Ronnie Lessa Ronnie Lessa Nome Ronnie Lessa Data de nascimento 15 de julho de 1970 (53 anos) Ocupação Ex-policial militar
Ronnie🏧 Lessa (nascido em 15 de julho de 1970)[1] é um ex-policial militar do Rio de Janeiro, aposentado em 2010, conhecido🏧 principalmente por ser suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes,[2] em 14 de março de🏧 2018, no Rio de Janeiro.
Ele é conhecido por caça niquel crash ligação com a milícia no estado.
Antes do caso Marielle, tornou-se notório🏧 por caça niquel crash atuação como policial militar e civil, tendo recebido condecorações.
Em 2009, foi vítima de um atentado e teve parte🏧 da perna amputada, razão que levou à caça niquel crash aposentadoria.
Foi condenado em 2022 por tráfico internacional de armas e é investigado🏧 pela execução de duas pessoas em 2000.
Antes de ingressar à Polícia Militar, Lessa trabalhava como tatuador no Méier.
[3] Antes de🏧 ser preso, residia no Condomínio Vivendas da Barra.
[4] É casado com Elaine Lessa, que, assim como o marido, é acusada🏧 de tráfico de armas.[5]
Ronnie Lessa em 1989
Em 1989 entrou para a Scuderie Detetive Le Cocq, um esquadrão da morte criado🏧 em 1965 e que visava vingar a morte de policiais.
Destacou-se em operações policiais, nas favelas dominadas pelo tráfico de drogas,🏧 por tomar posse dos bens apreendidos dos traficantes.
[6] Ingressou em 1991 na Polícia Militar, onde fez parte do Batalhão de🏧 Choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) entre 1993 e 1997, mesmo sem ter feito o curso de🏧 "caveira", e foi transferido para a Polícia Civil em 2003, em que atuou até caça niquel crash aposentadoria em 2010.
[7] Foi promovido🏧 por atos de bravura em duas ocasiões no ano de 1997.
[6] Durante caça niquel crash atuação nas corporações, recebeu uma homenagem na🏧 ALERJ e uma condecoração na Câmara dos Vereadores do município do Rio de Janeiro.
[7] De acordo com o relato de🏧 2019 de um policial civil experiente que trabalhou com Lessa e que, por questões de segurança, preferiu não se identificar:
"🏧 Ele se sentia um soldado em plena Guerra do Vietnã.
Fizemos algumas operações em conjunto com boa parte das delegacias especializadas🏧 da Polícia Civil.
A bala voava, e o grupo deles aparecia nas piores situações.
Lessa era um serial killer.
Já levou vários tiros,🏧 mas se manteve de pé.
Era um verdadeiro soldado de guerra.Máquina de matar.[ 6 ] "
Em 2009, Ronnie Lessa sofreu graves🏧 ferimentos após a deflagração de uma granada no interior de seu carro.
[8][9][10] Em entrevista à Veja, questionado sobre seu relacionamento🏧 com Jair Bolsonaro, Lessa disse que foi ajudado pelo ora deputado federal para que fosse atendido na Associação Brasileira Beneficente🏧 de Reabilitação.[11]
Lessa é investigado pela execução de duas pessoas que teria ocorrido numa ação policial na favela Parque Colúmbia, em🏧 setembro de 2000.[12]
Condenação por tráfico de armas e expulsão da corporação [ editar | editar código-fonte ]
Em março de 2019,🏧 após a prisão de Ronnie Lessa pela suspeita de participação no duplo homicídio que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes,🏧 a Polícia Civil encontrou fuzis desmontados na casa de um amigo de Ronnie Lessa, a maior apreensão desse tipo de🏧 arma na história do Rio de Janeiro.
[13][14] O morador da casa declarou que guardara o equipamento a pedido de Lessa,🏧 que passou a ser investigado por tráfico de armas[15]
Em agosto de 2022, Lessa foi condenado a treze anos de prisão🏧 por tráfico internacional de armas.
