A Operação Penalidade Máxima é um conjunto de operações em andamento realizadas pelo Ministério Público do Estado de Goiás para ♠ investigar a chamada Máfia das Apostas,[1][2] que é um grupo que se organizou para realizar esquema de apostas esportivas após ♠ aliciar jogadores, manipulando assim jogos do futebol brasileiro.
Nomeada de Operação Penalidade Máxima, a ação é encabeçada pelo Grupo de Atuação ♠ Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).[3]
No dia 14 de fevereiro de 2023, uma organização criminosa que atuava para manipular ♠ resultados de jogos de futebol na Série B do Campeonato Brasileiro foi alvo de operação do Ministério Público do Estado ♠ de Goiás (MPGO).
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), o material apreendido no cumprimento de mandados judiciais da ♠ Operação, deflagrada no dia 14 de fevereiro, traz indícios de que as fraudes em jogos de futebol seguem ativas nas ♠ partidas dos campeonatos estaduais em 2023.
De acordo com a ação, apenas em um dos jogos manipulados, o lucro estimado pela ♠ Máfia das Apostas era de R$ 2 milhões.
O MPGO divulgou uma imagem, uma captura de tela de uma conversa de ♠ WhatsApp de um celular apreendido na operação com um dos suspeitos.
O diálogo recente sinaliza novas combinações de manipulação, envolvendo outras ♠ condutas de jogo passíveis de aposta, como número de escanteios e cartões vermelhos.[4]
O escândalo no futebol brasileiro foi repercutido por ♠ jornais de pelo menos nove países de três continentes.[5]
A investigação começou com três jogos da Série B de 2022.
Todos aconteceram ♠ na última rodada: Vila Nova 0 x 0 Sport, Criciúma 2 x 0 Tombense e Sampaio Corrêa 2 x 1 ♠ Londrina.
O esquema teria um lucro estimado de R$ 2 milhões, se nos três jogos ocorressem a marcação de pênaltis.
Dos três ♠ jogos, em dois deles houve a marcação de penalidades.
O único que não contou com a infração foi o jogo do ♠ Vila Nova.
Isso porque o jogador que recebeu inicialmente R$ 10 mil para cometer o pênalti não foi relacionado para a ♠ partida.
Foi quando a diretoria do Vila Nova decidiu afastar o atleta Romário por "indisciplina grave" e fez a denúncia ao ♠ MP.[6]
Operação Penalidade Máxima II [ editar | editar código-fonte ]
Foi deflagrada, no dia 18 de abril, a Operação Penalidade Máxima ♠ II, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ♠ (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
[7] De acordo com o órgão, a ação visa a obtenção ♠ de novos vestígios sobre a manipulação de resultados de jogos de futebol profissional - inclusive da Série A do Campeonato ♠ Brasileiro.
De acordo com o MPGO, há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos cinco jogos ♠ da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, assim como em cinco partidas de campeonatos estaduais, entre eles, ♠ os campeonatos goiano, gaúcho, mato-grossense e paulista, todos no ano de 2023.
Foram expedidos três mandados de prisão preventiva e outros ♠ 20 de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados.
As determinações são cumpridas em Goiânia (GO), São Paulo (SP), ♠ Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), ♠ Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).[8]
No dia 10 de ♠ maio, foi revelada uma planilha presente na investigação.
Segundo o documento, que cita nomes de novos atletas (que ainda não haviam ♠ aparecido anteriormente), os apostadores previam sinais (pagamentos parciais antecipados) de 10 a 50 mil reais em cada operação.
Os valores totais ♠ variam entre R$ 50 e 80 mil.[9]
Acordos com o MP [ editar | editar código-fonte ]
Quatro jogadores descobertos no esquema ♠ admitiram envolvimento e não foram denunciados: o zagueiro Kevin Lomónaco, do Bragantino, o lateral-esquerdo Moraes, do Atlético-GO, o volante Nikolas ♠ Farias, do Novo Hamburgo, e o atacante Jarro Pedroso, do Inter de Santa Maria.[10]
Ao início da segunda fase da operação, ♠ 16 pessoas estavam envolvidas nas investigações.
[11] Esse número aumentou após novas atualizações.
