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Nota: Para outros significados, veja Para outros significados, veja Marília (desambiguação)

Marília é um município brasileiro do estado de São Paulo.

Situa-se 🧾 na região Centro-Oeste Paulista.

Fica distante da capital do estado 443 quilômetros por rodovia; 529 quilômetros por ferrovia e 376 quilômetros 🧾 em linha reta.

Localiza-se à latitude de -22° 12' 50" S e longitude -49º 56' 45" W, estando a uma altitude 🧾 de 679 metros.

Possui uma área de 1.

170,054 quilômetros quadrados, dos quais 23.

040 estão em zona urbana.

Tem seu nome tirado da 🧾 obra "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.

O município é formado pela sede e pelos distritos de Amadeu Amaral, Avencas, 🧾 Dirceu, Lácio, Padre Nóbrega e Rosália.[6][7]

Em 2016 a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou a 🧾 cidade como a 23ª melhor do país para se viver;[8] em 2017 Marília figurou em estudo do Ipea entre as 🧾 15 cidades mais pacíficas do Brasil, em um índice que considera municípios com população superior aos 100 mil habitantes;[9] figurando 🧾 também no mesmo ano em estudo produzido pela Urban Systems como a 50ª dentre as cem cidades mais conectadas e 🧾 inteligentes do Brasil.[10]

O município desponta como pólo educacional paulista, contando com quatro instituições públicas de nível técnico e superior (Unesp, 🧾 Famema, Univesp e Fatec) e instituições privadas como Unimar, Faef, Univem e Anhanguera.

Em 2017 foram contabilizados 74 cursos de graduação, 🧾 sendo administração e pedagogia os mais ofertados.

Marília tem uma média de um estudante universitário para cada 18 habitantes.[11]

Por conta de 🧾 seu parque fabril no setor de alimentos, é comum que alguns bairros do município recebam o aroma de doces, biscoitos 🧾 e chocolates por diversas vezes ao dia e a noite, já que empresas como a Marilan, funcionam ininterruptamente.

Diversas empresas de 🧾 projeção nacional e internacional foram fundadas em Marília, como o Banco Bradesco, a Tam Linhas Aéreas, a Sasazaki, a Marilan 🧾 e a Dori.

Marília possui uma expressiva comunidade nipônica, colocando-se junto a Londrina, como as maiores colônias japonesas do interior do 🧾 país.

A Shindo Renmei, atuante em território brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada por ex-militares japoneses em Marília no 🧾 ano de 1942, como ganhar na bets atuação marcou a história da colônia japonesa no Brasil.

[12] A colônia japonesa realiza anualmente uma das 🧾 maiores atrações do município, o "Japan Fest", ocasião em que é eleita a Miss Nikkey da região de Marília, que 🧾 é encaminhada para o concurso estadual e posteriormente nacional.

A importância do município no âmbito da colonização japonesa no Brasil, levou-o 🧾 a receber duas visitas de representantes da Casa Imperial do Japão, sendo uma em 1958 (príncipe Mikasa) e uma em 🧾 2018 (princesa Mako), por ocasião dos 50 e dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, respectivamente; ambos fizeram o 🧾 plantio simbólico de um Ipê no Paço Municipal.

O artigo 18 da lei 4468 de 1998 institui a Tabebuia Araliacea (Ipê 🧾 Amarelo), como árvore símbolo de Marília, coincidindo a data da comemoração com o Dia da Árvore (21 de Setembro).

Marília possui 🧾 duas cidades-irmãs japonesas: Higashihiroshima, desde 1980; e Izumisano, desde 2019.[13]

Dados do Conselho Regional de Corretores Imobiliários apontam que, Marília é 🧾 o segundo município do interior do estado de São Paulo em número de condomínios fechados, com um total de 27 🧾 registros, ficando abaixo somente de São José do Rio Preto.[14]

Dentre as tipicidades gastronômicas de Marília destacam-se o pastel de ovo 🧾 e a parmegiana de pastel, das lanchonetes Hirata e Taroco, respectivamente; os cafés América e Dona Santina; e o "chinelão", 🧾 lanche de grandes proporções, que serve várias pessoas e pode ser encontrado em diversos estabelecimentos, como Lanchonete do Zé, Ipiranga 🧾 Lanches, Casa do Chinelão, Daniel´s Sport Bar, Casa Nossa Pizzas, Pastel do Paçoca M´s Marcelos e outros.

No dia 5 de 🧾 fevereiro de 2019, em votação na Alesp, Marília foi oficialmente reconhecida como município de interesse turístico, inaugurando uma nova fase 🧾 em como ganhar na bets trajetória de desenvolvimento.

[15] Um dos grandes potenciais de Marília é o seu patrimônio paleontológico, com importantes achados de 🧾 fósseis de dinossauros datados de cerca de 70 milhões de anos, contudo, o município enfrenta dificuldades em desenvolver de modo 🧾 sustentável tal atrativo.

Sítio paleontológico descoberto em Marília pelo pesquisador William Nava em 2009.

Reprodução digital do Mariliasuchus amarili (Crocodilo de Marília).

Pré-história

Há 🧾 cerca de 70 milhões de anos, a região onde hoje fica Marília e o oeste paulista foi habitada por dinossauros 🧾 e outros animais pré-históricos.

Esses animais tiveram seus restos ósseos petrificados em sedimentos arenosos de primitivos rios e lagos.

Com as transformações 🧾 geológicas ocorridas ao longo do tempo, esses ambientes primitivos se modificaram, e os sedimentos se transformaram em rochas, conhecidas principalmente 🧾 como arenitos, e os ossos se tornaram fósseis.

Essas rochas são as mesmas que hoje constituem as serras e escarpas que 🧾 rodeiam a cidade, como os paredões de arenito do vale do Barbosa na Via Expressa, a Serra de Avencas, o 🧾 vale do Pombo, a Serra de Dirceu (adiante do aeroporto) e muitas outras.

O registro inicial da presença de dinossauros na 🧾 região de Marília ocorreu em 1993, com a descoberta, pelo pesquisador William Nava, dos primeiros fósseis comprovadamente pertencentes a dinossauros 🧾 (titanossauros) achados numa estrada municipal, 16 km a norte da cidade.

Essa descoberta colocou Marília na rota dos dinossauros, revelando mais 🧾 uma região fossilífera para a paleontologia brasileira.

Outro achado importante para a paleontologia foi a descoberta (a partir de 1995) de 🧾 fósseis de um pequeno crocodilo da era dos dinossauros, em rochas da formação Adamantina, próximas ao Rio do Peixe, sul 🧾 de Marília.

Esse crocodilo recebeu, inclusive, o nome da cidade, sendo batizado em 1997 como Mariliasuchus amarali.

Seus restos fossilizados têm permitido 🧾 uma melhor compreensão acerca dos ecossistemas do passado.

Outro pequeno crocodilo fóssil achado na região é o Adamantinasuchus navae.

A cidade ganhou 🧾 mais projeção ainda com a descoberta (também pelo paleontólogo William Nava em 2009) e escavações (entre 2011 e 2012) de 🧾 um esqueleto semiarticulado de um grande dinossauro herbívoro (outro titanossauro) que viveu na região entre 70 e 80 milhões de 🧾 anos atrás e que ficou conhecido como "Dino Titã de Marília".

[16] Por apresentar cerca de 60 a 70% dos ossos 🧾 preservados, como boa parte da coluna vertebral, é considerado, até o momento, um dos mais completos titanossauros já encontrado no 🧾 Brasil,[17] tornando Marília um importante centro para estudos paleontológicos de projeção nacional, e fazendo com que a cidade seja também 🧾 conhecida como "Terra de Dinossauros".

Parte dos fósseis encontrados pela região é hoje objeto de estudo em parceria com instituições científicas, 🧾 como também uma parte se encontra exposta no Museu de Paleontologia de Marília, reinaugurado em outubro de 2022 sendo hoje 🧾 também referência nacional na área de paleontologia.

Recentemente, o Museu de Paleontologia de Marília anunciou a descoberta de novos fragmentos de 🧾 titanossauros nas imediações da cidade; esses materiais fossilizados estão sob análises e estudos restritos à equipe técnico-científica liderada pelo paleontólogo 🧾 William Nava.[17]

A primeira ocupação humana: os caingangues

Quando da chegada do "homem branco", o estado de São Paulo era habitado por 🧾 inúmeras tribos de índios.

Quando a ocupação do território avançou a oeste, uma das etnias que aqui estavam eram os caingangues.

Suas 🧾 aldeias podiam ser encontradas numa vasta área que se situava entre as elevações da Cuesta de Botucatu e a margem 🧾 esquerda do Tietê, ou na outra margem, até a região atual de Dois Córregos.

Essas aldeias caingangues agrupavam-se por identidade da 🧾 língua que falavam, estando o povo caingangue dividido em: Kaingán, Weyana e Aweikoma; os três grupos referiam-se a si mesmos 🧾 como caingangue, ou seja, "Gente do Mato".

Além dos termos Caingangue e Kaingang, a etnia também pode ser conhecida como Kanhgág, 🧾 Guayanás, Guaianás, Coroados, Bugres, Botocudos, Camés e Xoclengues, a depender da região.

Embora os Aweikoma pertençam a mesma família lingüística, possuem 🧾 diferenças culturais palpáveis, o que os fez, por muito tempo, serem registrados, como grupo não-caingangue.

Estes são também conhecido como Xocrés, 🧾 Xoclengues e Botocudos, este último, pelo hábito que tinham de inserir pedaços de madeira no lábio inferior da boca, até 🧾 que, adulto, cada indivíduo ostentasse um adorno circular enorme, o botoque.

Os kaigán e os weyanas não furavam o lábio, no 🧾 entanto, havia um procedimento comum a toda essa nação indígena: a singular forma de cortar os cabelos, que lhes rendeu 🧾 o apelido de coroados, por parte dos brancos.

Os grupos diferenciavam-se quanto à forma de produzir seu sustento.

Os caingangues eram agricultores 🧾 sedentários, mudavam menos e faziam roças ao lado das aldeias.

Os aweikomas, ao contrário, eram nômades e reuniam-se em pequenos grupos 🧾 de caçadores e coletores.

Tanto os nômades, quanto os sedentários resistiam à ocupação como podiam, muitos inseriam-se nas novas sociedades que 🧾 multiplicavam-se, outros embrenhavam-se nas matas circunvizinhas e outros iam para muito longe.

Os aweikomas, por exemplo, trasladaram-se em grande número para 🧾 terras hoje pertencentes ao estado de Santa Catarina.

Os Kaingán e os Weyana que evitavam o contato, foram dispersando-se a oeste, 🧾 de Bauru até a região dos vales do rio do Peixe e e do rio Feio (Aguapeí), região onde insere-se 🧾 atualmente o município de Marília.

Contudo, adentrando o século XX, ávidos por terras, os brancos avançavam e os povoados se multiplicavam 🧾 nas frentes de expansão, de modo que, os caingangues internaram-se ainda mais para o oeste, descendo abaixo as quedas d'água, 🧾 das corredeiras e grandes cachoeiras desses dois rios.

O massacre e a espoliação das terras caingangues

Família caingangue aculturada fotografada por membros 🧾 da Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo em expedição exploratória no Rio do Peixe, em 1906

No ano 🧾 de 1905, Jorge Tibiriçá (1855-1928), então presidente do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Agricultura, determinou que 🧾 a então Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo fizesse o reconhecimento dos vales dos rios Peixe e 🧾 Feio, uma vez que, os trilhos das Companhias de Estradas de Ferro Sorocabana ao Sul e Noroeste ao Norte da 🧾 região, avançavam rapidamente rumo ao sertão paulista.[18]

A referida expedição encontrou cinco tribos caingangues habitando o território, sendo elas: a do 🧾 Cacique Vauhin, que habitava os campos de Avanhandava e Fazenda Patos; a do Cacique Ary Krim-Krim, que também habitava a 🧾 região do Ribeirão dos Patos; a do Cacique Bri, que habitava parte da região do Córrego do Veado e do 🧾 Rio Iacri; a do Cacique Rerig (Rerin), que vivia na cabeceira do Córrego do Veado; e a do Cacique Iakri 🧾 (Iacri), que vivia na região do Córrego Jurema e afluentes do Rio Feio (Aguapeí).[19]

O Estado brasileiro apoiava a ocupação do 🧾 território pelo "homem branco", ignorando a população indígena pré-existente, oferecendo subsídios para a ocupação, construindo estradas e fazendo vista grossa 🧾 às chacinas cometidas contra os indígenas pelos chamados "bugreiros".

Marechal Cândido Rondon em 1930.

No referido território caingangue, a construção da estrada 🧾 de ferro Noroeste do Brasil, iniciada em 1905, foi extremamente sangrenta e fatal para os indígenas, de modo que, os 🧾 sobreviventes não mais teriam a oportunidade de viver do modo como viveram seus ancestrais.

Após insistente pressão de um grupo liderado 🧾 por intelectuais, políticos e militares, o governo federal, sob presidência de Hermes da Fonseca, criou em 1910] o Serviço de 🧾 Proteção ao Índio (SPI), que tinha a missão de evitar mais chacinas confinando e controlando os índios como patrimônio federal; 🧾 deste modo os indígenas foram induzidos a deixar como ganhar na bets organização social associativa e adotar o modelo de núcleo familiar.

[20] Paralela 🧾 à política de aldeamento, o SPI também buscou afastar a Igreja Católica da catequese e transformar o índio num trabalhador 🧾 nacional.

Sob o comando de marechal Cândido Rondon, o posto do SPI foi instalado na região da Noroeste, nas cercanias dos 🧾 atuais municípios de Promissão e Avanhandava, onde encontravam-se acuados pequenos grupos de índios caingangues remanescentes do extermínio promovido pelo e 🧾 com o aval do Estado.

Índia Vanuíre

Um grupo Caingangue mantinha-se irresoluto nas matas da região; não aceitavam o contato e impediam 🧾 tanto quanto podiam a colonização, o que levou Rondon a identificar que, na Fazenda Campos Novos do Paranapanema, na zona 🧾 da Sorocabana, próximo da divisa com o estado do Paraná, havia um grupo de caingangues em processo de assimilação, trabalhando 🧾 em regime de escravidão; tais indígenas poderiam intermediar o contato com o grupo de Iacri.