[16][17][18] Em fevereiro de 2023, Lessa foi expulso da Polícia Militar em decorrência dessa condenação.[19]
Ronnie Lessa🏧 foi apontado como chefe da milícia na zona oeste carioca[20] e dono de um bingo clandestino na Barra da Tijuca,🏧 que foi inaugurado em 24 de julho de 2018.
Na noite desse dia os polícias apreenderam as 80 máquinas caça-níquel de🏧 um bingo clandestino[21] num restaurante da Barra da Tijuca que servia de fachada.
3 funcionários do local e 7 clientes do🏧 bingo também foram encaminhados à delegacia.
[22] No dia 15 de agosto daquele ano, Ronnie Lessa entrou em contato com o🏧 delegado Marcus Cipriano para contatar a delegada Adriana Bélem e reaver as máquinas caça-níquel.[21]
Ronnie Lessa é vendedor de galões de🏧 água.
Antes de ser preso, planejava expandir esse negócio para áreas dominadas pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro.[22][20]
Assassinato de🏧 Marielle Franco [ editar | editar código-fonte ]
Ronnie Lessa foi acusado de ser o atirador no ataque ao veículo em🏧 que a vereadora estava.
Segundo as informações divulgadas pela polícia e pela imprensa à época, ele teria sido o autor dos🏧 disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes.
[6][23][18][24][25][26][27][28][29]
Até setembro, sabia-se, conforme um relatório da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do🏧 Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do🏧 assassinato, era chefe de milícia na zona oeste carioca, foi dono de um bingo clandestino na Barra da Tijuca e🏧 planejava, antes de ser preso, expandir seu negócio de distribuição de água para áreas dominadas por traficantes de drogas na🏧 cidade.
O relatório fundamentou o pedido aceito pela Justiça do Rio de Janeiro, a fim de transferir Lessa para o sistema🏧 penitenciário federal.[30]
Em meados de dezembro, a Polícia Civil e o Ministério Público acharam uma importante pista para solucionar o crime.
Conforme🏧 o relato, Eduardo Almeida Nunes de Siqueira, morador da Muzema, favela dominada pela milícia, clonou um carro do mesmo modelo🏧 que foi usado no homicídio.
Além disso, Siqueira era defendido pelo mesmo advogado de Ronnie Lessa, considerado o executor da vereadora.
Ele🏧 confessou que clonou muitos veículos, incluindo um Cobalt prata, ano 2014, que foi exatamente o tipo de automóvel usado pelos🏧 pistoleiros.
Siqueira não sabia como o carro foi usado, mas viu muita semelhança entre o que ele clonou e o que🏧 foi usado no crime.
A polícia também seguia outras linhas de investigação, como a confirmação de que a ordem para matar🏧 Marielle partiu do ex-bombeiro, ex-vereador e miliciano Cristiano Girão, com o objetivo de se vingar do deputado federal Marcelo Freixo,🏧 pois Girão era um dos nomes constantes da lista da CPI das milícias confeccionada pelo parlamentar.[31]
Delação de Élcio de Queiroz🏧 [ editar | editar código-fonte ]
Em julho de 2023, Élcio de Queiroz firmou uma delação premiada com a Polícia Federal🏧 e o Ministério Público e contou em detalhes como foi cometido o crime.
Segundo informações veiculadas na imprensa, o crime estava🏧 premeditado desde 2017 e até teria havido uma tentativa frustrada no mesmo ano.
Quando o homicídio efetivamente ocorreu, tudo começou com🏧 um encontro entre Lessa e Élcio no condomínio deste.
Eles se posicionaram estrategicamente em um carro e partiram em perseguição ao🏧 carro da vereadora, disparando tiros no momento em que o veículo desacelerou.
Após concluído o crime, seguiram para um bar onde🏧 ficaram bebendo até às três horas da madrugada.
No dia seguinte, concluíram a operação se livrando do carro usado no crime,🏧 antes tomando o cuidado de adulterá-lo.[32]