[9] Bruno Lopez de Moura, apostador que havia sido ♠ detido na primeira fase da operação, é visto pelo MP como líder da Máfia das Apostas.[12]
Apostadores e membros da organização ♠ [ editar | editar código-fonte ]
Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki FernandesZildo Peixoto ♠ Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior
Veja abaixo esta lista dos jogos dos campeonatos ♠ investigados pelo Ministério Público do estado de Goiás no âmbito da Operação Penalidade Máxima II, aceita pela Justiça do estado.[13][14]
Campeonato ♠ Brasileiro Série A [ editar | editar código-fonte ]
Palmeiras x Juventude (10 de setembro de 2022)
Juventude x Fortaleza (17 de ♠ setembro de 2022)
Goiás x Juventude (5 de novembro de 2022)
Ceará x Cuiabá (16 de outubro de 2022)
Red Bull Bragantino x ♠ América-MG (5 de novembro de 2022)
Santos x Avaí (5 de novembro de 2022)
Botafogo x Santos (10 de novembro de 2022)
Palmeiras ♠ x Cuiabá (6 de novembro de 2022)
Campeonato Brasileiro Série B [ editar | editar código-fonte ]
Sport x Operário-PR (28 de ♠ outubro de 2022)
Guarani x Portuguesa (8 de fevereiro de 2023)
Red Bull Bragantino x Portuguesa (21 de janeiro de 2023)
Caxias x ♠ São Luiz-RS (12 de fevereiro de 2023)
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A ♠ história do Campeonato Brasileiro de Futebol começou em 1959, sob o nome Taça Brasil.
A partir de então o Brasileirão já ♠ recebeu vários nomes, tais como Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Taça de Prata, Campeonato Nacional de Clubes, Copa Brasil, Taça de ♠ Ouro, "Copa União" (nome fantasia) e a partir de 1989, Campeonato Brasileiro de Futebol, nomenclatura esta que é utilizada desde ♠ então, exceto no ano de 2000 quando foi denominado de Copa João Havelange.[3]
Até o ano de 1959, quando foi criada ♠ a Taça Brasil, ao contrário dos demais países sul-americanos com tradição no futebol, o Brasil era o único a não ♠ ter uma competição nacional para definir o seu campeão.
Apesar da competição ter sido instituída em 1954 pela Confederação Brasileira de ♠ Desportos (CBD, entidade responsável pelo futebol nacional na época e precursora da atual CBF), com a finalidade de apontar o ♠ clube campeão brasileiro da temporada e, de ter seu regulamento definido no ano seguinte, a primeira edição da Taça Brasil ♠ não pôde ocorrer em 1955, como o planejado, devido o calendário do futebol nacional entre 1955 e 1958 já está ♠ aprovado e não podendo sofrer alterações por causa da Copa do Mundo de 1958; sendo assim, ficou definido naquela época ♠ para o certame começar somente em 1959.
[4][5] Entretanto, devido as dificuldades financeiras e de transporte da época, esta competição só ♠ contemplava as equipes campeãs estaduais, além de seu campeão do ano anterior.
Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo, sob a organização ♠ das federações Paulista e Carioca, foi expandido para incluir equipes de outros estados, ficando conhecido como Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ♠ e passando a ser considerado uma competição nacional e, tornando-se no primeiro campeonato a englobar os principais clubes do país.
Em ♠ 1968 a CBD assume a organização deste certame e passa a denomina-lo oficialmente de Taça de Prata.
Em 1971, a CBD ♠ inicia um novo torneio, o Campeonato Nacional de Clubes.
Porém, desta vez, ao contrário do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em relação ♠ a Taça Brasil, não houve mudanças significativas entre a nova competição com a antiga e, mesmo com o surgimento do ♠ Campeonato Nacional de Clubes, a entidade máxima do futebol brasileiro permaneceu considerando a edição de 1967, do Torneio Roberto Gomes ♠ Pedrosa, como sendo o início do atual Campeonato Brasileiro, pois em seus boletins oficiais entre 1971[6] e 1975, a CBD ♠ colocava as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata[nota 1] em igualdade de condições com as edições posteriores do ♠ Campeonato Brasileiro,[7][8][9][10][11][12] apenas mantendo os nomes próprios.
No entanto, a entidade exclui esta informação a partir do boletim de 1976, e ♠ passa a considerar a edição de 1971 como sendo o primeiro Campeonato Brasileiro.
Por fim, em 2010, a CBF decide unificar ♠ os títulos brasileiros anteriores a 1971, e passa a considerar a Taça Brasil de 1959 como sendo a primeira edição ♠ do Brasileirão.
[13][14] Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro oficialmente, mas o torneio organizado pelo Clube dos 13 disputado naquele ano, ♠ chamado de Copa João Havelange, foi posteriormente reconhecido pela CBF como substituto equivalente ao Campeonato Brasileiro.
