Sambas de Enredo 2016 é um álbum com as músicas das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de 🧾 Janeiro para o carnaval do ano de 2016.
Foi lançado no dia 1 de dezembro de 2015, pela Universal Music em 🧾 parceria com a Editora Musical Escola de Samba.
[1] Foi o sétimo álbum mais vendido no Brasil em 2015.
[2] Pela como ganhar em slots 🧾 vendagem, o CD foi certificado com discos de ouro e de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos.
[3] Pela 🧾 segunda vez foi lançado um DVD com clipes dos sambas com as imagens da gravação do disco.[4]
O disco foi gravado 🧾 e produzido entre outubro e novembro de 2015, após as agremiações realizarem suas disputas de samba-enredo.
Na primeira etapa da produção, 🧾 foram gravadas ao vivo, na Cidade do Samba, a bateria das escolas e o coro com a participação das comunidades.
Na 🧾 segunda etapa, foram gravadas as bases musicais e as vozes dos intérpretes no estúdio Cia.
dos Técnicos, em Copacabana, no Rio.
O 🧾 CD foi produzido por Laíla e Mário Jorge Bruno, com direção artística de Zacarias Siqueira de Oliveira, e arranjos musicais 🧾 de Alceu Maia, Jorge Cardoso e Rafael Prates.[5]
O álbum conta com participações especiais de personalidades da música brasileira como Maria 🧾 Bethânia (homenageada pelo enredo da Mangueira), Zezé Di Camargo & Luciano (homenageados pela Imperatriz); Lucy Alves (também na faixa da 🧾 Imperatriz); Xande de Pilares na faixa do Salgueiro; além de Martinho da Vila, Mart'nália e Arlindo Cruz, compositores do samba 🧾 da Vila Isabel, sobre Miguel Arraes, que participam da gravação da escola.
Campeã do carnaval de 2015, a Beija-Flor estampa a 🧾 capa do álbum e é a faixa de abertura do disco com um samba sobre o Marquês de Sapucaí.
Vice-campeão de 🧾 2015, o Salgueiro estampa a contracapa e apresenta um samba sobre a malandragem.
A faixa da Grande Rio homenageia a cidade 🧾 de Santos.
O samba da Unidos da Tijuca, que tem entre seus compositores Dudu Nobre, Gusttavo Clarão e Zé Paulo Sierra, 🧾 versa sobre a agricultura no Brasil e a cidade de Sorriso.
Samir Trindade é um dos compositores do samba da Portela, 🧾 como ganhar em slots escola do coração.
A obra tem como tema as grandes viagens na história da humanidade.
Wander Pires também assina a obra 🧾 da como ganhar em slots escola do coração, a Mocidade Independente de Padre Miguel.
O samba da São Clemente tem como tema os palhaços.
Na 🧾 faixa da União da Ilha, os deuses gregos chegam ao Rio para prestigiar as Olimpíadas de 2016.
De volta ao Grupo 🧾 Especial após nove anos no acesso, a Estácio de Sá apresenta um samba sobre São Jorge.
Crítica profissional e especialistas saudaram 🧾 o álbum como o melhor do gênero nos últimos tempos.
[6][7] A qualidade das obras refletiu nas notas do Desfile das 🧾 Escolas de Samba de 2016, em que sete dos doze sambas conquistaram a pontuação máxima no quesito samba-enredo.
[8] O samba 🧾 da Portela recebeu quase todos os prêmios do carnaval.
A Imperatriz Leopoldinense foi a primeira escola a divulgar seu tema para 🧾 o carnaval de 2016.
No dia 7 de março de 2015, a agremiação anunciou o enredo em homenagem à música sertaneja 🧾 e à dupla Zezé Di Camargo & Luciano.
[9][10] O lançamento oficial foi realizado na terça-feira, dia 10 de março, com 🧾 uma entrevista coletiva, num hotel na Barra da Tijuca, com a presença dos homenageados.
[11] O enredo "É o Amor...
que Mexe 🧾 com Minha Cabeça e me Deixa Assim...
Do Sonho de Um Caipira Nascem os Filhos do Brasil" foi assinado por Marta 🧾 Queiroz, Cláudio Vieira e Cahê Rodrigues (em seu quarto carnaval na escola).
A Imperatriz trocou seu diretor de bateria, contratando Mestre 🧾 Lolo, diretor de bateria da União do Parque Curicica nos três carnavais anteriores.
[13] A escola também trocou de intérprete oficial, 🧾 substituindo Nêgo por Marquinho Art'Samba, que estava na Unidos de Padre Miguel.
"Foi tudo muito rápido.
Nem férias eu tirei.
Assim que acabou 🧾 o desfile das Campeãs já começaram as conversas sobre a possibilidade deste enredo.
As conversas evoluíram, Zezé e Luciano toparam a 🧾 ideia e nós batemos o martelo.
Através da dupla vamos levar a música e o universo caipira para a Sapucaí.
E, principalmente, 🧾 vamos emocionar com essa linda história de amor na avenida, que é a história da família Camargo, que tem como 🧾 base o amor de Seu Francisco e Dona Helena.
" - Cahê Rodrigues, carnavalesco da escola, sobre a escolha do enredo.
O 🧾 Salgueiro foi a segunda escola a divulgar seu tema para 2016.
No dia 10 de março de 2015, a presidente da 🧾 escola, Regina Celi, anunciou o enredo "A Ópera dos Malandros", baseado no musical "Ópera do Malandro", de Chico Buarque.
[14] O 🧾 enredo foi desenvolvido pelo casal de carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage junto com o Departamento Cultural da escola.
No dia 🧾 7 de abril de 2015, a São Clemente anunciou seu enredo, sobre a história dos palhaços.
O enredo "Mais de Mil 🧾 Palhaços no Salão" foi desenvolvido pela carnavalesca Rosa Magalhães em seu segundo carnaval na escola.
[16] Com a saída de seu 🧾 intérprete, Igor Sorriso, para a Unidos de Vila Isabel, a São Clemente promoveu seu cantor de apoio, Leozinho Nunes, que 🧾 integrava o carro de som da agremiação desde 2012.
Leozinho também foi um dos autores do samba de 2015 da escola.
[17] 🧾 Após conquistar o sétimo lugar no carnaval de 2015, o carnavalesco Paulo Barros se desligou da Mocidade Independente de Padre 🧾 Miguel, se transferindo para a Portela, onde desenvolveu um enredo autoral sobre as grandes viagens da Humanidade.
[18] O enredo "No 🧾 Voo da Águia, Uma Viagem Sem Fim...
" foi divulgado no dia 14 de maio de 2015.
[19] O intérprete Gilsinho retornou 🧾 à Portela após uma passagem de dois anos na Vila Isabel.
[20] Wantuir foi mantido como intérprete da escola, enquanto Wander 🧾 Pires se transferiu para a Estácio de Sá.
No dia 26 de maio de 2015, a União da Ilha do Governador 🧾 divulgou seu enredo, sobre o "espírito olímpico" da cidade do Rio de Janeiro, que sediaria as Olimpíadas de 2016.
[21] Responsável 🧾 pelo desfile da escola nos cinco carnavais anteriores, o carnavalesco Alex de Souza se transferiu para a Vila Isabel.
Para substituir 🧾 Alex, a União da Ilha contratou os carnavalescos Jack Vasconcelos e Paulo Menezes, que assinaram o enredo "Olímpico por natureza...
Todo 🧾 mundo se encontra no Rio".
[22] Décima colocada no carnaval de 2015, a Estação Primeira de Mangueira demitiu o carnavalesco Cid 🧾 Carvalho.
[23] Para substituir Cid, a escola contratou Leandro Vieira, que estava na Caprichosos de Pilares.
[24] No dia 8 de junho 🧾 de 2015, a Mangueira anunciou seu enredo, em homenagem à cantora Maria Bethânia, que estava completando cinquenta anos de carreira.
[25] 🧾 No dia 5 de setembro de 2015, morreu Luizito, o intérprete oficial da escola.
[26] Para ocupar o posto de Luizito, 🧾 a Mangueira promoveu Ciganerey, que desde 2009 era cantor de apoio do carro de som da agremiação.[27]
Leandro Vieira e Maria 🧾 Bethânia no Desfile das Campeãs de 2016.
"Homenagear a Bethânia é uma ideia que estava guardada na gaveta faz tempo.
Na Mangueira 🧾 especificamente me senti confortável para levar o projeto adiante já que aqui ele encontra terreno fértil para atingir a plenitude 🧾 de seu desenvolvimento.
Aos meus olhos, revela potencial para levar a escola ao resgate de seu período áureo.
O enredo junta vocações 🧾 tradicionalmente bem sucedidas na Mangueira: homenagem, aspectos nordestinos, cultura afro e universo musical.
Acredito que esses ingredientes serão os temperos da 🧾 nossa volta por cima.
" - Leandro Vieira, carnavalesco da escola e autor do enredo.
No dia seguinte ao pedido de demissão 🧾 de Paulo Barros, a Mocidade anunciou a contratação dos carnavalescos Alexandre Louzada (que estava na Portela) e Edson Pereira (carnavalesco 🧾 da Unidos de Padre Miguel, no acesso).
[28] À princípio, a escola divulgou um enredo autoral de Louzada, "alémdaimaginação", sobre tudo 🧾 o que a humanidade buscou encontrar e descobriu ser uma lenda.
[29] Mas no dia 8 de junho de 2015, a 🧾 agremiação anunciou a troca de seu enredo para o carnaval 2016.
No novo enredo, Dom Quixote conhece as mazelas brasileiras e 🧾 aponta na literatura a solução para os problemas enfrentados pela população.
[30] "O Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel.
Sou 🧾 Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro" foi assinado por André Luís da Silva Junior, com desenvolvimento de Louzada e Pereira.
[31] 🧾 A Mocidade extinguiu a superdireção de como ganhar em slots bateria, promovendo Mestre Dudu à único diretor da Não Existe Mais Quente.[32]
A Grande 🧾 Rio anunciou seu enredo no dia 9 de junho de 2015.
A escola decidiu homenagear a cidade de Santos.
O enredo "Fui 🧾 no Itororó Beber Água, não Achei.
Mas Achei a Bela Santos, e por Ela me Apaixonei...
