A relação entre a prática de exercícios físicos e a manutenção da saúde mental já é um consenso entre os 💵 profissionais de saúde.
Novos estudos apontam que a atividade física regular diminui os riscos de depressão e reduz a perda cognitiva 💵 em pacientes com mal de Alzheimer, por exemplo.
Entre as descobertas recentes está o fato de que práticas como caminhar, correr 💵 ou pedalar são fundamentais para manter uma capacidade neurológica saudável, mesmo com o avanço da idade.
Em junho de 2018, o 💵 neurologista Paulo Bertolucci falou sobre a relação entre exercícios físicos e saúde mental nesta entrevista a uma rede de TV.
Antes 💵 de irmos adiante, vale conferir o vídeo:
Os riscos de uma vida sedentária
Diante da redução dos níveis de atividade física entre 💵 a população global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera que estamos vivemos uma epidemia de sedentarismo.
Ou seja, a 💵 falta de exercícios deixou de ser uma preocupação meramente estética para se transformar em um grave problema de saúde pública, 💵 responsável por dois milhões de mortes a cada ano.
Em geral, quando se mencionam os riscos do sedentarismo para a saúde, 💵 na maioria das vezes fala-se muito de hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Mas o impacto dos hábitos sedentários na saúde 💵 mental pode ser igualmente devastador.
Dados epidemiológicos sugerem que pessoas moderadamente ativas têm menos risco de serem acometidas por desordens mentais 💵 do que as sedentárias.
O indivíduo sedentário costuma apresentar problemas de autoestima, de autoimagem, depressão, aumento de ansiedade, de estresse, além 💵 de um maior risco para desenvolver os males de Alzheimer e de Parkinson.
Isso mostra que a participação em programas de 💵 exercícios físicos pode trazer benefícios tanto na esfera física quanto na psicológica.
Benefícios da atividade física para a saúde mental
Além de 💵 melhorar o condicionamento físico, a prática regular de atividade física também melhora a capacidade cognitiva e diminui os níveis de 💵 ansiedade e estresse de maneira geral.
Fazer exercícios contribui para melhorar a autoestima, o autoconceito, a imagem corporal, as funções cognitivas 💵 e de socialização de pacientes que apresentam algum risco de saúde mental.
Nesse caso, atividade física significa qualquer movimento corporal produzido 💵 pela musculatura esquelética e que resulta em gasto energético para o praticante.
Nestas atividades há ainda componentes de ordem biopsicossocial, cultural 💵 e comportamental que podem ser exemplificados por jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, atividades laborais e deslocamentos.
Tudo isso torna a 💵 atividade física uma ferramenta indispensável para a promoção da saúde mental, com custos consideravelmente menores quando comparados com outras abordagens 💵 terapêuticas e medicamentosas.
A ação do exercício físico sobre a função cognitiva
Em um estudo de referência, 23 mulheres saudáveis, com idades 💵 entre 60 e 70 anos, fizeram uma hora de caminhada três vezes por semana, juntamente com exercícios de alongamento e 💵 de flexibilidade.
Após seis meses registrou-se melhoras nos níveis de atenção, memória, agilidade e no padrão de humor em comparação ao 💵 grupo de controle com 17 mulheres sedentárias.
Segundo as conclusões do estudo, isso sugere que a participação em um programa de 💵 atividade física é uma alternativa não medicamentosa importante para a melhora cognitiva em idosas.
A comprovação de que o exercício físico 💵 pode interferir no desempenho cognitivo se dá em três aspectos:
com o aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em 💵 estruturas cerebrais na comparação entre indivíduos fisicamente ativos e sedentários;
pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental em comparação 💵 com indivíduos saudáveis;
na melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional quando comparados com um 💵 grupo jovem.
A prática de exercícios melhora a circulação sanguínea cerebral, podendo alterar a síntese e a degradação de neurotransmissores.
Esta é 💵 considerada a ação direta da atividade física no aumento da velocidade do processamento cognitivo.
Além dessa ação direta, há ainda mecanismos 💵 indiretos que podem contribuir para a saúde mental, como a diminuição da pressão arterial, a redução dos níveis de triglicérides 💵 no sangue e a inibição da agregação plaquetária.
Acredita-se que o exercício físico poderia aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e, consequentemente, 💵 de oxigênio e outros substratos energéticos, proporcionando assim a melhora da função cognitiva.
Além disso, não pode ser descartada a sensação 💵 de bem-estar causada pela prática do exercício físico com o aumento nas concentrações de serotonina e ß-endorfinas.
Dessa forma, o uso 💵 do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva se mostra um método relativamente barato e acessível, podendo ser 💵 apresentado a grande parte do público de uma operadora de saúde.
