Com vinte anos de carreira, a jornalista Carol Barcellos já participou de grandes coberturas esportivas e superou seus limites físicos 👍 com reportagens em ambientes extremos, como quando participou da maratona do Polo Norte.
Em um papo com o Trip FM, ela 👍 falou de suas aventuras, as expectativas para a Copa do Mundo feminina, que começa no próximo dia 20 de julho, 👍 e também sobre a violência no futebol.
"É triste, como sociedade, ver isso.
É preciso educação, mas para algumas pessoas não há 👍 mais tempo.
Então de que forma será feita a punição? Porque os casos têm sido recorrentes - foram vários só nos 👍 últimos meses", afirmou, referindo-se à morte de uma torcedora do Palmeiras, atingida por uma garrafa de vidro no início desse 👍 mês.
Mãe de Júlia, de 11 anos, a jornalista refletiu sobre a dificuldade de conciliar a maternidade, a vida pessoal e 👍 os desafios profissionais.
"Estar no Japão cobrindo a Olimpíada por 43 dias significa não estar próxima da minha filha.
Já vivi vários 👍 momentos de muita felicidade, mas já chorei muito, mas muito mesmo", disse.
O programa está disponível no Spotify e no play 👍 nesta página.
Carol Barcellos, Galvão Bueno e Ana Thaís Matos Crédito: DivulgaçãoTrip.
A pressão sobre as mulheres para dar conta de tudo 👍 é enorme – e a gente sabe que é impossível atender a essa cobrança.
Quais são os seus momentos de maior 👍 frustração?Carol Barcellos.
Já tive muitos momentos de frustração como mãe.
Toda grande cobertura que vou é sempre difícil lidar com meus sentimentos.
Estar 👍 no Japão cobrindo a Olimpíada por 43 dias significa não estar uma mãe próxima da Júlia.
São tristezas, as escolhas tem 👍 um preço.
Já vivi vários momentos de muita felicidade - porque nós trabalhamos para isso, para os grandes ciclos de Copa 👍 e Olimpíada -, mas, ao mesmo tempo, já chorei muito em coberturas, mas muito mesmo.
Ao que tudo indica nós vamos 👍 viver uma Copa do Mundo de futebol feminino com uma repercussão gigante.
Mas há ainda muito o que se fazer para 👍 um tratamento mais igualitário do esporte? A Copa de 2019, em termos de repercussão, já foi algo inédito para as 👍 mulheres.
E de lá para cá mudou mais ainda: a gente já assiste ao Campeonato Brasileiro feminino pela televisão, por exemplo.
É 👍 um salto, mas falta muito para chegar mais perto do que se entende como igualitário.
O futebol e a Copa escancaram 👍 muita coisa.
O futebol é um reflexo da nossa sociedade.
A Copa do Mundo é muito interessante porque é também um pretexto 👍 para trazer debates sociais e, naturalmente, de uma forma mais leve.
Historicamente as mudanças não são tão rápidas assim, até porque 👍 antes elas precisam acontecer dentro da gente, elas vêm com uma mudança de mentalidade.
É um processo de educação e lento.
Já 👍 que o futebol é um reflexo da sociedade, como você vê a morte dessa torcedora do Palmeiras? Esses atos de 👍 violência contínuos nos estádios são muitos sérios, assustadores e tristes.
Ali deveria ser um momento de respiro diante de tudo que 👍 se enfrenta.
Dá uma dor, nós estamos falando de uma menina de 23 anos.
É triste, como sociedade, ver isso.
É preciso educação, 👍 mas para algumas pessoas não há mais tempo.
Então de que forma será feita a punição? Porque os casos têm sido 👍 recorrentes – foram vários nos últimos meses.
Como você chega até essa pessoa que acha que faz sentido cair na porrada 👍 e nem assistir ao jogo? É uma semana para repensar muita coisa.