" foi assinado por Roberto Vilaronga, 🧾 João Sérgio Ghanem e Fábio Ricardo (em seu terceiro carnaval na escola).
O título do enredo faz referência à Fonte do 🧾 Itororó, que originou a cantiga popular homônima.
[34] A Beija-Flor divulgou seu enredo no dia 8 de junho de 2015.
A escola 🧾 decidiu homenagear Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí, que dá nome à avenida onde acontecem os desfiles 🧾 das escolas de samba.
[35] O enredo "Mineirinho Genial! Nova Lima - Cidade Natal, Marquês de Sapucaí - O Poeta Imortal" 🧾 foi desenvolvido pela comissão de carnaval da escola, formada por Laíla, Fran Sérgio, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends e 🧾 Cláudio Russo.
A Estácio de Sá foi campeã da Série A (segunda divisão do carnaval) de 2015, garantindo seu retorno ao 🧾 Grupo Especial, de onde estava afastada desde 2007.
No dia 12 de junho de 2015, a escola anunciou seu enredo para 🧾 2016, sobre São Jorge.
Os carnavalescos Chico Spinoza, Tarcísio Zanon e Amauri Santos assinaram o enredo da escola.
[37] A Estácio contratou 🧾 Wander Pires, que estava na Portela, para formar um trio de cantores oficiais com os intérpretes Dominguinhos do Estácio e 🧾 Leandro Santos, campeões com a escola em 2015.
[38] Os três gravaram o samba da escola mas, antes do desfile, Leandro 🧾 e Dominguinhos se desligaram da agremiação.
[39] A Unidos da Tijuca anunciou seu enredo no dia 2 de julho de 2015.
"Semeando 🧾 Sorriso, a Tijuca Festeja o Solo Sagrado" foi assinado por Mauro Quintaes, Annik Salmon, Hélcio Paim, Marcus Paulo e Marcos 🧾 Roza.
O enredo abordou o desenvolvimento da agricultura no Brasil e homenageou a cidade de Sorriso, do Mato Grosso.[40]
A Vila Isabel 🧾 foi a última escola a anunciar seu enredo.
Após o carnaval de 2015, a agremiação passou por mudanças significativas.
A presidente da 🧾 escola, Elizabeth Aquino, renunciou ao cargo e seu vice, Luciano Ferreira, assumiu a presidência.
[41] A escola contratou o carnavalesco Alex 🧾 de Souza, que estava na União da Ilha.
[42] A Vila também trocou de intérprete, contratando Igor Sorriso, que estava na 🧾 São Clemente.
[43] No dia 6 de julho de 2015, a escola anunciou seu enredo, em homenagem ao político brasileiro Miguel 🧾 Arraes, morto em 2005.
Miguel completaria cem anos em 2016.
O enredo "Memórias do Pai Arraia Um Sonho Pernambucano, Um Legado Brasileiro" 🧾 foi assinado por Martinho da Vila e Alex de Souza.[44]
Escolha dos sambas [ editar | editar código-fonte ]
Vila Isabel e 🧾 Mangueira foram as primeiras escolas a definirem seus sambas para o carnaval de 2016.
As duas agremiações realizaram a final de 🧾 como ganhar em slots disputa de samba-enredo na madrugada do domingo, dia 4 de outubro de 2015.
Na Vila Isabel, o resultado foi anunciado 🧾 por volta das cinco horas da manhã do domingo.
[45] A disputa da escola foi a de menor quantidade de obras 🧾 inscritas, apenas nove.
[46] A final foi realizada com quatro obras.
O samba dos compositores Martinho da Vila, André Diniz, Arlindo Cruz, 🧾 Mart'nália e Leonel venceu a disputa com dezenove votos dos vinte integrantes da comissão avaliadora.
Quatro mil pessoas passaram pela quadra 🧾 da escola, em Vila Isabel.
[47] Ana Arraes, Guel Arraes, Luisa Arraes e outros familiares de Miguel Arraes, homenageado do enredo, 🧾 estiveram presentes no evento.
[48] Após vencerem a disputa, os compositores promoveram mudanças na letra e na melodia do samba.
[49] Com 🧾 a vitória, André Diniz assina seu décimo sexto samba na Vila; Martinho assina como ganhar em slots décima quinta obra na escola.
Arlindo venceu 🧾 como ganhar em slots quarta disputa na agremiação; enquanto Mart'nália venceu pela primeira vez.
Leonel assina seu décimo terceiro, e último, samba na Vila.
O 🧾 compositor morreu assassinado meses após o final da disputa, em dezembro de 2015.[50]
"Fizemos muitos encontros, cada vez na casa de 🧾 um de nós.
Mas também usamos muito o WhatsApp.
A tecnologia ajuda, né? Composição tem que ser na hora.
Quando a letra vem 🧾 na cabeça você já grava no áudio e manda para todo mundo.
Quando a gente se reunia era só pegar os 🧾 áudios gravados.
" - Leonel, um dos compositores do samba, sobre o processo de composição da obra.[ 45 ]
Na Mangueira, o 🧾 resultado foi anunciado pelo presidente da escola, Chiquinho da Mangueira, por volta das quatro horas e trinta minutos da manhã 🧾 de domingo.
[51] Dos 34 sambas inscritos na disputa, três chegaram à final.
[52] A obra dos compositores Alemão do Cavaco, Almyr, 🧾 Cadu, Lacyr D Mangueira, Paulinho Bandolim e Renan Brandão venceu a disputa com 70% dos votos de um júri formado 🧾 por 43 mangueirenses de diversos segmentos da escola.
Com exceção de Lacyr, os demais compositores assinam um samba da Mangueira pela 🧾 terceira vez.
Mais de quatro mil pessoas passaram pela quadra da Mangueira.
[47] Tema do enredo da escola, Maria Bethânia participou do 🧾 evento.
[53] Posteriormente, a cantora lançou o álbum Mangueira: A Menina dos Meus Olhos com gravações do samba-enredo vencedor, e de 🧾 outras duas obras derrotadas na disputa da escola (os sambas das parcerias de Tantinho da Mangueira e de Nelson Sargento).[54]
A 🧾 Beija-Flor foi a terceira agremiação a escolher seu samba para 2016.
A final da disputa foi realizada na madrugada da sexta-feira, 🧾 dia 9 de outubro de 2015, na quadra da escola em Nilópolis.
[55] Dos 22 sambas inscritos no concurso, quatro chegaram 🧾 à final.
[56] Pela primeira vez numa disputa da escola, cada integrante da comissão julgadora declarou seu voto no palco da 🧾 quadra.
O samba dos compositores Marcelo Guimarães, Sidney de Pilares, Manolo, Jorginho Moreira, Kirraizinho e Diogo Rosa venceu o concurso com 🧾 mais de setenta votos.
[57] Sidney de Pilares assina seu quarto samba na escola; e Marcelo, seu terceiro.
Jorginho e Diogo venceram 🧾 a disputa da escola pela segunda vez.
Manolo e Kirraizinho assinam o samba da escola pela primeira vez.
[58] A Estácio de 🧾 Sá realizou a final da como ganhar em slots disputa de samba-enredo na madrugada da sexta-feira, dia 9 de outubro de 2015.
Dos dezesseis 🧾 sambas inscritos no concurso, quatro chegaram até a final.
[59] A obra escolhida vencedora tem autoria de Júlio Alves, Edson Marinho, 🧾 Adilson Alves, Jorge Xavier, André Félix, Jorge Babu e Salviano.[60]
União da Ilha e Grande Rio realizaram as finais de suas 🧾 disputas na madrugada do domingo, dia 11 de outubro de 2015.
Na Grande Rio, o resultado foi anunciado por volta das 🧾 quatro horas da manhã de domingo.
[61] Das 23 obras inscritas no concurso da escola, cinco chegaram á final.
[62] O samba 🧾 escolhido vencedor foi composto por Márcio das Camisas, Mariano Araújo, Competência, Kaká e Dinho Artigliri.
Cerca de cinco mil pessoas estiveram 🧾 presentes no evento, na quadra da escola, em Duque de Caxias.
Entre os presentes estavam o prefeito da cidade de Santos, 🧾 Paulo Alexandre Barbosa, e o jogador Neymar, citado no enredo.
[63] Na União da Ilha, o resultado foi anunciado por volta 🧾 das seis da manhã de domingo.
Dos quinze sambas inscritos no concurso, quatro chegaram à final.
[64] A obra vencedora foi composta 🧾 por Marquinhus do Banjo, Capitão Barreto, Miguel, Roger Linhares, Paulo Guimarães, Dr.
Robson, Jamiro Faria e Gugu das Candongas.
[65] Mais de 🧾 quatro mil pessoas lotaram a quadra da escola, no Cacuia.
[66] A final da disputa de samba-enredo do Salgueiro foi realizada 🧾 na madrugada da segunda-feira, dia 12 de outubro de 2015.
Dos 48 sambas inscritos no concurso, dois chegaram à final.
[67] Passava 🧾 das cinco horas da manhã de segunda-feira, quando a presidente da escola, Regina Celi, anunciou a vitória do samba dos 🧾 compositores Marcelo Motta, Fred Camacho, Guinga do Salgueiro, Getúlio Coelho, Ricardo Neves e Francisco Aquino.
[68] Após a disputa, os compositores 🧾 fizeram pequenas alterações na letra.
No refrão principal, o verso "Se não acredita, bate de frente pra ver" foi alterado para 🧾 "Se não acredita, vem no meu samba pra ver", mais de acordo com a mensagem de paz do enredo.[69]
"Eu considero 🧾 minha melhor obra, tanto em melodia quanto letra.
Nossa parceria combinou que nós não iríamos terminar o samba sem que todos 🧾 estivessem satisfeitos.
Foi um samba feito com muito carinho.
" - Marcelo Motta, um dos compositores do samba do Salgueiro.[ 70 ]
Samir 🧾 Trindade é um dos compositores do samba da Portela.
A final da disputa da Portela foi realizada na madrugada do sábado, 🧾 dia 17 de outubro de 2015.
Mais de cinco mil pessoas estiveram presentes na quadra da escola, em Madureira.
Das 38 obras 🧾 inscritas no concurso da escola, três chegaram à final.
[71] O resultado final foi divulgado após as seis horas da manhã 🧾 de sábado.