Atividade física e redução do estresse
A atividade física regular é 💵 uma das melhores ferramentas para prevenção de diversas doenças e promoção da saúde.
No caso do combate ao estresse não é 💵 diferente.
Há uma relação direta entre atividade física e relaxamento.
Algumas pessoas relaxam ocupando-se de grandes atividades motoras como esportes, corridas ou 💵 exercícios físicos, enquanto outras preferem exercícios respiratórios e relaxamento progressivo para aliviar o estresse.
Além de liberar endorfinas no cérebro, a 💵 atividade física ajuda a relaxar os músculos e aliviar a tensão.
Com o corpo menos tenso, a mente passa a se 💵 sentir melhor.
Neste contexto, deve-se perguntar:
Quais formas de relaxamento podem ser aplicadas no dia a dia pelos seus beneficiários? Em casa 💵 ou no momento de trabalho? Que estratégias usar para reduzir as tensões e o estresse?
Atividade física e depressão
O exercício físico 💵 é reconhecido como um importante aliado no combate à depressão, nos casos leves e moderados.
A atividade física proporciona a distração 💵 dos estímulos estressores, além de dar ao paciente um maior controle sobre seu corpo e h betel guaruja vida.
Isso sem contar a 💵 oportunidade de interação social com o convívio com outras pessoas.
Há também fatores biológicos relacionados ao efeito da endorfina, uma substância 💵 gerada pelo exercício e que pode reduzir a sensação de dor ou produzir um estado de bem-estar.
O exercício físico associado 💵 ao tratamento também pode promover melhoras na produção de monoaminas cerebrais, como serotonina e noradrenalina.
Contudo, um problema comum em indivíduos 💵 com depressão é a falta de engajamento para a prática de atividade física.
Por isso, o profissional de educação física envolvido 💵 deve agir em conjunto com o médico e adequar o treinamento ao plano terapêutico ou psiquiátrico.
É fundamental que haja encorajamento 💵 e suporte, além de tomar cuidado para que a intensidade não seja maior do que o indivíduo pode realizar.
O objetivo 💵 não é gerar frustrações, e sim estabelecer metas possíveis de serem alcançadas.
Os exercícios mais indicados para prevenir a depressão são 💵 a caminhada e a corrida.
Por serem exercícios aeróbios, facilitam a produção de monoaminas cerebrais e promove efeitos psicossociais que reduzem 💵 os sintomas da depressão.
É importante lembrar que o exercício será ainda mais eficiente se for agradável de praticar, não competitivo, 💵 previsível e rítmico.
Sua intensidade deve estar entre 70% e 85% da capacidade aeróbia máxima do indivíduo, e deve ser praticado 💵 com freqüência de três a cinco vezes por semana, com duração de 20 a 60 minutos.
Contudo, estudos também mostram que 💵 exercícios anaeróbios podem ser aceitos mais facilmente por pessoas que sofrem desordens depressivas, pois as atividades aeróbias podem ser muito 💵 vigorosas.
Atividade física na prevenção de TDAH e TEPT
Além de aliviar o estresse e melhorar os sintomas de depressão, a prática 💵 regular de exercícios também auxilia na prevenção secundária em pacientes com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e 💵 transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).
No caso do TDAH, exercitar-se regularmente é uma das maneiras mais eficazes de reduzir os sintomas 💵 e melhorar os níveis de concentração, motivação, memória e humor.
O aumento imediato dos níveis de dopamina, norepinefrina e serotonina causado 💵 pela atividade física afetando o foco e a atenção, atuando da mesma forma que medicamentos como Ritalina e Adderall.
Para pacientes 💵 com TEPT, o exercício pode ajudar o sistema nervoso a emitir respostas ao estímulo de imobilização que caracteriza esse transtorno.
Focar 💵 a atenção nas sensações físicas enquanto o corpo se move pode ir aos poucos melhorando o estado mental do paciente.
Por 💵 isso, os exercícios mais indicados são aqueles que envolvem movimentos cruzados dos membros, como caminhar (especialmente na areia), correr, nadar, 💵 musculação ou dançar.
Caminhadas e esportes ao ar livre também são eficazes na redução dos sintomas.
Exercícios físicos e saúde mental: um 💵 resumo prático
Como você pode perceber, já está bastante claro que a prática regular de exercícios tem possibilidades reais de otimizar 💵 o bem-estar e a manutenção da saúde mental dos beneficiários da h betel guaruja operadora de saúde,
Para concluir este artigo, vamos recapitular 💵 os principais benefícios da atividade física para a saúde mental: