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John Rogers Searle (Denver, 31 de julho de 1932) é um filósofo analítico e escritor norte-americano e foi professor emérito[1] 3️⃣ da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos.

[2] Ele é membro da Academia Americana de Artes e Ciências e da 3️⃣ Academia Europeia de Ciência e Arte, destinatário de oito títulos honoríficos, e é membro da Guggenheim Fellow, conferencista da BBC 3️⃣ Reith e duas vezes por nomeado Fulbright Fellow.[3]

Searle começou como sempre ganhar na betfair filosofia com o estudo do campo da linguagem em Atos 3️⃣ da fala, o passo inicial em uma longa viagem ainda inacabada, abraçando não só a língua, mas também nos domínios 3️⃣ da consciência e dos estados mentais, da realidade social e institucional, da racionalidade, da conexão do "eu" (self) com a 3️⃣ intencionalidade individual e coletiva, da percepção e do realismo direto e, mais recentemente, na busca de uma explicação de uma 3️⃣ estrutura racional como base para a existência de livre-arbítrio na filosofia da mente e na filosofia da sociedade.[4]O pai de 3️⃣ Searle, G.W.

Searle, foi um engenheiro eletricista da AT&T, enquanto como sempre ganhar na betfair mãe, Hester Beck Searle, era uma médica.

Ele cresceu em Denver, 3️⃣ Nova York e Wisconsin, onde terminou o ensino médio em uma escola experimental da Universidade de Columbia chamada Horace Mann 3️⃣ Lincoln[5] e começou como sempre ganhar na betfair educação universitária na Universidade de Wisconsin-Madison.

Tom Tower, na Christ Church (entre 1890 e 1900)

Searle entrou no 3️⃣ estudo de filosofia quase que acidentalmente.Ele disse que:

"Depois que terminei meu segundo ano, eu arrumei um jeito de entrar em 3️⃣ um barco e trabalhei para pagar minha ida para a Europa.

Quando o verão acabou, eu não queria voltar, então procurei 3️⃣ bolsas de estudo em qualquer lugar na Europa".

Em um golpe de sorte, diz Searle, ele ganhou uma bolsa de estudos 3️⃣ Rhodes[6] e, aos 20, chegou em Oxford.[7]

Na Inglaterra, Searle foi educado por Austin, P.F.

Strawson, Isaiah Berlin, e Stuart Hampshire.

Foi, segundo 3️⃣ ele, "um sonho de vida de qualquer intelectual.

Estar enraizado em um grupo de pessoas que foram chamados de filósofos analíticos, 3️⃣ a melhor coleção de filósofos, junto de um lugar, desde a Grécia".

[8] Lá, ele obteve um diploma de graduação e 3️⃣ um doutorado em filosofia e ética[9] e de 1956 a 1959, lecionou filosofia em Christ Church, em Oxford.

[10] Ele começou 3️⃣ a ensinar e escrever, em Berkeley, dentro dos confins relativamente convencionais da filosofia da linguagem, em 1959.[8]

Durante a Guerra do 3️⃣ Vietnã, um amigo de Searle, que era um alto funcionário do Departamento de Estado, o convidou para servir no Departamento, 3️⃣ na equipe de planejamento de política onde eles planejavam a política americana.

Ele disse: "Não durante a guerra", por que ele 3️⃣ era tão oposto à guerra, ele absolutamente se recusou a fazer qualquer coisa que parecia estar dando apoio tácito à 3️⃣ guerra.

[11] Searle havia sido secretário de estudantes contra McCarthy na Universidade de Wisconsin, e por isso, diz ele, era fortemente 3️⃣ ligado as liberdades civis, particularmente na liberdade de expressão.

Searle passou a ser bastante ativo no Partido Democrata,[12] e como sempre ganhar na betfair carreira 3️⃣ docente e de escritor foram interrompidas pelo Movimento liberdade de expressão.

[11] Em Berkeley, ele falou vigorosamente contra o filme, "Operation 3️⃣ Abolition".

[13] Um professor iria mostrá-lo a uma classe de direito e Searle foi convidado a comentar sobre o filme para 3️⃣ como sempre ganhar na betfair classe.

No entanto, o gabinete do chanceler negou como sempre ganhar na betfair fala.[14]" Foi um ultraje.

Eles negaram um professor daquela universidade, o direito 3️⃣ de abordar os estudantes dessa universidade em uma classe quando convidado por um outro professor na universidade.

Eu estava furioso, mas 3️⃣ pensei: Eu sou um professor assistente com uma esposa e dois filhos pequenos e eles podem me demitir qualquer hora 3️⃣ que desejarem; por isso vou esperar , a minha hora vai chegar.

Um dia eu descobri que eu tinha essa maravilhosa 3️⃣ arma na minha mão, o Movimento liberdade de expressão.(...

) Foi assim como eu me envolvi com o Movimento.

" John Searle 3️⃣ Professor recalls pros, cons of Free Speech Movement (2004).

Ele foi o primeiro professor titular[15] a participar do movimento de Liberdade 3️⃣ de expressão.

[16] Quando Searle finalmente voltou ao trabalho, ele escreveu uma série de livros que estabeleceram novas teorias da linguagem 3️⃣ e de significado.

Seu trabalho foi inicialmente rejeitado como não sendo nem de filosofia, nem de linguística, mas depois provou-se ser 3️⃣ extremamente influente nos dois campos.[8]

Searle permaneceu substancialmente desconhecido fora da academia até 1972, quando ele começou a contribuir para o 3️⃣ New York Review of Books,[17] que se tornou o fórum para muitos dos debates que teria mais tarde.

Em 1981, Searle 3️⃣ vai ao Brasil e apresenta duas teses conceituais em uma conferência internacional na Universidade Estadual de Campinas.

Esta palestra foi publicado 3️⃣ em 1986 sob o título "Notes on Conversation".[18]

Searle recebeu no ano 2000, o Prêmio Jean Nicod, que é um prêmio 3️⃣ concedido anualmente em Paris, para um filósofo líder na área de Filosofia da Mente ou filosoficamente orientado a ciência cognitiva.

[19] 3️⃣ Searle possui títulos honoris causa da Adelphi University (1993), da Universidade de Wisconsin (1994), Universidade de Turim (2000), Universidade de 3️⃣ Bucareste (2000), Universidade de Lugano (2003).[20]

Filosofia da Linguagem [ editar | editar código-fonte ]

Searle afirma que a filosofia da linguagem 3️⃣ foi inventada por Frege.

[21] Frege defendeu uma teoria da referência[22] na qual uma expressão tem como sempre ganhar na betfair referência de determinada pelo 3️⃣ sentido ou modo de apresentação,[23] que foi revista por Bertrand Russell que criou uma teoria da referência direta para responder 3️⃣ as conclusões Frege.

[24] Searle diz que todas as teorias e propostas na filosofia da linguagem hoje,[25] são apenas tentativas de 3️⃣ responder às perguntas propostas por Frege.

[26] Ele afirma que a questão mais geral da filosofia da linguagem é:

"A questão mais 3️⃣ geral na filosofia da linguagem é: como exatamente a linguagem se relaciona com a realidade? Quando eu faço barulho através 3️⃣ da minha boca, normalmente posso dizer que faço uma declaração, faço uma pergunta, faço um pedido, ou faço uma promessa, 3️⃣ ou faço outro tipo de ato de fala de um tipo que Austin batizou como atos ilocucionários.

Como isso é possível, 3️⃣ já que tudo o que sai da minha boca é um conjunto de explosões acústicas? Outra forma geral que esta 3️⃣ questão leva é: o que exatamente é o significado? O que é para um orador dizer algo e significar algo 3️⃣ pelo que ele diz? Qual é o significado das palavras em uma língua, onde as palavras têm um significado convencional?".

John 3️⃣ Searle SEARLE, John.

Philosophy of Language: an interview with John Searle.

Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL.Vol.5, n.8, março de 3️⃣ 2007

Searle apoia que não existe uma linha divisória nítida entre a filosofia da linguagem e linguística, mas a filosofia da 3️⃣ linguagem lida com fatos empíricos, e geralmente o objetivo é chegar a certas características universais subjacentes de significado, comunicação e, 3️⃣ especialmente, para analisar a estrutura lógica de referência, verdade necessária, atos de fala, etc, e essas análises não são dadas 3️⃣ por apenas analisando o fatos empíricos sobre esta ou aquela linguagem particular.

A razão pela qual a filosofia da linguagem não 3️⃣ é tão central hoje, diz Searle, é que muitos filósofos, eu por exemplo, viemos a crer que a filosofia da 3️⃣ linguagem é ela própria dependente de resultados na filosofia da mente.

A linguagem é uma extensão das capacidades biologicamente mais fundamentais 3️⃣ da mente humana.

[27] Foi na Oxford de Austin, Ryle e PF Strawson que John Searle foi moldado como um filósofo 3️⃣ da linguagem,[28] e foi em Oxford que Searle adquiriu muitos dos traços característicos ( a adoção de um método filosófico 3️⃣ centrado principalmente em um tipo informal de análise lógica; o respeito do senso comum e por resultados da ciência moderna, 3️⃣ como restrições sobre a teorização filosófica; a reverência a Frege e pelo o tipo de clareza estilística que marcou textos 3️⃣ de Frege.

) que têm marcado como sempre ganhar na betfair filosofia no estudo da linguagem desde então.[29][30][31]

Searle distinguiu-se em várias maneiras importantes de outros 3️⃣ filósofos analíticos.

Embora ele ainda concebe a linguagem como parte do centro das preocupações filosóficas, ele vê a linguagem nela mesma 3️⃣ no contexto de tais capacidades neurobiológicas e psicológicas do ser humano que sustentam as nossas competências como organismos que usam 3️⃣ linguagem.

Searle nunca foi um subscritor da visão de que os principais problemas filosóficos poderiam ser resolvidos - ou fez evaporar 3️⃣ - apenas por se ponderar sobre o uso das palavras.

A filosofia anglo-americana na primeira metade do século XX foi moldada 3️⃣ sobretudo pela nova lógica de inspirada em Frege.

Um efeito colateral dos sucessos desta nova lógica era que ela consolidou ainda 3️⃣ mais a predominância da concepção aristotélica da linguagem como consistindo essencialmente em declarações ou proposições no história de ser verdadeira 3️⃣ ou falsa.

O que é exatamente significado? O que é necessario para um orador para dizer algo e significar algo pelo 3️⃣ que ele diz? Qual é o significado das palavras em uma língua, e onde as palavras têm um significado convencional?".

John 3️⃣ Searle, AN INTERVIEW WITH JOHN SEARLE

Em "Speech Acts",[32] ele tenta enfrentar os problemas da linguagem fregeana dos fatos da linguagem 3️⃣ das declarações, referência e predicação, e se afastar dessa nova lógica com atos de fazer declarações, questionamentos, comandos e promessas.

[33] 3️⃣ Os primórdios dessa ruptura são documentados no ensaio de Austin de 1946 "Other Minds"[34] em uma discussão sobre a forma 3️⃣ como usamos frases do tipo "Estou certo de que" e "Eu sei que" na linguagem comum.

As ideias de Austin sobre 3️⃣ o que ele chamou de "enunciados performativos"[35] foram expressas em palestras que ele proferiu em Harvard em 1955, palestras que 3️⃣ foram publicadas postumamente sob o título de "Como fazer as coisas com palavras".

[36] Austin apontou também para a existência de 3️⃣ um outro conjunto de condições, que têm a ver principalmente com o lado mental do performativos, as condições para o 3️⃣ efeito que os participantes devem ter os pensamentos, sentimentos e intenções adequadas para o desempenho de cada determinado tipo de 3️⃣ ato.

