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A palavra surf pode ser encontrada como sendo arrebentação das ondas, espuma ou som das ondas de arrebentação, ressaca.
Mais do 😆 que isso, entretanto, o surf é um vício, uma terapia do corpo e da mente que faz com que muitos 😆 "amantes das ondas" deixem o trabalho por algumas horas pelo simples prazer de cair no mar.
Repleto de gírias, modismos e 😆 neologismos, o surf há muitos anos deixou de ser uma simples forma de lazer para se tornar uma mania nacional.
Tatuagens, 😆 parafina no cabelo, brincos e colarzinhos de hippie, o surf inventa estilos, difunde conceitos e lança moda.
Foi a partir dele, 😆 por exemplo, que surgiram gírias tão conhecidas como crowd, point e azarar.
Até mesmo esportes tão expressivos como o windsurf, o 😆 skate e o sandboard (surf nas dunas), surgiram a partir do surf.
Surfar hoje em dia é muito mais do que 😆 mobilizar centenas de surfistas para correr um campeonato.
É criar um estilo próprio de viver e de se vestir.
Mas vamos ao 😆 que interessa, afinal, tem altas ondas rolando e vocês devem estar loucos para descobrir de onde veio essa tribo tão 😆 peculiar.
SurfHistória do Surf
A restrita bibliografia sobre o surf aponta o seu surgimento nas Ilhas Polinésias, através dos povos nativos, em 😆 virtude de jogar bacará própria cultura de subsistência, a pesca.
Constantemente tinham que se atirar ao mar com seus barcos feitos artesanalmente 😆 para pescar, e quando voltavam, deslizavam sobre as ondas para chegar mais rápido à terra firme.
De acordo com Gutemberg (1989) 😆 este ritual acabou se tornando um hábito entre as civilizações daquela região.
Mais tarde porém, nas ilhas do Hawaii, o surf 😆 começou a ser praticado pelos antigos reis hawaianos com pranchas feitas de madeira, extraídas de árvores locais (Rosa, 1996).
Os nativos 😆 possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas pranchas.
Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado.
Colocava-se ao pé 😆 do tronco um peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada.
Nas raízes fazia-se um buraco onde, com uma oração, 😆 era enterrado o kumu.
Em seguida era dado início ao trabalho de modelagem ou shape (forma da prancha); as ferramentas, lascas 😆 de pedras e pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada.
Com coral granulado (pokaku ouna) e um tipo 😆 de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e 😆 tentar alisar a superfície o máximo possível.
Com a superfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore chamada hili, para 😆 dar uma cor negra.
Outras substâncias eram utilizadas para impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la (Bastos, 1987).
No meio da população 😆 nativa hawaiana o surf era intimamente ligado às raízes culturais.
Ao realizarem determinadas manifestações religiosas, os nativos deixavam oferendas próximas à 😆 base dos coqueiros para crescer um outro coqueiro.
Esse ritual fazia parte de uma manifestação cultural aborígene hawaiana, expressando agradecimento pelos 😆 alimentos fornecidos pelos coqueiros e pelas folhas do pé de coco na construção dos telhados das moradas e para propiciar 😆 o surf.
Era um ritual festivo, onde os chefes agradeciam aos deuses as farturas do mar, das ondas e os prazeres 😆 de brincar nas suas águas.
Alguns indícios apontam 1500 anos atrás como sendo o período em que os polinésios desciam as 😆 ondas com pranchas de surf feitas de tábuas de madeirite (compensado dos navios ingleses).
Como no Hawai, o surf na Polinésia 😆 estava associado às raízes religiosas, culturais e de algum modo, sociais (Farias, 1995).
As raízes culturais do surf, através do ritualismo, 😆 impunham aos nativos uma determinada hierarquia de prática.
Aos reis e suas proles era permitido surfar na posição de pé.
As pranchas 😆 maiores eram denominadas de alla.
Tinham sete pés de tamanho e eram mais aperfeiçoadas, pois faziam parte de todo um ritual 😆 de confecção e só podiam ser utilizadas pela realeza.
As pranchas menores ou alaia, pranchas mal acabadas, desprezadas pelos chefes, eram 😆 destinadas aos nativos ou súditos que estavam mais próximos da família real.
O restante da tribo tinha restrições para a jogar bacará 😆 prática.
Já naquela época os aborígenes pertencentes à família real realizavam competições, lutas mortais e outros combates por causa do surf.
Praticar 😆 o surf era proveito dos mais nobres e destemidos (Farias, 1995).
Até o início do século, a maioria dos hawaianos praticava 😆 o surf como atividade de lazer.
Este hábito passou a ser encarado de outra forma quando o então campeão olímpico de 😆 natação, o hawaiano Duke Kahanamoku, começou a divulgar o esporte em outros países por onde passava, quando exercia jogar bacará função.
Em 😆 muitos países o surf começou a ser praticado regularmente, e por volta dos anos 20 começaram a aparecer os primeiros 😆 campeonatos na Califórnia (Rosa, 1996).
Bob Simons criou a primeira prancha de fibra em 1949.
Em meados de 1950, as pranchas passaram 😆 a ser comercializadas e na década de 60 o surf tornou-se competitivo e profissionalizante.
A partir daí a evolução das fábricas 😆 de pranchas, roupas e outros equipamentos destinados ao surf foram constantes.
Em 1975, o surf estava sendo reconhecido mundialmente como um 😆 esporte ligado diretamente à natureza, ganhando assim um número considerável de praticantes em vários locais onde as condições do mar 😆 eram propícias.
Foi criada então uma entidade a fim de desenvolver o surf profissional – a IPS (International Profissional Surfers), realizando 😆 campeonatos pelos principais pontos de prática de surf.
Atualmente quem organiza e realiza o circuito mundial de surf é a ASP 😆 (Association of Surfing Professionals).
Este esporte que atrai milhares de adeptos todo ano, já conta com vários serviços especializados, como as 😆 condições do surf, transmitidas pelas rádios diariamente.
O serviço, além de fornecer as direções do vento e da ondulação (swell), o 😆 tamanho das ondas e a temperatura da água, indica qual a praia mais adequada à prática naquele dia.
Mesmo se o 😆 surfista tiver perdido os horários do boletim das ondas, ele tem disponível, a qualquer hora do dia, o serviço telefônico 😆 conhecido como "disque-surf", que fornece os mesmos dados já mencionados e a visibilidade para o mergulho na costa.
Os shapers (fabricantes 😆 de prancha) de hoje também utilizam o computador para aperfeiçoar o seu trabalho e dar um melhor acabamento no shape 😆 das pranchas.
Além disso, a nova mania é conferir os dados das condições de surf via Internet, onde, através de uma 😆 mapa, o surfista fica sabendo a direção e o tamanho das ondas em qualquer lugar do mundo.
Benefícios de surf
Surf, como 😆 praticamente tudo o que você sabe, é um esporte que é jogado sobre uma mesa e no mar, aproveitando as 😆 ondas que ele cria na natureza.
Para a prática de uma arte certo é essencial ter algum equilíbrio, coordenação e força.
Embora 😆 inicialmente uma queda na primeira, com a prática você pode melhorar muito.
Este esporte é particularmente cativante porque praticam ar livre 😆 e em contato com o mar, que serve para reduzir o estresse e adrenalina.
É um mix de esportes radicais e 😆 de aventura pode relatar os seguintes benefícios para aqueles que a praticam regularmente:
Ele combina exercícios aeróbicos com tonificação, melhoria do 😆 sistema cardio-respiratória e queimar calorias enquanto trabalhava seus braços e costas.
As pernas, nádegas e trabalho abdominal também porque temos de 😆 tentar manter o equilíbrio em todos os momentos.
Você ganha força e do tônus muscular, em nenhum momento.
Além disso, melhora o 😆 equilíbrio ea coordenação, embora este não seja alcançado tão rapidamente.
Usado para liberar o estresse, a fusão com a natureza, com 😆 todos os benefícios que ela traz.
É um esporte desenvolvido para ser praticado na primavera e verão, quando a temperatura da 😆 água é aceitável.Fonte: www.guiafloripa.com.br/saudemedica.
comSurfO que é o Surf
O mais praticado de todos os esportes radicais, a total interação com o 😆 mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza.
Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses 😆 e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.
Para iniciar 😆 no esporte é necessário apenas uma prancha e muita coragem, para desafiar as ondas.
Quem experimenta domar os tubos nunca mais 😆 quer parar.
O surf, hoje, deixou de ser apenas um esporte, e é uma filosofia de vida.
Exerce uma grande influência na 😆 moda, na música, no cinema, enfim, o surf está em todos os lugares.
O praticante do esporte possui um estilo próprio 😆 e pode facilmente ser identificado em qualquer lugar.
Os negócios do esporte atingem uma grande fatia do mercado e por todo 😆 o país já existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, com todas as novidades do mundo do 😆 surf.
Se você curte adrenalina, está no caminho certo.
O surf chegou para mudar a jogar bacará vida.
História do Surf
Os primeiros relatos do 😆 surf dizem que ele foi introduzido no Havaí pelo rei polinésio Tahito.
Mas oficialmente o primeiro fato concreto que revelou a 😆 existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas 😆 em ação.
Na época, o navegador gostou do esporte por se tratar de uma forma de relaxamento, mas a Igreja Protestante 😆 desestimulou por mais de 100 anos a prática do surf.
O reconhecimento mundial veio com o campeão olímpico de natação e 😆 pai do surf moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku.
Ao vencer os jogos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse ser 😆 um surfista e passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo.
Com isso o arquipélago e o esporte passaram 😆 a serem reconhecidos internacionalmente.
Após a vitória nas Olimpíadas, Duke introduziu o esporte nos Estados Unidos e na Austrália com grande 😆 sucesso.
O sucesso do esporte foi tão grande que hoje em dia é um dos mais praticados em todo o mundo.
Os 😆 filmes do cinema e os comerciais de Tv foram fundamentais para a exposição do surf.
Atualmente a ASP (Associação dos Surfistas 😆 Profissionais) é quem regulamenta e traça as diretrizes do esporte.
Os maiores surfistas do mundo disputam anualmente o WCT (World Championship 😆 Tour) e daí sagra-se o campeão mundial.
Equipamentos de SurfPrancha
A prancha é o elo entre o surfista e o mar.
Uma boa 😆 prancha é essencial para quem quer ter um bom desempenho.
Ela tem que estar adaptada ao tamanho e as características físicas 😆 do atleta.
O desenvolvimento do material utilizado nas pranchas foi tão grande, que as velhas (de madeira), foram substituídas por modernas 😆 placas de poliuretano.
Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards.
Fun Board
A 😆 Fun Board é uma intermediária entre a pranchinha e o Long.
Já as Long Boards são as mais clássicas e trazem 😆 consigo o peso e a responsabilidade de toda a história do surf.
Para completar a lista de materiais necessários para a 😆 prática do surf, tem o lash, a parafina e o neoprene.
leash
O leash é a famosa cordinha.
Ela é geralmente amarrada junto 😆 ao calcanhar e prende o atleta a prancha.
Verifique sempre se o lash está bem preso, pois caso se solte você 😆 terá muito trabalho para pegar a prancha novamente.
Parafina
A parafina que é feita do mesmo material da vela é passada na 😆 prancha e tem como objetivo segurar os pés do surfista durante a onda.
Não exagere na hora da parafina e sempre 😆 lembre de utilizar o raspador.
O neoprene é a roupa de borracha utilizada principalmente no inverno ou em mares frios.
Se você 😆 quer surfar por mais tempo então não esqueça do neoprene.
Apesar de prender um pouco o movimento do atleta ele é 😆 essencial nas épocas mais frias do ano.
Onde praticar o Surf
O Brasil oferece boas condições para os surfistas.
Devido a grande extensão 😆 de nosso litoral é possível escolher todos os tipos de ondas no país.
O melhor pico é, sem dúvida, o arquipélago 😆 de Fernando de Noronha.
Conhecido como o Havaí brasileiro, o pico atrai turistas de todo o mundo.
A combinação de belas paisagens 😆 e ondas perfeitas faz de Noronha o sonho de qualquer surfista do Brasil.
Para o presidente da Federação Paulista de Surf, 😆 Silvério Silva, a escolha do local depende do nível do atleta.
"É claro que todos querem pegar as melhores e maiores 😆 ondas, mas muitas vezes elas podem trazer muitos perigos.
Portanto comece pelas mais simples no começo".
O Havaí é o pico mais 😆 conhecido do mundo.
Devido a toda a tradição do esporte no aquipélago, ele se consagrou como a capital mundial do surf.
A 😆 praia mais famosa é a de Pipeline.
Com ondas perfeitas e muito perigosas, é desafiada somente pelos melhores e mais experientes 😆 surfistas.
Já a Indonésia, com jogar bacará imensa quantidade de praias desertas com ondas perfeitas é o novo point do surf.
As Ilhas 😆 isoladas oferecem todos os tipos de ondas, de acordo com o gosto do atleta.
Outros picos muito conhecidos são: México, África 😆 do Sul, Austrália, Costa Rica, Estados unidos.
Opções são o que não faltam, portanto pegue jogar bacará prancha e vá surfar.
Quem pode 😆 praticar o Surf
O surf pode ser praticado por qualquer pessoa de qualquer idade, mas é preciso alguns cuidados para evitar 😆 qualquer acidente.
Para o presidente da Federação Paulista de Surf, Silvério Silva, o mais importante é estar com um professor habilitado.
"Existem 😆 muitas escolinhas por aí, muitas de qualidade duvidosa.
Em caso de dúvida pergunte aos alunos, eles sabem se a escola é 😆 boa ou não".
Antes de sair se arriscando nas ondas tire suas dúvidas com algum surfista mais experiente ou procure alguma 😆 escola do esporte.
Já existem muitas escolinhas do tipo espalhadas pela maioria das praias do País.
Para as crianças é essencial que 😆 estejam acompanhadas, pois os perigos são maiores.
Outro ponto importante é sempre respeitar os limites.
Nunca tente fazer mais do que consegue.
Se 😆 arriscar em vão poderá trazer sérios problemas.
Atletas de Surf
O maior surfista de todos os tempos é, sem dúvidas, o americano 😆 Kelly Slater.
Seis vezes campeão mundial, ele inovou a maneira de praticar o esporte e até hoje é o maior ídolo 😆 tanto dos profissionais quanto dos iniciantes.
Não existe no mundo um surfista que não saiba quem foi Kelly Slater.
Ainda hoje o 😆 atleta é o maior destaque do esporte e atrai além de um grande público, toda a atenção da mídia.
Seu estilo 😆 único e suas manobras criativas mudaram o rumo do surf.
Depois de Kelly Slater o surf nunca mais foi o mesmo.
O 😆 Brasil também tornou conhecidos mundialmente grandes surfistas, que hoje disputam de igual para igual com os gringos.
O histórico e recordista 😆 de títulos dentro do esporte é o santista Picuruta Salazar, que conta com mais de 100 títulos em toda a 😆 jogar bacará carreira.
Da nova geração muitos atletas já são consagrados e disputam juntamente com a elite do surf mundial o título 😆 de melhor do mundo.
Os irmãos Padaratz, Teco e Neco, que disputam o WCT, o cabo-friense Victor Ribas, o paraibano Fábio 😆 Gouveia, o niteroiense Guilherme Herdy, o paranaense Peterson Rosa e o pernambucano Paulo Moura, são alguns dos principais nomes do 😆 esporte no país.
Dicas e curiosidade sobre Surf
O surf é conhecido como o esporte dos deuses.
Isso porque na Polinésia, somente os 😆 reis podiam pegar as ondas em pé.
Aos súditos restava praticar o surf deitado, uma espécie de bodyboard.
Talvez tenha começado aí 😆 toda a rivalidade entre os dois esportes.
Cuide bem de jogar bacará prancha.
Ela é jogar bacará maior aliada e se não for tratada 😆 bem poderá se deteriorar mais rapidamente.
O melhor mar é o da manhã.
Se você quer pegar um mar lisinho e sem 😆 muito crowd, o mais indicado é que vá surfar bem cedo.
É o melhor horário para a prática do surf.
