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O Campeonato Brasileiro de Futebol, também conhecido como Campeonato Brasileiro, Brasileirão e Série A, é a liga brasileira de futebol 🗝 profissional entre clubes do Brasil, sendo a principal competição futebolística no país.

É por meio dela que são indicados os representantes 🗝 brasileiros para a Copa Libertadores da América (juntamente com o campeão da Copa do Brasil).

Ao contrário do que ocorrera em 🗝 outros países da América do Sul, houve muitos desafios para que o futebol no Brasil tivesse um sistema de disputa 🗝 em nível federal.

[3] Além da grande dimensão geográfica do país, contribuíram para essa situação a origem e a consolidação do 🗝 futebol no país a partir dos grandes centros urbanos, algo que fortaleceu uma organização por federações estaduais; as intensas rivalidades 🗝 pelo poder entre dirigentes paulistas e cariocas, os maiores centros futebolísticos do Brasil; e a própria postura da Confederação Brasileira 🗝 de Desportos (CBD, precursora da atual Confederação Brasileira de Futebol), a então entidade responsável pelo futebol nacional e que tinha 🗝 mais interesse em arrecadar com o modelo de um Campeonato Brasileiro entre Seleções Estaduais, originalmente a nomenclatura Campeonato Brasileiro de 🗝 Futebol pertencia a essa disputa, jogada de forma descontínua entre 1922 e 1962, além de uma edição em 1987.

[3][4][5] Em 🗝 1937 surge a primeira disputa de clubes entre estados de relevância nacional na era profissional, o Torneio dos Campeões da 🗝 FBF, reconhecido em 2023 como Campeonato Brasileiro pela CBF e que sucedeu o Torneio dos Campeões de 1920 da era 🗝 amadora.

[6][7] Apenas em 1959, como estabelecido em 1955,[8][9][10] a CBD cria um torneio nacional de clubes efetivo, a Taça Brasil.

[9] 🗝 Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo foi expandido para incluir equipes de outros estados, ficando conhecido como Torneio Roberto Gomes 🗝 Pedrosa, e passando a ser considerado uma competição nacional.

Em 1971, a CBD iniciou um novo torneio nacional, o Campeonato Nacional 🗝 de Clubes, torneio este, que foi considerado, entre 1976 e 2010, pela entidade máxima do futebol brasileiro como sendo a 🗝 primeira edição do Campeonato Brasileiro.

Em seus boletins oficiais entre 1971[11] e 1975, a CBD colocava as edições do Torneio Roberto 🗝 Gomes Pedrosa/Taça de Prata[nota 1] em igualdade de condições com as edições posteriores do Campeonato Brasileiro,[12][13][14][15][16][17] apenas mantendo os nomes 🗝 próprios, excluindo esta informação a partir do boletim de 1976.

O primeiro Campeonato Brasileiro oficialmente com esse nome foi realizado em 🗝 1989.

[2] Em dezembro de 2010, a CBF unificou a Taça Brasil, disputada de 1959 a 1968, e as edições de 🗝 1967 a 1970 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata ao Campeonato Brasileiro pós-1971.[18][19][20]

Uma das características históricas do Campeonato Brasileiro 🗝 foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e 🗝 o número de participantes.

Por conta disso, em diversas temporadas não havia sistema de acesso e descenso para a Segunda Divisão, 🗝 ao mesmo tempo em que houve edições as quais o regulamento previa, no mesmo ano, o acesso das equipes com 🗝 melhor campanha para a Primeira Divisão.

Somente na década de 1990, a CBF instituiu um sistema mais regular entre diferentes divisões.

Dentre 🗝 os vários formatos já adotados incluem-se sistema eliminatório (1959–1968) e sistemas mistos de grupos (1967–2002).

A fórmula de disputa do campeonato 🗝 foi padronizada somente em 2003, quando foi adotado o sistema de pontos corridos com todas as equipes se enfrentando em 🗝 turno e returno.

[21] O primeiro campeão brasileiro foi o Atlético Mineiro em 1937,[22] enquanto o Palmeiras é o clube que 🗝 detém o maior número de títulos brasileiros, com onze conquistas;[23] Desde casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada edição pioneira em 1937, dezoito clubes já foram 🗝 campeões brasileiros, treze por mais de uma vez, de sete estados e nove cidades diferentes, sendo que apenas o estado 🗝 de São Paulo teve campeão por mais de uma cidade, três no total (Campinas, Santos e São Paulo), e apenas 🗝 a cidade do Rio de Janeiro teve mais de três clubes campeões, quatro deles (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da 🗝 Gama), características estas que demonstram o nível de competitividade do campeonato.[24][25]

O Campeonato Brasileiro é uma das ligas mais fortes do 🗝 mundo, sendo a liga mais valiosa do continente americano e a sétima do mundo, contando entre seus integrantes habituais com 🗝 a participação do maior número de clubes detentores de títulos de "campeões mundiais", com onze campeonatos ganhos por sete clubes,[26] 🗝 o segundo em termos de quantidade de títulos da Copa Libertadores da América, com vinte títulos conquistados por dez clubes 🗝 e ainda outros três finalistas, atrás em títulos apenas da Primera División Argentina, com 25 títulos conquistados por oito clubes 🗝 e mais dois clubes finalistas.

Nos últimos anos, o Brasileirão vem sendo também classificado como um dos campeonatos nacionais mais valiosos 🗝 do mundo.

[27][28] Por conta disso, a Série A do Campeonato Brasileiro é reconhecida como uma das ligas nacionais mais equilibradas 🗝 do mundo.

De acordo com o ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sigla em 🗝 inglês), é um dos cinco campeonatos mais fortes do mundo - no relatório de 2020, esteve somente atrás da Premier 🗝 League inglesa.

[29] É ainda o torneio de futebol mais visto no continente americano e um dos mais expostos internacionalmente, transmitido 🗝 para mais de 150 países.

História

Antecedentes (1922–1959)

A maneira como o futebol consolidou-se no Brasil criou várias dificuldades para se estabelecer um 🗝 sistema de disputa que ultrapassasse as fronteiras estaduais.

[3] Ainda que já se praticasse o esporte em território brasileiro desde o 🗝 final do século XIX, bem como houvesse clubes disputando campeonatos locais organizados por ligas e associações (ambas embriões das atuais 🗝 federações), não havia nacionalmente uma instituição responsável pela centralização e regulamentação do futebol no país até meados da década de 🗝 1910.

[3] Nesse sentido, as primeiras entidades surgidas para tentar organizar o futebol nacional foram a Federação Brasileira de Sports (FBS) 🗝 e a Federação Brasileira de Football (FBF).

[3] Embora ambas rivalizassem e tivessem buscado o reconhecimento da Federação Internacional de Futebol 🗝 (FIFA), ambas acabaram dissolvidas em prol da criação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), cujo corpo funcional seria posteriormente composto 🗝 por assembleia geral das federações associadas.[3]

A criação da CBD ajudaria a organizar de maneira oficial o selecionado do Brasil que 🗝 representaria o país em competições, como foi o caso da primeira edição do Campeonato Sul-Americano de Futebol (atual Copa América) 🗝 em 1916.

[3] Outra missão institucional da nova confederação seria a promoção de torneios nacionais em território brasileiro, algo que, no 🗝 entanto, ficou impossibilitado pela falta de recursos dessa entidade e dos constantes atritos entre as poderosas ligas cariocas e paulistas, 🗝 os dois grandes centros futebolísticos no país.

[3] O jornal O Estado de S.

Paulo de 29 de março de 1920, divulgou 🗝 que o interestadual daquele ano era um campeonato nacional, representado pelas forças máximas da associação, e que, após a vitória 🗝 sobre o Fluminense, o Paulistano confirmou o seu título de "campeão brasileiro de futebol".

Depois de vencer os gaúchos e cariocas 🗝 voltou para São Paulo com a diretoria do clube festejando os "campeões brasileiros".[31][32][33]

A primeira competição nacional criada pela CBD foi 🗝 o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1922, um torneio de que reuniria selecionados das entidades federativas filiadas à confederação.

[34] 🗝 Bem sucedido, esse campeonato tornou-se o principal projeto da confederação em nível federal para o futebol no país.[3]

Novas tensões surgiram 🗝 no futebol brasileiro durante a década de 1930, desta vez motivadas pelas disputas em torno do amadorismo e do profissionalismo 🗝 na modalidade.

Frente à postura da CBD, favorável a manutenção da veia amadora, um grupo de clubes paulistas (vinculados à Associação 🗝 Paulista de Esportes Atléticos) e cariocas (ligados à Liga Carioca de Futebol) rompeu com a confederação para criar a Federação 🗝 Brasileira de Football (FBF, sem relação com a primeira criada em 1915).

[3] Para se afirmar nacionalmente ante à CBD, uma 🗝 das primeiras iniciativas da FBF foi a organização de um campeonato brasileiro de clubes de futebol profissional.

[3] Embora tenha sido 🗝 realizado um campeonato em 1933 contando apenas com equipes das associações do Distrito Federal (atual município do Rio de Janeiro) 🗝 e de São Paulo, as duas únicas formalmente filiadas à FBF, portanto esse torneio foi a origem do Rio–São Paulo 🗝 que seria, ao longo da década de 1950 e início de 1960, uma dos mais tradicionais do futebol brasileiro, o 🗝 Torneio Rio-São Paulo de 1933 também ficou marcado por ser a primeira competição da era do profissionalismo do futebol brasileiro.

[3][35] 🗝 No entanto, a edição seguinte foi interrompida ainda na fase classificatória devido a disputas políticas, com clubes trocando de federações, 🗝 em meio ao processo de profissionalização do futebol no Brasil,[36] com o Torneio Rio-São Paulo voltando a ser realizado somente 🗝 em 1940, porém a competição novamente não chegou ao fim, foi interrompida com apenas um turno disputado, enquanto seu regulamento 🗝 previa a realização de dois turnos, com isso a CBD deu o torneio como inacabado, sem nenhum clube ter se 🗝 sagrado campeão.

[37][38][39][40][41][42][43] Apenas a partir de 1950 que o Torneio Rio-São Paulo passou a ser disputado anualmente.

A FBF também organizou 🗝 o Torneio dos Campeões em 1937.

Antes do final da década de 1930, FBF e CBD entraram em um acordo, tendo 🗝 a primeira participação na gestão especializada do futebol dentro do país e a segunda organizando a representação internacional do desporto 🗝 brasileiro (e, por conseguinte, da Seleção Brasileira).

[3] Na prática, com a instituição do Decreto-Lei 3.

199 de 1941, a federação foi 🗝 dissolvida e seus quadros foram assimilados ao corpo da confederação.[44]

Desse modo, o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais permaneceu como a 🗝 principal competição organizada no país.

[3] Contudo, seu modelo de disputa incomodava aos principais clubes nacionais, que disputavam os campeonatos organizado 🗝 por suas federações estaduais e também realizavam muitos amistosos para arrecadar recursos.

[3] Com isso, os clubes resistiam a ceder seus 🗝 atletas para a montagem dos selecionados estaduais que atuavam no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.[3]

O início: a Taça Brasil e 🗝 o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata (1959–1970)

Time do Bahia com a taça e as faixas de campeão brasileiro de 🗝 1959.

Ciente do problema da falta de uma competição de caráter nacional, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) estudou maneiras de 🗝 contentar financeiramente tanto os clubes quanto as federações estaduais como ainda a própria CBD.

Em setembro de 1955, durante o primeiro 🗝 Congresso Brasileiro de Futebol - que tinha como um dos principais objetivos, a realização de um torneio nacional de clubes 🗝 campeões com a finalidade de se conhecer o time campeão brasileiro - foi aprovada a proposta de criação da Taça 🗝 Brasil pela CBD e, ficando firmado que, o campeonato seria disputado anualmente e que a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada primeira edição aconteceria somente 🗝 em 1959.

Em razão do calendário do futebol brasileiro já estar aprovado no período de 1955 a 1958, não podendo sofrer 🗝 alterações em decorrência da Copa do Mundo de 1958.

Sendo assim, ficou definido naquela época para a Taça Brasil começar somente 🗝 em 1959.

[8][9] A criação do torneio era necessária como forma de conciliar e integrar os clubes de outros estados, pois 🗝 questionava-se o fato de apenas clubes cariocas e paulistas terem a chance de participar do Torneio Rio–São Paulo e da 🗝 Copa Rio Internacional.

[45] A partir da segunda metade da década de 1950, a entidade brasileira também esteve diretamente envolvida na 🗝 proposta enviada à Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) de criação da Copa dos Campeões das Américas, uma competição anual que 🗝 reuniria times campeões nacionais disputando o título continental, e cujo campeão pudesse enfrentar o vencedor da Taça dos Campeões Europeus, 🗝 criada em 1955 pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA, na casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sigla em inglês).

Jus a isso, a CBD 🗝 encontrou mais uma necessidade para a realização de uma competição para definir o campeão brasileiro a ser indicado como o 🗝 representante do Brasil na competição sul-americana.

Desta maneira, em 1959, a CBD deu início à Taça Brasil, uma competição entre os 🗝 clubes campeões estaduais muito mais abrangente que os torneios Rio-São Paulo e que incorporava times de todas as partes do 🗝 país em um formato de disputa eliminatória, com partidas de ida e volta em cada fase.

[10] Esse modelo permitia que 🗝 clubes e federações obtivessem bons resultados financeiros organizando partidas em seus estádios/estados e, ainda, que destinassem um percentual das rendas 🗝 para a CBD.

A primeira competição nacional de clubes do país, em 1959, contou com dezesseis participantes.

O regulamento previa que os 🗝 campeões paulista e carioca entrassem na competição apenas na fase semifinal; os demais seriam agrupados geograficamente.

Os vencedores das zonas Norte 🗝 e Sul também se classificavam para as semifinais.

O Bahia se tornou o primeiro campeão brasileiro ao vencer o Santos na 🗝 final.

Apesar do caráter experimental da primeira edição do torneio, devido, em grande medida, à dificuldade de programar as datas das 🗝 partidas, a Taça Brasil foi um sucesso de público e se estabeleceu no calendário do futebol brasileiro.

Garrincha em jogo pelo 🗝 Botafogo.

Time do Palmeiras campeão brasileiro de 1969.

Na edição seguinte, o Palmeiras, conhecido na época como Academia de Futebol, venceu o 🗝 Fortaleza na final, mantendo a hegemonia paulista.

A partir daí o Santos começou a despontar, sendo campeão brasileiro por cinco vezes 🗝 consecutivas, vencendo a edição de 1961 (reeditando a primeira final contra o Bahia), tornando-se bicampeão no ano seguinte ao derrotar 🗝 o Botafogo por 5 a 0 em pleno Maracanã, conquistando o terceiro título novamente diante do Bahia na edição de 🗝 1963, o quarto diante do Flamengo em 1964, por fim, chegando ao marco do pentacampeonato em 1965, batendo o Vasco 🗝 da Gama na final.

O Santos chegou a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sexta final consecutiva em 1966, porém, desta vez, perdeu para o Cruzeiro.

Em 🗝 1967, o Torneio Rio-São Paulo, ainda sob organização das federações carioca e paulista, foi ampliado com a inclusão de clubes 🗝 do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, passando a ser denominado oficialmente como Torneio Roberto Gomes Pedrosa (conhecido 🗝 popularmente como "Robertão", devido a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada ampliação e caráter nacional).

A partir de 1968, o certame passou a ser organizado pela 🗝 CBD, e também recebeu da entidade a denominação oficial de Taça de Prata em função do troféu dado ao vencedor.

[12] 🗝 A partir daí, os clubes que conquistavam o Torneio Rio-São Paulo eram listados como campeões interestaduais e os do Torneio 🗝 Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata eram apontados como campeões nacionais.

