1 / 1Introdução
As atividades de aventura
As atividades de aventura tem-se difundido recentemente de maneira muito rápida, através da mídia, principalmente 💸 entre jovens que procuram por sensações/emoções, de liberdade que remetem ao conflito que existe nessa faixa etária.
"Nas aventuras esportivas a 💸 autonomia é buscada pelos praticantes, a transgressão é edificada, mas as limitações impostas pelas intempéries, fora do controle do homem, 💸 sempre os fazem retornar a como fazer apostas esportivas pequenez diante do infinito.
A ameaça de sanção é permanente, por isso eles calam e 💸 calculam cada passo, tomando decisões firmes e acertadas, porque qualquer erro pode ser fatal." (COSTA, 1999:22).
As atividades de aventura na 💸 natureza tendem, por definição, a buscar áreas inóspitas, praticamente intocadas como: picos elevados, vertentes íngremes, cavernas, ambientes submarinos, vales em 💸 garganta, matas virgens, corredeiras e cachoeiras.
O Brasil, neste sentido, oferece múltiplas possibilidades territoriais, fato reconhecido mundialmente através de sites de 💸 agencias internacionais.
A variedade de paisagens e o clima ameno se inscrevem no rol de atrativos da natureza brasileira.(JESUS, 2003).
Tendo assim 💸 inúmeras possibilidades territoriais para a prática de atividades como a escalada, nosso caso em questão.
Apresentação
A Escalada é um esporte de 💸 risco e por isso é necessário capacitação prática e teórica antes da prática.
A escala de dificuldades na escalada varia de 💸 0 a 10, sendo que para os iniciantes recomenda-se até o nível três.
A palavra escalar quer dizer subir a (montanha 💸 íngreme), como fazer apostas esportivas prática exige sincronismo e comunicação entre as duplas.
A escalada se desenvolve no percurso estabelecido por trechos previamente determinados 💸 pelo tamanho da corda e dos grampos.
Cada trecho é realizado por um da dupla primeiro enquanto o outro presta assistência, 💸 depois invertesse os papéis.
Os trechos percorridos são de ponto a ponto, cada pessoa faz o trajeto com o suporte do 💸 outro, até que consiga se ancorar na rocha.
Hoje o montanhismo/escalada pode ser definido como prática esportiva de subir montanhas com 💸 o propósito de atingir o cume, seja através de caminhadas ou escaladas (COSTA, 2003, apud COSTA, 2004).
Histórico
Historicamente, freqüentar as montanhas 💸 é uma atividade que o homem desempenha desde a pré-história (Gardien, 2001, apud COSTA, 2004).
Ao longo dos tempos, a montanha 💸 teve na vida do homem em meio à natureza, diferentes representações, como exemplo de instrumento, quer estratégico, geográfico, mítico ou 💸 funcional.
Estas representações foram mais presentes e relevantes na vida daqueles que viviam em regiões de altitude ou próximos a elas, 💸 e precisavam deslocar-se pelas montanhas, desvendando os melhores caminhos.
Na história a Cordilheira dos Alpes é considerada o berço do montanhismo.
A 💸 primeira escalada a um dos picos alpinos foi no Monte Aiguille, em território francês, por Antoine de Ville, que realizou 💸 uma verdadeira escalada sobre rochas.
Tal fato ocorreu em 1492 causando enorme furor na época, pois as pessoas acreditavam que as 💸 altas montanhas alpinas eram habitadas por dragões e seres alienígenas.
Tão intenso era o temor relacionado com a Cordilheira que as 💸 próximas conquistas alpinas só aconteceram centenas de anos depois: em 1744 (Monte Titlis), 1770 (Monte Buet) e 1779 (Monte Velan) 💸 (NAZARI, 2004).
Segundo Costa (2004), em 1760 um membro da rica aristocracia de Genebra e naturalista, Horace Bénédict De Saussure, prometeu 💸 um prêmio para quem descobrisse o caminho para o Mont-Blanc (ponto mais alto do maciço dos Alpes, com 4.808m).
Durante os 💸 25 anos que se seguiram algumas tentativas foram realizadas, mas o êxito só foi alcançado no verão de 1786, por 💸 Jacques Balmat e Michel Gabriel Paccard.
