O Partido da Caridade, da Liberdade e da Diversidade (em neerlandês Partij voor Naastenliefde, Vrijheid en Diversiteit) é um partido 🫰 político dos Países Baixos.
Seu lema é "sapere aude.".[2]
O Partido passou por um período de inatividade desde 2010, reiniciando em 2020.[3]
Oficialmente 🫰 fundado em 31 de maio de 2006,.
[4] por Marthijn Uittenbogaard (presidente), Ad van den Berg (tesoureiro) e Norbert de Jonge 🫰 (secretário).
[5] O partido ainda não participou de nenhum pleito eleitoral pois não conseguiu reunir suficientes declarações de apoio público.
De acordo 🫰 com o próprio partido, a plataforma de NVD's visa maximizar a diversidade e a liberdade.
[2] Várias posições adotadas pelo NVD 🫰 têm sido contestadas por aqueles que as entendem como sendo ilegais e imorais.[6][7]
O partido propugna que pessoas maiores de doze 🫰 anos tenham direito a voto, a manter relação sexual, a fazer apostas, a optar por seu local de residência, e 🫰 ao uso de drogas leves.
O uso de drogas pesadas somente seria permitido a partir dos dezesseis anos de idade.
O partido 🫰 também pretende retirar da lei o casamento, permitir a nudez em público, em qualquer lugar no país, tornar gratuitas as 🫰 tarifas para viagens por via férrea, e instituir uma plataforma abrangente para os direitos animais.[2]
O NVD propugna que a idade 🫰 de consentimento legal seja baixada para doze anos, e, a longo prazo, completamente eliminada (com exceção dos relacionamentos inter-familiares ou 🫰 nos casos de relação de depedência).
Para o partido, somente seriam puníveis os casos de atividade sexual considerados "perigosos" ou aqueles 🫰 havidos de forma "coercitiva".
O NBV visa também igualar a idade para o consentimento legal ao ato sexual ou para participar 🫰 em atividadepornográficas.
Segundo tal plataforma, a prostituição deveria ser permitida aos maiores de dezesseis anos.[2]
O NVD também pretende legalizar o uso 🫰 privado de pornografia infantil e permitir que pornografia não violenta seja exibida durante o dia na programação televisiva.
São ainda contrários 🫰 a leis que explicitamente restrinjam o contato sexual entre animais e humanos, e apoiam a criminalização de "maus-tratos sexuais" contra 🫰 animais.[2]
A plataforma do partido pede também a separação de criminosos sexuais dos outros detidos, argumentando que a política actual é 🫰 uma forma indirecta de tortura legal por parte do estado.
O NVD objetiva estabelecer um tratado universal garantindo a todos os 🫰 animais direitos básicos.
Além disso, o partido planeja restringir fortemente o uso de cobaias em experimentos científicos e proibir completamente o 🫰 consumo de carne e de peixe: consideram o abate de animais para tais fins é equivalente ao homicídio.
As empresas atualmente 🫰 dependentes da venda de carne animal passariam a receber um apoio financeiro provisional do governo.
A caça e a pesca esportivas 🫰 também seriam proibidas.[2]
Numa sondagem realizada em maio de 2006, 82% dos inquiridos indicaram que o governo deveria proibir o NVD 🫰 de participar de eleições.
A fundação contra crimes relacionados à pedofilia Soelaas fez um pedido aos tribunais para banir o partido, 🫰 mas a decisão foi a favor do NVD.
Segundo o Tribunal, "a liberdade de expressão, a liberdade de reunião e a 🫰 liberdade de associação.
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devem ser vistas como bases das regras legais democráticas e o NVD tem também o direito a 🫰 estas liberdades"[carece de fontes].
A relação do NVD com a pedofilia tem trazido muita atenção pública.
Marthijn Uittenbogaard, um dos integrantes do 🫰 partido, é o atual tesoureiro de Vereniging MARTIJN, uma organização que defende relacionamentos sexuais entre adultos e crianças (tema cuja 🫰 prática ou apologia é ilegal em inúmeros países).
[8] Além disso, os fundadores do NVD já foram identificados pelas autoridades como 🫰 sendo pedófilos.
Em junho de 2006, Norbert de Jonge foi expulso de um curso de pedagogia na Radboud University Nijmegen, devido 🫰 ao seu envovilmento com o NVD e por ter sido referenciado como pedófilo.
O tesoureiro Ad van den Berg foi condenado 🫰 em 1987 por molestar um rapaz de onze anos.
Teve de pagar multa e teve pena suspensa.
Referências