[72] O samba dos compositores Wanderley Monteiro, Samir Trindade, Elson Ramires, Edmar Jr.
e Paulo Lopita 77 venceu a disputa 🧾 com 48 votos contra dois votos do samba da parceira de Noca da Portela, campeão no ano anterior.
A parceria liderada 🧾 por Toninho Nascimento e Luiz Carlos Máximo não recebeu votos.
Wanderley Monteiro assina seu quinto samba na escola.
[73] Autor de cinco 🧾 sambas da Beija-Flor, Samir Trindade passou a concorrer na Portela, escola da qual é torcedor, assinando como ganhar em slots primeira obra na 🧾 agremiação.[74]
São Clemente, Mocidade e Unidos da Tijuca realizaram suas finais de disputa na madrugada do domingo, dia 18 de outubro 🧾 de 2015.
Na Unidos da Tijuca, o resultado foi anunciado por volta das quatro horas da manhã de domingo.
Dos quinze sambas 🧾 inscritos no concurso da escola, três chegaram à final.
[75] Venceu a obra dos compositores Dudu Nobre, Zé Paulo Sierra, Claudio 🧾 Mattos, Paulo Oliveira e Gusttavo Clarão.
[76] Na São Clemente, o resultado foi anunciado após as cinco horas da manhã de 🧾 domingo.
Das dezoito obras inscritas no concurso da escola, três chegaram à final.
[77] Venceu o samba dos compositores Rodrigo Índio, Alexandre 🧾 Araújo, Fábio Rossi, Vinícius Nagem, Amado Osman, Armando Daltro, Rodrigo Telles e Davi Dias.
[78] Na Mocidade, o resultado foi divulgado 🧾 após as seis horas da manhã de domingo.
Dos 33 sambas inscritos no concurso da escola, quatro chegaram à final da 🧾 disputa.
[79] Venceu o samba dos compositores Wander Pires, Jefinho Rodrigues, Marquinho Índio, Jorginho Medeiros, Domingos PS, Jonas Marques, Paulo Ferraz, 🧾 Lauro Silva e Lero Pires.
Pela primeira vez, Wander Pires assina um samba da como ganhar em slots escola do coração.
Terceiro maior vencedor de 🧾 disputas da Mocidade, Jefinho assina seu oitavo samba na escola.
Marquinho Índio e Jorginho Medeiros assinam um samba da escola pela 🧾 sexta vez.[80]
Zé Katimba é um dos compositores do samba da Imperatriz.
Última agremiação a escolher seu samba para o carnaval, a 🧾 Imperatriz realizou a final da como ganhar em slots disputa na madrugada da terça-feira, dia 20 de outubro de 2015.
Dos dezoito sambas inscritos 🧾 no concurso, três chegaram à final.
[81] O resultado foi anunciado após as duas horas da manhã de terça-feira.
Venceu o samba 🧾 preferido da comunidade, de autoria dos compositores Zé Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e Aldir Senna.
[82][83] Responsáveis 🧾 por cantar o samba durante as eliminatórias, o intérprete Marquinho Art'Samba e a cantora Lucy Alves foram convidados pela escola 🧾 para gravar o samba no álbum e cantar a obra no desfile.[39][84]
"Exaltamos as coisas simples do homem do campo, o 🧾 estilo de vida baseado no amor, na humildade, que deveriam ser a essência da nossa vida.
Aqui na capital a gente 🧾 é cheio de preconceito, tem a mente poluída, esquece a pureza, a simplicidade, estas coisas básicas da vida.
E quando tocamos 🧾 no tema, não tem como não emocionar as pessoas.
" - Zé Katimba, um dos compositores do samba da Imperatriz, sobre 🧾 os temas abordados na obra.[ 85 ]
Gravação e lançamento [ editar | editar código-fonte ]
Cidade do Samba, onde foi gravada 🧾 a parte ao vivo do álbum.
O álbum foi produzido por Laíla e Mário Jorge Bruno, com direção artística de Zacarias 🧾 Siqueira de Oliveira, e arranjos musicais de Alceu Maia, Jorge Cardoso e Rafael Prates.
[5] Na primeira etapa, realizada entre 15 🧾 e 22 de outubro de 2015, cada escola levou determinada quantidade de componentes para a gravação do coro do samba 🧾 e ritmistas para gravarem a base da bateria, ao vivo, num estúdio montado na Cidade do Samba.
[86] Na segunda etapa, 🧾 foram gravadas, na Cia.
dos Técnicos Studio, em Copacabana, as bases instrumentais e as vozes dos intérpretes.
Pela segunda vez foi comercializado 🧾 um DVD com as imagens das gravações.
No ano anterior, o DVD não pode ser vendido por conta das exigências e 🧾 prazos estipulados pelo Ministério da Justiça para a classificação etária do produto.
Em 2014, foi comercializado o primeiro DVD da franquia.[4]
A 🧾 Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) promoveu uma festa de lançamento do álbum para convidados, na noite da terça-feira, 🧾 dia 1 de dezembro de 2015, na Cidade do Samba.
Acompanhadas pela bateria da campeã de 2015, Beija-Flor, cada escola apresentou 🧾 como ganhar em slots obra com seus respectivos intérpretes, autores dos sambas, casais de mestre-sala e porta-bandeira, diretores e rainhas de bateria.
Pela primeira 🧾 vez, também foi realizada uma festa de lançamento com ingressos vendidos ao público.
Essa segunda festa foi realizada na sexta-feira, dia 🧾 4 de dezembro de 2015, na quadra do Salgueiro, e também contou com a apresentação das doze agremiações e seus 🧾 segmentos.[87][1]
Abre-alas de 2015 da Beija-Flor , representando a vegetação da Guiné Equatorial , estampa a capa.
Abre-alas do Salgueiro de 2015, 🧾 simbolizando um delírio indígena, estampa a contracapa do álbum.
Tradicionalmente, a capa do álbum e seu design visual remetem à escola 🧾 campeã do carnaval anterior, enquanto a contracapa remete à vice-campeã.
Na capa de Sambas de Enredo 2016 é utilizada uma imagem 🧾 do fotógrafo Henrique Matos com a visão frontal do carro abre-alas do desfile de 2015 da Beija-Flor, intitulado "A Árvore 🧾 da Vida e a Floresta Equatorial Africana".
Além do título do álbum, a capa contém a inscrição "Beija-Flor campeã 2015", nas 🧾 cores da escola, azul e branco.
Fabio Oliveira é o responsável pela arte da capa.[88]
A contracapa do álbum monstra uma imagem, 🧾 também do fotógrafo Henrique Matos, com a visão frontal do carro abre-alas do desfile de 2015 do Salgueiro, intitulado "Sonho 🧾 em Um Paraíso Delirante".
A imagem contém a inscrição "Salgueiro vice-campeã 2015" e o nome das escolas que compõem o álbum, 🧾 com letras nas cores vermelho e branco.
A capa do DVD é estampada por um desenho estilizado colorido de um rosto 🧾 usando uma máscara adornada com penas.
O visual não remete à uma escola específica.
A contracapa é um outro desenho estilizado de 🧾 um rosto mascarado, com as inscrições dos nomes das doze escolas de samba.
Tanto na capa como na contracapa, há ainda 🧾 a inscrição "Sambas de Enredo 2016" e "Escolas de Samba do Grupo Especial Liesa Gravado Ao Vivo na Cidade do 🧾 Samba".[5]
Tradicionalmente, a lista de faixas segue a ordem de classificação do carnaval anterior.
A primeira faixa é da campeã de 2015, 🧾 a Beija-Flor; a segunda é do vice-campeão, Salgueiro; e assim por diante.
A última faixa é da escola que ascendeu do 🧾 grupo de acesso, a Estácio de Sá, campeã da Série A de 2015 e promovida ao Grupo Especial de 2016.[5]1.
"Mineirinho 🧾 Genial! Nova Lima - Cidade Natal.
Marquês de Sapucaí - O Poeta Imortal!" (Beija-Flor)
A faixa de abertura do álbum é da 🧾 Beija-Flor, campeã do carnaval de 2015.
O samba homenageia Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí.
A faixa abre com 🧾 a bateria da escola tocando os acordes iniciais do Hino Nacional Brasileiro.
Logo após, Neguinho da Beija-Flor dá seu grito de 🧾 guerra e inicia o samba.
A letra do samba começa apresentando o enredo ("Abriu-se a cortina do tempo / Emoldurando a 🧾 história a Beija-Flor, ô, ô, ô").
Os versos seguintes lembram a cidade em que nasceu o homenageado, Nova Lima, antiga Congonhas 🧾 de Sabará, em Minas Gerais e também faz referência ao ciclo do ouro mineiro ("De Nova Lima a poesia se 🧾 fez na genialidade do Marquês / Nasceu em Congonhas de Sabará / O mais puro ouro das Minas Gerais").
A transferência 🧾 de Cândido para Portugal, onde se formou em Direito na Universidade de Coimbra, é descrita no trecho seguinte ("Atravessou o 🧾 mar, no afã de conquistar conhecimento em terras lusitanas / Brilhou aos olhos da lei / Formou-se bacharel").
Após uma temporada 🧾 em Portugal, o Marquês retornou ao Brasil ("Fiel à nação, enfim regressou / A saudade apertou").
O refrão central do samba 🧾 faz referência à Independência do Brasil, uma vez que o Marquês participou do processo, integrando a primeira assembleia constituinte do 🧾 Brasil ("Ecoou um brado de resistência / Ao longe se ouviu a voz da Independência / Pelo Brasil, impera felicidade 🧾 / Já raiou a liberdade").
A segunda parte do samba lembra de outros atributos de Cândido, que também foi "poeta, músico, 🧾 escritor" e faz referência à rua onde, desde 1978, acontecem os desfiles das principais escolas de samba do Rio, que 🧾 é batizada de Marquês de Sapucaí ("O mineirinho que o Rio imortalizou / Teu chão floresce a nobreza pro samba 🧾 passar / Um templo sagrado à luz do luar / Apoteose de todo sambista").
O samba termina citando Tia Ciata e 🧾 o carnaval ("Artista! Herdeiro verdadeiro de Ciata / Que hoje te abraça aos pés da praça em mais um Carnaval").