Não tenha 😆 vergonha de procurar uma escola de surf.
Além de ter todas as noções básicas você evoluirá muito mais rápido.
Ninguém nasce sabendo.
Como 😆 são as competições de Surf?
As competições do surf são disputadas na forma de eliminatórias.
Entram quatro atletas no mar e o 😆 melhor se classifica para a próxima bateria.
Quem não foi o vencedor poderá disputar a repescagem.
Dessa maneira os quatro melhores surfistas 😆 disputam a final e aquele que tirar as melhores notas é o campeão.
Manobras de Surf
Rasgada: O surfista joga a rabeta 😆 da prancha para frente e vira o corpo para onda.
Aerio: Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com 😆 perfeição.
Cavada: O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra.
Tubo: O surfista fica dentro da onda, 😆 no meio do tudo.
A principal manobra do esporte.
360º: Manobra em que o surfista dá uma volta completa com a prancha 😆 na onda.
Cut Back: O surfista adianta na onda e volta para dar a manobra na parte crítica.
Floater: Manobra em que 😆 o surfista sobre a crista da onda.
Técnicas do surf
Para ter um bom desempenho nas ondas, é preciso conhecer algumas das 😆 técnicas do surf.
Abaixo, listamos as principais com algumas dicas dos instrutores Luciano SantAnna e do instrutor da escola Chandler Surf, 😆 Carlos Albuquerque.
Remar
É feita alternando os braços, como o nado craw da natação, mas não basta somente saber remar e sim 😆 onde entrar para remar as ondas e varar a arrebentação.
Para os iniciantes, o melhor é ficar mais no inside (beira) 😆 e pegar as espumas.
Além de mais seguro, é mais fácil para entrar na onda, aconselha SantAnna.
É importante remar a prancha 😆 sempre deixando o bico da mesma um palmo fora d'água.
Nunca deixe o bico emerso, pois ela irá bicar, explica.
Quando visualizar 😆 uma ladeira que forma na onda, busque remar para descer a mesma.
Quando sentir que entrou na ladeira da onda e 😆 a força dela estiver te levando, é hora de fica em pé sobre a prancha.
Ficar em pé na prancha
Procure perceber 😆 que entrou na ladeira da onda e que a força dela está te levando, esse é o momento de se 😆 posicionar em pé na prancha.
O surf acontece na parte lisa da onda (parede da onda), portanto a hora de sair 😆 de cima da onda é quando ela virar espuma.
Ninguém surfa a onda até a mesma encalhar na areia.
Na espuma, a 😆 onda torna-se muito turbulenta, pois são bolhas de ar explodido de baixo da prancha.
Sentar na prancha
Procure manter o seu peso 😆 no centro da prancha e sempre com o bico fora d'água.
Nunca dê as costas para a onda, pois ela pode 😆 lhe machucar.
Sentar na prancha é como andar de bicicleta.
Não fique olhando para o bico da prancha, afinal, assim como andar 😆 de bicicleta, a pessoa não anda de bicicleta olhando para o pneu da frente.
Joelhinho
A finalidade do joelhinho é furar a 😆 onda, ou seja, passar pela arrebentação da mesma.
Esse é o único momento em que o surfista emerge o bico da 😆 prancha dentro d'água.
Porém, a dica que deixo é mergulhar com a prancha a aproximadamente 1,5m antes da onda chegar até 😆 você, pressionando o bico da prancha para baixo.
Quando emergir o bico dentro d'água, deixe a onda passar e não coloque 😆 o joelho no deck da prancha.
Caso o atleta tenha muita dificuldade de furar a onda pelo modo joelhinho, é possível 😆 usar o modo tartaruga.
Tartaruga
É mais executada quando se está surfando com uma prancha longboard ou funboard, que são pranchas mais 😆 pesadas e com o bico largo, muito difícil de afundar no joelhinho.
A tartaruga consiste em virar a prancha com o 😆 fundo (botom) para cima e o atleta fica em baixo da prancha.
Daí vem o nome tartaruga, pois o atleta fica 😆 parecendo um casco de tartaruga, explica SantAnna.
Quando a onda se aproximar numa distância entre 1 a 2m, é o momento 😆 exato de virar a tartaruga.
Ao sentir a onda passar por cima da prancha, tente voltar num giro do mesmo lado 😆 que você virou e se manter em cima da prancha.
Furar a onda
Movimento usado pelos surfistas para furar as ondas que 😆 vêm em sentido contrário durante a remada na arrebentação.
Consiste em segurar nas bordas da prancha com as mãos, impelindo-a para 😆 o fundo com a ajuda de um joelho ou de um pé, na parte de trás da prancha.
Também recebe o 😆 nome de mergulho de pato, golfinho, peixinho e submarino.Fonte: oradical.uol.com.brSurf
O surfe (do ingles surf) é um esporte radical praticado nos 😆 oceanos.
O objetivo do surf é deslizar através de uma prancha pelas ondas do oceano e fazer a maior quantidade de 😆 manobras possíveis.
Surgimento Surf
O surgimento do surf não possui uma única vertente.
Para muitos historiadores o surf surgiu no Hawai e foi 😆 criado pelo rei da Polinésia Tahíto.
Contudo os primeiros relatos concretos do surf foram feitos pelo navegador James Cook em 1778.
Em 😆 uma viagem ao Hawai, ele afirmou já existir alguns praticantes do surf na ilha.
Sem nenhum motivo aparente, a igreja protestante 😆 proibia a prática do surf e o esporte ficou desconhecido até o início do século 20.
Em 1912 o surf entrou 😆 de vez no cenário internacional, graças ao considerado pai do surf moderno Duke Paoa Kahanamoku.
Duke ganhou uma medalha de ouro 😆 na natação nas olimpíadas de Estocolmo e declarou ser praticante do esporte e passou a divulgá-lo pelo mundo inteiro.
Equipamentos do 😆 Surf
O principal equipamento para a prática do surf são as pranchas, que antigamente eram feitas apenas de madeira e hoje 😆 é utilizada fibra de poliuretano.
Uma boa prancha deve ser adequada ao porte físico e o tamanho do atleta.
Pranchas de Surf
Existem 😆 três tipos principais de pranchas de surf: a pranchinha, a fun board e a long board.
A diferença entre elas está 😆 apenas no seu tamanho.
Por fim, fazem parte do equipamento de um surfista o leash (a cordinha que prende a prancha 😆 ao calcanhar do atleta), a parafina (utilizada para fixar os pés do atleta na prancha) e o neoprene (a roupa 😆 de borracha utilizada principalmente para quem fica muito tempo na água e em dias mais frios).
CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA 😆 DO SURFVantagens
É um execelente exercício cardiovascular.
Trabalha todos os grupos musculares.
Desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora.
É um esporte praticado em 😆 contato com a natureza.
Riscos: Se praticado sem o devido alongamento e aquecimento da musculatura, o surfe pode provocar lesões nos 😆 ombros (por causa da remada), nos tornzelos e nos joelhos.
PrecauçõesSaber nadar.
Usar bloqueador solar.
Conhecer as condições do mar antes de entrar.
Beber 😆 muita água antes de depois da prática do surf.
Fazer refeições leves antes de entrar na água.
Como o surfe depende de 😆 tempo e oportunidade para ser praticado, o surfista deve manter outra atividade física, como a musculação ou a natação.
Equipamentos: A 😆 escolha de uma boa prancha é indispensável para o bom desempenho deste esporte.
Recomenda-se aos iniciantes os modelos maiores, chamados de 😆 long boards, que podem ser encontrados nas boas lojas do ramo ou feitos por encomenda.
Período mínimo para fazer efeito: Com 😆 aulas pelo menos duas vezes por semana, em cerca de um mês, o iniciante já está em condições de entrar 😆 no mar e ficar em pé sobre a prancha.
Quem deve fazer: A prática é indicada para pessoas a partir dos 😆 cinco anos de idade, que saibam nadar e que tenham feito exames médicos para avaliar as condições físicas e cardiovasculares.
Dicas 😆 da especialista
Freqüentar uma boa escola de surfe é fundamental para o bom desempenho e para a segurança deste esporte.