É assim que, em 19 de 🧾 março de 1912, através do intermédio da índia Vanuire, Rondon consegue a rendição do grupo, após meses de esforços da 🧾 velha índia, que por estar cansada de ver os conflitos sangrentos, sempre desfavoráveis ao seu povo, preferia aceitar os termos 🧾 propostos pelos brancos e viver em paz confinada com os seus.

Vanuíre faleceu em 1918 na então Fazenda Icatu (atual município 🧾 de Braúna), de posse do Governo Federal.

[19] Do contingente estimado de 4 mil índios no estado de São Paulo no 🧾 início dos contatos, restaram cerca 700 na década de 1910.

Cincinato César da Silva Braga

1913: marco da ocupação latifundiária das terras 🧾 caingangues

Em 1913 o governo de São Paulo, sob figura de Rodrigues Alves, iniciou obras de abertura de uma estrada de 🧾 rodagem de 147 km ligando as linhas ferroviárias da Noroeste, na altura de Presidente Pena (atual Cafelândia), com a Sorocabana, 🧾 na altura de Platina.

Tal estrada passava pelas regiões de planalto já espoliadas dos caingangues, sendo o marco inicial da entrega 🧾 das terras à colonização por parte do Estado.

Aberta a estrada, o deputado abolicionista Cincinato César da Silva Braga (1864-1895), originário 🧾 de Piracicaba, adquiriu terras que margeavam o espigão divisor das Bacias Peixe e Tibiriçá, e abriu uma fazenda nomeada Cincinatina, 🧾 em como ganhar na bets homenagem, determinando que nelas fossem plantados 10.000 pés de café.

A fazenda era administrada pelo português Antônio Pereira da 🧾 Silva, que havia chegado à região com seu filho José Pereira da Silva (Pereirinha), no ano de 1919 advindos do 🧾 Rio de Janeiro, onde vivia Cincinato Braga.

Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda

Além da morte, a assimilação via miscigenação foi a maior 🧾 responsável pela retirada dos indígenas da linha de frente do combate ao avanço da ocupação das terras do Oeste Paulista, 🧾 de modo que, em 1921, o Estado brasileiro criou dois aldeamentos em fazendas da União, nos atuais municípios de Tupã 🧾 e Braúna (na época áreas do município de Penápolis), onde os indígenas foram confinados indistintamente.

Para suas tradições nômades, essas reservas 🧾 eram uma afronta.[21]

Após o de Cincinato Braga, outros latifúndios foram abertos na região, como a fazenda Guataporanga, que pertencia aos 🧾 irmãos Lélio e Marcelo Piza e a fazenda do Rio do Peixe, pertencente à Companhia Pecuária e Agrícola de Campos 🧾 Novos, que foi presidida pelo senador Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda (1862-1941), proveniente de Bananal e que, também adquiriu terras 🧾 na região.[22]

1923-1929: Fundação dos patrimônios e a origem de Marília

Sabendo das pretensões da Companhia Paulista da expansão dos trilhos dos 🧾 trens de Piratininga às barrancas do rio Paraná, passando pela região onde viviam, os Pereiras, funcionários de Cincinato Braga, adquiriram 🧾 terras da Companhia Pecuária e Agrícola de Campos Novos na região, dando início a plantações de café e fundando em 🧾 1923 um patrimônio batizado de Alto Cafezal em parte loteada das terras

O patrimônio de Alto Cafezal, pertencente ao município de 🧾 Campos Novos do Paranapanema, (atual Campos Novos Paulista), na Sorocabana, foi a origem primeira do futuro município de Marília.

No ano 🧾 seguinte, a Fazenda Cincinatina, com extensão de 21 km pelo espigão Peixe - Feio, foi vendida ao então deputado estadual 🧾 Bento de Abreu Sampaio Vidal (1872-1948), originário de São Carlos e Araraquara.

Bento de Abreu além de político, era ligado à 🧾 aristocracia terratenente; como ganhar na bets esposa Maria Isabel, com quem teve treze filhos, pertencia ao clã Arruda Botelho, família do Conde do 🧾 Pinhal, com quem Sampaio Vidal firmaria acordos políticos por toda a vida.

Bento de Abreu Sampaio Vidal

Antes da Cincinatina, Bento de 🧾 Abreu havia comprado terras onde hoje se encontram os municípios vizinhos de Álvaro de Carvalho e Garça, tornando-se um dos 🧾 maiores latifundiários da região.

Dividindo as terras em diversas fazendas, o político destinou-as aos seus filhos, como vinha fazendo em diversas 🧾 regiões do estado onde adquiriu terras.

No território atualmente compreendido por Marília, Bento de Abreu destinou a fazenda Santa Antonieta à 🧾 filha Maria Antonieta.

Às filhas, Helena e Olga coube a fazenda Cascata.

À Bento Filho coube a fazenda São Paulo, localizada no 🧾 distrito de Padre Nóbrega, e a Palmital ficou com o próprio Bento de Abreu.[18]

Casa na rua de entrada da Fazenda 🧾 Bomfim

Em 1926, José Vasques Carrión fundou um patrimônio em parte loteada de suas terras, denominando-o de Vila Prado.

No mesmo ano, 🧾 Bento de Abreu , fundou um terceiro patrimônio próximo aos anteriores.

Em 1927 os coronéis Galdino Alfredo de Almeida e José 🧾 Brás (José da Silva Nogueira) adquiriram terras de Carrión (fazenda Bomfim), e rebatizaram o patrimônio com o nome de Vila 🧾 Barbosa, sendo esta, também distrito de Campos Novos, na Sorocabana.

A Companhia Paulista de Estradas de Ferro vinha desde 1924 avançando 🧾 seus trilhos de Piratininga até chegar a Lácio (terras do deputado Sampaio Vidal),[23] sendo que a próxima estação passaria próximo 🧾 dos patrimônios já existentes, o que causaria disputas entre os fundadores, principalmente entre Antônio Pereira da Silva, já que era 🧾 o fundador do primeiro patrimônio e Sampaio Vidal.

Bento de Abreu ignorou o Alto Cafezal e tudo fez para impulsionar o 🧾 desenvolvimento de seu próprio patrimônio, estabelecido justamente ao lado do povoado já existente.

Investiu em infraestrutura e em recursos humanos, recrutando 🧾 profissionais liberais em diversas áreas, que para lá se dirigiram.

Para demarcar as terras do novo patrimônio contratou o engenheiro Dr.

Durval 🧾 de Menezes e compôs aliança política com o grupo de Rodolfo Miranda[18]

Selo postal de 1967 em homenagem à obra Marília 🧾 de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga

O poder político venceu e a estação foi construída nas terras do deputado, que deveria 🧾 escolher um nome para a estação com a letra "M", já que, de acordo com o esquema dessa companhia, as 🧾 estradas que iam sendo inauguradas no ramal, haveriam de ser nomeadas por ordem alfabética.

Foram propostos vários nomes, como "Marathona", "Mogúncia" 🧾 e "Macau", mas Bento de Abreu não ficou satisfeito com nenhuma das sugestões.

Em uma de como ganhar na bets viagens de navio à 🧾 Europa, leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga, "Marília de Dirceu", de onde teve a ideia de sugerir o nome 🧾 de "Marília".

Antes mesmo da inauguração da estação, a força política de Sampaio Vidal fez surgir na região o distrito de 🧾 Marília a partir da Lei Estadual 2.

161 de 22 de dezembro de 1926, tendo incorporado os patrimônios existentes e sendo 🧾 subordinado ao município de Cafelândia.

Pela Lei Estadual 2.

320, de 24 de dezembro de 1928 o distrito foi elevado à categoria 🧾 de município e em 30 de dezembro do mesmo ano a estação de Marília foi inaugurada.

A instalação oficial do município 🧾 deu-se 4 de abril de 1929, data em que é comemorado seu aniversário.

População esperando o primeiro trem da Cia.

Paulista em 🧾 Marília no ano de 1928.

O portão principal da estação ferroviária ficou de costas para o antigo patrimônio do Alto Cafezal, 🧾 de frente para o largo, ao lado da praça da igreja de São Bento, cuja porta principal também está localizada 🧾 na face norte, ou seja, de costas para o Alto Cafezal.

A disposição em que se encontrava a estação ferroviária e 🧾 as disputas entre os patrimônios deu à cidade uma feição diferente da maioria das cidades do interior do Estado.

Marília não 🧾 possui uma praça central com igreja, jardim e coreto; o que há são duas igrejas com suas respectivas praças, uma 🧾 em cada vertente da atual Avenida Sampaio Vidal, aberta exatamente na divisa dos dois antigos patrimônios.

Bento de Abreu pode não 🧾 ter sido o primeiro a chegar àquelas terras, mas o núcleo urbano não poderia ter tido melhor "padrinho" pois, sem 🧾 seu impulso, aquele nascente município certamente não teria se desenvolvido de forma tão rápida.

Sob como ganhar na bets tutela, em curto espaço de 🧾 tempo, Marília apresentou vertiginoso crescimento.

Instalado no mesmo ano do crash da bolsa de Nova Iorque, o município de Marília parece 🧾 ter conseguido viabilizar-se sem maiores entraves políticos ou econômicos.

A rapidez com que Bento de Abreu procurou instalar o cartório, sem 🧾 nem mesmo possuir prédio próprio, no improvisado Hotel Brasil, localizado no antigo Patrimônio de Alto Cafezal, demonstra a urgência para 🧾 viabilizar o empreendimento urbano.

Se a agricultura não possibilitava mais os ganhos obtidos até então, passava a ser de vital importância 🧾 assegurar o rendimento através da valorização das terras.

Tão ou mais difícil que a abertura de uma fazenda em pleno sertão, 🧾 era construir uma cidade, o que impunha aos pioneiros uma série infindável de obstáculos a serem vencidos.

Ao adentrar e derrubar 🧾 a densa vegetação do sertão a população defrontava-se com incontáveis moléstias decorrentes do desmatamento indiscriminado.O Dr.

Carlos de Moraes Barros, neto 🧾 do ex-presidente Prudente de Moraes, é exemplo de como o nome de Bento de Abreu era conhecido e respeitado, pois 🧾 através de como ganhar na bets influência, deixou Itaquerê, onde trabalhava, e aceitou o convite para dirigir a futura Santa Casa de Misericórdia 🧾 de Marília, cuja construção estava nos planos de Bento de Abreu.[18]

A ocupação minifundiária da Alta Paulista e Marília como capital 🧾 regional

Como mencionado, a região de passagem dos trilhos da Companhia Paulista à oeste de Bauru, que ficou conhecida como Alta 🧾 Paulista, teve suas estações ferroviárias (que na maioria dos casos deram nome à cidades) por ordem alfabética; sendo assim, as 🧾 nomenclaturas dadas de A à Y foram: Alba, Brasília (distritos do município de Piratininga), Cabrália Paulista, Duartina, Esmeralda (estação dentro 🧾 da fazenda pertencente ao coronel Lima, localizada em Duartina), Fernão Dias (atual município de Fernão), Gália, Hispéria (estação dentro da 🧾 Fazenda Igurê, localizada em Garça), Incas (Italina e depois, Garça), Jafa (distrito de Garça), Kentuckia (atual Vera Cruz), Lácio (distrito 🧾 de Marília), Marília, Padre Nóbrega (distrito de Marília), Oriente, Pompeia, Quintana, Rinópolis, Santana (Herculândia), Tupã, Universo, Yacri (Iacri).

A ocupação inicial 🧾 da Alta Paulista deu-se a partir de latifúndios pertencentes a políticos de renome ligados à oligarquia cafeeira de regiões mais 🧾 antigas, como o senador Rodolfo de Miranda, oriundo do Vale do Paraíba, o deputado Cincinato Braga, de Piracicaba e o 🧾 também deputado Sampaio Vidal, de São Carlos e Araraquara.

Contudo, esta nova região nascia sob novas configurações sociais, já no pós-abolição 🧾 e sob a égide do trabalho livre e assalariado.

A criação de uma grande massa de assalariados rurais, fez da terra 🧾 um bem comercializável e não mais patrimônio hereditário, de modo que, num país ainda essencialmente agrícola, como era o Brasil 🧾 de então, a terra passou a ser elemento central no processo de ascensão econômico-social dos indivíduos (ainda muito pautada na 🧾 família).

O cenário internacional, não era favorável para apostas exclusivas em grandes extensões de café, haja vista a grande depressão causada 🧾 após a quebra da bolsa de Nova Iorque.

Deste modo, o momento era o da diversificação da produção e da busca 🧾 por novas fontes de renda, o que levou os grandes proprietários da Alta Paulista a lotearem seus latifúndios e comercializarem 🧾 suas terras, fomentando o surgimento de núcleos habitacionais como fator de atração para compradores advindos de outras regiões.

Assim, a partir 🧾 da oferta da possibilidade do assalariado do latifúndio das antigas zonas cafeeiras tornar-se proprietário rural independente, a Alta Paulista tornou-se 🧾 polo de atração migratória, tendo Marília adquirido tamanha importância, que passou a ser denominada como "Capital da Alta Paulista".

Neste contexto, 🧾 a região então escassamente habitada, é povoada através da migração de brasileiros e estrangeiros, fazendo da Alta Paulista uma região 🧾 de convivência multicultural.

A diversificação da produção e a industrialização

Cartaz convocando jovens paulistas para a revolução de 1932.

No início do século 🧾 XX, a economia de Marília era baseada no cultivo de café, que, com o tempo, foi sendo substituído pelo algodão.

Neste 🧾 aspecto destaca-se o imigrante japonês, haja vista terem sido os primeiros a plantarem o algodão na região (já entre 1928 🧾 e 1929).

Pela Lei Estadual n.º 2.

388, de 13 de dezembro de 1929 foi criado o distrito de Vera Cruz e 🧾 anexado ao município de Marília.[24]

Pode-se dizer que houve uma relação simbiótica entre o desenvolvimento inicial de Marília e a carreira 🧾 política de Bento de Abreu na década de 1930.