A conquista de Searle, agora, era dar substância à ideia de Austin em uma teoria geral dos atos de fala 3️⃣ movendo para além desta fase de catalogação e fornecendo um quadro teórico no qual as três dimensões da palavra, significado 3️⃣ e ação envolviam em atos de fala poderia ser visto como sendo unificado em conjunto nas teorias gerais da Searle 3️⃣ de, respectivamente, regras, significados e fatos.

Todos os três componentes estão fadados a desempenhar um papel significativo em todo o subsequente 3️⃣ desenvolvimento do pensamento de Searle.

Ele começa com uma distinção familiar entre o que ele chama de normas regulativas e constitutivas.

Regras 3️⃣ constitutivas, Searle nos diz, tem a forma básica de que: "X conta como Y no contexto C".

A ação de levantar 3️⃣ o dedo em um leilão conta como fazer uma oferta de compra.

Um enunciado da forma "Eu prometo aparar a grama" 3️⃣ em português, conta como colocar-se sob uma obrigação correspondente.

Searle diz que o termo Y em uma regra constitutiva caracteristicamente marca 3️⃣ algo que tem consequências na forma de recompensas, sanções ou ações se isso é obrigado a ser feito no futuro.

As 3️⃣ próprias regras constitutivas raramente ocorrem sozinhas, por isso pode ser que quando se aplica a fórmula "X conta como Y" 3️⃣ temos que levar em conta o sistema inteiro de tais regras.

Assim, podemos dizer que: agindo em conformidade com a totalidade 3️⃣ ou um subconjunto suficientemente grande regras por esses ou aqueles indivíduos deste e deste outro tipo conta como jogar basquete.

[37] 3️⃣ A hipótese central de Searle agora pode ser formulado da seguinte forma: atos de fala são atos caracteristicamente realizados por 3️⃣ pronunciar expressões de acordo com certas regras constitutivas.

Searle coloca que para dar uma análise completa do que isso envolve, o 3️⃣ filosofo deve dar conta da diferença entre simplesmente "emitir sons" e "executar atos de fala", e isso significa que ele 3️⃣ deve fornecer uma análise, em termos da fórmula "conta como", do que é a significar algo por conta de um 3️⃣ enunciado.

A análise que ele dá contrasta com a de Husserl (e Aristóteles), em que ela não começa com os usos 3️⃣ da linguagem, ocorrendo em monólogo silencioso, mas sim com atos de fala, atos envolvendo tanto um orador e ouvinte.

Searle começa 3️⃣ com a pronunciação de sentenças, já que ele segue Frege em conceber a noção "palavra-significados" como derivado de "sentença-significados"").

[nt 1] 3️⃣ Searle é inspirada, também, pela noção de significado não-natural, avançado por Grice em 1957.[38]

Em como sempre ganhar na betfair análise, Searle estabelece o seguinte: 3️⃣ Falar que um orador profere uma sentença T {\displaystyle T} e quer dizer o que ele diz é dizer que 3️⃣ as três condições seguintes foram satisfeitas:

(a) o orador tem uma intenção I {\displaystyle I} T {\displaystyle T} (b) o orador 3️⃣ tenciona produzir esta conscientização por meio do reconhecimento da intenção I {\displaystyle I} (c) o orador pretende que esta intenção 3️⃣ I {\displaystyle I} T {\displaystyle T} [ 39 ]

A fórmula "X conta como Y" é aqui aplicada dessa forma:

Um certo 3️⃣ áudio-acústico evento conta como um enunciado com significado de uma sentença a medida em que estas três condições acima são 3️⃣ satisfeitas.

Searle vai mais longe do que Austin no fornecimento de teoria geral dos atos de fala não só o quadro 3️⃣ geral é necessário para uma teoria, mas também uma especificação mais rica e detalhada das estruturas dos atos de fala 3️⃣ nele próprio.[40]

Filosofia da Mente [ editar | editar código-fonte ]

Searle começou trabalhando na filosofia da linguagem e realmente não foi 3️⃣ até que ele estava na meia-idade que ele entrou acidentalmente na filosofia da mente.

Ele pensou que estava apenas tentando responder 3️⃣ como funciona a linguagem, Searle defende, que os ruídos que saem de nossas bocas são apenas ruídos físicos, ondas acústicas, 3️⃣ e ainda assim esse é um fenômeno físico natural que tem significado.

Com esse pensamento, Searle entrou no campo da filosofia 3️⃣ da mente tentando descobrir como é que a partir da física chegamos na a semântica? A partir do ruído encontramos 3️⃣ o significado? Então, isso é parte de uma questão geral sobre a natureza da relação entre a realidade humana e 3️⃣ da realidade básica, como descrito pela física e química.

Por 40 anos, esse tipo de pergunta tem sido uma preocupação constante 3️⃣ de Seale.

Ele declarou que ele não encontrou nenhum filósofo da mente que diz o que precisa ser dito.

É por isso 3️⃣ que ele escreve tantos livros sobre o assunto.

Ele diz que vai continuar a escrever, apenas porque há muitas visões equivocadas 3️⃣ que ainda estão por aí a fora.

Ele ressalta que a pior catástrofe na filosofia da mente foi Descartes.[41]

Searle argumenta que 3️⃣ nossa herança de René Descartes fez com que o problema corpo-mente pareça um problema insolúvel.

Descartes acreditava que mentes e corpos 3️⃣ são tipos de coisas radicalmente diferentes, com atributos essenciais distintos e incompatíveis: Corpo é um material inerentemente, movendo-se através do 3️⃣ espaço e divisível em partículas; mentes são inerentemente conscientes, e a consciência não é estendida no espaço nem divisível em 3️⃣ partes.

Como entidades independentes, a mente e o corpo podem, portanto, existirem uma sem o outro.

Assim, a pessoa (aquela entidade tem 3️⃣ propriedades físicas e mentais) tem duas propriedades que são tão radicalmente distintas, Descartes alega.

Assim, o subjetivo, o aspecto da primeira-pessoa 3️⃣ da consciência deve ser algo distinto, além e acima, das propriedades neurais subjacentes.

Muitos filósofos, no entanto, assim como muitos, se 3️⃣ não a maioria dos cientistas, rejeitam o dualismo em favor do materialismo, em que não haveria nada para além das 3️⃣ operações neurais do cérebro.

"Há um sentido em que o materialismo é a religião de nosso tempo", Searle observa.

No entanto, os 3️⃣ materialistas argumenta ele, não exorcizaram o fantasma de Descartes.

Ao abraçar o lado da dicotomia cartesiana entre matéria e consciência, com 3️⃣ como sempre ganhar na betfair visão redutora da matéria, eles não podem oferecer qualquer explicação plausível da mente.

[42] A dicotomia os leva a tentar 3️⃣ explicar a inexistência dela, ou mesmo a negar pura e simplesmente a realidade da consciência.[43]

Até muito recentemente, Searle acredita que 3️⃣ a maioria dos neurobiólogos não consideravam a consciência como um tema adequado para a investigação científica.

Ele diz que esta relutância 3️⃣ foi baseada, principalmente no erro filosófico de supor que a subjetividade da consciência coloca este assunto além do alcance de 3️⃣ uma ciência objetiva.

Para Searle, uma vez que os neurobiólogos entenderem que a consciência é um fenômeno biológico como qualquer outro, 3️⃣ então ele pode ser investigado neurobiologicamente.

Ele diz que a consciência é causada por processos neurobiológicos e é realizada nas estruturas 3️⃣ cerebrais, sendo o traço essencial a ser explicado a qualitativa unificada subjetividade.[44]

Consciência, portanto, difere de outros fenômenos biológicos em que 3️⃣ ele tem uma ontologia subjetiva ou uma ontologia em primeira pessoa.

Essa ontologia subjetiva, aponta Searle, não nos impede de ter 3️⃣ uma ciência epistemologicamente objetiva da consciência.[45]

Como é a experiência das minúsculas micro-consciências?

Duas abordagens comuns à consciência são:

1) Aqueles que adotam 3️⃣ o "modelo de bloco de construção" do tipo "LEGO", segundo o qual qualquer campo consciente é composto de suas diversas 3️⃣ partes; e

2) O "modelo do campo unificado", segundo o qual devemos tentar explicar o caráter unificado de estados subjetivos de 3️⃣ consciência.[nota 1]

Searle destas duas abordagens, dá preferência para a teoria do campo unificado sobre a do modelo de bloco de 3️⃣ construção.

Searle define a consciência como um fenômeno biológico como qualquer outro.

Ela consiste em estados qualitativos e subjetivos interiores de perceber, 3️⃣ sentir e pensar.

Sua característica essencial é a subjetividade qualitativa unificada.

Estados conscientes são causados por processos neurobiológicos no cérebro, e eles 3️⃣ são formados na estrutura do cérebro.

A investigação de consciência tem sido dificultada por duas visões equivocadas: a primeira, de que 3️⃣ a consciência é apenas um tipo especial de programa de computador, um "software" especial que roda no "hardware" do cérebro, 3️⃣ e segunda que a consciência era apenas uma questão de processamento de informações.

O tipo certo de processamento de informações suficiente 3️⃣ para garantir a consciência.

Esses pontos de vista ditam que o cérebro não importa.

Qualquer hardware que pode carregar o programa "consciência" 3️⃣ ou processar a informação faria tão bem quanto faz o cérebro.

Searle acredita, ao contrário, que a compreensão da natureza da 3️⃣ consciência crucialmente requer a compreensão de como os processos cerebrais causam e criam a consciência.

Searle prediz que " (...

) quando 3️⃣ nós entendermos como o cérebro faz isto [criar consciência], poderemos construir artefatos conscientes usando alguns materiais não-biológicos que duplicam, e 3️⃣ não apenas simulam os poderes causais que têm cérebros.

Mas primeiro precisamos entender como o cérebro fazer isto.[nota 2]"[46]

John Searle aceita 3️⃣ definição básica de Franz Brentano da intencionalidade como a propriedade lógica de um ser sobre um objeto, embora ele geralmente 3️⃣ substitui estados de relações para os objetos.

Searle toma emprestado da noção de Frege de Sinn,[nota 3] e defende que cada 3️⃣ estado intencional tem um conteúdo intencional que determina as condições de satisfação para o estado.

[47] É através do conteúdo intencional 3️⃣ que o estado intencional está ligada ao seu objeto: Estados intencionais "representam" apenas no sentido de que na linguagem pode 3️⃣ ser dito que "representa".

Cada estado também possui um modo psicológico que determina a direção do ajuste: Da mente para o 3️⃣ mundo ou o mundo à mente.

Na crença, por exemplo, a validade (neste caso a verdade) é alcançada quando a mente 3️⃣ corresponde ao mundo, em um desejo (ou seja, bem sucedido) se válida quando o mundo vir a corresponder à representação 3️⃣ do desejo na mente.[48]

As condições de satisfação para muitos estados Intencionais incluem uma cláusula auto-referencial, a percepção, por exemplo, tem 3️⃣ como parte de seu significado que ela seja um estado causado pelo objeto representado por nela.

Este aspecto do conteúdo intencional 3️⃣ permanece mesmo em experiências alucinatórias em que as condições de satisfação não são cumpridas.

A percepção tem como parte que ela 3️⃣ seja um estado causado pelo objeto representado por ela.

Searle define "Intencionalidade", como o poder da mente de representar, a cerca 3️⃣ de, ou em se colocar diante de propriedades e estados das coisas no mundo.

[48] A natureza da intencionalidade é uma 3️⃣ parte muito importante das discussões de Searle sobre a "Filosofia da Mente".

Searle enfatiza que o significado da palavra "intencionalidade, (A 3️⃣ parte da mente direcionada para/de/sobre os objetos e as relações no mundo independente da mente) não deve ser confundida com 3️⃣ o significado da palavra 'intensionalidade" (uma propriedade lógica de algumas frases que não passam no teste de "extensinalidade")[49] Também, Intencionalidade 3️⃣ não é o mesmo que intenção.

