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Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro (ou simplesmente Acadêmicos do Salgueiro) é uma das mais tradicionais escolas de 🌜 samba da cidade do Rio de Janeiro.

Originária do Morro do Salgueiro, atualmente é sediada na Rua Silva Teles, n.

º 104, 🌜 no bairro do Andaraí, onde também funciona a Vila Olímpica do Salgueiro.

[7] Foi fundada em 5 de março de 1953, 🌜 a partir da fusão de duas escolas de samba do Morro do Salgueiro, a Depois Eu Digo e a Azul 🌜 e Branco.[1]

Possui nove títulos de campeã do Grupo Especial do carnaval carioca, conquistados nos anos de 1960, 1963, 1965, 1969, 🌜 1971, 1974, 1975, 1993 e 2009, ocupando assim, junto com o Império Serrano e a Imperatriz Leopoldinense, a posição de 🌜 quarta maior vencedora no rol das campeãs do carnaval do Rio de Janeiro.

É uma das maiores vencedoras do Estandarte de 🌜 Ouro, sendo premiada como melhor escola por oito vezes.

[8] É a maior vencedora do Tamborim de Ouro, conquistando por seis 🌜 vezes o prêmio principal.

[9] Nunca foi rebaixada do Grupo Especial.

Sua pior colocação ocorreu em 2006, quando obteve o 11.º lugar.

O 🌜 Salgueiro desfilou pela primeira vez em 1954, conquistando o terceiro lugar, à frente da super campeã Portela.

A escola foi responsável 🌜 por renovar a estética do carnaval carioca ao convidar artistas de formação acadêmica, para confeccionar seus desfiles.

[10] Em 1959, foi 🌜 o casal de artistas plásticos Dirceu e Marie Louise Nery os responsáveis pelo desfile da escola, sobre o pintor francês 🌜 Jean-Baptiste Debret.

A apresentação chamou atenção de um dos julgadores, o professor da Escola de Belas Artes e cenógrafo do Teatro 🌜 Municipal do Rio de Janeiro Fernando Pamplona, que foi convidado pelo presidente da escola, Nelson de Andrade, para confeccionar o 🌜 desfile de 1960.

Neste ano, a escola conquistou o seu primeiro campeonato, com o enredo "Quilombo dos Palmares".

Também nesse período, a 🌜 escola inovou na escolha dos enredos, homenageando personalidades brasileiras, na época, pouco conhecidas, como Zumbi dos Palmares (em 1960), Xica 🌜 da Silva (em 1963), Chico Rei (em 1964) e Dona Beija (em 1968).

Naquela época, apenas figuras conhecidas da história nacional 🌜 eram temas de enredo.

[11] Em 1963, pela primeira vez no carnaval carioca, uma escola de samba apresentava um enredo centrado 🌜 em uma personalidade feminina.

[12] A escola inovou, mais uma vez, ao apresentar uma ala de passo marcado.

Coreografada por Mercedes Baptista, 🌜 a primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a ala trazia casais dançando um minueto.

A ideia causou 🌜 polêmica, mas, com o passar do tempo, o artifício foi utilizado por outras agremiações em seus desfiles.

[13] Polêmicas à parte, 🌜 naquele ano a escola conquistou o seu segundo título de campeã do carnaval carioca, com um enredo de Arlindo Rodrigues 🌜 sobre Chica da Silva.

Em 1965, conquistou o seu terceiro campeonato com um enredo sobre a história do carnaval carioca.

Em 1969 🌜 foi campeã fazendo uma homenagem à Bahia.

Em 1971, conquistou o seu quinto título de campeã com o popular samba-enredo "Festa 🌜 para um rei negro", conhecido pelo refrão "O-lê-lê, o-lá-lá / Pega no ganzê / Pega no ganzá".

Os anos de 1974 🌜 e 1975 marcaram uma nova mudança na escolha dos enredos.

[14] O carnavalesco Joãosinho Trinta conquista mais dois títulos para a 🌜 escola com dois enredos oníricos, misturando realidade e imaginação.

Em 1993, a escola foi protagonista de um dos momentos mais marcantes 🌜 do carnaval carioca.

[15] Com o enredo "Peguei um Ita no Norte", do carnavalesco Mário Borriello, a escola conquistava o seu 🌜 oitavo campeonato.

Durante o desfile, o público presente no Sambódromo cantou em coro o popular samba-enredo, conhecido pelo refrão "Explode coração 🌜 / Na maior felicidade / É lindo o meu Salgueiro / Contagiando, sacudindo essa cidade".

[16] Em 2009 a escola conquistou 🌜 o seu nono título de campeã do carnaval carioca, com o enredo "Tambor", do carnavalesco Renato Lage.

Alguns dos mais importantes 🌜 carnavalescos da história do carnaval carioca iniciaram a carreira na Acadêmicos do Salgueiro.

Entre eles, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, 🌜 Maria Augusta, Renato Lage, Max Lopes e Joãosinho Trinta - todos de formação acadêmica.

A maioria foi levado para a escola 🌜 por Fernando Pamplona, fato que lhe deu a alcunha de "o pai de todos os carnavalescos".

[17] Aos poucos, outras escolas 🌜 aderiram à ideia, consolidando a presença de artistas acadêmicos no carnaval carioca.

A escola possui o lema "Nem melhor, nem pior, 🌜 apenas uma escola diferente".

É apelidada de "Academia do samba", e ganhar dinheiro jogando no pc bateria é denominada "A Furiosa".[18]

A Escola de Samba Acadêmicos 🌜 do Salgueiro teve origem no Morro do Salgueiro, no bairro da Tijuca, na Zona Norte da cidade do Rio de 🌜 Janeiro.

[10] Na localidade existiam vários blocos carnavalescos como: Capricho do Salgueiro, Flor do Camiseiros, Terreiro Grande, Príncipe da Floresta, Pedra 🌜 Lisa, Unidos da Grota e Voz do Salgueiro.

Da união de pequenos blocos, surgiram três escolas de samba: Azul e Branco, 🌜 Unidos do Salgueiro e Depois Eu Digo.

[19][20] A Escola de Samba Azul e Branco tinha entre seus componentes Antenor Gargalhada, 🌜 o português Eduardo Teixeira, e Paolino Santoro, conhecido como Italianinho do Salgueiro.

A Unidos do Salgueiro, de cores azul e rosa, 🌜 foi formada pela união dos blocos Capricho do Salgueiro e Terreiro Grande, e tinha como comandante Joaquim Casemiro, conhecido como 🌜 Joaquim Calça Larga.

A Escola de Samba Depois Eu Digo, de cores verde e branco, foi fundada em 1934 e tinha 🌜 entre seus componentes Mané Macaco, Paulino de Oliveira, Ceciliano (Peru), entre outros.

[1] As três escolas tinham como patrono o industrial 🌜 Antônio Almeida Valente de Pinho.

[21] As escolas do Salgueiro não conseguiam ameaçar o domínio de Portela, Império Serrano e Mangueira.

No 🌜 carnaval de 1953, a Unidos do Salgueiro se classificou em 6.

º; a Depois Eu Digo em 13.

º; e a Azul 🌜 e Branco em 21.º.

Após a proclamação do resultado daquele ano, componentes das três escolas iniciaram uma campanha para unir as 🌜 três agremiações, a fim de criar uma escola forte, que pudesse disputar os campeonatos com as agremiações mais tradicionais.

O compositor 🌜 Geraldo Babão desceu o Morro do Salgueiro cantando um samba composto por ele próprio cerca de um ano antes: "Vamos 🌜 balançar a roseira / Dar um susto na Portela, no Império, na Mangueira / Se houver opinião, o Salgueiro apresenta 🌜 uma só união (...)".

Junto à Babão, se reuniram componentes e as baterias das três agremiações, em um cortejo em direção 🌜 à Praça Saenz Peña.

[1][22] A partir de então, foram realizadas várias reuniões e diversos debates sobre a fusão das escolas 🌜 do morro.

A primeira reunião foi realizada em 25 de fevereiro de 1953.

Na reunião do dia 27 de fevereiro do mesmo 🌜 ano, foram escolhidas as cores e o nome da nova agremiação.

Em outra reunião, no dia 2 de março, a Unidos 🌜 do Salgueiro desistiu de participar da fusão.

Os demais sambistas procuraram o patrono das três escolas, Antônio Almeida, que incentivo a 🌜 união das outras duas agremiações.[23]

A Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro foi fundada em 5 de março de 1953, a 🌜 partir da fusão das escolas Depois Eu Digo e Azul e Branco, acordadas em uma reunião na sede da Depois 🌜 Eu Digo, no morro do Salgueiro.

A Unidos do Salgueiro, que tinha como representante maior o sambista Joaquim Calça Larga, não 🌜 concordou com a união e, por esse motivo, não participou da fusão.

Com o passar do tempo, a Unidos do Salgueiro 🌜 foi extinta e seus componentes ingressaram na Acadêmicos do Salgueiro, inclusive Joaquim Calça Larga, que se tornou um dos principais 🌜 nomes da escola.[1][19]

Em uma nova reunião, realizada na sede da Confederação Brasileira das Escolas de Samba, na Rua Uruguaiana, número 🌜 113, foi eleita a primeira diretoria da escola, formada por Paulino de Oliveira (Presidente); Olímpio Correia da Silva, o "Mané 🌜 Macaco" (Vice-Presidente); Eduardo dos Santos Teixeira (Presidente de honra); Antônio Almeida Valente de Pinho (Patrono); Alcides Nascêncio de Carvalho (Secretário); 🌜 Djalma Felisberto, o "Chocolate" (Segundo-secretário); Pedro Ceciliano, o "Peru" (Tesoureiro); Manoel Vicente de Oliveira, o "Manoel Carpinteiro" (Segundo-tesoureiro); Durval Antônio 🌜 Jesus (Procurador); Antônio José da Silva, o "Malandro" (Segundo-procurador); Manoel Bernardo, o "Cabinho" e Manoel de Souza Gomes o "Manelito" 🌜 (Sindicância); Custódio Augusto (Presidente do Conselho Fiscal); João Batista dos Santos, o "Bitaca", Mário José da Silva o "Totico", Joviano 🌜 de Oliveira e Manoel Laurindo da Conceição, o "Neca da Baiana" (Membros do Conselho Fiscal).[23]

O nome da escola foi escolhido 🌜 em uma reunião realizada na sede da Confederação Brasileira das Escolas de Samba, no dia 27 de fevereiro de 1953, 🌜 antes da reunião de fundação do Salgueiro.

A reunião foi mediada por Oscar Messias Cardoso, presidente da Confederação.

Ele próprio sugeriu nomear 🌜 a agremiação de "Milionários do Salgueiro".

Paulino de Oliveira, presidente da Depois eu Digo, sugeriu o nome "Salgueiro Capital do Samba".

Pedro 🌜 Ceciliano indicou "Unidos Acadêmicos".

Eduardo Santos Teixeira, presidente da Azul e Branco, propôs "Acadêmicos do Salgueiro".

Joaquim Calça Larga sugeriu "Academia do 🌜 Salgueiro".

Manoel Vicente de Oliveira propôs "Voz do Salgueiro".

Também foram sugeridos os nomes "União do Salgueiro" e "Catedráticos do Salgueiro".

Após longa 🌜 discussão, Joaquim Calça Larga apoiou o nome "Acadêmicos do Salgueiro", que posto em votação, foi aprovado pelos demais.[24]

A escola é 🌜 apelidada de "Academia do Samba", enquanto seus torcedores são chamados pelo designativo "salgueirense".[2][25]

Em reunião realizada no dia 27 de fevereiro 🌜 de 1953, foi aprovada, através de votação, as cores verde e amarela.

[24] Porém, após essa reunião, outras foram realizadas, no 🌜 que as cores foram rediscutidas.

O Salgueiro tem como cores o vermelho e o branco, escolhidas por Francisco Assis Coelho (Gaúcho), 🌜 na reunião de fundação da escola, em 5 de março de 1953.

A justificativa pela escolha e de que, na época, 🌜 não havia escola com esta combinação de cores.[19][23]

O Salgueiro tem como símbolos quatro instrumentos de percussão: pandeiro, surdo de barrica, 🌜 tamborim quadrado e afoxé de cabaça com fitas; além de uma baqueta representando os demais tambores surdos.

Todos característicos da década 🌜 de 1950.[6]

A bandeira do Salgueiro foi criada em 1956, por Pedro Ceciliano (Peru), na gestão do presidente Nelson de Andrade.

Antes 🌜 da oficialização, os pavilhões mudavam a cada ano, de acordo com o enredo da escola.

[26] A bandeira oficial consiste em 🌜 um retângulo formada por 16 raios, dispostos em cores intercaladas (8 vermelhos e 8 brancos), partindo do escudo da escola, 🌜 no canto superior esquerdo, em direção às extremidades do pavilhão.

O escudo do Salgueiro é formado por um círculo vermelho, onde 🌜 ficam dispostos os símbolos da escola (pandeiro, surdo de barrica, tamborim quadrado, afoxé de cabaça com fitas e uma baqueta).

Os 🌜 instrumentos são circundados pela inscrição "G.R.E.S.

Acadêmicos do Salgueiro" em letras brancas, maiúsculas, da esquerda para a direita, começando na parte 🌜 central e inferior do círculo.

Entre o início e o final da inscrição, na parte inferior do círculo, localiza-se o ano 🌜 de confecção da bandeira.

A bandeira sofreu transformações ao longo dos anos.

Durante algum tempo, o escudo localizava-se ao centro do pavilhão.

A 🌜 partir do carnaval de 2006 foi retomado o desenho original.[18]

Lema da escola [ editar | editar código-fonte ]

" Nem melhor, 🌜 nem pior, apenas uma escola diferente.[ 18 ] "

Fernando Pamplona, considerado "o pai de todos", formou uma geração de carnavalescos 🌜 no Salgueiro.

A história do Salgueiro, entre as décadas de 50 e 70, é marcada por pioneirismos e inovações.

[27] A escola 🌜 foi a primeira agremiação a convidar artistas plásticos, de formação acadêmica para confeccionar seus desfiles.

[10] Em 1959, o casal de 🌜 artistas plásticos Dirceu e Marie Louise Nery foram responsáveis pelo desfile da escola.

Em 1960, o professor da Escola de Belas 🌜 Artes e cenógrafo do Teatro Municipal do Rio de Janeiro Fernando Pamplona foi convidado para confeccionar o desfile da agremiação.

Pamplona 🌜 ainda levaria ao Salgueiro o figurinista do Teatro Municipal carioca, Arlindo Rodrigues; o aderecista e desenhista da Escola de Belas 🌜 Artes, Nilton Sá; Max Lopes, também da EBA; e suas alunas, também da Escola de Belas Artes, Lícia Lacerda, Maria 🌜 Augusta e Rosa Magalhães; além do cenógrafo Renato Lage.