Talvez se possa creditar ao episódio do desenvolvimento acelerado do município parte 🧾 da sobrevivência política de Bento de Abreu após a Revolução de 1930.

Pode-se dizer que como ganhar na bets atuação decisiva doando terrenos para 🧾 diversos prédios públicos e privados, além de lotear parte de suas terras ajudou a impulsionar o desenvolvimento do município naquele 🧾 período.[18]

Após a Revolução Constitucionalista de 1932, houve um movimento encabeçado pelos jovens voluntários retornados, no sentido de unir a população 🧾 de Marília, que ainda se via dividida político e geograficamente entre os antigos patrimônios de Antônio Pereira da Silva e 🧾 de Sampaio Vidal.

Deste modo, o então prefeito João Neves Camargo, através do Ato Municipal nº 223 , estabeleceu a junção 🧾 nominativa da rua que ligava ambos os patrimônios, considerando injustificada a distinção entre ruas do patrimônio do Alto Cafezal e 🧾 ruas do patrimônio de Marília quando estas são por vezes prolongamentos umas das outras.

Deste modo, o Artigo 1º do ato 🧾 resolve: Ligar os patrimônios de Alto Cafezal e Marília, denominando Rua 9 de Julho a atual via pública formada pelas 🧾 ruas Tamandaré, Ceará e Minas-Gerais.[25]

Pelo Decreto Estadual n.º 6.

204, de 11 de dezembro de 1933, Marília adquiriu do município de 🧾 Campos Novos o distrito de Varpa, onde, em virtude da guerra, haviam sido assentados imigrantes provenientes da Letônia na década 🧾 anterior.

Já no dia 2 de outubro de 1934, através dos Decretos-lei Estaduais n.º 6.721 e 6.

722 foram criados respectivamente os 🧾 distritos de Oriente, e Avencas, sendo anexados ao município de Marília.

[24] Em dezembro de 1934, após cinco anos de criação, 🧾 o distrito de Vera Cruz foi desmembrado de Marília pelo Decreto-lei Estadual n.º 6.

855, sendo elevado à categoria de município.

Graças 🧾 ao algodão, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras indústrias no município (duas fábricas de óleo).

Ao longo da 🧾 década de 1930 Marília rapidamente tornou-se uma "capital regional", por conta de fatores como o grande entroncamento rodoferroviário, com estradas 🧾 de rodagem que cortavam perpendicularmente as linhas férreas da Companhia Paulista e Noroeste, que faria o município desenvolver uma enorme 🧾 capacidade produtiva nos setores de serviços e comércio.

Cada vez mais aumentavam as estradas que ligavam a cidade de Marília às 🧾 fazendas produtoras, aos vilarejos e cidades vizinhas.

Surgiam também as "jardineiras" intermunicipais, como importante meio de transporte que supria a demanda 🧾 onde a ferrovia não abrangia.[26]

Entre os dias 14 e 15 de janeiro de 1936 foram criados e anexados à Marília 🧾 quatro novos distritos: Bastos (Lei Municipal n.º 2.

620), Novo Cravinhos (Lei Municipal n.º 2.

621), Dirceu (Lei Municipal n.º 2.

622), e 🧾 Padre Nóbrega (Lei Municipal n.º 2.643).

Em 26 de dezembro de 1936 mais um distrito foi criado através da Lei Municipal 🧾 n.º 2.795: Lácio.[24]

O ano de 1937 brindou mais três distritos à Marília: Paulópolis (Lei n.º 2.

999, de 24 de junho 🧾 de 1937), Primavera (Lei n.º 3.

127, de 10 de novembro de 1937) e Amadeu Amaral (Lei n.º 3.

128, de 10 🧾 de novembro de 1937), e em 1938 o distrito de Quintana foi adquirido do município de Glicério através do Decreto-lei 🧾 Estadual n.º 9.

073[24] Marília passou a ser composta de treze distritos, mais a sede.

O fator "rodoviário" trouxe um aspecto especial 🧾 para o desenvolvimento de Marília.

Um fluxo grande de pessoas que percorrendo toda a região da alta paulista trouxe novas perspectivas 🧾 de negócios e investimentos ao município.

Tal afluxo e circulação de pessoas, fez premente a necessidade da construção de um prédio 🧾 destinado ao embarque e desembarque ordenado das jardineiras que chegavam e partiam da cidade; é deste modo que, em 1938 🧾 é inaugurada em Marília a "primeira rodoviária do Brasil", com influências do Art Déco, em projeto assinado por José Ferreira 🧾 Dias.[25]

Outra marca importante desse período de crescimento agroindustrial no município de Marília, foi a realização da 1ª Exposição Agrícola, Industrial 🧾 e Comercial de Marília, em 1938.

Evidencia-se um certo investimento estadual e preocupação com o evento através da construção de edifícios 🧾 e stands, bem como, através da inauguração do aeroporto estadual Frank Miloye Milenkovich no município visando receber investidores, empresários e 🧾 autoridades políticas.[25]

Ao final de 1938, através do Decreto-lei Estadual n.º 9.

775, o distrito de Bastos foi transferido do município de 🧾 Marília para Tupã, e os distritos de Novo Cravinhos, Paulópolis, Quintana e Varpa de Marília para o novo município de 🧾 Pompéia.[24]

Na década de 1940, o município firmou-se como polo de desenvolvimento do Oeste Paulista, apresentando um grande crescimento urbano e 🧾 populacional.

É neste período que as Indústrias Reunidas Matarazzo instalaram como ganhar na bets planta fabril no município.

Com a expansão da industrialização no interior 🧾 paulista, houve um aumento da malha ferroviária e rodoviária, com isso Marília ligou-se a várias regiões do estado de São 🧾 Paulo e ao norte do Paraná.

Em Marília, a "frota de veículos em 1940 era superada apenas pela da capital, Santos 🧾 e Campinas, com um deslocamento diário de 1500 passageiros na estação rodoviária, em linhas que atendiam 88 localidades".[27]

Em 1940, havia 🧾 oito casas bancárias na cidade de Marília: Banco Comercial do Estado de São Paulo, Banco do Comércio e Indústria de 🧾 São Paulo, Banco do Estado de São Paulo, Banco de São Paulo, Banco Noroeste, Casa Bancária Bratac, Casa Bancária Tozan 🧾 e Casa Bancária Almeida.

Esta última em 1943 iria se transformar no Bradesco.

A maioria viria financiar o pequeno produtor que não 🧾 encontrava oportunidades de investimento pelos grandes bancos brasileiros.[25]

O Decreto-lei Estadual n.º 14.

334, de 30 de novembro de 1944, renomeou o 🧾 distrito de Primavera, que passou a chamar-se Rosália, emancipou de Marília o distrito de Oriente, e transferiu o distrito de 🧾 Ocauçú de Echaporã para Marília.[24]

Força Expedicionária Brasileira

27 marilienses se juntaram à Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Partiram 🧾 em 2 de julho de 1944, regressando todos em 16 de julho de 1945.

Os marilienses mostraram bravura, mas um deles 🧾 se destacou: o cabo Marcílio Luís Pinto, que recebeu a medalha Silver Star por ato de bravura, concedida pelo Exército 🧾 Americano através do general Mark Clark.

Os demais foram agraciados com medalha da Cruz de Combate de Segunda Classe.

Na Praça Saturnino 🧾 de Brito existe um monumento em homenagem aos pracinhas, representado por um soldado do exército brasileiro.

A placa contém os seguintes 🧾 dizeres: "Aos pracinhas Ttes.

Eduardo Cerqueira Cesar e João João Mendes Pinto, Sargentos Ananias de Oliveira e Félix Mansur.

Cabos Marcílio Luiz 🧾 Pinto, José Padilha Bravos, Pedro Garcia Fernandes e Hugo Casagrande.

Soldados Moacir Augusto de Oliveira, José Esteves Diniz, Emílio Palma, Ângelo 🧾 Tristão de Fada, Otaviano dos Santos, Felisberto Trajeiro Baiol, Laurindo Francisco da Silva, José ferreira Sobrinho, José Pinto, José Biudes, 🧾 Flávio Vilaça Guimarães, Pedro Belizário Pereira, Pedro Mateus e José Manuel de Jesus [...

] moços que representaram Marília nas fileiras 🧾 da gloriosa F.E.B.

ajudando a vitória da Democracia, na luta contra o Nazifascismo, o povo de Marília agradecido".[28]

Industrialização e urbanização na 🧾 segunda metade do século XX

Marília teve como ganhar na bets economia transformada no pós-guerra e rearranjada de forma a se adequar as novas 🧾 possibilidades que surgiram com a industrialização, iniciada no Governo de Getúlio Vargas, tendo seu ápice no Governo de Juscelino Kubitschek.

[29] 🧾 Com o fim da Segunda Guerra, a região passa por mais uma diversificação da produção, com a introdução do cultivo 🧾 do amendoim.

Deste modo, no perímetro urbano de Marília passam a surgir beneficiadoras de amendoim que produziam óleos-base para a indústria 🧾 alimentícia, o que impulsionaria toda uma cadeia de produção que não mais deixaria de se desenvolver.

A indústria beneficiadora de amendoim, 🧾 diferentemente do setor têxtil ou algodoeiro com base exportadora, atendia a um mercado regional e nacional em formação.

Sua produtividade era 🧾 consideravelmente alta e substituiu a exploração agrícola do algodão de maneira acentuada.[29]

Marília (década de 1960).

A partir da segunda metade do 🧾 século XX, a população brasileira, majoritariamente camponesa, tenderia a urbanizar-se.

Marília, que em período anterior havia se firmado como polo de 🧾 apoio às atividades agrícolas da Alta Paulista, passou pela nova fase de urbanização observada em todo o país, recebendo indústrias 🧾 variadas, com especial vocação para os setores metalúrgicos e alimentícios.

Paulo Fernando Cirino Mourão, em como ganhar na bets dissertação de mestrado defendida na 🧾 Unesp de Presidente Prudente, em 1994, destaca o papel dos imigrantes italianos, japoneses e seus descendentes na industrialização mariliense.[27]

A urbanização 🧾 levou muitas a buscarem uma reestruturação a fim de garantirem a inserção familiar no ambiente urbano, sendo assim, garantir o 🧾 estudo dos filhos, passou a ser um meio para tal.

Marília contava com uma boa rede de educação primária e secundária, 🧾 contudo, aos jovens cujas famílias decidiam investir em uma formação de nível superior, a saída era a busca pelos grandes 🧾 centros.

A formação superior dos estudantes marilienses no estado do Paraná, era comum na época; muitos médicos e engenheiros formaram-se na 🧾 Universidade Federal do Paraná nos anos 1950.[25]

O primeiro edifício construído em Marília foi o Edifício Ouro Verde, em 1951.

Ele foi 🧾 totalmente comercializado em um único dia, seria o advento de um novo ciclo de desenvolvimento urbano que seria experimentado pelo 🧾 município.

Pela Lei Estadual n.º 5.

285, de 18 de fevereiro de 1959, foi desmembrado do município de Marília o distrito de 🧾 Ocauçú; elevado à categoria de município.

Marília passa a ser constituída, deste modo, por sete distritos: Marília, Amadeu Amaral, Avencas, Dirceu, 🧾 Lácio, Padre Nóbrega e Rosália.[24]

As possibilidades cada vez mais escassas de ascensão social e econômicas no campo, associadas à criação 🧾 de postos industriais nas cidades, levou a um rápido crescimento das mesmas.

A década de 1970 apresentou a saturação dos postos 🧾 de trabalho urbanos em Marília, quando as primeiras favelas começaram a surgir a partir da necessidade de habitação das pessoas 🧾 no espaço urbano em face às dificuldades de inserção formal no mesmo.

O grande déficit habitacional urbano era um problema que 🧾 já vinha sendo observado em outras regiões do estado de São Paulo, o que levou o governo à criar programas 🧾 de construção de moradias populares.

Em Marília foram construídas 4 mil casas (Nova Marília) na gestão do prefeito Theobaldo de Oliveira 🧾 Lyrio, além da construção do CECAP (Caixa Estadual de Casas para o Povo) Maria Izabel, projetado pelo renomado arquiteto Vilanova 🧾 Artigas.[30]

Polo educacional e "Capital Nacional do Alimento"

Com a posterior instalação de diversos cursos universitários, Marília pôde atrair vários jovens à 🧾 região, o que ajudou no desenvolvimento e diversificação do setor de comércio, serviços e entretenimento, bem como na expansão das 🧾 atividades imobiliárias.

Hoje, Marília conta com aproximadamente 50 indústrias na área alimentícia sendo conhecida como "Capital Nacional do Alimento".

Panorama de zona 🧾 rural a sudeste de Marília

O município de Marília e algumas cidades ao redor situam-se no hoje denominado Planalto de Marília 🧾 (antiga serra dos Agudos) que compreende 3 espigões ou serras alongadas no sentido leste-oeste - também conhecidos como **itambés** (despenhadeiro, 🧾 na língua Tupi) - a conhecer:

Primeiro planalto: onde situam-se as cidades de Garça, Vera Cruz, Marília, Pompéia e Quintana, onde 🧾 os itambés expõem paredões e escarpas de rocha arenítica (conhecidas na geologia como "Formação Marília"),alguns com quase 100 metros de 🧾 profundidade, contendo belas cachoeiras, dando à paisagem uma beleza única, como a Serra de Avencas, onde se pode observar as 🧾 camadas rochosas formadas há milhões de anos.

Este primeiro planalto ainda segue rumo oeste, terminando em suaves colinas um pouco adiante 🧾 da cidade de Tupã;

Segundo planalto: compreende os municípios de Alvinlândia, Lupércio, Ocauçu e Echaporã, onde também apresenta paredões escarpados - 🧾 principalmente entre Lupércio e Echaporã, com inúmeras cachoeiras e farta vegetação, que muitas vezes esconde os paredões - e tem 🧾 seu relevo suavizado nas proximidade do município de Lutécia.

