Em 1997, a Apple Computadores estava em maus lençóis.
A empresa tinha um sistema operacional ultrapassado, uma linha de produtos confusa, 🍏 estoque de milhões de dólares encalhado, divisão interna e diversas trocas de CEOs.
Naquele momento, era bem real a possibilidade de 🍏 fechar as portas.
Diante desse cenário, a revista Wired publicou uma matéria com sugestões de seus colaboradores internos e de especialistas 🍏 de mercado (101 Ways to Save Apple | WIRED) para salvar a tradicional empresa.
Essa matéria rendeu o que hoje é 🍏 uma das capas mais marcantes da história da revista, o Logo da maçã envolto em uma coroa de espinhos.
Essa ideia 🍏 foi a inspiração para essa edição de "Nas Quadras": compilar sugestões para o basquete nacional.E vale tudo.
Passamos por ações de 🍏 marketing, apoio à base, questões táticas e digitalização.
Para isso chamamos pessoas que acompanham o esporte e gentilmente nos ajudaram a 🍏 compilar esse "brainstorm".
Um trabalho feito com paixão por apaixonados, e agora preocupados, pelo basquete feito por estas bandas.Vamos às sugestões:.
(Foto: 🍏 Pedro Rodrigues)1.
As Ligas cuidam dos campeonatos locais e a Confederação das seleções – parece simples a ideia e ela está 🍏 parcialmente implementada com o NBB e a LBF.
Falamos parcialmente, bom...
Vocês sabem (link aqui e aqui).
No fundo, o cenário ideal seria 🍏 a relação que a USA Basketball tem com a NBA.
A NBA cuida dos times e a USA Basketball cuida dos 🍏 contatos com NBA, NCAA e "estrangeiros" para assim formar seleções de acordo com o campeonato/necessidade.
Imaginamos um executivo que faria esse 🍏 papel entre as diversas forças (ligas, jogadores) e um "embaixador".
Essa última posição pode ser de um ex-jogador que tenha interesse 🍏 em se manter no esporte e tratar de assuntos com os jogadores atuais.
Já o executivo não necessariamente tem que ser 🍏 alguém do próprio esporte, e sim com conhecimento de marketing e que seja da Confederação Brasileira de Basquete.
Hoje, nos Estados 🍏 Unidos, o ex-jogador Grant Hill está nesta posição de executivo/embaixador.
Não é nada, mas esse movimento garantiu uma boa adesão de 🍏 jogadores NBA para a disputa do Mundial de agosto de 2023;2.
Jogos festivos no inverno – Alguns astros da NBA faziam 🍏 animados jogos festivos como o "Magic´s Midnight Summer game" com a participação de jogadores atuais da liga e astros do 🍏 passado.
Quando encerra o NBB e a NBA, ficamos com uma pausa até começo de agosto para os Estaduais (mais à 🍏 frente falamos sobre eles).É muito tempo.
Por que não um jogo especial no Rio de uma lenda como Marcelinho Machado antes 🍏 de um jogo no Maracanã? Ou então em São Paulo ou Mogi com astros do basquete atual.
Sim, sabemos que os 🍏 jogadores estarão no fim da temporada e o nível do jogo não será dos melhores.A ideia não é essa.
A ideia 🍏 é mostrar que os jogadores também se divertem com o jogo.
E manter a modalidade em evidência.3.
Mudança de mentalidade tática - 🍏 Uma coisa que o basquete nacional precisa com urgência estabelecer é a importância da parte tática do jogo.
Um excesso do 🍏 jogo nacional é feito a partir de jogadas individuais, seja no ataque ou na defesa, ao invés de se utilizar 🍏 movimentações de bola e jogador para criar mais espaços e arremessos de melhor aproveitamento, um problema que com o tempo 🍏 se tornou uma bola de neve: os jovens não aprendem nem se acostumam a jogar com esses conceitos táticos na 🍏 base, chegam no adulto jogando de forma mais individualista, tem sucesso assim, e a nova geração se acostuma a jogar 🍏 da mesma maneira.
O mundo do basquete evoluiu rápido demais nesse aspecto enquanto o Brasil parou no tempo, e se quiser 🍏 voltar a ser protagonista e melhorar a qualidade do seu produto, o esporte nacional precisa correr atrás do atraso e 🍏 ensinar seus jogadores a pensar o jogo - o primeiro passo para se ter um esporte mais diversificado, flexível e 🍏 variado como o resto do planeta.
Vitor Camargo/ tmwarning - autor do livro "Era de Gigantes") / Canal "Prancheta Basquete"4.
Valorização dos 🍏 fãs - O Basquete Nacional precisa de fãs, essa é a força motriz de qualquer esporte, esses fãs chegam quando 🍏 o esporte é valorizado, transmitido, incentivado.
A identificação com ídolos do presente cria os jogadores do futuro e a continuidade promove 🍏 estabilidade.
O basquete precisa ser visto e ser falado.
Quando é comentado gera interesse e o interesse gera dinheiro.
