esporte sergipano, sendo em seguida enviado pelo Capitão João Correia.
Foi nomeado a 2ª Classe do Regimento de Cavalaria no dia 18 de agosto de 1891, no comando do capitão Manoel Francisco de Almeida.
Recebeu a ordenação do 1° Batalhão de Caçadores, em 31.de agosto.
Na praça Coronel destacou-se diante da tropa, tendo o seu lado o do marechal Francisco de Assis de Oliveira, que ao ocupar as praças de São Luiz e Porto, teve o direito, no dia seguinte, de ter-se destacado para aquele setor.
A 5 de outubro de 1891 o Regimento de Cavalaria sofreu violento violento
incêndio, tendo sido obrigado a retirar-se, ao que se seguiram as últimas duas batalhas, as de 25 de novembro e 26 de novembro de 1891.
O fogo deflagrou por volta das 18 horas do primeiro dia.
O incêndio foi causado por uma série de erros cometidos, deixando diversas vítimas feridas, além de terem destruído vários veículos.
Os principais eram as metralhadoras e as munições.
Como as metralhadoras não tinham muita finalidade, o fogo acabou explodindo as granadas, acertando o veículo gravemente, até que as chamas fossem drenadas para as paredes da casa.
O comandante do fogo, Francisco Mendes de Almeida,
disse ao jornal "A Noite", que a ação foi realizada por "três tenentes": o coronel José Francisco de Sousa, segundo o Capitão-de-Campo Luís Alves Guimarães Pinto e a tenente Francisco Manoel de Almeida.
Os tiros acertaram o veículo de fogo ao pé direito, atingindo um dos cavalos, que fugiu de cena e foi perseguido por três homens de infantaria.
O Regimento participou no assalto ao Palácio da Justiça.
Em 9 de outubro o Regimento da Infantaria, que tinha pelo menos um pelotão morto para se defender, foi para as fortificações da cidade, para serem reforçadas, e para a operação de
assalto ao Palácio da Justiça.
Pelo que se sabe, o Regimento sofreu um ataque muito forte a 8 de outubro e ficou ferido por mais de 10 horas.
O corpo de José Francisco de Almeida foi retirado do Palácio da Justiça e enviado para a reserva.
Em 17 de novembro, foi transferido para o Quartel General, assumindo, no dia 22, o comando do Regimento de Campo, no dia 4 de dezembro, e no dia 7 do mesmo mês assumiu o comando do Regimento de Cavalaria, no comando do coronel.
Depois de ser nomeado alferes da companhia, o coronel José Francisco
de Almeida iniciou a instrução de infantaria geral e integrou ao exército da Província do Rio Grande do Norte.
Com a formação de oficiais na Escola Prática do Exército - que funcionava em território federal - iniciou-se a construção da Escola de Cavalaria de Artilharia, recebendo treinamento prático e militar.
O coronel José Francisco Almeida destacou-se por integrar a Companhia de Artilharia, sendo promovido a alferes em 21 de outubro de 1895.
No mês de novembro de 1898, como aspirante ao posto de cadete, solicitou transferência para o Campo do Rio de Janeiro e iniciou a campanha de guerra no
território do Forte de Santo Ângelo - cerca de 7 quilômetros a montante da cidade - para fazer frente à Armada Brasileira.
Em 1898, após receber o posto de coronel, voltou para o quartel general da atual 1ª Brigada de Infantaria, onde passou a comandar o Batalhão de Artilharia.
Em 20 de dezembro de 1899, por deliberação de um do comandante da 1ª Brigada de Infantaria, Coronel Francisco de Almeida foi promovido a tenente-coronel, voltando a comandar o Batalhão de Infantaria na ocasião.
Em 1906, foi promovido a brigadeiro e, no dia 18 de agosto, tornou-se o primeiro comandante do
4º Batalhão de Caçadores do Rio Grande do Norte de São José dos Índios.
Participou na Campanha da Serra do Paióis, no interior paulista, onde foi ferido e morto a uma tiro à bala no segundo dia do ataque a Forte de Santo Ângelo.
Em 1907, comandou o Batalhão de Infantaria no contexto da Campanha da Serra do Paióis, no interior paulista.
Por ocasião da retirada aliada da República, se fez ajudante de ordens do major João Antônio Pinto.
Em 1909 assumiu a direção do 7º Regimento de Infantaria de São José de Itanhaém, quando se preparava para atacar o
forte do Seridó, que estava sendo invadido por tropas federais.
Porém, já se encontrava sob o comando dos índios Pajuçara do Canto do Sertão e por este motivo ficou desmoralizado e foi dispensado do posto em 15 de agosto de 1912.
Em 1912 a pedido da República, recebeu o encargo de preparar a divisão da 1ª Brigada Mista de Infantaria formada e encarregada do exercício da atividade defensiva no território brasileiro.
Neste mesmo ano, passou à frente do 5º Batalhão de Caçadores de Riachuelo, e em 1913, ficou ferido na Batalha de Obligolândia, na Bahia.
Ao morrer, foi homenageado no
Estado do Rio Grande do Norte pela cidade de Obligolândia.
Em 1918, o tenente-coronel Francisco de Almeida, assumiu a direção da 6ª Companhia de Infantaria e passou a comandar a companhia até 1919.
Foi nomeado chefe do Estado-Maior do Exército, em fevereiro do ano seguinte