Uma intenção, assim como crenças e desejos, é um tipo de "estado intencional".

Segundo Searle, a 3️⃣ mente humana[50] possui um funcionamento consciente e intencional, e estas são suas características principais.

A teoria de Searle está direcionada a 3️⃣ explicar apenas a Intencionalidade humana em geral.

E apesar de o autor não fazer considerações sobre outros animais, isso não quer 3️⃣ dizer que ele pense que tal fenômeno, entendido como biológico e natural, se restringe apenas à espécie humana, que outros 3️⃣ animais não tenham estados mentais e que alguns deles sejam intencionais.

Searle mesmo considera que outros animais devam possuir tais características, 3️⃣ por exemplo, alguns animais superiores com estruturas cerebrais mais semelhantes entre as do homem.

Na teoria de Searle se distinguem quatro 3️⃣ relações entre os estados intencionais e realidade: Linguagem para objeto; estado intencional para o objeto; estado intencional à infraestrutura psicológica, 3️⃣ estados intencionais para a infraestruturas neurológicas.

Essa quarta relação apresenta como sempre ganhar na betfair base em um tipo especial de causalidade.[51]

Linguagem se relaciona com 3️⃣ a realidade, na abordagem de Searle, por oradores para relacioná-la em seus atos de fala.

Os agentes da fala usam sentenças 3️⃣ para representar o que significa aquilo que eles desejam expressar.

A compreensão do significado linguístico, portanto, depende da análise pessoal dos 3️⃣ estados mentais intencionais, e assim a relação entre linguagem e realidade se reduz a um caso especial da relação da 3️⃣ mente para o com mundo.

Estados mentais intencionais, de acordo com Searle, não se relacionam com a realidade do mundo da 3️⃣ mesma maneira que as palavras o fazem.

[52] Nós não podemos usar uma crença, por exemplo, de uma forma em vez 3️⃣ de outra, pelo seu conteúdo intencional determina as suas próprias condições de satisfação.

Dizer o contrário nos obrigaria a inventar uma 3️⃣ regressão infinita de agentes misteriosos, os homúnculos, cada um usando os estados de representação do menor homúnculos abaixo para significar 3️⃣ algo.

[53] As condições de satisfação da crença devem parar em algum lugar.

diz Searle, e para ele, elas param no primeiro 3️⃣ estado intencional, sustentando que o conteúdo intencional da crença logicamente e intrinsecamente determina as suas próprias condições de satisfação.

[54] A 3️⃣ crença de que a lua é vermelha não pode ser usada para significar a crença de que o gato é 3️⃣ preto, apesar de a frase "a lua é vermelha" poderia ser usada para significar "gato é preto", se optamos por 3️⃣ usá-la dessa maneira.

Por outro lado, os estados intencionais, Searle afirma, são apenas empiricamente ligadas às experiências psicológicas que as incorporam.

Percepção, 3️⃣ por exemplo, envolve "experiências perceptivas", embora elas seja devem ser distinguidas dos objetos que causam as experiências.

Na noção de Searle 3️⃣ de um estado intencional "um objeto é referido em virtude de satisfazer um conteúdo intencional", implicando que não é em 3️⃣ virtude da forma de percepção de um estado intencional que se refere a um objeto.

[55] Searle apresenta duas relações diferentes.

Há 3️⃣ a relação entre o conteúdo intencional e realidade no sentido do objeto pretendido, e este vínculo da mente com a 3️⃣ realidade é, de acordo com Searle, lógico.

Há também a ligação do conteúdo à realidade no sentido de o estado psicológico 3️⃣ em que é realizado, e isso, Searle afirma, é contingente.

Searle pensa que a como sempre ganhar na betfair visão de Intencionalidade foi capaz de 3️⃣ mostrar uma relação lógica e intencional entre o estado psicológico e objeto intencionado.[56]

Searle versus Dretske [ editar | editar código-fonte 3️⃣ ]

Fred Dretske oferece vários níveis de crítica acerca da teoria da intencionalidade de Searle.

Especialmente, Dretske faz críticas sobre questões e 3️⃣ reivindicações de Searle relativas à intencionalidade de percepção.

Ele apresentou quatro críticas[nota 4] em seu ensaio "A intencionalidade da Percepção".

[57] Em 3️⃣ suas críticas de 1 a 3, Dretske apresenta o argumento de que a visão não é intencional e que a 3️⃣ natureza da experiência de "ver" descreve uma relação puramente causal, não adulterada.

Defendo que essas três críticas, Dretske aceita que elas 3️⃣ não derrotam a alegação de Searle que a percepção é intencional.

Na crítica número 4, Dretske argumenta que a intencionalidade não 3️⃣ é intrínseca à experiência.

Nesta matéria as intuições de Dretske demonstram que a percepção não é intrinsecamente intencional.[58]

Em como sempre ganhar na betfair primeira crítica 3️⃣ Dretske argumenta que a tematicidade[59][60] de uma fotografia é uma questão puramente de causalidade.

Partindo do princípio de que isso é 3️⃣ verdade de fotos, Dretske pergunta por que isso não é o caso também para experiências visuais.[61]

O argumento de Dretske é 3️⃣ o seguinte: o que faz uma fotografia de uma fotografia de uma determinada coisa é que a fotografia é que 3️⃣ ela é causada por um objeto, no início de uma adequada (ou seja, não desviante) cadeia causal.

Se isso funciona para 3️⃣ fotos por que não funciona para experiências perceptivas?[62]

Searle diz que o argumento não funciona para fotos, pois, segundo Searle, as 3️⃣ fotos tem uma intencionalidade derivada.

As fotografias, como todas as outras representações (externas), derivam como sempre ganhar na betfair intencionalidade.

A imagem é uma imagem de 3️⃣ um objeto só porque existem entidades que pensam sobre as imagens como tendo conteúdo intencionais.

A imagem em si não diz 3️⃣ respeito a qualquer coisa.

A imagem é simplesmente um artefato no mundo.

Na melhor das hipóteses, é apenas uma parte de alguma 3️⃣ situação que se pode experimentar.

Pode-se separar uma foto de suas condições de satisfação.

Conexão causal não é equivalente a tematicidade.

Uma pintura 3️⃣ de uma casa é diferente de uma imagem casa.

Isso é especialmente verdade em arte.

Um artista pode tirar uma foto em 3️⃣ que a relação causal é uma coisa e o conteúdo representacional[nota 5] é algo completamente diferente.[64]

Intencionalidade, argumenta Searle, é necessária 3️⃣ para a experiência de ter o tipo de conteúdo que é preciso, a fim do agente interagir com sucesso (consciente) 3️⃣ com o seu ambiente.

A causalidade não é um substituto suficiente para intencionalidade.

Isso ocorre porque a causalidade em si mesma, não 3️⃣ transmite conteúdo.

[65] Sem conteúdo intencional nossas experiências não poderiam significar nada.

Se nossas experiências não significassem algo para nós, então nós 3️⃣ não poderíamos (conscientemente) interagir com o nosso meio ambiente.

Nós conscientemente interagimos com o nosso meio ambiente.

Assim, a relação entre um 3️⃣ observador humano normal e o seu meio ambiente não pode ser uma não adulterada corrente causal.[66]

Em como sempre ganhar na betfair segunda crítica, Dretske 3️⃣ acusa que Searle muda a questão da percepção de "o que é preciso para ver Sally, para o que é 3️⃣ preciso para pensar que vê Sally".

[67] Ele acredita que Searle faz isso a fim de proporcionar algum trabalho para a 3️⃣ intencionalidade.

[nota 6] Estas são duas questões distintas.

A primeira diz respeito o que é necessário para ter uma experiência visual de 3️⃣ Sally.

A segunda, o que é necessário para perceber Sally.

Searle define claramente "percepção" e "ver" como termos de sucesso.

Além disso, para 3️⃣ Searle se vê que alguém perceba.

Para ver (e perceber) é ter uma verídica experiência visual.

[68] A "experiência visual" de Searle 3️⃣ é equivalente ao uso de Dretske de "ver" na citação acima.

Para Searle, quando Dretske fala sobre "ver Sally" ele está 3️⃣ falando sobre ter uma experiência visual de Sally.

A "experiência visual" de Searle é tudo o que Dretske acredita "ver" deve 3️⃣ ser.

Uma experiência que ocorre independentemente da compreensão e é, em geral, o resultado de uma relação causal adequada.

É a experiência 3️⃣ bruta.[69]

Na terceira crítica, Dretske ataca o movimento feito por Searle na pergunta: Quais são as condições de verdade para a 3️⃣ declaração "S vê x.

"? Searle faz esta pergunta e chega à conclusão de que deveria ter as mesmas condições de 3️⃣ verdade que "S vê que (x)".

Dretske abomina esse movimento.

Sua alegação é que 'vê' não é equivalente a 'vê isso'.

Ele retorna 3️⃣ a uma análise de ver como uma relação causal dois termos.

Dretske acredita que os critérios para o que alguém vê 3️⃣ é completamente determinado pelo fato objetivo.

Ele argumenta que a capacidade de substituir Idênticos um para o outro em declarações como 3️⃣ "S vê x"[nota 7] sugere que a declaração é intensional.

"Não é sugerir que ...

S vê x (como X matou S) 3️⃣ é extensional porque descreve uma relação causal entre S e X? - S vê x porque x afeta S da 3️⃣ forma correta, e se x afeta S dessa forma, y afeta S, dessa forma, se, de fato, x é y.Dretske, 3️⃣ pg.

164, "The Intentionality of Perception"

O argumento de Searle é que o nosso tratamento de 'S vê x' como uma declaração 3️⃣ extensional é errado.

Ele afirma que declarações como 'S vê x' são intensional.

Dretske quer responder a esta questão, apelando para o 3️⃣ fato objetivo da questão.

Se S vê x e x é y, então S vê y.

Isto porque "ver", Dretske afirma, representa 3️⃣ uma relação objetiva de dois termos.

"Ver" é um termo que usamos para representar a relação entre S e x (ou 3️⃣ y).[70]

Searle quer definir "ver" como algo que alguém faz.

"S vê x" descreve uma realização de S.

Quando S vê x, S 3️⃣ tem uma experiência de x.

Além disso S tem uma experiência de x que não é compartilhada com mais ninguém.

Isto sugere, 3️⃣ diz Seale, que a relação descrita por "ver" não é uma relação objetiva.

Ver algo é ter uma experiência subjetiva daquela 3️⃣ coisa.

Searle define "experiência" como um evento mental consciente.

[71] Na afirmação de Dretske acima, ele diz que "S vê x" é 3️⃣ o mesmo tipo de relação como "X matou S".Este não é o caso.

S pode ser morta por x sem estar 3️⃣ consciente disso.

Para dizer que S vê x é dizer que S teve um evento consciente mental de x, ou seja, 3️⃣ S não pode ver x, sem estar consciente de x.

Dretske em outros lugares; por exemplo, em "Naturalizing the Mind" (1995), 3️⃣ "Knowledge and the Flow of Information" (1999), alegou que alguém pode ter experiências sem ter consciência deles.

Ele afirma que, se 3️⃣ um sistema tem a capacidade de visão e capacidade cognitiva, então este sistema pode perceber, sem cognição.

Searle diz que a 3️⃣ afirmação de que "um ser humano tem uma experiência sem estar consciente disso", para ele, isso é uma contradição.

Ele diz 3️⃣ que "certamente pode ter coisas acontecem a mim que eu não estou ciente, mas isso não é equivalente a ter 3️⃣ uma experiência".

Dretske confunde relação causal com a experiência.

Muitas relações causais não se qualificam como experiência.

Se S vê (está alerta de) 3️⃣ uma formiga e, em seguida pisa nela, S está causalmente relacionada com a morte da formiga e tem a experiência 3️⃣ de pisar em uma formiga.