Joãosinho Trinta, naquela época bailarino do Municipal, também começou no Salgueiro, sendo 🌜 levado por Arlindo Rodrigues.

A entrada de artistas acadêmicos no carnaval carioca provocou uma revolução estética nos desfiles das escolas de 🌜 samba.

[28] Os quesitos plásticos (fantasias e alegorias), que até então ficavam em segundo plano em detrimento ao samba, bateria e 🌜 outros quesitos, ganharam grande importância ao receberem maior tratamento visual.

Portados de maior conhecimento sobre artes plásticas e cenografia, Pamplona e 🌜 seus "pupilos" buscaram imprimir maior efeito visual às fantasias e alegorias, introduzindo materiais alternativos como palha, ráfia, raspa de vime, 🌜 feltro, papel alumínio, sisal, isopor, entre outras fibras.

[1] Com o passar do tempo, outras escolas levaram artistas acadêmicos para confeccionar 🌜 seus desfiles, consolidando a presença de artistas plásticos nas escolas de samba.

O Salgueiro também inovou nas escolhas dos enredos, homenageando 🌜 personalidades brasileiras pouco conhecidas na época, como Zumbi dos Palmares (em 1960), Chica da Silva (em 1963), Chico Rei (em 🌜 1964) e Dona Beija (em 1968).

Na época, apenas figuras conhecidas da história nacional eram temas de enredo, herança do patriotismo 🌜 imposto pelo Estado Novo e que ainda vigorava no carnaval carioca.

[29] Em 1957, a escola colocou os afrodescendentes como protagonistas 🌜 do carnaval, ao realizar o enredo "Navio Negreiro", sobre a viagem de escravos ao Brasil.

A escola criou forte identificação com 🌜 essa temática, tendo diversos enredos abordando a cultura afro-brasileira.

Também foi a primeira escola a fazer um enredo sobre uma personalidade 🌜 feminina, com "Xica da Silva", de 1963.

[12] Neste mesmo ano, foi a primeira escola a apresentar uma ala de passo 🌜 marcado.

Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, coreografou a ala "o minueto".

[30] Na época, 🌜 a ideia causou polêmica, mas, com o passar do tempo, o artifício foi utilizado por outras agremiações em seus desfiles.

[13] 🌜 Em 1965, a escola inovou ao apresentar vinte rapazes da comunidade, fantasiados de burrinhas, em ganhar dinheiro jogando no pc comissão de frente, lugar 🌜 tradicionalmente ocupado por integrantes da velha guarda.

[31][32] Fernando Pamplona atribuiu as mudanças na forma de fazer desfile a Nelson de 🌜 Andrade, presidente do Salgueiro, que lhe convidou para fazer o desfile da escola em 1960.

Segundo Pamplona, Nelson "foi o cara 🌜 que revolucionou o carnaval.

Em vez de cantar 'capa e espada' cantou o artista".

[19][33] Em 1974, outra inovação na construção de 🌜 um enredo.

[14] Misturando realidade e imaginação, "O Rei da França na Ilha da Assombração" foi o primeiro enredo onírico criado 🌜 por Joãosinho Trinta.

[34] No ano seguinte, o carnavalesco usaria a imaginação para criar mais um enredo fictício, em que as 🌜 minas do Rei Salomão eram extraídas do Brasil.[35]

A escola também foi uma das responsáveis por uma mudança no gênero de 🌜 sambas-enredo.

[10][36] Numa época de sambas extensos, com letras rebuscadas e melodia cadenciada, a escola apostou em sambas curtos, de letras 🌜 fáceis e refrões fortes.

[37] O primeiro foi "Bahia de Todos os Deuses", de 1969.

Mas foi em 1971 que a escola 🌜 conquistou grande êxito, com o samba composto por Zuzuca para o enredo "Festa Para Um Rei Negro".

[38] O samba fez 🌜 sucesso antes mesmo de vencer a disputa na quadra.

[39] Foi campeão de vendagem ao ser regravado e lançado como single 🌜 individual pelo cantor Jair Rodrigues.

[40] Fez sucesso no exterior, e virou hino de torcida de futebol.

[41] Após o sucesso do 🌜 samba de 1971, compositores de outras escolas passaram a adotar o novo modelo.

[42] Em 1972, a escola Império Serrano foi 🌜 campeã do carnaval carioca com um samba-enredo nesse novo formato.

O fato gerou grande discussão entre os sambistas.

Silas de Oliveira, da 🌜 Império Serrano, por exemplo, abandonara as disputas de samba exatamente por desaprovar esse novo modelo de "samba fácil".

No carnaval de 🌜 1959, em mais um ato de pioneirismo, o Salgueiro comunicou à organização dos desfiles que não usaria a corda que 🌜 separava o público dos desfilantes, embora fosse obrigatório pelo regulamento.

[43] Foi a primeira escola a homenagear outra agremiação, com enredo 🌜 "Nossa Madrinha, Mangueira Querida", de 1972.

[37] Em 1973, Joãosinho Trinta colocou, pela primeira vez, uma pessoa em cima de um 🌜 carro alegórico.

[2] Também foi a primeira escola a fazer a junção de dois sambas de enredo concorrentes, no ano de 🌜 1975.[34]

Desfile da Acadêmicos do Salgueiro de 1955.Arquivo Nacional

Em seu primeiro desfile, com o enredo "Romaria à Bahia" em 1954, a 🌜 Acadêmicos do Salgueiro surpreendeu o público e alcançou a terceira colocação, à frente da Portela.

O primeiro presidente do Salgueiro foi 🌜 Paulino de Oliveira e nos anos que se seguiram, a escola ousou ao tratar de enredos que colocassem os negros 🌜 em destaque, e não como figurantes.

É exemplo marcante desse novo estilo, Navio Negreiro (1957).

Mas foi em 1958, sob a presidência 🌜 de Nélson Andrade, que a agremiação adotou o lema que traz até hoje: nem melhor, nem pior, apenas uma escola 🌜 diferente.

Foi Nélson Andrade o responsável pela ida do carnavalesco Fernando Pamplona para o Salgueiro, em 1960, dando início a uma 🌜 grande mudança no visual da escola.

Pamplona criou uma equipe formada por ele, o casal Dirceu e Marie Lousie Nery, Arlindo 🌜 Rodrigues e Nilton Sá, revolucionou a estética dos desfiles das escolas de samba.

Essa tendência foi reforçada com a chegada de 🌜 Fernando Pamplona e, posteriormente, de Arlindo Rodrigues, que resgataram personagens negros que enriqueceram a história do Brasil, embora fossem pouco 🌜 retratados nos livros escolares, como Zumbi dos Palmares (Quilombo dos Palmares - 1960), Chica da Silva (Chica da Silva - 🌜 1963) e Chico Rei (Chico Rei - 1964).

1963 - "Chica da Silva"

No primeiro desfile realizado na Avenida Presidente Vargas, a 🌜 Acadêmicos do Salgueiro foi a nona escola a se apresentar pelo Grupo 1.

[44] Mais uma vez a escola optou por 🌜 homenagear uma personalidade desconhecida do grande público na época, Chica da Silva.

A ideia de desenvolver tal enredo partiu do carnavalesco 🌜 Arlindo Rodrigues.

Até mesmo Fernando Pamplona desconhecia a personagem.

[45] Arlindo ficou responsável pelo desfile, enquanto Pamplona ajudou a escolher o samba-enredo.

[46] 🌜 Pela primeira vez, na história do carnaval carioca, um enredo foi centrado em uma personalidade feminina.

[12] Também pela primeira vez, 🌜 um desfile de escola de samba apresentava uma ala coreografada.

[13] Com perucas, luvas e roupas de época, componentes da escola 🌜 representavam doze pares de nobres dançando polca.

A ala "o minueto" foi coreografada por Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do 🌜 Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

[13] Na época, a ideia causou polêmica e dividiu opiniões, recebendo críticas de sambistas mais 🌜 tradicionais.

[12] Com o passar do tempo, as coreografias em alas e alegorias foram incorporadas por outras escolas.

Isabel Valença, esposa do 🌜 então presidente Osmar Valença, desfilou como destaque de chão representando Chica da Silva.

Sua fantasia ostentava uma peruca de 1,10 metros, 🌜 e um vestido com cauda de sete metros de comprimento.

A luxuosa fantasia de Isabel fez tanto sucesso que ela foi 🌜 convidada para participar do concurso de fantasias do Teatro Municipal, no ano seguinte, se tornando a primeira mulher negra a 🌜 vencer o concurso.

Isabel desfilaria durante anos como destaque de chão do Salgueiro, sempre ostentando fantasias caras, de luxo.

O cineastra Cacá 🌜 Diegues, que assistiu ao desfile ao vivo, afirmou que a apresentação foi uma das inspirações para dirigir o filme Xica 🌜 da Silva, rodado em 1976.

Ao final de seu desfile, a escola recebeu gritos de "já ganhou".

[30] Na apuração das notas, 🌜 o favoritismo foi confirmado e a Acadêmicos do Salgueiro conquistou o seu segundo título de campeã do carnaval carioca.Desta vez, 🌜 sozinha.

[47] No ano de 2013, o Jornal Extra recriou o desfile em um show especial em homenagem à Acadêmicos do 🌜 Salgueiro.

[28]1964 - "Chico-Rei"

O enredo de 1964, sobre Chico Rei, foi desenvolvido pelo carnavalesco Fernando Pamplona, e o desfile foi confeccionado 🌜 por Arlindo Rodrigues.

[46] A Acadêmicos do Salgueiro foi a oitava escola a se apresentar pelo Grupo 1 do carnaval carioca.

[48] 🌜 Devido ao sucesso do minueto apresentado no ano anterior, o carnavalesco Arlindo Rodrigues encomendou outras alas coreografadas para o desfile 🌜 de 1964.

[46] Uma das alas, ensaiada pela bailarina Mercedes Baptista, apresentou uma coreografia extensa e excessivamente teatral.

[12][46] A ala representava 🌜 uma passagem da história de Chico Rei, em que ele lava a cabeça numa pia batismal para retirar o pó 🌜 de ouro escondido no cabelo.

[46] Durante o coreografia, integrantes da escola representando escravos, subiam em uma alegoria que representava uma 🌜 pia de igreja e lavavam a cabeça.

[46] O excesso de coreografias atrapalhou a harmonia da escola.

[12][46] Na apuração das notas, 🌜 a escola conquistou o vice-campeonato, apenas um ponto atrás da campeã Portela.[49]

1965 - "História do carnaval carioca - Eneida"

Para o 🌜 carnaval de 1965, ficou decidido que todas as escolas fariam enredos em homenagem à cidade do Rio de Janeiro, que 🌜 completava 400 anos.

[50] De volta ao Brasil, o carnavalesco Fernando Pamplona escolheu o enredo "História do carnaval carioca", baseado no 🌜 livro homônimo lançado pela jornalista e escritora Eneida de Moraes.

A obra narra os festejos de carnaval pela cidade carioca, passando 🌜 por várias épocas, relembrando os entrudos, corsos, blocos, cordões, ranchos, as grandes sociedades e as escolas de samba.

Foi o primeiro 🌜 desfile com participação efetiva de Joãosinho Trinta.

João Clemente Jorge Trinta já auxiliava no barracão da escola quando foi chamado por 🌜 Arlindo Rodrigues para desenhar as alegorias do desfile de 1965, sendo apelidado, na época, de "Joãosinho das alegorias".

[46][51] A Acadêmicos 🌜 do Salgueiro foi a sexta escola a desfilar pelo Grupo 1.

[52] A escola foi bem recebida pelo público, sendo saudada 🌜 com confetes e serpentinas.

[46] As irmãs Marinho - Olívia, Mary e Norma - abriram o desfile representando o triângulo amoroso 🌜 formado por Pierrot, Colombina e Arlequim.

[31] Na comissão de frente, posição onde desfilavam integrantes da velha guarda, a escola inovou 🌜 ao apresentar vinte rapazes da comunidade, vestindo fantasias de burrinhas, confeccionadas de vime e desenhadas por Joãosinho Trinta, representando o 🌜 cortejo em homenagem à chegada da corte de D.

João VI ao Rio de Janeiro - evento considerado o primeiro carnaval 🌜 da cidade.

[3][32] Um calhambeque da década de 1930, ornamentado com flores, representava os corsos.

Isabel Valença novamente desfilou representando Chica da 🌜 Silva.

[32] A destaque de chão Paula, representou Tia Ciata.

Casais de Mestre-sala e Porta-bandeira portavam pavilhões de outras escolas de samba.

[46] 🌜 O desfile terminou relembrando os carnavais na Praça Onze.

Na apuração das notas, o favoritismo da Acadêmicos do Salgueiro foi confirmado, 🌜 e a escola conquistou o seu terceiro título de campeã do carnaval carioca, com a ampla vantagem de dez pontos 🌜 de diferença para a vice-campeã Império Serrano.[53]

1966 - "Os amores célebres do Brasil".

Após o campeonato do ano anterior, os carnavalescos 🌜 Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues se desligaram da escola por desavenças com o então presidente salgueirense, Osmar Valença.

[31] Para ocupar 🌜 a função de carnavalesco, a escola contratou Clóvis Bornay.

[46] Sétima escola a se apresentar pelo Grupo 1, a escola não 🌜 conseguiu o mesmo êxito dos anos anteriores, terminando classificada na 5.ª colocação.[54]

1967 - "História da liberdade no Brasil"

De volta ao 🌜 Salgueiro, o carnavalesco Fernando Pamplona desenvolveu o enredo "História da liberdade no Brasil", baseado no livro homônimo do historiador Viriato 🌜 Correia.

[46] Em plena ditadura militar, o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) acompanhou de perto os preparativos para o 🌜 desfile, por várias vezes intimando Pamplona a prestar esclarecimentos sobre o enredo.

[31][55] Integrantes da escola tinham medo que o desfile 🌜 fosse censurado pelo departamento, o que não aconteceu.

O enredo abordava o período Colonial até a Proclamação da República, não fazendo 🌜 menção ao período ditatorial que o país atravessava.

[31] Foi a quarta escola a desfilar pelo Grupo 1.

[56] O carro abre-alas 🌜 representou um livro aberto.

Durante o desfile, foram lembradas a Inconfidência Mineira, Quilombo dos Palmares, Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, 🌜 Revolta de Filipe dos Santos, Guerra dos Mascates, Revolução Pernambucana, Proclamação da Independência e Dia do Fico.

[46] Com fantasias floridas, 🌜 a ala de baianas representou a Conjuração Baiana.

[46] Isabel Valença representou Princesa Isabel, no setor referente à Abolição da Escravatura.

[46] 🌜 Na classificação oficial, a escola terminou na 3.ª colocação.