Na escola, 😆 o aluno aprende o surfe passo a passo, fica sabendo como se alongar adequadamente, descobre seu ponto de equilíbrio, recebe 😆 noções dos movimentos básicos, tem acompanhamento no mar e aprende a conhecer o mar, os ventos e as marés, estando 😆 apto a idententificar os locais e os momentos mais apropriados para praticar o esporte.Fonte: www.tudoemfoco.com.br/www.viapharma.com.brSurfOrigem
O surf nasceu na Polinésia e 😆 tinha raízes religiosas, culturais e sociais muito fortes para os povos que ali viviam.
Quando o Capitão James Cook, um navegador 😆 inglês, chegou ao Hawaii em 1778, ficou espantado com a habilidade dos nativos que deslizavam sobre as ondas com pedaços 😆 de madeira.
No século XIX, o surf foi proibido por missionários cristãos que consideravam esta atividade pagã.
Até o início do século 😆 XX, o esporte permaneceu em baixa.
Foi quando surgiu o "pai do surf" Duke Paoa Kahanamoku.
Até então, o mundo não tinha 😆 idéia do que era o Hawaii e muito menos, o surf, entretanto, Duke Kahanamoku utilizou jogar bacará fama para divulgar o 😆 esporte para o mundo.
Ele se tornou conhecido após ser campeão olímpico e recordista mundial de natação em 1912, em Estocolmo.
Duke 😆 fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o 😆 surf era o ato de cavalgar nas ondas do mar.
Ele sabiamente tirava proveito de jogar bacará fama, objetivando beneficiar as coisas 😆 que amava: o solo havaiano, seu povo e o surf.
Ele morreu em 1968 aos 77 anos, mas até hoje, todos 😆 os surfistas lembram daquele que foi e sempre será lembrado como o pai do surf moderno.
Durante a II Guerra Mundial, 😆 no início dos anos 40, um jovem californiano chamado Robert Simmons, inventou a prancha de fibra de vidro, revolucionando o 😆 surf.
Na década de 60, na Califórnia, houve uma explosão no número de praticantes, chegando a 350.
000 surfistas, popularizando definitivamente o 😆 esporte, pois com as novas tecnologias as pranchas diminuíram de peso e tamanho, apesar de ainda medirem 3m de comprimento 😆 e pesarem15Kg.
O crescimento do surf competitivo aconteceu na década de 80 acompanhado de um grande crescimento na indústria especializada, que 😆 possibilitou a profissionalização de muitos atletas, criando um circuito mundial com milhares de dólares em prêmios.
No Brasil, as primeiras pranchas 😆 chamadas de "tábuas havaianas" foram trazidas por turistas.
A primeira prancha brasileira foi feita em 1938 pelos paulistas Osmar Gonçalves, João 😆 Roberto e Júlio Putz a partir de uma matéria de uma revista americana que dava medidas e o tipo de 😆 madeira a ser usada.
Pesava 80kg e media 3,6m.
Pouco antes (1934-1936), na praia de Santos, o americano naturalizado brasileiro Thomas Rittscher 😆 Jr.
surfou as primeiras ondas do Brasil.
Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíram uma prancha de madeira 😆 inspirados nas pranchas de balsa que um piloto de avião comercial da rota Hawaii – Rio trazia em suas viagens.
Não 😆 tinha flutuação nem envergadura.
Em 1963, George Bally e Arduíno Colassanti, começaram a shapear as primeiras pranchas de isopor.
Com uma lixa 😆 grossa presa a uma madeira, levavam dois dias para fazer uma prancha.
A referência era uma foto de revista.
Quando Peter Troy, 😆 surfista californiano vindo do Peru em 1964, chegou ao Rio de Janeiro, encontrou um grupo que já surfava as ondas 😆 do Arpoador com pranchas de madeirite que tinham desenhos e concepção totalmente brasileiros.
Peter, que trazia em jogar bacará bagagem uma prancha 😆 de fibra, entrou na água e impressionou a todos com um show de surf.
Esse foi, sem dúvida, o ponto de 😆 partida do surf moderno no Brasil.
Peter Troy trouxe templates e noções de shapear de seu país.
Mais tarde apareceu o Suform 😆 importado, mas o bloco ainda era de isopor.
Enquanto isso em São Paulo, Homero fazia as primeiras pranchas de madeira oca.Em 😆 1965, o Cel.
Parreiras fundou a primeira fábrica de pranchas do Brasil, a São Conrado Surfboard, no Rio de Janeiro.
Nos anos 😆 70, com as mudanças comportamentais dos jovens no planeta, o surf também passou por transformações radicais ocasionadas principalmente, pela diminuição 😆 de tamanho, peso e forma das pranchas, que possibilitavam um novo enfoque na maneira de surfar.
No Rio de janeiro em 😆 1971, um projeto de saneamento criou as obras do interceptor oceânico na praia de Ipanema, o que favoreceu enormemente o 😆 surf.
O pier de Ipanema foi, sem dúvida nenhuma, uma grande escola para toda uma geração, melhorando o nível técnico do 😆 esporte no país, pois as ondas que ali surgiram tinham qualidade internacional.
Os primeiros campeonatos foram disputados em Ubatuba/SP e Rio 😆 de Janeiro em 1975.
Outro fator importante para o surf nacional, foi o sexto lugar obtido por Pepê Lopes no mais 😆 tradicional evento do surf mundial, o Pipe Master no Hawaii.
No início dos anos 90, o Brasil passou a fazer parte 😆 da elite do surf mundial representado por dois atletas, Fábio Gouveia e Flávio Padaratz, que abriram caminho para outros competidores 😆 brasileiros, colocando nosso país entre as três potências do surf mundial, junto com os Estados Unidos e Austrália.
Graças à extensa 😆 costa com bom potencial de ondas, novos talentos despontam todos os dias, tornando o surf um dos esportes que mais 😆 se desenvolvem no país.Fonte: www.cbe.esp.brSurfHistória
A história do surfe data de cerca de mil anos.
Uma lenda conta que o rei do 😆 Taiti, por volta do ano 900 DC, navegou até o Havaí surfando.
Ele conheceu várias ilhas, mas só foi encontrar boas 😆 ondas num local chamado Mokaiwa, na ilha de Kauai.
Ele viveu lá por muitos anos e acabou tornando-se o rei da 😆 Ilha.
Ao chegar ao Havaí, em 1778, o capitão James Cook, viu os nativos se equilibrando sobre troncos de madeira, sobre 😆 as ondas.
Para o povo que vivia nas Ilhas Polinésias, a atividade que viria a dar origem ao surfe era uma 😆 cerimônia religiosa, que foi considerada imoral pelos missionários europeus, que chegaram ao Havaí em 1821.
Depois disso, o surfe passou por 😆 um tempo no ostracismo.
Até que um havaiano chamado Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro de natação nas olimpíadas de 😆 Estocolmo, em 1912.
Ao ser questionado sobre a jogar bacará forma de treinamento, Duke afirmou que praticava o Heenalu Surf, esporte até 😆 então desconhecido.
Acredita-se ele foi o responsável pela popularização do esporte em todo o mundo.
Kahanamoku, que recebeu o apelido de Homem-Peixe, 😆 migrou para a Califórnia logo após a conquista da medalha, fazendo do Estado americano o maior centro de prática de 😆 surfe no mundo.
Outro lugar que se encantou com as manobras do havaiano sobre as ondas foi a Austrália, que ele 😆 visitou em 1915.
Ele foi vítima de um ataque fulminante do coração aos 75 anos de idade, em 1968.
Em seu início, 😆 os surfistas usavam enormes troncos de madeira, que não permitiam manobras muito ousadas, pois eram pesados demais.
O tamanho dos troncos 😆 diminuiu, por volta dos anos 30, até chegar a pranchas semelhantes às que existem hoje.
As técnicas de shapear (confecção de 😆 shapes, ou seja, as próprias pranchas) começaram a se desenvolver.
Hoje para se construir uma prancha usa-se bloco de poleuretano, coberto 😆 de fibra de vidro (laminação).
História do surfe no Brasil
Já no Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havainas", começaram 😆 a chegar no Brasil por turistas.
Filho de um importante exportador de café, Osmar Gonçalves recebeu do presente do pai uma 😆 revista E.U.