Na estrada municipal Marília a Ocauçu, após o vale do Rio do 🧾 Peixe, proximidades do distrito de Nova Columbia existe interessante formação rochosa em forma de torre, resultado da erosão de milhões 🧾 de anos

Terceiro planalto: com relevo menos escarpado, abrange as cidades de Álvaro de Carvalho e Julio Mesquita, indo até proximidades 🧾 de Guaimbê, onde se torna relativamente plano.

O desenvolvimento que acompanhou a linha férrea e seu desenho linear, se impôs, oriundo 🧾 da geografia, limitada pelos magníficos Itambés, caracterizados pelos imensos paredões de mais de cem metros de altura que cortam o 🧾 planalto repentinamente, obrigando o crescimento urbano, a se configurar conforme como ganhar na bets disposição física-geográfica.[31]

Marília possui um Horto Florestal de 554 hectares; 🧾 um Bosque Municipal de 17,36 hectares; uma área reservada ao reflorestamento de 2 000 hectares e uma área de 7 🧾 400 hectares de vegetação natural.

Em 2020, após décadas de impasse jurídico-administrativo, Marília passa a tratar a totalidade de seus rejeitos 🧾 de esgoto a partir da inauguração de três estações de tratamento.

Chamada de "obra do século", as estações de tratamento colocam 🧾 um fim à prática do despejo diário de 13 toneladas de dejetos nos córregos do Pombo, do Barbosa e do 🧾 Palmital, que poluíam as principais bacias hidrográficas da Alta Paulista com o desague nos rios do Peixe e Aguapeí.[32]

Segundo dados 🧾 do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO), desde 1993 a menor temperatura registrada em Marília foi de 0 °C nos 🧾 dias 25 de junho de 1994 e 17 de julho de 2000, enquanto a maior atingiu 42,3 °C em 4 🧾 de outubro de 2020.

O maior acumulado de chuva em 24 horas chegou a 155,4 mm em 4 de janeiro de 🧾 1999.

Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 142,8 mm em 18 de novembro de 2000, 132 mm em 🧾 9 de janeiro de 1997, 123,4 mm em 15 de janeiro de 1999, 122,9 mm em 18 de fevereiro de 🧾 2017 e 115,6 mm em 13 de dezembro de 1995.[33]

Dados climatológicos para Marília Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun 🧾 Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura máxima recorde (°C) 37,6 37,8 37 36 34 32 34 36,8 39 🧾 42,3 38,4 37,2 42,3 Temperatura máxima média (°C) 29,9 30,8 30,5 29,6 26,3 26 26,6 28,5 29,4 30,3 30,2 30,7 🧾 29,1 Temperatura média (°C) 24,7 25,3 25 23,9 20,8 20,3 20,6 22,1 23 24,1 24,3 25,1 23,3 Temperatura mínima média 🧾 (°C) 19,5 19,8 19,5 18,2 15,2 14,5 14,5 15,7 16,6 17,9 18,5 19,4 17,4 Temperatura mínima recorde (°C) 12 13 🧾 14 6 6 0 0 3 5 8 11 12 0 Precipitação (mm) 299,3 191,3 141,8 87,9 70,4 55,3 36,7 🧾 37,4 72,2 111 126,5 212 1 441,8 Fonte: CIIAGRO - Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (climatologia: 1993-2013; [ 34 ] 🧾 [ 35 ] [ 36 ] recordes de temperatura: 1993-presente) [ 33 ]

Lago de preservação de nascente em Marília

A população 🧾 do município de Marília, de acordo com o último censo realizado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 🧾 divulgado em 1 de dezembro de 2010, apresenta os seguintes dados:

Censo de 2010 (IBGE).

População total (%) População total 216 745 🧾 hab.100% Pop.urbana 207.727 hab.95,84% Pop.rural 8.974 hab.4,16% Mulheres 112.019 hab.51,68% Homens 104.726 hab.48,32%

População dos distritos de Marília Padre Nóbrega 4 🧾 004 hab.Rosália 2 200 hab.Lácio 959 hab.Avencas 635 hab.

Amadeu Amaral 147 hab.

Dirceu 122 hab.

Fonte: (IPEADATA).

Indicadores Sociais em Perspectiva Índices (2010) 🧾 Marília Brasil IDH-M - Humano 0,792 0,727 IDH-R - Renda: 0,768 0,739 IDH-L - Longevidade: 0,854 0,816 IDH-E - Educação 🧾 0,776 0,637Fonte: (IPEADATA).

Dados da Fundação Seade de 2016 apontaram que Marília possui o segundo maior índice de suicídios do estado 🧾 de São Paulo, com uma taxa de 8,6 casos por 100 mil habitantes.

Atualmente está sendo discutida a instalação de uma 🧾 unidade do Centro de Valorização da Vida na cidade, haja vista que, em 2019 o quadro é ainda considerado grave, 🧾 com a evolução do número de casos.[37]

Segundo estimativas do ano de 2017, um em cada quatorze moradores de Marília recebem 🧾 o auxílio do Bolsa Família.

O benefício, com valor médio de R$ 161,51, é distribuído à 6.

048 famílias, uma média de 🧾 17.236 pessoas.

Têm direito famílias com renda por pessoa de até R$ 85,00 mensais; ou famílias com R$ 170,00 mensais, desde 🧾 que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.Das 17.

536 famílias de Marília cadastradas no CadÚnico, 5.

013 possuem renda 🧾 per capita familiar de até R$ 85; 2.

440 possuem renda entre R$ 85,01 e R$ 170,00; 5.

124 entre R$ 170,01 🧾 e meio salário mínimo; e 4.

959 acima de meio salário mínimo.[38]

Em seus primeiros anos, Marília apresentou um crescimento rápido, atraindo 🧾 um relevante fluxo migratório para o município.

No recenseamento geral do Brasil de 1940, Marília despontava como o sexto município mais 🧾 populoso do Estado de São Paulo, superando importantes centros como Ribeirão Preto e Piracicaba.

[39] Atualmente, Marília é o trigésimo segundo 🧾 município mais populoso de São Paulo, com 242.

249 habitantes (2021).[3]

Crescimento populacional Censo Pop.

%± 1940 81 064 - 1950 86 844 🧾 7,1% 1960 90 884 4,7% 1970 98 176 8,0% 1980 121 774 24,0% 1991 161 149 32,3% 2000 197 342 🧾 22,5% 2010 216 745 9,8% Est.2020 240 590 [ 40 ]

Os migrantes internos sempre tiveram importante papel no povoamento e 🧾 desenvolvimento de Marília.

Dentre os pioneiros do período fundacional encontravam-se sobretudo paulistas de regiões mais antigas, fluminenses, mineiros e nordestinos, notadamente 🧾 baianos da região de Caetité.

Com o declínio da lavoura cafeeira, já nos anos 1930, Marília recebeu mais levas de nordestinos, 🧾 sobretudo baianos e pernambucanos que vinham para o trabalho na cultura do algodão], uma vez que, o nordeste até então 🧾 era o maior produtor nacional da fibra.

Além dos trabalhadores rurais, Marília também recebeu muitos profissionais liberais formados em São Paulo, 🧾 Rio de Janeiro e grandes centros.

Dentre esses migrantes pode-se citar a figura do médico baiano Aristóteles Ananias Maurício Garcia, que 🧾 além de exercer a medicina, foi político, chegou a ser prefeito de Marília e foi proprietário da primeira casa em 🧾 estilo modernista da cidade, com projeto assinado pelo renomado Gregori Warchavchik.[25]

Além dos migrantes nordestinos, chegaram muitos mineiros, que também trabalhavam 🧾 nos canaviais da Fazenda Paredão e da Fazenda Flor Roxa.

Na zona urbana, os migrantes que possuíam baixo nível de escolarização 🧾 usualmente trabalhavam como saqueiros nas máquinas de benefício de arroz, café e algodão.

[41] Posteriormente passaram a trabalhar e empreender no 🧾 ramo de bares, mercearias e restaurantes.

De acordo com o último censo realizado pelo IBGE, divulgado em 1 de dezembro de 🧾 2010, dentre os migrantes residentes em Marília, os nordestinos ocupam o segundo lugar, ficando atrás apenas dos migrantes do Sudeste, 🧾 região onde Marília está inserida.

[42] Muitos migrantes nordestinos de levas recentes ocupam postos de trabalho na construção civil, resultantes do 🧾 boom imobiliário dos últimos dez anos.

Afro-brasileiros

A presença afro-brasileira consta em Marília desde como ganhar na bets fundação, nos anos 1920.

Os afro-brasileiros, provieram de 🧾 regiões de ocupação mais antiga, tanto do estado de São Paulo, como de outros estados do país.

A ocupação tardia da 🧾 região da Alta Paulista representava no imaginário social a possibilidade de formação de uma nova sociedade, livre dos antigos ranços 🧾 e vícios das zonas de ocupação antiga, como o sistema escravocrata, por exemplo, que apesar da abolição, em 1888, continuou 🧾 a afetar a vida dos afro-brasileiros.

O lema estampado na bandeira municipal de Marília "Símbolo de Amor e Liberdade", sintetiza o 🧾 espírito de colonização desta nova região.

Atualmente, segundo recenseamento promovido pelo IBGE] em 2010, mais de 35 mil pessoas identificaram-se como 🧾 pretos ou pardos em Marília.

[43] Atualmente o município conta com diversas organizações e coletivos afro-brasileiros, destacando-se: Afro Fest Marília, Negras 🧾 Ginga, Trançadeira Marília, Rainhas Negras, Afroo Mania e Capoeira Brasil.[44]

A religiosidade também mostra-se como forte legado cultural afro-brasileiro em Marília.

Atualmente 🧾 o município conta com mais de cem terreiros de umbanda e candomblé registrados,[45] destacando-se o Terreiro de Candomblé Abassá Nkassuté 🧾 Lemba Nzambi Keamazi, localizado no distrito de Padre Nóbrega (objeto de estudos acadêmicos por destacar-se entre os terreiros pioneiros no 🧾 resgate dos conhecimentos bantu)[46] e os templos de Umbanda Águas de Iemanjá,[47] Filhos do Caboclo Cobra Coral, e Vovó Maria 🧾 Conga,[48] no perímetro urbano de Marília.

A lei número 8232, de 9 de maio de 2018 reconheceu o "Toque de Senzala", 🧾 realizado pelo Templo de Umbanda Filhos do Caboclo Cobra Coral, como pertencendo a data comemorativa/evento do município de Marrília; ocorrendo 🧾 anualmente na semana que compreende o dia 13 de maio.[49]Portuguesa

Desde a fundação, os portugueses marcaram presença na cidade de Marília.

[50] 🧾 Organizando-se comunitariamente, os portugueses de Marília criaram a Casa de Portugal, presente em diversas regiões brasileiras onde há representatividade portuguesa.

A 🧾 Casa de Portugal visa estreitar os laços históricos, culturais, econômicos e comerciais entre o Brasil e Portugal.

Em 2009 o então 🧾 Prefeito municipal, de origem portuguesa, Abelardo Camarinha, inaugurou a "Praça Casa de Portugal" no centro da cidade; na praça foi 🧾 erigido um monumento com a Cruz da Ordem de Cristo em cuja pilastra encontra-se uma placa com o poema Mar 🧾 Português, de Fernando Pessoa, além de uma homenagem à Comunidade Portuguesa radicada em Marília.

Tradicionalmente, no dia 6 de junho, a 🧾 Casa de Portugal de Marília realiza o jantar em comemoração ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.[51]Espanhola

Igreja 🧾 de Nossa Senhora da Glória (Opus Dei).

A presença espanhola também foi pioneira na região, segundo Rosalina Tanuri o primeiro espanhol 🧾 a adquirir terras do senador Rodolfo Miranda em Marília foi António Hernández, no ano de 1921.

Contudo, por volta dos anos 🧾 1930 é que começou a formar-se de fato uma comunidade espanhola em Marília.

[52] Com o crescimento da colônia espanhola na 🧾 região, em 25 de junho de 1932 foi fundada a Sociedad Española de Marília, que funcionava como centro de ajuda 🧾 mútua e fraternidade entre seus membros.

Dom Hugo Bressane de Araújo, primeiro bispo de Marília

Em 1934, procedente de Cabrália Paulista, chegou 🧾 a Marília os irmãos Hilário e Manoel Lopes Saes.

Espanhóis de Pueblonuevo del Terrible, chegaram ao Brasil em 1911 com os 🧾 pais, fixando residência em Agudos.

Em Marília, os irmãos firmaram sociedade com os cunhados e fundaram a indústria de carroças e 🧾 carrocerias "Hispano-brasileira".

A oficina passou então a produzir a carroceria de ônibus "Saes", equipando as empresas de transporte de passageiros da 🧾 Alta Paulista, Sorocabana e Norte do Paraná, Mato Grosso e rincões pioneiros.

A organização católica Opus Dei, fundada em 1928 na 🧾 Espanha, chega ao Brasil através de Marília no ano de 1957, o que se deu devido aos contatos de Dom 🧾 Hugo Bressane de Araújo (então bispo da diocese de Marília), com São Josemaría Escrivá de Balaguer, bispo espanhol fundador da 🧾 Opus Dei (canonizado por João Paulo II em 2012).

O fato de ter recebido o primeiro centro da Opus Dei no 🧾 Brasil, estabeleceu uma ponte entre a Espanha e Marília, que passou a receber diversos membros da obra, dentre eles o 🧾 Padre Jaime Espinosa Anta, médico e doutor em direito canônico, o também médico recém-formado José Luís Alonso Nieto e o 🧾 jovem advogado Félix Ruiz Alonso.

Abriu-se também em Marília no mesmo ano de 1957 o primeiro Centro feminino da Opus Dei, 🧾 recebendo dentre tantas colaboradoras espanholas as professoras Maria Clara Constantino e Gabriela Malvar Fonseca e a nutricionista Rosário Alonso.[53]

Os Padres 🧾 do Opus Dei] utilizavam a então capela de Nossa Senhora da Glória para as missas, retiros e reflexões.