1968 - "Dona Beja, a feiticeira de Araxá".

Sétima escola a desfilar pelo 🌜 Grupo 1 em 1968, a Acadêmicos do Salgueiro iniciou seu desfile numa manhã chuvosa.

[46] Homenageou outra personalidade desconhecida do público 🌜 na época, Ana Jacinta de São José, conhecida como Dona Beija.

[31][57] O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Fernando Pamplona, baseado 🌜 no livro homônimo do escritor Thomas Othon Leonardos.

[58] Isabel Valença desfilou representando Dona Beija.

[59] Na classificação oficial, repetiu a colocação 🌜 do ano anterior, terminando no 3.º lugar.[60][61]

1969 - "Bahia de todos os deuses"

Em 1969, a Acadêmicos do Salgueiro quebrou o 🌜 tabu de que desfile sobre a Bahia dá azar, e conquistou o seu quarto título de campeã do carnaval carioca.

[62] 🌜 O enredo foi sugerido pelo carnavalesco Fernando Pamplona, que confeccionou o desfile juntamente com Arlindo Rodrigues.

[63] O samba-enredo, composto por 🌜 Bala e Manuel Rosa, era curto e tinha um refrão de letra fácil: "Zum, zum, zum / Zum, zum, zum 🌜 / Capoeira mata um!".

Era o início de uma mudança que o gênero sofreria nos anos seguintes.

O samba-enredo foi cantado na 🌜 avenida por Elza Soares, que mais tarde regravaria o samba.

A escola foi a oitava a se apresentar pelo Grupo 1, 🌜 e desfilou com o dia claro.

[64] O carro abre-alas era uma grande escultura de Iemanjá, toda coberta de espelho.

A luz 🌜 do sol refletia na escultura espelhada, causando grande efeito visual.

[65] O ano de 1969 marcou a estreia de Xangô do 🌜 Salgueiro na escola.

A partir deste ano, até a ganhar dinheiro jogando no pc morte, Júlio Machado desfilaria todos os anos como destaque, representando o 🌜 orixá Xangô.

[55] A escola recebeu gritos de "já ganhou!" do público que acompanhava o desfile.

[30][66] Na apuração das notas, o 🌜 favoritismo se confirmou e a Acadêmicos do Salgueiro se sagrou campeã do carnaval carioca de 1969.[67]

Década de 1970 [ editar 🌜 | editar código-fonte ]

1970 - "Praça Onze, carioca da gema"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a sétima agremiação a se apresentar 🌜 pelo Grupo 1.

[68] Tentando o bicampeonato, a escola prestou uma homenagem à Praça Onze, região da Zona Central da cidade 🌜 do Rio de Janeiro; e reduto dos antigos carnavais da cidade.

[69] Isabel Valença desfilou como destaque representando Tia Ciata, e 🌜 recebeu críticas por ganhar dinheiro jogando no pc fantasia extremamente luxuosa não condizer com a personalidade representada por ela.

[62] Com esse desfile, a escola 🌜 conquistou o vice-campeonato do carnaval carioca de 1970.[70]

1971 - "Festa para um rei negro"

Desfile da Acadêmicos do Salgueiro de 1971.Arquivo 🌜 Nacional

Com mais um enredo de temática afro-brasileira, e um samba-enredo popular que provocou uma mudança no gênero, a Acadêmicos do 🌜 Salgueiro conquistou o seu quinto título de campeã do carnaval carioca.

[71] Para tal feito, foi montado um competente grupo de 🌜 trabalho formado por Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta, Maria Augusta, Lícia Lacerda e Rosa Magalhães; todos chefiados por Fernando Pamplona.

[55][71] O 🌜 enredo contava a história de uma visita de nobres africanos a Maurício de Nassau, em Recife.

O samba-enredo, composto por Zuzuca, 🌜 fez grande sucesso antes mesmo de vencer a disputa na quadra da escola.

[39][72] Eternizado pelo refrão "O-lê-lê, o-lá-lá / Pega 🌜 no ganzê / Pega no ganzá", o samba fez sucesso no Brasil e no exterior e virou hino de torcida 🌜 de futebol.

[41][42] Foi campeão de vendagem ao ser regravado e lançado como single individual pelo cantor Jair Rodrigues.

[40][73] O samba 🌜 de Zuzuca é considerado um marco no gênero, pois devido ao seu sucesso, compositores de outras escolas passaram a investir 🌜 nesse novo formato de samba curto, com letra fácil e refrão forte, de impacto.

[36][72] A escola foi a quarta a 🌜 se apresentar pelo Grupo 1.

[74] O público, que já conhecia a letra do samba-enredo, cantou junto com os componentes da 🌜 escola.

[14] Pela primeira vez, Joãosinho Trinta utilizava isopor na confecção dos adereços das fantasias.

[71] Estampas africanas, pinturas corporais e muita 🌜 palha completavam o visual estético do desfile.

Na apuração das notas, a Acadêmicos do Salgueiro recebeu apenas duas notas diferentes de 🌜 dez e conquistou com tranquilidade o seu quinto título de campeã do carnaval carioca.[75]

1972 - "Nossa madrinha, Mangueira querida".

Desfile da 🌜 Acadêmico do Salgueiro de 1972.Arquivo Nacional

Tentando o bicampeonato para a Acadêmicos do Salgueiro, o carnavalesco Fernando Pamplona propôs um enredo 🌜 ousado para a época: pela primeira vez no carnaval carioca, uma escola de samba homenagearia outra escola de samba.

[55][76] Apesar 🌜 da Mangueira ser a madrinha da Acadêmicos do Salgueiro e ter ajudado a escola em seu início, alguns componentes da 🌜 escola tijucana se mostraram reticentes em dedicar um desfile seu a outra agremiação.

[71] Polêmica à parte, o desfile foi realizado.

A 🌜 Acadêmicos do Salgueiro foi a última escola a se apresentar no Grupo 1.

[77] A comissão de frente da escola desfilou 🌜 vestida nas cores da homenageada, verde e rosa.

Assim como no ano anterior, a escola escolheu o samba-enredo do compositor Zuzuca.

O 🌜 samba, conhecido pelo refrão "Tengo-Tengo / Santo Antônio, Chalé / Minha gente, é muito samba no pé!", fez muito sucesso 🌜 e foi regravado por Jair Rodrigues, à exemplo do samba do ano anterior.

[14][40] Porém, dessa vez, a estrutura do samba, 🌜 com três refrões, acabou confundindo o canto dos componentes e prejudicando a harmonia da escola.

[78] A escola, apontada como favorita, 🌜 não obteve o sucesso esperado, se classificando na 5.ª colocação.

[79][80] Após o resultado, o carnavalesco Fernando Pamplona foi afastado da 🌜 agremiação.[71]

1973 - "Eneida, amor e fantasia"

A Acadêmicos do Salgueiro promoveu ao posto de carnavalescos Joãosinho Trinta e Maria Augusta - 🌜 até então, auxiliares de Fernando Pamplona.

A dupla de carnavalescos desenvolveu um enredo sobre a jornalista Eneida de Moraes, morta dois 🌜 anos antes.

A autora escreveu o livro "História do carnaval carioca", que já havia servido de base para o desfile de 🌜 1965, com o qual a escola foi campeã.

A Acadêmicos do Salgueiro foi a sexta escola a desfilar no Grupo 1 🌜 em 1973.

[81] Joãosinho Trinta viajou até o Pará para pesquisar sobre a vida de Eneida.

[82] O desfile começava exatamente no 🌜 Estado do Pará, onde a jornalista nasceu.

Foram abordadas as lendas e a culinária paraense, além da procissão do Círio de 🌜 Nazaré.

Os setores seguintes retratavam suas obras literárias e ganhar dinheiro jogando no pc paixão pelo carnaval carioca.

Neste desfile, Joãosinho Trinta colocou, pela primeira vez, 🌜 uma pessoa em cima de um carro alegórico.

[4] A bateria da escola, comandada pelos irmãos Almir Guineto e Louro, foi 🌜 premiada com o Estandarte de Ouro.

A escola também foi premiada com o Estandarte de Ouro de melhor enredo.

O diretor de 🌜 carnaval, Laíla, também foi premiado com o Estandarte.

Na apuração das notas, a escola conquistou a 3.ª colocação.[83]

1974 - "O Rei 🌜 da França na ilha da assombração"

"O Rei da França na ilha da assombração" marcou uma inovação na criação de enredos.

Pela 🌜 primeira vez no carnaval carioca, foi apresentado um enredo onírico, misturando realidade e imaginação.

[34] Foi o primeiro enredo criado pelo 🌜 carnavalesco Joãosinho Trinta.

[34] O desfile foi confeccionado por Joãosinho e Maria Augusta.

Pela originalidade do enredo, a escola foi apontada como 🌜 favorita antes mesmo do desfile.

[84] O enredo contava sobre as fantasias que o Rei Luís XIII de França criava em 🌜 ganhar dinheiro jogando no pc mente sobre a Ilha de São Luis do Maranhão.

Segundo a sinopse do enredo, a corte francesa planejava invadir o 🌜 território onde se localiza o Maranhão e estabelecer no local um novo reino da França.

Luís XIII, na época com oito 🌜 anos de idade, começa a imaginar como seria este novo habitat.

[85] No delírio do pequeno rei, a sala de espelhos 🌜 da Côrte Francesa se transforma em floresta, candelabros eram palmeiras, e os nobres do salão seriam indígenas.

[86][87] No desfile, também 🌜 foram abordadas lendas maranhenses que o próprio carnavalesco Joãosinho Trinta - natural do Maranhão - ouvia de ganhar dinheiro jogando no pc babá quando 🌜 era criança.

[88] As lendas foram tratadas no enredo como parte da imaginação fértil de Luís XIII.

[89] Curiosamente, Joãosinho Trinta faria 🌜 um enredo semelhante em 2002, na escola de samba Grande Rio.

Porém, contando as lendas maranhenses sob a visão dos moradores 🌜 locais.

[90] A Acadêmicos do Salgueiro foi a quarta escola a se apresentar na Avenida Presidente Antônio Carlos.

[86] Como a escola 🌜 encontrava-se com dificuldades financeiras, o carnavalesco utilizou materiais baratos como isopor, papel alumínio, feltro e madeira.

[14] Isabel Valença desfilou como 🌜 destaque, representando a Rainha regente Maria de Médici, mãe de Luís XIII.

A Acadêmicos do Salgueiro foi agraciada com os prêmios 🌜 Estandarte de Ouro de melhor escola, e de melhor enredo do ano.

Na apuração das notas, o favoritismo foi confirmado e 🌜 a escola conquistou o seu sexto título de campeã do carnaval carioca.[91]

1975 - "O segredo das minas do Rei Salomão"

A 🌜 Acadêmicos do Salgueiro foi a décima escola a se apresentar na Avenida Presidente Antônio Carlos.

[92] Após o sucesso do enredo 🌜 do ano anterior, o carnavalesco Joãosinho Trinta resolve ousar ainda mais em seu novo enredo.

Além de misturar ficção e realidade, 🌜 o carnavalesco ainda consegue uma forma de burlar a proibição a temas estrangeiros.

[88] Como na época eram proibidos temas sobre 🌜 cultura estrangeira, Joãosinho se baseou na teoria que discute a presença de fenícios no Brasil, para contar a história das 🌜 Minas de Rei Salomão.

[93] A escolha causou polêmica, e o carnavalesco precisou explicar nas emissoras de rádio e televisão que 🌜 o enredo tinha base histórica e não se tratava de um tema estrangeiro.

[34] Segundo a teoria, a frota de Rei 🌜 Salomão esteve na Amazônia, entre 993 e 960 a.C.

[94] Utilizando-se dessa brecha, Joãosinho criou um enredo em que navegadores fenícios 🌜 chegavam à selva brasileira e eram recebidos por amazonas, que acreditavam que eles fossem semideuses.

Após a "grande noite de amor 🌜 e festa de prazer das Amazonas", os navegadores partiam levando as riquezas minerais e pedras preciosas da região que, segundo 🌜 o enredo, seriam as minas do Rei Salomão.

[92] Em mais um ato de pioneirismo da escola, pela primeira vez no 🌜 carnaval carioca, houve a junção de dois sambas de enredo concorrentes.

[34] O diretor de carnaval, Laíla, resolveu unir trechos de 🌜 duas obras que estavam na disputa para ser o samba oficial do ano.

[34] Polêmica na época, com o passar do 🌜 tempo outras escolas e o próprio Salgueiro, realizariam outras junções.

Na época, a escola encontrava-se em crise financeira e sem quadra.

Para 🌜 fazer o desfile, Joãosinho utilizou sucatas que, com muita criatividade, foram usadas na confecção de pirâmides, palácios e tesouros.

[95] Os 🌜 materiais utilizados causaram grande efeito visual.

[14] Isabel Valença desfilou como destaque, representando a Rainha de Sabá.

A escola foi aplaudida pelo 🌜 público e recebeu gritos de "já ganhou!".

[14] A bateria da escola, comandada por Mestre Louro, foi premiada com o Estandarte 🌜 de Ouro.

Apesar da polêmica em torno do enredo, a Acadêmicos do Salgueiro ganhou nota dez no quesito e conquistou o 🌜 seu sétimo título de campeã do carnaval carioca.

[96] Foi o último carnaval de Joãosinho Trinta na escola.

Após a conquista, o 🌜 carnavalesco, juntamente com o diretor Laíla, se transferiram para a escola de samba Beija-Flor.

1976 - "Valongo"

Após o bicampeonato conquistado no 🌜 ano anterior, o carnavalesco Joãosinho Trinta foi contratado pela escola de samba Beija-Flor, onde foi tricampeão entre 1976 e 1978, 🌜 conquistando a marca histórica de cinco títulos consecutivos.

[34] Para tentar o tricampeonato, a Acadêmicos do Salgueiro retomou os seus enredos 🌜 de temática afro-brasileira.

O carnavalesco Edmundo Braga desenvolveu um enredo sobre o Cais do Valongo, localizado na Zona Portuária do Rio 🌜 de Janeiro, e que serviu para desembarque e comercialização de escravos vindos da África durante o século XIX.

[97] A escola 🌜 foi a sétima agremiação a se apresentar na Avenida Presidente Vargas, e terminou classificada na 5.ª colocação.[98][99]

1977 - "Do Cauim 🌜 ao Efó, com moça branca, branquinha"

O carnavalesco Fernando Pamplona foi convidado pelo então presidente da Acadêmicos do Salgueiro, Euclides Pannar 🌜 (China Cabeça Branca), para retornar à escola.

Meses mais tarde, em dezembro de 1976, Euclides foi morto assassinado.