O 🧾 refrão principal do samba exalta a Beija-Flor, citando seu apelido de "Deusa da Passarela", ganho pelo fato da escola ser, 🧾 até então, a maior vencedora de desfiles no Sambódromo da Marquês de Sapucaí ("Sou Beija-Flor, na alegria ou na dor 🧾 / A Deusa da Passarela, é ela!").
Também lembra que a escola venceu o primeiro desfile realizado na Rua Marquês de 🧾 Sapucaí, em 1978 ("Primeira na história do Marquês / Que na Sapucaí é soberana / De fato nilopolitana").2.
"A Ópera dos 🧾 Malandros" (Salgueiro)
Demonstração do samba do Salgueiro, que ficou conhecido como "Malandro Batuqueiro".
Inspirada na Ópera do Malandro, de Chico Buarque, a 🧾 obra tem como tema a malandragem.
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A faixa do Salgueiro é interpretada por Serginho 🧾 do Porto, Leonardo Bessa e Xande de Pilares.
Na primeira passada, cada intérprete canta um trecho da obra.
Na segunda passada, os 🧾 três cantam juntos.
A letra do samba começa fazendo uma saudação às entidades de rua como exús e pombas-giras ("Laroiê, Mojubá, 🧾 axé! / Salve o povo de fé, me dê licença!").
Os versos seguintes localizam o enredo da escola, que se passar 🧾 de noite, na rua.
Também faz uma referência à Zé Pelintra e descreve o figurino tipicamente ligado aos malandros, composto por 🧾 terno de linho, chapéu panamá e sapato bicolor ("Eu vou pra rua que a lua me chamou / Refletida em 🧾 meu chapéu / O Rei da noite eu sou / Num palco sob as estrelas / De linho branco vou 🧾 me apresentar / Malandro descendo a ladeira...
Ê, Zé! / Da ginga e do bicolor no pé").
O trecho seguinte cita um 🧾 verso da música "Viver do Amor", da Ópera do Malandro, e faz referência à Ópera dos Mendigos, obras que inspiraram 🧾 o enredo da escola (Pra se viver do amor pelas calçadas / Um mestre-sala das madrugadas").
O refrão central do samba 🧾 faz alusão à malandragem nos jogos ("Ê, filho da sorte eu sou / Vento sopra a meu favor / Gira, 🧾 sorte, gira, mundo, malandro deixa girar / Quem dá as cartas sou eu, pode apostar!").
A segunda parte do samba começa 🧾 fazendo referência ao envolvimento da malandragem com a boemia e à chamada "filosofia de boteco" ("O samba vadio, meu povo 🧾 a cantar / Dia a dia, bar em bar / Eis minha filosofia / Nos braços da boemia, me deixo 🧾 levar...").
Os versos seguintes fazem referência às favelas do Rio para simbolizar a malandragem carioca ("Eu vou por becos e vielas 🧾 / Chegou o barão das favelas").
O final do samba lembra o culto ao malandro nas religiões afro-brasileiras ("Quem me protege 🧾 não dorme / Meu santo é forte, é quem me guia / Na luta de cada manhã, um mensageiro da 🧾 paz / De larôs e saravás!").
O refrão central do samba exalta os malandros da comunidade salgueirense, lembrando também a ligação 🧾 do samba com a malandragem ("É que eu sou malandro, batuqueiro / Cria lá do Morro do Salgueiro / Se 🧾 não acredita, vem no meu samba pra ver / O couro vai comer!").3.
"Fui no Itororó Beber Água, não Achei.
Mas Achei 🧾 a Bela Santos, e por Ela Me Apaixonei..." (Grande Rio)
A faixa da Grande Rio é interpretada por Emerson Dias, e 🧾 tem como tema a cidade de Santos.
O samba faz referência à ciranda popular "Fonte do Itororó", que por como ganhar em slots vez 🧾 se refere à fonte homônima situada aos pés do Monte Serrat, próximo ao Centro de Santos ("Vem pra ciranda, Ioiô...
No 🧾 Itororó vem Iaiá / Beber na fonte que me faz apaixonar").
A obra também faz referência à colonização portuguesa ("De além-mar 🧾 chega o colonizador") e ao saque de piratas ingleses à Santos, em 1591, que deu origem à lenda do milagre 🧾 de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade ("Nossa Senhora...
Livrai essa terra do mal").
O samba também lembra o fim 🧾 da escravidão e a chegada de imigrantes para trabalhar nas lavouras de café ("Veio gente de todo lugar pra somar 🧾 / Liberdade, um grito ecoou ô, ô, ô / Nessa labuta tem aroma de café / É saboroso, todo mundo 🧾 botou fé").
O refrão central do samba faz referência ao sistema de bondes de Santos, que ajudou no progresso da cidade 🧾 ("Pode embarcar que o apito do bonde tocou / Pode embarcar que o progresso não pode parar").
A segunda parte do 🧾 samba começa fazendo alusão às praias da cidade, onde se destaca a prática do surfe ("Vem mergulhar nessas ondas, sentir 🧾 o prazer / Esporte é vida, lazer").
Em seguida, o samba lembra o principal clube de futebol da cidade, o Santos 🧾 Futebol Clube, apelidado de Peixe, e menciona o estádio do clube, Urbano Caldeira, conhecido pelo nome do bairro em que 🧾 se situa, Vila Belmiro ("Tá no gramado a paixão / Peixe, o orgulho da Vila / Celeiro do eterno campeão").
O 🧾 eterno campeão citado no trecho é Pelé, jogador revelado no Santos.
Pelé também é reverenciado nos versos seguintes ("Ê! Menino bom 🧾 de bola / No destino deu olé / Olé, olé / O atleta consagrado...
Majestade é nosso Rei Pelé").
Em seguida é 🧾 lembrado outro atleta revelado no Santos, o jogador Neymar ("Cavaleiro da paz...
Magia / Na corte tem Neymar...
Ousadia e alegria").
O refrão 🧾 principal do samba exalta a cidade homenageada e faz referência ao Porto de Santos ("Pisa forte, Grande Rio, é pura 🧾 emoção / Santos conquistou meu coração / Desembarquei no porto da felicidade / Quanta beleza pra curtir nessa cidade").4.
"Semeando Sorriso, 🧾 a Tijuca Festeja o Solo Sagrado" (Unidos da Tijuca)
A faixa da Unidos da Tijuca começa com uma introdução da bateria.
Com 🧾 quase um minuto de samba, o intérprete Tinga dá seu grito de guerra e inicia a obra.
A letra do samba 🧾 começa fazendo referência à criação do humano segundo a mitologia iorubá, ponto de partida do enredo da escola.
Segundo os iorubás, 🧾 Obatalá moldou o ser humano no barro com ajuda de Nanã ("Sou eu...
Do barro esculpido pelas mãos do criador").
A obra 🧾 faz alusão ao sol e à chuva, fenômenos da natureza vitais para a agricultura e o cultivo no campo; também 🧾 cita o Morro do Borel, berço da escola de samba ("São lágrimas que caem lá do céu / São raios 🧾 desse sol em meu olhar / Ao ver a agricultura do Brasil em meu Borel / Sagrada natureza a nos 🧾 abençoar").
A seguir, o samba faz referência ao trabalho de cultivo no campo ("Brota o suor que escorre na enxada / 🧾 Ara, planta, colhe em devoção").
O verde dos campos e a flora são mencionados no trecho seguinte ("E ver de perto 🧾 a cria alimentada / Flores que aquarelam a região").
O refrão central do samba versa sobre a vida no campo ("Sou 🧾 matuto sonhador em louvação / Lá no meu interior, a viola dá o tom / Vendo o campo colorido, cai 🧾 a noite a me envolver / Vou rogando ao Pai querido pra colheita florescer").
A segunda parte do samba faz referência 🧾 à fases de trabalho no cultivo do campo, como a germinação e a fertilização ("Vou levantando a poeira da terra 🧾 que aterra a magia do grão / Fertilidade é a arte do homem que cuida, protege seu chão").
O trecho seguinte 🧾 faz menção à cidade de Sorriso, reconhecida como a Capital Nacional do Agronegócio ("Um oásis de conhecimento / Pro país 🧾 é um exemplo, a tal capital / O meu negócio é isso, seu moço / Sorriso no rosto por esse 🧾 meu mundão rural").
O refrão principal do samba sintetiza o enredo e faz uma menção ao samba de 1999 da escola, 🧾 "O Dono da Terra" ("Salve a Mãe Natureza, a luz da riqueza / O dono da terra...
A inspiração / A 🧾 Tijuca festeja o solo sagrado em oração").5.
"No Voo da Águia, Uma Viagem sem Fim" (Portela)
Refrão principal do samba da Portela, 🧾 obra mais premiada do ano e nota máxima no carnaval.
Gilsinho e Wantuir dividem os vocais.
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A faixa da Portela é interpretada por Wantuir e Gilsinho.
Os dois intérpretes cantam o samba juntos, embora a voz 🧾 de Gilsinho se sobressaia.
O samba tem como tema as grandes viagens da Humanidade e é narrado pela águia, símbolo da 🧾 escola, através de seus voos.
O samba faz diversas referências à Portela.
O primeiro verso da obra ("Voar nas asas da poesia") 🧾 remete ao samba da Portela de 1976, "O Homem do Pacoval", que começa com o verso "Voando nas asas da 🧾 poesia".
O trecho "Abre a janela, pro mundo que Paulo criou" remete ao samba de 1971, "Lapa em Três Tempos", que 🧾 abria com o verso "Abre a janela formosa mulher / Cantava o poeta trovador".
O verso que antecede o refrão principal 🧾 ("Abram alas, vou me apresentar") remete ao refrão do samba de 1995, "Gosto que me Enrosco" ("Abram alas, deixa a 🧾 Portela passar").
Os primeiros versos do samba de 2016 fazem referência à mitologia grega e ao poema Odisseia, atribuído a Homero 🧾 ("Voar nas asas da poesia / Rasgar o céu da mitologia / E nessa Odisseia viajar").
A seguir, a águia, narradora 🧾 do samba, avisa que seus olhos vão guiar o ouvinte na travessia pelos céus, em referência também ao azul, cor 🧾 da Portela ("Meus olhos vão te guiar, na travessia / E no meu destino sem fim, cruzar o azul que 🧾 é tudo pra mim").