Em gratidão a 🧾 primeira cidade do Brasil que os acolheu, Dom Hugo recebeu de Roma o painel de Nossa Senhora da Glória, pintura 🧾 artística de 1958 presente no atual Santuário de Nossa Senhora da Glória, no centro da cidade.[54]Sírio-libanesa

Os Sírio-Libaneses que chegaram ao 🧾 Brasil no século XIX e início do século XX estabeleceram-se inicialmente nos grandes centros do país, contudo, a prática do 🧾 mascateio, muito difundida entre os pioneiros, levou-os a desbravar o interior do Brasil em busca de novas clientelas.

Deste modo, passaram 🧾 a estabelecer-se nas urbes interioranas em desenvolvimento e a criar suas colônias, para onde passaram a rumar diretamente posteriores compatriotas 🧾 "os chamados primos".

Os mascates já percorriam as fazendas da região de Marília antes mesmo de como ganhar na bets fundação, sendo que, passaram 🧾 a estabelecer-se na cidade com maior expressão após a chegada dos trilhos do trem, revolucionando as práticas comerciais, como faziam 🧾 por onde chegavam.

Dentre os primeiros sírio-libaneses a que se tem notícia terem chegado a Marília, está o libanês Saad Baclini 🧾 Chueiri, que chegado em 1928, fez sociedade com o também libanês Amélio Elias Sabag.

Saad Chueiri foi um grande empreendedor, construiu 🧾 em 1934 o posto de gasolina "Sete de Setembro" e, como proprietário de terreno na Avenida Sampaio Vidal, fez composição 🧾 com a Construtora Irmãos Ferraz para a construção do Edifício Ouro Verde, o primeiro da cidade.[55]

Em Marília os libaneses mantém 🧾 o Clube Monte Líbano, que funciona nas imediações do Bosque Municipal desde 1985.

[56] Dentre os descendentes de sírio-libaneses ilustres nascidos 🧾 em Marília pode-se destacar o político e escritor Antônio Rezk, nascido em 1933, o compositor Sérgio Ricardo e o cinegrafista 🧾 e diretor de fotografia Dib Lutfi, nascido em 1936.

Dentre os imigrantes sírio-libaneses que radicaram-se em Marília, destaca-se o filantropo libanês 🧾 Carim Daher El Haber, fundador do restaurante infantil.

Assim como em muitas outras regiões do Brasil, os sírio-libaneses erradicados em Marília 🧾 também obtiveram destaque na política, dentre alguns nomes, pode-se citar Jamil Dualibi, eleito por quatro vezes deputado estadual entre os 🧾 anos de 1959 e 1975, tendo sido homenageado com um Núcleo Habitacional que leva seu nome em Marília.

Joseph Zuza Somaan 🧾 Abdul Massih também ocupou o cargo por dois mandatos, de 1998 a 2006.

Em 2016 o nome de Abdul Massih tornou-se 🧾 nacionalmente conhecido por escândalos ligado a sonegação de impostos envolvendo valores milionários.[57]Judaica

A comunidade judaica que se formou em Marília é 🧾 basicamente advinda do Leste Europeu, sendo portando composta essencialmente de judeus asquenazes.

Os gérmens do antissemitismo sempre estiveram presentes na Europa, 🧾 vide a perseguição promovida aos Judeus sefarditas pela Inquisição já no século XV.

No final dos anos 1920, quando Marília tornou-se 🧾 município, o nazismo já encontrava-se em ebulição na Europa; o primeiro volume de "Mein Kempf", de Adolf Hitler, foi escrito 🧾 em 1925.

Antes disso, a ebulição política no Leste Europeu em virtude da Revolução Russa e dos pogroms da Rússia tsarista, 🧾 que vitimava comunidades minoritárias, como os judeus, impulsionavam a emigração em massa de judeus, sobretudo para a América.[58]

O referido contexto 🧾 de perseguições levou a vinda de levas migratórias judaicas do Leste Europeu para o Brasil desde o início do século 🧾 XX.

Os judeus, assim como os Sírio-Libaneses, dedicavam-se sobretudo ao comércio e igualmente ao mascateio, dividindo tal nicho econômico na nascente 🧾 Marília.

Os Knobel chegaram a Marília nos anos 1930 devido ao forte antissemitismo que assolava a Polônia, que seria definitivamente ocupada 🧾 pelas tropas alemãs em 1940 Atualmente existe em Marília, entre as avenidas 9 de Julho e Sampaio Vidal um edifício 🧾 chamado Benjamin Knobel; Benjamin (Bencjon) era um dos jovens judeus polacos que chegou à cidade com seu irmão Abraan em 🧾 1936.

Os Knobel participavam das cerimônias religiosas na sinagoga do Rabino Singal, que atraía os judeus de toda a região.

Além dos 🧾 Knobel, famílias como os Fridman, os Kopelman, os Oksman, os Speiter, os Zatyrco, os Zaterca, os Beznos, os Tigel, os 🧾 Klepacz e os Singal, faziam parte da comunidade judaica estabelecida em Marília.

A primeira geração, marcada pelas perseguições europeias, encontraram em 🧾 Marília o "Símbolo de Amor e Liberdade", de seu lema; trabalhando arduamente e esmerando-se na educação das gerações posteriores.

Dentre os 🧾 marilienses frutos dessa história, pode-se citar o Dr.

Elias Knobel, professor e vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Filho 🧾 do senhor Abraham e sobrinho de Benjamin Knobel, Elias nasceu em Marília em 1943, sete anos após a chegada de 🧾 seu pai em Marília.[59]Italiana

Os italianos também fazem parte história de Marília, o que pode-se perceber de imediato a partir dos 🧾 nomes de diversos logradouros e bairros da cidade, que homenageiam imigrantes italianos e seus descendentes; como exemplo podem ser citados 🧾 os bairros Bassan, Banzato, Cavalieri, Lorenzetti, Osvaldo Fanceli, Saliola, Somenzari, Thomaz Mascaro e Jardins Casadei, Cavallari e Fontanelli.

Conforme a lei 🧾 nº 4017, de 1994, Marília comemora anualmente a instituição da República da Itália.

O hasteamento da bandeira italiana faz parte da 🧾 comemoração e é anualmente realizado, pela manhã, no Paço Municipal.

Trata-se de uma homenagem aos imigrantes italianos e ítalo-descendentes que contribuíram 🧾 com a história de Marília e do Brasil.[60]

O italiano Salvatore Scarpetti e seu filho Jaime, oriundos de Limeira, foram um 🧾 dos pioneiros dessa nacionalidade a chegar à região da atual Marília por volta do ano de 1924.

Ambos instalaram uma serraria, 🧾 nicho econômico que teve grande impulso, haja vista o rápido desenvolvimento pelo qual a região passou e a necessidade da 🧾 derrubada das matas para a formação dos primeiros cafezais.[61]

Igreja de Santo Antônio.

Outro italiano que chegou à Marília em 1927 foi 🧾 Sperendio Cabrini.

Nascido em 1884, Sperendio chegou ao Brasil com seus pais com um ano de idade.

Em Marília tornou-se pioneiro, abrindo 🧾 lavoura no Bairro Tiveron, em Padre Nóbrega.

Posteriormente fundou com o sócio, José de Grande, o primeiro Laticínio da Cidade.[62]

Em 1928 🧾 chega à Marília Santo Bassan, outro italiano que abriu terras nas adjacências da cidade.

Nascido em 1877, residiu em Itapuí, tendo 🧾 em 1923 adquirido do Major Elisiário de Camargo Barbosa as terras, quando se abria o Patrimônio de Alto Cafezal.

Bassan doou 🧾 a Antonio Pereira da Silva a imagem de Santo Antônio para a capela erguida por este, bem como depois a 🧾 imagem do Espírito Santo para a capela da Vila São Miguel, quando esta vila foi aberta.[63]

Outro italiano também chegado à 🧾 Marília em 1928 foi o calabrês Salvatore Basta.

Nascido em 1890, Basta chegou ao Brasil aos oito anos de idade, tendo 🧾 antes residido em São José do Rio Preto e Cravinhos.

Fundou em Marília uma fábrica de bebidas e destilaria, que nas 🧾 mãos dos filhos passou a produzir cerveja.

Dado o sucesso regional, a cervejaria dos Basta foi vendida posteriormente à Companhia Antárctica 🧾 Paulista.[64]

Também em 1928 chegam Carmelo Calaresi e a esposa Caterina Politano.

Calaresi nasceu em 1883 na Sicília, chegando ao Brasil aos 🧾 dois anos de idade para viver em Taquaritinga com os pais.

Em Marília Carmello estabeleceu uma alfaiataria na rua São Luís, 🧾 sendo membro ativo da Loja Maçônica local.

Em 1929 foi a vez de Guinetti Grassi, nascido na Itália em 1888.

Grassi chegou 🧾 ao Brasil com os pais aos cinco anos de idade, residindo em São Simão, Jardinópolis, Viradouro, São José do Rio 🧾 Preto e Potirendaba.

Casado com Emília Bandiera, deixou 14 filhos, 25 netos, 24 bisnetos e 4 tetranetos.

Em Marília ajudou a abrir 🧾 o picadão que deu origem à rua Coronel Galdino de Almeida, onde construiu o prédio da casa comercial e como ganhar na bets 🧾 residência, onde permaneceu até o seu falecimento, em 1988.[65]

A comunidade italiana realiza anualmente festas com comidas e danças típicas, trata-se 🧾 da "Festa de Santo Antônio" e da "Festa Italiana", realizadas nas adjacências da Paróquia de Santo Antônio.

A região tornou-se referência 🧾 cultural italiana em Marília, abrigando cantinas e restaurantes italianos.

Além do cristianismo católico, a comunidade italiana também é representada pela igreja 🧾 evangélica Congregação Cristã no Brasil, fundada no Paraná na primeira década do século XX por Luigi Francescon, italiano radicado nos 🧾 Estados Unidos, que veio ao Brasil para trazer como ganhar na bets fé à grande colônia italiana estabelecida no país de então.

Inicialmente difundida 🧾 entre a comunidade italiana, é por ocasião da Segunda Guerra Mundial que os cultos passaram a ser ministrados em português 🧾 e a igreja começou a atrair maciçamente fiéis de outras origens étnicas.

O estatuto do ano de 1936 da igreja dá 🧾 conta que até então já havia duas casas de oração em Marília: na Rua Piratininga, encarregada à Francisco Paschoal e 🧾 no então distrito de Pompeia, encarregada à Orlando Pierini.

[66] Atualmente a Congregação Cristã no Brasil possui vinte casas de oração 🧾 em Marília.[67]

Parte importante da industrialização paulista e mariliense se deve à imigração italiana, o que evidencia-se a partir do volume 🧾 de indústrias criadas por italianos e ítalo-descendentes.

[68] Para além da já citada cervejaria da família Basta, pode-se citar as indústrias 🧾 do ramo alimentício que dariam vocação ao município de Marília, como a Ailiram, a Marilan, a Bel, a Dori e 🧾 a Macarrões Irmãos Raineri.

Entre as décadas de 1930 e 1940 Marília recebeu uma planta fabril das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, 🧾 uma das maiores representações do empreendedorismo ítalo-brasileiro da América Latina.

Localizada no bairro Somenzari, a planta dedicava-se ao beneficiamento de arroz 🧾 e algodão, chegando a empregar 400 operários.

Em 1975 o complexo foi desativado e em 1992 o Conselho de Defesa do 🧾 Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), tombou partes do mesmo como patrimônio histórico-material de interesse do Estado de São 🧾 Paulo.

[69] Marília também possui uma Agência Consular Honorária da Itália.[70]Japonesa

Marília possui entre 1500 e 2000 famílias nikkeis,[52][71] colocando-se junto à 🧾 Londrina, como uma das maiores concentrações de nipodescendentes do interior do Brasil.

Segundo Rosalina Tanuri, referindo-se à colônia japonesa de Marília: 🧾 "Eles revolucionaram o conceito de trabalhar a terra [...].

Tanto na cidade, quanto nos sítios e fazendas, o japonês estava em 🧾 grande número.

Os que viviam na cidade preferiam o ramo de bares, armazéns, tinturarias e farmácias".[52]

Os primeiros japoneses chegaram à região 🧾 de Marília em 1926, antes mesmo da emancipação político-administrativa do município, que só ocorreria em 1929.

Já em 1930 fundaram a 🧾 primeira associação japonesa, a Associação Cultural Nipo Brasileira de Marília.

Em 1945, outra associação foi fundada, a Sociedade Esportiva e Cultural 🧾 Okinawa de Marília (AECOM).

[72] Em 1991, a partir da união de ambas associações com o Esporte Clube Mariliense, surgiu o 🧾 Nikkey Clube de Marília, cujo objetivo é divulgar e preservar a cultura japonesa junto a comunidade, e promover o intercâmbio 🧾 cultural entre o Brasil e o Japão.

Templo Honpa Hongwanji de Marília.

Igreja Metodista Livre do Concílio Nikkei de Marília

A Shindo Renmei, 🧾 atuante em território brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada por ex-militares japoneses em Marília no ano de 1942.

A 🧾 seita foi uma organização terrorista de cunho nacionalista que pregava a vitória do Japão na Guerra.

Seus membros eram chamados de 🧾 Kachigumi, enquanto que, os japoneses que acreditavam na fatídica derrota do Japão, eram chamados de Makegumi, ou "corações sujos".

Os Makegumi, 🧾 passaram a ser alvo dos Kachigumi, que os tomavam por desleais ao imperador e à pátria japonesa.

O episódio foi base 🧾 para a produção do livro e filme "Corações Sujos", de Fernando de Morais e "Yami no Ichinichi - O crime 🧾 que abalou a colônia japonesa no Brasil", de Mario Jun Okuhara.

[12] A comunidade nipo-brasileira de Marília legou à cidade um 🧾 importante patrimônio cultural, disseminado, por exemplo, através da culinária, da religião, dos esportes e das artes marciais.

O município possui comunidades 🧾 religiosas orientais de diversas crenças e linhagens, dentre elas, a Soka Gakkai, Perfect Liberty, Seicho-no-ie, Igreja Tenrikyo, Igreja Messiânica (Johrei), 🧾 Assembleia de Deus Nipo-Brasileira, Igreja Metodista Livre Concílio Nikkei[73] e os templos budistas Mahayanas Shinshu Honganji e Honpa Honganji.