No entanto, a Taça Brasil e o Robertão estavam sendo disputadas 🗝 simultaneamente, algo que tornou comum mais de um clube ser denominado como "campeão brasileiro" por alguns órgãos da imprensa neste 🗝 período, embora apenas o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata tivesse sido relacionado pela CBD em seus boletins oficiais como 🗝 Campeonato Brasileiro,[11][12][13][14][15][16][17] até a entidade que dirigia o futebol brasileiro mudar a redação, em 1976.

No mesmo ano de 1967, o 🗝 Palmeiras conquistou dois títulos nacionais, ao vencer as duas competições, sendo a única equipe que conseguiu este feito.

Com o reconhecimento 🗝 posterior, em 1968, Botafogo e Santos acabaram denominados campeão brasileiros por vencerem a Taça Brasil e a Taça de Prata, 🗝 respectivamente.

A partir daí, apenas o Robertão esteve em disputa, consagrando como campeões o Palmeiras em 1969 e o Fluminense em 🗝 1970.

Internacional, Grêmio Atlético Mineiro e Cruzeiro foram os clubes de fora do Eixo Rio-São Paulo que se posicionaram entre os 🗝 quatro primeiros colocados neste período.

Time do Atlético Mineiro em 1970

Reformulações: o Campeonato Nacional de Clubes e a Copa Brasil (1971–1979)

O 🗝 time base do Guarani campeão brasileiro de 1978

Devido à experiência bem-sucedida com as quatro edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, 🗝 em 1971 a CBD anunciou a transformação do Robertão em Campeonato Nacional de Clubes, com grande influência política.

[46][47][48][49] Esse torneio 🗝 ficaria conhecido, a partir de 1976, como a primeira edição do Campeonato Brasileiro, excluindo a versão anterior, apesar de disputado 🗝 sob formato similar ao Robertão[46][50] - em seus boletins oficiais entre 1971[11] e 1975,[12][13][14][15][16][17] a CBD colocava as edições do 🗝 Torneio Roberto Gomes Pedrosa em igualdade de condições com as edições do Campeonato Brasileiro, apenas mantendo os nomes próprios, excluindo 🗝 esta informação a partir do boletim de 1976.

Alguns autores consideram que "a história do futebol brasileiro, a partir desse momento, 🗝 foi deixada para trás".[46]

O primeiro campeão da nova competição foi o Atlético Mineiro.

A Taça Brasil tinha acabado em 1968, o 🗝 Robertão que desde casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada segunda edição adotava o nome oficial de Taça de Prata, englobava apenas times dos estados do 🗝 Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Pernambuco.

O campeonato tinha, a partir desse 🗝 ano, primeira e segunda divisões que contava com participantes de vários estados brasileiros,[carece de fontes] sem promoção e rebaixamento por 🗝 critérios técnicos - no entanto, acabou havendo promoção: foi o vice-campeão da segunda divisão, o Remo, e não o campeão 🗝 Villa Nova, que ficou com a vaga para disputar o Campeonato Nacional de Clubes de 1972[46][51] -, o que só 🗝 aconteceria a partir de 1988.

Na primeira divisão, a única inclusão de outro estado na disputa foi a do Ceará Sporting 🗝 Club (Ceará), por ter a maior torcida do Ceará.

[52] Nesse primeiro ano não houve grandes mudanças em relação ao Robertão 🗝 do ano anterior, apenas se deu mais uma vaga para Pernambuco, o vice campeão, mais uma vaga para Minas Gerais, 🗝 o terceiro colocado.

Nesse primeiro ano, 20 clubes disputaram o Brasileiro, contra 17 do Robertão de 1970, não sofrendo nenhuma mudança 🗝 drástica em relação à edição anterior.

[53][54][55] Durante vários anos, os interesses da ARENA, braço político da ditadura militar, nortearam o 🗝 aumento do número de clubes que participariam da competição.[51][56][57]

Em 1975, chegou ao fim a era João Havelange na Confederação Brasileira 🗝 de Desportos.

Ele deixou a entidade brasileira para assumir o comando da FIFA.

Em um período em que a ditadura intervinha frequentemente 🗝 no futebol brasileiro e forçava o inchaço do principal campeonato do país, não apenas para tornar o esporte realmente nacional, 🗝 mas também para agradar os coronéis da política brasileira em regiões onde o futebol não era exatamente uma potência, a 🗝 CBD teve um novo presidente: o almirante Heleno Nunes, de forte atuação na política do governo militar.

[49] Neste ano, a 🗝 CBD instituiu um novo troféu mais elaborado, o Troféu Copa Brasil, produzido pelo designer Maurício Salgueiro e o certame que 🗝 desde a edição de 1971 era denominado de Campeonato Nacional de Clubes, sofre uma nova reformulação e passa a ser 🗝 chamado oficialmente de Copa Brasil[nota 2].[51]

De 1972 a 1987 os campeonatos estaduais deveriam ser classificatórios para o Campeonato Brasileiro, embora 🗝 houvesse vários clubes que foram convidados quando não iam bem no estadual, ou se criava um acesso da segunda divisão 🗝 para a primeira no mesmo ano, como aconteceu com o Corinthians em 1982.

Isto fez com que, em 1979, todos os 🗝 grandes clubes de São Paulo (com exceção ao Palmeiras) retiraram-se da competição.

Eles protestaram contra este confuso sistema de classificação, o 🗝 que fez com seus rivais, Palmeiras e Guarani, disputassem apenas a fase final (devido a condição de serem finalistas no 🗝 ano anterior).

O Guarani terminou entre os 12 primeiros, mesmo jogando apenas três partidas, e o Palmeiras em quarto, apesar de 🗝 ter jogado apenas cinco, em um torneio com 94 participantes.

Nesse período, Palmeiras, Vasco da Gama, Internacional, São Paulo e Guarani 🗝 foram os campeões, sendo este último o primeiro vencedor de um campeonato nacional representante de uma cidade do interior.

Criação da 🗝 CBF, novas reformulações e crises (1980–1988)

Zico, maior estrela do Flamengo nas conquistas dos Campeonatos Brasileiro de 1980, 1982 e 1983.

Em 🗝 1980, devido ao desmembramento da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) ocorrido no ano anterior, o futebol brasileiro passou a contar 🗝 com casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada própria entidade, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

[58][59] Com a nova entidade, o futebol nacional também ganhou um 🗝 novo campeonato nacional totalmente reformulado, que foi nomeado de "Taça de Ouro" e contou com um formato com duas divisões 🗝 - três em casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada segunda edição -, além de criar um novo troféu que era oferecido pela CBF ao seu 🗝 campeão.

Entretanto, a Caixa Econômica Federal continuou a enviar uma réplica do troféu da antiga competição realizada pela CBD entre 1975 🗝 e 1979, a Copa Brasil.

[60] A reformulação do campeonato nacional, além da criação da própria CBF, foi principalmente devido a 🗝 derrocada das bases financeiras que mantinha o futebol nacional e consequentemente a queda da influência do governo militar que intervinha 🗝 regularmente no campeonato e a cada ano aumentava o número de clubes participantes.

Na virada da década de 1970, chegou ao 🗝 Brasil os efeitos da crise do petróleo, que abalou a economia mundial a partir de 1973 e, que teve efeito 🗝 retardado no país.

O regime militar bancou o congelamento do preço da gasolina, mas foi afetado pelos efeitos colaterais com o 🗝 estouro da crise econômica nos anos 1980.

Os clubes e as federações, presos a esse sistema, foram atingidos pelo agravamento da 🗝 situação.[49]

Em 1987, a CBF anunciou que era financeiramente incapaz de organizar o campeonato nos mesmos moldes, apenas algumas semanas antes 🗝 de ter sido programado para começar.

A Confederação prometeu encontrar um patrocinador para bancar as finanças, sem sucesso, tentaria um acordo 🗝 com os clubes para que bancassem as suas próprias despesas com as viagens ou realizaria um certame regionalizado (como era 🗝 na época da Taça Brasil).

Como resultado, os treze clubes de futebol mais populares do Brasil criaram uma nova entidade, apelidada 🗝 de Clube dos 13, para organizar um campeonato próprio.

Este torneio recebeu o nome de Copa União.

[61][62] Para conciliar os interesses 🗝 da CBF com o Clube dos 13, a competição recebeu o nome de Módulo Verde da Copa Brasil pela CBF, 🗝 que formulou o Módulo Amarelo e um quadrangular.

No final, ficou determinado um cruzamento entre os campeões e vice-campeões de ambos 🗝 os módulos (grupos), donde sairia os dois representantes do Brasil para a Copa Libertadores de 1988.

[62] Flamengo e Internacional se 🗝 recusaram a participar desse cruzamento sendo eliminados por W.O.

; consequentemente, Sport e Guarani fizeram o quadrangular com apenas dois jogos 🗝 finais, que consagraram o Sport como campeão brasileiro de 1987.

[carece de fontes] Oficialmente pela CBF, o Módulo Amarelo e Módulo 🗝 Verde, ambos com dezesseis clubes, formaram o Campeonato Brasileiro de 1987 com 32 clubes no total.

Assim como o ocorrido com 🗝 a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 2010, que foram reconhecidos pela CBF como edições do Campeonato 🗝 Brasileiro,[63] a Copa União (Módulo Verde), também passou a ser reconhecida em 2011,[64] porém teve decisão revogada pelo STJ.

Em nota 🗝 a CBF informou que reconhecer o Flamengo como campeão ao lado do Sport não iria contrariar os limites da coisa 🗝 julgada e que reconhecia somente o Sport como campeão, por se tratar de uma decisão judicial, demonstrando assim que para 🗝 a entidade os dois poderiam ser considerados campeões.[65][66]

Em 1988, depois da confusão na edição anterior do campeonato nacional, a CBF 🗝 decidiu fazer um enxugamento na quantidade de participantes na segunda Copa União, para realizar um campeonato mais competitivo com apenas 🗝 24 equipes.

Além disso, pela primeira vez, a competição contou com um verdadeiro sistema de acesso e descenso, conforme exigido pela 🗝 FIFA.

Finalmente, desta vez, o regulamento foi cumprido, pois os quatro últimos colocados da primeira divisão (Bangu, Santa Cruz, Criciúma e 🗝 America) caíram para a segunda divisão em 1989, sendo substituídos por Inter de Limeira e Náutico, respectivamente campeão e vice-campeão 🗝 da Divisão Especial de 1988.[67]

Nesta fase foram campeões, Flamengo, Grêmio, Fluminense, Coritiba, São Paulo, Sport e Bahia.

Mudanças na CBF e 🗝 no campeonato (1989–2002)

Em 16 de janeiro de 1989, Ricardo Teixeira assume a presidência da CBF.

[67] Ele passou a comandar a 🗝 entidade em uma época em que a mesma enfrentava graves problemas financeiros.

Teixeira conseguiu transformá-la em superavitária através de contratos milionários 🗝 envolvendo a Seleção Brasileira.

Durante casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada gestão, o Campeonato Brasileiro tornou-se mais reorganizado e as receitas geradas pelos clubes foram ampliadas, 🗝 tanto nas cotas de televisão quanto nos patrocínios.

Entretanto, desde a primeira década de casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada gestão, Ricardo Teixeira foi envolvido em 🗝 diversas denúncias de corrupção.[68]

O Campeonato Brasileiro já havia sido testado com inúmeras fórmulas e nomes diferentes, sendo bastante inchado e 🗝 confuso em várias edições.

Porém, a partir de 1987, com a criação da Copa União, houve diminuição no número de participantes 🗝 do campeonato.

Com isso, vários clubes de regiões menos populares que entravam na competição nacional por serem campeões estaduais deixaram de 🗝 enfrentar os clubes considerados "grandes" e tradicionais, e com isso algumas agremiações corriam o risco até mesmo de se extinguirem.

Para 🗝 acalmar o descontentamento destes clubes e das federações de menor expressão, a CBF viu-se obrigada a criar uma "copa" nos 🗝 moldes das europeias.

Em 1989, a entidade cria uma competição nacional secundária, a Copa do Brasil, que permitia a entrada de 🗝 clubes de todos os estados.

[69] Com a criação deste novo certame, a CBF decide, pela primeira vez, nomear oficialmente o 🗝 principal torneio nacional de futebol do país de Campeonato Brasileiro.

A entidade tomou esta iniciativa para deixar claro qual era o 🗝 torneio de caráter nacional do Brasil que daria ao seu vencedor o título de campeão brasileiro e, também, para evitar 🗝 confusões entre Copa do Brasil com Copa Brasil, um dos antigos nomes utilizado entre as décadas de 1970 e 1980.[67][70][71][72]

Na 🗝 edição de 1999, um novo sistema de rebaixamento foi adotado, semelhante ao usado na Campeonato Argentino de Futebol.

Os dois clubes 🗝 com as piores campanhas na primeira fase e na temporada anterior eram rebaixados.

No entanto, este sistema só durou uma única 🗝 temporada.

Durante a primeira fase da competição, foi descoberto que o jogador Sandro Hiroshi estava registrado de forma irregular.

Devido a este 🗝 escândalo, a CBF decidiu punir a equipe do jogador, o São Paulo, anulando jogos em que participou, alternando imediatamente os 🗝 resultados.

Internacional e Botafogo ganharam pontos,[73][74] resultando no rebaixamento do Gama.

O clube imediatamente processou CBF, que foi impedida de organizar a 🗝 edição de 2000, e garantiu vaga nesta competição.

Jus a isto, o Clube dos 13 organizou o campeonato daquele ano, sob 🗝 o nome de Copa João Havelange, tendo a participação de Fluminense e Bahia, ambos da Série B, que foram convidados 🗝 a participar da edição daquele ano.[75][76]

Neste período foram campeões, Vasco da Gama, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Botafogo, Atlético Paranaense e 🗝 Santos.

Adoção do sistema de pontos corridos, estabilização e crescimento (2003–presente)

Mosaico 3D da torcida corintiana na Arena Corinthians, comemorando o título 🗝 do Brasileirão 2015.

Uma das características históricas do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que 🗝 mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes.

Isto durou até 2003, quando o formato de 🗝 pontos corridos foi adotado.

As partidas são divididas em dois turnos, e a equipe que somar o maior número de pontos 🗝 é declarada campeã.

Os critérios de desempate variam, de sequência de gols a número de vitórias.

O Cruzeiro se consagrou campeão desta 🗝 temporada.

A edição de 2005 ficou marcada por um evento negativo: o escândalo da Máfia do Apito.

Durante o campeonato, o árbitro 🗝 Edílson Pereira de Carvalho foi preso em uma operação da polícia por manipular resultados de jogos em que atuou para 🗝 que empresários de sites de apostas pudessem lucrar mais.

Em uma decisão polêmica e inédita em toda a história do futebol, 🗝 o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou a anulação dos 11 jogos apitados pelo árbitro.[77][78][79]

Na edição de 2006, o 🗝 número de participantes foi reduzido para 20, o que a própria CBF confirma como "formato definitivo", com as quatro melhores 🗝 equipes se classificando para a Copa Libertadores, e as quatro piores sendo rebaixadas para a Série B.

E, desde 2007, cada 🗝 temporada decorre entre maio e dezembro, tendo 38 rodadas com dez partidas cada, totalizando 380 partidas.

A maior pontuação desde então 🗝 é do Flamengo, em 2019, com 90 pontos.[80]

Com a adoção do novo sistema de disputa em 2003, até agora Cruzeiro, 🗝 Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Atlético Mineiro conseguiram sagrar-se campeões.