O verso seguinte faz referência às navegações marítimas ("Enfrentar tormentas e continuar a navegar").
No primeiro refrão do 🧾 samba, a águia faz referência ao fato dos pássaros poderem voar/viajar pra onde quiserem ("Oh, leva eu, me leva / 🧾 aonde o vento soprar, eu vou / Oh, leva eu, me leva / sou livre, aonde sonhar, eu vou).
A seguir, 🧾 a obra faz alusão às viagens extremas, em terras inexploradas ou lugares perigosos, sem a certeza de que se vai 🧾 retornar ("Quisera ir ao infinito / Sentir lugares tão bonitos / Em terras mais distantes me aventurar / Sem saber 🧾 se um dia vou voltar").
O segundo refrão do samba faz referência à viagem ao passado através da Paleontologia ("E mais 🧾 além, no elo perdido cheguei / No vai e vem, a chave da vida encontrei").
As grandes navegações comerciais em busca 🧾 de tesouros, também chamada de Era dos Descobrimentos, é lembrada no trecho seguinte ("Vou pedir passagem / Em busca do 🧾 ouro / O seu brilho me fascina / Quero esse mapa da mina, pra achar tesouros").
O samba também faz referência 🧾 às "viagens" virtuais, onde através das "janelas" da internet, se consegue chegar ao outro lado do mundo ("Abre a janela, 🧾 pro mundo que Paulo criou / Do outro lado alguém pode ver esse amor").
O Paulo citado no trecho é Paulo 🧾 da Portela, um dos fundadores da escola.
No final do samba, a águia encerra como ganhar em slots viagem desfilando no carnaval ("Meus filhos 🧾 vêm me adorar / O samba reverenciar / Abram alas, vou me apresentar").
No refrão principal do samba, a águia profetiza 🧾 que a Portela vai conquistar mais um título (estrela) no carnaval e cita o bairro da escola, Madureira ("Eu sou 🧾 a Águia, fale de mim quem quiser / Mas é melhor respeitar, sou a Portela / Nessa viagem, mais uma 🧾 estrela / Que vai brilhar no pavilhão de Madureira").6."É o Amor...
Que Mexe com a Minha Cabeça e Me Deixa Assim...
- 🧾 Do Sonho de Um Caipira Nascem os Filhos do Brasil" (Imperatriz)
A faixa da Imperatriz homenageia a dupla Zezé Di Camargo 🧾 & Luciano e a vida sertaneja.
A faixa abre com a cantora Lucy Alves tocando sanfona e cantando o trecho da 🧾 obra que faz referência à música "É o Amor".
A seguir, o intérprete oficial da escola, Marquinho Art'Samba, em como ganhar em slots primeira 🧾 gravação de disco do Grupo Especial, dá seu grito de guerra.
Lucy volta a cantar o samba agora, além da sanfona, 🧾 acompanhada também de pandeiro e cavaquinho.
A cantora leva a canção até o falso refrão central, quando chama Zezé Di Camargo 🧾 e Luciano, que levam o restante da música até o refrão, momento em que entra a bateria completa da escola 🧾 e o intérprete Marquinho assume o vocal.
A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse a própria dupla 🧾 narrando.
O samba começa com os narradores lembrando da vida que passaram no sertão ("Sagrada lida, vida sertaneja / Guardo as 🧾 lembranças lá do meu torrão / O galo canta, anuncia novo dia / Abre a porteira do meu coração").
A obra 🧾 descreve imagens de beleza poética da vida sertaneja, como dançar num campo de girassóis e imaginar uma "orquestra" de espantalhos 🧾 que, ao emitir como ganhar em slots sonoridade, ajuda a proteger a plantação ("Ouvir a orquestra espantar, vibrar numa só voz / Dançar 🧾 ao vento...os girassóis").
A terra natal dos homenageados, Goiás, é lembrada no trecho "No amanhã hei de colher, o que hoje 🧾 for plantar / Visão que o tempo não desfaz / Dourada serra que reluz no meu Goiás".
O "falso refrão" central 🧾 faz referência à música sertaneja e cita símbolos do cotidiano do campo ("Sou o som do serrado brejeiro / Onde 🧾 a lua inocente vagueia / Berrante, peão, vaquejada / Tocando a boiada / A estrela que clareia / Sou matuta, 🧾 ribeira, caipira / Não desgoste de mim quem não viu...
ô / Paixão derramada na rima / O encanto da menina 🧾 / Um pedaço feliz do Brasil").
O trecho seguinte faz referência à cultura de Pirenópolis, cidade natal da dupla homenageada.
São lembradas 🧾 a Festa do Divino Espírito Santo, as Cavalhadas, e as romarias católicas ("Festa...
tem cavalhada e romaria / Risos...
os mascarados vêm 🧾 brincar / Na fé que une e faz o povo acreditar / Que um grande sonho pode se alcançar").
O pai 🧾 dos cantores, e principal incentivador da dupla, Francisco José Camargo é lembrado no trecho seguinte ("A esperança do pai...
brilhou / 🧾 Nos filhos que o Brasil...consagrou").
Emival, que formou a primeira dupla com Zezé, e morreu prematuramente num acidente de automóvel, é 🧾 lembrado como um "anjo caipira" ("Talento e arte, vitória e superação / Que um anjo caipira abençoou").
A seguir, o samba 🧾 lembra como começou a trajetória de sucesso da dupla, com o sucesso da canção "É o Amor", composta por Zezé 🧾 ("Se toda história tem início, meio e fim / A nossa começou assim").
No "falso refrão" que antecede o refrão principal, 🧾 o verso "É o amor" é cantado com a mesma melodia da obra de Zezé ("É o amor...
/ A receita 🧾 da alegria / Sentimento e magia / A razão do meu cantar / É o amor...
/ Minha escola na avenida 🧾 / A paixão da minha vida / Verde é minha raiz...Imperatriz").
O refrão principal do samba cita os instrumentos musicais cavaco 🧾 e a viola, simbolizando a mistura do samba com o sertanejo.
Também há uma referência à música "Romaria" de Renato Teixeira 🧾 ("Chora cavaco, ponteia viola / Pega a sanfona, meu irmão, chegou a hora / Sou brasileiro, caipira pirapora").7.
"O Brasil de 🧾 La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel.
Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro" (Mocidade)
A faixa da Mocidade é interpretada por Bruno 🧾 Ribas.
Seguindo o enredo proposto pela escola, o samba narra a trajetória de Miguel de Cervantes, que desperta do "sono infinito" 🧾 e é guiado pela estrela-guia da Mocidade a conhecer o Brasil e suas mazelas ("Desperta, Cervantes, do sono infinito / 🧾 Que a luz da Estrela vai guiar") através de seu personagem, Dom Quixote, que é convocado para enfrentar os problemas 🧾 do país ("Quixote, cavaleiro delirante / Avante! Moinhos vamos vencer / Errante, acerta o rumo da história").
Quixote "repinta" a aquarela 🧾 do Brasil, retirando as manchas/problemas ("Pras manchas desse quadro remover / Pintar nessa tela a nova aquarela").
Um dos problemas encontrados 🧾 por Quixote são as questões raciais enfrentadas pelos negros, como racismo e desigualdade social ("E hoje enfim devolver / A 🧾 honra do negro, a tal liberdade / Que sempre haveria de ter").
O refrão central do samba faz menção aos escritores 🧾 Guimarães Rosa e Graciliano Ramos e à obra O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, simbolizando que Quixote buscou 🧾 na literatura brasileira a solução dos problemas no país ("Ainda é tempo, eu vou contra o vento / Não há 🧾 de faltar bravura / De Ramos à Rosa, meu dom encontrei nos braços da literatura").
A segunda parte do samba começa 🧾 fazendo referência à Antônio Conselheiro, ao cangaço, e à obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, inspirações de Quixote para 🧾 lidar com as mazelas brasileiras ("Vai na fé...
Meu bom cangaceiro / Ser tão Conselheiro regando as veredas").
A seguir, o samba 🧾 faz alusão à ditadura militar brasileira, outra "mancha" repintada por Quixote ("Caminhando e cantando uma nova canção / Nas mãos 🧾 uma flor vai calar os canhões / Faz clarear as tenebrosas transações").
Nesse trecho, os versos fazem referência às músicas "Pra 🧾 não Dizer que não Falei das Flores", de Geraldo Vandré, e "Vai Passar", de Chico Buarque.
Os versos seguintes (" Lavando 🧾 a alma da Mocidade / Lançando jatos de felicidade") causou polêmica ao fazer referência à Operação Lava Jato e esbarrou 🧾 num duplo sentido, de conotação erótica, da expressão "lançando jatos de felicidade".
O verso "Numa ofegante epidemia que se chama carnaval" 🧾 também foi retirado da música "Vai Passar"; enquanto "É hora da Estrela que sempre vai brilhar!" faz alusão ao romance 🧾 A Hora da Estrela, da Clarice Lispector, além de fazer referência à estrela, símbolo da Mocidade.
O refrão principal do samba 🧾 encerra com um verso do Hino Nacional Brasileiro, indicando que o povo brasileiro não vai desistir de lutar por um 🧾 Brasil melhor ("Eu hei de cantar por toda vida / Minha Mocidade, escola querida / Nessa disputa...
Verás que um filho 🧾 teu não foge à luta!").8.
"Mais de Mil Palhaços no Salão" (São Clemente)
A faixa da São Clemente é interpretada por Leozinho 🧾 Nunes, que faz como ganhar em slots primeira gravação de disco do Grupo Especial.
O samba, que tem como tema os palhaços, começa fazendo 🧾 referência ao teatro na Idade Média, quando os espetáculos, sempre de cunhos religiosos, mostravam a oposição entre o bem/Deus e 🧾 o mal/Diabo ("Que confusão, meu Deus do céu! / Foi travessura dos diabos").
O bobo da corte, funcionário da monarquia encarregado 🧾 de entreter o rei e rainha, é lembrado no verso seguinte ("O bobo irreverente do reino fez piada / A 🧾 corte encantada aplaudiu").
Ainda na Idade Média, as feiras reuniam artistas fazendo performances que futuramente seriam incluídas no circo ("Na feira, 🧾 em cena, a arte").