Se, no entanto, S pisa em uma formiga sem perceber, então S está causalmente relacionada com 3️⃣ a morte da formiga, mas S não tem a experiência de pisar em uma formiga.

Experiência é sempre do ponto de 3️⃣ vista da primeira pessoa.

[72] "Ver" é, certamente, usado dessa forma na linguagem.

No entanto, ao abordar a questão de como um 3️⃣ observador humano normal conceitualmente relaciona com o mundo[73] esse uso de "ver" é inadequado e infrutífero.

Searle acredita que quando é 3️⃣ verdadeiro dizer que X vê y deve ser verdade que X vê que isso ou aquilo é a coisa.

Ele está 3️⃣ convencido de que existe uma diferença importante entre "Eu vejo que" e "X vê que y".

Declarações em primeira pessoa são 3️⃣ inten s ionais com relação à possibilidade de substituição, considerando que as declarações de terceira pessoa são extensionais.

Searle descreve esta 3️⃣ situação dizendo que quando nos relatos de terceira pessoa de ver, usamos o "vê que" a forma estamos comprometidos a 3️⃣ relatar o conteúdo da percepção, como ele parecia para o observador, de uma forma que não estamos empenhados em relatar 3️⃣ o conteúdo no uso de uma frase de substantivo simples como o objeto direto de "ver".[74]

Searle versus Dennett [ editar 3️⃣ | editar código-fonte ]

Pode-se dizer que tanto Searle como Daniel Dennett são naturalistas.

Ou seja, os dois admitem que a consciência 3️⃣ é um fenômeno biológico do homem.

Mas Searle discorda de Dennett quanto à existência ou não dos qualia.[75]

Para Searle estes fenômenos 3️⃣ existem e são provados pela experiência interna tanto minha como de outras pessoas.

Ou seja, qualia[76] são dados que fazem parte 3️⃣ de nosso mundo e que precisam ser explicados por uma teoria da consciência.

Ele argumenta que Dennett "nega a existência dos 3️⃣ qualia", considerando-os como uma aparência que temos de nossa experiência.

[77] Mas tudo pode ser explicado para Dennett levando-se em conta 3️⃣ a relação dos "inputs" de estímulos que temos (como no caso do beliscão na pele) e nossas disposições para o 3️⃣ comportamento (disposições reativas).

Entre os "inputs" e as disposições de comportamento há "processos discriminatórios" responsáveis, na visão de Dennett, por respondermos 3️⃣ de modos diferentes com

relação às pressões do meio e para distinguirmos o vermelho do verde etc.

, entretanto, tal estado de 3️⃣ coisas no homem não é diferente daquilo que poderia acontecer em outro meio físico capaz de realizar os mesmos processos 3️⃣ discriminatórios:

" É tudo uma questão de fenômenos de terceira pessoa: inputs de estímulos, estados discriminativos e disposições reativas.

Tudo isso pode 3️⃣ andar em conjunto porque, na verdade, nossos cérebros são uma espécie de computador e a consciência é um certo tipo 3️⃣ de "software", uma "máquina virtual" em nosso cérebro.

" Paul Churchland Matéria e consciência: uma introdução contemporânea à filosofia da mente.[ 3️⃣ 78 ]

Nesta caracterização da teoria de Dennett por parte de Searle, a posição de Dennett é de um funcionalista.

Há dentro 3️⃣ dessa corrente a opinião de que existe uma analogia entre o funcionamento do cérebro humano e o funcionamento dos computadores.

[79] 3️⃣ Searle caracteriza esta concepção mais forte de funcionalismo de "Inteligência Artificial Forte".

Na visão de Searle, quem defende esta teoria acredita 3️⃣ que um número indefinido de tipos de computadores, se pudessem realizar as mesmas funções que desenvolve a inteligência humana, poderiam 3️⃣ ser conceituados como tendo uma "mente" no mesmo sentido que o homem.

"Antes, qualquer sistema que seja capaz de manipular símbolos 3️⃣ físicos de modo correto é capaz de inteligência no mesmo sentido literal que a inteligência humana dos seres humanos"

Como poderíamos 3️⃣ diferenciar um ser humano de um zumbi inconsciente?

Searle se baseia nas experiências que nós temos em nosso senso comum sobre 3️⃣ os nossos próprios estados mentais.

Assim, entendemos como sempre ganhar na betfair defesa dos qualia e que tem como pressuposto que somos seres autoconscientes e 3️⃣ intencionais.

A rejeição disso, segundo Searle, implicaria que não poderíamos diferenciar um ser humano de um zumbi inconsciente.

É essa a consequência 3️⃣ que ele retira em relação à teoria de Dennett.

Mas, ainda sim, Dennett acredita não está totalmente afetado pelas críticas de 3️⃣ Searle.

Afinal de contas, como poderemos realmente diferenciar um humano de um zumbi que se comportar como um humano? Isso só 3️⃣ seria possível, diz Dennett, se soubéssemos apriori o que são os qualia que caracterizam a atividade humana e soubéssemos quando 3️⃣ um agente tem de fato qualia e quando não.

Mas é este pressuposto de que realmente sabemos o que é um 3️⃣ quale e quando uma pessoa está sendo experienciado que parece que Searle admite sem dar uma explicação a posteriori.

[80] Searle 3️⃣ deveria, segundo Dennett, defender como sempre ganhar na betfair teoria com bases argumentativas mais firmes do que o exemplo do beliscão e de recorrer 3️⃣ a pressupostos sobre a realidade dos qualia que estão fundados simplesmente na tradição do pensamento humano.

[81] São justamente estes pressupostos 3️⃣ que precisam ser provados.

A crítica de Searle a Dennett[82] a todo funcionalismo que rege a concepção da "IA Forte", é 3️⃣ que a própria concepção do que nós temos acerca do que seja um programa de computador o torna incompatível, conceitualmente 3️⃣ falando, a aplicá-lo aos seres humanos.

Os programas de computadores, por definição, atuam de forma puramente sintática e formal, através de 3️⃣ procedimentos adequados com símbolos como zeros e uns.

Mas estes símbolos não tem significado para o computador.

Mas não é assim o 3️⃣ que acontece quando temos experiência mental de algo.

Por exemplo, quando estou conscientemente pensando sobre minha próxima viagem ou se tenho 3️⃣ desejo de comer algo, meus pensamentos possuem efetivamente um "conteúdo", eles se referem a algo além deles e, portanto, tem 3️⃣ um significado:

"Se os meus pensamentos são acerca de alguma coisa, então as séries devem ter um significado, que faz que 3️⃣ os pensamentos sejam a propósito dessas coisas.

Numa palavra, a mente tem mais do que uma sintaxe, possui também uma semântica.

A 3️⃣ razão por que nenhum programa de computador pode alguma vez ser uma mente é simplesmente porque um programa de computador 3️⃣ é apenas sintático, e as mentes são mais do que sintáticas.

As mentes são semânticas, no sentido de que possuem mais 3️⃣ do que uma estrutura formal, têm um conteúdo.

" John Searle Mente, Cérebro e Ciência [ 83 ]

O argumento que Searle 3️⃣ utiliza para diferenciar as atividades sintáticas do computador e as atividades que envolvem a semântica que caracterizam os processos mentais 3️⃣ dos homens é o argumento do "Quarto chinês".

Searle se notabilizou ao propor o argumento hipotético do 'Quarto chinês', no qual 3️⃣ critica a visão da possibilidade de duplicação de estados mentais intencionais e consciência através da Inteligência Artificial Forte.

[84] O argumento 3️⃣ de Searle contra a Inteligência Artificial Forte é parte de uma ampla posição em relação ao problema mente-corpo.

A tese central 3️⃣ do IA Forte é que os processos criados por um computador são idênticas aos feitos pelo cérebro e, portanto, podemos 3️⃣ deduzir que se o cérebro gera consciência, também o computador deve capaz ser consciente.

Para refutar essa posição, Searle desenvolve o 3️⃣ seguinte experimento mental.

Searle pede para imaginarmos um sistema onde uma pessoa que não entende o chinês é colocada em um 3️⃣ quarto fechado com apenas uma fenda aberta para o exterior na China.

O sistema: um ser humano, que compreende apenas o 3️⃣ português, equipado com um livro de regras escrito em português e diversas pilhas de papel, sendo algumas em branco e 3️⃣ outras com inscrições indecifráveis (o ser humano é a CPU,[85] o livro de regras o programa e o papel em 3️⃣ branco e os com inscrições indecifráveis são o dispositivo de armazenamento e o banco de dados).

Através de uma abertura são 3️⃣ dados papéis com símbolos chineses para esse indivíduo nesse quarto.

Em português, (ou qualquer que seja como sempre ganhar na betfair língua materna) é dito 3️⃣ para ser posta para fora uma resposta (de acordo com as regras do manual que foi lhe entregue previamente) pela 3️⃣ fenda.

No manual só aparecem os símbolos chineses indecifráveis de entrada e os correspondentes símbolos de saída.

Assim, o indivíduo pode localizar 3️⃣ os símbolos que são entregues e pode devolver papéis com símbolos diferentes de acordo com as regras do manual.

[86] Eventualmente, 3️⃣ as instruções farão com que os símbolos sejam transcritos em uma folha de papel pela pessoa que será repassada para 3️⃣ o exterior do quarto.

Do exterior, os chineses percebem que o "quarto chinês" (o sistema que está recebendo a entrada de 3️⃣ dados na forma de instruções em chinês e está gerando respostas corretas em chinês) da respostas que são, sem dúvida, 3️⃣ "inteligentes".

Os chineses que estão fora, concluem que o quarto sabe chinês.

[87] Como os chineses receberam respostas satisfatórias, o quarto passa 3️⃣ no Teste de Turing.[88]

Searle aponta que nem o livro de regras, nem a pessoa e ou papel entendem chinês.

Então, não 3️⃣ está acontecendo nenhuma compreensão ou entendimento da língua chinesa.

Por conseguinte, de acordo com Searle, a execução do programa corretamente não 3️⃣ gera necessariamente compreensão.

Em A Redescoberta da Mente, Searle vai além da tese de que a semântica não é intrínseca a 3️⃣ sintaxe.

Ele acrescenta que, além disso, a sintaxe também não é intrínseca à física.

Ele diz que somos nós, seres com mente, 3️⃣ que atribuímos sintaxe a sistemas que, em si mesmos, são meramente físicos.

Neste sentido, um computador tem poderes causais exclusivamente devido 3️⃣ às suas propriedades físicas, como qualquer outra coisa.

A sintaxe não tem papel explicativo algum, porque ela sequer está lá, intrinsecamente.

Deste 3️⃣ modo, nem dá para falar em "sintaxe implementada".

Tudo o que há são "sinucas causais", complexas ou não.

[89] Nada está efetivamente 3️⃣ "lendo" ou "seguindo" regras formais, em parte alguma.

Só há interação causal física, nada mais.

Evidentemente, diz Searle, alguma sinuca causal será 3️⃣ responsável, de um modo que não compreendemos, por fazer surgir a consciência.

Mas a explicação real só poderá ser diretamente física 3️⃣ "...

nem que, pra isso, revolucionemos a física".

Searle conclui que as noções de sintaxe, de sistemas formais, de algoritmo, não têm 3️⃣ a menor condição de explicar a mente - ao contrário, tais noções só existem se, antes, existir uma mente que 3️⃣ as atribua a algum "sistema" físico.[90]

Searle acredita que o mesmo acontece com um computador.

Eles, o computador e/ou IA Forte, lidam 3️⃣ com diferentes códigos de processamento de análise sintática que nada têm a ver com a compreensão semântica do conteúdo.

Obviamente, o 3️⃣ conceito de "Intencionalidade" está no fundo do argumento do quarto chinês contra a Inteligência Artificial Forte.