Em 2010, foi oficializada a unificação dos títulos 🗝 da Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa como Campeonato Brasileiro, que até então tinha a edição de 1971 como 🗝 a primeira, em que pese as mudanças de nome ao longo da história.[81]

O ranking da IFFHS de 2012 apontou o 🗝 Campeonato Brasileiro como o segundo melhor campeonato de futebol do mundo, superado apenas pelo Espanhol.[82][83][84]

Em 2013, pelo resultado obtido em 🗝 campo na Série A, o Fluminense seria rebaixado, o que o faria ser o primeiro time a ser rebaixado um 🗝 ano depois de se consagrar campeão.

Foi salvo, porém, depois que o STJD retirou pontos do Flamengo e da Portuguesa por 🗝 escalação irregular dos jogadores Andre Santos e Héverton, respectivamente, na última rodada do campeonato.

O Fluminense cairia caso a Portuguesa e 🗝 o Flamengo não perdessem pontos.

[85][86] Algumas semanas depois, uma liminar na Justiça Comum determinou que a CBF devolvesse os pontos 🗝 da Portuguesa, assim como antes havia sido concedida liminar ao Flamengo, colocando novamente o Fluminense no grupo dos clubes rebaixados, 🗝 mas com unanimidade dos oito auditores, foi mantido o resultado da primeira instância.[87]

Em 2021, a CBF lançou a marca "Brasileirão 🗝 Assaí 50 anos".

Segundo a instituição, "O Brasileirão Assaí 50 anos marca o tempo de existência do Campeonato Brasileiro com este 🗝 nome [chamado de Campeonato Nacional de Clubes pela antiga CBD], ou seja, desde 1971".

A entidade ressaltou porém que os títulos 🗝 anteriores são reconhecidos edições do Brasileiro.[88][89]

Formato da competição

Vinte clubes participam do Campeonato Brasileiro.

Durante o decorrer da temporada (de abril à 🗝 dezembro), cada clube joga duas vezes contra os outros (em um sistema de pontos corridos), uma vez em seu estádio 🗝 e a outra no de seu adversário, em um total de 38 jogos.

As equipes recebem três pontos por vitória e 🗝 um por empate.

Não são atribuídos pontos para derrotas.

As equipes são classificadas pelo total de pontos, depois pelo saldo de gols 🗝 e, em seguida, pelos gols marcados.

[90] Em caso de empate entre dois ou mais clubes, os critérios de desempate são 🗝 os seguintes: maior número de vitórias; maior saldo de gols; maior número de gols pró; confronto direto; menor número de 🗝 cartões vermelhos recebidos; menor número de cartões amarelos recebidos.

Qualificação para as competições internacionais

A partir da temporada de 2016, os seis 🗝 melhores times do Brasileirão se qualificam para a Copa Libertadores, com os quatro melhores times entrando diretamente na fase de 🗝 grupos.

[91] Anteriormente, apenas as três melhores equipes eram qualificadas automaticamente.

O quinto e sexto colocado disputam duas fases eliminatórias com confrontos 🗝 de ida e volta em ambas as fases, para então entrarem na fase de grupos.

Se os vencedores da Copa do 🗝 Brasil, da Copa Libertadores e/ou da Copa Sul-Americana estiverem na zona de classificação, aquele lugar vai para a próxima equipe 🗝 melhor colocada no campeonato.

[92] As equipes do sétimo ao décimo segundo lugar se classificam para a Copa Sul-Americana.[93]

Os clubes brasileiros 🗝 que vencerem a Libertadores têm a oportunidade de disputar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a Recopa Sul-Americana 🗝 (jogo disputado entre os vencedores da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana), assim como a Copa Suruga Bank, uma competição 🗝 amigável realizada pela CONMEBOL em parceria com a Associação de Futebol Japonesa disputada pelo vencedor do Campeonato Japonês (J-League) e 🗝 da Copa Sul-Americana em um único jogo realizado no local do participante japonês.[94]Troféu

Atual troféu do Campeonato Brasileiro de Futebol

O Troféu 🗝 Taça Brasil, usado entre 1959 e 1963, foi o primeiro troféu do Campeonato Brasileiro de Futebol

Em dezembro de 1954, o 🗝 departamento técnico da CBD instituiu o Troféu Taça Brasil, quando, também, é instituído o título de campeão brasileiro ao seu 🗝 vencedor.

[8][95] A CBD não confeccionou uma nova taça a cada edição da competição, que só ficava definitivamente com o clube 🗝 que conquistava três títulos consecutivos ou cinco alternados.

[96] No período em que o campeonato era denominado Taça Brasil, apenas dois 🗝 troféus foram confeccionados: um é de propriedade do Santos (pentacampeão brasileiro no período de 1961-1965) e o outro do Botafogo 🗝 (último campeão deste período em 1968).

Após a unificação dos títulos, alguns clubes brasileiros, como o Cruzeiro, fizeram réplicas do troféu.[97]

Existem 🗝 dois troféus relacionados a primeira edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que foi realizada em 1967.

[98] Sendo um deles o 🗝 troféu Abreu Sodré, que foi oferecido ao campeão em homenagem ao governador de São Paulo.

Nas edições seguintes, até 1974, houve 🗝 outras versões alternadas.[99]

Em 1975, a Confederação Brasileira de Desportos criou o Troféu Copa Brasil,[100][101] conhecido popularmente como "Taça das Bolinhas", 🗝 obra do artista plástico Maurício Salgueiro,[102] com altura de 60 centímetros e pesando 5,6 quilos, numa composição de 156 esferas 🗝 (sendo uma de ouro) banhadas a ródio para proteger a prata, todas suspensas numa base de madeira de lei de 🗝 jacarandá.

[103] Tinha o intuito de premiar o primeiro clube do Brasil a vencer o Campeonato Brasileiro três vezes seguidas ou 🗝 cinco vezes alternadamente a partir de 1975,[104][105][106] em um oferecimento da Caixa Econômica Federal.

[107] Entre 1975 e 1992, todos os 🗝 clubes campeões brasileiros receberam uma réplica deste troféu.[108][109]

O atual troféu do Campeonato Brasileiro está sendo entregue ao campeão desde 2014, 🗝 ano em que a Chevrolet começou a patrocinar a competição.

[110] Sua parte principal é banhada a ouro, pesando 15 quilos 🗝 com sessenta centímetros de altura, 45 de largura e 40 de profundidade.

Este modelo substitui o anterior desenhado pelo artista plástico 🗝 Holoassy Lins de Albuquerque, que premiava os campeões brasileiros desde 1993.[111][112]

Por conta da CBF ter sido suspensa pela justiça comum 🗝 de organizar o certame de 2000, foi utilizada uma outra taça criada exclusivamente para aquela edição, que ficou conhecida como 🗝 Copa João Havelange, tendo como campeão o Vasco da Gama.[113][114]Finanças

Sede social do Corinthians, que fez parte da lista dos clubes 🗝 de futebol mais ricos do mundo em 2013.

O Campeonato Brasileiro é classificado como a sexta liga de futebol mais valiosa 🗝 do mundo, a primeira fora do "top cinco Europeu",[115] com um patrimônio de mais de US$ 1,43 bilhão, além de 🗝 ter um volume de negócios anual de mais de US$ 1,24 bilhão em 2013,[carece de fontes] sendo que o valor 🗝 total de cada clube nesta temporada era de US$ 1,07 bilhão.

[116] Em 2013, o Corinthians fez parte da lista dos 🗝 clubes de futebol mais ricos, figurando na décima sexta colocação.

[117] Os direitos televisivos do Brasileirão valiam mais de US$ 610 🗝 milhões em 2012, o que representa 57% do valor na América Latina como um todo.[118]

Em 2015, dos vinte clubes brasileiros 🗝 com maior faturamento, dezoito faziam parte da primeira divisão.

O faturamento total desses clubes foi de 3,6 bilhões de reais.

Os prejuízos 🗝 foram estimados em 373 milhões, enquanto os superávits, em 390,7 milhões.

O Cruzeiro foi a equipe com o maior faturamento desse 🗝 ano (363,8 milhões),[119] enquanto o Corinthians teve o maior prejuízo (97 milhões),[120] o Flamengo teve o maior superávit (130,4 milhões).

[121] 🗝 No entanto, apesar do alto faturamento, os clubes brasileiros possuem um problema incomum: as dívidas.

O endividamento dos clubes da primeira 🗝 divisão em 2015 foi de 4,8 bilhões de reais (mais que o dobro em relação a 2011).

O endividamento operacional foi 🗝 estimado em R$ 980 milhões, enquanto o bancário chegou a 1,48 bilhão, o fiscal atingiu a marca recorde de 2,33 🗝 bilhões, com um aumento de mais de 500 milhões em relação a 2014.

[122][123]Patrocinadores

O Campeonato Brasileiro de Futebol foi oficialmente patrocinado 🗝 entre 2009 e 2016, e a partir de 2018.

Além do patrocínio em si, o Campeonato Brasileiro tem outros parceiros oficiais 🗝 e fornecedores de material esportivo.

O fornecedor da bola oficial é a Nike.[128]

Transmissão televisiva

Atualmente, o dinheiro da televisão representa uma parte 🗝 significativa das finanças dos clubes brasileiros.

Os direitos de exibição do campeonato pertencem, com exclusividade, ao Grupo Globo, que distribui as 🗝 partidas ao vivo para suas emissoras: TV Globo (na televisão aberta), SporTV (na televisão por assinatura) e Premiere (no sistema 🗝 de pay-per-view).

A transmissão das partidas são repassadas ao Fox Sports, que desde 2013 tem direito de exibir apenas os melhores 🗝 momentos e reprises dos jogos.

[129] Em 1986, a Rede Manchete transmitiu a final da competição com exclusividade.

[130] O primeiro contrato 🗝 de televisão negociado pelo Clube dos 13 junto à Globo foi em 1987, e que idealizou a organização do módulo 🗝 verde do campeonato daquele ano, também conhecido como Copa União.

Os direitos televisivos foram vendidos por US$ 3,4 milhões.

[131][132][133][134][135] Nesse ano, 🗝 foi o SBT que transmitiu a partida final com o Guarani novamente na decisão, dessa vez, contra o Sport[136] na 🗝 Ilha do Retiro, já que a Globo também não considerou o cruzamento entre os clubes dos módulos verde e amarelo.

[137][138] 🗝 Em 1990 e 1991, apenas a Rede Bandeirantes adquiriu os direitos de transmissão.

A edição de 1990 marcou o primeiro título 🗝 brasileiro do Corinthians, segunda equipe mais popular do país, e chamou a atenção da mídia e do público, com destaque 🗝 a partida final, que registrou um Ibope de 53 pontos na Grande São Paulo.

[139] Mesmo assim, a Globo só passou 🗝 a priorizar a competição a partir da edição de 1992 com o título do Flamengo.[139][140]

Em 1997 passou a ser restrita 🗝 a transmissão dos jogos ao vivo em cidades onde eram realizadas as partidas (com exceção da fase final).

No mesmo ano, 🗝 o Clube dos 13 fechou mais um contrato com a Globo como detentora dos direitos televisivos do Brasileirão por US$ 🗝 50 milhões (valor que incluiu também as edições de 1998 e 1999), sendo que a própria resolve dividir os direitos 🗝 com a Band durante esse período.

A edição de 1997 foi a primeira a ser exibida no sistema de pay-per-view, através 🗝 do Premiere,[141] além de ser a primeira a ter jogos transmitidos para a televisão por assinatura, através do SporTV, após 🗝 o Clube dos 13 ter assinado um controverso contrato com a Globosat.

[142] Anteriormente, em 1993, a TVA/Editora Abril assinou um 🗝 contrato que garantia a exibição das partidas para a televisão por assinatura entre 1997 e 2001 para o seu canal, 🗝 a ESPN (Brasil).

[143] No entanto, o acordo foi desfeito após a proposta da Globo ser muito superior ao oferecido, garantindo, 🗝 assim, a exibição dos jogos para a SporTV.[144]

Em 2000, apenas a Globo transmitiu a Copa João Havelange, em contrato negociado 🗝 por US$ 50 milhões.

No entanto, a segunda partida da final da competição ocorreu em 2001, entre Vasco e São Caetano, 🗝 e protagonizou algo bem incomum: a equipe cruzmaltina foi a campo estampando a logomarca do SBT em seu uniforme, segunda 🗝 maior emissora de televisão do país naquela época, como forma de provocação a Globo, a qual o presidente Eurico Miranda 🗝 responsabilizava pela suspensão do segundo jogo decisivo em São Januário.

A situação foi embaraçosa para emissora, já que a partida teve 🗝 um público estimado em 60 milhões de telespectadores.

[145] Apesar do número elevado, esta edição foi marcada pela baixa audiência, que 🗝 fez com que a Globo cancelasse a exibição de algumas partidas.[146]

Em 2001 o Clube dos 13 dividiu os clubes em 🗝 quatro grupos para definir as quotas de transmissão.

[147] No ano seguinte, a Globo revendeu os direitos de transmissão a Record, 🗝 que manteve a parceria por quatro anos.

Em 2003, quando ocorreu a primeira edição disputada por pontos corridos, o valor foi 🗝 ampliado por um montante considerável, superando pela primeira vez os três dígitos.

O contrato foi assinado novamente pela Globo com valor 🗝 de US$ 130 milhões por ano,[148] sendo renovado em 2005 por US$ 300 milhões, válido para triênio 2005-2008.[149]

A partir de 🗝 2009, uma negociação mais democrática passou a ser exigida pelos meios de comunicação.

Pela primeira vez, os direitos foram abertos em 🗝 licitação para a comercialização da transmissão do Campeonato Brasileiro.

Todos os veículos foram convidados a apresentarem propostas para pacotes de televisão 🗝 aberta e por assinatura, PPV, internet e transmissão para o exterior.

[150] A Globo firmou o maior contrato da história do 🗝 futebol brasileiro até a época por R$ 1,4 bilhão nas edições de 2009, 2010 e 2011.

[151] Ao final deste contrato, 🗝 a maioria dos membros do Clube dos 13 indicaram que iriam negociar os direitos de transmissão independentemente.

[152][153][154][155][156] Em 2012, o 🗝 contrato dos clubes foram divididos em quatro grupos: Flamengo e Corinthians recebendo de 84 a 120 milhões de reais; São 🗝 Paulo, Palmeiras, Santos e Vasco recebendo de 70 a 80 milhões de reais; Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Fluminense e 🗝 Botafogo recebendo de 45 a 55 milhões de reais; e os demais clubes da primeira divisão recebendo de 18 a 🗝 30 milhões de reais.

[157][158][159][160]

Em 2016, a Band deixou de transmitir em parceria com a Globo a competição após 7 anos 🗝 na TV aberta.

[161] Além disso, o canal Esporte Interativo, do grupo Turner, fez negócio com Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Internacional, 🗝 Joinville, Palmeiras,[162] Paysandu, Sampaio Corrêa, Santos, Criciúma, Fortaleza, Paraná, Ponte Preta e Santa Cruz os direitos de transmissão da competição 🗝 na televisão por assinatura para a competição entre 2019 e 2024, se opondo ao canal SporTV.

Clubes

Participações dos clubes

Um total de 🗝 160 clubes já participaram do Campeonato Brasileiro desde a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada primeira edição, em 1937.

[163] O Grêmio, embora tenha sido rebaixado 🗝 três vezes, é o clube recordista em participações junto com o Santos: 62 no total.

O clube gaúcho só não participou 🗝 das edições de 1962, 1992, 2005 e 2022.[164]

No período de 1967 a 2002, seis equipes participaram de todas as 36 🗝 edições: Cruzeiro, Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e Internacional.

Santos, São Paulo e Corinthians aparecem em seguida, com uma 🗝 edição a menos, devido à desistência das equipes em participarem da Copa Brasil de 1979, e o Palmeiras por não 🗝 ter participado da Taça de Ouro de 1982.