Em 1768, o sargento inglês Philip Astley montou um show mesclando exercícios equestres e apresentações de artistas 🧾 de feira, incluindo o palhaços ("Suspense! O show começou! / Montado na felicidade, surge o palhaço / O circo chegou!").
O 🧾 refrão central do samba lembra que o espetáculo criado por Philip se espalhou pela Europa, conquistando as crianças ("Alô, alô! 🧾 Alô, criançada, vai ter palhaçada / Quero ver você feliz / Dou cambalhota, pirueta! / Se chorar, faço careta / 🧾 Bravo! A plateia pede bis!").
A segunda parte do samba começa citando o bordão do Palhaço Carequinha ("Tá certo ou não 🧾 tá?").
A obra também lembra a presença do palhaço na Festa do Divino e na Folia de Reis (" Divino dom 🧾 do riso, é Carnaval / Na festa dos reis da folia ").
Os versos seguinte lembram a tradição de certos palhaços 🧾 em pintar a cara de branco ("A cara branca, o pastelão") e faz referência aos caras-pintadas, movimento estudantil brasileiro que 🧾 pediu o impeachment do presidente Fernando Collor ("Cara-pintada, voz de uma nação").
O samba ainda lembra que o primeiro samba foi 🧾 gravado no Brasil pelo palhaço Baiano (Pelo telefone mandaram avisar).
O trecho seguinte cita versos de uma cantiga popular cantada por 🧾 palhaços brasileiros ("O palhaço o que é? / É ladrão de mulher!").9.
"Olímpico por Natureza.
Todo Mundo se Encontra no Rio" (União 🧾 da Ilha)
A faixa da União da Ilha descreve a chegada dos deuses gregos no Rio de Janeiro para acompanhar as 🧾 Olimpíadas.
O intérprete Ito Melodia abre a faixa exaltando a "batida perfeita" das caixas de quatorze polegadas na bateria da escola, 🧾 característica resgatada por Mestre Ciça.
[97] A seguir, Ito dá seu grito de guerra e canta trecho do samba-exaltação da escola 🧾 ("Se um dia eu deixar de desfilar, pela União da Ilha, vou chorar") e inicia o samba-enredo.
A letra do samba 🧾 é narrada pela cidade do Rio de Janeiro.
O primeiro verso faz referência ao calor humano e à temperatura quente da 🧾 cidade ("Vem, chega mais perto, sente o meu calor").
A obra descreve a Ilha do Governador como o portal de entrada 🧾 da cidade ("Bem-vindo à Ilha do Governador!") e faz referência ao Cristo Redentor ("Braços abertos, vou te ver chegar").
Os deuses 🧾 gregos chegam à cidade do Rio ("Os deuses, por Zeus abençoados / Na terra onde o sol é mais dourado").
O 🧾 trecho seguinte exalta as belezas naturais da cidade ("É lindo meu amanhecer / Águas...
Que vão me banhar, serenas...
Descendo ao encontro 🧾 do mar / Vem nas minhas ondas mergulhar").
O refrão central do samba faz referência à prática de esportes integrada à 🧾 natureza da cidade como as trilhas em montanhas ("Trilhar caminhos de rara beleza / No solo sagrado, oh, Mãe Natureza!") 🧾 e os voos de asa-delta ou parapente ("Poder voar no azul infinito / Do alto sou ainda mais bonito").
A segunda 🧾 parte do samba começa fazendo menção aos cariocas e usa uma gíria local: "tipo assim" ("Ser carioca é tipo assim: 🧾 Paixão, prazer, amor sem fim").
Após conhecerem a cidade, os deuses se preparam para assistir às Olimpíadas do Rio ("Firma a 🧾 batida na palma da mão / Os jogos vão começar").
Os cariocas acolhem os deuses gregos, que se apaixonam pela cidade 🧾 ("Já somos todos irmãos / Os deuses querem ficar").
No trecho seguinte, deuses e cariocas "caem" no samba.
Há também uma citação 🧾 à música "Aquele Abraço", de Gilberto Gil ("E todo mundo cai no samba / Na ginga, no batuque e no 🧾 compasso / Alô, meu Rio, aquele abraço").
O refrão principal do samba faz menção à símbolos olímpicos como a medalha de 🧾 ouro e a coroa de louros ("Medalha de ouro a nossa União / Bordada nos louros do meu pavilhão / 🧾 A minha alegria encanta você / Meu maior desejo é vencer ou vencer / Ilha...
Razão do meu viver").10.
"Maria Bethânia: A 🧾 Menina dos Olhos de Oyá" (Mangueira)
Trecho do refrão central do samba da Mangueira na voz de Ciganerey.
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A faixa da Mangueira abre com um alusivo gravado a cappella pela homenageada do enredo, Maria Bethânia, 🧾 cantando o refrão principal do samba-enredo num esquema de pergunta e resposta com o coro da comunidade mangueirense.
A seguir, entram 🧾 a bateria da escola e um áudio de Luizito dando seu grito de guerra.
Uma homenagem ao intérprete, morto durante a 🧾 disputa de samba da agremiação.
Após essa introdução, Ciganerey dá seu grito de guerra e inicia a obra.
A letra do samba 🧾 está em primeira pessoa, como se a narração fosse da própria Bethânia.
A primeira parte da obra faz referência à religiosidade 🧾 da homenageada, enquanto a segunda parte faz alusão à como ganhar em slots carreira.
Os primeiros versos do samba fazem menção à Iansã, orixá 🧾 "de cabeça" de Bethânia.
A entidade é relacionada aos raios e ventos, o que também é referenciado no trecho ("Raiou...
Senhora Mãe 🧾 da Tempestade / A como ganhar em slots força me invade, o vento sopra e anuncia / Oyá...
Entrego a tia a minha fé").
Nos 🧾 versos seguintes, uma citação ao abebé, utensílio característico de Oxum, e uma saudação à Oxalá ("O abebé reluz axé / 🧾 Fiz um pedido pro Bonfim abençoar / Oxalá, Xeu Êpa Babá!").
O trecho também cita Nosso Senhor do Bonfim, lembrando que 🧾 Bethânia também é seguidora do catolicismo, tendo sido batizada e crismada na religião católica, fato que também inspira os versos 🧾 seguintes ("Oh, Minha Santa, me proteja, me alumia / Trago no peito o Rosário de Maria").
No refrão central da obra, 🧾 Bethânia se entrega ao samba da Mangueira ("Vou no toque do tambor...
ô ô / Deixo o samba me levar...
Saravá! / 🧾 É no dengo da baiana, meu sinhô / Que a Mangueira vai passar").
A segunda parte do samba começa lembrando o 🧾 primeiro sucesso de Bethânia como cantora, a canção "Carcará", interpretada no Show Opinião, produzido pelo Teatro de Arena ("Voa, carcará! 🧾 Leva meu dom ao Teatro Opinião").
A canção retrata o êxodo rural causado pela seca no sertão ("Faz da minha voz 🧾 um retrato desse chão").
O trecho seguinte lembra os espetáculos protagonizados por Bethânia que misturavam música e recitação ("Sonhei que nessa 🧾 noite de magia / Em cena, encarno toda poesia").
O verso seguinte lembra que a cantora é chamada de "Abelha Rainha 🧾 da MPB", apelido conquistado após fazer sucesso com a música "Mel", e cita um dos maiores sucessos de Bethânia, a 🧾 regravação da música "Fera Ferida", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos ("Sou abelha rainha, fera ferida, bordadeira da canção").
A seguir, 🧾 é lembrado o samba de roda, característico de Santo Amaro da Purificação, cidade natal da cantora ("De pé descalço, puxo 🧾 o verso e abro a roda / Firmo na palma, no pandeiro e na viola").
O trecho seguinte lembra que foi 🧾 um circo que despertou em Bethânia, quando criança, o desejo de seguir carreira artística ("Sou trapezista num céu de lona 🧾 verde e rosa").
Outros dois sucessos na voz da cantora são lembrados a seguir: as músicas "Brincar de Viver", de Guilherme 🧾 Arantes, e "Explode Coração", de Gonzaguinha ("Que hoje brinca de viver a emoção / Explode coração").
O refrão principal do samba-enredo 🧾 começa citando a música "Brincar de Viver", com a mesma letra e melodia do verso que abre a referida música.
O 🧾 trecho utiliza a estrutura de pergunta-resposta, sendo que o último verso ("Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá") 🧾 é repetido, remetendo à característica rítmica do samba de roda.
O verso faz referência ao famoso refrão "Não mexe comigo, que 🧾 eu não ando só" da canção "Carta de Amor".11.
"Memórias do Pai Arraia - Um Sonho Pernambucano, Um Legado Brasileiro" (Vila 🧾 Isabel)
A faixa da Vila Isabel abre com três compositores da obra (Martinho da Vila, Mart'nália e Arlindo Cruz) cantando o 🧾 trecho do samba que antecede o refrão principal.
Martinho ainda anuncia o "Centenário de Miguel Arraes, o Pai Arraia" antes do 🧾 intérprete Igor Sorriso iniciar o samba.
A letra da obra está em primeira pessoa, como se a narração fosse de Miguel 🧾 Arraes, tema da canção.
O samba começa com o narrado/Miguel lembrando o sofrimento causado pela seca no sertão brasileiro ("Meus olhos 🧾 ficavam rasos d'água / A seca minha alma castigava / O sol queimava e rachava o chão / Até os 🧾 carcarás sofriam no sertão").
As populações ribeirinhas e suas moradias em palafitas erguidas em meio à maré, sobre tábuas e pedaços 🧾 de madeira precariamente arranjados, e sem saneamento e luz elétrica também aguçaram o senso de justiça em Arraes desde jovem 🧾 ("Cresci, sonhando renovar os sonhos / Revitalizar a vida / Que se equilibra sobre palafita / Dar pra gente tão 🧾 sofrida / Dignidade e amor / Dignidade e amor").
Como governador de Pernambuco, Arraes instituiu o Acordo do Campo, que obrigou 🧾 os proprietários de terras a pagarem um salário mínimo aos trabalhadores rurais ("Acordei o campo pra haver justiça").
Miguel trabalhou junto 🧾 com o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara, pela reforma agrária em Pernambuco.