[100] Para o carnaval 🌜 de 1977, Pamplona desenvolveu o enredo "Do Cauim ao Efó, com moça branca, branquinha", sobre a culinária brasileira e a 🌜 cachaça.

"Moça branca" e "branquinha" são alcunhas para cachaça.

[101] A ideia de Pamplona era fazer um desfile alegre e irreverente.

[102] A 🌜 escola foi a nona a desfilar na Avenida Presidente Vargas.

[103] O início do desfile abordou o ciclo da cana-de-açúcar no 🌜 Brasil.

Nos setores seguintes, foram representadas as comidas brasileiras, o frango assado - uma das iguarias preferidas de Dom João VI, 🌜 o churrasco gaúcho, o Mercado Ver-o-Peso, o Mercado Modelo, bares e restaurantes, o chope, etc.

Os ritmistas da bateria, comandada pelos 🌜 Mestres Louro e Arengueiro, desfilaram vestidos de cozinheiros.

Isabel Valença desfilou como destaque, representando "moça branca", a cachaça; e foi premiada 🌜 com o Estandarte de Ouro.

Com esse desfile, a Acadêmicos do Salgueiro conquistou a 4.ª colocação.[104]

1978 - "Do Yorubá à luz, 🌜 a aurora dos deuses"

O carnavalesco Fernando Pamplona desenvolveu um enredo sobre a mitologia iorubá.

O enredo foi escolhido por Pamplona propositalmente 🌜 para desafiar a escola Beija-Flor, que apresentaria o mesmo tema, sob o comando de Joãosinho Trinta.

[105] A escola de Nilópolis 🌜 se saiu melhor no "desafio", conquistando o tricampeonato.

A Acadêmicos do Salgueiro terminou na 6.

ª colocação, a uma posição do rebaixamento.

[106] 🌜 Este foi o último carnaval de Fernando Pamplona na escola.

A Acadêmicos do Salgueiro foi a quarta agremiação a se apresentar 🌜 na Avenida Marquês de Sapucaí.

[107] A escola desfilou com três carros alegóricos, representando, respectivamente: uma floresta, Oxumarê e Iemanjá.

Grandes bonecos 🌜 representavam entidades iorubanas.

O samba-enredo, composto por Renato de Verdade, foi premiado como o melhor do ano pelo Estandarte de Ouro.

1979 🌜 - "O reino encantado da mãe natureza contra o reino do mal"

Com a saída definitiva de Fernando Pamplona da Acadêmicos 🌜 do Salgueiro, a escola iniciaria um período de muitas trocas de carnavalesco.

O desfile de 1979 foi desenvolvido pelo jornalista Ivan 🌜 Jorge e confeccionado por Stoessel Cândido.

O Salgueiro foi a quinta escola a se apresentar no único dia de desfiles do 🌜 grupo principal, denominado "1A".

[108] O enredo, de cunho ecológico, contava sobre uma fictícia batalha entre a natureza e o "reino 🌜 do mal", simbolizado por males como a poluição, a seca e a peste.

[109] A comissão de frente foi formada por 🌜 crianças.

[110] O primeiro setor do desfile apresentava "o reino encantado da mãe natureza".

Um carro alegórico giratório, com diversos pavões coloridos, 🌜 simbolizava a mãe natureza.

O segundo setor do desfile representava "a invasão do mal", com alas simbolizando as queimadas, a poluição 🌜 e as pragas.

O final do desfile simbolizava o futuro.

Com roupa branca e carregando ramos de flores nas mãos, as baianas 🌜 representavam o reflorescimento.

Apesar da correção no tratamento do tema, a escola fez um desfile "frio", sem empolgar o público.

[111] Com 🌜 esse desfile, a Acadêmicos do Salgueiro terminou na 6.

ª colocação do grupo principal.[112]

Década de 1980 [ editar | editar código-fonte 🌜 ]

1980 - "O bailar dos ventos.

Relampejou, mas não choveu"

Para confeccionar o desfile de 1980, a Acadêmicos do Salgueiro contratou o 🌜 carnavalesco Max Lopes, que sugeriu um enredo sobre o compositor Lamartine Babo.

[113] Max chegou a desenvolver o enredo e desenhar 🌜 as fantasias e alegorias.

[113] Porém, durante a preparação para o desfile, o presidente Osmar Valença reassumiu a direção da escola 🌜 e demitiu o carnavalesco.

[113] O enredo foi considerado fraco por Osmar, e também foi trocado.

[113] Curiosamente, no ano seguinte, a 🌜 escola Imperatriz Leopoldinense seria campeã com uma homenagem a Lamartine Babo.

Osmar Valença contratou o carnavalesco Ney Ayan, que junto a 🌜 Jorge Nascimento, desenvolveu um enredo em homenagem à Iansã, orixá dos raios e dos ventos.

[113] A escola foi a quarta 🌜 a se apresentar no primeiro dia de desfiles do Grupo 1A.

[114] Os carnavalescos receberam críticas por confeccionarem um desfile multicolorido, 🌜 sem destacar as cores da escola.

[113] Na classificação oficial, a Acadêmicos do Salgueiro terminou na 3.

ª colocação, porém, ficou atrás 🌜 de seis escolas, já que três agremiações empataram na primeira colocação e outras três empataram no segundo lugar.[115]

1981 - "Rio 🌜 de Janeiro"

Com um enredo desenvolvido pelo carnavalesco Geraldo Sobreira, a Acadêmicos do Salgueiro homenageou a cidade do Rio de Janeiro.

O 🌜 desfile ocorreu exatamente no dia de aniversário da cidade (1.º de março).

A escola foi a sétima a se apresentar no 🌜 primeiro dia de desfiles.

[116] O primeiro setor do desfile fez referência à fundação da cidade.

O segundo setor representou o período 🌜 colonial, com referências ao pintor francês Debret, que esteve no Rio de Janeiro em meados do século XIX.

Outro setor fazia 🌜 referência ao período imperial, com uma alegoria representando uma carruagem sendo puxada por cavalos.

Isabel Valença desfilou como destaque na alegoria, 🌜 representando a Marquesa de Santos.

Outra alegoria, com as bandeiras dos times cariocas, representava o futebol.

O Teatro Municipal do Rio de 🌜 Janeiro também foi representado em uma alegoria.

A última alegoria, em formato de bolo, tinha Elke Maravilha como destaque.

Com esse desfile 🌜 a Acadêmicos do Salgueiro conquistou a 6.

ª colocação do Grupo 1A.[117]

1982 - "No reino do faz de conta"

No ano de 🌜 1982, a Acadêmicos do Salgueiro apresentou um enredo sobre lendas e mitologias.

O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco José Felix.

Fragilizada com 🌜 problemas internos e dificuldades financeiras, a Acadêmicos do Salgueiro não realizou um bom desfile.

[118] A escola foi a quinta a 🌜 se apresentar no primeiro dia de desfiles do Grupo 1A.

[119] O carro abre-alas representava um castelo, e tinha efeito giratório.

Também 🌜 foram representados no desfile, o "Reino de Ouro", "Reino de Prata", "Reino Brilhante", "Reino das Águas", "Reino De Xangô", "Reino 🌜 da Magia", "Reino das Fadas", "Reino do Faz de conta" e "Reino do Pássaro de cristal".

[119] Devido aos problemas financeiros, 🌜 a escola apresentou poucas alegorias.

[118] A Porta-bandeira Adriana foi premiada com o Estandarte de Ouro.

[120] Na classificação oficial, a Acadêmicos 🌜 do Salgueiro terminou no 8.

º lugar, até então, a pior colocação de ganhar dinheiro jogando no pc história.

1983 - "Traços e troças"

Através de uma 🌜 ideia do diretor Augusto César Vannucci, a Acadêmicos do Salgueiro decidiu homenagear a prática de caricatura e homenagear os cartunistas 🌜 do país.

[121] A escola ainda sofria dificuldade para encontrar um carnavalesco.

O artista José Luiz Rodrigues chegou a desenhar as fantasias 🌜 e alegorias para o desfile, porém se desligou da escola muito antes do carnaval.

[122] O presidente da escola, Régis Cardoso, 🌜 preferiu não contratar outro carnavalesco, cuidando, ele próprio, dos preparativos para o desfile.

[122] A escola foi a sétima a se 🌜 apresentar no primeiro dia de desfiles.

[123] A comissão de frente foi formada por atrizes famosas, como Susana Vieira, Marília Pêra 🌜 e Lady Francisco.

[118] As atrizes vestiam figurino vermelho, desenhado pelo cartunista Lan.

O abre alas era uma representação do Pão de 🌜 Açúcar, de onde surgia a caricatura do então governador fluminense Leonel Brizola.

A escola apresentou poucas alegorias, preferindo utilizar estandartes com 🌜 frases escritas, reflexo da crise financeira que a escola atravessava.

[122] Na classificação oficial, a escola repetiu a 8.

ª colocação do 🌜 ano anterior.

1984 - "Skindô, Skindô".

No primeiro ano do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, a competição foi dividida em dois dias, 🌜 desfile de domingo e desfile de segunda, sendo que cada dia teria ganhar dinheiro jogando no pc escola campeã e as melhores classificadas disputariam 🌜 o Supercampeonato no sábado posterior.

A Acadêmicos do Salgueiro foi a quarta escola a se apresentar no primeiro dia de desfiles 🌜 do Grupo 1A.

[124] A escola apresentou o enredo "Skindô, Skindô", baseado em um show produzido por Haroldo Costa, denominado "Na 🌜 Pista do Samba", e que abordava a influência da cultura negra na formação da música brasileira.

De volta ao Salgueiro, o 🌜 carnavalesco Arlindo Rodrigues encontrou dificuldades financeiras para realizar o carnaval da escola.

[125][126] O samba-enredo fez sucesso junto ao público, porém 🌜 não rendeu o esperado no desfile, propiciando uma apresentação "morna".

[118] Causou polêmica a decisão do diretor de carnaval Laíla de 🌜 destituir o diretor de bateria, Mestre Louro, a poucas semanas do desfile.

[125][126] O fato causou mal estar entre os ritmistas, 🌜 que ameaçaram não desfilar.

[125][126] A situação foi contornada e o próprio Louro integrou a bateria da escola, tocando tamborim.

[125][126] Mestre 🌜 Louro e a bateria da escola foram premiados com o Estandarte de Ouro.

O primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Amauri 🌜 e Rita Freitas, conquistou nota máxima dos jurados.

[127] O samba-enredo também recebeu nota máxima do júri.

[127] Com esse desfile, a 🌜 Acadêmicos do Salgueiro conquistou a 4.

ª colocação do desfile de domingo, não se classificando para disputar o Supercampeonato.

Croqui de fantasia 🌜 de baiana do Salgueiro apresentado ao Serviço de Censura sobre o enredo "Anos trinta, Vento Sul - Vargas" (Carnaval de 🌜 1985)

1985 - "Anos Trinta, Vento Sul - Vargas"

Completando dez anos sem vencer o carnaval carioca, a Acadêmicos do Salgueiro decidiu 🌜 homenagear Getúlio Vargas e o Estado Novo para tentar acabar com o jejum de títulos.

A escolha do enredo causou polêmica.

O 🌜 ex-carnavalesco salgueirense Fernando Pamplona, que comentava o desfile ao vivo pela Rede Manchete, acusou a escola de trair ganhar dinheiro jogando no pc tradição 🌜 de "cantar a liberdade" ao homenagear um "ditador".

[128][129] A escola foi a quarta a desfilar na primeira noite de desfiles 🌜 do Grupo 1A.

[130] O desfile foi confeccionado pelos carnavalescos Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo.

A comissão de frente foi formada 🌜 por integrantes da velha guarda, entre eles Haroldo Costa, vestindo fraque e cartola.

O carro abre-alas apresentava o busto de Getúlio 🌜 Vargas.

O Palácio das Águias, antiga sede da Presidência, foi representado em uma alegoria com vários destaques com fantasias de luxo 🌜 confeccionadas por Clóvis Bornay.

O enredo abordou as paisagens e tradições do Rio Grande do Sul - terra natal de Getúlio 🌜 - e fez referências à criação da Petrobras, a criação das leis trabalhistas e ao suicídio do Presidente.

[129] A Porta-bandeira 🌜 Rita Freitas e a passista Narcisa Macedo foram premiadas com o Estandarte de Ouro.

Na classificação oficial, a Acadêmicos do Salgueiro 🌜 terminou na 6.ª colocação.[131]

1986 - "Tem que se tirar da cabeça aquilo que não se tem no bolso - Tributo 🌜 a Fernando Pamplona".

Em 1986, a Acadêmicos do Salgueiro prestou uma homenagem a Fernando Pamplona, relembrando os doze carnavais realizados pelo 🌜 carnavalesco na escola.

O título do enredo é uma frase do próprio Pamplona.

[132] A ideia do enredo foi oferecida por Anescarzinho, 🌜 compositor da escola.

[133] Pamplona, que na época comentava os desfiles pela Rede Manchete, foi contra a homenagem e não participou 🌜 do desfile, apesar de comentar normalmente a apresentação pela rede de televisão.

[132] O desfile foi confeccionado pelos carnavalescos Ney Ayan, 🌜 Mário Monteiro e Yarema Ostrower.

A escola foi a sexta a se apresentar na segunda noite de desfiles.

[134] A comissão de 🌜 frente foi formada por amigos de Pamplona, entre eles: Arlindo Rodrigues, Maria Augusta, Haroldo Costa e Albino Pinheiro.

Todos vestiam fraque 🌜 e cartola nas cores da escola, vermelho e branco.

A comissão se apresentou para Fernando Pamplona, que estava cobrindo o desfile 🌜 ao vivo, pela Rede Manchete.

Pamplona se emocionou e achou graça do amigo Arlindo Rodrigues participando da comissão.

[132] O carro abre-alas 🌜 era a escultura de uma grande cartola vermelha.

A cantora Joanna desfilou como destaque em cima da alegoria.

Cada setor do desfile 🌜 fazia referência a um carnaval de Pamplona.

Com fantasias trabalhadas em palha e tons dourados, a ala das baianas representava o 🌜 desfile de 1978 ("Do Yorubá à luz, a aurora dos deuses").

A escola teve problemas em uma de suas alegorias, o 🌜 que prejudicou a evolução dos componentes, tendo que "correr" no final do desfile.

[132] O samba-enredo não empolgou o público, apesar 🌜 da boa condução do intérprete Rico Medeiros.

[133] A bateria da escola, comandada por Mestre Louro, recebeu nota máxima dos jurados.

[135] 🌜 O primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Amauri e Rita Freitas, também conquistou nota máxima do júri e ambos foram 🌜 premiados com o Estandarte de Ouro.

[135] Na classificação oficial, a Acadêmicos do Salgueiro repetiu a 6.

ª colocação do ano anterior.

1987 🌜 - "E por que não?"