A uma revista chamada Popular Mechanic.
Na publicação, uma matéria ensinava como fazer uma prancha.
Com a ajuda de dois amigos, 😆 Osmar fez uma "prancha" que pesava 80 kg e media mais de 3 m!
Foi em Santos, na década de 30, 😆 que surgiram os primeiros surfistas.
Na década seguinte, durante a Segunda Guerra Mundial, o Rio de Janeiro serviu de base naval 😆 dos aliados.
Os soldados americanos trouxeram suas máscaras de mergulho, pés de pato e pranchas de surfe, fazendo da praia um 😆 espaço de lazer e diversão, e não apenas de cuidados com a saúde, como aconteceu até então.
Já nos anos 50 😆 a praias cariocas ficavam lotadas aos finais de semana.
O Brasil já tinha seus primeiros surfistas: Arduino Colasanti, Paulo Preguiça, Luiz 😆 Bisão Vital , entre outros.
Nesta época, usavam pranchas de madeira, conhecidas como "portas de Igreja".
O esporte que a princípio causava 😆 estranheza começava a ganhar mais visibilidade.
Em 64 chegaram as primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia.
Um ano depois, 😆 no dia 15 de junho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país, a Federação Carioca, que 😆 organizou o primeiro campeonato, em outubro do mesmo ano.
Nos anos 70, o tubo era considerado o ápice do surfe.
Já nos 😆 anos 80, o esporte passou a atrair investidores e movimentar uma economia considerável.
Na década de 90, o peso das pranchas 😆 tornou-se ainda menor, graças ao uso de fibras ainda mais leves e resistentes.
Isso fez com que a velocidade dos surfistas 😆 nas ondas aumentasse, assim como a criatividade das manobras.
O surfe do século XXI tem dado mostras de criatividade e ousadia, 😆 com manobras incríveis, surfistas cada vez mais preparados e campeonatos bem organizados.
Curiosidades do surfeMaiores ondas
As maiores ondas do mundo podem 😆 ser encontradas na Costa Norte da Ilha de Oahu, durante apenas três meses ao ano, entre dezembro a fevereiro.
Essas ondas 😆 são tempestades vindas do norte e oeste do oceano pacífico, gerando ondas de até vinte metros, trazidas pelos ventos alísios, 😆 que predominam nessa época do ano.
Hang loose!
A origem de um dos gestos mais conhecidos em todo o mundo é uma 😆 das principais lendas do surfe.
Antigamente, no Havaí, os reis mais bravos e corajosos eram escolhidos para enfrentar as maiores ondas.
Um 😆 destes homens havia perdido os três dedos da mão numa luta, e ao passar pelo seu povo a caminho do 😆 mar, acenou, criando o sinal que se tornaria mundialmente conhecido.
Da Hui
O mais famoso clube de surfe do mundo nasceu no 😆 Havaí nos anos 40.
Os ancestrais, reis polinésios, criaram o esporte e a Da Hui guarda essa tradição.
O clube é formado 😆 por um seleto grupo de pessoas que fazem o patrulhamento e a segurança em todas as praias e campeonatos no 😆 Havaí.
São alguns dos melhores surfistas, nadadores, remadores e salva-vidas do mundo.
se surfar no mundo.
O surf no Mundo
A origem do surf 😆 atribui-se aos habitantes da Ilha de Uros, no Peru, que há 450 anos desafiavam o mar em balsas feitas de 😆 totora, tipo de palha.
Os pescadores ficavam de pé em cima das balsas e direcionavam-as com os remos em direção à 😆 praia.
Estas balsas são as ancestrais da prancha, talhada em peroba por George Freeth e Duke Kahanamoku, nos primeiros anos do 😆 século 20, no Havaí.
Porém, a origem do surf traz sempre uma grande polêmica, pois os havaianos desciam as ondas pelo 😆 simples e puro prazer de fazê-lo, já para os peruanos era um modo de "voltar" do trabalho.
Atualmente se dá a 😆 origem do esporte aos havaianos, no entanto, sempre quando podem, os peruanos tentam reivindicar isso.
Velhos nativos do Havaí contam muitas 😆 histórias, entre as quais algumas dizem que seus ancestrais seriam descendentes dos Incas, que aventuraram-se pelo Pacífico em suas enormes 😆 canoas.
Lendas ou não, estas histórias fazem algum sentido.
Somente nos anos 50 que apareceu a poliuretana, material mais resistente e flexível.
A 😆 qual tornou as pranchas mais ágeis e rápidas.
A partir daí a evolução das surf em conjunto com as pranchas foi 😆 um pulo até os dias de hoje.
As inovações tecnológicas aprimoraram os materiais usados e as técnicas de shapear.
O primeiro torneio 😆 internacional ocorreu em 1953, no Havaí, a capital do surfe.
Atualmente, existe um circuito Mundial de Surf, este dividido em duas 😆 divisões: WCT, 1ª divisão, nesta competem os melhores; e WQS, 2ª divisão, na qual a galera se mata para entrar 😆 na primeira divisão.
Basicamente como no futebol.
Recentemente Duke Kahanamoku foi apontado pela revista americana Surfer como o surfista do século.
Merecido, pois 😆 foi ele que introduziu o surf nos Estados Unidos e Austrália, além de ajudar a preservá-lo.
Duke, o "o pai do 😆 surf moderno", posa para uma foto em 1930.
O surf no Brasil
Dizem que os primeiros praticantes de surf no Brasil de 😆 que se tem notícia surgiram em Santos, na década de 30.
Um deles foi Jua Suplicy Hafers, ex-piloto da Força Aérea 😆 Americana, que talvez tenha feito a primeira prancha no Brasil(ôca, de madeira, construída com cavernas internas como nos barcos).
No entanto, 😆 foi a praia do Arpoardor, Rio de Janeiro, que realmente pode ser considerado o berço do surf brasileiro.
Primeiramente, se pegavam 😆 as ondas somente ajoelhado ou deitado (no estilo bodyboard)em pequenas pranchinhas de madeira.
Isso em meados da década de 40.
Vieram novas 😆 pessoas, novas idéias e surgiram pranchas feitas de madeira e sem quilhas, as chamadas portas de Igreja.
Já se ficava de 😆 pé na prancha, isso por volta dos anos 50.
Surgiram pranchas com uma quilha, a qual saía do meio da prancha 😆 até a rabeta.
Começou a se fabricar também pranchas de compensado naval, surgiram as "madeirites", comom eram chamadas os pranchões na 😆 época.
Estas já como quilhas, ou melhor, projetos de quilhas.
No início não era só surf.
Era uma relação com o mar: mergulho, 😆 caça submarina, saltar das pedras, etc.
Certo dia era para ter um campeonato de caça submarina, mas como o mar amanheceu 😆 ressacado.
Resolveu-se aproveitar aquelas ondas e realizar um campeonato de surf.
Surgindo assim o primeiro campeonato de surf do país.
No qual o 😆 prêmio era um churrasco para todos na praia.
Chegaram os anos 60, o surf já tinha evoluído muito.
Surgiram as primeiras pranchas 😆 de fibra de vidro, um sucesso, pois eram muito mais leves e rápidas.
Rolaram os primeiros campeonatos oficiais de surf, embalados 😆 ao som dos Beatles, Beach Boys, Elvis e Chuck Berry.
Todo mundo participava, ocorrendo já até campeonatos femininos.
O estilo de vestir,dançar, 😆 pensar e falar nesses anos era ditado pelos surfistas.
As turmas mais descontraídas e divertidas se encontravam no Arpoador.
As meninas não 😆 resistiam aos ombros largos, cabelos longos, carros conversíveis e jeeps coloridos e cheios de pranchões tocando Beatles no rádio.O surf 😆 era moda.
O surf teve se primeiro reconhecimento oficial pelas autoridades com a doação de uma área exclusiva para a prática 😆 no Arpoador.
Com isso a polícia teve que parar com a apreensão de pranchas, pois eles achavam que surfar era errado, 😆 era proibido.
Assim surgiram muitas histórias sobre perseguições, remadas heróicas para alto-mar e fugas da polícia militar e do exército.
Assim continuou 😆 a evolução do surf no Brasil, contagiando cada vez mais a pessoas.
