Nota: Se procura outros sentidos do termo, veja Se procura outros sentidos do termo, veja Aquarela do Brasil (desambiguação)
"Aquarela do 🍐 Brasil" é uma das mais populares canções brasileiras de todos os tempos, escrita pelo compositor mineiro Ary Barroso em casas de apostas asiaticas 🍐 1939. O samba foi gravado a primeira vez por seu parceiro Francisco Alves,[1] e depois por diversos artistas que vão 🍐 de Carmen Miranda a Frank Sinatra, passando por João Gilberto, Tom Jobim, Caetano Veloso, Tim Maia, Gal Costa, Erasmo Carlos 🍐 e Elis Regina.[2] Aquarela do Brasil foi considerada a décima segunda música maior do Brasil segundo a revista Rolling Stone 🍐 Brasil e melhor canção do século XX de acordo com eleição da Rede Globo.[3].
Conforme dados de 2024, “Aquarela do Brasil”, 🍐 de Ary Barroso, era a segunda canção brasileira mais regravada de todos os tempos, de acordo com o ECAD, Escritório 🍐 Central de Arrecadação e Distribuição, que é o órgão responsável por captar e distribuir valores pagos pela execução de canções 🍐 em casas de apostas asiaticas eventos e nos mais diversos tipos de mídia.[4]
Antecedentes e produção [ editar | editar código-fonte ]
A canção "Aquarela 🍐 do Brasil" recebeu esse título porque foi composta numa noite de 1939 na qual Barroso foi impedido de sair de 🍐 casa devido a uma forte tempestade.[5] Naquela mesma noite, também compôs "Três Lágrimas" antes que a chuva acabasse.[6]
Antes de ser 🍐 gravada, "Aquarela do Brasil", inicialmente chamada de "Aquarela Brasileira", foi apresentada pelo barítono Cândido Botelho no musical Joujoux e balangandans, 🍐 espetáculo beneficente patrocinado por Darcy Vargas, a então primeira-dama.[6] A canção foi originalmente gravada por Francisco Alves, com arranjos e 🍐 acompanhamento de Radamés Gnattali e casas de apostas asiaticas orquestra, e lançada pela Odeon Records naquele mesmo ano.[7] Foi também gravada por Aracy 🍐 Cortes e, apesar da popularidade da cantora, a canção não fez sucesso, talvez por não ter se adequado bem à 🍐 voz dela.[6]
O sucesso de "Aquarela do Brasil" demorou a se perpetuar. Em casas de apostas asiaticas 1940, não conseguiu ficar entre as três 🍐 primeiras colocadas no concurso de sambas carnavalescos, cujo júri era presidido por Heitor Villa-Lobos, com quem Barroso cortou relações, que 🍐 só foram retomadas quinze anos depois, quando ambos receberam a Comenda Nacional do Mérito. O sucesso só veio após a 🍐 inclusão no filme de animação Saludos Amigos, lançado em casas de apostas asiaticas 1942 pelos Estúdios Disney.[8] Foi a partir de então que 🍐 a canção ganhou reconhecimento não só nacional como internacional, tendo se tornado a primeira canção brasileira com mais de um 🍐 milhão de execuções nas rádios estadunidenses.
Devido à enorme popularidade conquistada nos Estados Unidos, a canção recebeu uma letra em casas de apostas asiaticas 🍐 inglês do compositor Bob Russell, escrita para Frank Sinatra em casas de apostas asiaticas 1957.[9] Desde então, já foi interpretada por cantores de 🍐 praticamente todas as partes do mundo.
Durante a ditadura militar, Elis Regina interpretou aquela que talvez seja a versão mais sombria 🍐 da canção, acompanhada por um coral que reproduzia os cantos dos povos indígenas do Brasil.
A canção, por exaltar as qualidades 🍐 e a grandiosidade do país, marcou o início do movimento que ficaria conhecido como samba-exaltação. Este movimento, por ser de 🍐 natureza extremamente ufanista, era visto por vários como sendo favorável à ditadura de Getúlio Vargas, o que gerou críticas a 🍐 Barroso e à casas de apostas asiaticas obra. No entanto, a família do compositor nega que ele algum dia tenha sido favorável à 🍐 política de Vargas, destacando o fato de que ele também escreveu "Salada Mista" (gravada em casas de apostas asiaticas outubro de 1938 por 🍐 Carmen Miranda), uma canção contrária ao nazi-fascismo do qual Vargas era simpatizante. Vale notar também que antes de seu lançamento, 🍐 o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) vetou o verso "terra do samba e do pandeiro", por entender que era 🍐 "depreciativo" para o Brasil. Barroso teve de ir ao DIP para convencer os censores da preservação do verso.[8]
Outra crítica feita 🍐 à obra de Barroso, na época, foi que usava termos pouco usuais no cotidiano, tais como "inzoneiro", "merencória" e "trigueiro", 🍐 e que abusava da redundância nos versos "meu Brasil brasileiro" e "esse coqueiro que dá coco". O autor se defendeu, 🍐 dizendo que estas expressões são efeitos poéticos indissolúveis da composição.[6] Na gravação original, Francisco Alves canta "mulato risoneiro" no lugar 🍐 de "inzoneiro" por não ter compreendido a caligrafia ilegível de Barroso.[9]
Usos na cultura popular [ editar | editar código-fonte ]