O primeiro campeão brasileiro foi ♠ o Bahia em 1959.
A partir de 2003, o campeonato adotou o sistema de pontos corridos e, desde então, com essa ♠ mudança no sistema de disputa, não existe mais o conceito de jogo final.
O torneio é organizado, desde 1980, pela CBF ♠ e dá acesso ao seu campeão, vice, terceiro, quarto, quinto e sexto colocados à Copa Libertadores da América.
O Palmeiras é ♠ o maior campeão brasileiro com dez títulos.
[15] Apenas quatro clubes, em seis ocasiões, conseguiram sagrar-se campeões brasileiros invictos: Palmeiras em ♠ 1960; Santos em 1963, 1964 e 1965; Cruzeiro em 1966 (quando o Campeonato Brasileiro ainda era disputado em sistema eliminatório) ♠ e Internacional em 1979 (na época em que era adotado sistemas mistos).
Desde que o certame passou a ser disputado no ♠ sistema de pontos corridos, nenhum clube conseguiu ser campeão invicto.
Em 1977, tanto o vice-campeão (Atlético Mineiro) quanto o quinto colocado ♠ (Botafogo) terminaram o campeonato sem derrotas, mas o campeão naquela temporada foi o São Paulo.
O Grêmio é o clube que ♠ mais participou da divisão principal do Campeonato Brasileiro, de todas as 62 edições disputadas entre 1959 e 2018, a equipe ♠ só não competiu em três.
E, o Cruzeiro é o detentor do maior número de participação consecutiva, entre 1966 e 2018, ♠ o clube participou de todas as 55 edições disputadas.
Uma das características do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização ♠ no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes.
Após ter sido ♠ aprovado no Congresso Nacional o "Código do Torcedor", a CBF fez um planejamento que visava organizar o confuso calendário do ♠ futebol nacional.
Reduziu o tempo disponível para as competições estaduais e adotou o sistema de turno e returno como forma de ♠ disputa.
Como esse sistema exige muito tempo do calendário, também foi reduzido o número de competidores em 2004, que eram 24, ♠ para 22 em 2005 e 20 em 2006, tanto na Série A (Primeira Divisão) como na Série B (Segunda Divisão).
Para ♠ a Série C, a partir de 2009, com a criação da Série D, o número de clubes igualou-se aos das ♠ Séries A e B, embora com formato de disputa distinto.
Já a Série D conta com 40 clubes, adotando o sistema ♠ de eliminatórias regionais e depois "mata-mata" até as últimas fases, para que times pequenos e com baixo orçamento tenham chance ♠ de competir.
O ranking da IFFHS de 2012 apontou que o Brasileirão é o segundo melhor campeonato de futebol do mundo, ♠ superado apenas pelo Campeonato Espanhol.[16][17][18]
Cruzeiro e Vasco empataram em número de pontos, o que levaria a um jogo-desempate.
O Cruzeiro tinha ♠ tido campanha melhor, então o jogo seria no Mineirão.
Porém, um dirigente do time mineiro invadira o campo de jogo durante ♠ uma partida, o mando de campo foi invertido e o jogo foi realizado no Maracanã.
Em uma arbitragem polêmica, o juiz ♠ Armando Marques anula dois gols, um do Vasco e outro do Cruzeiro.
O São Paulo é campeão, porém o Atlético Mineiro ♠ termina o campeonato invicto e com 10 pontos a mais que o campeão, numa época em que a vitória valia ♠ dois pontos.
Reinaldo, o artilheiro do campeonato com 28 gols, teve todo o campeonato para cumprir a suspensão mas a CBF ♠ o puniu no jogo final.
Na mesma partida, Chicão, jogador do São Paulo, pisou em Ângelo, que tinha recebido uma entrada ♠ desleal de Neca.
Devido ao confuso e inchado calendário daquele ano, clubes tradicionais de São Paulo como Corinthians, Portuguesa, Santos e ♠ São Paulo requerem à CBF que entrem apenas nas fases finais do torneio.
Com a recusa da entidade, abdicam da disputa ♠ do torneio, participando apenas do Campeonato Paulista.
Este ano também contou com um número recorde de 94 participantes, e por consequência, ♠ com um regulamento extremamente confuso.
O Internacional se consagrou nessa edição como o único campeão invicto da época em que o ♠ brasileirão adotava sistemas mistos.
