O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2020 foi a 71ª temporada do Campeonato Mundial de Fórmula 1, que é reconhecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o órgão regulador do automobilismo internacional, como a mais alta categoria de competição para carros de corrida monopostos.
Equipes e pilotos competiram para serem campeões mundiais de construtores e de pilotos, respectivamente.
Com a saída do Grande Prêmio da Alemanha, o retorno do Grande Prêmio dos Países Baixos e a estreia do Grande Prêmio do Vietnã, o campeonato teria 22 etapas e poderia ser considerado a maior temporada da história.
Contudo, o avanço da pandemia de COVID-19 provocou o cancelamento de treze etapas do campeonato, sendo substituídas por outras oito.[1]
O campeonato que estava previsto para começarsite de apost15 de março na Austrália,[2] foi adiado e iniciou somentesite de apost5 de julho na Áustria,[3] tendo um total de 17 etapas, encerrando-se no dia 13 de dezembrosite de apostAbu Dhabi.
[4] Além das etapas que já estavam previstassite de apostcontrato, a categoria adicionou os Grandes Prêmios da Estíria, 70.
º Aniversário, Toscana, Eifel, Portugal, Emília-Romanha, Turquia e Sakhir.[5]
Lewis Hamilton defendeu com sucesso o Campeonato Mundial de Pilotos pelo terceiro ano consecutivo, conquistando seu sétimo título no Grande Prêmio da Turquia, o quarto de forma consecutiva, igualando o recorde de Michael Schumacher.
[6] A Mercedes também defendeu com sucesso o Campeonato Mundial de Construtores, conquistando o título pelo sétimo ano consecutivo no Grande Prêmio da Emília-Romanha e superando o recorde da Ferrari conquistado entre 1999 e 2004.[7]
Pilotos e equipes [ editar | editar código-fonte ]
Os seguintes pilotos e equipes participaram do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2020:
Mudanças nas equipes [ editar | editar código-fonte ]
A Red Bull GmbH, empresa controladora da Red Bull Racing e da Scuderia Toro Rosso, renomeou a Toro Rosso para "Scuderia AlphaTauri".
A equipe usa o nome de construtor "AlphaTauri".
[43] O nome é derivado da marca de moda AlphaTauri de propriedade da Red Bull.[12][67]
Mudanças nos pilotos [ editar | editar código-fonte ]
Mudanças no meio da temporada [ editar | editar código-fonte ]
Lewis Hamilton testou positivo para a COVID-19 antes do Grande Prêmio de Sakhir e foi forçado a ficar de fora da corrida.
[ 74 ] George Russell foi transferido para ocupar o lugar de Hamilton na etapa de Sakhir, enquanto Jack Aitken substituiu Russell na Williams nesta etapa.[ 66 ]
Originalmente, vinte e dois Grandes Prêmios estavam sob contrato para serem disputados como parte do campeonato de 2020.
Entretanto, o avanço da pandemia de COVID-19 fez com que o calendário tivesse que ser completamente revisado, com cancelamentos, adiamentos e uma etapa de apenas oito corridas sendo confirmada no início de junho, posteriormente estendida para dezessete etapas, sendo que treze etapas foram definitivamente canceladas.[3]
A duração de cada corrida é o número mínimo de voltas que excede uma distância total de 305 quilômetros.
De acordo com os regulamentos esportivos, um mínimo de oito corridas deve ocorrer para que a temporada seja considerada um campeonato.[75][76]
Treze etapas estavam previstas para ocorrersite de apost2020 e foram incluídas no calendário original publicado pelo Conselho Mundial de Automobilismo, contudo foram canceladassite de apostresposta à pandemia de COVID-19.
Mudanças no calendário [ editar | editar código-fonte ]
Depois de comprar os direitos comerciais para o esporte da CVC Capital Partnerssite de apostjaneiro de 2017, a Liberty Media anunciou planos para expandir o calendário da Fórmula 1, utilizando um conceito denominado de "corridas de destino" e modelado no Grande Prêmio de Singapura.
Sob este modelo, os Grandes Prêmios estariam estabelecidos nos principais destinos turísticos do mundo e teriam as funções de corrida, entretenimento e vida social, com o objetivo de tornar o esporte mais acessível e atraente para um público mais amplo.
Após o anúncio deste novo formato, diversos países e cidades anunciaram interesse na realização de novas provas.
Dentro deste novo formato, duas provas seriam adicionadas ao calendário nesta temporada.
O Grande Prêmio do Vietnã foi anunciado como a primeira nova corrida criada sob a administração da Liberty.
A corrida teve uma data provisóriasite de apostabril de 2020 e estava prevista para ocorrersite de apostum circuito de rua na capital Hanói.
[93] O Grande Prêmio dos Países Baixos seria retomado, com o evento programado para ocorrer no circuito de Zandvoort.
[96] A corrida marcaria a primeira vez que o evento seria disputado desde 1985.
Tanto as etapas do Vietnã como dos Países Baixos foram canceladas devido aos reflexos e avanço da pandemia de Covid-19.[110]
Inicialmente, a Liberty Media previa que o calendário de 2020 fosse composto por 21 Grandes Prêmios, e que para cada nova prova que entrasse no calendário uma existente seria removida.
Devido a pressão das equipes, houve um acordo para permitir até 22 Grandes Prêmios.
Durante este período, diversas alterações no calendário foram feitas, como a retirada do Grande Prêmio da Alemanha do calendário e a renomeação do Grande Prêmio do México para Grande Prêmio da Cidade do México.[111]
Mudanças no calendário devido a pandemia de COVID-19 [ editar | editar código-fonte ]
Com a interrupção do campeonato de 2020 provocada pela pandemia de COVID-19 várias mudanças drásticas foram feitas no calendário.
Como o cancelamento dos Grandes Prêmios da Austrália, Azerbaijão, Brasil, Canadá, Cidade do México, Estados Unidos, Mônaco, França, Azerbaijão, Países Baixos e Singapura,[91][85][99][104][101][97] e, a inclusão dos Grandes Prêmios da Estíria (disputado no Red Bull Ring), 70.
º Aniversário (no circuito de Silverstone) - estes Grandes Prêmios foram criados especificamente para permitir que fosse realizado mais de uma corrida num mesmo circuito -, Toscana (no circuito de Mugello), Eifel (em Nürburgring), Portugal (no Autódromo Internacional do Algarve) e Emília-Romanha (no Autódromo Enzo e Dino Ferrari).[112][113][85]
Originalmente, o Grande Prêmio da China estava marcado para ocorrersite de apostXangai no dia 19 de abril.
Porém, devido a epidemia de coronavírus no país, o evento foi adiado por tempo indeterminado.
[114] A decisão de adiar a corrida foi tomadasite de apostfevereiro de 2020, devido a questões de logísticas envolvidas no campeonato.
[115] Posteriormente, no dia 12 de março, três dias antes do GP da Austrália, confirmou-se que um mecânico da McLaren estaria infectado com COVID-19.
Ao saber desta situação, a McLaren retirou-se imediatamente do Grande Prêmio, levando a FIA a cancelá-lo.
Logo no dia seguinte a FIA anunciou igualmente a decisão de adiar os Grandes Prêmios do Barém e do Vietnã.
O calendário com a data das oito primeiras corridas foi divulgadosite de apost2 de junho.[116]