Em 1987, Clive Barker se consagrava como um dos grandes mestres do horror comtemporâneo ao não somente ser autor da 🌜 novela literária “The Hellbound Heart” mas também por usar deste romance como base para roteirizar e dirigir o filme ‘Hellraiser: 🌜 Renascido do Inferno’, criando assim mais um grande clássico do horror oitentista que se estenderia até hoje no imaginário das 🌜 pessoas e na cultura pop. Além disso, a produção eternizou o lendário ator Doug Bradley como o intérprete icônico de 🌜 Pinhead, o cenobita caracterizado por agulhas no rosto. O filme também trouxe uma lufada de ar fresco ao gênero do 🌜 terror sobrenatural gótico, que estava perdendo espaço para os populares (e rentáveis) slashers na época.
Mas é claro que por trás 🌜 de quase todo grande filme sempre há uma história dos bastidores conturbada. E com ‘Hellraiser’ de 87 não foi diferente: 🌜 o longa passou por intensos problemas de filmagens, processos de reescrita do roteiro para “suavizar” a trama e, por consequência, 🌜 se afastando do material original, além de ter que lidar com a severa censura de vários mercados internacionais devido à 🌜 “extrema violência, tortura e conteúdo sexual” presente na obra. Apesar de todas as polêmicas, o filme se tornou um sucesso, 🌜 garantindo assim 9 sequências de qualidades questionáveis, sendo 7 delas com a participação de Doug Bradley.
Entre baixos e mais baixos 🌜 ainda, a franquia conseguiu se manter rentável mesmo com os filmes em casas de apostas ilegais lançamento para DVD a partir dos anos 🌜 2000. Com o anúncio da aquisição dos direitos de adaptação pela Spyglass Media Group em casas de apostas ilegais 2024 (a mesma que 🌜 está com os direitos de ‘Pânico’ atualmente), não se via uma alternativa melhor do recomeçar a franquia do zero com 🌜 um reboot, podendo ser mais fidedigno ao material base de Clive Barker e estabelecendo também um olhar para possíveis novos 🌜 filmes no futuro. É aqui que entra ‘Hellraiser: Renascido do Inferno’ de 2024, que está disponível no catálogo do Paramount+.
Na 🌜 história dessa nova versão, uma jovem chamada Riley (Odessa A’Zion), que está se recuperando do vício em casas de apostas ilegais drogas, mora 🌜 com seu irmão Matt (Brandon Flynn, de ’13 Reasons Why’) e seu cunhado (Adam Faison). Quando seu namorado Trevor (Drew 🌜 Starkey, de ‘Com Amor, Simon’) a convence a roubar um objeto valioso, que eventualmente descobriria se tratar do Cubo das 🌜 Lamentações, um artefato capaz de sumonar uma dimensão com seres infernais e sadomasoquistas, é que a vida de Riley e 🌜 todos a casas de apostas ilegais volta começam a ser diretamente afetadas, transformando-se em casas de apostas ilegais um jogo sádico e um horror implacável.
Com o 🌜 grande acerto de ter a visão criativa de David Bruckner, talentoso diretor por trás de obras de terror como ‘O 🌜 Ritual’ e o excelente ‘A Casa Noturna’, comandando o novo filme, ‘Hellraiser’ consegue traduzir uma atmosfera tão sombria e tão 🌜 perturbadora para dentro de casas de apostas ilegais obra que consegue superar o original neste aspecto. Elementos contrapostos como dor e prazer são 🌜 muito mais desenvolvidos aqui do que na versão de 1987, mas não por que aquele filme faz ruim, mas sim 🌜 porque Bruckner, nas palavras dele, traz uma “reimaginação do livro de Clive Barker”. E sim, o longa faz uma apropriação 🌜 e trabalha muito melhor os elementos do romance de horror publicado na década de 80.
E assim como o longa original, 🌜 a produção aposta em casas de apostas ilegais muitos efeitos práticos, principalmente ao caracterizar os cenobitas, que têm as aparências mais horripilantes aqui 🌜 do que em casas de apostas ilegais qualquer outro filme da série ‘Hellraiser’. E obviamente, é impossível não mencionar a performance da atriz 🌜 Jamie Clayton como Pinhead, que não supera Doug Bradley, principalmente por já se tratar de um ícone do horror, mas 🌜 consegue revitalizar o personagem e tornar casas de apostas ilegais presença muito mais impactante e importante para o andamento da trama do que 🌜 na história do filme original. Aqui, Pinhead (ou Sacerdote, como é citado na história) tem uma caracterização mais próxima ao 🌜 livro, que o descreve como um ser andrógino e com uma aparência mais “demoníaca” do que humanizada. É de longe 🌜 a melhor performance do filme.
E por falar na trama, essa é, infelizmente, o ponto mais baixo da produção. E não 🌜 é por ser ruim, na verdade aqui é encontrado muitos elementos que fazem da história mais densa e embasada do 🌜 que na produção de 87, mas o foco aqui está em casas de apostas ilegais estabelecer uma potencial nova franquia, então não espere 🌜 mergulhar de cabeça esperando compreender tudo. É evidente que ‘Hellraiser’ visa futuras sequências, e por causa disso há um apelo 🌜 com o público fora do nicho da fanbase ao recorrer aos clichês do gênero de terror que, por exemplo, flertam 🌜 com o slasher, o que não combina muito com o tipo de horror criado por Clive Barker, mas que ao 🌜 menos funcionam durante alguns momentos do longa, que mantém a brutalidade e a tortura como os destaques.
Não deixe de assistir:
Com 🌜 isso, ‘Hellraiser: Renascido do Inferno’ é facilmente o melhor de toda a franquia desde o original, mas uma comparação entre 🌜 a versão de 1987 e 2024 é injusta, visto que os dois apresentam leituras diferentes provenientes do mesmo material base, 🌜 e esta nova visão rompe com tudo que foi estabelecido nas produções anteriores ao buscar um reinício fresco para este 🌜 universo. É um excelente filme que vai agradar não só aos fãs da obra de Clive Barker, como também vai 🌜 fisgar os fãs de terror que vão se aventurar pela primeira vez neste sádico universo, que já merecia um bom 🌜 longa-metragem há muito tempo.