[91] Houve um número bastante 3️⃣ grande de discussões e objeções ao quarto chinês, mas nenhuma abalou intuição fundamental do argumento.[92][93][94][95]

Filosofia da Sociedade [ editar | 3️⃣ editar código-fonte ]

Também o interesse de Searle em instituições, atos e relações sociais, como o seu interesse na filosofia da 3️⃣ mente, foi uma consequência natural de seu estudo da linguagem.

Atos da fala, afinal, são entidades linguísticas integradas nos ambientes sociais.

Searle 3️⃣ foi, assim, atraído por questões relativas à constituição e criação de instituições sociais e para a estruturação formal e lógica 3️⃣ necessária para existência, sobrevivência e manutenção da sociedade.[96][97]

Searle afirma que entender o que é uma instituição significa conhecer os principais 3️⃣ mecanismos de organização social como o por exemplo dinheiro e presidente.

Uma nota de cem reais não é doce como uma 3️⃣ barra de chocolate, ou saborosa e refrescante como uma coca cola; no entanto, as pessoas aceitam facilmente trocar muitas barras 3️⃣ de chocolate ou refrigerantes por uma nota de cem reais.

[98] Analogamente, "a palavra cachorro não se parece com um cachorro, 3️⃣ não anda como um cachorro, nem late como um cachorro, mas mesmo assim significa cachorro".[99]

Como é possível, do ponto de 3️⃣ vista lógico, que desenhos em folhas de papel possam ser utilizados de modo a alterar tão fortemente a realidade social, 3️⃣ seja por meio da otimização das relações econômicas, seja tornando possível a comunicação? De acordo com Searle, isso é possível 3️⃣ porque os seres humanos possuem uma capacidade mental de atribuir para certos objetos um status, ou seja, uma qualidade que 3️⃣ não pode ser encontrada nas características físicas intrínsecas do objeto, mas que só existe na mente das pessoas, ou, nos 3️⃣ termos dele, que são relativas aos observadores:

" Por exemplo, o pedaço de papel na minha mão é dinheiro americano, e 3️⃣ como tal, é dependente do observador: É somente dinheiro, porque achamos que é dinheiro.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 3️⃣ 100 ]

Além disso, quando as pessoas atribuem esse status para certo objeto, este passa a ser apto a cumprir um 3️⃣ tipo especial de função, chamada de função de status, a qual ele não poderia cumprir, tão somente, em virtude de 3️⃣ suas características físicas:

" Os pedaços de papel são capazes de desempenhar a como sempre ganhar na betfair função não em virtude de como sempre ganhar na betfair estrutura 3️⃣ física, mas em virtude do fato de que temos um determinado conjunto de atitudes em relação a eles.

Nós reconhecemos que 3️⃣ eles têm um certo status, contamo-los como dinheiro, e, consequentemente, estes pedaços de papel são capazes de desempenhar a como sempre ganhar na betfair 3️⃣ função em virtude de nossa aceitação deles como tendo esse status.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 101 ]

A atribuição 3️⃣ desse status é compartilhada intersubjetivamente por meio da intencionalidade coletiva, termo este que já foi utilizado por Durkheim, por exemplo, 3️⃣ mas que Searle afirma não ter sido utilizado com o intuito de estabelecer uma diferença entre fatos sociais e fatos 3️⃣ institucionais,[nota 8] o que, todavia, assumiria importância para o estudo do dinheiro, uma vez que este, segundo o filósofo americano, 3️⃣ é um fato institucional, não podendo ser compreendido apenas por meio do conceito de intencionalidade coletiva, ou de cooperação social.[103]

Intencionalidade 3️⃣ coletiva e Regras institucionais [ editar | editar código-fonte ]

Formas de cooperação social e intencionalidade coletiva, afirma o filósofo, podem 3️⃣ ser encontradas, inclusive, entre animais que cooperam para caçar uma presa.

[103] No entanto, embora a realização de fatos sociais não 3️⃣ seja uma exclusividade dos humanos, a existência de uma diferença entre fatos sociais e fatos institucionais poderia ser vislumbrada na 3️⃣ afirmação de Aristóteles que conceituou o homem como "zoon politicon"

" Com estas distinções em mente, vamos nos voltar para a 3️⃣ realidade social e política.

Aristóteles disse a famosa frase de que o homem é um animal social.

Mas a mesma expressão na 3️⃣ política ", zoon politikon", às vezes é traduzida como "animal político": "O homem é um animal político".

Independentemente da erudição aristotélica, 3️⃣ que a ambiguidade deve ser interessante para nós.

Existem muitos animais sociais, mas o homem é o único animal político.

Portanto, uma 3️⃣ forma de pôr a nossa questão é perguntar: O que tem de ser adicionado ao fato de que somos animais 3️⃣ sociais para obter o fato de que somos animais políticos? E mais geralmente: O que tem de ser adicionado a 3️⃣ realidade social para chegar ao caso particular da realidade política? " John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 104 ]

De acordo 3️⃣ com Searle, a peça que estaria faltando seria na diferença entre as regras regulativas, que simplesmente regulam comportamentos preexistentes, e 3️⃣ as regras constitutivas que não apenas regulam,[105] mas criam a possibilidade ou definem novas formas de comportamento.

Portanto, Searle diz que 3️⃣ um pedaço de papel é dinheiro porque as pessoas atribuem um status para ele de forma coletiva, consoante determinadas regras 3️⃣ que tomam a seguinte forma:

"Um objeto (X) no contexto (C) conta como (Y), ou, mais precisamente, um pedaço de papel 3️⃣ (X) num contexto de regras institucionais (Y) possui o status de dinheiro.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 106 ]

Por 3️⃣ exemplo, imaginando-se uma falsificação perfeita de uma nota de 10 Reais, que não possa ser diferenciada físico-quimicamente de uma nota 3️⃣ verdadeira, o simples fato dessa nota não ter sido fabricada de acordo com as regras constitutivas, impede que essa nota 3️⃣ seja dinheiro, uma vez que apenas as notas fabricadas de acordo com as regras constitutivas recebem a atribuição coletiva do 3️⃣ status de dinheiro, ou seja, estão aptas a cumprir uma função de status, transformando-se num fato institucional.

[107] Em síntese, para 3️⃣ Searle, ser dinheiro é cumprir uma função que surge a partir da atribuição de um status, o qual é compartilhado 3️⃣ de forma coletiva e atribuído segundo regras constitutivas.

[107] Searle leva essa abordagem até as últimas consequências, aplicando-a para explicar a 3️⃣ ontologia de todos os fatos institucionais, incluindo a da própria linguagem:

"Tal e tal pessoa que preencha certas condições é contada 3️⃣ como a nossa presidente, esse ou aquele tipo de objeto conta como dinheiro em nossa sociedade, e mais importante de 3️⃣ tudo, conforme veremos, uma sequência desses ou daqueles de sons ou marcas contam como uma frase, e, de fato, contam 3️⃣ como um ato de fala na nossa língua.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 108 ]

Searle reconhece que dizer que 3️⃣ os fatos institucionais se diferenciam dos fatos sociais pela existência de regras constitutivas requer explicar a origem dessas regras constitutivas.

Dizer 3️⃣ que as regras constitutivas poderiam ser fatos institucionais seria uma argumentação circular que levaria a um regresso "ad infinitum", uma 3️⃣ vez que se as regras constitutivas são fatos institucionais, então deve haver alguma instituição com regras constitutivas para criar regras 3️⃣ constitutivas, que, por como sempre ganhar na betfair vez, precisariam de outra instituição com regras constitutivas que criassem regras constitutivas para criar regras constitutivas, 3️⃣ "e assim por diante".

[109] A solução proposta por Searle para resolver o paradoxo é que nos casos primitivos, não é 3️⃣ necessário estabelecer um procedimento e criar uma instituição para determinar que as pessoas atribuam status para certos objetos ou pessoas, 3️⃣ uma vez que isso pode acontecer de forma natural, ainda que as pessoas não estejam totalmente conscientes do que elas 3️⃣ estão fazendo.

Ou seja, elas podem, por exemplo, seguir as ordens de uma pessoa, ou chamá-la para arbitrar seus conflitos, ou, 3️⃣ ainda, pedir conselhos a ela sem possuir termos como "chefe", "juiz", ou "conselheiro", ou alguma regra imposta determinando que certa 3️⃣ pessoa (X) num contexto (Y) conta com "chefe", "juiz", ou "conselheiro".

Com efeito, as pessoas podem agir dessa forma porque consideram 3️⃣ certa pessoa como sábia, justa, ou como tendo um talento para liderar.

Contudo, diz Searle, quando essa prática se torna regularizada 3️⃣ e estabelecida, então ela se transforma numa regra constitutiva.[110]

No livro Racionalidade em Ação,[111] Searle argumenta que as noções de padrão 3️⃣ de racionalidade são gravemente falhas.

John Searle estabelece seis reivindicações daquilo que ele chama o modelo clássico de racionalidade e mostra 3️⃣ porque elas são falsas.

Ações racionais nem sempre são causados por crenças e desejos.

Racionalidade não é primariamente uma questão de seguir 3️⃣ as regras.

Não há nenhuma separada faculdade de racionalidade.

Fraqueza da vontade é uma consequência natural da lacuna no processo de executar 3️⃣ uma ação que deve ser pressuposta.

Há razões independentes de desejo para se executar uma ação.

Razões incoerentes para uma ação são 3️⃣ comuns e inevitáveis.

De acordo com o que ele chama de Modelo Clássico, a racionalidade foi inspirada no pensamento de Hume 3️⃣ que diz que "A razão é e deve ser uma escrava das paixões".

[112] Searle diz que esta é a maneira 3️⃣ de Hume de dizer que não há razões independente de desejo para agir, "uma reivindicação que está no coração do 3️⃣ modelo clássico".

Seria plausível ter desejos que não buscam seu próprio bem-estar? Não seria irracional agir contra o seu próprio bem-estar?

A 3️⃣ teoria da decisão é vista como algo como um trilho de trem: Você embarca em um ponto com suas crenças 3️⃣ e desejos e as regras da racionalidade lhe compelem o caminho todo até uma conclusão no outro ponto.

Searle dúvida que 3️⃣ esta imagem de racionalidade possui uma geralidade.

Ele ressalta que os seus axiomas exige que alguém que valorizava 50 centavos e 3️⃣ valorizava como sempre ganhar na betfair vida poderia, em algumas probabilidades, apostar a como sempre ganhar na betfair vida para 50 centavos.

A teoria da decisão prega que "É 3️⃣ sempre racional para maximizar a utilidade".

Mas, afirma Searle, que não há chances de que poderiam nos inclinar a apostar a 3️⃣ vida de nossos filhos na possibilidade de ganhar qualquer prémio de loteria.

[113] Searle insiste que ele nunca faria isso e 3️⃣ acredita que isto é perfeitamente racional.

Ele aponta um outro fato estranho no modelo clássico da racionalidade humana, o fato de 3️⃣ ser perfeitamente possível tomar uma decisão racional sobre algo que o indivíduo acredita possível ser feito; e concluir que essa 3️⃣ ação é realmente aquilo que ele deseja fazer, mas quando chega o momento de ser feita ação, o indivíduo não 3️⃣ faz a ação que ele acredita e deseja fazer!

Searle mostra, por exemplo, que ao contrário da visão filosófica tradicional, fraqueza 3️⃣ de vontade é muito comum.

A "fraqueza da vontade" tem sido um enigma filosófico por que, diz Searle, as ações racionais 3️⃣ humanas necessitam intencionalidade além das crenças e desejos que o indivíduo tem em como sempre ganhar na betfair mente.

Ele aponta o absurdo da afirmação 3️⃣ de que a tomada de decisão racional começa sempre a partir de um conjunto consistente de desejos.

A tomada de uma 3️⃣ decisão racional, argumenta ele, é muitas vezes sobre a escolha entre as razões conflitantes para a ação.