[74] Existem 🧾 diversas academias de treinamento de artes marciais japonesas, como Judô, Kendô, Aikidô e Karatê, sendo algumas destas, células-mãe de academias 🧾 que se expandiram para outras regiões do país.

Marília possui equipes de Beisebol, Softbol e Gateball, sendo os times de Marília 🧾 muito bem posicionados em tais modalidades em nível nacional.

A culinária nipônica pode ser degustada nos mais de quinze restaurantes espalhados 🧾 pela cidade, além disso, é possível encontrar diversas mercearias especializadas em produtos japoneses.

Ligado Nikkey Clube encontra-se o grupo de Taikô 🧾 Hibiki Wadaiko, que apresenta constantemente como ganhar na bets arte nos eventos da cidade e da região.

Templo da Igreja Tenrikyo de Marília.

Hideraru Okagawa, 🧾 foi um dos primeiros políticos de ascendência japonesa em Marília; exerceu o cargo de vereador durante 23 anos.

Depois dele apareceu 🧾 a maior expressão política da colônia, na década de 70 e 80, Diogo Nomura, que se tornou vereador por um 🧾 mandato, deputado estadual por dois mandatos e deputado federal por outros dois.

No legislativo mariliense houve outras expressões, como Luiz Okuda, 🧾 Massatoshi Hoshida, Shiguetoshi Nakagawa e Teruaki Kushikawa.[75]

Os nipodescendentes estão altamente integrados à sociedade mariliense, destacando-se como profissionais liberais e empreendedores 🧾 em diversos segmentos, com destaque para os ramos de farmácia e cosméticos, bazar e papelaria, estúdio fotográfico, relojoaria, floricultura, mecânica 🧾 e peças de autos, motos e bicicletas, pastelarias, quitandas, supermercados e restaurantes.

Nas feiras livres os japoneses e nipodescendentes ligados à 🧾 produção agrícola e pastelaria são representativos.

A maior expressão do empreendedorismo nipônico mariliense da atualidade é a Sasazaki, indústria de portas 🧾 e esquadrias de metal.

Em virtude da notável presença nipônica em Marília, o município recebeu duas visitas da Casa Imperial do 🧾 Japão, uma do então príncipe Mikasa, em 1958, por ocasião dos 50 anos da imigração japonesa no Brasil e a 🧾 mais recente, em 2018, da princesa Mako, por ocasião dos festejos dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil.

Ambos foram 🧾 recepcionados pelo poder público municipal e pela colônia nipônica, fazendo o plantio simbólico de um ipê em frente ao Paço 🧾 Municipal da cidade.

Chinesa e taiwanesa

Os laços iniciais entre a China e o Brasil foram fomentados por Portugal, uma vez que, 🧾 assim como o Brasil, a região chinesa de Macau, também era colônia portuguesa.

A primeira leva de imigrantes chineses a chegar 🧾 ao Brasil remonta os anos de 1860, quando Portugal organizou a vinda de imigrantes da colônia de Macau.

A imigração chinesa 🧾 para o Brasil foi estrategicamente pensada por Portugal visando a construção de ferrovias no Rio de Janeiro, a introdução e 🧾 desenvolvimento da cultura do chá em São Paulo e para o trabalho na mineração em Minas Gerais.

Este tipo de migração 🧾 fomentada trouxe ao Brasil aproximadamente 5 mil imigrantes.

A partir dos anos 1950 um novo e mais vigoroso fluxo migratório teve 🧾 início, desta vez de forma espontânea, motivado principalmente por guerras e escassez de alimentos.

A implantação do comunismo na China continental 🧾 levou uma expressiva quantidade de chineses a emigrarem para Taiwan.

De Taiwan partiram muitos para outros países, dentre eles o Brasil.

Após 🧾 um período de estagnação, a imigração chinesa para o Brasil retomou impulso no fim dos anos 1990, quando uma nova 🧾 leva de imigrantes passaram a chegar ao país para dedicar-se a atividades comerciais.

Tal fluxo migratório, dentre outros fatores, tem a 🧾 ver com a abertura da economia brasileira nos anos 1990 e a intensificação das relações comerciais entre China e Brasil.[76]

Atualmente 🧾 é possível notar a presença chinesa por todo o Brasil.

Se a leva migratória anterior concentrou-se sobretudo nas capitais e grandes 🧾 cidades, este novo fluxo ganhou maior capilaridade, o que tem a ver também com a interiorização da urbanização no Brasil.

Deste 🧾 modo, tanto nas grandes cidades, como em cidades de médio porte, como é o caso de Marília, a imigração chinesa 🧾 não passa desapercebida.

Estes novos imigrantes, chegam ao Brasil para a realização do sonho de possuir seu próprio negócio.

Tradicionalmente os chineses 🧾 dedicavam-se ao ramo alimentício (em geral pastelarias, devido ao baixo investimento inicial e o rápido retorno financeiro), contudo, atualmente diversificaram 🧾 o rol de atuação, dedicando-se maciçamente à venda de artigos importados de seu país natal, sejam eles utilidades domésticas, utensílios 🧾 de beleza, relógios e eletrônicos.

Em Marília, os imigrantes da nova leva imigratória localizam-se essencialmente na região central da cidade, onde 🧾 vivem e trabalham em atividades comerciais que vão de lojas de importados a restaurantes e pastelarias (que atualmente não vendem 🧾 apenas pastéis, mas também refeições e salgados em geral, inclusive a tradicionalmente brasileira coxinha).

Especializados em culinária chinesa são sete restaurantes, 🧾 os locais San Jhou, Disk Lin, Casa do Yakissoba, Mr.

Chang, Muralha e Dragão Dourado e o franqueado China In Box.

A 🧾 culinária taiwanesa é representada em como ganhar na bets versão vegetariana pelo restaurante Tshu Shin.

Estima-se que a cidade abrigue uma comunidade de mais 🧾 de 900 membros.[77]

Atualmente o campus de Marília da Unesp é um dos polos do Instituto Confúcio, fruto de um convênio 🧾 entre a universidade e o governo da República Popular da China, em parceria coma Universidade de Hubei.

O Instituto visa o 🧾 ensino da língua chinesa, a divulgação da cultura e da história da China e o fortalecimento do intercâmbio cultural e 🧾 acadêmico entre o Brasil e a China.

Todos os profissionais são chineses, selecionados e aprovados pela matriz do Instituto Confúcio na 🧾 China para vir ao Brasil.[78]

Em 2018 foi sancionada a Lei 13.

686, que institui a data de 15 de agosto como 🧾 Dia Nacional da Imigração Chinesa no Brasil.

A data escolhida rememora a chegada dos primeiros imigrantes chineses ao país, que segundo 🧾 registros oficiais deu-se em 15 de agosto de 1900 em São Paulo.

Segundo dados da Polícia Federal, os chineses representam aproximadamente 🧾 5% do número de imigrantes registrados no país.

A comunidade chinesa no Brasil só é menor as estabelecidas na Bolívia, nos 🧾 Estados Unidos e na Argentina.[79]Alemã

Em menor quantidade que os demais, mas não menos importantes, os alemães também chegaram a Marília 🧾 e fizeram parte de como ganhar na bets história, contribuindo para seu desenvolvimento.

Dentre estes, um nome que figura dentre o rol de heróis 🧾 marilienses é o de Nelson Spielmann, mariliense descendente de alemães morto em combate na Revolução Constitucionalista de 1932.

Em 1959 tiveram 🧾 início as pregações da Igreja da Confissão Luterana, em Marília, a partir de missionários estadunidenses de origem alemã.

Os trabalhos de 🧾 pregação inicial se deram entre as famílias residentes no município, expandindo posteriormente para toda a comunidade.

Em 2010, segundo dados do 🧾 censo IBGE daquele ano, a população mariliense era composta por 140 695 brancos (64,91%); 59 929 pardos (27,65%); 10 071 🧾 pretos (4,65%); 5 808 amarelos (2,68%); e 240 indígenas (0,11%).[80]

Ver Marilienses notórios

Devido à grande variedade cultural e étnica de Marília, 🧾 são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade.

Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica romana, tanto devido 🧾 à colonização quanto à imigração - e ainda hoje a maioria dos marilienses se declarem católicos romanos - é possível 🧾 encontrar atualmente no município diversas denominações protestantes, assim como a prática do budismo, do espiritismo, da umbanda, do candomblé, do 🧾 catolicismo ortodoxo, dentre outras.

Segundo o censo de 2000 realizado pelo IBGE, a população mariliense se compunha de 73,1% católicos; 16,7% 🧾 evangélicos; 5,7% outras religiões e 4,5% agnósticos e ateus.

Já o censo de 2010 apresenta uma queda no percentual da população 🧾 autodeclarada católica, e o aumento do número de evangélicos e pessoas sem religião, evidenciando no município o fenômeno da transição 🧾 religiosa, também observado a nível nacional.

[81] Os dados detalhados do censo de 2010 em Marília no que se refere a 🧾 religião são os seguintes: 135 373 católicos (62,46%); 54 985 evangélicos (25,37%); 11 428 pessoas sem religião (5,27%); 7 176 🧾 espíritas (3,31%); 2 296 Testemunhas de Jeová (1,06%); 1 092 budistas (0,50%) e os demais divididos entre outras religiões.[82]

A igreja 🧾 católica romana, por meio da diocese de Marília, mantém uma instituição de nível superior (Faculdade João Paulo II - FAJOPA), 🧾 em Marília, e três colégios administrados pela Congregação do Sagrado Coração, sendo eles: Colégio Cristo Rei (Marília), Escola Irmão Policarpo 🧾 (Marília), Colégio Sagrado Coração de Jesus (Marília), Educandário e Colégio Madre Clélia Merloni (Adamantina).[83]

Em outubro de 2018 a Rede Adventista 🧾 de Ensino inaugurou em Marília como ganhar na bets primeira escola de ensino infantil e fundamental.[84]

As instituições espíritas mantém no município o tradicional 🧾 colégio Bezerra de Menezes e o Centro Universitário Eurípides de Ensino (UNIVEM).

Catedral Basílica de São Bento.

Catolicismo Apostólico Romano

Capela Nossa Senhora 🧾 de Lourdes.

Marília é sede da diocese da região da Alta Paulista, pesiástica de Botucatu e ao Conselho Episcopal Regional Sul 🧾 I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

No dia 8 de maio de 2013, o então padre Luiz Antônio Cipolini 🧾 foi nomeado bispo diocesano de Marília pelo Papa Francisco, recebendo automaticamente o título de Monsenhor.

A diocese de Marília é responsável 🧾 por uma população de mais de 600.

000 fiéis, compreende 60 paróquias, divididas entre 37 municípios, sendo a sede, a Basílica 🧾 Menor de São Bento, em Marília e possuindo São Pedro como santo padroeiro.

Brasão da Diocese de Marília

A diocese subdivide-se entre 🧾 três regiões pastorais, sendo elas:Região Pastoral IRegião Pastoral IIRegião Pastoral IIIOrtodoxoProtestantismo

Diversas são as ramificações cristãs surgidas pós-reforma protestante.

Dentre estas, as 🧾 seguintes estão presentes em Marília:

Protestantismo histórico

Protestantismo reformado

Igreja Presbiteriana Independente, Igreja Presbiteriana Filadélfia, Igreja Batista da Paz, Igreja Metodista Concílio Nikkei, 🧾 Igreja Metodista Livre, Igreja Batista Renovada Rio de Unção, Igreja Batista Manancial, Igreja Batista da Fé, Morada Igreja Batista, Igreja 🧾 Batista Independente, Igreja Batista leão de Judá.

Restauracionismo/Primitivismo CristãoPentecostalismo

DeuteropentecostalismoNeopentecostalismoEcumenismoEspiritismo

Desde a fundação de Marília, o espiritismo vem desempenhando importante papel junto à 🧾 comunidade, sendo que importantes instituições operantes no município foram fundadas e administradas por beneméritos espíritas e suas comunidades, como o 🧾 Hospital Espírita, o Restaurante Infantil, o Lar de meninas Amélie Boudet, o Colégio Bezerra de Menezes e o Centro Universitário 🧾 Eurípides de Marília (Univem).

Alguns dos centros do município são: Núcleo Espírita Amor e Paz (Neap), Centro Espírita Luz, Fé e 🧾 Caridade, Associação Espírita Fonte de Luz, Centro Espírita Luz e Verdade, Sociedade Espírita Vicente de Paula, Centro Espírita Semeadores de 🧾 Luz, Comunhão Espírita de Marília, Centro Espírita Caminho Luz e Verdade, Centro Espírita Jesus de Nazaré, Centro Espírita e Comunidade 🧾 Assistencial, Centro Espírita Mensageiros da Luz Pedro de Alcântara.

Matriz Afro-brasileiraCandomblé

Terreiro Abassá Nkassuté Lemba Nzambi Keamazi, [ 86 ] Terreiro Ilê 🧾 Asé Omin D'Eruya.[ 87 ]Umbanda

Templo das Águas de Yemanjá,[88] Templo Filhos do Caboclo Cobra Coral,[89] Templo Vovó Maria Conga,[48] Templo 🧾 Cacique Lirio,[90] Templo Cacique Arranca Toco.[91]

Política e administração [ editar | editar código-fonte ]

Ver também: Lista de prefeitos de Marília

O 🧾 poder executivo do município de Marília é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela 🧾 Constituição Federal.

Atualmente, o prefeito municipal é Daniel Alonso - PSDB, que foi reeleito prefeito para a gestão 2021/2024, ao lado 🧾 do vice-prefeito Cícero do Ceasa - PL, com 50,43% dos votos válidos.

O poder legislativo é representado pela Câmara Municipal, composta 🧾 por 13 vereadores.

Cabe à Câmara elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido 🧾 como Lei Orçamentária Anual).

Devido ao poder de veto do prefeito, em períodos de conflito entre o executivo e o legislativo, 🧾 o processo de votação deste tipo de lei costuma gerar bastante polêmica.