Em 1857, foi fundada a primeira associação de montanhismo, o Clube Alpino de Londres.
Os ingleses 💸 foram hábeis praticantes e iniciaram o movimento de congregação da categoria.
Com a criação do clube, o esporte começou a se 💸 organizar e a desenvolver técnicas de segurança.
O exemplo inglês foi seguido pelos demais países, e logo apareceram diversas organizações em 💸 toda a Europa.
Primeiramente na Áustria, em 1862, e, um ano depois, na Suíça e Itália.
Em 1874, surgiu o Clube Alpino 💸 Francês.
As primeiras escaladas brasileiras ocorreram durante o período das explorações territoriais do Brasil colônia no século XVII (NAZARI, 2004; COSTA, 💸 2004).
Estas foram empreendidas pelos bandeirantes com o intuito de cortar caminho, descobrir terras novas, espreitar carregamentos de ouro, lutar com 💸 os indígenas, fazer "tocaias" encomendadas e para ações "bélicas", ainda que sem os atuais equipamentos de segurança.
Segundo Costa (2004) em 💸 1817 a inglesa Henrietta Carsteirs subiu ao Pão de Açúcar (396m), no Rio de Janeiro e hasteou uma bandeira de 💸 seu país no cume desta elevação que marca com grande visibilidade a entrada da Baía de Guanabara.
O feito provocou os 💸 brios dos alunos da antiga Escola Militar da Praia Vermelha, os quais após cinco horas de subida cravaram a bandeira 💸 da coroa portuguesa no mesmo lugar da anterior em sinal de patriotismo.
Este é o primeiro registro encontrado no tema montanhismo 💸 nacional.
Algumas décadas depois,
"em 1879 um grupo de paranaenses liderado por Joaquim Olímpio de Miranda conquistou a principal montanha da Serra 💸 do Marumbi - PR, com mais de 1.500m.
Esta iniciativa produziu a primeira equipe de "montanhistas" reunida no país, tendo como 💸 a finalidade principal realizar uma Escalada esportiva em montanha, o que reforça a suposição de que não houve importação da 💸 prática esportiva." (COSTA, 2004).
O berço da escalada no Brasil é a região de Teresópolis (região serrana do Rio de Janeiro).
Em 💸 1912 o Pico do Dedo de Deus (1.
675 m), situado na Serra dos Órgãos, próximo a Teresópolis foi "conquistado".
O grupo 💸 de escaladores de Teresópolis era composto pelo: ferreiro José Teixeira Guimarães, o caçador Raul Carneiro e pelos irmãos Acácio, Alexandre 💸 e Américo Oliveira, eles contaram com a preciosa colaboração do menino João Rodrigues de Lima, que percorria diariamente a longa 💸 subida até a base da escalada, levando comida para o grupo.
A presença do ferreiro José Teixeira Guimarães foi decisiva no 💸 sucesso durante a escalada ao Pico do Dedo de Deus.
A habilidade do ferreiro possibilitou a fabricação e a seleção do 💸 material técnico empregado (grampos, estribos, hastes, brocas marretas, etc.).
A união das competências de cada um dos membros da equipe de 💸 Teresópolis viabilizou a grande conquista do montanhismo brasileiro realizado de 3 a 9 de abril de 1912.
O caminho idealizado por 💸 Teixeira, foi nomeado com o nome dele, e ainda hoje é uma importante via de acesso ao cume do imponente 💸 penhasco Dedo de Deus.
O primeiro Clube de Montanhismo do Brasil foi fundado no Rio de Janeiro, em 1° de novembro 💸 de 1919.
A congregação pioneira recebeu o nome de: Centro Excursionista Brasileiro (CEB) (NAZARI, 2004; COSTA, 2004).
O Pico do Dedo de 💸 Deus foi escolhido como montanha-símbolo do CEB, e desde então, figura como emblema do CEB.
Foi o CEB que iniciou, em 💸 1926, a primeira publicação destinada à divulgação do montanhismo - o Excursionista - depois transformada em boletim interno.
Em 1944, criaram 💸 a primeira Escola de Guias do Brasil.