De fato, o ser 3️⃣ humano se distingue pela como sempre ganhar na betfair capacidade de ser racionalmente motivado por razões independente de desejos para executar a ação.

Searle apresenta 3️⃣ uma teoria alternativa sobre o papel da racionalidade no pensamento e ação.

Um ponto central da teoria de Searle é que 3️⃣ somente as ações irracionais são diretamente causados por crenças e desejos, por exemplo, as ações de uma pessoa sob o 3️⃣ domínio de uma obsessão psicológica, um vício ou dependência física.

Na maioria dos casos de ação racional, existe uma "lacuna" entre 3️⃣ o desejo motivador e tomada de decisão real.

O nome tradicional para essa lacuna é "liberdade de escolha".

De acordo com Searle, 3️⃣ toda atividade racional pressupõe livre-arbítrio.

Para a racionalidade só é possível onde se tem uma noção de escolha entre várias opções 3️⃣ racionais, bem como opções irracionais.[114]

Para esse teórico, não há nenhuma ação que não seja intencional.

A intencionalidade prontifica e dá suporte 3️⃣ à ação.

Desse ponto de vista, todo estado mental tem uma forma primitiva de funcionar que envolve uma crença e um 3️⃣ desejo.

A crença consiste na ideia construída a partir da experiência; portanto, está relacionada ao já vivenciado.

Já o desejo é formado 3️⃣ a partir da crença, pois é o fato de conhecer algo ou de ter consciência de como sempre ganhar na betfair existência que permite 3️⃣ desejá-lo.

Searle discute a ação pela intencionalidade e pelo sentido.[115]

Searle diz que a questão primordial na Filosofia contemporânea é essa: "Como 3️⃣ podemos enquadrar a concepção de nós mesmos como agentes conscientes, criadores de significados, livres, racionais, etc, com um universo que 3️⃣ consiste inteiramente de não-pensantes, sem sentido, sem liberdade, não-racionais, partículas físicas?".[116]

Searle se propõe modificar o método tradicional de analise do 3️⃣ problema do livre-arbítrio recorrendo à análise conceptual, para remover algumas confusões filosóficas, de modo que o que fique do problema 3️⃣ seja essencialmente um problema de saber como funciona o cérebro humano.

Para Searle podemos tratar o problema do Livre-arbítrio como, pelo 3️⃣ menos em parte, um problema neurobiológico mediante a prossecução da seguinte pergunta: "Como o nosso cérebro precisa trabalhar em ordem 3️⃣ para que nós tenhamos livre-arbítrio, e que substituições por "x" e "y" na seguinte declaração, S, tornaria S verdade? (S) 3️⃣ Se meu cérebro está funcionando na forma x em um momento em que eu faço a ação A e y 3️⃣ for verdade, então eu livremente fiz a ação A (ou exercitei o livre-arbítrio em fazer A).

Deste tipo de abordagem criada 3️⃣ por Searle seguem-se duas consequências filosoficamente relevantes.

O compatibilismo deixa de ser uma solução.Para Searle:

"A tese do determinismo assevera que todas 3️⃣ as ações são precedidas por condições causais suficientes que as determinam.

A tese do livre-arbítrio assevera que algumas ações não são 3️⃣ precedidas por condições causais suficientes.

Definido desta maneira, o livre-arbítrio é a negação do determinismo.

" John Searle "A Filosofia e os 3️⃣ Factos Básicos" – (primeira parte do livro - "O Livre-Arbítrio como Problema na Neurobiologia[117]")

O espaço conceptual do compatibilismo é assim 3️⃣ inexistente.

Igualmente, o problema da responsabilidade moral não é objeto da reflexão de Searle acerca do livre-arbítrio.

Se o livre-arbítrio é real 3️⃣ tem de existir um determinado conjunto de características do cérebro que concretize neurobiologicamente tal livre-arbítrio.

Ou seja, a questão é de 3️⃣ saber se o estado neurológico total do cérebro de uma pessoa antes da decisão ser feita é causalmente suficiente para 3️⃣ determinar o estado neurológico total do seu cérebro depois que a decisão foi tomada.

Se sim, então não existe livre-arbítrio.

Caso contrário, 3️⃣ e dadas certas suposições acerca da consciência, existe livre-arbítrio.

Searle considera que a maior parte dos neurobiólogos defendem a hipótese a 3️⃣ qual o livre arbítrio é algo que experienciamos, mas que efetivamente é uma ilusão.

[118][119] Deste modo, a nossa experiência da 3️⃣ liberdade não desempenha nenhum papel explicativo ou causal no nosso comportamento.

Essa hipótese representa assim o triunfo do determinismo.

Escolha livremente:Creme ou 3️⃣ chocolate?

Searle acredita que a hipótese de que existe livre-arbítrio, substitui um mistério ( livre-arbítrio) por três ( livre arbítrio, consciência 3️⃣ e indeterminismo quântico).

Searle afirma que "(...

) é muito tentador e até irresistível pensar que a explicação da experiência consciente do 3️⃣ livre-arbítrio deve ser uma manifestação do indeterminismo quântico para o nível de tomada de decisão consciente e racional".

[120] Searle aceita 3️⃣ relutantemente que a hipótese neurológica determinista é mais mais adequada à nossa visão global da biologia e mais provável, dado 3️⃣ ser mais simples (simplex sigillum veri).[121]

Contudo, essa a hipótese nos dá um resultado incrível.

Ele afirma que se os cientistas nos 3️⃣ mostrassem que a tomada de decisão livre e racional não existe, seria impossível se aceitar livre e racionalmente que livre-arbítrio 3️⃣ não existe.

O carácter paradoxal da afirmação é óbvio, e portanto, Searle conclui que o problema do livre-arbítrio continua naturalmente em 3️⃣ aberto.[122]

"Naturalismo biológico" é o nome dado por Searle a como sempre ganhar na betfair abordagem ao que é tradicionalmente chamado o problema mente-corpo.

Searle o 3️⃣ apresenta como uma teoria da consciência, mas em geral, prefere afirmar que "O naturalismo biológico é uma teoria de estados 3️⃣ mentais".[123]

Desde que passou a se dedicar à filosofia da mente, Searle defende a como sempre ganhar na betfair solução para o problema mente-corpo,[124][125] por 3️⃣ ele chamada de "naturalismo biológico".

[126] Essa concepção positiva da mente (oferecida como alternativa após a negação do modelo computacional e 3️⃣ demais concepções fisicalistas da mente) se baseia nas teses de que os fenômenos mentais, cujo mais importante é a consciência,[nota 3️⃣ 9] são causados por processos cerebrais no micronível e realizados no sistema cerebral no macronível.

[127] Dessa simultânea causação e realização 3️⃣ (para ele algo muito comum na natureza) resultaria que os fenômenos mentais são fenômenos biológicos, como a digestão, a mitose 3️⃣ ou a secreção de enzimas.

[128] Mas há uma quarta tese que desempenha um papel fundamental na teoria de Searle, a 3️⃣ tese de que os fenômenos mentais têm um modo de existência subjetivo, na medida em que eles só existem quando 3️⃣ são vivenciados por um sujeito.

[129] Justamente em virtude desse modo de existência subjetivo, os fenômenos mentais conscientes seriam ontologicamente irredutíveis 3️⃣ a fenômenos objetivos (como os processos cerebrais).

[130] Temos assim quatro teses básicas do naturalismo biológico de Searle:

A consciência é causada 3️⃣ por processos cerebrais; A consciência é uma propriedade sistêmica do cérebro; A consciência é um fenômeno biológico; A consciência é 3️⃣ ontologicamente irredutível a fenômenos objetivos.

Searle nega o dualismo cartesiano, a ideia de que a mente é uma forma separada de 3️⃣ substância do corpo, pois isso contraria toda a nossa compreensão da física, e ao contrário de Descartes, ele não traz 3️⃣ Deus para ajudar a resolver o problema.

Searle também acredita, contrariamente a posição cartesiana, que animais são conscientes.[nota 10]

Pode ser tentador 3️⃣ ver a teoria de Searle como uma espécie de dualismo de propriedades, uma vez que, na opinião dele, as propriedades 3️⃣ mentais de uma pessoa são categoricamente diferentes das suas micro-propriedades físicas.

As micro-propriedades físicas têm "ontologia de terceira pessoa", enquanto as 3️⃣ propriedades mentais "ontologia de primeira pessoa".

A Micro-estrutura física é acessível objetivamente por qualquer número de pessoas, como quando diversos cirurgiões 3️⃣ cerebrais inspecionam hemisférios cerebrais de um paciente.

Mas a dor, o desejo ou crença são acessíveis subjetivamente pela pessoa que tem 3️⃣ a dor, o desejo ou crença, e ninguém mais tem esse modo de acesso ao estado mental.

Searle diz que o 3️⃣ epifenomenalismo não pode responder como pode a consciência ser causalmente redutível aos estados neurobiológicos do cérebro e ainda assim ser 3️⃣ ontologicamente irredutível a eles.

Somente quando os epifenomenalistas entenderem que "A consciência é um fenômeno de primeira pessoa causado por processos 3️⃣ físicos no cérebro" que eles poderão entender que isso é mais que possível e é um fenômeno real.

Em defesa de 3️⃣ seu argumento Searle afirma que o epifenomenalismo decorre de três erros:

A pressuposição das categorias dualistas; A pressuposição de que toda 3️⃣ causalidade deve seguir o modelo de objetos físicos empurrando outros objetos físicos; A pressuposição de que, para qualquer nível de 3️⃣ causalidade, se podemos fornecer um relato do funcionamento desse nível em termos das microestruturas mais básicas, então o nível inicial 3️⃣ era causalmente irreal, epifenomênico – ineficaz.[ 131 ]

Searle argumenta contra o primeiro erro que, se observamos a nossa história.

biológica podemos 3️⃣ ver que a consciência humana e animal se mostraram essenciais para evolução de nossos organismos.

A noção de causalidade deve ficar 3️⃣ presa somente à noção de transferência de forças entre corpos?

Ela não se apresentou como um resíduo sem nenhuma causação, sem 3️⃣ ela não teríamos conseguido chegar até onde chegamos.

A pressuposição que o epifenomenalismo toma como base é a forma "Humeana" do 3️⃣ modelo-padrão de causalidade,[132] o modelo de "bola de bilhar".

Para Searle, esse modelo-padrão não leva-nos a uma boa compreensão de como 3️⃣ a consciência pode causar efeitos em um mundo físico.

Ela apenas obscurece e confunde a relação de causalidade entre a consciência 3️⃣ e o mundo.

Essa relação se mostra ainda mais confusa se a adicionarmos ao dualismo, que apresenta a mente como uma 3️⃣ entidade ectoplásmica não-material.[133]

O conceito de causalidade Newton precisou ser reformulado para poder acomodar as explicações de diversos eventos físicos, como 3️⃣ por ex.

, o efeito da gravidade sobre os corpos.

Foi necessário incluir o conceito de relatividade do luz, de campo de 3️⃣ força e de malha de tempo/espaço.

E com isso não mais se pensou na gravidade como uma questão de fios invisíveis 3️⃣ que prendiam os planetas uns aos outros.

Da mesma forma, no segundo erro empírico, a noção de causalidade não deve ficar 3️⃣ presa somente à noção de transferência de forças entre corpos (empurra-puxa).

Assim ela se amplia e nos ajuda a compreender melhor 3️⃣ a eficácia causal da consciência, ao postular que não é necessário que haja um objeto físico ligando a mente e 3️⃣ o cérebro.