Para o ano de 1987, a escola novamente trocaria os seus carnavalescos.

Renato Lage, que começara ganhar dinheiro jogando no pc 🌜 carreira no carnaval carioca como auxiliar de Fernando Pamplona, na Acadêmicos do Salgueiro, estava de volta à escola.

Ele assinara o 🌜 desfile de 1987 ao lado de ganhar dinheiro jogando no pc esposa (na época), Lilian Rabelo.

[136] O enredo fazia várias indagações, pensando em mudanças 🌜 e transformações para um futuro melhor.

[137] A escola foi a quinta a se apresentar na primeira noite de desfiles do 🌜 Grupo 1.

[138] Doze mulheres formavam a comissão de frente.

O carro abre-alas representava a própria escola Acadêmicos do Salgueiro.

Duas personalidades importantes 🌜 na história da escola desfilaram como destaque na alegoria, Isabel Valença e Xangô do Salgueiro.

A alegoria "aeroplano supersônico" apresentava uma 🌜 réplica carnavalizada do 14-bis, lembrando que o desejo de voar era um sonho que foi concretizado.

Outra alegoria representava uma nave 🌜 espacial, com luzes led, faróis de carro e acabamento em espelho.

Uma bem-humorada alegoria, intitulada "o polvo no poder", trazia as 🌜 esculturas dos presidentes do Brasil (José Sarney) e dos Estados Unidos (Ronald Reagan) presos nos tentáculos de um polvo.

Um carro 🌜 alegórico transformava as usinas atômicas em usinas harmônicas.

Outro elemento alegórico representava um tanque de guerra com o cano do canhão 🌜 amarrado com um nó.

A ala das baianas representou a divindade da transformação.

Uma alegoria representando uma grande pomba branca, simbolizava um 🌜 pedido pela paz.

A bateria da escola, comandada por Mestre Louro, recebeu nota máxima dos jurados.

[139] Foi a estreia de Rixxah 🌜 como intérprete oficial de escola de samba.

Com esse desfile, a Acadêmicos do Salgueiro conquistou a 5.ª colocação.

1988 - "Em busca 🌜 do ouro".

Primeiro trabalho de Chico Spinoza no carnaval carioca.

O estreante carnavalesco cuidou dos figurinos, enquanto o experiente cenógrafo Mário Monteiro 🌜 ficou responsável pelas alegorias.

[140] Com o dia amanhecendo, a Acadêmicos do Salgueiro foi a sétima e penúltima escola a se 🌜 apresentar no primeiro dia de desfiles do Grupo 1.

[141] O enredo abordou a busca do homem pelo ouro.

A comissão de 🌜 frente foi formada por quinze integrantes da velha guarda da escola, todos vestidos de dourado, simbolizando o ouro.

O carro abre-alas 🌜 simbolizava moedas de ouro empilhadas.

Uma grande moeda giratória trazia escrito o lema da escola.

Logo após, alas e alegorias referenciavam o 🌜 mito do Rei Midas, que transformava em ouro tudo o que tocava.

O ciclo do ouro no Brasil foi lembrado em 🌜 uma alegoria que representava o barroco mineiro.

O ciclo do café, considerado o ouro nacional, também foi lembrado.

A alegoria que representava 🌜 Serra Pelada trazia trinta componentes caracterizados como garimpeiros.

A bateria, comandada por Mestre Louro, representou os guardiões do ouro.

Não foi um 🌜 bom ano para a bateria da escola, que não recebeu nota dez dos jurados.

[142] Uma alegoria em forma de bolo, 🌜 representava as comemorações de bodas de ouro.

O desfile também abordou a busca pelo ouro no esporte, nas artes e no 🌜 carnaval, com as medalhas de ouro, os discos de ouro e o Estandarte de ouro - respectivamente.

A cantora Joanna desfilou 🌜 no tripé que representava os discos de ouro.

Os cantores Ângela Maria e Cauby Peixoto desfilaram no tripé que representava a 🌜 era de ouro das rádios.

Outros famosos como Eri Johnson, Giulia Gam, Rômulo Arantes, Norma Bengell e Isadora Ribeiro, também participaram 🌜 do desfile.

[140] O carnavalesco Arlindo Rodrigues, morto no ano anterior, foi homenageado em um tripé com o inscrito "Arlindo Rodrigues 🌜 - Carnavalesco de Ouro".

A ala das baianas causou grande impacto com suas fantasias nas cores preto e dourado, representando o 🌜 ouro negro (petróleo).

[140] A ala foi premiada com o Estandarte de Ouro.

O Mestre-sala Ronaldinho também foi premiado com o Estandarte 🌜 de Ouro.

O desfile foi encerrado por uma alegoria em formato de galinha, intitulada "Brasília, galinha dos ovos de ouro", uma 🌜 crítica à política econômica do país.

Uma junção de dois sambas deu origem ao samba-enredo da escola.

O intérprete Rixxah foi um 🌜 dos compositores do samba.

Com esse desfile, a escola conquistou a 4.ª colocação.

1989 - "Templo negro em tempo de consciência negra"

Em 🌜 mais uma troca de carnavalesco, a escola contratou Luiz Fernando Reis, que contou com a ajuda do figurinista Flávio Tavares 🌜 para a confecção do desfile de 1989.

O enredo relembrava os desfiles de temática afro-brasileira da Acadêmicos do Salgueiro.

[143] O carnavalesco 🌜 Luiz Fernando Reis apresentou um desfile diferente de seus anteriores, onde abusava do deboche e da descontração.

[144] O carnavalesco imprimiu 🌜 uma abordagem séria, apesar de dar continuidade ao seu estilo crítico, questionando, por exemplo, a abolição da escravatura.

[145] Com o 🌜 dia claro, a escola foi a oitava e penúltima a se apresentar na "primeira noite" do Grupo 1.

[146] A comissão 🌜 de frente foi formada por integrantes da velha-guarda da escola, que representaram os guardiões do Templo Negro.

O carro abre-alas representava 🌜 o Templo Negro, com esculturas de panteras negras.

A cantora Watusi desfilou como destaque na alegoria, representando uma sacerdotisa.

O segundo carro 🌜 alegórico, "Navio Negreiro", fazia referência ao desfile de 1957.

A alegoria representava um navio, todo forrado em lamê dourado e com 🌜 uma escultura prateada de Iemanjá à frente do carro.

A terceira alegoria, "Portais de Palmares" referenciava o desfile campeão de 1960, 🌜 "Quilombo dos Palmares".

O ator Antonio Pitanga desfilou como destaque na alegoria, representando Zumbi.

Um tripé representava o desfile campeão de 1963, 🌜 sobre Chica da Silva.

Após o tripé, dezenas de casais de adolescentes reproduziram a clássica "ala do minueto", que fez sucesso 🌜 no desfile de 1963, por ser a primeira ala coreografada do carnaval carioca.

[12] No quarto carro alegórico, "Jardins de Xica", 🌜 Isabel Valença desfilou como destaque representando Chica da Silva, personagem que também representou no desfile campeão de 1963.

A alegoria seguinte 🌜 fazia referência ao desfile de 1964, sobre Chico Rei.

A primeira ala de baianas, com fantasias nas cores branco e prata, 🌜 antecedia a alegoria "Bahia Negra", nas mesmas cores, em referência ao desfile campeão de 1969, sobre a Bahia.

A bateria, comandada 🌜 por Mestre Louro, desfilou representando guerreiros africanos, e recebeu nota máxima dos jurados.

[147] Um tripé representava o desfile campeão de 🌜 1971, "Festa para um rei negro".

Outra alegoria fazia referência ao desfile de 1976, "Valongo", com correntes e pombas brancas.

Referenciando os 🌜 desfiles de 1978 ("Do Iorubá à luz, a aurora dos deuses") e de 1980 ("O bailar dos ventos.

Relampejou, mas não 🌜 choveu"), alas, tripés e alegorias, representavam orixás como Exu, Iansã, Xangô, Ogum, Oxóssi, Oxumarê e Oxalá.

O último setor do desfile 🌜 exaltou a luta negra pela liberdade.

Um tripé representou João Cândido.

O carro "consciência negra" apresentava uma escultura de escrava Anastácia se 🌜 libertando da mordaça.

Um tripé representava Zumbi dos Palmares.

A segunda ala das baianas representava a "elegância negra".

Após um início lento, a 🌜 escola teve que "correr" no final do desfile para não estourar o tempo limite, conseguindo encerrar ganhar dinheiro jogando no pc apresentação a um 🌜 minuto do tempo limite permitido.

[145] O contingente da escola, beirou os cinco mil componentes, o que contribuiu para atrasar a 🌜 evolução.

[144] O intérprete oficial Rixxah e as baianas da Acadêmicos do Salgueiro foram premiados com o Estandarte de Ouro.

Na classificação 🌜 oficial, a escola terminou na 5.ª colocação.

No desfile das campeãs, integrantes da escola protestaram contra o resultado, exibindo uma faixa 🌜 com o escrito: "Nem melhor, nem pior.

Apenas roubado" - uma paródia ao lema da escola[144][148]

Década de 1990 [ editar | 🌜 editar código-fonte ]

1990 - "Sou amigo do rei"

Rosa Magalhães, que iniciou ganhar dinheiro jogando no pc carreira no carnaval carioca como auxiliar de Fernando 🌜 Pamplona na Acadêmicos do Salgueiro, voltava à escola como carnavalesca titular da agremiação.

[149] A escola foi a sétima a se 🌜 apresentar na primeira noite de desfiles do Grupo Especial.

[150] O enredo contava histórias e lendas do Rei Carlos Magno e 🌜 seus cavaleiros, denominados "os doze pares da França".

As histórias do Rei viraram livros e influenciaram a origem de festejos folclóricos 🌜 populares como a congada, a cavalhada e a folia de reis.

[151] A escola foi premiada com o Estandarte de Ouro 🌜 de melhor enredo do ano.

A comissão de frente, coreografada por Suzana Braga, representava cavaleiros medievais, e também foi premiada com 🌜 o Estandarte de Ouro, além de receber nota máxima dos jurados.

[152] O carro abre-alas apresentava quatro grandes esculturas de cavalos, 🌜 com destaques femininos em cima.

Coroas e brasões da Idade Média decoravam a alegoria.

A bateria, comandada por Mestre Louro, desfilou com 🌜 fantasias inspiradas na congada, e recebeu nota máxima do júri oficial.

[152] O samba-enredo também conquistou nota máxima dos jurados.

[152] O 🌜 samba foi conduzido pelo intérprete Rico Medeiros.

Na classificação oficial, a escola conquistou a 3.ª colocação.

1991 - "Me masso se não 🌜 passo pela Rua do Ouvidor"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a sexta escola a se apresentar na segunda noite de desfiles 🌜 do Grupo Especial, no ano de 1991.

[153] A carnavalesca Rosa Magalhães desenvolveu um enredo sobre a Rua do Ouvidor, logradouro 🌜 localizado no Centro, na cidade do Rio de Janeiro.

A escola apresentou um desfile alegre, de fantasias e alegorias coloridas e 🌜 de fácil leitura.

[154][155] A comissão de frente, coreografada por Suzana Braga, representou os mestres de cerimônia do teatro francês e 🌜 recebeu nota máxima dos jurados.

[156] O carro abre-alas simbolizava um barco, com um dragão à ganhar dinheiro jogando no pc frente.

Uma alegoria com livros 🌜 e destaques representando personagens de histórias infantis fazia referência às livrarias da rua.

Outra alegoria, cheia de bolos e tortas, representava 🌜 as confeitarias.

As joalherias foram representadas em um carro alegórico cheio de jóias e relógios.

Os destaques da alegoria representavam jóias preciosas.

O 🌜 intérprete Quinho, saído da União da Ilha, fez ganhar dinheiro jogando no pc estreia como intérprete oficial da Acadêmicos do Salgueiro.

A escola recebeu dois 🌜 prêmios Estandarte de Ouro: de melhor enredo do ano, e de melhor Porta-bandeira (para Rita Freitas).

Na classificação oficial, a Acadêmicos 🌜 do Salgueiro conquistou o vice-campeonato do carnaval carioca de 1991, ganhar dinheiro jogando no pc melhor colocação desde o campeonato de 1975.[157]

1992 - "O 🌜 negro que virou ouro nas terras do Salgueiro"

Após o vice-campeonato do ano anterior, a carnavalesca Rosa Magalhães trocou a Acadêmicos 🌜 do Salgueiro pela Imperatriz Leopoldinense.

De volta ao Salgueiro, Flávio Tavares desenvolveu o enredo sobre a história do café, e desenhou 🌜 as fantasias, porém, se desligou da escola meses antes do desfile.

[158] O cenógrafo e figurinista Mário Borriello assumiu o carnaval 🌜 da agremiação, mantendo o enredo e o desenho das fantasias, redesenhando apenas as alegorias.

[159] Foi a estreia de Mário como 🌜 carnavalesco.

A Acadêmicos do Salgueiro foi a sexta escola a se apresentar na primeira noite de desfiles.

[160] Na comissão de frente, 🌜 coreografada por Suzana Braga, integrantes portando um bastão simulavam o movimento de socar o café no pilão.

As alegorias traziam esculturas 🌜 caricaturais do cartunista Stil, numa opção do carnavalesco Mário Borriello de dar um tom irreverente e bem humorado ao desfile.

[158] 🌜 O carro abre-alas trazia a escultura de um grande preto velho socando um pilão de café, assim como versava o 🌜 refrão principal do samba-enredo: "Soca no pilão / Preto velho mandingueiro / O negro que virou ouro / Lá nas 🌜 terras do Salgueiro".

[161] O samba ganhou nota máxima dos jurados.

[162] A bateria, comandada por Mestre Louro, representava os soldados do 🌜 Império, e também ganhou nota máxima do júri oficial.

[162] Com esse desfile, a escola conquistou a 4.ª colocação.

1993 - "Peguei 🌜 um Ita no Norte"

Após 17 anos sem títulos, a Acadêmicos do Salgueiro conquistou o seu oitavo campeonato com um desfile 🌜 considerado "arrebatador".

[15][16][163] O enredo do carnavalesco Mário Borriello foi inspirado na canção "Peguei um Ita no Norte", do cantor e 🌜 compositor baiano Dorival Caymmi; e falava sobre uma viagem costeira entre Belém e Rio de Janeiro, abordando as culturas e 🌜 tradições dos lugares por onde o Ita passava.

[163] "Ita" era o nome que se dava aos navios que faziam viagem 🌜 entre o Norte e o Sul do Brasil, na primeira metade do século XX, e que tinham nomes em tupi-guarani 🌜 iniciados pela sílaba "ita", como: Itaquatirara, Itaipu, Itajubá, Itapé, entre outros.