Nasceram novas histórias, lembranças de dias perfeitos, descobertas de 😆 picos afora pelo Brasil,
junção de sonhos com atitude.
Que fizeram e estão fazendo do Brasil um país do surf também.
Surfar é 😆 dropar sentindo o vento terral no rosto, a energia cósmica da onda levitando o corpo, fazendo a alma e o 😆 espírito sentirem o sopro divino da criação dentro de um tubo de água.Fonte: www.vwbr.com.brSurf
O inicio da história do Surf perde-se 😆 no tempo.
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Provavelmente os primeiros surfistas fizeram-no de uma forma inconsciente.
Talvez os habitantes das ilhas que se dedicavam à pesca, aproveitassem 😆 as ondas como forma mais rápida de trazer as suas canoas para terra ou talvez utilizando apenas o corpo se 😆 deixassem deslizar nas ondas.
Foi então, que em data indefinida, estas habilidades utilizadas no trabalho ou no lazer se tornaram uma 😆 prática autónoma, uma forma de jogo.
Já no século XII, os surfistas havaianos gravaram nas rochas vulcânicas a jogar bacará tradição supondo-se 😆 que foi nestas ilhas que pela 1ª vez foram surfadas ondas com uma prancha.
As primeiras pranchas eram grandes e feitas 😆 de madeira vermelha.
A jogar bacará forma e composição apenas permitiam que fossem dirigidas diretamente em direção à praia.
A prática do Surf 😆 apenas era permitida a uma elite, nobres, com o passar do tempo o seu acesso foi alargado ao povo.
Os europeus 😆 tomaram pela 1ª vez contato com o Surf quando em 1778, o Capitão James Cook descobriu as ilhas Havaianas.
Os missionários 😆 que foram para as ilhas não estavam de acordo com essa prática (os havaianos surfavam nus) e por jogar bacará influência 😆 o Surf quase que desapareceu.
Foi já no inicio do século XX que os havaianos que residiam perto da praia de 😆 Waikiki recomeçaram a surfar pelo prazer desta prática.
Em 1907 o escritor Jack London instala-se em Waikiki e face ao que 😆 assistiu publica no final desse ano o livro A Royal Sport: Surfing in Waikiki que contribui fortemente para a sobrevivência 😆 e propagação do Surf.
No ano de 1908 é fundado o primeiro clube de Surf The Outtrigger Canoe and Surfboard Club.
O 😆 pai do Surf tal como o conhecemos foi o Duke Kahanamoku.
Verdadeira lenda, atleta olímpico de natação em 1912, 1920 e 😆 1924.
Surfou publicamente nos Estados Unidos em Corona Del Mar em 1912
Introduziu o Surf na Austrália, em 1915.
Esta precoce introdução do 😆 Surf nestes países explica o porque de estes serem ainda atualmente junto com o Hawai as potências do Surf mundial
A 😆 evolução deste desporto está muito ligada com a evolução das pranchas, objeto imprescindível para o ato de surfar.
Após a 1ª 😆 Guerra Mundial sentiu-se a necessidade de alterar as pesadas pranchas utilizadas até então.
Este fato deveu-se à evolução que a pesquisa 😆 de novos materiais teve durante a Guerra.
Em 1935 Tom Blake acrescentou um estabilizador (quilha) na parte inferior da prancha, o 😆 que permitia maior estabilidade direccional e evitar a tendência de rodar para os lados.
Fruto da 2ª Guerra Mundial surge a 😆 fibra de vidro que vem reduzir drasticamente o peso das pranchas.
Mas a grande evolução na redução do peso e tamanho 😆 das pranchas surgiu com o poliuretano que após diversas tentativas consegui ganhar a consistência apropriada para a fabricação das pranchas 😆 de Surf através das experiências de Gordon Clark e Hobie Alter durante os anos 50 mais precisamente em 1957As Pranchas
As 😆 pranchas tornaram-se cada vez mais pequenas e leves, os rails mais refinados.
O estilo de surfar evolui também.
Da antiga posição estática 😆 o Surf evolui para as trajetórias curvas e nose riding.
Nos finais dos anos 60, George Greenought, desenhou uma quilha revolucionária 😆 semelhante ás barbatanas de um peixe de alta velocidade, finas, curvas e mais espessas á frente do que atrás.
Desta evolução 😆 surge a Truster (3 quilhas) inventada por Simon Anderson cuja finalidade era combinar a estabilidade de uma single fin com 😆 a capacidade de manobra de uma twin fin.
As ondas são uma perturbação da superfície da água.
Ela consiste no deslocamento vertical 😆 da água sendo este movimento vertical transmitido horizontalmente na superfície da água.
Esta perturbação contêm uma quantidade precisa de energia, que 😆 é determinada através da jogar bacará velocidade de deslocamento e da jogar bacará amplitude(altura),quanto maiores estes forem maior será a jogar bacará energia.
Exemplo 😆 extremo desta relação são os tsunamis, que são ondas que atingem a maior altura no momento de rebentar, mas no 😆 alto mar só tem poucos centímetros de altura, no entanto deslocam-se a uma velocidade que pode atingir os 700 km 😆 horários Assim uma onda quando se desloca no oceano profundo, como não encontra obstáculos atinge a jogar bacará velocidade máxima e 😆 a jogar bacará altura mínima.
Quando entra na plataforma continental a jogar bacará velocidade diminui devido ao atrito e a jogar bacará altura aumenta, 😆 pois a energia mantêm-se aproximadamente a mesma.
Este comportamento vai-se intensificando conforme a profundidade vai diminuindo até ao momento, em que, 😆 o relevo da costa impõe uma diminuição mais rápida na parte da frente da onda fazendo com que a crista 😆 ultrapasse a base e esta entra em colapso rebentando e desfazendo-se.
As Ondas
As ondas são formadas quando ocorrem ventos fortes sobre 😆 uma extensa superfície de água, estes ventos provocam os chamados carneirinhos que conforme se vão deslocando, se juntam e começam 😆 a apresentar uma formação mais ordenada, este conjunto de ondas torna-se assim uma ondulação (swell).
Quando a ondulação chega a este 😆 estágio nada a pode parar até rebentarem na costa que se encontra na jogar bacará direção.
Podem até, atravessar uma tempestade contraria 😆 de igual intensidade a que a originou praticamente sem perder qualquer energia.
Manobras
Uma das primeiras ações, manobras, a adquirir no Surf 😆 é o simples ato de remar deitado em cima de uma prancha.
Por muito básico que pareça este movimento, ele é 😆 importantíssimo em todas as fases de aprendizagem/prática do desporto
Verificar as condições da ondulação, tamanho, direção e intervalo entre as ondas.
Seguidamente 😆 temos que verificar o melhor local para entrarmos no mar pois toda a água que entra com as ondas em 😆 direção á praia tem que sair.
Este fluxo de água para fora chama-se agueiro.
É este local que temos que procurar para 😆 ir para o outside (zona de rebentação das ondas).Fonte: www.surftuga.lusopt.infoSurf
A PRÁTICA DO SURF E SUA INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTO-JUVENIL1- INTRODUÇÃO
Nos 😆 últimos anos a prática do surf tem crescido em grandes proporções principalmente no público infantil como também no adolescente, que 😆 residem em cidades litorâneas ou próximas, onde é comum junto à suas famílias, freqüentarem nos finais de semana a praia, 😆 na busca de um estilo de vida mais saudável, unindo harmoniosamente atividade física e natureza.
Já é muito comum encontrar diversas 😆 escolas de surf e instituições de ensino que possuem em seu programa extracurricular, o ensino deste esporte.
Apesar das poucas pesquisas 😆 realizadas para verificar qualitativamente como este esporte tem contribuído para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, sabe-se que a prática 😆 esportiva, independente da modalidade, muito contribui na formação do público infanto-juvenil, tanto na parte motora, como na cognitiva, na social 😆 e na afetiva.
Porém, foram muitos anos de estudo referentes a estas modalidades, por assim dizer, de prática comum, como o 😆 futebol, o vôlei, o basquete, a natação, enfim, que fazem parte do cenário olímpico, para comprovar as contribuições que os 😆 mesmos trazem na formação deste público.