A objeção de Searle ao terceiro erro é feita através do fato de que poder "fornecer um relato causal 3️⃣ em nível inferior não implica que os níveis superiores não sejam reais, apenas mostra descrições diferentes em níveis diferentes de 3️⃣ um determinado sistema causal".[134] Ou seja:

Nossa aceitação provisória da eficácia causal da consciência não é ameaçada se assinalarmos que qualquer 3️⃣ explicação no nível da consciência tem como base fenômenos físicos mais fundamentais, porque é verdade em relação a qualquer sistema 3️⃣ físico que as explicações causais de níveis superiores têm como base explicações microfísicas mais fundamentais nos níveis inferiores.

John Searle " 3️⃣ Mente, linguagem e sociedade: Filosofia no mundo real(página 63)" [135]

Searle não pretende provar que o epifenomenalismo é logicamente falso, mas 3️⃣ apenas que é empiricamente falso.

Ele tenta "eliminar as razões para pensar que o epifenomenalismo tem de ser verdadeiro".[136]

Uma descrição física 3️⃣ da consciência poderia explicar seu caráter essencialmente subjetivo?

Searle rejeita o epifenomenalismo, o dualismo de propriedades e qualquer tipo de dualismo, 3️⃣ a alternativa tradicional para o monismo, alegando que a distinção é um erro.

Ele rejeita as ideias de que porque a 3️⃣ mente não é objetivamente visível, não cai sob a rubrica do fisicalismo.

Searle argumenta que o problema mente-corpo tradicional tem uma 3️⃣ "solução simples": os fenômenos mentais são causados por processos biológicos no cérebro e são neles mesmos características do cérebro.

Mais precisamente, 3️⃣ os estados mentais são macro-propriedades de neurônios (nível superior do cérebro) em muito, da mesma maneira que a solidez de 3️⃣ um corpo é a macro-propriedade das moléculas (nível inferior da matéria).

No entanto, Searle também sustenta que o mental é "real 3️⃣ e ontologicamente irredutível" ao físico, uma visão que decorre do seu entendimento da situação e da natureza da consciência.

Searle acredita 3️⃣ que a consciência é essencial para a mente; subjetividade é essencial para a consciência, e não puramente objetiva.

A descrição física 3️⃣ da consciência nunca poderia captar ou explicar seu caráter essencialmente subjetivo.

No entanto, Searle defende que irredutibilidade é um resultado "trivial" 3️⃣ de nossas "práticas de definição" e é totalmente compatível com como sempre ganhar na betfair teoria.[137]

Searle se qualifica como um racionalista biológico,[138] sendo como sempre ganhar na betfair 3️⃣ obra sobre a relação entre a mente e o corpo, uma crítica, a modularidade da mente e da linguagem do 3️⃣ pensamento de Jerry Fodor, ao Eliminativismo, ao Externalismo apresentado nos trabalhos de Hilary Putnam e Tyler Burge, e a outras 3️⃣ correntes da Filosofia da mente.

O exemplo filósofico do "quarto chinês" é uma forte crítica ao Funcionalismo, Comportamentalismo e principalmente, à 3️⃣ IA Forte.

Pela teoria do Naturalismo Biológico, Searle costuma ser objeto de muitas críticas em seu campo de atuação e reflexão, 3️⃣ notadamente por pensadores como David Chalmers[139] e Daniel Dennett.

"Realismo" é notoriamente um termo vago e ambíguo.

[nota 11][140] No entanto, Searle 3️⃣ nos oferece uma breve descrição razoavelmente clara de seu "realismo externo", que ele atenua como a visão de que "Há 3️⃣ um mundo real que existe independentemente de nós ".

O realismo externo Searleano apresentado em Mind, Language, and Society: Philosophy in 3️⃣ the Real World (Mente, linguagem e sociedade: Filosofia no mundo real) é a tese de que "existe um mundo real 3️⃣ que é totalmente independente dos seres humanos e do que eles pensam ou dizem sobre ele"[141] ou, alternativamente, que "há 3️⃣ um caminho que as coisas são independentemente de nossas representações".

[142] Isto é, o mundo é independente das nossas representações, percepções, 3️⃣ mentes, linguagem, ou qualquer esquemas conceituais.

Dada essa caracterização de Realismo Externo (RE), é fácil ver porque Searle declara incompatível com 3️⃣ o "idealismo", um termo "que serve para todos" que Searle usa para as visões, segundo a qual "a realidade é, 3️⃣ em última análise [...

] Constituída por nossas percepções e outros tipos de representações".

[143] Consequentemente, Searle insiste em que George Berkeley, 3️⃣ David Hume, Kant e Hegel são todos inimigos jurados do (RE), assim como também uma série de filósofos recentes (Hilary 3️⃣ Putnam, Nelson Goodman, Richard Rorty, Thomas Kuhn, Jacques Derrida, etc.

) para quem o mundo não é encontrado como realmente é, 3️⃣ pois o mundo é formado por linguagens, paradigmas, categorias ou esquemas conceituais.

Seria a realidade constituída por nossas percepções e outros 3️⃣ tipos de representações?

Quanto à realidade, Searle nomeia seu ponto de vista chamando-o "realismo externo".

Esse termo indica a concepção de que 3️⃣ existe um mundo real, independente dos seres humanos (das mentes em geral, podendo ser de animais) e indica a diferenciação 3️⃣ de outros realismos, como o realismo matemático, o realismo ético, etc.

Para Searle, o que seduz no idealismo é a como sempre ganhar na betfair 3️⃣ resposta ante o ceticismo, por exemplo: Como podemos saber, por mais prova que tenhamos, se existe um mundo independente de 3️⃣ nossos pensamentos? A resposta idealista é que todo o mundo é criado pelas minhas representações, por isso, enquanto eu não 3️⃣ estiver me contradizendo, permanece a aparência de realidade fenomenal.

Desse modo, a resposta do idealismo para a dúvida cética é que 3️⃣ a distância entre as minhas representações e o mundo exterior é eliminada.

Se tudo é representação não há distância entre o 3️⃣ sujeito e a realidade da qual possa encampar o ceticismo, assim, a realidade consiste em "aparência sistemática".

Apesar do ceticismo, Searle 3️⃣ acredita que a principal motivação do anti-realismo é que ele "satisfaz um desejo básico de poder" (vontade de potência), pois 3️⃣ aceitar que dependemos de uma realidade exterior a nós parece duro demais.

Para Searle é errado representar o realismo como um 3️⃣ ponto de vista, pois negar que existe uma maneira de se verificar como as coisas são no mundo, independentemente de 3️⃣ nossas representações, já seria um fato sobre como o mundo é, e pressuporia, portanto, o realismo.[144]

Filosofia da percepção [ editar 3️⃣ | editar código-fonte ]

Eis uma questão antiga na filosofia da percepção: Aqui estou eu, olhando para a tela do meu 3️⃣ computador.

Presumivelmente, eu realmente estou vendo essa tela.

Mesmo assim, eu poderia estar tendo uma experiência alucinatória exatamente como a que eu 3️⃣ estou tendo agora sem qualquer coisa estar na minha frente.

Então como pode a experiência que estou tendo realmente envolver consciência 3️⃣ direta da tela?[145][146][147]

Parece que a presença da tela não é essencial para a maneira como a experiência é.

Tradicionalmente, esta questão 3️⃣ foi utilizado para levantar preocupações céticas quanto a experiência perceptiva e motivar a tese de dados sensoriais, segundo a qual 3️⃣ experiências perceptivas, mesmo as mais verídicas, estão diretamente ligadas a objetos mentais ou privados e apenas indiretamente conectados a seus 3️⃣ objetos físicos.[148]

Na filosofia da percepção, o que a Searle interessa é o que poderia ser chamado de "problema semântico" da 3️⃣ experiência perceptiva.

Trata-se do fato de que as experiências são dirigidas a objetos.

Isto é o que Searle e outros filósofos chamam 3️⃣ a intencionalidade da experiência.

"Percebemos apenas idéias.

Portanto, os objetos são idéias." (Berkeley)

O que faz com que seja o caso que é 3️⃣ esta tela que você está experimentando visualmente que é o que aparece para você de tal e tal forma, tamanho 3️⃣ e cor? O problema aqui é que não há nada na característica de como sempre ganhar na betfair experiência visual para distinguir esta tela 3️⃣ de qualquer tela de outro computador que pareceria exatamente como ela.

Se esta tela foi substituída instantaneamente por uma outra, você 3️⃣ não iria e não podia dizer a diferença.

Assim, a resposta de alguns filósofos para a questão de por que essa 3️⃣ tela de computador é aquela que você está tendo a experiência é que ela é o que provoca (em uma 3️⃣ maneira característica específica) a como sempre ganhar na betfair experiência.visual.

Se tivesse sido outra tela em seu lugar, a outra tela teria sido o que 3️⃣ você está experimentando.

Se esta tela fora substituída por uma outra instantaneamente, a outra tela teria imediatamente tornar-se o que você 3️⃣ está experimentando.[149][150]

John Searle considera esta uma resposta indesejável.

Não é tanto que a resposta está incorreta como que é dada a 3️⃣ partir do "ponto de vista da terceira pessoa.

" É o tipo de resposta que seria dada à questão, o que 3️⃣ faria uma fotografia de uma tela de computador uma fotografia desta tela? Nesse caso, uma direta resposta causal é claramente 3️⃣ o caminho certo.

Para ser a tela "na" fotografia, esta tela teria que ter refletido a luz para a lente da 3️⃣ câmera e para o filme ser exposto, etc.

[149][151] Se uma tela diferente foi aquela que fez isso, teria sido esta 3️⃣ outra tela na imagem.

Apelando para o análogo fato causal no caso da experiência visual "falha", segundo Searle, "para responder à 3️⃣ pergunta de como este fato entra no conteúdo intencional".

Searle chama isso de "pergunta interna de primeira pessoa".[152]

John Searle aponta o 3️⃣ problema de que a experiência exige que ela seja satisfeita pela presença da minha caneta e não apenas por uma 3️⃣ caneta com idênticas características a essa minha caneta.

Ele resolve o problema de como é que as nossas percepções são "de" 3️⃣ objetos particulares no que ele chama de "problema da particularidade."

Problema da particularidade [ editar | editar código-fonte ]

"Como podem as 3️⃣ experiências encontrarem seus objetos?" (Kent Bach)

Esta argumentação procura remediar quaisquer objeções à consideração de causação intencional de percepções proposta por 3️⃣ ele.

Searle argumenta que a causação intencional é apenas uma subespécie dentre uma vasta gama de causalidades.

A noção de causalidade é 3️⃣ difícil de definir, na como sempre ganhar na betfair integralidade.

Porque todos nós percebemos e fazemos ações, no entanto, todos nós temos a experiência direta 3️⃣ de "fazer algo acontecer," tais ideias são as razões para como sempre ganhar na betfair convicção que a teoria causal não vai resolver o 3️⃣ "problema da particularidade" e, portanto, Intencionalidade, precisa ser revista.

John Searle tem a noção que a Teoria causal da percepção[153] não 3️⃣ consegue explicar como, no exemplo a seguir, todos esses fatos se tornam uma parte do conteúdo intencional.

Searle prevê a "Problema 3️⃣ da Particularidade" assim:

" O que é, sobre a experiência visual de Jones aqui na nossa Terra, que torna o caso 3️⃣ de que ela só pode ser satisfeita por uma mulher em particular previamente identificada e não por alguma outra mulher 3️⃣ que por acaso pode ser uma tipo-idêntica à aquela mulher, que Jones pode dizer a diferença ou não? " J.Searle 3️⃣ [154]

Em outras palavras, a teoria causal deixa de explicar como é que Jones é capaz de ver uma mulher em 3️⃣ particular previamente identificada.

Em outras palavras, é a "indexicalidade" de ambos e do cenário e da rede que nos permitem apontar 3️⃣ um determinado objeto de percepção; "indexicalidade" caracteriza a percepção com as teorias que pressupõem uma forma independente de consideração da 3️⃣ percepção.