Dom Hélder é citado no samba 🧾 como "o futuro santo" em relação ao processo de beatificação e canonização do bispo ("Com o futuro santo, fé nos 🧾 ideais / Despertei o povo para um novo dia / Brotou esperança nos canaviais").
O trecho seguinte lembra que, após a 🧾 assinatura do Acordo do Campo, as pessoas beneficiadas passaram a ver Arraes como um pai, se referindo a ele como 🧾 Pai Arraia.
O trecho também faz menção a cidade de Recife, da qual foi prefeito, através da origem do seu nome, 🧾 os arrecifes ("Com ternura me chamavam Pai Arraia / Onde os arrecifes desenham a praia").
Como prefeito de Recife, Arraes uniu 🧾 universitários, artistas e intelectuais para criar uma iniciativa que estimulou a educação, com foco na cultura popular.
O Movimento de Cultura 🧾 Popular reuniu personalidades como Ariano Suassuna e Paulo Freire ("Juntei os artistas e intelectuais / Pra fazer a cartilha no 🧾 cordel / Ensinar, abraçar a profissão / Buscando na arte a inspiração").
No trecho seguinte, o narrador do samba/Miguel agradece a 🧾 homenagem da Vila e compara a escola ao Movimento de Cultura Popular ("Tão bom cantarolar, me emocionar, estar aqui / 🧾 Pra ver na avenida, meu valor na mensageira Vila / Gente aguerrida que defende a tradição do seu lugar / 🧾 Um movimento de cultura popular").
O refrão principal do samba cita ritmos e manifestações culturais de Pernambuco, como Frevo, Maracatu e 🧾 o Galo da Madrugada ("Vem dançar o frevo e a ciranda / Silenciar jamais! / Tem maracatu na batucada / 🧾 E o Galo da Madrugada misturando os carnavais").[101]12.
"Salve Jorge! O Guerreiro na Fé" (Estácio de Sá)
Wander Pires é um dos 🧾 intérpretes da faixa da Estácio, sobre São Jorge.
A última faixa é da Estácio de Sá e tem como tema São 🧾 Jorge.
É a faixa de menor duração do álbum.
Dominguinhos do Estácio, Wander Pires e Leandro Santos dividem os vocais na gravação.
A 🧾 letra do samba está em primeira pessoa, sendo narrado por um fiel de São Jorge ("A pé eu vou / 🧾 Empunhando a lança do Santo Guerreiro/ Sou eu mais um filho de Jorge / Nesta legião, herdeiro fiel / Vou 🧾 seguir na missão").
O samba lembra que Jorge nasceu na Capadócia e enfrentou diversos desafios impostos pela imperador Diocleciano, vencendo todos 🧾 ("Na Capadócia nasceu, o menino lutou / Enfrentou desatino do imperador / O ser amado, admirado Invencível defensor").
O refrão central 🧾 do samba faz referência à oração de São Jorge ("Estou vestido com as armas de Jorge / Meus inimigos não 🧾 vão me alcançar") e ao fato do santo ser padroeiro de vários lugares em todo o mundo ("Tu és bondade 🧾 pelo mundo inteiro / Santo padroeiro, igual não há").
A segunda parte do samba faz referência ao leão, símbolo da Estácio 🧾 de Sá ("Rogar seus milagres em devoção / Fazer a criança virar um leão"); à ligação de São Jorge com 🧾 a lua ("Mesmo da lua por nós olhai"); à alvorada de Jorge, para comemorar o dia do santo ("Amanheceu, a 🧾 alvorada anuncia"); e ao fato de Jorge ser padroeiro de diversas cavalarias, incluindo a brasileira ("Divina alteza, senhor da cavalaria").
O 🧾 narrador lembra que São Jorge é padroeiro da Estácio de Sá e faz referência às feijoadas de São Jorge, realizada 🧾 em diversas escolas de samba ("Prepare o feijão, ê, baiana, põe tempero / Dá no couro batuqueiro / Pra minha 🧾 Estácio de Sá / Fazer da Avenida seu altar").
No refrão principal, o narrador lembra da passagem em que Jorge mata 🧾 um dragão, além de citar o manto do santo ("Sou teu fiel seguidor, meu cavaleiro / Por dia mato um 🧾 dragão, sou brasileiro / Estácio, veste seu manto carregado de axé / Salve Jorge, guerreiro na fé".
O álbum foi elogiado 🧾 pela ampla maioria dos especialistas.
Para o jornalista Fred Soares, "a safra de 2016 é uma das melhores dos últimos tempos 🧾 e equilibrada em alto nível.
Talvez a melhor leva de sambas desde meados dos anos 90.
O que mostra que o samba-enredo 🧾 é um gênero musical que é sujeito a idas e vindas e renasce, de forma altamente surpreendente".
Para o produtor musical 🧾 Chico Frota, não há, como em outros anos, "sambas de nível muito ruim, que fazem o folião pular a faixa 🧾 do CD"; o álbum apresenta "sambas de qualidade muito boa puxando a safra e outros, bastante interessantes, que devem propiciar 🧾 bons desfiles".
A Cult Magazine classificou o álbum como o melhor desde a década de 1990, apontando que o samba-enredo "voltou 🧾 a ser protagonista" dos desfiles.
[105] Os jornalistas Leonardo Bruno, Aydano André Motta, Ralph Guichard, Fábio Fabato, e o escritor Luiz 🧾 Antônio Simas também elogiaram a safra de sambas, destacando a qualidade dos enredos escolhidos pelas agremiações.[6][7]
Leonardo Lichote, do jornal O 🧾 Globo, elogiou o álbum, destacando a variedade de temas nos enredos escolhidos pelas escolas.
O jornalista elogiou os sambas de Imperatriz 🧾 ("talvez o mais bem-sucedido samba do ano"); da Unidos da Tijuca ("É bem sacada a melodia de moda de viola 🧾 do refrão"); da São Clemente ("funciona com leveza e clareza - em letra e música"); da Beija-Flor ("surpreende pela beleza 🧾 da melodia e da precisão no tema"); do Salgueiro ("lança um olhar fundo e envolvente sobre o já bem visitado 🧾 tema do malandro, com outro refrão empolgante"); da Mangueira ("É primorosa a forma como a Mangueira tece a trama, costurando 🧾 a história, a fé, a imagem e as canções da homenageada"); e da Estácio de Sá ("soube aproveitar, de forma 🧾 legítima e sem apelação, a popularidade do santo").
Para Lichote, o samba da Vila Isabel "faz bela graça com a dicção 🧾 do frevo e capricha no refrão, mas escorrega em certa verborragia"; enquanto a obra da Portela tem "desenvolvimento pouco inspirado".
Foram 🧾 criticados os sambas da Grande Rio ("falta criatividade aos versos, sobre a melodia que não ajuda"); da Mocidade ("Sem brilho, 🧾 ele costura referências fáceis, gratuitas e confusas"); e o "tom oficioso" do samba da União da Ilha.[103]
O jornalista Gustavo Fernando, 🧾 do site Heloisa Tolipan, de nota 10 para o samba da Unidos da Tijuca: "Poético, melódico e ainda assim, empolgante".
A 🧾 obra da Imperatriz também ganhou 10: "Uma obra antológica e emocionante".
A Estácio também teve nota 10: "Uma obra valente e 🧾 de letra primorosa.
E que ainda conta com dois excelentes refrões".
O samba do Salgueiro recebeu nota 9,9: "O Salgueiro possui um 🧾 grande samba, um dos melhores do ano, e muito devido a como ganhar em slots elaborada letra".
A faixa da Mocidade ganhou nota 9,8: 🧾 "É um samba leve, valente e que transmite qualidade, mesmo com o confuso enredo".
O samba da Portela recebeu nota 9,7: 🧾 "a obra remete aos sambas dos anos 70 e 80.
O samba é leve, com ótimos trechos".
A obra da Beija-Flor também 🧾 ganhou 9,7: "é um bom samba apesar de se exceder com descrições didáticas em como ganhar em slots primeira parte".
O samba da Mangueira 🧾 recebeu nota 9,5: "apesar de como ganhar em slots interessante primeira parte, seus destaques melódicos são raros".
A faixa da Vila também ganhou 9,5: 🧾 "apesar da obra possuir uma letra elaborada em alguns momentos, falta à melodia força e originalidade.
A obra da Grande Rio 🧾 recebeu nota 9,4: "É inegável toda a ousadia da bateria e a excelente atuação do interprete Emerson Dias, que contribuem 🧾 para tornar o samba ainda mais empolgante".
São Clemente recebeu nota 9,3: "Apesar de ser um samba irregular, o entendo como 🧾 adequado ao enredo.Leve e animado".
O samba da União da Ilha recebeu a menor avaliação, nota 9: "O enredo é mal 🧾 trabalhado e a segunda parte do samba é absurdamente fraca".[107]
Para Marco Maciel, do site especializado Sambario, o "alto nível da 🧾 safra é o destaque do ano, com a Imperatriz se sobressaindo mais uma vez e tendo no retrovisor as belas 🧾 obras de Vila Isabel, Unidos da Tijuca, Portela, Mangueira e Salgueiro".
A faixa da Imperatriz recebeu nota 10: "o enredo sobre 🧾 a sagrada lida, vida sertaneja proporciona à verde-e-branco de Ramos pelo segundo ano seguido a honra de ser o melhor 🧾 samba do grupo".
O samba da Vila Isabel ganhou nota 9,8: "O complexo samba da azul-e-branco da parceria galáctica não é 🧾 daqueles que cativa na primeira audição.
Conforme você vai ouvindo, aos poucos você se rende, e suas muitas virtudes começam a 🧾 ser notadas".
A obra da Unidos da Tijuca ganhou nota 9,7: "a azul-e-amarelo desfilará seguramente com a como ganhar em slots melhor obra desde 🧾 o histórico Agudás, de 2003".
A faixa da Portela também recebeu 9,7: "A obra, que narra a viagem da Águia a 🧾 fim de testemunhar grandes acontecimentos, mantém o louvável nível musical que a azul-e-branco vem trazendo desde 2012".
A Mangueira também teve 🧾 nota 9,7: "O hino mangueirense tem a emoção como predicado do primeiro ao último verso".