Em relação ao modelo atual, de pontos corridos, disputado desde 2003, apenas Flamengo, 🗝 Fluminense, Santos e São Paulo participaram de todas as edições.[165]

A tabela a seguir apresenta os vinte clubes que mais participaram 🗝 dos torneios que compõem o Campeonato Brasileiro de Futebol.

Pontuação histórica

Os 20 clubes mais pontuadores na história do Campeonato Brasileiro (1959–2022).[166]Campeões

Títulos 🗝 ganhos por clube (%) Palmeiras – 11 (17.

19%) Santos – 8 (12.

5%) Corinthians – 7 (10.

94%) Flamengo – 7 (10.

94%) 🗝 São Paulo – 6 (9.

38%) Cruzeiro – 4 (6.

25%) Vasco da Gama – 4 (6.

25%) Fluminense – 4 (6.

25%) Internacional 🗝 – 3 (4.

69%) Outros clubes (18.75%)

A primeira edição da Taça Brasil definiu o Bahia como o primeiro clube a ser 🗝 intitulado campeão brasileiro.

[53][167][168][169][170] No período em que foi a principal competição do país, notou-se um certo domínio do Santos, que 🗝 além de ter sido campeão por cinco vezes consecutivas (entre 1961 e 1965), chegou a outras duas finais no período 🗝 (contra o próprio Bahia em 1959 e contra o Cruzeiro em 1966).

No entanto, após a CBD também reconhecer a Taça 🗝 de Prata (nome oficial para o Torneio Roberto Gomes Pedrosa) como competição a nível nacional, foi comum mais de um 🗝 clube ser considerado campeão brasileiro por ano.

Em 1967, o Palmeiras conseguiu conquistar o título das duas competições.

[171] Em 1968, porém, 🗝 tivemos dois campeões nacionais: o Santos (que havia conquistado a Taça de Prata)[172] e o Botafogo (que conquistou a Taça 🗝 Brasil).

[173] Neste período, cinco equipes diferentes conquistaram o título: o Santos (6 vezes), o Palmeiras (3 vezes), Bahia, Cruzeiro e 🗝 Botafogo (1 vez cada), entre os quais Palmeiras (em 1960), Santos (em 1963, 1964 e 1965) e Cruzeiro (em 1966) 🗝 foram campeões invictos.[20]

Nos dois anos anos seguintes, apenas a Taça de Prata foi disputada como competição a nível nacional de 🗝 clubes, consagrando Palmeiras[174] e Fluminense como campeões.[175][176]

Quando a competição chamava-se oficialmente de Campeonato Nacional de Clubes entre 1971 e 1974, 🗝 3 clubes foram campeões brasileiros: Palmeiras (em 1972 e 1973), Atlético Mineiro (em 1971) e Vasco (em 1974).

No período de 🗝 1975 a 1979, quando a CBD mudou o nome da principal competição do país para Copa Brasil, prevaleceu um domínio 🗝 do Internacional conquistando o título brasileiro por 3 vezes: em 1975, 1976 e 1979.

Também conquistaram o título brasileiro, São Paulo 🗝 (1977) e Guarani (1978).

O Internacional, em 1979, é o único clube que conseguiu ser campeão de forma invicta no sistema 🗝 misto.

Em 1980, quando a CBF mudou o nome da competição da elite do futebol brasileiro para Taça de Ouro, o 🗝 Flamengo foi campeão brasileiro pela primeira vez.

Seguido pelo Grêmio em 1981 que também conquistou seu primeiro título brasileiro da história.

O 🗝 rubro-negro carioca ainda conquistou mais dois títulos em 1982 e 1983 no período.

Em 1984, quando voltou-se o nome de Copa 🗝 Brasil, o Fluminense conquistou seu bicampeonato brasileiro.

Em 1985, foi a vez do Coritiba ganhar pela primeira vez um título brasileiro, 🗝 novamente sob o nome Taça de Ouro.

Em 1986, novamente sob o nome de Copa Brasil, o São Paulo ganhou seu 🗝 segundo título brasileiro.

Em 1987 e 1988, houve dois campeões nordestinos: Sport e Bahia, respectivamente.

Entre 1989 e 2002, pela primeira vez 🗝 sob o nome de "Campeonato Brasileiro" (com exceção de 2000), ganharam a competição: Corinthians e Vasco (3 vezes cada), Palmeiras 🗝 (2 vezes), São Paulo, Flamengo, Botafogo, Grêmio, Athletico Paranaense e Santos (1 vez cada).

Em relação ao formato atual, por pontos 🗝 corridos, usado desde 2003, 8 clubes já conquistaram o título: Corinthians (4 vezes), Cruzeiro, São Paulo, Flamengo e Palmeiras (3 🗝 vezes cada), Fluminense (2 vezes), Santos e Atlético Mineiro (1 vez cada).

Nenhuma destas equipes conseguiu ser campeã de forma invicta.

Por 🗝 clubePor CidadePor EstadoPor Região

Região Títulos Vices 3º lugar 4º lugar Sudeste 57 49 42 46 Sul 7 12 19 13 🗝 Nordeste 3 6 4 7 Centro-Oeste 0 0 2 1 Norte 0 0 0 0Estádios

O Maracanã é maior estádio do 🗝 Campeonato Brasileiro.

Em 2016, o Ministério do Esporte lançou um sistema que avalia os estádios de futebol no Brasil, o Sisbrace.

[177] 🗝 O critério de avaliação se baseia com uma nota que varia de uma bola até cinco bolas, sendo uma a 🗝 pior nota.

Entre os estádios da primeira divisão em 2016, a média foi de 3 bolas por estádio, sendo que sete 🗝 foram avaliados com cinco bolas: Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Beira-Rio, Arena da Baixada, Arena do Grêmio e Allianz Parque.

[178] Barradão, 🗝 Arruda e Moisés Lucarelli foram os piores avaliados, com duas bolas cada.

[179] Neste mesmo ano, a CBF investiu 2,2 milhões 🗝 de reais em um sistema de padronização do tamanho do gramado de 43 estádios das séries A e B, que 🗝 passaram a ter 105 metros de comprimento e 68 metros de largura.[180][181]

Na atual temporada, a capacidade combinada total dos estádios 🗝 da primeira divisão é de 688 919, com capacidade média de 34 445.

[182][nota 9] Em 2017, o Congresso Técnico da 🗝 CBF definiu algumas mudanças em relação aos estádios no Campeonato Brasileiro.

[183] Foram proibidas a venda de mando de campo (já 🗝 a partir da atual temporada, proposto pelo Atlético Mineiro e aprovado pela maioria dos clubes)[184] e a utilização de gramado 🗝 sintético (a partir da próxima temporada, proposto pelo Vasco da Gama).

[185] Essas alterações afetaram clubes como o Flamengo (em relação 🗝 a venda de mando de campo)[186] e diretamente ao Atlético Paranaense (em relação ao uso de gramado sintético).

[187] Com a 🗝 proibição aos clubes de mandar jogos fora do estado de origem, alguns estádios construídos para a Copa do Mundo FIFA 🗝 de 2014 ficarão sem receber jogos, como o Mané Garrincha, em Brasília.

[188][189]Treinadores

Lula é o treinador que por mais vezes conquistou 🗝 o título brasileiro (ao lado de Luxemburgo).

No futebol brasileiro, nota-se que há uma intensa cobrança por resultados imediatos com os 🗝 treinadores, o que acaba resultando em uma cultura de demissões e contratações, onde os clubes trocam de treinador regularmente até 🗝 mesmo durante as competições.

Na Série A de 2015 houve 32 trocas de treinador em 38 rodadas, número que só não 🗝 superou as edições de 2003 e 2004 (41 trocas em 45 rodadas cada) e de 2005 (35 trocas em 42 🗝 rodadas).

A edição com menos trocas foi a de 2012 (20 em 38 rodadas).

[190] De acordo com um estudo do jornal 🗝 mexicano El Economista feito entre 2002 e 2014, o tempo médio de um treinador no Campeonato Brasileiro é de quatro 🗝 meses no cargo - mais curto que em qualquer outra liga de futebol no mundo.[191]

Em relação ao desempenho, Luís Alonso 🗝 Pérez (mais conhecido como Lula) e Vanderlei Luxemburgo são os treinadores mais vitoriosos do Campeonato Brasileiro, com cinco conquistas cada.

[192][193] 🗝 Luxemburgo foi campeão comandando Palmeiras (em 1993 e 1994), Corinthians (em 1998), Cruzeiro (em 2003)[194] e Santos (em 2004), enquanto 🗝 Lula foi campeão comandando o Santos por cinco anos consecutivos (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), até então o único 🗝 a conseguir este feito.

Rubens Minelli (comandando o Internacional em 1975/1976[195] e o São Paulo em 1977) e Muricy Ramalho (comandando 🗝 o São Paulo em 2006, 2007 e 2008) foram os únicos treinadores tricampeões em anos consecutivos.

[196] Lula (1963, 1964 e 🗝 1965 pelo Santos), Osvaldo Brandão (1960 pelo Palmeiras), Ayrton Moreira (1966 pelo Cruzeiro) e Ênio Andrade (1979 pelo Internacional) foram 🗝 os únicos treinadores campeões de forma invicta.

[carece de fontes] Barbatana também terminou uma edição do campeonato invicto, embora tenha sido 🗝 vice-campeão comandando o Atlético Mineiro em 1977, perdendo a decisão para o São Paulo nos pênaltis.

[197]Atuais treinadores

Os atuais treinadores do 🗝 Campeonato Brasileiro são:Jogadores

Junto a Lima e Pepe, Pelé é um dos três jogadores com mais conquistas do Campeonato Brasileiro.

Os três 🗝 atletas alcançaram este feito jogando pelo Santos, em 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968.

No período entre 1959 até hoje, 🗝 nenhum jogador atuou mais no Campeonato Brasileiro que Fábio.

Até o momento foram 600 partidas, defendendo o Vasco da Gama entre 🗝 2000 e 2004, o Cruzeiro de 2005 a 2019 e o Fluminense a partir de 2022.

Em seguida, aparece Rogério Ceni 🗝 pelo São Paulo entre 1993 e 2015, com 575 jogos.

[217][218][219]Estrangeiros

De acordo com um estudo da CIES - Football Observatory, o 🗝 Campeonato Brasileiro é o que tem menor percentual de jogadores estrangeiros entre as 37 principais ligas de futebol do mundo.

[220] 🗝 Na última edição, 9,4% dos jogadores eram estrangeiros, número que corresponde a 67 (de 711 no total),[221] entre os quais 🗝 a maioria são de nacionalidade argentina.

[222] Desde 2003, é o maior número de jogadores estrangeiros atuando na primeira divisão.

[223] Isso 🗝 se deve principalmente após a CBF aprovar, em 2014, uma norma que permite a inclusão de até 5 jogadores estrangeiros 🗝 na lista de convocados para cada partida.

[224] Anteriormente, era permitido apenas a inclusão de 3.[225]Artilharia

Atualmente, Roberto Dinamite detém o recorde 🗝 de maior número de gols no Campeonato Brasileiro, com 190.

[226] Na era dos pontos corridos, Fred detém o recorde de 🗝 maior número de gols, com 157.

[227][228] Entre os 10 maiores artilheiros, Serginho Chulapa possui a maior média de gols por 🗝 jogo: 0,69 (marcando 125 gols em 184 partidas).

Zico é o artilheiro entre os meias (135),[229] Antônio Carlos entre os zagueiros 🗝 (28),[230] e Rogério Ceni entre os goleiros (65).[231]

Os jogadores mais vezes artilheiros do Brasil são Dadá Maravilha, Túlio Maravilha e 🗝 Fred (3 cada).

Em 1989, Túlio Maravilha se tornou o artilheiro mais jovem do Brasil,[232] enquanto Romário se tornou o mais 🗝 velho em 2005.

[233] Em 2004, Washington estabeleceu o recorde de gols marcados em uma única edição do torneio, com 34 🗝 gols.

O Santos é o clube que teve mais artilheiros, com 13 no total (desde 1959).[carece de fontes]

Edmundo é o quarto 🗝 jogador que marcou mais gols no Campeonato Brasileiro (153).

EstatísticasMaiores goleadas

O maior número de gols em uma única partida e a 🗝 maior goleada ocorreu em 9 de fevereiro de 1983, quando o Corinthians derrotou o Tiradentes por 10 a 1.

[235] Nove 🗝 gols também foi a diferença do placar de Vasco da Gama e Tuna Luso, a favor do time da casa, 🗝 válido pela primeira fase da edição de 1984.

[236] Abaixo segue a lista das maiores goleadas da história do Brasileirão.

[carece de 🗝 fontes]Públicos

Levando em conta a popularidade do futebol no país, o Campeonato Brasileiro possui uma baixa média de público em comparação 🗝 com outras ligas de futebol do mundo, e nem sequer figura na lista das dez maiores médias de público, atrás 🗝 do Campeonato Argentino em termos continentais e até das divisões inferiores dos campeonatos Inglês e Alemão.

Na edição de 2015, a 🗝 média de público foi de 17 160 pessoas por jogo.

[237] Apesar do número parecer baixo, foi a melhor média registrada 🗝 desde 2009, que teve um público de 17 807 pessoas.

[238] Nesse intervalo, o campeonato vinha amargando médias ainda mais baixas, 🗝 que oscilavam entre 14 e 13 mil pessoas, contando principalmente com a ausência de estádios como Maracanã e Mineirão, reformados 🗝 e utilizados para outras competições no período.

[239] Entre os clubes, o Flamengo foi o que levou mais público aos estádios 🗝 durante 12 temporadas, um recorde dentro da competição.

Na edição de 1980, a média da equipe foi de 66 507 torcedores, 🗝 até então a maior registrada por um clube brasileiro.

[carece de fontes] Em relação a todas as participações, o Flamengo também 🗝 lidera, com média de 26 580 torcedores.[240]

O maior público da história do Campeonato Brasileiro aconteceu na partida entre Flamengo e 🗝 Santos, no Maracanã, em 29 de maio de 1983, que teve a presença de 155 523 pagantes.

[carece de fontes] Além 🗝 desse jogo, pode ser conferido mais 23 partidas com público superior a 110 000 pagantes, sendo que as 12 primeiras 🗝 foram disputadas no Maracanã.

O jogo entre Corinthians e Flamengo em 6 de maio de 1984 teve o maior público registrado 🗝 fora do Rio de Janeiro, com 115 002 pagantes no Morumbi, em São Paulo.

[248][249] O Corinthians detém o recorde de 🗝 maior torcida visitante na história da competição.

Em 1976, 70 mil torcedores estiveram no Maracanã para assistir a semifinal contra o 🗝 Fluminense, tornando-se a maior torcida a favor de time visitante na história do futebol brasileiro.

[carece de fontes] O fato ficou 🗝 conhecido como "invasão Corinthiana".

[250][251][252][253][254]

O menor público da história aconteceu na partida entre Juventude e Portuguesa, em 3 de dezembro de 🗝 1997 no Estádio Olímpico Monumental, que teve a presença de apenas 55 pagantes.

[carece de fontes] Entre os jogos que decidiram 🗝 os títulos brasileiros, o menor público aconteceu na partida entre Palmeiras e Botafogo, no Morumbi, com a presença de 8 🗝 210 torcedores durante a última rodada do quadrangular final da edição de 1969.

[carece de fontes] Considerando apenas finais diretas, o 🗝 menor público ocorreu na partida de volta entre Bragantino e São Paulo na finalíssima de 1991, com o público de 🗝 12 492 pessoas no Estádio Marcelo Stéfani em Bragança Paulista.

[carece de fontes]Premiações

Abaixo, a lista de premiações oferecidas usando-se como base 🗝 o Campeonato Brasileiro:ClubesJogadoresVer tambémNotas e referênciasNotasReferênciasLigações externas

O Campeonato Brasileiro de Futebol, também conhecido como Campeonato Brasileiro, Brasileirão e Série A, 🗝 é a liga brasileira de futebol profissional entre clubes do Brasil, sendo a principal competição futebolística no país.

