos exercícios, na vista dos belos cenários de prática e nas 👍 reluzentes medalhas (sim, elas arrasam em competições).
As atividades também são importantes para prevenir problemas físicos que vêm com a idade 👍 e injetar disposição e energia no dia a dia.
Em tempos de coronavírus, os treinos não param, continuam dentro de casa.
Até 👍 a pandemia passar, o jeito é manter a forma física conquistada com circuitos improvisados entre quatro paredes.
No início de casa dos apostadores 👍 jornada, Ana se jogou na bicicleta de uma só vez : "Eu não tinha preparo ainda, mas estava entusiasmada.
Os colegas 👍 chegavam a me empurrar quando não dava conta de subir, mas foi ficando mais fácil com o tempo.
" Antes de 👍 entrar em quarentena, ela participava de um pelotão com mais de 50 integrantes em circuitos de 50km.
Há uma semana, passou 👍 a treinar em um rolo que simula subidas, planos e descidas, seguindo um planejamento indoor .
"Também faço abdominais e meditação, 👍 para tentar ficar menos ansiosa."
Ana Halegue em casa dos apostadores bicicleta antes da quarentena Foto: Fábio Rossi/ Agência O Globo
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A ideia é não anular a mudança grande no corpo 👍 que começou a ser conquistada a partir do momento em que os pedais passaram a fazer parte de casa dos apostadores rotina.
Emagreceu 👍 cerca de 10 quilos e se livrou da osteopenia, uma diminuição da massa óssea que precede a osteoporose.
"Os exercícios, especialmente 👍 aqueles com impacto, favorecem a produção de ossos e diminuem a chance desse problema", explica o ortopedista Marcio Schieffer, que 👍 indica os esportes, ainda, para combater a sarcopenia, perda de músculos que ocorre progressivamente a partir dos 40.
As mudanças no 👍 shape também foram visíveis para a médica Maria Cecília Erthal, de 60 anos.
Especialista em Reprodução Assistida, ela tinha uma carga 👍 de trabalho de até 12 horas por dia.
Mesmo assim, há cerca de 10 anos, achou espaço na agenda para casa dos apostadores 👍 atividade preferida: a corrida .
Cansada da musculação, começou a treinar na esteira e foi aumentando o tempo e a intensidade 👍 aos poucos.
Até que trocou a academia pelo sol da praia da Barra.
Em 2011, o treino se concretizou finalmente em casa dos apostadores 👍 primeira meia maratona, em que atravessou a Ponte Rio-Niterói.
De lá para cá, já enfrentou competições de 40 km em Nova 👍 York e Berlim.
Para ela, a corrida exige muito foco e disciplina: "É um desafio individual.
Se você não acordar de manhã 👍 cedo para correr é a si mesma que estará desapontando", reflete.
O ritmo é mantido na quarentena.
"Subo e desço os 24 👍 andares de escada do meu prédio diariamente, além de praticar ioga com ajuda de um aplicativo", conta.
Em atividades indoor ou 👍 outdoor , a regra é a mesma: combinar os exercícios com uma alimentação equilibrada.
"O consumo de proteína no pós-treino é 👍 essencial para recuperação muscular.
Pode ser na forma de carne, frango, peixe, ovos, iogurtes e suplementos proteicos, como whey protein", recomenda 👍 a nutricionista Izabella Rocha, da Clínica Karla Assed.
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A alimentação, por sinal, foi um dos hábitos que mudou na rotina da paisagista Glaucilia Weil quando ela 👍 resolveu se dedicar ao triatlo .
O mar também passou a ser um grande companheiro: "Mas não foi sempre assim.
Aprendi a 👍 nadar só aos 25 anos.
Com 45, comecei a praticar na água salgada.
Não sou rápida, mas gosto de longas distâncias", diz, 👍 modesta, com uma disposição invejável aos 64 anos.
Quando o assunto é esporte, ela prefere ser chamada pelo "nome de guerra": 👍 Cila Weil.
É por ele que ficou conhecida nas redes sociais e nas provas de que participa.
"Sou um pouco competitiva.
Ter objetivos 👍 é o segredo para treinar com maior assiduidade", diz.
Quando o assunto é idade, seu comentário é categórico: "Mulheres fortes serão 👍 sempre jovens".
Cila Weil treinando em Copacabana Foto: Fábio Rossi/ Agência O Globo
Mesmo já tendo intimidade com os três esportes, a 👍 ideia de praticar triatlo a surpreendeu: "Meu treinador viu que eu gostava de diversificar: chegava de bicicleta, corria na areia, 👍 nadava no mar.
Então, ele sugeriu o triatlo e pensei: 'Mas com 60 anos?' No fim das contas, era só treinar", 👍 diz ela, que não sai do Posto Seis da praia de Copacabana, onde pode performar todas as modalidades com uma 👍 bela vista.
Nos últimos quatro anos, a paisagista venceu todas as provas que disputou: oito competições sprint (750m de natação, 20km 👍 de ciclismo e 5km de corrida) e uma olímpica (1,5 km de natação, 40km de ciclismo e 10 km de 👍 corrida), que lhe rendeu o título de campeã estadual na categoria "Legend".
Nessa prova, ela teve uma chegada emocionante: "Eu era 👍 a última e fiquei preocupada que todos fossem embora e se esquecessem de mim", confessa .
"Mas um bombeiro começou a 👍 correr ao meu lado e foi me motivando.
Cheguei feliz e fui aplaudida", conta.
Cila acredita que seu forte é a natação, 👍 mas não abre mão de se arriscar em novos desafios.
Seu xodó do momento é a canoa havaiana, modalidade na qual 👍 já conseguiu ser vice-campeã brasileira: "Era o esporte que faltava, uma atividade de equipe para praticar com os amigos", diz.
Há 👍 cerca de 10 dias, diante da pandemia, precisou dar um tempo nas práticas coletivas.
Resolveu se mudar para o sítio da 👍 família, no meio do mato, onde pedala e nada sem sair do lugar.
"Estou usando equipamentos de pedal e natação estacionada.
Com 👍 um elástico me segurando na raia, consigo nadar de 30 a 40 metros.
Claro que não é como no mar, vendo 👍 tartarugas e peixinhos, mas me concentro na técnica", conta.
Para essas mulheres, não tem tempo ruim.