O basquete, assim como 🍏 o futebol, é uma experiência coletiva, o jogo - e seus jogadores - não existem sem a torcida, e vice-versa.
O 🍏 basquete nacional precisa da gente.
Agata Maximo/ agatamaximo - nbadasmina.5.
Melhorias nas divisões de base - A melhor forma de ajudar o 🍏 basquete nacional é a comunicação de peneiras, torneios de base e da categoria adulta que estão sendo disputados.
A comunicação em 🍏 qualquer área é o melhor investimento quando o assunto pode ser a massificação ou a melhoria de um cenário a 🍏 médio e longo prazos.
Somente através de iniciativa que busquem resgatar a confiança e estimular novos jovens a acompanhar o basquete 🍏 disputado no seu padrão FIBA, já que todos sabemos que o basquete praticado na NBA é um outro patamar.
Eneas Lima 🍏 / eneaslima - GarrafaoRN.6.Estaduais 2.
0 – As federações têm uma responsabilidade gigantesca para ajudar a disseminar e popularizar o basquete.
Porém, 🍏 hoje não temos por aqui talentos em quadra e logística no país capaz de termos campeonatos estaduais minimamente interessantes para 🍏 o público e anunciantes.
De vez em quando surgem ideias como criar uma "Copa Nordeste" de basquete, mas novamente esbarramos nas 🍏 questões de talento e logística.
Cabe aqui um movimento contrário.
Precisamos diminuir para crescer.
E aqui a base é fundamental, e já sabemos 🍏 um pouco de quem pode participar destes regionais: clube sociais, escolas e universidades.
Teríamos diversos regionais com jogadores até 21 anos, 🍏 por exemplo, para manter viva a modalidade em todo o país.7.
Pacificação para aproveitar o bom ambiente dos últimos anos - 🍏 O basquete brasileiro prossegue com estrela bet estrela bet reestruturação e crescimento, após alguns anos de oscilações.
Esforços continuam sendo direcionados para o desenvolvimento 🍏 da modalidade no país, com programas de base e formação de jovens talentos.
As seleções adultas têm demonstrado progresso nas competições 🍏 internacionais, como a conquista do título da AmeriCup por parte das mulheres no mês de julho e a disputa do 🍏 Mundial a partir do final de agosto pelos homens.
Apesar da Liga Nacional de Basquete (LNB) ter ganhado destaque e maior 🍏 público e patrocínios, ainda existem desafios a serem superados, como o fim da rixa envolvendo a Confederação Brasileira de Basquete 🍏 (CBB) pelo principal torneio do basquete brasileiro.
No mais, seguimos confiantes, com a esperança de que possamos alcançar um patamar mais 🍏 elevado e reconquistar a relevância no cenário esportivo global.
Edinho /draftbrasil.8.
APP do NBB e da LBF – Sabiam que o NBB 🍏 tem um App? Quero dizer, tinha já que não é atualizado tem pelo menos uns 5 anos.
Os sites do NBB 🍏 e da LBF são bons produtos que precisam ir para o móvel.
Isso era um movimento que deveria ter sido finalizado 🍏 em 2015, 2016.Não foi.
Agora tem que correr muito atrás do prejuízo.
O maior deles é a pulverização do conteúdo com rede 🍏 socias como Twitter (ou X), TikTok e Instagram.Não me levem a mal.
Ter conta nestas redes faz parte, porém você não 🍏 é o "dono" do conteúdo e está à mercê dos humores dos gestores dessas redes.
Urge um app com um hub 🍏 de informações dos jogos, jogadores e história dos nossos campeonatos.
Se der para ter os jogos, ótimo.
O que tem que ter 🍏 são as informações dos campeonatos, calendário, conteúdo para compartilhamento como grandes jogadas e um marketplace dos times.
As ligas nem precisam 🍏 ir muito longe para ver um exemplo: a CBB fez um bom app que pode ser o exemplo a ser 🍏 seguido;9.
Hall da Fama – O basquete nacional tem ídolos, títulos, medalhas, grandes momentos e grandes personalidades.
Um Hall da Fama ou 🍏 mesmo um museu do basquete nacional serve para homenagear jogadores, treinadores, dirigentes que durante anos e anos levantaram a bandeira 🍏 do basquete nacional.
Essa reverencia que a NBA faz tão bem é necessária para manter vivas histórias fantásticas vividas por brasileiros.
Hoje 🍏 temos algumas iniciativas neste sentido como o Museu do NBB, que apareceu no último jogo das estrelas.É um começo.Precisamos de 🍏 mais.
Em 2008, a Wired publicou a sequência da icônica matéria de 1997.
A Apple estava na pista para decolar de uma 🍏 forma que nem o mais otimista dos analistas poderia prever.
Em 2007, saiu o iPhone e a Apple se tornou a 🍏 empresa mais valiosa do mundo depois deste momento.
Será que o basquete nacional terá o seu "iPhone"? Será que nosso próximo 🍏 "Oscar" ou "Doncic" está a caminho? Contamos que sim.
Que não fiquemos apenas nas orações...