O surf é uma modalidade esportiva que compreende os considerados esportes de aventura e/ou turismo 😆 de aventura (ROCHA e LINSKER, 1995).
Este segmento se relaciona as práticas que envolvem a corporeidade e exposição voluntária de si 😆 próprio; coragem; superação de limites físicomotores individuais ou em grupos.
Os praticantes [.
.
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] encontram momentos de emoções, de sensações, de contatos 😆 físicos que os levam a momentos de prazer intenso, proporcionando sentimentos de fusão com o mundo (COSTA, 2000).
Assim, o presente 😆 artigo pretende reunir informações que possam contribuir para o entendimento da qualificação que a prática deste esporte traz na formação 😆 do público infantil.
Inicialmente o artigo abordará um breve histórico do surf.
Na seqüência serão apontados os benefícios e implicações do surf 😆 no que diz respeito ao desenvolvimento das qualidades físicas, motoras e psicológicas na infância.
E por último teceremos algumas considerações.2.
ALGUMAS REFLEXÕES 😆 SOBRE A PRÁTICA DO SURF: DA HISTÓRIA AOS SEUS BENEFÍCIOS
É muito questionado na literatura, o local onde se originou a 😆 prática de se deslizar sobre as ondas do mar.
Algumas teorias levam a África Ocidental, outras a costa norte do Peru, 😆 em que foram encontrados nativos deslizando em embarcações feitas de fibra de junco chamadas de caballos de totora (ÁRIAS, 2002).
Segundo 😆 Árias (2002), os polinésios seriam os precursores culturais do surf.
Para ele estes seriam os responsáveis pela [.
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] criação do código 😆 genético que centenas de anos depois levou esse povo para o mar, não mais com o intuito de migrar ou 😆 desbravar, mas com objetivo de brincar e divertir-se.
Gutemberg (1989) acrescenta que os polinésios, pela necessidade de trabalhar e viverem do 😆 mar, enfrentavam quaisquer condições do mar, seja elas de mar calmo ou com muitas ondas; e ainda, não se sabe 😆 exatamente quando, mas o trabalho tornou-se lazer.
Na maioria das ilhas do oeste da Polinésia, o surf era praticado principalmente por 😆 crianças e quase que exclusivamente por meninos, mas, em contraste com outras ilhas, o surf era praticado por todas as 😆 pessoas, homens, mulheres e crianças de diferentes idades.
(FINNEY e HAUSTON, apud ÁRIAS, 2002).
No Brasil, a história do surf começou timidamente 😆 na década de 30 e hoje toma proporções bastante significativas, posicionando-se entre os três esportes mais praticados no país.
Outrora, esse 😆 esporte passou por preconceitos sociais, em que seus praticantes eram vistos como desocupados, numa época politicamente conturbada da década de 😆 70.
Já na década de 80, com a explosão do mercado da surfwear, inicio-se uma nova fase para o surf.
O surf 😆 contemporâneo é praticado por pessoas de todas as idades, crianças, jovens, adultos e idosos, democratizando-se e derrubando as barreiras do 😆 preconceito.
Um exemplo disso é a prática desse esporte por pessoas com necessidades especiais, e também homens e mulheres de todas 😆 as partes do mundo, mesmo moradores de lugares distantes dos litorais, ganhando espaço em instituições sociais formais como as escolas 😆 e universidades.
Dessa forma, o surf se torna não somente uma prática esportiva voltada ao lazer, mas um instrumento pedagógico e 😆 de interação social, proporcionando aos seus praticantes momentos de prazer e de encontro entre gerações.
Considerando essa linha de raciocínio, iremos 😆 a seguir, discorrer sobre a importância da prática do surf e suas influências no desenvolvimento global infantil.2.1.
A prática esportiva no 😆 público infanto-juvenil
Nos dias de hoje o esporte vem dividindo jogar bacará atenção com os avanços da tecnologia (televisão, computador, jogos eletrônicos, 😆 etc.).
Com isso aumenta o número de crianças sedentárias e que, conseqüentemente, serão adultos propensos a doenças chamadas crônico-degenerativas como hipertensão, 😆 diabetes, osteoporose e cardiopatia.
Portanto, estimular as crianças e adolescentes a um estilo de vida ativa as levará não apenas a 😆 prevenir doenças, mas também promover o seu bem-estar e melhor qualidade de vida.
O estilo de vida ativa não caminha sozinho 😆 na promoção da saúde.
Alimentação adequada, controle de stress, relacionamento social prazeroso, hábitos e comportamentos saudáveis formam os outros componentes fundamentais 😆 (TANI, 2001).
Betti (1991), conceitua o esporte como uma ação social institucionalizada, regrada, que se desenvolve com base lúdica, em forma 😆 de competição entre duas ou mais partes oponentes ou contra a natureza.
Para ele "[.
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] seu resultado é determinado pela habilidade 😆 do praticante e é, para este, gratificante tanto intrínseca como extrinsecamente.
Para Tani (1996), o esporte enquanto conteúdo de educação física 😆 escolar ou não escolar tem como objetivo primordial à aquisição de habilidades e conhecimentos, e jogar bacará prática ao longo da 😆 vida, visam o bem-estar e a qualidade de vida.
Diem (1977, apud SOUZA NETO, 1994), nos diz que no esporte vale 😆 efetivamente o mesmo princípio básico de qualquer outro processo de aprendizagem, em que quanto mais diferenciada a oferta, maior serão 😆 as probabilidades de aprendizagem, isto é, quanto mais qualificado o ambiente ou conjunto de pré-requisitos da movimentação, mais diferenciados serão 😆 os desempenhos das crianças.
Steiman (2003), acredita que, dos 06 aos 12 anos, a criança deve ser estimulado à iniciação esportiva 😆 a fim de adquirir experiências e contatos com diversas modalidades, entre elas o surf.
O objetivo nesse período da vida é 😆 tornar a criança um atleta completo, e não um surfista precoce [.
.
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].
Segundo o autor, algumas qualidades físicas precisam ser desenvolvidas 😆 nesta fase.
Já dos 12 aos 15 anos, com a explosão dos hormônios sexuais e do crescimento, ocorre um aumento importante 😆 da massa muscular, da altura e do peso.
É nessa fase que se destaca a importância do surf na escola como 😆 modalidade de Educação Física.
Portanto, deve-se estar atento a iniciação esportiva na infância.
Sabe-se que o desenvolvimento de habilidades motoras passa por 😆 um processo de maturação.
Estudiosos na área do desenvolvimento motor dedicaram-se as habilidades fundamentais de movimento definindo estágios no desenvolvimento, ressaltando 😆 a importância da aquisição do estágio maduro, para futuramente a especialização do movimento.
(GALLAHUE,1989; TANI, 1988; WILLIAMS, 1983; WICKSTROM, 1977; apud 😆 SOUZA NETO, 1994).2.
2 – Abordagem das qualidades físicas e motoras
As qualidades físicas do indivíduo são a base para o desenvolvimento 😆 das habilidades motoras necessária para a prática esportiva.
É na infância que estas qualidades começam a ser desenvolvidas através de estímulos 😆 diversos proporcionados por brincadeiras e atividades de iniciação esportiva.
Dantas (1986) classifica as qualidades físicas sobre dois aspectos:1.
Qualidades da forma física 😆 qualidade físicas desenvolvidas ou obtidas por meio de treinamento: força estática, força dinâmica, força explosiva, resistência aeróbica, resistência anaeróbica, 😆 resistência muscular localizada e flexibilidade.2.
Qualidades da habilidade motora qualidades inatas que podem ser treinadas: coordenação, agilidade, velocidade de reação 😆 e de movimento; equilíbrio dinâmico, estático e recuperado.
Para Lowdon, citado por Vasconcelos (1995), a prática do surf exige que o 😆 praticante desenvolva: a resistência aeróbia para remar na onda; a força de membros superiores para entrar na onda; velocidade, força 😆 de membros inferiores e agilidade e flexibilidade para realizar manobras.