O samba do Salgueiro recebeu nota 🧾 9,6: "O samba da Academia esbanja valentia pra exaltar o malandro".
A obra da Beija-Flor ganhou nota 9,4: "a letra que 🧾 descreve a vida do Marquês chega a ser didática de tão direta, por vezes não disfarçando o rótulo de resumo 🧾 da sinopse, em especial na primeira parte".
A faixa da Grande Rio recebeu nota 9,3: "Animado e pra cima, possui partes 🧾 envolventes e divertidas de cantar".
A obra da Mocidade também ganhou 9,3: "a boa melodia aliada a mais uma ótima interpretação 🧾 de Bruno Ribas nos permite um samba de ótima audição no disco".
A Estácio também teve nota 9,3: "um samba valente, 🧾 mas coerente à posição ingrata de abrir os desfiles, com características mais funcionais, sem muitas inovações na melodia".
A obra da 🧾 São Clemente ganhou nota 9,2: "Obra mais funcional, com uma letra que faz o feijão-com-arroz de forma competente".
O samba da 🧾 União da Ilha recebeu a menor avaliação, nota 9: "A obra tem a melodia pra trás, sendo até melancólica em 🧾 alguns momentos".[84]
Bruno Malta, do site Ouro de Tolo, deu nota 10 para os sambas da Vila Isabel ("samba de extrema 🧾 qualidade") e da Imperatriz ("beleza poética e rimas da mais alta qualidade").
A obra da Unidos da Tijuca recebeu nota 9,9: 🧾 "A melodia apesar de muito bem construída, e bem concebida para letra, está excessivamente acelerada na gravação do CD, fazendo 🧾 com que como ganhar em slots beleza fique um tanto despercebida na gravação"; o Salgueiro também recebeu 9,9: "Sem ser bobo em nenhum 🧾 momento, o samba canta a malandragem de forma primorosa"; a Mangueira também ganhou nota 9,9: "A segunda parte é bastante 🧾 adequada e antecede o ótimo refrão principal, que serve de alusivo para o momento mais emocionante do CD".
A faixa da 🧾 Beija-Flor recebeu nota 9,8: "Neguinho da Beija-Flor, apesar da categoria de sempre, tem como ganhar em slots gravação prejudicada por conta da voz 🧾 um tanto rouca"; a Portela também recebeu 9,8: "O samba narra muito bem o enredo proposto pela escola".
Ganharam nota 9,7 🧾 os sambas: da Estácio de Sá ("A letra é bem construída e de fácil entendimento, pecando apenas em algumas rimas 🧾 mais simples de menos beleza poética"); da Grande Rio ("O samba é correto e tem uma letra adequada apesar de 🧾 uma ou outra rima mais pobre por causa do enredo"); da Mocidade ("O samba é bastante correto e tem uma 🧾 letra bastante adequada apesar de uma ou outra rima mais pobre por causa do enredo"); e da São Clemente ("O 🧾 samba da escola é bastante agradável e divertido, como é a cara da escola").
O samba da União da Ilha recebeu 🧾 a menor avaliação, nota 9,6: "Ito Melodia até tenta conseguir passar um algo a mais à composição e, mesmo não 🧾 sendo bem sucedido, faz uma bela gravação".[104][108]
Voz discordante, Luiz Fernando Vianna, da Folha de S.
Paulo, avaliou o álbum de forma 🧾 negativa, destacando que "o gênero (samba-enredo) vem sendo massacrado, há anos, por uma conjunção de interesses comerciais que obrigam os 🧾 sambas a serem velozes e furiosos".
Para o jornalista, os sambas "metralham palavras e se amparam em refrões fáceis para cativar 🧾 o público", sendo que "Salgueiro (cantando os malandros), e Portela (enredo indecifrável de Paulo Barros) se saíram bem nessa missão, 🧾 assim como Mangueira e Vila Isabel".
Para Vianna a Imperatriz tem o melhor samba do ano ("De maneira brilhante, Zé Katimba 🧾 e cia.
aproveitaram o famoso verso 'É o amor...
', com melodia e tudo.
E há, em toda a composição, achados poéticos e 🧾 melódicos").
O samba da São Clemente "não saiu dos clichês" e as obras de Mocidade e Estácio "contam com bons momentos, 🧾 mas deles já não nos lembraremos na quarta-feira de cinzas".
O jornalista apontou que a falta de patrocínio "deixou ainda mais 🧾 patéticos enredos caça-níqueis -e sambas próximos disso- como os de Beija-Flor (citando a cidade mineira Nova Lima), Grande Rio (a 🧾 paulista Santos), Unidos da Tijuca (agricultura) e União da Ilha (Rio olímpico)".
[106] Seis anos depois, em como ganhar em slots crítica sobre os 🧾 sambas de 2022, o jornalista admitiu que se precipitou ao escrever que o samba-enredo era um gênero exaurido, pontuando que 🧾 composições como as da Mangueira de 2019 e 2020 mostram que o gênero está vivo.[109]
Vendas e certificações [ editar | 🧾 editar código-fonte ]
Sambas de Enredo 2016 foi o sétimo álbum mais vendido no ano de 2015 no Brasil, sendo certificado 🧾 com discos de ouro e platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).[2]
O álbum ficou dez semanas consecutivas na 🧾 parada musical da Billboard de álbuns mais vendidos no Brasil, chegando a ocupar a primeira posição da tabela.[111]
Os sambas no 🧾 carnaval [ editar | editar código-fonte ]
A apuração do resultado do desfile das escolas de samba de 2016 foi realizada 🧾 na tarde da quarta-feira de cinzas, dia 10 de fevereiro de 2016, na Praça da Apoteose.
De acordo com o regulamento 🧾 do ano, a menor nota recebida por cada escola, em cada quesito, foi descartada.
As notas variam de nove à dez, 🧾 podendo ser fracionadas em décimos.[117]
Os sambas de Mangueira, Portela, Salgueiro e Unidos da Tijuca foram os únicos a receberem nota 🧾 máxima de todos os julgadores e, com os descartes, conquistaram trinta pontos no quesito.
As obras de Beija-Flor, Imperatriz e Vila 🧾 Isabel receberam uma nota abaixo da máxima, que foi descartada.
Com isso, as três escolas também somaram trinta pontos no quesito.
Os 🧾 sambas de São Clemente, Mocidade e União da Ilha foram os mais despontuados.
Abaixo, o desempenho de cada samba, por ordem 🧾 de pontuação alcançada.[8]
Legenda: Escola campeã Escola rebaixada 0 Nota descartada J1 Julgador 1 (Mauro Costa Júnior) J2 Julgador 2 (Eri 🧾 Galvão) J3 Julgador 3 (Clayton Fábio Oliveira) J4 Julgador 4 (Alfredo Del-Penho)
O samba da Portela recebeu a maioria dos prêmios 🧾 do carnaval de 2016.
Abaixo, os prêmios recebidos por cada samba:
Ao processo de elaboração do álbum se atribui os seguintes créditos:[5] 🧾 Produtor fonográfico: Editora Musical Escola de Samba LTDA.(Edimusa)
Direção artística: Zacarias Siqueira de Oliveira
Produção: Laíla e Mário Jorge Bruno
Assessoria de produção: 🧾 Gleide Mota Trancoso
Gravado por: Luiz Carlos T.
Reis e Mário Jorge Bruno (Ao vivo na Cidade do Samba, Rio de Janeiro, 🧾 RJ)
Unidade móvel: Spectacle
Responsável técnico: Dominique Chalhoub
Monitoração: Bend New Media
Técnico de monitor: Fabiano Marques, Pedro Paulo e Francisco Barbirato
Assistentes técnicos de 🧾 gravação na Cidade do Samba: José Sartori (Magro), Douglas Silvino (Garrafinha), Ernandi Leopoldino
Efeitos no estúdio: José Sartori (Magro)
Gravações adicionais no 🧾 estúdio: Mário Jorge Bruno
Assistentes técnicos de gravação no estúdio: Leonardo Carvalho e Luciano Scalercio
Mixado por: Luiz Carlos T.Reis
Masterizado por: Vanius 🧾 Marques
Assistentes de mixagem: Leonardo Carvalho e Luciano Scalercio
Coordenação de estúdio: Eusa Alves
Edição digital: Daniel Alcoforado
Revisão: Luiz Augusto (Revertexo) Projeto gráfico: 🧾 Jefferson Coutinho (Lêka), Alberto Vilar e Leandro Arraes (LA Studio)
Arte da capa: Fabio Oliveira
Fotos da capa e da contracapa: Henrique 🧾 Matos
Arregimentação das escolas de samba: Zacarias Siqueira de Oliveira
Arregimentação, harmonia e percussão: Flávia Barbosa
Arranjo / regência: Alceu Maia (faixas 4, 🧾 6, 8, 11), Jorge Cardoso (faixas 1, 2, 3, 5, 7, 10, 12) e Rafael Prates (faixa 9)
Coro: Comunidades de 🧾 todas as escolas
Diretores de bateria: Rodney (Beija-Flor); Marcão (Salgueiro); Thiago Diogo (Grande Rio); Casagrande (Tijuca); Nilo Sérgio (Portela); Lolo (Imperatriz); 🧾 Dudu (Mocidade); Gil e Caliquinho (São Clemente); Ciça (União da Ilha); Vitor Hugo (Mangueira); Wallan Amaral (Vila Isabel); Chuvisco (Estácio 🧾 de Sá) Base Cavaquinho: Rafael Prates, Alceu Maia e Hugo Bruno
Violão de sete cordas: Hudson Santos, Luís Filipe e Rafael 🧾 Prates
Complementos de harmonia: Marcelo Nami (cavacolão, cavaquinho, violão de aço, violão de 12 cordas, violão, viola, viola caipira); Alceu Maia, 🧾 Julio Assis, Betinho Santos, Alan Vinícius (Cavaquinho); Nélio Jr.
(teclado); Luís Filipe (violão); Abel Luiz (viola caipira); Jorge Costa Show (berrante); 🧾 Rafael Prates (violão de 7 cordas, violão de 12 cordas); Lucy Alves (Sanfona)
Complementos de percussão: Mestre Casagrande (pandeiro); Filipinho (pandeiro, 🧾 tantã, tamborim); Binho Percussão (outros complementos de percussão)