[164] A escola foi a terceira a desfilar na segunda 🌜 noite de apresentações do Grupo Especial.

[165] A comissão de frente, coreografada por Suzana Braga, representou os "oficiais do Ita".

Os componentes 🌜 evoluíam com bandeiras nas cores da escola.

Com vários barquinhos, o carro abre-alas representou a "festa do Círio de Nazaré".

As alas 🌜 seguintes ao abre-alas representavam tradições e costumes de Belém, local do ponto de partida do Ita.

Foram representados os fiés da 🌜 procissão do Círio de Nazaré, os vendedores de peixe no Mercado Ver-o-Peso e os vendedores de pássaros.

A segunda alegoria representou 🌜 a partida do Ita.

A triatleta Fernanda Keller desfilou como destaque na alegoria.

A terceira alegoria representava o mar, com uma escultura 🌜 de Iemanjá.

O quarto carro alegórico tinha um boi-bumbá, representando a primeira parada do navio, em São Luís do Maranhão.

A quinta 🌜 alegoria representava a chegada ao Ceará.

A sexta alegoria representava Natal, com dunas de areia e moinhos de vento.

O sétimo carro 🌜 alegórico, "Riquezas da cultura pernambucana", fazia referência ao Maracatu.

A oitava alegoria representou as "tradições populares de Alagoas".

O nono carro alegórico 🌜 simbolizou o sertão de Sergipe, com representações de Lampião e Maria Bonita.

A alegoria seguinte representou a chegada à Bahia, com 🌜 a escultura de uma grande baiana cercada por representações de orixás.

A penúltima alegoria, "Cidade Maravilhosa", representava a chegada dos imigrantes 🌜 ao Rio de Janeiro.

A última alegoria, "Explode Coração", trazia crianças sobre uma representação da Praça da Apoteose, saudando o carnaval 🌜 carioca.

A escola terminou seu desfile aos gritos de "é campeã".

O grande destaque do desfile foi o samba-enredo composto por Demá 🌜 Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala e Guaracy.

[166] O público presente no Sambódromo cantou em coro o popular samba-enredo, conhecido pelo 🌜 refrão "Explode coração / Na maior felicidade / É lindo o meu Salgueiro / Contagiando, sacudindo essa cidade".

[166] Anos após 🌜 o desfile, o samba ainda faz muito sucesso.

[167] É hino de diversas torcidas de futebol pelo país, sendo muito cantado 🌜 nos estádios de futebol.

[168] Nos anos posteriores, a escola apostou em sambas neste mesmo molde, porém não obteve o mesmo 🌜 sucesso.

[169][170] O desfile entrou para a história do carnaval carioca especialmente pela reação do público, cantando o samba e aplaudindo 🌜 a escola durante toda a apresentação.

[169][171] Um raro momento, poucas vezes visto na Sapucaí.

[16][170][171] A escola recebeu quatro prêmios Estandarte 🌜 de Ouro: de melhor escola, de melhor enredo, de melhor ala das crianças, e de melhor bateria.

Na apuração do resultado 🌜 oficial, a Acadêmicos do Salgueiro perdeu apenas meio ponto, no quesito "Harmonia".

[172] A escola confirmou o favoritismo, conquistando o seu 🌜 oitavo título de campeã do carnaval carioca.

1994 - "Rio de lá pra cá"

Tentando o bicampeonato, a Acadêmicos do Salgueiro escolheu 🌜 a cidade do Rio de Janeiro como enredo.

Durante a preparação para o carnaval de 1994, os presidentes da escola - 🌜 Miro e Maninho - foram presos durante uma operação em que vários bicheiros foram detidos - incluindo presidentes de outras 🌜 escolas.

[173] O carnavalesco Roberto Szaniecki fez ganhar dinheiro jogando no pc estreia na escola, substituindo o carnavalesco campeão do ano anterior, Mário Borriello.

Quinho também 🌜 deixou a escola, sendo substituído pelo intérprete Quinzinho.

O samba-enredo, dos mesmos compositores de "Peguei um Ita no Norte", agradou ao 🌜 público, sendo bem cantado durante o desfile.

[174] A escola foi a sexta agremiação a se apresentar na segunda noite de 🌜 desfiles.

A Comissão de frente, coreografada por Suzana Braga, representava uma mistura de franceses com índios tamoios, os "françoios".

O carro abre-alas, 🌜 "Heráldica Carioca", trazia o brasão da cidade.

Durante o desfile foram lembradas a fundação da cidade, o Rio Colonial, a boemia, 🌜 a high society carioca, as festas, religiões e futebol.

[175] O Mestre-sala Vanderli sofreu uma torção no joelho a um mês 🌜 do desfile e foi substituído pelo segundo Mestre-sala da escola, Dionísio, em par com Taninha.

O casal desfilou de máscaras, representando 🌜 Pierrot e Colombina.

Ele de branco, ela de vermelho.

A bateria, comandada por Mestre Louro, desfilou fantasiada de Arlequins e recebeu nota 🌜 máxima dos jurados.

[176] As baianas desfilaram fantasiadas de roleta, homenageando os cassinos.

A alegoria "Cassino da Urca", tinha uma grande roleta 🌜 giratória, cartas de baralho e fichas de jogos.

A escola desfilou "inchada", com um contingente estimado em seis mil componentes, e 🌜 teve que correr ao final do desfile para não ultrapassar o tempo limite.

[177] O desfile animou o público e arrancou 🌜 gritos de "bicampeã", deixando a Sapucaí como grande favorita ao título.

[178] Pelo segundo ano consecutivo, a escola foi premiada com 🌜 o Estandarte de Ouro de melhor escola.

[179] Na classificação oficial, a Acadêmicos do Salgueiro foi vice-campeã, ficando 3,5 pontos atrás 🌜 da campeã Imperatriz Leopoldinense.

[176] O resultado causou revolta no presidente da escola, Paulo César Mangano, que invadiu a área de 🌜 leitura das notas e chutou o troféu da campeã, sendo contido pelos seguranças da LIESA e da RioTur.

[180] O resultado 🌜 também foi mal recebido pelos torcedores da escola.

A torcida salgueirense que acompanhava a leitura das notas no Sambódromo, deixou o 🌜 local antes mesmo do final da apuração.

Uma grande festa que estava preparada na quadra da escola, para comemorar o possível 🌜 campeonato, foi cancelada.

Jornalistas foram hostilizados na quadra da agremiação.[181]

1995 - "O caso do por acaso"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a 🌜 sexta escola a se apresentar na primeira noite de desfiles.

O desfile foi mais uma vez confeccionado pelo carnavalesco Roberto Szaniecki.

O 🌜 enredo contestava a versão oficial do descobrimento do Brasil.

Quinho voltou ao posto de intérprete oficial da escola.

Em 1995 a escola 🌜 encontrava-se sem quadra e com dificuldades financeiras, o que refletiu na falta de acabamento de algumas alegorias.

[182] A entrega das 🌜 botas dos integrantes da comissão de frente atrasou.

Com isso, a velha guarda da escola abriu o desfile.

Por volta dos dez 🌜 minutos de apresentação, as botas foram distribuídas aos componentes e a comissão de frente assumiu o seu lugar de origem.

[183] 🌜 Intitulada "invasores e navegadores", a comissão foi coreografada por Dennis Gray.

A fantasia era dividida em duas partes, a primeira metade 🌜 representava os navegadores, e a segunda metade os mouros.

Apesar dos problemas, a comissão de frente recebeu nota máxima dos jurados.

[184] 🌜 O carro abre-alas, que representava Constantinopla, desfilou incompleto, com panos rasgados, estruturas de ferro e madeira à mostra e esculturas 🌜 sem finalização.

[185] A fantasia do primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Vanderli e Andréa, representava o Cabo das Tormentas.

O casal 🌜 ganhou nota máxima dos jurados.

[184] A bateria, comandada por Mestre Louro, representou seres marinhos e também conquistou nota máxima do 🌜 júri.

[184] O carro que representava a mitologia marinha pegou fogo poucos dias antes do desfile e teve que ser refeito.

A 🌜 ala das baianas representou bússolas.

A alegoria "Frota de Cabral" apresentou uma cópia fiel em dimensão da caravela com que Cabral 🌜 chegou ao Brasil.

Porém, a alegoria também desfilou incompleta, faltando as velas.

[186] A alegoria "Comércio Italiano" ficou presa no portão de 🌜 saída da Sapucaí, e teve que ser quebrada para que as alas posteriores passassem pelo portão.

[187] O samba-enredo, de ritmo 🌜 acelerado, empolgou o público e levou nota máxima dos jurados.

[188] Na classificação oficial, a escola terminou na 5.ª colocação.

1996 - 🌜 "Anarquistas sim, mas nem todos"

Quarta escola a se apresentar na primeira noite de desfiles, a Acadêmicos do Salgueiro abordou a 🌜 cultura italiana no Brasil.

[189] O desfile foi assinado pelo carnavalesco Fábio Borges.

A comissão de frente, "Pierrot Salgueirense", coreografada por Regina 🌜 Miranda, representava o personagem da Comédia Dell'Art.

A comissão causou bonito impacto com suas fantasias carregadas de plumas, levando nota máxima 🌜 dos jurados e sendo premiada com o Estandarte de Ouro.

[190] O carro abre-alas trazia o símbolo da Acadêmicos do Salgueiro 🌜 dentro de um coração.

O carro homenageava dois fundadores da escola: Pedro Siciliano, o Peru e Paulinho Santoro, o Italianinho - 🌜 os dois de origem italiana.

O primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Vanderli e Andreia, representava o Imperador Dom Pedro II 🌜 e a Imperatriz Teresa Cristina.

A bateria, comandada por Mestre Louro, representava os joalheiros.

A bateria recebeu nota máxima dos cinco jurados.

[190] 🌜 O terceiro e o quarto carro alegórico representavam a imigração italiana nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, 🌜 respectivamente.

A quinta alegoria, "artes plásticas" representou a influência italiana na pintura, arquitetura, desenho e escultura.

A sexta alegoria, "artes cênicas" representou 🌜 a contribuição italiana ao teatro, cinema, ópera e circo.

Com queijos, vinhos, linguiças e macarronada, a sétima alegoria sintetizava a culinária 🌜 italiana.

A última alegoria representou a influência italiana no carnaval brasileiro.

A ala das baianas representava o baile de máscaras de Veneza.

Na 🌜 classificação oficial, a escola repetiu a 5.

ª colocação do ano anterior.

1997 - "De poeta, carnavalesco e louco...

todo mundo tem um 🌜 pouco"

O ano marcou a volta de Mário Borriello ao Salgueiro, após quatro anos do campeonato conquistado em 1993 com "Peguei 🌜 um Ita no Norte".

A escola desfilou com o dia amanhecendo, encerrando a primeira noite de apresentações.

[191] Curiosamente, a escola abordou 🌜 o mesmo tema da Escola Porto da Pedra - que desfilou pouco antes: a loucura.

Porém, enquanto o enredo da escola 🌜 de São Gonçalo sintetizou o tema, a Acadêmicos do Salgueiro focou a influência da loucura nas criações de artistas.

O enredo 🌜 foi baseado nos estudos da psiquiatra Nise da Silveira.

[192] Aos 92 anos, a psiquiatra fez questão de acompanhar o desfile 🌜 e auxiliar o carnavalesco no desenvolvimento do enredo.

[193] De roupa branca, a comissão de frente, coreografada por Regina Miranda, representava 🌜 "Navegantes do imaginário".

A comissão ganhou nota máxima dos jurados.

[194] O carro abre-alas apresentava uma grande esfinge, representando o enigma da 🌜 mente.

A segunda alegoria representava os delírios de Dona Maria, a louca.

O pintor Hieronymus Bosch foi representado na terceira alegoria, "Jardim 🌜 das delícias".

O quarto carro, "Os girassóis de Van Gogh" homenageava o pintor neerlandês, que sofria desequilíbrios mentais.

Em ganhar dinheiro jogando no pc estreia como 🌜 primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Sidcley e Ana Paula ganharam nota máxima dos jurados.

[194] A fantasia do casal, toda 🌜 branca, representava os sonhos.

A bateria, comandada por Mestre Louro, desfilou fantasiada de "passageiros da barca do sol", em referência ao 🌜 quadro do pintor Carlos Pertuis.

A bateria também ganhou nota máxima dos jurados.

[194] A quinta alegoria homenageava o pintor catalão Salvador 🌜 Dalí e tinha Carla Perez como destaque.

A sétima alegoria homenageava o artista plástico Arthur Bispo do Rosário.

[195] A última alegoria, 🌜 "Arte-folia", fazia menção aos desfiles de escolas de samba como obras de arte.

[196] A ala das baianas representava girassóis.

Com esse 🌜 desfile, a escola terminou na 7.

ª colocação, ficando de fora do desfile das campeãs.

1998 - "Parintins, a Ilha do boi-bumbá: 🌜 Garantido X Caprichoso, Caprichoso X Garantido"

Em 1998 a Acadêmicos do Salgueiro, por divergências com a LIESA, gravou e lançou o 🌜 próprio samba-enredo.

[197] Foi a segunda agremiação a se apresentar na primeira noite de desfiles.

O carnavalesco Mário Borriello desenvolveu um desfile 🌜 sobre as lendas amazonenses da Ilha de Parintins e o Festival Folclórico de Parintins, disputado por Boi Caprichoso e Boi 🌜 Garantido.

A comissão de frente representava "Os guardiões do boi".

A segunda alegoria, "Lendas e mistérios da Ilha", trazia grandes serpentes com 🌜 movimentos e efeitos de luzes e fumaça.

A ala das baianas representou as colhedoras de patchouli.

A fantasia do primeiro casal de 🌜 Mestre-sala e Porta-bandeira, Sidcley e Ana Paula, representava a dança na ilha tupinambá.

Sidcley foi premiado com o Estandarte de Ouro.

A 🌜 bateria, comandada por Mestre Louro, também foi premiada com o Estandarte de Ouro.

A última alegoria trazia um imenso jacaré, abrindo 🌜 e fechando a boca, onde um casal representando indígenas era engolido pelo animal.

[198] Na classificação oficial, a escola repetiu a 🌜 7.

ª colocação do ano anterior, ficando mais uma vez de fora do desfile das campeãs.

1999 - "Salgueiro é sol e 🌜 sal nos quatrocentos anos de Natal"

O carnavalesco Mauro Quintaes fez ganhar dinheiro jogando no pc estreia na Acadêmicos do Salgueiro com um enredo sobre 🌜 a cidade de Natal, que completava 400 anos em 1999.

Causou polêmica a ideia do intérprete Quinho - a pedido de 🌜 seus filhos - de cantar a música "Erguei as mãos", de Padre Marcelo Rossi, no esquenta do desfile.

O pedido da 🌜 Arquidiocese do Rio para não cantar a música foi ignorado.

[199] A comissão de frente, coreografada por Beth Oliose e Regina 🌜 Sauer, representou os colonizadores holandeses invadindo Natal.

O carro abre-alas, em tom dourado, trazia o brasão da escola.

Logo após o abre-alas, 🌜 a ala das baianas desfilou com roupas brancas, representando a espuma do mar de Natal.

De roupa dourada com plumas brancas, 🌜 o primeiro casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Sidcley e Ana Paula, desfilou fantasiado de "Sol de Natal".

A bateria, comandada por 🌜 Mestre Louro, desfilou fantasiada de Lampião, e recebeu nota máxima dos jurados.

[200] O samba-enredo composto por Celso Trindade, Demá Chagas, 🌜 Eduardo Dias, Líbero e Quinho, também recebeu nota máxima do júri oficial.

[200] O terceiro carro alegórico homenageava o historiador natalense 🌜 Câmara Cascudo.

O filho do escritor desfilou na alegoria, representando o pai.

Com muitos integrantes, a escola precisou correr no final do 🌜 desfile para não ultrapassar o tempo limite.

[201] Com esse desfile, a Acadêmicos do Salgueiro conquistou a 5.ª colocação.

Década de 2000 🌜 [ editar | editar código-fonte ]

2000 - "Sou rei, sou Salgueiro, meu reinado é brasileiro"

Para comemorar os 500 anos do 🌜 descobrimento do Brasil, todas as escolas do Grupo Especial fizeram desfiles sobre a história do país.

A Acadêmicos do Salgueiro escolheu 🌜 como tema a transferência da corte portuguesa para o Brasil.

[202] O desfile foi confeccionado pelo carnavalesco Mauro Quintaes.

A escola foi 🌜 a terceira a desfilar na segunda noite de apresentações.

Wander Pires foi o intérprete oficial da escola, e também foi um 🌜 dos compositores do samba-enredo.

A comissão de frente, coreografada por Carlota Portella, representava a tropa francesa de Napoleão Bonaparte invadindo Portugal.

O 🌜 carro abre-alas, "Conquistas de Napoleão sobre o reino de João", trazia à ganhar dinheiro jogando no pc frente três grandes dragões.

Desfilaram na alegoria, o 🌜 diretor Jorge Fernando interpretando Napoleão Bonaparte, e a atriz Ângela Leal como Carlota Joaquina.

As baianas foram divididas em duas alas, 🌜 nas cores da escola.

A primeira, "africanas vermelhas", com roupa predominantemente vermelha e detalhes rústicos.

A segunda, "africanas brancas", com roupa predominantemente 🌜 branca e detalhes em dourado.

A segunda alegoria, "Abertura dos Portos", trazia à ganhar dinheiro jogando no pc frente, uma grande piscina com oito atletas 🌜 do nado sincronizado.

Joana Prado - a feiticeira, foi destaque no carro.

O cantor Daniel foi destaque na terceira alegoria, "A corte 🌜 no Rio", que representava a festa de recepção de Dom João.

A alegoria seguinte, "Elevação a Reino Unido", tinha grandes esculturas 🌜 douradas para simbolizar o fim do período colonial.

A alegoria "Aclamação de Dom João", apresentou um salão com integrantes dançando um 🌜 minueto, em referência a uma clássica ala do desfile campeão de 1963.

[203] A escola animou o público e encerrou o 🌜 seu desfile recebendo gritos de "é campeã".

[204] A Acadêmicos do Salgueiro foi premiada com o Estandarte de Ouro de melhor 🌜 escola do ano.

A bateria, comandada por Mestre Louro, também foi premiada com o Estandarte de Ouro e recebeu nota máxima 🌜 dos jurados.

[205] Uma das favoritas para conquistar o título de campeã, a escola terminou apenas na 6.ª colocação.

2001 - "Salgueiro 🌜 no mar de Xarayés, é pantanal, é carnaval"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a quarta escola a se apresentar na primeira 🌜 noite de desfiles.

O carnavalesco Mauro Quintaes desenvolveu um enredo sobre o Pantanal Sul-Matogrossense.

A comissão de frente, coreografada por Caio Nunes, 🌜 representou os "Guerreiros Guaicurus", os primeiros habitantes do Pantanal.

A Porta-bandeira Marcella Alves fez ganhar dinheiro jogando no pc estreia na escola, ao lado do 🌜 experiente Mestre-sala Ronaldinho, que voltava à agremiação.

Os dois foram premiados com o Estandarte de Ouro.

[206] A bateria, comandada por Mestre 🌜 Louro, representava "Os sonhos da Nação Guaicuru".

Assim como no ano anterior, as baianas foram divididas em duas alas.

A primeira, com 🌜 roupa predominantemente vermelha, representava as mulheres da tribo Guaicuru.

A segunda, com roupa predominantemente branca, representava a culinária pantaneira.

Durante o desfile, 🌜 foram utilizados 30 mil litros de água.

[207] A segunda alegoria representava o Império Inca, com uma grande pirâmide dourada com 🌜 cascatas d'água.

A cantora mato-grossense Tetê Espíndola foi destaque na alegoria "Fauna e Flora".

Na classificação oficial, a escola terminou na 4.ª 🌜 colocação.

2002 - "Asas de um sonho.

Viajando com o Salgueiro, o orgulho de ser brasileiro"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a penúltima 🌜 escola a se apresentar na primeira noite de desfiles.

Desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes, o enredo exaltava o sonho de voar.

Curiosamente, 🌜 a Beija-Flor, que desfilou em seguida, apresentou um enredo semelhante.

Enquanto o desfile da escola de Nilópolis foi patrocinado pela Varig, 🌜 o desfile da Acadêmicos do Salgueiro foi patrocinado pela TAM.

[208] O intérprete Nêgo foi um dos compositores do samba-enredo.

A comissão 🌜 de frente do coreógrafo Caio Nunes representava pássaros, a grande inspiração do homem para voar.

O carro abre-alas representava as primeiras 🌜 tentativas do homem de voar.

O diretor Jorge Fernando foi destaque no carro, representando Leonardo da Vinci.

A segunda alegoria, "A era 🌜 dos balões", trouxe grandes balões e uma representação da Torre Eiffel.

A ala das baianas representava as "nuvens celestiais", com roupa 🌜 branca e detalhes dourados.

Logo atrás das baianas, a velha guarda da escola desfilou de roupa vermelha, representando os comandantes de 🌜 voo.

A bateria, comandada por Mestre Louro, representava as "asas de um sonho".

A terceira alegoria homenageou Santos Dumont.

O quarto carro trouxe 🌜 uma grande escultura de Netuno, representando os voos sobre o mar.

Popó desfilou como destaque na quinta alegoria, que representava a 🌜 quebra da barreira do som.

Luana Piovani e Luciano Huck desfilaram na frente do penúltimo carro alegórico, que trouxe uma representação 🌜 de um avião, em proporções reais.

[209] A última alegoria apresentava uma grande escultura do comandante Rolim Amaro, presidente da TAM, 🌜 patrocinadora do desfile.

[210] Rolim morreu em um acidente aéreo em 8 de julho de 2001, pouco depois de ser escolhido 🌜 como homenageado do enredo.

O comandante, que era salgueirense, desfilaria no último carro.

[211] Como resultado, a escola terminou na 6.ª colocação.

2003 🌜 - "Salgueiro, minha paixão, minha raiz - 50 anos de glória"

Em 2003 a Acadêmicos do Salgueiro completou 50 anos.

E para 🌜 comemorar, fez um desfile relembrando a própria história.

Renato Lage voltava à escola onde começou a fazer carnaval.

Assinou o desfile de 🌜 2003 ao lado de ganhar dinheiro jogando no pc esposa, Márcia Lage.

Segunda escola a se apresentar na primeira noite de desfiles, a Acadêmicos do 🌜 Salgueiro fez um desfile animado.

O samba-enredo caiu no gosto popular, sendo bem cantado por público e componentes.

[212] O refrão do 🌜 samba tinha o verso: "Salgueiro, vermelho / Balança o coração da gente / Guerreiro, é de bambas um celeiro / 🌜 Apenas uma escola diferente".

[213] Um dos compositores do samba-enredo, Quinho voltava ao posto de intérprete oficial da escola.

A comissão de 🌜 frente, coreografada por Marcelo Misailidis, uniu o clássico ao moderno.

Os integrantes vestiam fraque e cartola, nas cores da escola, como 🌜 nos antigos carnavais.

O toque moderno foi mostrado na coreografia, com as capas que formavam palavras como: "Salgueiro", "50 anos" e 🌜 "glórias".

Nas cores da escola, o carro abre-alas representou o Morro do Salgueiro.

Na frente do carro, uma foto de Domingos do 🌜 Salgueiro, comerciante que deu nome ao morro.

Desfilaram na alegoria: Delegado, Jamelão, entre outros integrantes ilustres do Salgueiro e de ganhar dinheiro jogando no pc 🌜 escola madrinha, a Mangueira.

[214] Ainda na alegoria, um casal de Mestre-sala e Porta-bandeira carregava o primeiro pavilhão da escola.

Cada setor 🌜 relembrava um desfile campeão da agremiação.

Abrindo cada setor, um tripé com o título dos enredos campeões em neon vermelho.

Com muita 🌜 palha e bambu, a segunda alegoria, "Zumbi dos Palmares", lembrava o título de 1960.

O setor seguinte relembrava o campeonato de 🌜 1963.

Zezé Motta desfilou como Xica da Silva, personagem que interpretou no cinema.

A ala "Minueto" relembrava a clássica ala coreografada que 🌜 fez sucesso naquele ano.

A terceira alegoria, "Luxúrias de Xica" fazia referência ao lago criado pelo Contratador João Fernandes para presentear 🌜 Xica.

Outro setor lembrava a conquista de 1965, com o enredo "História do carnaval carioca - Eneida".

O casal de Mestre-sala e 🌜 Porta-bandeira, Ronaldinho e Marcella Alves, representavam Pierrot e Colombina.

A bateria da escola, comandada pela última vez por Mestre Louro, representava 🌜 Arlequim.

O setor seguinte lembrava a conquista de 1969.

Representando esse desfile, a alegoria "Bahia de todos os deuses" trazia sete esculturas 🌜 douradas representando orixás.

As baianas desfilaram com roupa em branco e dourado, representando o Senhor do Bonfim.

Outro setor lembrava o carnaval 🌜 campeão de 1971.

A sexta alegoria, "Festa para um rei negro", relembrava esse desfile.

O setor seguinte referenciava o bicampeonato conquistado em 🌜 1974 e 1975 sob comando do carnavalesco Joãosinho Trinta.

O sétimo carro, "Rei de França e As Minas do Rei Salomão" 🌜 trazia uma grande serpente, que segundo uma lenda, cercava a Ilha de São Luiz do Maranhão.

O último setor, lembrava o 🌜 oitavo título da escola, "Peguei um Ita no Norte".

A ala "Comandantes do Ita" fazia referência à comissão de frente de 🌜 1993.

Encerrando o desfile, a última alegoria, "Explode Coração" remontava o navio Ita, presente no desfile campeão de 1993.

A escola teve 🌜 que correr para terminar seu desfile dentro dos 80 minutos estipulados.

Ainda assim, ultrapassou em quatro minutos o tempo máximo regulamentar.

[215] 🌜 A Acadêmicos do Salgueiro foi a grande campeã do Estandarte de Ouro 2003, conquistando 5 prêmios: melhor escola, melhor bateria, 🌜 melhor comissão de frente, melhor Mestre-sala (Ronaldinho) e Personalidade do ano (para Djalma Sabiá).

[216] A escola começou a apuração com 🌜 uma punição de oito décimos por ter ultrapassado o tempo limite.

Ainda assim, a expectativa era de uma boa colocação.

[217] Porém, 🌜 a escola recebeu notas baixas dos jurados.

A premiada bateria recebeu uma nota 9,0, perdendo um total de 1,4 pontos.

A também 🌜 premiada comissão de frente também perdeu 1,4 pontos.

No quesito "enredo" foram perdidos 1,3 pontos.

Como resultado, a escola passou o seu 🌜 cinquentenário fora do desfile das campeãs, na 7.ª colocação.

2004 - "A Cana que aqui se planta, tudo dá.

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Até energia! 🌜 Álcool – o combustível do futuro"

Após mais de 30 anos comandando a bateria "Furiosa", Mestre Louro foi dispensado da escola, 🌜 sendo substituído por Mestre Jonas.

[218] A Acadêmicos do Salgueiro foi a quarta escola a se apresentar na primeira noite de 🌜 desfiles.

O enredo começava na Índia, onde iniciou-se o cultivo de cana-de-açúcar; passava pela chegada da cana ao Brasil; e terminava 🌜 defendendo o álcool como o combustível do futuro.

[219] O desfile foi patrocinado pelo conglomerado de usinas de álcool e açúcar 🌜 J.Pessoa.

[220] A escola fez uma apresentação tecnicamente correta, porém, sem empolgar o público.

[221] A comissão de frente, coreografada por Marcelo 🌜 Misailidis, em determinado momento da coreografia se transformava em um grande elefante.

O carro abre-alas, "Usina da Alegria", abusava da iluminação 🌜 neon, característica do estilo high-tech dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage.

O casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Ronaldinho e Marcella 🌜 Alves, representava boias-frias que trabalhavam nos canaviais.

Pelo segundo ano consecutivo, Ronaldinho foi premiado com o Estandarte de Ouro.

Pela primeira vez, 🌜 a Acadêmicos do Salgueiro apresentou uma rainha de bateria.

[222] A escolhida foi Ana Cláudia, esposa de Maninho, patrono da escola.

Aos 🌜 97 anos, Dercy Gonçalves desfilou como destaque na alegoria "Tempos Modernos".

[223] A última alegoria, "Álcoopolis", apresentou carros se locomovendo em 🌜 uma pista de kart.

[224] Na classificação oficial, a escola terminou na 6.ª colocação.

No dia 28 de setembro de 2004, Waldemir 🌜 Paes Garcia, o Maninho, foi morto a tiros ao sair de uma academia de ginástica, em Jacarepaguá, na zona oeste 🌜 do Rio de Janeiro.

Pouco mais de um mês depois, morria com problemas respiratórios, seu pai, Waldomiro Paes Garcia, o Miro.

Os 🌜 dois ocuparam a presidência da escola, e na época eram patronos da agremiação.[225][226]

2005 - "Do fogo que ilumina a vida, 🌜 Salgueiro é chama que não se apaga"

No carnaval de 2005, o casal de carnavalescos Renato e Márcia Lage confeccionaram um 🌜 desfile com muita pirotecnia para contar a história do fogo.

A Acadêmicos do Salgueiro foi a terceira escola a se apresentar 🌜 na primeira noite de desfiles.