É por meio 🗝 dela que são indicados os representantes brasileiros para a Copa Libertadores da América (juntamente com o campeão da Copa do 🗝 Brasil).

Ao contrário do que ocorrera em outros países da América do Sul, houve muitos desafios para que o futebol no 🗝 Brasil tivesse um sistema de disputa em nível federal.

[3] Além da grande dimensão geográfica do país, contribuíram para essa situação 🗝 a origem e a consolidação do futebol no país a partir dos grandes centros urbanos, algo que fortaleceu uma organização 🗝 por federações estaduais; as intensas rivalidades pelo poder entre dirigentes paulistas e cariocas, os maiores centros futebolísticos do Brasil; e 🗝 a própria postura da Confederação Brasileira de Desportos (CBD, precursora da atual Confederação Brasileira de Futebol), a então entidade responsável 🗝 pelo futebol nacional e que tinha mais interesse em arrecadar com o modelo de um Campeonato Brasileiro entre Seleções Estaduais, 🗝 originalmente a nomenclatura Campeonato Brasileiro de Futebol pertencia a essa disputa, jogada de forma descontínua entre 1922 e 1962, além 🗝 de uma edição em 1987.

[3][4][5] Em 1937 surge a primeira disputa de clubes entre estados de relevância nacional na era 🗝 profissional, o Torneio dos Campeões da FBF, reconhecido em 2023 como Campeonato Brasileiro pela CBF e que sucedeu o Torneio 🗝 dos Campeões de 1920 da era amadora.

[6][7] Apenas em 1959, como estabelecido em 1955,[8][9][10] a CBD cria um torneio nacional 🗝 de clubes efetivo, a Taça Brasil.

[9] Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo foi expandido para incluir equipes de outros estados, 🗝 ficando conhecido como Torneio Roberto Gomes Pedrosa, e passando a ser considerado uma competição nacional.

Em 1971, a CBD iniciou um 🗝 novo torneio nacional, o Campeonato Nacional de Clubes, torneio este, que foi considerado, entre 1976 e 2010, pela entidade máxima 🗝 do futebol brasileiro como sendo a primeira edição do Campeonato Brasileiro.

Em seus boletins oficiais entre 1971[11] e 1975, a CBD 🗝 colocava as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata[nota 1] em igualdade de condições com as edições posteriores do 🗝 Campeonato Brasileiro,[12][13][14][15][16][17] apenas mantendo os nomes próprios, excluindo esta informação a partir do boletim de 1976.

O primeiro Campeonato Brasileiro oficialmente 🗝 com esse nome foi realizado em 1989.

[2] Em dezembro de 2010, a CBF unificou a Taça Brasil, disputada de 1959 🗝 a 1968, e as edições de 1967 a 1970 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata ao Campeonato Brasileiro pós-1971.[18][19][20]

Uma 🗝 das características históricas do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada 🗝 ano, assim como as regras e o número de participantes.

Por conta disso, em diversas temporadas não havia sistema de acesso 🗝 e descenso para a Segunda Divisão, ao mesmo tempo em que houve edições as quais o regulamento previa, no mesmo 🗝 ano, o acesso das equipes com melhor campanha para a Primeira Divisão.

Somente na década de 1990, a CBF instituiu um 🗝 sistema mais regular entre diferentes divisões.

Dentre os vários formatos já adotados incluem-se sistema eliminatório (1959–1968) e sistemas mistos de grupos 🗝 (1967–2002).

A fórmula de disputa do campeonato foi padronizada somente em 2003, quando foi adotado o sistema de pontos corridos com 🗝 todas as equipes se enfrentando em turno e returno.

[21] O primeiro campeão brasileiro foi o Atlético Mineiro em 1937,[22] enquanto 🗝 o Palmeiras é o clube que detém o maior número de títulos brasileiros, com onze conquistas;[23] Desde casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada edição pioneira 🗝 em 1937, dezoito clubes já foram campeões brasileiros, treze por mais de uma vez, de sete estados e nove cidades 🗝 diferentes, sendo que apenas o estado de São Paulo teve campeão por mais de uma cidade, três no total (Campinas, 🗝 Santos e São Paulo), e apenas a cidade do Rio de Janeiro teve mais de três clubes campeões, quatro deles 🗝 (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama), características estas que demonstram o nível de competitividade do campeonato.[24][25]

O Campeonato Brasileiro é 🗝 uma das ligas mais fortes do mundo, sendo a liga mais valiosa do continente americano e a sétima do mundo, 🗝 contando entre seus integrantes habituais com a participação do maior número de clubes detentores de títulos de "campeões mundiais", com 🗝 onze campeonatos ganhos por sete clubes,[26] o segundo em termos de quantidade de títulos da Copa Libertadores da América, com 🗝 vinte títulos conquistados por dez clubes e ainda outros três finalistas, atrás em títulos apenas da Primera División Argentina, com 🗝 25 títulos conquistados por oito clubes e mais dois clubes finalistas.

Nos últimos anos, o Brasileirão vem sendo também classificado como 🗝 um dos campeonatos nacionais mais valiosos do mundo.

[27][28] Por conta disso, a Série A do Campeonato Brasileiro é reconhecida como 🗝 uma das ligas nacionais mais equilibradas do mundo.

De acordo com o ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas do 🗝 Futebol (IFFHS, na casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sigla em inglês), é um dos cinco campeonatos mais fortes do mundo - no relatório de 🗝 2020, esteve somente atrás da Premier League inglesa.

[29] É ainda o torneio de futebol mais visto no continente americano e 🗝 um dos mais expostos internacionalmente, transmitido para mais de 150 países.

História

Antecedentes (1922–1959)

A maneira como o futebol consolidou-se no Brasil criou 🗝 várias dificuldades para se estabelecer um sistema de disputa que ultrapassasse as fronteiras estaduais.

[3] Ainda que já se praticasse o 🗝 esporte em território brasileiro desde o final do século XIX, bem como houvesse clubes disputando campeonatos locais organizados por ligas 🗝 e associações (ambas embriões das atuais federações), não havia nacionalmente uma instituição responsável pela centralização e regulamentação do futebol no 🗝 país até meados da década de 1910.

[3] Nesse sentido, as primeiras entidades surgidas para tentar organizar o futebol nacional foram 🗝 a Federação Brasileira de Sports (FBS) e a Federação Brasileira de Football (FBF).

[3] Embora ambas rivalizassem e tivessem buscado o 🗝 reconhecimento da Federação Internacional de Futebol (FIFA), ambas acabaram dissolvidas em prol da criação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), 🗝 cujo corpo funcional seria posteriormente composto por assembleia geral das federações associadas.[3]

A criação da CBD ajudaria a organizar de maneira 🗝 oficial o selecionado do Brasil que representaria o país em competições, como foi o caso da primeira edição do Campeonato 🗝 Sul-Americano de Futebol (atual Copa América) em 1916.

[3] Outra missão institucional da nova confederação seria a promoção de torneios nacionais 🗝 em território brasileiro, algo que, no entanto, ficou impossibilitado pela falta de recursos dessa entidade e dos constantes atritos entre 🗝 as poderosas ligas cariocas e paulistas, os dois grandes centros futebolísticos no país.

[3] O jornal O Estado de S.

Paulo de 🗝 29 de março de 1920, divulgou que o interestadual daquele ano era um campeonato nacional, representado pelas forças máximas da 🗝 associação, e que, após a vitória sobre o Fluminense, o Paulistano confirmou o seu título de "campeão brasileiro de futebol".

Depois 🗝 de vencer os gaúchos e cariocas voltou para São Paulo com a diretoria do clube festejando os "campeões brasileiros".[31][32][33]

A primeira 🗝 competição nacional criada pela CBD foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1922, um torneio de que reuniria selecionados 🗝 das entidades federativas filiadas à confederação.

[34] Bem sucedido, esse campeonato tornou-se o principal projeto da confederação em nível federal para 🗝 o futebol no país.[3]

Novas tensões surgiram no futebol brasileiro durante a década de 1930, desta vez motivadas pelas disputas em 🗝 torno do amadorismo e do profissionalismo na modalidade.

Frente à postura da CBD, favorável a manutenção da veia amadora, um grupo 🗝 de clubes paulistas (vinculados à Associação Paulista de Esportes Atléticos) e cariocas (ligados à Liga Carioca de Futebol) rompeu com 🗝 a confederação para criar a Federação Brasileira de Football (FBF, sem relação com a primeira criada em 1915).

[3] Para se 🗝 afirmar nacionalmente ante à CBD, uma das primeiras iniciativas da FBF foi a organização de um campeonato brasileiro de clubes 🗝 de futebol profissional.

[3] Embora tenha sido realizado um campeonato em 1933 contando apenas com equipes das associações do Distrito Federal 🗝 (atual município do Rio de Janeiro) e de São Paulo, as duas únicas formalmente filiadas à FBF, portanto esse torneio 🗝 foi a origem do Rio–São Paulo que seria, ao longo da década de 1950 e início de 1960, uma dos 🗝 mais tradicionais do futebol brasileiro, o Torneio Rio-São Paulo de 1933 também ficou marcado por ser a primeira competição da 🗝 era do profissionalismo do futebol brasileiro.

[3][35] No entanto, a edição seguinte foi interrompida ainda na fase classificatória devido a disputas 🗝 políticas, com clubes trocando de federações, em meio ao processo de profissionalização do futebol no Brasil,[36] com o Torneio Rio-São 🗝 Paulo voltando a ser realizado somente em 1940, porém a competição novamente não chegou ao fim, foi interrompida com apenas 🗝 um turno disputado, enquanto seu regulamento previa a realização de dois turnos, com isso a CBD deu o torneio como 🗝 inacabado, sem nenhum clube ter se sagrado campeão.

[37][38][39][40][41][42][43] Apenas a partir de 1950 que o Torneio Rio-São Paulo passou a 🗝 ser disputado anualmente.

A FBF também organizou o Torneio dos Campeões em 1937.

Antes do final da década de 1930, FBF e 🗝 CBD entraram em um acordo, tendo a primeira participação na gestão especializada do futebol dentro do país e a segunda 🗝 organizando a representação internacional do desporto brasileiro (e, por conseguinte, da Seleção Brasileira).

[3] Na prática, com a instituição do Decreto-Lei 🗝 3.

199 de 1941, a federação foi dissolvida e seus quadros foram assimilados ao corpo da confederação.[44]

Desse modo, o Campeonato Brasileiro 🗝 de Seleções Estaduais permaneceu como a principal competição organizada no país.

[3] Contudo, seu modelo de disputa incomodava aos principais clubes 🗝 nacionais, que disputavam os campeonatos organizado por suas federações estaduais e também realizavam muitos amistosos para arrecadar recursos.

[3] Com isso, 🗝 os clubes resistiam a ceder seus atletas para a montagem dos selecionados estaduais que atuavam no Campeonato Brasileiro de Seleções 🗝 Estaduais.[3]

O início: a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata (1959–1970)

Time do Bahia com a taça e 🗝 as faixas de campeão brasileiro de 1959.

Ciente do problema da falta de uma competição de caráter nacional, a Confederação Brasileira 🗝 de Desportos (CBD) estudou maneiras de contentar financeiramente tanto os clubes quanto as federações estaduais como ainda a própria CBD.

Em 🗝 setembro de 1955, durante o primeiro Congresso Brasileiro de Futebol - que tinha como um dos principais objetivos, a realização 🗝 de um torneio nacional de clubes campeões com a finalidade de se conhecer o time campeão brasileiro - foi aprovada 🗝 a proposta de criação da Taça Brasil pela CBD e, ficando firmado que, o campeonato seria disputado anualmente e que 🗝 a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada primeira edição aconteceria somente em 1959.

Em razão do calendário do futebol brasileiro já estar aprovado no período de 🗝 1955 a 1958, não podendo sofrer alterações em decorrência da Copa do Mundo de 1958.

Sendo assim, ficou definido naquela época 🗝 para a Taça Brasil começar somente em 1959.

[8][9] A criação do torneio era necessária como forma de conciliar e integrar 🗝 os clubes de outros estados, pois questionava-se o fato de apenas clubes cariocas e paulistas terem a chance de participar 🗝 do Torneio Rio–São Paulo e da Copa Rio Internacional.

[45] A partir da segunda metade da década de 1950, a entidade 🗝 brasileira também esteve diretamente envolvida na proposta enviada à Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) de criação da Copa dos Campeões 🗝 das Américas, uma competição anual que reuniria times campeões nacionais disputando o título continental, e cujo campeão pudesse enfrentar o 🗝 vencedor da Taça dos Campeões Europeus, criada em 1955 pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA, na casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sigla 🗝 em inglês).

Jus a isso, a CBD encontrou mais uma necessidade para a realização de uma competição para definir o campeão 🗝 brasileiro a ser indicado como o representante do Brasil na competição sul-americana.

Desta maneira, em 1959, a CBD deu início à 🗝 Taça Brasil, uma competição entre os clubes campeões estaduais muito mais abrangente que os torneios Rio-São Paulo e que incorporava 🗝 times de todas as partes do país em um formato de disputa eliminatória, com partidas de ida e volta em 🗝 cada fase.

[10] Esse modelo permitia que clubes e federações obtivessem bons resultados financeiros organizando partidas em seus estádios/estados e, ainda, 🗝 que destinassem um percentual das rendas para a CBD.

A primeira competição nacional de clubes do país, em 1959, contou com 🗝 dezesseis participantes.

O regulamento previa que os campeões paulista e carioca entrassem na competição apenas na fase semifinal; os demais seriam 🗝 agrupados geograficamente.

Os vencedores das zonas Norte e Sul também se classificavam para as semifinais.

O Bahia se tornou o primeiro campeão 🗝 brasileiro ao vencer o Santos na final.

Apesar do caráter experimental da primeira edição do torneio, devido, em grande medida, à 🗝 dificuldade de programar as datas das partidas, a Taça Brasil foi um sucesso de público e se estabeleceu no calendário 🗝 do futebol brasileiro.

Garrincha em jogo pelo Botafogo.

Time do Palmeiras campeão brasileiro de 1969.

Na edição seguinte, o Palmeiras, conhecido na época 🗝 como Academia de Futebol, venceu o Fortaleza na final, mantendo a hegemonia paulista.

A partir daí o Santos começou a despontar, 🗝 sendo campeão brasileiro por cinco vezes consecutivas, vencendo a edição de 1961 (reeditando a primeira final contra o Bahia), tornando-se 🗝 bicampeão no ano seguinte ao derrotar o Botafogo por 5 a 0 em pleno Maracanã, conquistando o terceiro título novamente 🗝 diante do Bahia na edição de 1963, o quarto diante do Flamengo em 1964, por fim, chegando ao marco do 🗝 pentacampeonato em 1965, batendo o Vasco da Gama na final.

O Santos chegou a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada sexta final consecutiva em 1966, porém, 🗝 desta vez, perdeu para o Cruzeiro.

Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo, ainda sob organização das federações carioca e paulista, foi 🗝 ampliado com a inclusão de clubes do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, passando a ser denominado oficialmente 🗝 como Torneio Roberto Gomes Pedrosa (conhecido popularmente como "Robertão", devido a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada ampliação e caráter nacional).

A partir de 1968, o 🗝 certame passou a ser organizado pela CBD, e também recebeu da entidade a denominação oficial de Taça de Prata em 🗝 função do troféu dado ao vencedor.

[12] A partir daí, os clubes que conquistavam o Torneio Rio-São Paulo eram listados como 🗝 campeões interestaduais e os do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata eram apontados como campeões nacionais.