Anteriormente quando o campeonato usava sistemas eliminatórios, o Palmeiras em 1960, o Santos em 1963, 1964 e ♠ 1965 e o Cruzeiro em 1966 também levantaram a taça sem conhecer derrotas.
Botafogo e São Paulo se enfrentam na segunda ♠ semifinal do Campeonato Brasileiro, no Morumbi.
O Botafogo já havia vencido o primeiro jogo no Maracanã por 1 x 0, e ♠ no Morumbi chega a abrir 2 x 0 ainda no primeiro tempo.
O São Paulo diminui, com um gol de pênalti ♠ convertido por Serginho.
No intervalo, seguranças do São Paulo cercam em tom de ameaça o árbitro Bráulio Zannoto, que estaria favorecendo ♠ o time carioca.
No segundo tempo, o São Paulo conseguiu virar a partida para 3 x 2.
Os oito primeiros colocados do ♠ campeonato paulista disputavam a primeira divisão, a Taça de Ouro.
O Santos termina em nono o estadual, mas a CBF convida ♠ o clube da baixada para a disputa.
O Santos terminaria vice-campeão, sendo derrotado pelo Flamengo por 3 x 0 na finalíssima, ♠ no Maracanã.
Botafogo não atinge o índice da Taça de Ouro, mas continua na primeira divisão.
Os quatro primeiros colocados; Bragantino, São ♠ Paulo, Atlético Mineiro e Corinthians disputariam as semifinais.
Mas às vésperas de começarem as partidas, a CBF resolveu que o Fluminense ♠ ganharia os pontos de vitória da partida contra o Botafogo que foi interrompida em 0 x 0 após invasão da ♠ torcida do Botafogo.
Com isso o time carioca passa a frente do Corinthians e disputa a semifinal contra o Bragantino, sendo ♠ eliminado pelo clube do interior paulista.
A CBF é pressionada pelo Clube dos 13 e "reorganiza" o Campeonato e promove de ♠ uma vez 12 clubes aumentando o número de times de 20 em 1992 para 32 em 1993.
A razão foi que ♠ o Grêmio havia terminado a série B de 1992 em 9º, permanecendo mais um ano na segunda divisão.
Nesse mesmo ano ♠ o Clube dos 13 faz com que a CBF proteja do rebaixamento 16 times, ou seja, mesmo que fossem os ♠ últimos colocados não poderiam cair.
Os times foram divididos em 4 grupos.
Dois grupos principais e 2 coadjuvantes.
Antes do campeonato começar foi ♠ decidido que nenhum clube do grupo principal iria ser rebaixado.
Mas outros 5 clubes que não eram protegidos são obrigados à ♠ caírem mesmo sem ocuparem as oito últimas posições.
O primeiro jogo da grande final entre Botafogo x Santos foi no Maracanã ♠ e o resultado foi 2 x 1 para o time carioca.
Já a última partida da final entre Santos x Botafogo, ♠ no Pacaembu, começou com gol carioca, de Túlio Maravilha - impedido, conforme pôde ser constatado pelo videotape do lance, mas ♠ o árbitro Márcio Rezende de Freitas validou o gol.
O alvinegro paulista empatou o jogo no início do segundo tempo, em ♠ um lance também irregular, onde o juiz também validou o gol.
Todavia, um gol do Santos foi mal anulado por Márcio ♠ Rezende.
O resultado acabou empatado em 1 a 1, mas deveria ter terminado em 1 a 0 para o Santos, resultado ♠ esse que daria o título ao peixe.
Após o fim do Brasileiro deste ano, Bragantino e Fluminense seriam rebaixados, mas em ♠ 1997 surge detalhes de um esquema de favorecimento de alguns clubes (Corinthians e Atlético Paranaense) pelos árbitros.
Mas, antes mesmo de ♠ alguma conclusão sobre isso, a CBF "rasga" o regulamento, deixa Corinthians e Atlético Paranaense impunes e mantém o Tricolor Carioca ♠ (que seria rebaixado) na 1ª divisão, sem punir devidamente os times envolvidos no escândalo, mais uma vez acobertando irregularidades.
Álvaro Barcelos, ♠ então presidente do Fluminense, chegou a estourar uma garrafa de champanhe ao saber que o time permaneceria na Série A.
Adicionando ♠ mais problemas ao já confuso sistema de rebaixamento, que realizava uma média com a pontuação do ano anterior, o Botafogo ♠ ganha pontos no STJD e passa a frente do Gama devido a escândalos com o jogador Sandro Hiroshi, do São ♠ Paulo, que havia falsificado a idade.