Cidades-irmãs

O irmanamento de cidades é a promoção da cooperação 🧾 entre municípios, que pode acontecer em diversas áreas como cultura, educação, saúde, transportes, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Se dois municípios 🧾 possuem características semelhantes como, número de habitantes, tamanho e setor econômico preponderante, é possível que possam trocar conhecimentos sobre a 🧾 resolução de problemas comuns; diversos protocolos podem ser firmados visando investimentos em projetos, intercâmbio de estudantes, especialistas e empresários, dentre 🧾 outras possibilidades[92]

Em novembro de 1980 Marília e Higashihiroshima tornaram-se cidades-irmãs.

Em homenagem à parceria, Marília tem uma praça com o nome 🧾 da cidade-irmã japonesa.

Outros três monumentos que homenageiam a relação da cidade com o Japão podem ser encontrados no jardim do 🧾 paço municipal, tendo sido um deles inaugurado pelo Príncipe Mikasa em 1958, no cinquentenário da imigração japonesa para o Brasil.[92]

Em 🧾 abril de 2003 o decreto municipal de Nº 8610 considerou irmãs as cidades de Marília e Buffalo, localizada no Estado 🧾 de Nova York, nos Estados Unidos.

A iniciativa partiu de Buffalo, que no âmbito do Sister Cities International, manifestou interesse em 🧾 estabelecer parcerias com Marília, sendo atendida pela gestão de Abelardo Camarinha.[93]

Bandeira municipal de Marília

Em 22 de março de 2005, o 🧾 prefeito Mário Bulgarelli sancionou a lei 6 230,[94] que instituiu que a bandeira municipal teria de ser terciada em vertical 🧾 com partes idênticas: duas laterais em azul (não mais em vermelho), com a tira central na cor branca, onde seria 🧾 aplicado o brasão de armas do município no seu exato meio.

A antiga bandeira era de 1978.

A bandeira vermelha (cor original) 🧾 simbolizava o café, sempre presente na história do município; já a cor azul tem origem incerta (especuladores dizem ter mudado 🧾 a cor de vermelho para azul para parecer com a bandeira do Marília Atlético Clube.

Outros dizem que o azul é 🧾 a cor do logotipo da administração do ex-prefeito Abelardo Camarinha.[carece de fontes]

Em 2010, por imposição da justiça, a bandeira da 🧾 cidade retornou à como ganhar na bets aparência original.

Saiu o azul das faixas laterais para o retorno do vermelho.[95]

Marília (década de 1960).

A cidade 🧾 foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973,[96] quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), 🧾 que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais.

Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a espanhola 🧾 Telefônica,[97] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[98] para suas operações de telefonia fixa.

Tarde de outono no 🧾 campus da Unesp de Marília.

O município conta com uma privilegiada estrutura de ensino, possuindo sistemas de educação desde o ensino 🧾 básico até o superior e a pós-graduação.

A Rede Municipal de Educação conta hoje com 50 unidades, sendo 5 berçários, 26 🧾 Emeis (Escolas Municipal de Educação Infantil) e Ceis-Creche; 3 Emefeis (Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Educação Infantil) e 16 🧾 Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), atendendo a um público de aproximadamente 21 mil alunos.

Além disso, o município dispõe do 🧾 CAP (Centro de Apoio Psicopedagógico), para atender estudantes com dificuldades de aprendizagem.

O sistema escolar instalado conta ainda com 46 escolas 🧾 estaduais e 16 escolas privadas.

Japonês, mandarim, francês, alemão, italiano, espanhol e inglês são alguns dos cursos oferecidos, gratuitamente, a estudantes 🧾 de Marília através do Centro de Ensino de Línguas (CEL) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

O (CEL) 🧾 localiza-se na Escola Estadual Monsenhor Bicudo e atende 460 alunos de escolas da rede pública nos turnos matutino, vespertino e 🧾 noturno.[99]

Além da rede pública de ensino, o município dispõe do ensino básico, fundamental, médio, técnico e Educação de Jovens e 🧾 Adultos (EJA) oferecido pela Fundação Bradesco, bem como pelo "Sistema S", que aglomera aprendizado e administração no setor comercial e 🧾 industrial, através do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), do Sebrae (Serviço Brasileiro 🧾 de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do Sesi (Serviço Social da Indústria).

Dentre os centros de educação profissionalizantes públicos 🧾 instalados no município estão o Ceprom (Centro Profissionalizante de Marília), a Fatec Estudante Rafael Almeida Camarinha (Faculdade de Tecnologia) e 🧾 a Etec Antonio Devisate (Escola Técnica Estadual - Centro Paula Souza).

Marília é um centro regional de ensino superior.Em 2017, 12.

585 🧾 era o número total de estudantes matriculados em cursos de graduação no município, levando a uma média de um estudante 🧾 universitário para cada 18 habitantes.

A cidade conta com 74 cursos de graduação, sendo Administração e Pedagogia os mais ofertados nas 🧾 instituições (cada um com cinco opções).

Ciências Contábeis, Educação Física, Engenharia Civil, Filosofia e Fisioterapia possuem três cursos cada.

A maioria dos 🧾 cursos são ofertados por instituições privadas de ensino (56 particulares e 16 públicos), sendo que, boa parte dos cursos pode 🧾 ser considerada tradicional (32 foram criados antes de 1990).

Os cursos mais antigos em operação datam de 1959 e 1963 (respectivamente 🧾 Pedagogia e Ciências Sociais); ambos fazem parte da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O curso de Medicina da Faculdade de Medicina de 🧾 Marília (Famema) também figura entre os mais antigos da cidade, iniciado em 1967, mesmo ano do curso de Filosofia da 🧾 Unesp.[11]

Primeira imunizada em Marília junto ao governador João Dória e autoridades locais

O primeiro caso confirmado da pandemia da Covid-19 em 🧾 Marília ocorreu em 31 de março de 2019; tratava-se de um homem de 53 anos que residia em Marília, mas 🧾 trabalhava em São Paulo.

[100] Aproximadamente um mês após, em 30 de abril, o primeiro óbito foi constatado; o paciente possuía 🧾 83 anos e segundo a família passou a apresentar sintomas no dia 24 de abril, após ter tido contato com 🧾 uma pessoa vinda de São Paulo.[101]

Na madrugada do dia 9 para o dia 10 de janeiro de 2021 a Prefeitura 🧾 Municipal de Marília interditou uma festa clandestina que contava com a participação de duzentas pessoas, a maioria jovens.

A organização do 🧾 vento, que esperava quatrocentos participantes, havia divulgado o cancelamento da festa nas redes sociais como forma de driblar a fiscalização.

No 🧾 mesmo dia, em virtude da lotação máxima dos leitos de UTI, o município necessitou pela primeira vez transferir um paciente 🧾 para outro município; até então Marília recebia pacientes da região.[102]

Na manhã do dia 18 de janeiro de 2021, quando o 🧾 município contava com 100% de taxa de ocupação de leitos e registrava seu 139º óbito em virtude da Covid-19[103] o 🧾 Estado de São Paulo iniciou a distribuição da primeira vacina a ser aprovada pela ANVISA no Brasil, a Coronavac, produzida 🧾 em parceria entre a empresa biofarmaceutica Sinovac Biontech e o Instituto Butantan,[104] sediado na capital paulista.

Um grande impasse político-institucional resultou 🧾 que a vacinação começasse no estado de São Paulo antes do que nos demais estados da federação, sendo que as 🧾 primeiras imunizações contaram com a participação simbólica do governador João Dória, entusiasta da Coronavac, em lugar do presidente Jair Bolsonaro, 🧾 que alimentava discordâncias em relação à vacina.[105]

Marília recebeu 2680 doses da vacina na noite do dia 18 de janeiro, e 🧾 em solenidade que contou com a participação do prefeito municipal Daniel Alonso, do governador do estado João Dória, e do 🧾 deputado estadual Vinícius Camarinha, a primeira servidora do Hospital das Clínicas da Famema foi imunizada; trata-se da técnica de enfermagem 🧾 Francine Rita de Cassia Domingues Viana, de 32 anos, moradora de Marília, que embora não possua comorbidades, contraiu a doença 🧾 e vive com os pais idosos.

[106] Na noite do dia 19 de janeiro Marília recebeu mais 5 mil doses da 🧾 vacina, de modo que o programa de vacinação municipal, que teria início no dia 25 de janeiro, foi adiantado para 🧾 o dia 22 do mesmo mês.

O município, que é referência para 62 municípios da região, além de imunizar os seus 🧾 pacientes do primeiro grupo, procedeu a redistribuição às demais cidades da região.[107]

Em 26 de janeiro de 2021 o município recebeu 🧾 a terceira remessa de vacinas, dessa vez das produzidas pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e 🧾 importada pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz.Marília recebeu 3.

920 doses da vacina, e segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 🧾 a cidade continuará dando sequência à vacinação dos profissionais da saúde e sequencialmente dos idosos abrigados em instituições de longa 🧾 permanência.[108]

O informe epidemiológico disponibilizado segunda-feira dia 14 de junho de 2021 referente ao final de semana imediatamente anterior, apresentou vinte 🧾 e um óbitos por Covid-19 em Marília, o maior número já notificado desde o início da pandemia; o município somava 🧾 na data 733 vidas perdidas para a doença.

[109] Finalizada a imunização de todas as faixas etárias dos grupos-alvo com comorbidades, 🧾 a prefeitura antecipou o calendário estadual de vacinação, dando início à imunização da faixa etária de 45 anos ou mais 🧾 sem comorbidades no dia 15 de junho de 2021.

Marília desponta na ocasião como o município de 200 a 400 mil 🧾 habitantes que mais vacinou no país.[110]

No dia 28 de junho de 2021, Marília recebeu o primeiro lote composto de 1.

130 🧾 doses da vacina Janssen, produzida pela Johnson & Johnson, três dias após a chegada ao Brasil da doação de 2,05 🧾 milhões de doses doadas pelos Estados Unidos.

A chegada do novo imunizante possibilitou o município a mais uma vez antecipar o 🧾 calendário de imunização, anunciando o início da vacinação da faixa etária da população de 35 anos ou mais a partir 🧾 do dia 30 de junho de 2021.

Até o dia 29 de junho de 2021 Marília vacinou 111.

518 moradores (46,3% da 🧾 população) com a primeira dose, e 38.

062 moradores (15,8% da população) com a segunda dose.[111][112][113]

O índice de ocupação de leitos 🧾 para a Covid alcançou no dia 19 de julho de 2021 o menor nível do ano (73,17%), possibilitando a saída 🧾 do município da faixa vermelha de classificação estadual.

[114] No dia 20 de julho de 2021 Marília antecipou-se novamente ao calendário 🧾 estadual, anunciando para o dia 22 de julho o início da imunização para a faixa etária acima dos 25 anos.[115]

No 🧾 dia 4 de agosto de 2021 Marília anunciou a imunização da faixa etária acima dos 18 anos.

[116] Na sexta feira 🧾 13 de agosto de 2021 o Instituto Adolfo Lutz confirmou o primeiro caso de infecção pela variante Delta em Marília, 🧾 que torna-se, após Ibirarema, o segundo município do Centro-Oeste Paulista a registrar caso da variante.[117]

Marília enfrenta algumas dificuldades relacionadas à 🧾 infraestrutura logística de acesso à cidade; a malha ferroviária encontra-se desativada tanto para passageiros como para cargas, existe uma demanda 🧾 regional reprimida no setor aéreo, pois o aeroporto de Marília não oferece estrutura para o recebimento de grandes aeronaves, operando 🧾 com uma única empresa (Azul) e para um único destino (Campinas), não há uma ligação rodoviária rápida oferecida por empresas 🧾 rodoviárias a grandes centros e especialmente à capital do estado, de modo que, os 438Km que separam Marília de São 🧾 Paulo, não podem ser vencidos em menos de 6 horas de viagem pela empresa que detém o monopólio do trecho.

Ferroviário

Marília 🧾 é servida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, localizando-se na chamada Linha Tronco Oeste, também denominada como Alta Paulista, 🧾 do qual foi reconhecida como a capital.

Atualmente tanto o transporte de cargas, como de passageiros encontram-se desativados, estando grande parte 🧾 do patrimônio ferroviário em estado de sucateamento.

Os últimos trens de passageiros de longa distância, inicialmente da antiga Fepasa e posteriormente 🧾 da antiga Ferroban, realizaram suas paradas na Estação Ferroviária de Marília pela última vez no dia 16 de março de 🧾 2001, onde por muitos anos atenderam a cidade e seus moradores e sendo desativados em seguida pela extinta concessionária.[118]

Atualmente, com 🧾 a renovação do contrato de concessão da ferrovia à Rumo Logística, pretende-se em breve reativar o transporte ferroviário de cargas 🧾 na região, logo após o processo de revitalização dos trilhos desta.[119]Aéreo

O Aeroporto de Marília (Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkovich) localiza-se 🧾 a 3 km do centro da cidade.

Inaugurado em 1938, o aeroporto fez grande história na aviação brasileira.

Principalmente por se tratar 🧾 do berço da companhia aérea TAM Linhas Aéreas.

O atual aeroporto possui uma pista asfaltada, com comprimento de 1.

700 m e 🧾 35 m de largura, comportando pequenas aeronaves.

A única empresa que atua regularmente é a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que anunciou 🧾 as atividades na cidade em 1 de julho de 2011.

A empresa opera voos diretos para o aeroporto de Viracopos de 🧾 segunda a sábado às 5:35am, de domingo à sexta às 15:10pm e aos sábados às 15:15pm.

A duração da viagem é 🧾 de aproximadamente 1 hora.

Rodoviário

O município é servido por duas rodovias estaduais: a Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) e a 🧾 Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333); e por uma federal: a Transbrasiliana (BR-153).

A frota de automóveis no município de Marília 🧾 é de aproximadamente 86.

718 mil veículos (Denatran-Maio/2015);[120] uma média aproximada de um carro para cada 3 moradores.

Transporte PrivadoTransporte públicoUrbano

Transporte Público: 🧾 Marília conta com transporte urbano servido pelas Empresas Grande Marília e Viação Sorriso de Marília, que operam por linhas regulares 🧾 levando os usuários aos quatro cantos da cidade.