No entanto, a Taça Brasil 🗝 e o Robertão estavam sendo disputadas simultaneamente, algo que tornou comum mais de um clube ser denominado como "campeão brasileiro" 🗝 por alguns órgãos da imprensa neste período, embora apenas o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata tivesse sido relacionado pela 🗝 CBD em seus boletins oficiais como Campeonato Brasileiro,[11][12][13][14][15][16][17] até a entidade que dirigia o futebol brasileiro mudar a redação, em 🗝 1976.

No mesmo ano de 1967, o Palmeiras conquistou dois títulos nacionais, ao vencer as duas competições, sendo a única equipe 🗝 que conseguiu este feito.

Com o reconhecimento posterior, em 1968, Botafogo e Santos acabaram denominados campeão brasileiros por vencerem a Taça 🗝 Brasil e a Taça de Prata, respectivamente.

A partir daí, apenas o Robertão esteve em disputa, consagrando como campeões o Palmeiras 🗝 em 1969 e o Fluminense em 1970.

Internacional, Grêmio Atlético Mineiro e Cruzeiro foram os clubes de fora do Eixo Rio-São 🗝 Paulo que se posicionaram entre os quatro primeiros colocados neste período.

Time do Atlético Mineiro em 1970

Reformulações: o Campeonato Nacional de 🗝 Clubes e a Copa Brasil (1971–1979)

O time base do Guarani campeão brasileiro de 1978

Devido à experiência bem-sucedida com as quatro 🗝 edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 1971 a CBD anunciou a transformação do Robertão em Campeonato Nacional de Clubes, 🗝 com grande influência política.

[46][47][48][49] Esse torneio ficaria conhecido, a partir de 1976, como a primeira edição do Campeonato Brasileiro, excluindo 🗝 a versão anterior, apesar de disputado sob formato similar ao Robertão[46][50] - em seus boletins oficiais entre 1971[11] e 1975,[12][13][14][15][16][17] 🗝 a CBD colocava as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em igualdade de condições com as edições do Campeonato Brasileiro, 🗝 apenas mantendo os nomes próprios, excluindo esta informação a partir do boletim de 1976.

Alguns autores consideram que "a história do 🗝 futebol brasileiro, a partir desse momento, foi deixada para trás".[46]

O primeiro campeão da nova competição foi o Atlético Mineiro.

A Taça 🗝 Brasil tinha acabado em 1968, o Robertão que desde casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada segunda edição adotava o nome oficial de Taça de Prata, 🗝 englobava apenas times dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e 🗝 Pernambuco.

O campeonato tinha, a partir desse ano, primeira e segunda divisões que contava com participantes de vários estados brasileiros,[carece de 🗝 fontes] sem promoção e rebaixamento por critérios técnicos - no entanto, acabou havendo promoção: foi o vice-campeão da segunda divisão, 🗝 o Remo, e não o campeão Villa Nova, que ficou com a vaga para disputar o Campeonato Nacional de Clubes 🗝 de 1972[46][51] -, o que só aconteceria a partir de 1988.

Na primeira divisão, a única inclusão de outro estado na 🗝 disputa foi a do Ceará Sporting Club (Ceará), por ter a maior torcida do Ceará.

[52] Nesse primeiro ano não houve 🗝 grandes mudanças em relação ao Robertão do ano anterior, apenas se deu mais uma vaga para Pernambuco, o vice campeão, 🗝 mais uma vaga para Minas Gerais, o terceiro colocado.

Nesse primeiro ano, 20 clubes disputaram o Brasileiro, contra 17 do Robertão 🗝 de 1970, não sofrendo nenhuma mudança drástica em relação à edição anterior.

[53][54][55] Durante vários anos, os interesses da ARENA, braço 🗝 político da ditadura militar, nortearam o aumento do número de clubes que participariam da competição.[51][56][57]

Em 1975, chegou ao fim a 🗝 era João Havelange na Confederação Brasileira de Desportos.

Ele deixou a entidade brasileira para assumir o comando da FIFA.

Em um período 🗝 em que a ditadura intervinha frequentemente no futebol brasileiro e forçava o inchaço do principal campeonato do país, não apenas 🗝 para tornar o esporte realmente nacional, mas também para agradar os coronéis da política brasileira em regiões onde o futebol 🗝 não era exatamente uma potência, a CBD teve um novo presidente: o almirante Heleno Nunes, de forte atuação na política 🗝 do governo militar.

[49] Neste ano, a CBD instituiu um novo troféu mais elaborado, o Troféu Copa Brasil, produzido pelo designer 🗝 Maurício Salgueiro e o certame que desde a edição de 1971 era denominado de Campeonato Nacional de Clubes, sofre uma 🗝 nova reformulação e passa a ser chamado oficialmente de Copa Brasil[nota 2].[51]

De 1972 a 1987 os campeonatos estaduais deveriam ser 🗝 classificatórios para o Campeonato Brasileiro, embora houvesse vários clubes que foram convidados quando não iam bem no estadual, ou se 🗝 criava um acesso da segunda divisão para a primeira no mesmo ano, como aconteceu com o Corinthians em 1982.

Isto fez 🗝 com que, em 1979, todos os grandes clubes de São Paulo (com exceção ao Palmeiras) retiraram-se da competição.

Eles protestaram contra 🗝 este confuso sistema de classificação, o que fez com seus rivais, Palmeiras e Guarani, disputassem apenas a fase final (devido 🗝 a condição de serem finalistas no ano anterior).

O Guarani terminou entre os 12 primeiros, mesmo jogando apenas três partidas, e 🗝 o Palmeiras em quarto, apesar de ter jogado apenas cinco, em um torneio com 94 participantes.

Nesse período, Palmeiras, Vasco da 🗝 Gama, Internacional, São Paulo e Guarani foram os campeões, sendo este último o primeiro vencedor de um campeonato nacional representante 🗝 de uma cidade do interior.

Criação da CBF, novas reformulações e crises (1980–1988)

Zico, maior estrela do Flamengo nas conquistas dos Campeonatos 🗝 Brasileiro de 1980, 1982 e 1983.

Em 1980, devido ao desmembramento da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) ocorrido no ano anterior, 🗝 o futebol brasileiro passou a contar com casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada própria entidade, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

[58][59] Com a nova entidade, 🗝 o futebol nacional também ganhou um novo campeonato nacional totalmente reformulado, que foi nomeado de "Taça de Ouro" e contou 🗝 com um formato com duas divisões - três em casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada segunda edição -, além de criar um novo troféu que 🗝 era oferecido pela CBF ao seu campeão.

Entretanto, a Caixa Econômica Federal continuou a enviar uma réplica do troféu da antiga 🗝 competição realizada pela CBD entre 1975 e 1979, a Copa Brasil.

[60] A reformulação do campeonato nacional, além da criação da 🗝 própria CBF, foi principalmente devido a derrocada das bases financeiras que mantinha o futebol nacional e consequentemente a queda da 🗝 influência do governo militar que intervinha regularmente no campeonato e a cada ano aumentava o número de clubes participantes.

Na virada 🗝 da década de 1970, chegou ao Brasil os efeitos da crise do petróleo, que abalou a economia mundial a partir 🗝 de 1973 e, que teve efeito retardado no país.

O regime militar bancou o congelamento do preço da gasolina, mas foi 🗝 afetado pelos efeitos colaterais com o estouro da crise econômica nos anos 1980.

Os clubes e as federações, presos a esse 🗝 sistema, foram atingidos pelo agravamento da situação.[49]

Em 1987, a CBF anunciou que era financeiramente incapaz de organizar o campeonato nos 🗝 mesmos moldes, apenas algumas semanas antes de ter sido programado para começar.

A Confederação prometeu encontrar um patrocinador para bancar as 🗝 finanças, sem sucesso, tentaria um acordo com os clubes para que bancassem as suas próprias despesas com as viagens ou 🗝 realizaria um certame regionalizado (como era na época da Taça Brasil).

Como resultado, os treze clubes de futebol mais populares do 🗝 Brasil criaram uma nova entidade, apelidada de Clube dos 13, para organizar um campeonato próprio.

Este torneio recebeu o nome de 🗝 Copa União.

[61][62] Para conciliar os interesses da CBF com o Clube dos 13, a competição recebeu o nome de Módulo 🗝 Verde da Copa Brasil pela CBF, que formulou o Módulo Amarelo e um quadrangular.

No final, ficou determinado um cruzamento entre 🗝 os campeões e vice-campeões de ambos os módulos (grupos), donde sairia os dois representantes do Brasil para a Copa Libertadores 🗝 de 1988.

[62] Flamengo e Internacional se recusaram a participar desse cruzamento sendo eliminados por W.O.

; consequentemente, Sport e Guarani fizeram 🗝 o quadrangular com apenas dois jogos finais, que consagraram o Sport como campeão brasileiro de 1987.

[carece de fontes] Oficialmente pela 🗝 CBF, o Módulo Amarelo e Módulo Verde, ambos com dezesseis clubes, formaram o Campeonato Brasileiro de 1987 com 32 clubes 🗝 no total.

Assim como o ocorrido com a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 2010, que foram reconhecidos 🗝 pela CBF como edições do Campeonato Brasileiro,[63] a Copa União (Módulo Verde), também passou a ser reconhecida em 2011,[64] porém 🗝 teve decisão revogada pelo STJ.

Em nota a CBF informou que reconhecer o Flamengo como campeão ao lado do Sport não 🗝 iria contrariar os limites da coisa julgada e que reconhecia somente o Sport como campeão, por se tratar de uma 🗝 decisão judicial, demonstrando assim que para a entidade os dois poderiam ser considerados campeões.[65][66]

Em 1988, depois da confusão na edição 🗝 anterior do campeonato nacional, a CBF decidiu fazer um enxugamento na quantidade de participantes na segunda Copa União, para realizar 🗝 um campeonato mais competitivo com apenas 24 equipes.

Além disso, pela primeira vez, a competição contou com um verdadeiro sistema de 🗝 acesso e descenso, conforme exigido pela FIFA.

Finalmente, desta vez, o regulamento foi cumprido, pois os quatro últimos colocados da primeira 🗝 divisão (Bangu, Santa Cruz, Criciúma e America) caíram para a segunda divisão em 1989, sendo substituídos por Inter de Limeira 🗝 e Náutico, respectivamente campeão e vice-campeão da Divisão Especial de 1988.[67]

Nesta fase foram campeões, Flamengo, Grêmio, Fluminense, Coritiba, São Paulo, 🗝 Sport e Bahia.

Mudanças na CBF e no campeonato (1989–2002)

Em 16 de janeiro de 1989, Ricardo Teixeira assume a presidência da 🗝 CBF.

[67] Ele passou a comandar a entidade em uma época em que a mesma enfrentava graves problemas financeiros.

Teixeira conseguiu transformá-la 🗝 em superavitária através de contratos milionários envolvendo a Seleção Brasileira.

Durante casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada gestão, o Campeonato Brasileiro tornou-se mais reorganizado e as 🗝 receitas geradas pelos clubes foram ampliadas, tanto nas cotas de televisão quanto nos patrocínios.

Entretanto, desde a primeira década de casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada 🗝 gestão, Ricardo Teixeira foi envolvido em diversas denúncias de corrupção.[68]

O Campeonato Brasileiro já havia sido testado com inúmeras fórmulas e 🗝 nomes diferentes, sendo bastante inchado e confuso em várias edições.

Porém, a partir de 1987, com a criação da Copa União, 🗝 houve diminuição no número de participantes do campeonato.

Com isso, vários clubes de regiões menos populares que entravam na competição nacional 🗝 por serem campeões estaduais deixaram de enfrentar os clubes considerados "grandes" e tradicionais, e com isso algumas agremiações corriam o 🗝 risco até mesmo de se extinguirem.

Para acalmar o descontentamento destes clubes e das federações de menor expressão, a CBF viu-se 🗝 obrigada a criar uma "copa" nos moldes das europeias.

Em 1989, a entidade cria uma competição nacional secundária, a Copa do 🗝 Brasil, que permitia a entrada de clubes de todos os estados.

[69] Com a criação deste novo certame, a CBF decide, 🗝 pela primeira vez, nomear oficialmente o principal torneio nacional de futebol do país de Campeonato Brasileiro.

A entidade tomou esta iniciativa 🗝 para deixar claro qual era o torneio de caráter nacional do Brasil que daria ao seu vencedor o título de 🗝 campeão brasileiro e, também, para evitar confusões entre Copa do Brasil com Copa Brasil, um dos antigos nomes utilizado entre 🗝 as décadas de 1970 e 1980.[67][70][71][72]

Na edição de 1999, um novo sistema de rebaixamento foi adotado, semelhante ao usado na 🗝 Campeonato Argentino de Futebol.

Os dois clubes com as piores campanhas na primeira fase e na temporada anterior eram rebaixados.

No entanto, 🗝 este sistema só durou uma única temporada.

Durante a primeira fase da competição, foi descoberto que o jogador Sandro Hiroshi estava 🗝 registrado de forma irregular.

Devido a este escândalo, a CBF decidiu punir a equipe do jogador, o São Paulo, anulando jogos 🗝 em que participou, alternando imediatamente os resultados.

Internacional e Botafogo ganharam pontos,[73][74] resultando no rebaixamento do Gama.

O clube imediatamente processou CBF, 🗝 que foi impedida de organizar a edição de 2000, e garantiu vaga nesta competição.

Jus a isto, o Clube dos 13 🗝 organizou o campeonato daquele ano, sob o nome de Copa João Havelange, tendo a participação de Fluminense e Bahia, ambos 🗝 da Série B, que foram convidados a participar da edição daquele ano.[75][76]

Neste período foram campeões, Vasco da Gama, Corinthians, São 🗝 Paulo, Palmeiras, Botafogo, Atlético Paranaense e Santos.

Adoção do sistema de pontos corridos, estabilização e crescimento (2003–presente)

Mosaico 3D da torcida corintiana 🗝 na Arena Corinthians, comemorando o título do Brasileirão 2015.

Uma das características históricas do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma 🗝 padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes.

Isto durou 🗝 até 2003, quando o formato de pontos corridos foi adotado.

As partidas são divididas em dois turnos, e a equipe que 🗝 somar o maior número de pontos é declarada campeã.

Os critérios de desempate variam, de sequência de gols a número de 🗝 vitórias.

O Cruzeiro se consagrou campeão desta temporada.

A edição de 2005 ficou marcada por um evento negativo: o escândalo da Máfia 🗝 do Apito.

Durante o campeonato, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho foi preso em uma operação da polícia por manipular resultados 🗝 de jogos em que atuou para que empresários de sites de apostas pudessem lucrar mais.

Em uma decisão polêmica e inédita 🗝 em toda a história do futebol, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou a anulação dos 11 jogos apitados 🗝 pelo árbitro.[77][78][79]

Na edição de 2006, o número de participantes foi reduzido para 20, o que a própria CBF confirma como 🗝 "formato definitivo", com as quatro melhores equipes se classificando para a Copa Libertadores, e as quatro piores sendo rebaixadas para 🗝 a Série B.

E, desde 2007, cada temporada decorre entre maio e dezembro, tendo 38 rodadas com dez partidas cada, totalizando 🗝 380 partidas.

A maior pontuação desde então é do Flamengo, em 2019, com 90 pontos.[80]

Com a adoção do novo sistema de 🗝 disputa em 2003, até agora Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Atlético Mineiro conseguiram sagrar-se campeões.

Em 2010, 🗝 foi oficializada a unificação dos títulos da Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa como Campeonato Brasileiro, que até então 🗝 tinha a edição de 1971 como a primeira, em que pese as mudanças de nome ao longo da história.[81]

O ranking 🗝 da IFFHS de 2012 apontou o Campeonato Brasileiro como o segundo melhor campeonato de futebol do mundo, superado apenas pelo 🗝 Espanhol.[82][83][84]

Em 2013, pelo resultado obtido em campo na Série A, o Fluminense seria rebaixado, o que o faria ser o 🗝 primeiro time a ser rebaixado um ano depois de se consagrar campeão.