Em vez de retirar 5 pontos por jogo em que escalou o jogador de forma ♠ irregular, a CBF optou apenas por dar aos adversários do São Paulo os pontos da partida.
A atitude política rebaixou o ♠ clube do Distrito Federal no lugar do Botafogo e manteve o clube paulista classificado para a segunda fase, prejudicando o ♠ Atlético-PR, que foi a primeira equipe dentre as que não se classificaram para a segunda fase.
O Gama, rebaixado devido ao ♠ favorecimento do Botafogo no ano anterior, processou a CBF para não cair, impedindo a confederação de organizar o campeonato, já ♠ que a FIFA veta qualquer influência da justiça comum no esporte.
O Campeonato Brasileiro, que se chamou "Copa João Havelange", acabou ♠ organizado pelo Clube dos 13 com apenas uma divisão, mas com os clubes divididos em vários módulos.
Sem as tradicionais Divisões, ♠ o Campeonato tratava-se de um campeonato dividido em módulos, desta maneira, o Clube dos 13 redistribuiu os clubes que se ♠ encontravam nas séries B e C de 1999 para o "módulo azul", onde encontravam-se os clubes da tradicional primeira divisão.
Nesta ♠ regra, Fluminense, campeão da série C de 1999, e Bahia, na série B em 1999, foram realocados no módulo azul, ♠ assim como os participantes da série B Juventude, América Mineiro e o Gama, que desistira do processo judicial, abrindo caminho ♠ para que a CBF reassumisse o controle do campeonato e o oficializando como Campeonato Brasileiro de 2000.
O ponto de discórdia ♠ é que Paraná Clube e Botafogo de Ribeirão Preto, rebaixados em 1999 permaneceram no "módulo verde", onde encontravam-se os times ♠ da antiga série B.
Outra polêmica foi na final Vasco da Gama x São Caetano, onde a partida teve de ser ♠ paralisada, após a queda de um dos alambrados, onde dezenas de pessoas ficaram feridas.
Na ocasião, foram colocados à venda 32.
537 ♠ ingressos para a partida, realizada em São Januário, que tem capacidade para 40.000 pessoas.
Aos vinte e três minutos de jogo, ♠ parte da grade de separação da arquibancada cedeu, tendo havido feridos.
A partida foi interrompida e houve a marcação de uma ♠ nova partida, para o dia 18 de Janeiro de 2001, na qual a equipe carioca venceu por 3 x 1, ♠ levando a taça.
A CBF decidiu organizar o Campeonato Brasileiro de 2001 de acordo com os módulos da Copa João Havelange, ♠ isto é, mantiveram-se as promoções, já ocorridas em outras edições do campeonato, do módulo azul, resultando na viagem direta de ♠ Bahia da série B e Fluminense, campeão da Série C em 1999 para a série A.
No entanto, três clubes ameaçaram ♠ entrar na justiça comum contra a CBF: Paraná Clube, São Caetano - campeão e vice do módulo amarelo - e ♠ Botafogo de Ribeirão Preto - único clube rebaixado em 2000.
Desta maneira, para evitar mais complicações, a Confederação Brasileira decidiu por ♠ promover os três também para a série A.
Neste ano o Atlético-PR foi campeão em uma final contra o São Caetano-SP.
Promovido ♠ da Série C de 1999 (campeão, já classificado para a Série B) para a Série A de 2001 Fluminense Football ♠ Club/RJ
Com "*" são os que somente após pressão na organização do Campeonato de 2001, os demais já estavam o módulo ♠ azul em 2000.
A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, causou (em decisão controversa) a perda de 24 pontos do ♠ time do ABC paulista por "negligência", jogando o clube no "bolo" dos que escapavam do rebaixamento, engrossado pelos clubes cariocas.
Mesmo ♠ com a redução na pontuação, o São Caetano ainda ficara em 18º e permanecera na série A.
Máfia do Apito: o ♠ árbitro Edílson Pereira de Carvalho se aliou a investidores para garantir resultados para ganhar apostas virtuais e fora descoberto.
A CBF ♠ pretendia divulgar a história para todos os clubes e tentar reunir-se para encontrar uma solução, no entanto, a revista Veja ♠ colocou em bulls heat bet capa o episódio antes de qualquer pronunciamento oficial, o que resultou em grande confusão por parte dos ♠ clubes.