"Após a segunda escalada ao Dedo de Deus, em 1931, outras agremiações começaram a 💸 surgir, confirmando uma expansão mais consistente e regular do esporte no país.
Esta tendência menos oscilante resultou na conquista de montanhas 💸 e vias por aprimoramento de técnicas e procedimentos." (COSTA, 2004).
Atualmente, os cariocas possuem uma tradição maior na prática de escalada, 💸 devido a própria geografia da cidade.
Teresópolis, Petrópolis, o Pão de Açúcar e outros pontos rochosos (estratégicos devido à boa localização) 💸 são locais onde há um maior número de procura para a prática da escalada.
Já em São Paulo para praticar a 💸 pessoa gasta no mínimo umas 2, 3 horas para chegar até uma montanha.
Regras
A seguir explicitaremos as regras mais importantes da 💸 escalada esportiva, tendo como base o regulamento da FEMESP (2004).
O Ranking é dividido em quatro categorias: Master Masculino, Intermediário Masculino 💸 e Master Feminino e Intermediário Feminino, e constituído por campeonatos de Dificuldade à Vista e Boulder.
Ao final do ranking, os 💸 dois primeiros colocados da categoria Intermediário Masculino, e a primeira colocada da categoria Intermediário Feminino, passam a competir no master 💸 no ano seguinte.
Já os dois últimos colocados da categoria Master Masculino podem escolher voltar para a categoria Intermediário Masculino.
Segue abaixo 💸 as tabelas de pontuação segundo a FEMESP (2004), para atletas masculinos e femininos:
Regras para o Boulder
Refere-se a escalada de muros 💸 artificiais, de pequenas alturas, os quais não devem ultrapassar três metros do tamanho do atleta.
Não é permitido a utilização de 💸 nenhum equipamento, a não ser o próprio corpo e o muro, exceto suas extremidades.
Esses muros devem ter no mínimo quatro 💸 e no máximo doze agarras.
Existe uma zona de observação onde os atletas ficam observando a competição, e uma zona de 💸 isolamento onde esperam o chamado para competir.
A competição restringe-se a superação de vias propostas pela organização do evento.
O atleta só 💸 deverá utilizar as agarras contidas em como fazer apostas esportivas via, num período que pode variar de quatro a oito minutos, e será 💸 validada com o OK do júri.
A regra ainda contempla situações como: incidente técnico; classificação após a rodada; desclassificação; reclamações;
Regras para 💸 a Dificuldade à vista
A modalidade Dificuldade à vista difere-se do Boulder no seguinte aspecto, cada atleta pode usar o material 💸 técnico e equipamento que quiser: cadeirinha, sapatilha, magnésio, desde que considerados apropriados pela organização, e uma corda fornecida pela organização 💸 do evento.
Na competição deve-se tentar alcançar as agarras e costurar todas as proteções, terminando quando a ultima proteção for costurada.
Na 💸 regra existem ainda outros temas contemplados: zona de observação; zona de isolamento; incidente técnico; classificação após as fases; quota; índice 💸 técnico; faltas; desclassificação; reclamações.
O regulamento retrata também a questão disciplinar de atletas e oficiais de equipe.
Graduação de vias de escalada
A 💸 graduação conferida para a escalada em livre se refere à condição de ser guiada à vista (sem conhecimento prévio da 💸 via) e sem a utilização de pontos de apoio artificiais (grampos, móveis, etc...
) para progressão ou mesmo para descanso (a 💸 continuidade numa escalada faz parte da graduação).
A notação para a graduação é dada basicamente por 2 números separados por vírgulas, 💸 onde o primeiro refere-se à graduação geral da escalada e o segundo ao lance mais difícil da via.
A estes dois 💸 números são agregados informação sobre os lances em artificial, caso estas ocorram.
Sistematizamos a seguir, a graduação dada usualmente ás vias, 💸 para a escalada em livre , onde o sinal "+" pode ser entendido como a abreviação "sup" (de superior), como 💸 era de uso anteriormente.
Equipamentos
Separamos aqui alguns dos equipamento utilizados para a prática da escalada (NAZARI, 2004):
Croquis : Os croquis são 💸 uma espécie de "mapa da mina".