Foi salvo, porém, depois que o STJD retirou pontos 🗝 do Flamengo e da Portuguesa por escalação irregular dos jogadores Andre Santos e Héverton, respectivamente, na última rodada do campeonato.

O 🗝 Fluminense cairia caso a Portuguesa e o Flamengo não perdessem pontos.

[85][86] Algumas semanas depois, uma liminar na Justiça Comum determinou 🗝 que a CBF devolvesse os pontos da Portuguesa, assim como antes havia sido concedida liminar ao Flamengo, colocando novamente o 🗝 Fluminense no grupo dos clubes rebaixados, mas com unanimidade dos oito auditores, foi mantido o resultado da primeira instância.[87]

Em 2021, 🗝 a CBF lançou a marca "Brasileirão Assaí 50 anos".

Segundo a instituição, "O Brasileirão Assaí 50 anos marca o tempo de 🗝 existência do Campeonato Brasileiro com este nome [chamado de Campeonato Nacional de Clubes pela antiga CBD], ou seja, desde 1971".

A 🗝 entidade ressaltou porém que os títulos anteriores são reconhecidos edições do Brasileiro.[88][89]

Formato da competição

Vinte clubes participam do Campeonato Brasileiro.

Durante o 🗝 decorrer da temporada (de abril à dezembro), cada clube joga duas vezes contra os outros (em um sistema de pontos 🗝 corridos), uma vez em seu estádio e a outra no de seu adversário, em um total de 38 jogos.

As equipes 🗝 recebem três pontos por vitória e um por empate.

Não são atribuídos pontos para derrotas.

As equipes são classificadas pelo total de 🗝 pontos, depois pelo saldo de gols e, em seguida, pelos gols marcados.

[90] Em caso de empate entre dois ou mais 🗝 clubes, os critérios de desempate são os seguintes: maior número de vitórias; maior saldo de gols; maior número de gols 🗝 pró; confronto direto; menor número de cartões vermelhos recebidos; menor número de cartões amarelos recebidos.

Qualificação para as competições internacionais

A partir 🗝 da temporada de 2016, os seis melhores times do Brasileirão se qualificam para a Copa Libertadores, com os quatro melhores 🗝 times entrando diretamente na fase de grupos.

[91] Anteriormente, apenas as três melhores equipes eram qualificadas automaticamente.

O quinto e sexto colocado 🗝 disputam duas fases eliminatórias com confrontos de ida e volta em ambas as fases, para então entrarem na fase de 🗝 grupos.

Se os vencedores da Copa do Brasil, da Copa Libertadores e/ou da Copa Sul-Americana estiverem na zona de classificação, aquele 🗝 lugar vai para a próxima equipe melhor colocada no campeonato.

[92] As equipes do sétimo ao décimo segundo lugar se classificam 🗝 para a Copa Sul-Americana.[93]

Os clubes brasileiros que vencerem a Libertadores têm a oportunidade de disputar a Copa do Mundo de 🗝 Clubes da FIFA, a Recopa Sul-Americana (jogo disputado entre os vencedores da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana), assim como 🗝 a Copa Suruga Bank, uma competição amigável realizada pela CONMEBOL em parceria com a Associação de Futebol Japonesa disputada pelo 🗝 vencedor do Campeonato Japonês (J-League) e da Copa Sul-Americana em um único jogo realizado no local do participante japonês.[94]Troféu

Atual troféu 🗝 do Campeonato Brasileiro de Futebol

O Troféu Taça Brasil, usado entre 1959 e 1963, foi o primeiro troféu do Campeonato Brasileiro 🗝 de Futebol

Em dezembro de 1954, o departamento técnico da CBD instituiu o Troféu Taça Brasil, quando, também, é instituído o 🗝 título de campeão brasileiro ao seu vencedor.

[8][95] A CBD não confeccionou uma nova taça a cada edição da competição, que 🗝 só ficava definitivamente com o clube que conquistava três títulos consecutivos ou cinco alternados.

[96] No período em que o campeonato 🗝 era denominado Taça Brasil, apenas dois troféus foram confeccionados: um é de propriedade do Santos (pentacampeão brasileiro no período de 🗝 1961-1965) e o outro do Botafogo (último campeão deste período em 1968).

Após a unificação dos títulos, alguns clubes brasileiros, como 🗝 o Cruzeiro, fizeram réplicas do troféu.[97]

Existem dois troféus relacionados a primeira edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que foi realizada 🗝 em 1967.

[98] Sendo um deles o troféu Abreu Sodré, que foi oferecido ao campeão em homenagem ao governador de São 🗝 Paulo.

Nas edições seguintes, até 1974, houve outras versões alternadas.[99]

Em 1975, a Confederação Brasileira de Desportos criou o Troféu Copa Brasil,[100][101] 🗝 conhecido popularmente como "Taça das Bolinhas", obra do artista plástico Maurício Salgueiro,[102] com altura de 60 centímetros e pesando 5,6 🗝 quilos, numa composição de 156 esferas (sendo uma de ouro) banhadas a ródio para proteger a prata, todas suspensas numa 🗝 base de madeira de lei de jacarandá.

[103] Tinha o intuito de premiar o primeiro clube do Brasil a vencer o 🗝 Campeonato Brasileiro três vezes seguidas ou cinco vezes alternadamente a partir de 1975,[104][105][106] em um oferecimento da Caixa Econômica Federal.

[107] 🗝 Entre 1975 e 1992, todos os clubes campeões brasileiros receberam uma réplica deste troféu.[108][109]

O atual troféu do Campeonato Brasileiro está 🗝 sendo entregue ao campeão desde 2014, ano em que a Chevrolet começou a patrocinar a competição.

[110] Sua parte principal é 🗝 banhada a ouro, pesando 15 quilos com sessenta centímetros de altura, 45 de largura e 40 de profundidade.

Este modelo substitui 🗝 o anterior desenhado pelo artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque, que premiava os campeões brasileiros desde 1993.[111][112]

Por conta da CBF 🗝 ter sido suspensa pela justiça comum de organizar o certame de 2000, foi utilizada uma outra taça criada exclusivamente para 🗝 aquela edição, que ficou conhecida como Copa João Havelange, tendo como campeão o Vasco da Gama.[113][114]Finanças

Sede social do Corinthians, que 🗝 fez parte da lista dos clubes de futebol mais ricos do mundo em 2013.

O Campeonato Brasileiro é classificado como a 🗝 sexta liga de futebol mais valiosa do mundo, a primeira fora do "top cinco Europeu",[115] com um patrimônio de mais 🗝 de US$ 1,43 bilhão, além de ter um volume de negócios anual de mais de US$ 1,24 bilhão em 2013,[carece 🗝 de fontes] sendo que o valor total de cada clube nesta temporada era de US$ 1,07 bilhão.

[116] Em 2013, o 🗝 Corinthians fez parte da lista dos clubes de futebol mais ricos, figurando na décima sexta colocação.

[117] Os direitos televisivos do 🗝 Brasileirão valiam mais de US$ 610 milhões em 2012, o que representa 57% do valor na América Latina como um 🗝 todo.[118]

Em 2015, dos vinte clubes brasileiros com maior faturamento, dezoito faziam parte da primeira divisão.

O faturamento total desses clubes foi 🗝 de 3,6 bilhões de reais.

Os prejuízos foram estimados em 373 milhões, enquanto os superávits, em 390,7 milhões.

O Cruzeiro foi a 🗝 equipe com o maior faturamento desse ano (363,8 milhões),[119] enquanto o Corinthians teve o maior prejuízo (97 milhões),[120] o Flamengo 🗝 teve o maior superávit (130,4 milhões).

[121] No entanto, apesar do alto faturamento, os clubes brasileiros possuem um problema incomum: as 🗝 dívidas.

O endividamento dos clubes da primeira divisão em 2015 foi de 4,8 bilhões de reais (mais que o dobro em 🗝 relação a 2011).

O endividamento operacional foi estimado em R$ 980 milhões, enquanto o bancário chegou a 1,48 bilhão, o fiscal 🗝 atingiu a marca recorde de 2,33 bilhões, com um aumento de mais de 500 milhões em relação a 2014.

[122][123]Patrocinadores

O Campeonato 🗝 Brasileiro de Futebol foi oficialmente patrocinado entre 2009 e 2016, e a partir de 2018.

Além do patrocínio em si, o 🗝 Campeonato Brasileiro tem outros parceiros oficiais e fornecedores de material esportivo.

O fornecedor da bola oficial é a Nike.[128]

Transmissão televisiva

Atualmente, o 🗝 dinheiro da televisão representa uma parte significativa das finanças dos clubes brasileiros.

Os direitos de exibição do campeonato pertencem, com exclusividade, 🗝 ao Grupo Globo, que distribui as partidas ao vivo para suas emissoras: TV Globo (na televisão aberta), SporTV (na televisão 🗝 por assinatura) e Premiere (no sistema de pay-per-view).

A transmissão das partidas são repassadas ao Fox Sports, que desde 2013 tem 🗝 direito de exibir apenas os melhores momentos e reprises dos jogos.

[129] Em 1986, a Rede Manchete transmitiu a final da 🗝 competição com exclusividade.

[130] O primeiro contrato de televisão negociado pelo Clube dos 13 junto à Globo foi em 1987, e 🗝 que idealizou a organização do módulo verde do campeonato daquele ano, também conhecido como Copa União.

Os direitos televisivos foram vendidos 🗝 por US$ 3,4 milhões.

[131][132][133][134][135] Nesse ano, foi o SBT que transmitiu a partida final com o Guarani novamente na decisão, 🗝 dessa vez, contra o Sport[136] na Ilha do Retiro, já que a Globo também não considerou o cruzamento entre os 🗝 clubes dos módulos verde e amarelo.

[137][138] Em 1990 e 1991, apenas a Rede Bandeirantes adquiriu os direitos de transmissão.

A edição 🗝 de 1990 marcou o primeiro título brasileiro do Corinthians, segunda equipe mais popular do país, e chamou a atenção da 🗝 mídia e do público, com destaque a partida final, que registrou um Ibope de 53 pontos na Grande São Paulo.

[139] 🗝 Mesmo assim, a Globo só passou a priorizar a competição a partir da edição de 1992 com o título do 🗝 Flamengo.[139][140]

Em 1997 passou a ser restrita a transmissão dos jogos ao vivo em cidades onde eram realizadas as partidas (com 🗝 exceção da fase final).

No mesmo ano, o Clube dos 13 fechou mais um contrato com a Globo como detentora dos 🗝 direitos televisivos do Brasileirão por US$ 50 milhões (valor que incluiu também as edições de 1998 e 1999), sendo que 🗝 a própria resolve dividir os direitos com a Band durante esse período.

A edição de 1997 foi a primeira a ser 🗝 exibida no sistema de pay-per-view, através do Premiere,[141] além de ser a primeira a ter jogos transmitidos para a televisão 🗝 por assinatura, através do SporTV, após o Clube dos 13 ter assinado um controverso contrato com a Globosat.

[142] Anteriormente, em 🗝 1993, a TVA/Editora Abril assinou um contrato que garantia a exibição das partidas para a televisão por assinatura entre 1997 🗝 e 2001 para o seu canal, a ESPN (Brasil).

[143] No entanto, o acordo foi desfeito após a proposta da Globo 🗝 ser muito superior ao oferecido, garantindo, assim, a exibição dos jogos para a SporTV.[144]

Em 2000, apenas a Globo transmitiu a 🗝 Copa João Havelange, em contrato negociado por US$ 50 milhões.

No entanto, a segunda partida da final da competição ocorreu em 🗝 2001, entre Vasco e São Caetano, e protagonizou algo bem incomum: a equipe cruzmaltina foi a campo estampando a logomarca 🗝 do SBT em seu uniforme, segunda maior emissora de televisão do país naquela época, como forma de provocação a Globo, 🗝 a qual o presidente Eurico Miranda responsabilizava pela suspensão do segundo jogo decisivo em São Januário.

A situação foi embaraçosa para 🗝 emissora, já que a partida teve um público estimado em 60 milhões de telespectadores.

[145] Apesar do número elevado, esta edição 🗝 foi marcada pela baixa audiência, que fez com que a Globo cancelasse a exibição de algumas partidas.[146]

Em 2001 o Clube 🗝 dos 13 dividiu os clubes em quatro grupos para definir as quotas de transmissão.

[147] No ano seguinte, a Globo revendeu 🗝 os direitos de transmissão a Record, que manteve a parceria por quatro anos.

Em 2003, quando ocorreu a primeira edição disputada 🗝 por pontos corridos, o valor foi ampliado por um montante considerável, superando pela primeira vez os três dígitos.

O contrato foi 🗝 assinado novamente pela Globo com valor de US$ 130 milhões por ano,[148] sendo renovado em 2005 por US$ 300 milhões, 🗝 válido para triênio 2005-2008.[149]

A partir de 2009, uma negociação mais democrática passou a ser exigida pelos meios de comunicação.

Pela primeira 🗝 vez, os direitos foram abertos em licitação para a comercialização da transmissão do Campeonato Brasileiro.

Todos os veículos foram convidados a 🗝 apresentarem propostas para pacotes de televisão aberta e por assinatura, PPV, internet e transmissão para o exterior.

[150] A Globo firmou 🗝 o maior contrato da história do futebol brasileiro até a época por R$ 1,4 bilhão nas edições de 2009, 2010 🗝 e 2011.

[151] Ao final deste contrato, a maioria dos membros do Clube dos 13 indicaram que iriam negociar os direitos 🗝 de transmissão independentemente.

[152][153][154][155][156] Em 2012, o contrato dos clubes foram divididos em quatro grupos: Flamengo e Corinthians recebendo de 84 🗝 a 120 milhões de reais; São Paulo, Palmeiras, Santos e Vasco recebendo de 70 a 80 milhões de reais; Internacional, 🗝 Grêmio, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Fluminense e Botafogo recebendo de 45 a 55 milhões de reais; e os demais clubes da 🗝 primeira divisão recebendo de 18 a 30 milhões de reais.

[157][158][159][160]

Em 2016, a Band deixou de transmitir em parceria com a 🗝 Globo a competição após 7 anos na TV aberta.

[161] Além disso, o canal Esporte Interativo, do grupo Turner, fez negócio 🗝 com Atlético-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Internacional, Joinville, Palmeiras,[162] Paysandu, Sampaio Corrêa, Santos, Criciúma, Fortaleza, Paraná, Ponte Preta e Santa Cruz 🗝 os direitos de transmissão da competição na televisão por assinatura para a competição entre 2019 e 2024, se opondo ao 🗝 canal SporTV.

Clubes

Participações dos clubes

Um total de 160 clubes já participaram do Campeonato Brasileiro desde a casas para alugar no cassino direto com o proprietario temporada primeira edição, em 1937.

[163] 🗝 O Grêmio, embora tenha sido rebaixado três vezes, é o clube recordista em participações junto com o Santos: 62 no 🗝 total.

O clube gaúcho só não participou das edições de 1962, 1992, 2005 e 2022.[164]

No período de 1967 a 2002, seis 🗝 equipes participaram de todas as 36 edições: Cruzeiro, Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e Internacional.

Santos, São Paulo e 🗝 Corinthians aparecem em seguida, com uma edição a menos, devido à desistência das equipes em participarem da Copa Brasil de 🗝 1979, e o Palmeiras por não ter participado da Taça de Ouro de 1982.

