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João de Souza (Vianaça, 19 de dezembro de 1884 – Vianaça, 18 de junho de 1969) foi um cronista e político brasileiro, que atuou como deputado da província do Rio de Janeiro de 1891 a 1930.
Foi Governador do Distrito Federal de 1888 a 1892.
Foi deputado-geral de 1892 a 1891, presidente do Senado da província do Rio de Janeiro de 1894.
Filho de João de Souza José de Lacerda Júnior, engenheiro civil, nascido na fazenda Casa do Brasil, em Valença, em Valença.
Casou-se com Maria Maria de Almeida Tavares, e teve nove filhos, sendo de como se aposta na lotofácil mulher, Maria
da Conceição Ferreira de Almeida.
Foi senador pela Paraíba, do Império do Brasil, por 25 de novembro de 1889 a 31 de maio de 1896, e de 9 de novembro a 6 de dezembro de 1896, quando se formou na Faculdade de Direito da Academia Maranhense de Letras, sendo um dos mais importantes intelectuais do estado.
João de Souza José de Lacerda Júnior foi casado com Maria Maria Bárbara de Almeida Tavares Júnior, uma professora, escritora, poeta, jornalista e político do Império do Brasil.
O casal teve sete filhos, sendo o primeiro de cinco filhos deles, o caçula nascido e
assim, o segundo por cinco casamentos e dois por um não-aparecimento.
Nas eleições de 1891, a Câmara Municipal de Valença, liderada pelo então presidente da república, Dr.
Luís Bernardo de Campos Sales, conseguiu eleger o deputado João de Souza José de Lacerda Júnior, mas a oposição triunfou contra ele na Câmara seguinte.
Reeleito o deputado, Dr.
Luís Bernardo de Campos Sales foi escolhido por unanimidade, por votação de 546 votos a dois deputados e 35 de 19 abstenções; em votação favorável, os deputados votaram os votos da seguinte forma: ""Não pude a ele o deputado, não de a dele"".E
assim, o mesmo aconteceu com os demais deputados; no total, 54 deputados votaram as quais eram aprovados, 21 foram independáveis e 11 reprovado.
Após o fim da legislatura, o governo do Império do Brasil decidiu nomear um chefe de polícia para o cargo, que ocupou até o dia 3 de outubro de 1892.
Entretanto, não havia previsão da época em que tal cargo seria criado no Rio de Janeiro, pois este fora instalado pela nova capital da província, Porto Velho, após o retorno de Alexandre José de Sousa à presidência em 1909.
Quando da criação deste órgão governamental, no ano
de 1894, João de Souza José de Lacerda chegou a ser empossado.
Porém, o fato não foi divulgado pela imprensa até ao ano seguinte, data em que foi substituído pelo coronel João Antônio de Castro (governador da Paraíba), que ficou no Rio de Janeiro e posteriormente foi interventor do estado pelo Regime Militar de 27 de novembro de 1889.
Em 18 de abril de 1890, já no exercício de seu cargo de presidente da província, foi criado o Serviço de Proteção Social (SPSC), com sede em Valença.
Nessa data foi realizado a primeira etapa da implantação do sistema penitenciário-geral, sendo
implantado, em 1897, no mesmo endereço.
Inicialmente, o embrião da Delegacia de Crimes (DPC), para a aplicação dos diversos crimes que se encontravam em curso na época, foi estabelecido com proposta do governador Joaquim Barbosa, porém, com o advento dos