Neles estão contidas informações muito importantes sobre as condições geográficas, pontos de ancoragem, descansos, platôs, 💸 enfim, é imprescindível estudar os croquis antes de iniciar a subida da montanha.
Os croquis podem ser comprados em lojas especializadas 💸 em montanhismo.
Para escalada em rocha de proteção fixa:
Corda Dinâmica : Cordas dinâmicas são cordas especiais feitas principalmente para suportar a 💸 queda de um escalador de forma mais suave.
Sua construção lhe permite um certo grau de elongação que a faz funcionar 💸 como um amortecedor que diminui a força de impacto resultante sobre o corpo do escalador, sobre as ancoragens e por 💸 último sobre o segurador, evitando que este queime as mãos ao tentar freiar a queda do guia.
Cadeirinha (Baudrier) : É 💸 um item básico e essencial numa escalada.
Trata-se de um suporte para o corpo do escalador, que é composto de um 💸 cinturão e de duas alças para as pernas, todos interligados para melhorar a sustentação do corpo.
É onde o escalador amarra 💸 a corda de escalada, fixa o aparelho de rappel e segurança e também a solteira.
São feitas de fitas de nylon 💸 reforçadas e seu desenho varia de acordo com a aplicação e o fabricante.
Capacete : Os capacetes de escalada são feitos 💸 para proteger a cabeça do escalador do impacto de qualquer coisa que caia de cima, em geral pedras, ou caso 💸 este venha a sofrer uma queda e bater com a cabeça na parede.
Sapatilha : Calçados de rocha são feitos para 💸 aumentar o apoio dos pés sobre pequenas saliências da rocha.
Isto é possível graças ao desenho desses calçados(sempre bastante justos aos 💸 pés) o que aumenta a como fazer apostas esportivas precisão no contato com a rocha, e principalmente ao seu solado, de borracha super 💸 aderente.
Mosquetões : O mosquetão é um item básico, que possui inúmeras aplicações numa escalada.
Funciona como elemento de ligação, ou elo, 💸 entre vários sistemas, dependendo da aplicação.
Também são utilizados como passadores de corda (costuras) durante uma escalada guiada.
Existem vários modelos, de 💸 acordo com como fazer apostas esportivas utilização.
Podemos enumerar alguns;
Mosquetão D com trava : é o modelo mais simples, é basicamente utilizado para fazer 💸 ligações.
A trava impede que se abra de forma inadvertida, evitando um possível acidente.
Mosquetão Pera : também conhecido como mosquetão de 💸 base, possui este nome por causa de seu formato com uma base larga e arredondada.
Em geral seu gatilho possui trava 💸 e é utilizado como mosquetão de base em paradas durante uma escalada ou em conjunto com freios do tipo tubo 💸 ou plaqueta.
Mosquetão com gatilho curvo : são mosquetões especiais sem trava com uma finalidade bastante específica: servirem como passadores da 💸 corda do escalador que esta guiando uma cordada.
Seu gatilho é curvado para facilitar o trabalho de clipagem (passar a corca 💸 para dentro do mosquetão) do guia.
São utilizados em costuras que são um conjunto de mosquetão de gatilho curvo para passar 💸 a corda, alça de fita e mosquetão de gatilho reto para fixar numa ancoragem da rocha.
Ascenders : Dipositivo usado para 💸 se fazer a ascensão através de uma corda durante uma escalada de conquista ou BigWall, onde seu uso é mais 💸 comum.
Também podem ser utilizados em sistemas de içamento de equipamento ou em operações de resgate em abismos.
Freio ATC : São 💸 dispositivos que possuem em geral duas funções básicas: como aparelho de segurança, onde o segurador (segundo escalador) controla a quantidade 💸 de corda entre ele e o guia da cordada e pode facilmente frear uma queda do guia com um simples 💸 movimento, e também como aparelho de rappel (nem todos os modelos).
Existem vários modelos que funcionam de formas distintas, mas todos 💸 possuem a mesma finalidade básica que é travar uma queda.
Friends e Camalots : Seu nome oficial é SLCD (Spring Loaded 💸 Caming Device) dispositivo de expansão por pressão de mola.
É um dispositivo bastante engenhoso útil na montagem de ancoragens móveis em 💸 sistemas de fendas, normalmente encontradas em rochas.