A comissão de frente, "O fogo que ilumina a vida", coreografada por Marcelo Misaillidis, trazia integrantes 🌜 vestidos de ancestrais e utilizava fogos de artifício, causando grande efeito.

A comissão foi premiada com o Estandarte de Ouro.

O carro 🌜 abre-alas causou impacto ao apresentar uma escultura representando um vulcão, de onde saía uma grande labareda de fogo - de 🌜 verdade.

[227] Duas alegorias tiveram problemas ao colidirem em árvores ainda na armação da escola, na Avenida Presidente Vargas.

Em uma dessas 🌜 alegorias, uma escultura representando uma torre foi danificada.

[228] A ala das baianas, vestida de "Senhoras da Luz", também foi premiada 🌜 com o Estandarte de Ouro.

A alegoria "O fogo faz a festa", toda em preto e dourado, soltava fogos de artifício.

Encerrando 🌜 o desfile, um grande telão de LED passava imagens de Miro Garcia e Maninho, ex-patronos da escola, mortos no final 🌜 do ano anterior.

A LIESA permitiu que a alegoria fosse apresentada apenas como forma de homenagem, não sendo avaliada pelos jurados.

[229] 🌜 Foi o primeiro ano de Mestre Marcão no comando da bateria.

A escola foi premiada com o Tamborim de Ouro de 🌜 melhor escola do ano.

Na classificação oficial, terminou na 5.ª colocação.

2006 - "Microcosmos - O que os olhos não veem, o 🌜 coração sente"

Foi o primeiro carnaval contando com a estrutura do barracão da Cidade do Samba.

[230] Desenvolvido pelo casal Renato Lage 🌜 e Márcia Lage, o enredo sobre microrganismos foi premiado com Estandarte de Ouro de melhor enredo do ano.

A Acadêmicos do 🌜 Salgueiro foi a escola responsável por abrir os desfiles do Grupo Especial de 2006.

Com o público ainda "frio", chegando ao 🌜 sambódromo, a escola fez um desfile sem empolgação.

[231] A comissão de frente, do coreógrafo Marcelo Misailidis, representava aranhas "tecendo a 🌜 vida" com grandes agulhas.

O carro abre-alas apresentava um telão de LED dentro de uma grande representação de um globo ocular 🌜 que piscava.

De volta ao Salgueiro, a Porta-bandeira Rita Freitas vestia branco, representando o glóbulo branco - leucócito.

O Mestre-sala Ronaldinho vestia 🌜 vermelho representando o glóbulo vermelho - as hemácias.

As baianas representaram orquídeas púrpuras.

A bateria, comandada por Mestre Marcão, fez "paradinhas" imitando 🌜 a batida do coração durante o refrão principal do samba-enredo, que tinha o verso: "Na batida de um coração / 🌜 Tem mistérios e emoção / Ecoa no ar um canto de amor / A academia do samba chegou".

O samba foi 🌜 formado por uma junção de duas composições.

[232] Durante a apresentação, diretores da escola fizeram um cordão de isolamento impedindo que 🌜 cinegrafistas e fotógrafos se aproximassem dos componentes, o que gerou uma grande confusão entre as partes.

[233] Na apuração das notas, 🌜 a escola recebeu notas baixas, terminando no 11.

º lugar, a pior classificação da história da Acadêmicos do Salgueiro.

2007 - "Candaces"

Para 🌜 tentar se reerguer, após alcançar o pior resultado de ganhar dinheiro jogando no pc história, a Acadêmicos do Salgueiro escolheu um enredo de temática 🌜 afro, que tantas vezes lhe consagrou campeã.

Terceira agremiação a se apresentar na segunda noite de desfiles, a escola homenageou as 🌜 Candaces, rainhas guerreiras da África Oriental, sete séculos antes de Cristo.

Outras guerreiras, orixás femininas e mães de santo também foram 🌜 homenageadas como exemplos de luta e perseverança.

Renato e Márcia Lage abandonaram o estilo high tech, que lhes consagraram, e confeccionaram 🌜 um desfile rústico.

[234] Na comissão de frente, coreografada por Marcelo Misailidis, a representação de um Faraó liderando escravos na condução 🌜 de um bloco de pirâmide que guardava a energia vital da Rainha Nefertiti.

[235] O carro abre-alas, "Raízes da Criação", causou 🌜 grande efeito ao apresentar a escultura de uma grande feiticeira com movimentações e cercada por representações de orixás femininas constituídas 🌜 de galhos de árvores.

[236] Como efeito especial, o carro soltava fumaça.

A ala das baianas representou as "Mães feiticeiras".

A penúltima alegoria, 🌜 "Mães de Santo, Mães do Samba", trazia uma grande escultura de mãe de santo, representando Tia Ciata.

A bateria "Furiosa", comandada 🌜 por Mestre Marcão, esteve inspirada, fazendo várias "paradinhas".

[237] O samba-enredo foi bem cantado por público e componentes.

[238] O refrão principal 🌜 tinha o verso: "Odoiá Iemanjá / Saluba Nanã! Eparrei Oiá! / Orayê Yê o, Oxum! / Oba Xi Oba!", uma 🌜 saudação às Iabás - orixás femininas.

O desfile contagiou o público nas arquibancadas.

[239] Foi a escola mais aplaudida da noite, sendo 🌜 recebida aos gritos de "é campeã!".

[240] Haroldo Costa, ao comentar o desfile ao vivo pela Rede Globo, definiu a apresentação 🌜 da escola como uma das maiores de toda a ganhar dinheiro jogando no pc história.

[241] A escola foi premiada com o Tamborim de Ouro 🌜 de melhor escola do ano.

[242] Apontada entre as favoritas para conquistar o campeonato de 2007, a escola recebeu algumas notas 🌜 baixas dos jurados e terminou a competição apenas na 7.

ª colocação, ficando de fora, inclusive, do Desfile das Campeãs.

O resultado 🌜 foi muito contestado pelos torcedores da escola e pela crítica especializada.

[243][244][245] Foi o último desfile de Júlio Machado, o Xangô 🌜 do Salgueiro, que desde 1969 desfilava na escola como destaque, sempre representando o orixá Xangô.

Júlio faleceu algumas semanas após o 🌜 desfile de 2007.[246]

2008 - "O Rio de Janeiro continua sendo.

.

.

"

A última alegoria do desfile de 2008 representava o carnaval e 🌜 fazia referência ao desfile de 1965

Terceira escola a se apresentar na primeira noite de desfiles, a Acadêmicos do Salgueiro exaltou 🌜 o Rio de Janeiro por meio das belezas naturais e pontos turísticos da cidade, em mais um enredo do casal 🌜 Renato e Márcia Lage.

A comissão de frente satirizava a chegada dos portugueses à cidade.

Foi coreografada por Hélio Bejani, em ganhar dinheiro jogando no pc 🌜 estreia na escola.

Na comissão, os navegadores chegavam de banana boat.

Os integrantes se apresentavam com sombrinhas nas cores amarelo e vermelho.

[247] 🌜 O carro abre-alas, todo em dourado e com iluminação quente, representava a visão que os descobridores tiveram ao chegar ao 🌜 Rio.

A ala das baianas representava araras vermelhas.

A segunda alegoria, "A França invadiu a nossa praia", apresentou uma embarcação, vazada, com 🌜 acrobacias da Intrépida Trupe.

A Praça Mauá, o Mosteiro de São Bento, o bairro da Lapa, as praias cariocas, a Igreja 🌜 da Penha e o subúrbio carioca também foram representados em alegorias.

Os jogadores Júnior e Jairzinho desfilaram como destaques na alegoria 🌜 que representava o Maracanã.

[248] O último setor representava os antigos carnavais, e o último carro, "Não me Leve a Mal 🌜 .

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Hoje É Carnaval", lembrava o desfile campeão de 1965, em que a escola também homenageou o Rio de Janeiro.

[249] 🌜 De terno de linho e chapéu panamá, integrantes da bateria representavam a malandragem carioca.

Viviane Araújo desfilou pela primeira vez como 🌜 rainha de bateria da escola.

A bateria "Furiosa", comandada por Mestre Marcão, ganhou nota máxima dos jurados e foi premiada com 🌜 o Estandarte de Ouro.

Na classificação oficial, a escola se sagrou vice-campeã do carnaval carioca de 2008.

2009 - "Tambor"

Após o vice-campeonato 🌜 de 2008, foi realizada uma eleição para escolher a nova presidência.

A vencedora foi a candidata da situação, Regina Celi Fernandes, 🌜 segunda mulher presidente na história da escola.

[250] Em 2009, a Acadêmicos do Salgueiro escolheu como enredo a história do tambor.

O 🌜 desfile foi desenvolvido pelo carnavalesco Renato Lage, sem o auxílio de ganhar dinheiro jogando no pc esposa, que naquele ano assinou o carnaval da 🌜 Império Serrano.

Segunda escola a se apresentar na segunda noite de desfiles, a Acadêmicos do Salgueiro fez uma apresentação contagiante.

[251] A 🌜 comissão de frente, denominada "No princípio era o tambor", foi coreografada por Hélio Bejani.

Após a comissão, uma ala coreografada representando 🌜 o maculelê precedia o imponente carro abre-alas.

Com muitos tambores, luz neon vermelha e acrobatas da Intrépida Trupe, o abre-alas, orçado 🌜 em R$ 400 mil, causou grande impacto.

[252] A segunda alegoria, "Essência Ritual", relembrou a origem pré-histórica do tambor.

A ala das 🌜 baianas representava as rainhas africanas.

Toda em branco, a alegoria "Sagração aos Deuses" lembrava a utilização do instrumento nas religiões de 🌜 origem africana.

O Festival Folclórico de Parintins foi lembrado numa alegoria em que metade era vermelha - em referência ao Boi 🌜 Garantido, e outra metade era azul - em referência ao Boi Caprichoso.

O carro "Eletrizante Batuque das Ruas" trazia Carlinhos Brown 🌜 como destaque sobre a réplica de um trio elétrico.

A última alegoria homenageava Mestre Louro, morto no ano anterior.

Desfilaram no carro 🌜 todos os mestres de bateria do grupo especial daquele ano.

[253] A escola terminou a ganhar dinheiro jogando no pc apresentação aos gritos de "é 🌜 campeã!".

[254] O samba-enredo, composto por Moisés Santiago, Paulo Shell, Leandro Costa e Tatiana Leite, apresentava o refrão: "Vem no tambor 🌜 da Academia / Que a furiosa bateria vai te arrepiar! / Repique, tamborim, surdo, caixa e pandeiro / Salve o 🌜 mestre do Salgueiro!".

[255] O samba foi bem cantado pelo público e pelos componentes e ganhou nota máxima dos jurados.

A escola 🌜 também ganhou nota máxima nos quesitos "Comissão de Frente", "Alegorias e Adereços" e "Fantasias".

A escola foi premiada com o Estandarte 🌜 de Ouro de melhor escola, e de melhor enredo.

[256] Na apuração das notas, o favoritismo foi confirmado e a Acadêmicos 🌜 do Salgueiro conquistou o seu nono título de campeã do carnaval carioca, quebrando um jejum de 16 anos.[257]

Década de 2010 🌜 [ editar | editar código-fonte ]

O desfile de 2010 da Acadêmicos do Salgueiro relembrou várias obras da literatura mundial, dentre 🌜 elas, o Sítio do Pica Pau Amarelo

2010 - "Histórias sem fim"

A Acadêmicos do Salgueiro foi a quinta escola a se 🌜 apresentar na primeira noite dos desfiles de 2010.

Tentando o bicampeonato, o carnavalesco Renato Lage desenvolveu um enredo sobre a história 🌜 dos livros, relembrando as mais consagradas obras da literatura estrangeira e brasileira.

A comissão de frente, coreografada por Hélio Bejani, representou 🌜 "monges copistas".

O carro abre-alas, "Primeira impressão", representou a oficina de Gutemberg, com acrobatas da Intrépida Trupe e do Cirque Du 🌜 Soleil.

[258] Na segunda alegoria, que representava uma biblioteca, componentes lançavam livros para o público.

[259] Alas e alegorias relembravam os grandes 🌜 clássicos da literatura mundial e nacional, como "O Pequeno Príncipe", "Os Lusíadas", "Os três mosqueteiros", "Memórias póstumas de Brás Cubas", 🌜 "Don Quixote", "Alice no País das Maravilhas", e a Bíblia.

Grandes tripés acompanhavam as alas.

[260] O terceiro carro alegórico representou "O 🌜 Guarani", obra de José de Alencar.

A quarta alegoria trazia uma boneca Emília gigante em referência ao Sítio do Pica Pau 🌜 Amarelo.

O carro seguinte representava a saga Harry Potter.

Destaque para a ala coreografada "Navio Negreiro", em referência à obra de Castro 🌜 Alves.

[261] Vestindo branco, a ala das baianas homenageou o escritor baiano Jorge Amado e foi premiada com o Estandarte de 🌜 Ouro.

[262] A bateria da escola, comandada por Mestre Marcão, representou "Ali Babá e os Quarenta Ladrões", e a rainha de 🌜 bateria, Viviane Araújo, representou a rainha Sherazade.

[263] Apesar da beleza plástica, o desfile não empolgou o público como no ano 🌜 anterior.

[264] O samba-enredo fez sucesso com a torcida do Flamengo, que adaptou o refrão do samba.

[265] O desfile rendeu ao 🌜 Salgueiro a 5.ª colocação.

2011 - "Salgueiro apresenta: O Rio no cinema"

A penúltima alegoria do desfile de 2011, fazia referência ao 🌜 filme King Kong

Em 2011, a Acadêmicos do Salgueiro foi a segunda escola a se apresentar na segunda noite de desfiles 🌜 d

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Olá, me chamo Lucas, tenho 28 anos e moro em ganhar dinheiro jogando no pc São Paulo. Eu sou apaixonado por jogos e sempre 💹 estava em ganhar dinheiro jogando no pc busca de maneiras de combinar essa paixão com uma fonte de renda. Recentemente, descobri sobre aplicativos que 💹 permitem que as pessoas ganhem dinheiro jogando e, após pesquisar e experimentar alguns deles, gostaria de compartilhar com você minha 💹 experiência.

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O jogo do foguete que ganha dinheiro é uma missão quem muitas pessoas se encontrar perguntando a si mesmos. Afinal, 💱 Quem iria querer ganhar algum tempo extra jogando jogos?

Visão geral da indústria de jogos Gaming Games

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O 💱 aumento dos jogos para dispositivos móveis tem sido um contribuinte significativo nesse crescimento, com os games mobile representando mais de 💱 50% do mercado global.

A popularidade de jogos battle royale, como Fortnite e PUBG também impulsionou a expansão do mercado.