Em relação ao modelo atual, de pontos 🗝 corridos, disputado desde 2003, apenas Flamengo, Fluminense, Santos e São Paulo participaram de todas as edições.[165]

A tabela a seguir apresenta 🗝 os vinte clubes que mais participaram dos torneios que compõem o Campeonato Brasileiro de Futebol.

Pontuação histórica

Os 20 clubes mais pontuadores 🗝 na história do Campeonato Brasileiro (1959–2022).[166]Campeões

Títulos ganhos por clube (%) Palmeiras – 11 (17.

19%) Santos – 8 (12.

5%) Corinthians – 🗝 7 (10.

94%) Flamengo – 7 (10.

94%) São Paulo – 6 (9.

38%) Cruzeiro – 4 (6.

25%) Vasco da Gama – 4 🗝 (6.

25%) Fluminense – 4 (6.

25%) Internacional – 3 (4.

69%) Outros clubes (18.75%)

A primeira edição da Taça Brasil definiu o Bahia 🗝 como o primeiro clube a ser intitulado campeão brasileiro.

[53][167][168][169][170] No período em que foi a principal competição do país, notou-se 🗝 um certo domínio do Santos, que além de ter sido campeão por cinco vezes consecutivas (entre 1961 e 1965), chegou 🗝 a outras duas finais no período (contra o próprio Bahia em 1959 e contra o Cruzeiro em 1966).

No entanto, após 🗝 a CBD também reconhecer a Taça de Prata (nome oficial para o Torneio Roberto Gomes Pedrosa) como competição a nível 🗝 nacional, foi comum mais de um clube ser considerado campeão brasileiro por ano.

Em 1967, o Palmeiras conseguiu conquistar o título 🗝 das duas competições.

[171] Em 1968, porém, tivemos dois campeões nacionais: o Santos (que havia conquistado a Taça de Prata)[172] e 🗝 o Botafogo (que conquistou a Taça Brasil).

[173] Neste período, cinco equipes diferentes conquistaram o título: o Santos (6 vezes), o 🗝 Palmeiras (3 vezes), Bahia, Cruzeiro e Botafogo (1 vez cada), entre os quais Palmeiras (em 1960), Santos (em 1963, 1964 🗝 e 1965) e Cruzeiro (em 1966) foram campeões invictos.[20]

Nos dois anos anos seguintes, apenas a Taça de Prata foi disputada 🗝 como competição a nível nacional de clubes, consagrando Palmeiras[174] e Fluminense como campeões.[175][176]

Quando a competição chamava-se oficialmente de Campeonato Nacional 🗝 de Clubes entre 1971 e 1974, 3 clubes foram campeões brasileiros: Palmeiras (em 1972 e 1973), Atlético Mineiro (em 1971) 🗝 e Vasco (em 1974).

No período de 1975 a 1979, quando a CBD mudou o nome da principal competição do país 🗝 para Copa Brasil, prevaleceu um domínio do Internacional conquistando o título brasileiro por 3 vezes: em 1975, 1976 e 1979.

Também 🗝 conquistaram o título brasileiro, São Paulo (1977) e Guarani (1978).

O Internacional, em 1979, é o único clube que conseguiu ser 🗝 campeão de forma invicta no sistema misto.

Em 1980, quando a CBF mudou o nome da competição da elite do futebol 🗝 brasileiro para Taça de Ouro, o Flamengo foi campeão brasileiro pela primeira vez.

Seguido pelo Grêmio em 1981 que também conquistou 🗝 seu primeiro título brasileiro da história.

O rubro-negro carioca ainda conquistou mais dois títulos em 1982 e 1983 no período.

Em 1984, 🗝 quando voltou-se o nome de Copa Brasil, o Fluminense conquistou seu bicampeonato brasileiro.

Em 1985, foi a vez do Coritiba ganhar 🗝 pela primeira vez um título brasileiro, novamente sob o nome Taça de Ouro.

Em 1986, novamente sob o nome de Copa 🗝 Brasil, o São Paulo ganhou seu segundo título brasileiro.

Em 1987 e 1988, houve dois campeões nordestinos: Sport e Bahia, respectivamente.

Entre 🗝 1989 e 2002, pela primeira vez sob o nome de "Campeonato Brasileiro" (com exceção de 2000), ganharam a competição: Corinthians 🗝 e Vasco (3 vezes cada), Palmeiras (2 vezes), São Paulo, Flamengo, Botafogo, Grêmio, Athletico Paranaense e Santos (1 vez cada).

Em 🗝 relação ao formato atual, por pontos corridos, usado desde 2003, 8 clubes já conquistaram o título: Corinthians (4 vezes), Cruzeiro, 🗝 São Paulo, Flamengo e Palmeiras (3 vezes cada), Fluminense (2 vezes), Santos e Atlético Mineiro (1 vez cada).

Nenhuma destas equipes 🗝 conseguiu ser campeã de forma invicta.

Por clubePor CidadePor EstadoPor Região

Região Títulos Vices 3º lugar 4º lugar Sudeste 57 49 42 🗝 46 Sul 7 12 19 13 Nordeste 3 6 4 7 Centro-Oeste 0 0 2 1 Norte 0 0 0 🗝 0Estádios

O Maracanã é maior estádio do Campeonato Brasileiro.

Em 2016, o Ministério do Esporte lançou um sistema que avalia os estádios 🗝 de futebol no Brasil, o Sisbrace.

[177] O critério de avaliação se baseia com uma nota que varia de uma bola 🗝 até cinco bolas, sendo uma a pior nota.

Entre os estádios da primeira divisão em 2016, a média foi de 3 🗝 bolas por estádio, sendo que sete foram avaliados com cinco bolas: Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Beira-Rio, Arena da Baixada, Arena 🗝 do Grêmio e Allianz Parque.

[178] Barradão, Arruda e Moisés Lucarelli foram os piores avaliados, com duas bolas cada.

[179] Neste mesmo 🗝 ano, a CBF investiu 2,2 milhões de reais em um sistema de padronização do tamanho do gramado de 43 estádios 🗝 das séries A e B, que passaram a ter 105 metros de comprimento e 68 metros de largura.[180][181]

Na atual temporada, 🗝 a capacidade combinada total dos estádios da primeira divisão é de 688 919, com capacidade média de 34 445.

[182][nota 9] 🗝 Em 2017, o Congresso Técnico da CBF definiu algumas mudanças em relação aos estádios no Campeonato Brasileiro.

[183] Foram proibidas a 🗝 venda de mando de campo (já a partir da atual temporada, proposto pelo Atlético Mineiro e aprovado pela maioria dos 🗝 clubes)[184] e a utilização de gramado sintético (a partir da próxima temporada, proposto pelo Vasco da Gama).

[185] Essas alterações afetaram 🗝 clubes como o Flamengo (em relação a venda de mando de campo)[186] e diretamente ao Atlético Paranaense (em relação ao 🗝 uso de gramado sintético).

[187] Com a proibição aos clubes de mandar jogos fora do estado de origem, alguns estádios construídos 🗝 para a Copa do Mundo FIFA de 2014 ficarão sem receber jogos, como o Mané Garrincha, em Brasília.

[188][189]Treinadores

Lula é o 🗝 treinador que por mais vezes conquistou o título brasileiro (ao lado de Luxemburgo).

No futebol brasileiro, nota-se que há uma intensa 🗝 cobrança por resultados imediatos com os treinadores, o que acaba resultando em uma cultura de demissões e contratações, onde os 🗝 clubes trocam de treinador regularmente até mesmo durante as competições.

Na Série A de 2015 houve 32 trocas de treinador em 🗝 38 rodadas, número que só não superou as edições de 2003 e 2004 (41 trocas em 45 rodadas cada) e 🗝 de 2005 (35 trocas em 42 rodadas).

A edição com menos trocas foi a de 2012 (20 em 38 rodadas).

[190] De 🗝 acordo com um estudo do jornal mexicano El Economista feito entre 2002 e 2014, o tempo médio de um treinador 🗝 no Campeonato Brasileiro é de quatro meses no cargo - mais curto que em qualquer outra liga de futebol no 🗝 mundo.[191]

Em relação ao desempenho, Luís Alonso Pérez (mais conhecido como Lula) e Vanderlei Luxemburgo são os treinadores mais vitoriosos do 🗝 Campeonato Brasileiro, com cinco conquistas cada.

[192][193] Luxemburgo foi campeão comandando Palmeiras (em 1993 e 1994), Corinthians (em 1998), Cruzeiro (em 🗝 2003)[194] e Santos (em 2004), enquanto Lula foi campeão comandando o Santos por cinco anos consecutivos (1961, 1962, 1963, 1964 🗝 e 1965), até então o único a conseguir este feito.

Rubens Minelli (comandando o Internacional em 1975/1976[195] e o São Paulo 🗝 em 1977) e Muricy Ramalho (comandando o São Paulo em 2006, 2007 e 2008) foram os únicos treinadores tricampeões em 🗝 anos consecutivos.

[196] Lula (1963, 1964 e 1965 pelo Santos), Osvaldo Brandão (1960 pelo Palmeiras), Ayrton Moreira (1966 pelo Cruzeiro) e 🗝 Ênio Andrade (1979 pelo Internacional) foram os únicos treinadores campeões de forma invicta.

[carece de fontes] Barbatana também terminou uma edição 🗝 do campeonato invicto, embora tenha sido vice-campeão comandando o Atlético Mineiro em 1977, perdendo a decisão para o São Paulo 🗝 nos pênaltis.

[197]Atuais treinadores

Os atuais treinadores do Campeonato Brasileiro são:Jogadores

Junto a Lima e Pepe, Pelé é um dos três jogadores com 🗝 mais conquistas do Campeonato Brasileiro.

Os três atletas alcançaram este feito jogando pelo Santos, em 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 🗝 1968.

No período entre 1959 até hoje, nenhum jogador atuou mais no Campeonato Brasileiro que Fábio.

Até o momento foram 600 partidas, 🗝 defendendo o Vasco da Gama entre 2000 e 2004, o Cruzeiro de 2005 a 2019 e o Fluminense a partir 🗝 de 2022.

Em seguida, aparece Rogério Ceni pelo São Paulo entre 1993 e 2015, com 575 jogos.

[217][218][219]Estrangeiros

De acordo com um estudo 🗝 da CIES - Football Observatory, o Campeonato Brasileiro é o que tem menor percentual de jogadores estrangeiros entre as 37 🗝 principais ligas de futebol do mundo.

[220] Na última edição, 9,4% dos jogadores eram estrangeiros, número que corresponde a 67 (de 🗝 711 no total),[221] entre os quais a maioria são de nacionalidade argentina.

[222] Desde 2003, é o maior número de jogadores 🗝 estrangeiros atuando na primeira divisão.

[223] Isso se deve principalmente após a CBF aprovar, em 2014, uma norma que permite a 🗝 inclusão de até 5 jogadores estrangeiros na lista de convocados para cada partida.

[224] Anteriormente, era permitido apenas a inclusão de 🗝 3.[225]Artilharia

Atualmente, Roberto Dinamite detém o recorde de maior número de gols no Campeonato Brasileiro, com 190.

[226] Na era dos pontos 🗝 corridos, Fred detém o recorde de maior número de gols, com 157.

[227][228] Entre os 10 maiores artilheiros, Serginho Chulapa possui 🗝 a maior média de gols por jogo: 0,69 (marcando 125 gols em 184 partidas).

Zico é o artilheiro entre os meias 🗝 (135),[229] Antônio Carlos entre os zagueiros (28),[230] e Rogério Ceni entre os goleiros (65).[231]

Os jogadores mais vezes artilheiros do Brasil 🗝 são Dadá Maravilha, Túlio Maravilha e Fred (3 cada).

Em 1989, Túlio Maravilha se tornou o artilheiro mais jovem do Brasil,[232] 🗝 enquanto Romário se tornou o mais velho em 2005.

[233] Em 2004, Washington estabeleceu o recorde de gols marcados em uma 🗝 única edição do torneio, com 34 gols.

O Santos é o clube que teve mais artilheiros, com 13 no total (desde 🗝 1959).[carece de fontes]

Edmundo é o quarto jogador que marcou mais gols no Campeonato Brasileiro (153).

EstatísticasMaiores goleadas

O maior número de gols 🗝 em uma única partida e a maior goleada ocorreu em 9 de fevereiro de 1983, quando o Corinthians derrotou o 🗝 Tiradentes por 10 a 1.

[235] Nove gols também foi a diferença do placar de Vasco da Gama e Tuna Luso, 🗝 a favor do time da casa, válido pela primeira fase da edição de 1984.

[236] Abaixo segue a lista das maiores 🗝 goleadas da história do Brasileirão.

[carece de fontes]Públicos

Levando em conta a popularidade do futebol no país, o Campeonato Brasileiro possui uma 🗝 baixa média de público em comparação com outras ligas de futebol do mundo, e nem sequer figura na lista das 🗝 dez maiores médias de público, atrás do Campeonato Argentino em termos continentais e até das divisões inferiores dos campeonatos Inglês 🗝 e Alemão.

Na edição de 2015, a média de público foi de 17 160 pessoas por jogo.

[237] Apesar do número parecer 🗝 baixo, foi a melhor média registrada desde 2009, que teve um público de 17 807 pessoas.

[238] Nesse intervalo, o campeonato 🗝 vinha amargando médias ainda mais baixas, que oscilavam entre 14 e 13 mil pessoas, contando principalmente com a ausência de 🗝 estádios como Maracanã e Mineirão, reformados e utilizados para outras competições no período.

[239] Entre os clubes, o Flamengo foi o 🗝 que levou mais público aos estádios durante 12 temporadas, um recorde dentro da competição.

Na edição de 1980, a média da 🗝 equipe foi de 66 507 torcedores, até então a maior registrada por um clube brasileiro.

[carece de fontes] Em relação a 🗝 todas as participações, o Flamengo também lidera, com média de 26 580 torcedores.[240]

O maior público da história do Campeonato Brasileiro 🗝 aconteceu na partida entre Flamengo e Santos, no Maracanã, em 29 de maio de 1983, que teve a presença de 🗝 155 523 pagantes.

[carece de fontes] Além desse jogo, pode ser conferido mais 23 partidas com público superior a 110 000 🗝 pagantes, sendo que as 12 primeiras foram disputadas no Maracanã.

O jogo entre Corinthians e Flamengo em 6 de maio de 🗝 1984 teve o maior público registrado fora do Rio de Janeiro, com 115 002 pagantes no Morumbi, em São Paulo.

[248][249] 🗝 O Corinthians detém o recorde de maior torcida visitante na história da competição.

Em 1976, 70 mil torcedores estiveram no Maracanã 🗝 para assistir a semifinal contra o Fluminense, tornando-se a maior torcida a favor de time visitante na história do futebol 🗝 brasileiro.

[carece de fontes] O fato ficou conhecido como "invasão Corinthiana".

[250][251][252][253][254]

O menor público da história aconteceu na partida entre Juventude e 🗝 Portuguesa, em 3 de dezembro de 1997 no Estádio Olímpico Monumental, que teve a presença de apenas 55 pagantes.

[carece de 🗝 fontes] Entre os jogos que decidiram os títulos brasileiros, o menor público aconteceu na partida entre Palmeiras e Botafogo, no 🗝 Morumbi, com a presença de 8 210 torcedores durante a última rodada do quadrangular final da edição de 1969.

[carece de 🗝 fontes] Considerando apenas finais diretas, o menor público ocorreu na partida de volta entre Bragantino e São Paulo na finalíssima 🗝 de 1991, com o público de 12 492 pessoas no Estádio Marcelo Stéfani em Bragança Paulista.

[carece de fontes]Premiações

Abaixo, a lista 🗝 de premiações oferecidas usando-se como base o Campeonato Brasileiro:ClubesJogadoresVer tambémNotas e referênciasNotasReferênciasLigações externas

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