Placa de aviso sobre o banimento de certos objetos no estádio Camp Nou
Violência no futebol não é um fenômeno intrínseco ao esporte, muito embora não sejam raros os exemplos de manifestações violentasaposta futebol nordestepartidas nos campeonatos ao redor do globo.
As palavras hooliganismo e hooligan começaram a ser associadas com a violência nos esportes,aposta futebol nordesteespecial a partir da década de 1960 no Reino Unido com o hooliganismo no futebol.
A maior demonstração de violência dos hooligans foi a tragédia do Estádio do Heysel, na Bélgica, durante a final da Taça dos Campeões Europeus de 1985, entre o Liverpool da Inglaterra e a Juventus da Itália.
Esse episódio resultouaposta futebol nordeste38 mortos e um número indeterminado de feridos.
Os hooligans ingleses foram responsabilizados pelo incidente, o que resultou na proibição das equipes britânicas participaremaposta futebol nordestecompetições europeias por um período de cinco anos.
Confusões premeditadas e brigas entre torcidas organizadas também estão presentes no contexto do futebol brasileiro.[1]
De entre as principais causas de brigas, estão, principalmente, a exacerbação das rivalidades entre as camadas menos favorecidas (formação de gangues nos bairros e aglomerados) com roupagem futebolística, e a cultura do medo entre essas mesmas camadas, que leva a uma postura intimidatória.
A falta de preparo da polícia para atuaraposta futebol nordestegrandes eventos esportivos também é um fator que acirra o clima de violência nos estádios.[2]
De acordo com uma pesquisa realizadaaposta futebol nordeste1994, o promotor de Justiça Fernando Capez apurou que 15% dos integrantes das torcidas organizadas tinham antecedentes criminais.
[3] Segundo o sociólogo Maurício Murad, a porcentagem de torcedores violentos é de 5% a 7%[4] e é difícil calcular quanto são os "brigões" dentro das torcidas organizadas, pois o Governo Federal não tem os números de torcedores organizados no país.
BETTI, Mauro (1997).
Violênciaaposta futebol nordesteCampo .
Dinheiro, mídia e transgressão às regras no futebol espetáculo.
Ijuí, Brasil: UNIJUI
BUFFORD, Bill (Maio 1992).Among the Thugs .
The Experience, and the Seduction, of Crowd Violence.
New York, United States: W W Norton & Co Inc.ISBN 978-0393033816
MURPHY, Patrick; WILLIAMS, John; DUNNING, Eric (1994).
O futebol no banco dos réus .
Violência dos espectadores num desportoaposta futebol nordestemudança.(Trad.
Raul Sousa Machado).
Oeiras, Portugal: Celta Editora
PIMENTA, Carlos Alberto Máximo (1997).
Torcidas organizadas de futebol .
Violência e auto-afirmação, aspectos da construção das novas relações sociais.
Taubaté, Brasil: Vogal
PERRYMAN, Mark (3 de Outubro de 2002).Hooligan Wars .
Causes and Effects of Football Violence.[S.l.
]: Mainstream Publishing.ISBN 1840186704
REIS, Heloisa Helena Baldy dos.
Futebol e violência .
Campinas, Brasil: Autores AssociadosLIMA, Vanderlei de.
Torcida Fúria Independente: reflexões e histórias acerca da maior organizada de interior no centenário do Guarani Futebol Clube .
São Paulo: Ixtlan, 2011, 138p..
São Paulo: Ixtlan, 2011, 138p.LIMA, Vanderlei de.
Torcidas Organizadasaposta futebol nordesteAmparo: o caminho da paz é possível? São Paulo: Ixtlan, 2011, 60p.
São Paulo: Ixtlan, 2011, 60p.
TOBAR, Felipe Bertasso; CAPPATTI, Hermenegildo Donizetti; LIMA, Vanderlei de.
O protagonismo das torcidas organizadas na promoção da paz: ações preventivas e eficazes nos estádios e suas adjacências, segundo a legislação e o bom senso.Amparo: Ed.
do Autor, 2012, 110p.
Referências