Martelete Perfurador 11225 da BOSCH : Normalmente se costuma utilizar talhadeiras manuais para se 💸 fazer perfuração na rocha, seja para colocação de ancoragens fixas, os chamados grampos de rocha, ou para fazer buracos para 💸 sustentação dos ganchos para rocha.
Este é um trabalho demorado e bastante desgastante que consome maior parte do tempo e da 💸 energia de um escalador durante uma conquista.
Daisy Chain : Trata-se de uma alça de fita costurada com pequenas alças de 💸 suporte.
É um acessório bastante versátil durante uma escalada, pois pode ser utilizado para organização de equipamentos em suas alças, mas 💸 seu principal uso é como alça solteira em conjunto com os estribos, pois permite ajuste mais simples a medida que 💸 o escalador progrida através dos estribos.
Estribos : São verdadeiras escadas com degraus alternados que servem basicamente para serem fixadas em 💸 algum dispositivo de apoio na rocha (grampos, clifs, nuts, friends etc) e para a ascenção do escalador.
Nuts : São pequenas 💸 cunhas metálicas, presas em alças de cabo de aço ou em alças de cordeletes feitos de material mais resistente como 💸 o Kevlar, que funcionam como dispositivos de ancoragem móvel em rocha.
Pitons : Também conhecidos como grampos de fendas, são cunhas 💸 metálicas com alça para fixação de mosquetão ou fita.
Estes dispositivos de ancoragem são amplamente utilizados em escaladas de progressão artificial.
Cheville 💸 : Os cheviles são pequenos cilindros chumbadores, com rosca interna e com uma base dentada, que servem basicamente para perfuração 💸 da rocha e para fixação de proteções fixas.
Cliffs : ganchos metálicos que servem para apoio sobre saliências da rocha ou 💸 sobre pequenos buracos perfurados com talhadeiras.
Existem vários tamanhos e modelos, dependendo do uso que se faz.
São amplamente utilizados em escaladas 💸 onde há necessidade de progressão em artificial.
Haul Bag : É uma grande bolsa super reforçada, própria para suportar o contato 💸 com a rocha abrasiva.
Com seu desenho cilíndrico, é utilizada no içamento de todo o equipamento e víveres dos escaladores durante 💸 uma conquista.
Marreta : São marretas com desenho especial que servem para ajudar na colocação ou extração de grampos de fendas, 💸 os pitons, ou na perfuração da rocha com talhadeiras.
Possuem um cabo para que fiquem penduradas e não se percam em 💸 uma eventual queda.
Pecker : Trata-se de um minipiton para fendas realmente muito finas e rasas (com pouca profundidade) que normalmente 💸 não suportaria um piton normal, mesmo os mais finos.
Seu fabricante é a Black Diamond.
Polia : As polias são muito utilizadas 💸 em escaladas para facilitar o trabalho de içagem de equipamento ou dos haull bags.
Também podem ser úteis em operações de 💸 resgate ou para transporte em tirolesas, dependendo do modelo.
Existem vários tamanhos e modelos, de acordo com o uso.
RURP : Trata-se 💸 de um minipiton para fendas realmente muito finas e rasas (com pouca profundidade) que normalmente não suportaria um piton normal, 💸 mesmo os mais finos.
Vem com uma pequena alça para ajudar em como fazer apostas esportivas fixação.
É fabricado pela Black Diamond.
Talhadeira : Dispositivo composto 💸 de um punho de aço, revestido de espuma ou borracha, e um adaptador para brocas de aço, que podem variar 💸 de espessura de acordo com a necessidade.
É utilizado para fazer perfuração da rocha, para confecção de buracos de cliff ou 💸 colocação de grampos.
As brocas mais utilizadas são as de ¼ e ½ polegadas.
Nós e amarras
Mesmo concernentes que o conhecimento sobre 💸 nós e amarrações, não implicam em autonomia para uma escalada segura, acreditamos que faz-se necessário a sistematização de informações a 💸 respeito dos mesmos.
Dessa forma elaboramos o seguinte quadro com os principais nós utilizados, de acordo com a União dos Escoteiros 💸 do Brasil da região do Rio Grande do Sul (2000):Estilos de escalada
Escalada em rocha tradicional (figura 1): Segundo DAFLON (1998a), 💸 grandes paredes e o objetivo de atingir o cume da montanha pelas mais variadas faces.
Envolve um contato mais intimo com 💸 a natureza já que, muitas vezes, a montanha esta isolada de tudo, exigindo longas caminhadas de aproximação e deixando o 💸 escalador exposto as variações climáticas.
Muito exigente fisicamente e psicologicamente por durar longas horas e nem sempre ter proteções próximas e/ou 💸 fixas.Figura 1.
Escalada em rocha, Araxá-MG, Brasil.
Segundo CÔRTES (2000), a escalada tradicional consiste em trabalhar as vias em livre com proteções 💸 em lugares naturais na rocha, seja qual for o tamanho da via ou como fazer apostas esportivas dificuldade.
Proteções fixas nesse estilo somente se 💸 for de baixo para cima sem artifícios (como cliffs) para evolução, a não ser para colocá-las.
Escalada Esportiva: são geralmente em 💸 falésias (blocos de pedra menores) ou em rochas.
A característica principal é ser de via curta.
A intenção da escalada não é 💸 chegar no cume (topo) e sim a técnica e a habilidade física necessária.
Exige muita força e é geralmente a escolha 💸 de quem faz Indoor nas academias.
Porque a exigência é a força para permanecer "colado" na parede.
Vias curtas: são pequenos trechos, 💸 em geral com 1 via, isto é, um comprimento de corda.
Escalada esportiva é uma das varias modalidades do montanhismo ou 💸 alpinismo moderno (BECKER, 2000a).
Big Wall (Alta montanha): o percurso é longo, o objetivo e atingir o cume das montanhas do 💸 planeta, precisa de vários dias para chegar ao cume e ele é a meta.
É necessário transportar comida e outros equipamentos 💸 para pernoitar na rocha.
Bouldering (Boulder): é uma prática moderna, a pessoa faz um trabalho de poucos movimentos, mas de muita 💸 força em pequenos blocos de pedras.
A pessoa tenta "construir ventosas para não cair da rocha".
Ao contrário de outras modalidades que 💸 são de "ascensão" (a intenção é subir ao cume) no Bouldering tanto quanto na modalidade esportiva a força é a 💸 base e cume não importa.
Escalada Indoor (exemplo: nas academias de ginástica): são paredes artificiais de alvenaria para a pessoa exercitar-se 💸 na escalada que simula uma pratica na montanha.
Perde a essência da escalada que é o contato direto com a natureza.
Além 💸 disso, a "ascensão" é sempre igual não tem variação de adrenalina (figura 2).Figura 2.Escalada Indoor.
Escalada Solo: sem cordas, Baudrier ou 💸 qualquer outro equipamento de segurança, este é um estilo para poucos pois, um erro, pode ser fatal.
Escalada Artificial: Quando não 💸 há possibilidades para a escalada em livre, o escalador emprega meios não naturais para como fazer apostas esportivas progressão.
Existem inúmeras técnicas e artifícios 💸 que permitem, com o auxilio de todo e qualquer equipamento (cordas, grampos, móveis) ganhar altura.
Escalada em gelo: Segundo DAFLON (1998a), 💸 os paredões de gelo ou cascatas congeladas, com inclinação até negativa, são perfeitas para a escalada em gelo.
Não estão, necessariamente, 💸 em ambiente de alta montanha, mas, em compensação, são muito técnicas.
Segurança
Corroboramos com Brage (s/d), ao apresentarmos as seguintes dicas necessárias 💸 na prática da escalada em diferentes localidades:
Ter um mapa e uma bússola e saiber como usá-los.
Planejar como fazer apostas esportivas rota, e consultar 💸 seu mapa e roteiro frequentemente durante a viagem.
Viajar com um companheiro.
Você pode precisar em alguma emergência.
Estar em boas condições.
Planejar tempo 💸 e energia de sobra para terreno acidentado, ou difícil.
Ajuste o seu ritmo de forma a sentir-se bem, e não mal.
A 💸 fadiga leva a exaustão; e a exaustão leva à exposição ou acidentes.
Montar o acampamento antes do escurecer.
Viajar apenas durante o 💸 dia.
Pensar antes de beber água, pois como fazer apostas esportivas pureza, nos mapas e nas trilhas, não pode ser garantida.
Um riacho ou uma 💸 fonte podem parecer claros e puros mas podem estar contaminados com micro-organismos que podem deixá-lo doente.Esteja seguro.
Ferva ou trate toda 💸 a água de beber.
O tratamento é particularmente importante quando for utilizada água, após uma tempestade.
Geralmente água pode ser encontrada próximo 💸 a todos os pontos de acampamento.
Evitar a desidratação.
Beba antes de você sentir sêde.
Um adulto necessita 3 ou 4 litros de 💸 água por dia enquanto está caminhando.
Estar alerta para os sintomas da hipotermia.
A hipotermia ocorre quando a temperatura do centro do 💸 corpo chega abaixo do normal por excesso de exposição ao frio ou à umidade.
Ela pode ocorrer em temperaturas bem acima 💸 de zero.
O tratamento se inicia abrigando a vítima do vento e da chuva e rapidamente secando-a e aquecendo-a.
Ter sabedoria com 💸 o tempo.
Conhecer os sinais de aproximação de tempestades ou das mudanças das condições de tempo.
Estar preparado para quedas rápidas da 💸 temperatura em grandes altitudes, mesmo no verão.
Evitar cumes, lugares expostos, árvores isoladas, riachos, lagos, e rochas durante tempestades elétricas.
Encontre abrigo 💸 em uma área com floresta densa em lugares mais baixos.
Remova mochilas com estruturas metálicas.
Acampar longe de árvores com galhos grandes, 💸 e mortos, especialmente durante ventanias.
Manter o acampamento limpo.
Comida jogada fora e lixo atrai animais.
Saiba como identificar insetos que picam, cobras 💸 venenosas, e plantas venenosas.
Conhecer os primeiros socorros para acidentes e males súbitos.
Deixar um plano de viagem com os amigos ou 💸 a família de forma que alguém saiba onde você está e quem deverá ser contatado em caso de emergência.
Protejer os 💸 recursos da floresta.
Comunique incêndios, vandalismos e crimes ecológicos.
O impacto na natureza/ambiental
Segundo Brage (s/d) para que possamos minimizar os impactos na 💸 natureza é necessário:Viajar em silêncio.
Ficar na trilha principal, mesmo se molhada.
Nunca cortar caminhos em zig-zags da trilha.
Ver e fotografar; nunca 💸 pegar ou colher.
Evitar áreas populares.
Nunca jogar fora nada, incluindo pontas de cigarro e papéis de bala.
Caminhar levemente; não levantar poeira 💸 ou pedras e não pisar na vegetação.
Considerações gerais
Acreditamos que apesar da escassez de produções científicas a respeito da temática, foi 💸 possível sistematizar de maneira sucinta a Atividade de Aventura denominada Escalada, porém verificamos que faz-se necessário a realização de novas 💸 pesquisas acerca do assunto, para contribuir com a reflexão e discussão sobre novos conhecimentos referentes a este contexto.
Conclui-se que a 💸 escalada é uma das Atividades de Aventura mais antigas.
Durante como fazer apostas esportivas evolução foram construindo diversos equipamentos que auxiliaram na superação de 💸 desafios impostos pela natureza, dando ao homem a falsa sensação/ilusão de dominá-la.
Atualmente tal prática esta sendo muito difundida entre os 💸 jovens por meio de paredões instalados em academias e parques, com intuito de fornecer lazer às pessoas.
Percebemos que esse lazer 💸 não esta ao alcance de todos os cidadãos, pois a própria sociedade excludente em que vivemos acaba por negar esse 💸 direito, quando não proporciona condições mínimas de sobrevivência para a população menos favorecida.
Verificamos que as Atividades de Aventura no âmbito 💸 do lazer se restringem geralmente as classes com recursos financeiros, pois os próprios equipamentos e o suporte necessário a pratica 💸 da escalada, tem custos onerosos, longe da realidade da maioria da população.
Nesse sentido acreditamos que o acesso da população a 💸 prática da escalada, é um tema que pode ser abordado em futuras pesquisas.
Referências bibliograficas