Pressionados, a CBF e o STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, tiveram como decisão anular as 11 partidas apitadas por ♠ Edílson Pereira de Carvalho no Campeonato daquele ano, pois não era possível determinar até aonde fora a influência da arbitragem ♠ e com suspeita de que Edílson realizaria jogo duplo com grupos de apostadores, não se sabia para quem ele poderia ♠ ter favorecido.
Assim, os clubes que disputaram as partidas anuladas foram convocados a realizá-las novamente respeitando o mando de campo anterior:
Partidas ♠ Remarcadas em 2005:
19 de Outubro: Vasco 1 - 0 Botafogo (0 - 1 na partida anulada)
19 de Outubro: Ponte Preta ♠ 2 - 0 São Paulo (1 - 0)
19 de Outubro: Paysandu 4 - 1 Cruzeiro (1 - 2)
19 de Outubro: ♠ Juventude 2 - 2 Figueirense (1 - 4)
12 de Outubro: Santos 2 - 3 Corinthians (4 - 2)
12 de Outubro: ♠ Vasco 3 - 3 Figueirense (2 - 1)
12 de Outubro: Cruzeiro 2 - 2 Botafogo (4 - 1)
12 de Outubro: ♠ Juventude 3 - 4 Fluminense (2 - 0)
28 de Outubro: Internacional 3 - 2 Coritiba (3 - 2)
24 de Outubro: ♠ São Paulo 1 - 1 Corinthians (3 - 2)
24 de Outubro: Fluminense 1 - 1 Brasiliense (3 - 0)
A imprensa ♠ ligou o resultado das anulações com o Campeão daquele ano, o Corinthians, pois a diferença de pontos entre os resultados ♠ fraudados por Edílson Pereira, de 4 pontos, foi a diferença para o Internacional, (que seria o legítimo campeão, caso os ♠ jogos não houvessem sido remarcados) assim como devido as supostas atividades ilegais do grupo MSI, do empresário iraniano Kia Joorabchian, ♠ que patrocinou o clube paulista naquele ano.
No entanto, a suposta ligação jamais foi comprovada.
Em outra polêmica, no jogo Corinthians x ♠ Internacional, que pela 40ª rodada era determinante para o título, o atacante colorado Tinga foi derrubado na área pelo goleiro ♠ Fábio Costa.
O árbitro Márcio Rezende de Freitas expulsou Tinga ao invés de dar pênalti para o Internacional.
O jogo acabou empatado ♠ em 1 x 1, e Rezende, mais tarde, admitiu que errou em bulls heat bet decisão.
[19] Por coincidência, aquela haveria de ser ♠ a última partida apitada por Rezende como árbitro profissional.
Durante a última rodada, uma briga entre os torcedores de Vasco e ♠ Atlético-PR nas arquibancadas da Arena Joinville deixou quatro feridos, e acabou por interromper a partida de ambos por mais de ♠ uma hora.
[20] Depois do jogo, ambas as equipes foram punidas com perdas de mando de campo.[21]
A classificação final rebaixaria o ♠ Fluminense.
Porém o time carioca acabou salvo após o término do campeonato por um processo do STJD envolvendo a escalação irregular ♠ do jogador Héverton, da Portuguesa - que jogou na rodada final apesar de ter sido suspenso por duas partidas na ♠ antepenúltima rodada -[22] que puniu a Lusa com a perda de 4 pontos, caindo da 12ª para a 17ª colocação ♠ na tabela de classificação e rebaixado para a Série B no lugar do Fluminense.
[23] Também por escalação irregular do jogador ♠ André Santos, o Flamengo foi punido com a perda dos mesmo 4 pontos e caiu da 11ª para a 16ª ♠ posição, uma acima da zona de rebaixamento.[24]
Tanto Portuguesa quanto Flamengo recorreram da punição no pleno do STJD, mas com unanimidade ♠ dos oito auditores, foi mantido o resultado da primeira instância.
[25][26] Após o resultado negativo na instância desportiva, a Portuguesa recorreu ♠ a Justiça Comum onde obteve uma vitória em 2 de abril de 2014 que obrigava a CBF a devolver os ♠ pontos perdidos pela equipe, anulando o resultado do STJD,[27] mas a CBF conseguiu cassar a liminar no Tribunal de Justiça ♠ de São Paulo.[28]
↑ Por não ter sido organizado diretamente pela CBD, a edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, ♠ foi incluída como sendo o primeiro campeonato nacional apenas em alguns boletins da entidade no referido período, na maioria das ♠ vezes, a CBD considerava a edição de 1968, da Taça de Prata, como sendo o primeiro campeonato nacional.