Interurbano

Terminal Rodoviário de Marília

O Terminal Rodoviário Interestadual de Marília "Comendador José Brambilla" está 🧾 localizado às margens da Rodovia SP-294, na Avenida Carlos Artêncio, 1001 e foi inaugurado em 2003, com projeto diferenciado e 🧾 moderno, com áreas temáticas, mirante, guarda volumes, lojas e posto de informação turística e conta com empresas com linhas regulares 🧾 para todas as regiões do país e também que atendem as linhas interurbanas entre os municípios vizinhos.

Primeira rodoviária de Marília 🧾 - 1947.

As principais empresas rodoviárias que servem o município de Marília são: Guerino Seiscento, Expresso de Prata, Princesa do Norte, 🧾 Real Expresso, Viação Motta, Viação Kaissara, Viação Nacional Expresso e Viação Rotas do Triângulo.

A primeira Estação Rodoviária de Marília foi 🧾 inaugurada em 1938, quando a cidade tinha apenas nove anos de emancipação, sendo a primeira rodoviária do Brasil.

Na época, a 🧾 cidade concentrava grande parte do transporte rodoviário do Estado.

Hoje, Marília é polo econômico de grandes indústrias alimentícias e também polo 🧾 estudantil e recebe muitas pessoas vindas de todo país e que passam em como ganhar na bets maioria pela rodoviária.

O terminal rodoviário de 🧾 Marília dispõe ainda de vários serviços onde você pode obter informações de horários e destinos, dispõe do serviço de táxi 🧾 (24 horas), de achados e perdidos e caixas eletrônicos.

Bairros

Distrito Sede [ carece de fontes ] Altaneira Jardim das Rosas Jardim 🧾 Vista Alegre Bairro Santa Lourdes Alto Cafezal Jardim David L.P.

Alves Jardim Vitória Bairro Santa Olívia Bairro Ana Carla Jardim Dirceu 🧾 Jóquei Clube Bairro Stª Tereza Bairro Antonio Carlos N.

Silva Jardim Dom Frei D.

Tomasella Bairro Lorenzetti Bairro Stª Olívia Banzato Jardim 🧾 Domingos de Léo Loteamento Profª Marina M.

Ferreira Bairro São João Barbosa Jardim dos Lírios Loteamento Faz.S.

Sebastião Bairro São José Bairro 🧾 Barros Jardim Edisom da S.

Lima Loteamento Res.

Vale do Canaã Bairro S.

Judas Tadeu Bassan Jardim Eldorado Bairro Luiz H.Zaninotto Bairro S.

Miguel 🧾 Betel Jardim Esmeralda Bairro Maria Paula Bairro S.

Paulo Boa Vista Jardim Esplanada Bairro Mariana Bairro Sen.

Salgado Filho Bosque Jardim Estoril 🧾 Bairro Marília Sítios de Recreio Céu Azul Canaã Jardim Europa Bairro Mirante Sítios de Recreio Cinquentenário Bairro Cascata Jardim Flamingo 🧾 Montolar Sítios de Recreio da Estância Uberlândia Bairro Cavalieri Jardim Flora Rica N.H.

Alcides Matiuzzi Sítios de Recreio Morada do Sol 🧾 Bairro Cavalieri II Jardim Florença N.H.

Castello Branco Sítios de Recreio Nascimento Centro Jardim Fontanelli N.H.

Cecap Sítios de Recreio Panambi Bairro 🧾 César de Almeida Jardim Guarujá N.H.

Chico Mendes Sítios de Recreio Portal do Vale Chácara dos Laranjais Jardim Ipanema N.H.

Costa e 🧾 Silva Sítios de Recreio Recanto dos Nobres Chácara Eliana Jardim Itamarati N.H.Dr.

Aniz Badra Sítios de Recreio Stª Carolina Chácara São 🧾 Carlos Jardim Jequitibá N.H.Dr.Fernando M.P.

Rocha Sítios de Recreio Stª Gertrudes Conj.Hab.Leonel de M.

Brizola Jardim Lavínia N.H.

Eliana Dias Mota Sítios de 🧾 Recreio Vale do Sol Conj.Hab.Lindomar G.

de Carvalho Jardim Luciana H.H.

Helena Bernardes Somenzari Conj.Hab.Mons.João B.

Toffoli Jardim Marajá N.H.Jd.

Bela Vista Bairro Souza 🧾 Conj.Hab.

Paulo Lúcio Nogueira Jardim Marajó N.H.José T.Martinez Bairro T.B.

de Argolo Ferrão Conj.Hab.

Vila dos Comerciários I Jardim Marambaia N.H.J.

Kubitshek Thomaz Mascaro 🧾 Conj.Hab.

Vila dos Comerciários II Jardim Maria Izabel N.H.Maria A.Matos Bairro Ver.

Eduardo Andrade Reis Conj.

Residencial Alcir Raineri Jardim Maria Martha N.H.

Nova 🧾 Marília Vila Coimbra Conj.Res.

Luiz Egydio de Cerqueira César Jardim Marília N.H.Pres.Jânio da S.

Quadros Vila MAria Conj.Res.Sarg.

José Carlos Alves Ferreira Jardim 🧾 Monte Castelo Bairro Osvaldo Fanceli Vila Operária Alimentação I Distrito Industrial I Jardim Morumbi Bairro Palmeira Vila Operária Alimentação II 🧾 Distrito Industrial Santo Barion Jardim Nacional Bairro Palmital Bairro Vila Real Bairro Edson Jorge Júnior Jardim Nazareth Pq.

Cecap Aeroporto Bairro 🧾 Vila Romana Fragata Jardim Ohara Pq.

das Acácias Bairro Vila Flora Bairro Francisco de Abreu Fernandes Jardim Paraíso Pq.

das Azaléias Bairro 🧾 Realengo Higienópolis Jardim Parati Pq.

das Esmeraldas Residencial de Recreio Maria Isabel Hípica Paulista Jardim Pérola Pq.

das Esmeraldas II Residencial Portal 🧾 da Serra Jardim Acapulco Jardim Planalto Pq.

das Indústrias Residencial Vale Verde Jardim Adolpho Bim Jardim Polyana Pq.

das Nações Jardim Verona 🧾 Jardim Aeroporto Jardim Porta do Sol Pq.

das Primaveras Bairro Quarto Centenário Jardim Altos da Cidade Jardim Presidente Pq.

das Vivendas Bairro 🧾 Profª Liliana de S.

Gonzaga Jardim Altos do Palmital Jardim Progresso Pq.

das Vivendas II Jardim Universitário Jardim Alvorada Jardim Riviera Pq.

dos 🧾 Ipês Jardim Tropical Jardim América Jardim Sancho F.da Costa Pq.

Nova Almeida Jardim Teotônio Vilela Jardim Aparecida Nasser Jardim Santa Antonieta 🧾 Pq.Res.

Julieta Jardim Tangará Jardim Aquárius Jardim Santa Clara Pq.Res.

Novo Horizonte Bairro Rubens de Abreu Izique Jardim Araxá Jardim Sta.Gertrudes Pq.Res.St.

Gertrudes 🧾 Bairro Rodolfo da S.

Costa Jardim Bancários Jardim Sta.Paula Pq.

São Jorge Jardim Damasco I Jardim Bandeirantes Jardim S.Domingos Pq.

Serra Dourada Jardim 🧾 Damasco II Jardim Betânia Jardim S.

Francisco Bairro Paulista Jardim Damasco III Jardim Califórnia Jardim S.

Gabriel Bairro Pólon Jardim Colorado Jardim 🧾 Casadei Jardim S.

Geraldo Bairro Primeiro de Maio Jardim Continental Jardim Cavalari Jardim S.

Vicente de Paulo Bairro Prof.Antônio da S.

Penteado Jardim 🧾 Cristo Rei Jardim Colibri Jardim Sasazaki Bairro Prof.José Augusto da S.

Ribeiro Saliola Jardim Virgínia

Condomínios fechados horizontais

No Brasil, os primeiros condomínios 🧾 surgiram na cidade de São Paulo, primeiramente com edifícios verticais, no início da década de 1970.

Os condomínios horizontais começaram a 🧾 ser implantados ao final desta mesma década a oeste da região metropolitana de São Paulo.

A partir de então, os empreendimentos 🧾 destinados à elite, localizados distantes do centro principal da cidade, tornaram-se tendência.

As incorporadores passaram a lançar empreendimentos semelhantes as new 🧾 tows e edge-cities norte-americanas (áreas suburbanas que combinam empreendimentos residenciais com centro comerciais e espaços para escritórios).

Tais empreendimentos começam a 🧾 surgir em Marília a partir de 1993, dando-se de maneira rápida e intensa, chegando ao ano de 2003, por exemplo, 🧾 com um número de dezoito empreendimentos residenciais fechados.

[121] Dados de 2018 do Conselho Regional de Corretores Imobiliários apontam para um 🧾 total de 27 condomínios, o que coloca Marília em segundo lugar no estado de São Paulo em número de condomínios 🧾 fechados horizontais de diversos padrões.[14]

O primeiro condomínio residencial horizontal de Marília foi lançado em 1993 com o nome de Esmeralda 🧾 Residence, na região do distrito de Lácio.

Em 1996 e 1997 foram lançados o Residencial Village do Bosque e o Residencial 🧾 Garden Park na região do aeroporto.

Entre 1999 e 2000 foram inaugurados os condomínios Residencial Villagio das Esmeraldas, Residencial Solar das 🧾 Esmeraldas e o Residencial Pedra Verde, nas adjacências da Avenida das Esmeraldas.

A partir de 2000, pela primeira vez o foco 🧾 de atração saiu da zona leste da cidade com o lançamento do Condomínio Residencial Campo Limpo, próximo ao atual Marília 🧾 Shopping, na zona norte da cidade e com o Condomínio Residencial Portal do Parati, na zona sul.

Datam de 2000 também 🧾 o Condomínio Residencial Jardim do Bosque e o Condomínio Residencial Jardim Colibri, ambos na região do aeroporto.

Em 2001 foi lançado 🧾 o Residencial Valle do Canaã, na zona rural de Marília, a sudoeste da cidade, sendo o maior condomínio de Marília 🧾 até então, com uma área de 996.676,24 m².

Também de 2001 data o lançamento do Condomínio Campo Belo, a noroeste de 🧾 Marília, em área rural próxima ao distrito de Padre Nóbrega.

Em 2002 foi lançado o Residencial Villa Flora, na zona norte, 🧾 nas adjacências do Marília Shopping.

Em 2003 foi lançado o Residencial Portal da Serra, o segundo maior de Marília, com 392.

428,03 🧾 m² em área de transição entre o meio urbano e o rural, a nordeste da cidade.

De 2003 também data o 🧾 lançamento do Residencial Portal dos Nobres, na região do distrito de Lácio.[121]

Percebe-se grandes transformações urbanísticas na região leste da cidade 🧾 em decorrência da instalação de tantos condomínios residenciais de alto poder aquisitivo, como a instalação, na região da Avenida das 🧾 Esmeraldas, de grandes hipermercados, restaurantes, shopping center e lojas de grifes famosas, bem como a atuação do poder público municipal 🧾 no tocante ao tratamento paisagístico, construção de pista de caminhada e da inauguração da Avenida Cascata, ligando a região do 🧾 aeroporto (com forte concentração de condomínios residenciais) à região da Avenida das Esmeraldas.

Principais produtos de exportação de Marília (2016).

Marília foi 🧾 nas primeiras décadas do século XX uma região de fronteira e expansão de agricultura, tendo despontado na produção e beneficiamento 🧾 de café e algodão.

Posteriormente a produção agrícola foi diversificada com a introdução da sericicultura e dos cultivos de melancia e 🧾 amendoim, cujas produções ainda garantem lugar de destaque no estado de São Paulo.

Marília também possui o terceiro maior rebanho bovino 🧾 do Estado de São Paulo com 116,5 mil cabeças, ficando atrás apenas dos municípios de Rancharia e Mirante do Paranapanema.[122]

Indústria, 🧾 comércio e prestação de serviços são destaques no município, com empresas que distribuem seus produtos para o mercado nacional e 🧾 internacional.

O setor alimentício figura em destaque na pauta de exportações do município, ocupando mais de 70% dos produtos exportados,[123] o 🧾 que também faz a cidade ser conhecida como "Capital Nacional do Alimento".

O parque industrial mariliense conta com cerca de 1 🧾 100 empresas distribuídas nos setores alimentício, metalúrgico, construção, têxtil, gráfico e plástico, entre outras.

Além das plantas fabris de empresas multinacionais, 🧾 como Nestlé e Coca Cola, Marília possui a especificidade de ter sido o berço de diversas empresas que posteriormente ganharam 🧾 destaque em âmbito nacional e internacional, como Dori, Marilan e Sasazaki.

Empresas fundadas em Marília [ editar | editar código-fonte ]Sasazaki

A 🧾 história da Sasazaki no Brasil começou a ser edificada em 1933, quando a família Sasazaki desembarcou em Santos (SP), vinda 🧾 do Japão – juntamente com centenas de outros imigrantes – e instalou-se numa fazenda em Guaimbê – interior de São 🧾 Paulo.

Após dez anos de trabalho na agricultura e para sustentar a família após a morte do pai, em 1943 Yosaku 🧾 Sasazaki, os irmãos Kosaku e Yusaburo migraram de Guaimbê para Marília, dedicando-se à fabricação artesanal de lamparinas com folha de 🧾 flandres recicladas, seria este o embrião da Sasazaki.

Com os primeiros ganhos, passaram a produzir equipamentos agrícolas manuais, como plantadoras de 🧾 algodão.

Em 1958 Yusaburo e Kosaku, com os irmãos Yutaka, Hachiro e Tochimiti e o amigo Kyomassa Shibuya formaram a Indústria 🧾 e Comércio Sasazaki, empresa que nasceu com 50 funcionários.

Em 1964, a Sasazaki deixa para trás a fase manual, lançando o 🧾 DTM, Descascador Motorizado de Tríplice aplicação, que beneficiava café, mamona e amendoim.

Por imposição dos fenômenos climáticos e a sazonalidade da 🧾 agricultura, no ano de 1975 a Sasazaki foi obrigada a mudar o ramo de atuação, que deixou o

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