Porque agora somos capazes de reconhecer um objeto em particular como "aquele mesmo objeto", o "Problema da particularidade" está resolvido:

"As 3️⃣ condições de satisfação de cada experiência e cada memória após o encontro inicial com Sally não são apenas que essas 3️⃣ experiência devem ser satisfeitas por uma mulher que satisfaça exatamente a descrição de Sally em termos gerais, mas que elas 3️⃣ devem ser causadas pela mesma mulher que provocou outras experiências e memórias de Jones."[155]

Na década de 1950, como estudante de 3️⃣ graduação da Universidade de Wisconsin, Searle foi o secretário da associação "Estudantes contra Joseph McCarthy" (McCarthy era então o senador 3️⃣ de Wisconsin).[156]

Free Speech Cafe em UC Berkeley

Enquanto um professor em Berkeley, em 1964, juntou-se ao Movimento de Liberdade de Expressão 3️⃣ "Free Speech Movement"[157] opostos as políticas da administração da universidade.

[158] Mais tarde, em 1969, ele tomou o partido do governo 3️⃣ contra os estudantes sobre Parque do Povo (People's Park).

Também em 1969, ele atuou como presidente do Comitê de Liberdade Académica 3️⃣ do Senado Académico da Universidade da Califórnia.[159]

Searle foi o autor de "A Guerra no Campus: Um olhar solidário a Universidade 3️⃣ em Agonia" (1971).

[160] O livro tentou investigar as causas por trás dos levantes universitários da época.

Nele Searle observou: "Eu tenho 3️⃣ sido atacado por ambos, pelo Comitê de Atividades Anti-Americanas e por radicais ...

Estilisticamente ele considerou os ataques curiosamente similares.

Ambos dependiam 3️⃣ fortemente de insinuação e conotações, e ambos exibiam ódio.

- quase se poderia mesmo dizer terror - longe de uma análise 3️⃣ detalhada e dissecção de argumento".Ele afirmou: ".

[M]inha mulher foi ameaçada e eu (e outros membros da administração) poderíamos ser assassinados 3️⃣ ou violentamente atacados".

[156] No ano 2000, na Espanha, Searle foi condecorado com o prêmio Jovellanos "Resistência e Liberdade".

[161] Esse prêmio 3️⃣ é concedido as pessoas de qualquer parte do mundo que se distinguiram pela como sempre ganhar na betfair luta pela liberdade e direitos humanos.

Em 3️⃣ um artigo de opinião escrito logo após 9/11/2011, ele argumentou que os ataques foram parte de uma luta de longo 3️⃣ prazo, cuja única solução seria eliminar os governos onde o terrorismo é apoiado.[162]

Na década de 1980 Searle e como sempre ganhar na betfair esposa, 3️⃣ Dagmar, uma advogada, eram os donos de metade de uma propriedade contendo um conjunto de apartamentos com 17 unidades em 3️⃣ Berkeley.

As leis de Berkeley que controlavam o aluguel estavam causando ao casal perda dinheiro todos os meses .

[163] Dagmar, a 3️⃣ esposa de Searle, entrou com uma ação alegando que as leis de controle de aluguel eram muito favoráveis aos inquilinos 3️⃣ e negavam aos senhorios seus direitos constitucionais.

O tribunal decidiu a favor da família Searle.

Este julgamento prevaleceu diante do recurso à 3️⃣ Suprema Corte da Califórnia.

Isso levou a Suprema Corte da Califórnia a derrubar a política de controle de aluguéis da cidade 3️⃣ de Berkeley, Califórnia, no que veio a ser conhecida como a "decisão Searle".

[164] O governo da cidade afirma que isso 3️⃣ levou a um significante aumento nos "valores do aluguel em Berkeley."[165]

Um processo de 2017 alega que as autoridades universitárias não 3️⃣ responderam adequadamente às queixas de Joanna Ong, 24 anos, de avanços sexuais de Searle, e que John Searle a teria 3️⃣ agredido sexualmente,[166] no ano anterior, e ainda que Searle cortara seu salário quando Ong rejeitara seus avanços.

[167][168] Consta que antes 3️⃣ deste processo judicial de Joanna Ong, a UC Berkeley havia recebido pelo menos três outras queixas de má conduta sexual 3️⃣ ao longo de anos, alegando que a Searle havia feito avanços ou feito comentários sexistas em relação a colaboradores.

[169] O 3️⃣ processo ainda não foi julgado.

Mapa Conceitual sobre John Searle [ editar | editar código-fonte ]

Um mapa conceitual é uma estrutura 3️⃣ esquemática para representar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor.

A seguir é apresentado 3️⃣ um mapa conceitual inicial sobre John Searle.

Mapa Conceitual sobre John Searle

Publicações em língua portuguesa (e original em língua inglesa) [ 3️⃣ editar | editar código-fonte ]

Os actos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem.

Coimbra: Almedina, 1984 - ISBN: 12044398.127 páginas

Speech 3️⃣ Acts: An Essay in the Philosophy of Language (1969)

Expressão e significado: estudos da teoria dos atos da fala.

São Paulo: Martins 3️⃣ Fontes: Edição: 2ª (1 de janeiro de 2002) - ISBN: 85-336-0412-2, 85-336-1603-1.294 páginas

Expression and Meaning: Studies in the Theory of 3️⃣ Speech Acts (essay collection; 1979)Intencionalidade.

São Paulo: WMF Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de janeiro de 2002) - ISBN: 85-336-0425-4, 85-336-1723-2.408 3️⃣ páginas

Intentionality: An Essay in the Philosophy of Mind (1983)

Mente, cérebro e ciência.

Lisboa: Edições 70; Edição: 1987.2ª ed.

(8 de julho de 3️⃣ 2015) - ISBN: 85-325-1146-5.140 páginas

Minds, Brains and Science: The 1984 Reith Lectures (lecture collection; 1984)

A redescoberta da mente.

São Paulo: WMF 3️⃣ Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de janeiro de 2006) - ISBN: 85-336-0619-2.388 páginas

The Rediscovery of the Mind (1992)

O mistério da 3️⃣ consciência.

São Paulo: Paz e Terra (22 de janeiro de 2008) - ISBN: 85-219-0305-7.240 páginas

The Mystery of Consciousness (review collection; 1997)

Mente, 3️⃣ linguagem e sociedade: filosofia no mundo real.

Rio de Janeiro: Rocco; Edição: 1 (2000) - ISBN: 8532511465.164 páginas

Mind, Language and Society: 3️⃣ Philosophy in the Real World (summary of earlier work; 1998)

Consciência e linguagem.

São Paulo: WMF Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de 3️⃣ janeiro de 2010) - ISBN: 978-85-7827-279-1.468 páginas

Consciousness and Language (essay collection; 2002)

Liberdade e neurobiologia.

São Paulo: Editora Unesp; Edição: 1ª (4 3️⃣ de junho de 2008) - ISBN: 978-85-7139-785-9.104 páginas

Freedom and Neurobiology (lecture collection; 2004)

The Campus War: A Sympathetic Look at the 3️⃣ University in Agony (political commentary; 1971)

(political commentary; 1971) The Philosophy of Language (1971)

(1971) Speech Act Theory and Pragmatics (Studies in 3️⃣ Linguistics and Philosophy) por John Searle, Ferenc Kiefer, M.Bierwisch (1980)

por John Searle, Ferenc Kiefer, M.

Bierwisch (1980) Foundations of Illocutionary Logic 3️⃣ by John R.

Searle and Daniel Vanderveken (1985)by John R.

Searle and Daniel Vanderveken (1985) Searle on Conversation by John R.

Searle, Herman 3️⃣ Parret and Jef Verschueren (1992) [ nota 12 ]by John R.

Searle, Herman Parret and Jef Verschueren (1992) The Construction of 3️⃣ Social Reality (1995)

(1995) The mystery of consciousness by John R.

Searle, Daniel Clement Dennett, David John Chalmers (1997)

Mind, Language and Society 3️⃣ (1998)

(1998) Conversations with John Searle" John R.

Searle e Gustavo Feigenbaum (2001)

Rationality in Action (2001)

(2001) Mind: A Brief Introduction (summary of 3️⃣ work in philosophy of mind; 2004)

(summary of work in philosophy of mind; 2004) Intentional Acts and Institutional Facts (essay collection; 3️⃣ 2007)

(essay collection; 2007) Occidente e multiculturalismo (2008)

(2008) Philosophy in a New Century: Selected Essays (2008)

(2008) John Searle's Philosophy and Chinese 3️⃣ Philosophy" (2008)

Making the Social World: The Structure of Human Civilization (2010)

(2010) Seeing Things as They Are: A Theory of Perception 3️⃣ (2014)Notas

↑ Dentre os neurocientistas que escreveram livros as duas abordagens da consciência estão: Cotterill (1998), Crick (1994), Damasio (1999), Edelman 3️⃣ (1989, 1992), Freeman (1995), Gazzaniga (1988), Greenfield (1995), Hobson (1999), Libet (1993), and Weiskrantz (1997).

↑ Sou grato a muitas pessoas 3️⃣ para a discussão destas questões.

Nenhum deles é responsável por qualquer dos meus erros.

Eu particularmente gostaria de agradecer a Samuel Barondes, 3️⃣ Dale Berger, Francis Crick, Gerald Edelman, Susan Greenfield, Jennifer Hudin, John Kihlstrom, Jessica Samuels, Dagmar Searle, Wolf Singer, Barry Smith, 3️⃣ e Gunther Stent.

↑ Distinção entre o sentido e referência (Sinn und Bedeutung) de nomes e outras expressões, dito às vezes 3️⃣ envolvem uma teoria de referência mediada ↑ Dretske não numera suas críticas, nem ele apresentá-las como críticas distintas.

↑ [ 63 3️⃣ ] ele faz uma distinção perspicaz entre informação e que é entendida a partir da informação.

"Conteúdo" não deve ser confundido 3️⃣ com a "informação".

No livro de Dretske "Knowledge and the Flow of Information" (Conhecimento e o fluxo de informações) de 1999,ele 3️⃣ faz uma distinção perspicaz entre informação e que é entendida a partir da informação.

↑ Há uma desconexão entre Searle e 3️⃣ Dretske nesta situação particular.

É um uso diferente de "ver" e "perceber.

" Se Searle fosse para responder às acusações de Dretske, 3️⃣ ele diria que a questão não foi alterado.

↑ Se S vê x e y x é então S vê y.

↑ 3️⃣ [ 102 ] Entretanto, Serale diz: "The question that-as far as I know-they did not address, and that I am 3️⃣ addressing now, is: How do you get from social facts to institutional facts?" ↑ A consciência recebe atenção especial nas 3️⃣ reflexões de Searle simplesmente porque ela, de acordo com ele, é o mais importante dos fenômenos mentais: "A razão para 3️⃣ enfatizar a consciência numa explicação da mente é que ela é a noção mental central.

De um modo ou de outro, 3️⃣ todas as outras noções mentais – como intencionalidade, subjetividade, causação mental, inteligência etc.

– só podem ser plenamente compreendidas como mentais 3️⃣ por meio de suas relações com a consciência" (Veja Searle, 1992, pg.84).

↑ Russell, Ludwig, Gilbert, Roger, Para demonstrar empiricamente a 3️⃣ existência de consciência em animais, Searle traz os seus cachorros à sala de aula.

Ele teve 6 ( Frege Tarski ) 3️⃣ cães.↑ Veja W.G.

Lycan capítulo 23, da página 189 em diante, para algumas espirituosas e astutas observações sobre este tema.

↑ Uma 3️⃣ palestra polêmica dada por John Searle, onde ele apresentou duas teses conceituais em uma conferência internacional realizada em 1981 na 3️⃣ Universidade Estadual de Campinas

↑ Para Frege, a palavra não tem sentido, se não estiver no contexto de uma frase.

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