Segundo Bez (1998), estas qualidades físicas podem ser avaliadas através da 😆 divisão da prática do surf em três etapas: remada em direção ao out-side (onde as ondas começam a se formar) 😆 que dura em cerca de 5 a 10 minutos exigindo uma alta condição aeróbia; remada para entrar na onda, onde 😆 se desenvolve potência de membros superiores; e a realização de manobras, que envolve uma combinação de qualidades da habilidade motora, 😆 além de agilidade, coordenação e mobilidade de todas as articulações do corpo.
Ao considerarmos o desenvolvimento motor, deve-se observar os níveis 😆 das habilidades fundamentais de movimento em que se encontram as crianças envolvidas na atividade em questão.
Wicstrom (apud SOUZA NETO, 1994), 😆 conceitua as habilidades fundamentais como atividades motoras comuns e naturais, com um propósito amplo.
Estas habilidades são básicas para a aquisição 😆 de habilidades motoras mais complexas e específicas.
Singer, citado por Gallahue (1989), observou que algumas crianças apresentavam dificuldades para a aprendizagem 😆 de habilidades motoras devido à falta de experiências com padrões motores durante a infância.
Os padrões fundamentais de movimento podem ser 😆 considerados como uma série organizada de movimentos básicos que permitem locomoção, manipulação e o equilíbrio.
Estes padrões motores são classificados em 😆 estágios de desenvolvimento, a saber:
a) Estagio Inicial – são as primeiras tentativas da criança realizar um movimento fundamental apresentando-se desorganizado 😆 e pouco coordenado;
b) Estágio Elementar que envolve maior controle e coordenação rítmica;
c) Estágio Maduro apresenta um desempenho eficiente 😆 característico de um movimento controlado e coordenado, semelhante a um adulto.
Malina e Bouchard (apud SOUZA NETO, 1994) consideram a infância 😆 como um período de crescente experimentação com uma variedade de tarefas motoras de gradual e progressivo desenvolvimento da proficiência em 😆 padrões de movimentos e habilidades motoras, sendo assim, uma das mais importantes tarefas desenvolvidas na infância.
Baseado nestes conceitos, a prática 😆 do surf deve ser estimulada nesta faixa etária observando os níveis de maturação para o desempenho das habilidades específicas.2.3.
Aspectos psicológicos
A 😆 prática do surf, além dos aspectos físicos e motores, envolve a parte psicológica de forma bastante atuante por envolver aspectos 😆 relacionados às emoções e as sensações de bem-estar.
Segundo Ratey (2002, p.
254), a palavra emoção deriva do latim movere mover, 😆 pôr em movimento .
.
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é um movimento de dentro para fora, um modo de comunicar nossos mais importantes estados 😆 e necessidades internas.
Os mecanismos cerebrais são os mesmos para toda a nossa informação sensória e motora.
O autor acrescenta também que 😆 as emoções expressam-se fisicamente através da atividade motora interna com aumento dos batimentos cardíacos, e externamente, em movimentos expressivos como 😆 um sorriso, um franzir do cenho ou uma mudança de postura.
A atividade física, já se sabe, melhora o corpo, e 😆 as novas pesquisas apontam o efeito positivo sobre a vida mental, demonstrado pelo aumento da quantidade de sangue que irriga 😆 o cérebro, fazendo com que também aumente o número e a densidade dos vasos sanguíneos nas áreas do córtex motor 😆 e do cerebelo.
Portanto, além de incrementar os vasos sanguíneos, a atividade tem efeito semelhante sobre o cérebro.
Quanto mais é o 😆 esforço a que nos submetemos, melhor é a circulação e mais apta fica aquela parte do cérebro.(RATEY, 2002).
Exercícios prolongados e 😆 vigorosos eleva, no cérebro, os níveis de endorfinas, que são substâncias narcóticas de ocorrência natural que diminuem a dor e 😆 aumentam as sensações de conforto e bem-estar.
Entretanto, os três principais neurotransmissores – norepinefrina, dopamina e serotonina são incrementados pelo 😆 exercício e estão implicados em seus efeitos sobre a elevação do humor.
Segundo Ratey (2002, p.
395) [.
.
.
] o exercício aumenta os 😆 neurotransmissores, os quais ajudam na regulação do estado de ânimo, no controle da ansiedade e na competência para manipular o 😆 estresse e a agressividade, tornando-nos mais atentos e sociáveis.
A melhora da auto-estima também é um efeito conhecido da atividade física.
Pesquisas 😆 realizadas demonstram que pessoas submetidas às atividades de preparação física aumentavam a sensação de bem-estar e outras melhoravam jogar bacará vida 😆 social.(RATEY, 2002).
Para Steiman (2003), o surf permite que se desenvolva o corpo, ganhando nova estrutura, que gera auto-estima, e consciência 😆 da capacidade de conquista, ampliando as possibilidades de realizações.
As atividades que envolvem a aprendizagem de movimentos mais complexos abarcando uma 😆 série de movimentos coordenados como o surf, faz com que cresçam mais conexões entre neurônios.
Para Ratey (2002), atividades que proporcionam 😆 a melhora do equilíbrio e coordenação, reduzem a timidez e aumentam a capacidade de fazer amigos.
Segundo ele, essas atividades[.
.
.
] fortalecem 😆 as redes neurais no cerebelo, que é a área responsável pelo equilíbrio e a coordenação física, mas também pela coordenação 😆 de nossas interações sociais.
Portanto, crianças e adolescentes que são oportunizadas a aprender atividades que envolvam essas características diferenciadas formar-se-ão, possivelmente, 😆 adultos com estilo de vida diferenciados e saudáveis tanto nos aspectos físico e mental.
Assim, o surf, considerado um esporte de 😆 aventura e em contato com a natureza, além de proporcionar prazer aos seus praticantes, traz benefícios essenciais para o seu 😆 desenvolvimento integral.
No que diz respeito as crianças e adolescentes, o esporte pode tornar-se um grande aliado pedagógico, isso porque desenvolve 😆 as habilidades motoras, essenciais para a alfabetização, físicas, pois auxilia no desenvolvimento e crescimento dos mesmos e psicológico porque desenvolve 😆 algumas competências como a cooperação, a interação com o outro e com a natureza e a elevação da auto-estima, aspecto 😆 tão importante para a construção de jogar bacará identidade social.
A seguir, faremos um breve relato de experiência de um projeto que 😆 envolve a modalidade esportiva surf, desenvolvido em Florianópolis há seis anos, atendendo crianças e adolescentes de escolas públicas e particulares.
CONSIDERAÇÕES 😆 FINAIS
Deve-se aproveitar a infância e a adolescência para se cultivar a prática da atividade física e esportiva, tornando-se um hábito 😆 que se prolongue na vida adulta.
Nesses períodos, uma atividade que incite o prazer é essencial.
Assim, acredita-se que oportunizar a prática 😆 do surf contribui significativamente para os fins relacionados, além de auxiliar no desenvolvimento psicomotor, social e psicológico dos sujeitos praticantes, 😆 garantindo, a partir de momentos adequados e orientados, de alicerce para um adulto sadio e equilibrado.
Todavia, não nos cabe aqui 😆 enaltecer esse estudo como produto final sobre os efeitos que a prática do surf nos traz.
Mas, sim, despertar o desejo 😆 de se conhecer ainda mais sobre o quanto à prática deste esporte pode contribuir na formação do indivíduo e suas 😆 implicações no público infanto-juvenil.
Numa observação concreta da prática do surf, crianças e adolescentes de classes sociais distintas, que participaram do 😆 projeto Surfando na Escola desenvolvido pelo Instituto Educacional e Social Surf Brasil (IESSB) e certificado pelo Conselho dos Direitos da 😆 Criança e do Adolescente do município de Florianópolis/SC, apresentaram um nível de satisfação tão significativo que levou-nos a buscar subsídios 😆 para entender de que forma o surf estaria contribuindo.
Hoje, podemos afirmar que a riqueza deste esporte é o grande responsável.
Acredita-se, 😆 que a prática sistemática do surf implicará neste público à formação de um estilo de vida que será responsável por 😆 uma qualidade de vida desejável pelo ser humano.
Porém, ainda existem poucos estudos longitudinais no aspecto de desenvolvimento do público infanto-juvenil 😆 na prática do surf que possam corroborar com o crescimento do conhecimento científico deste esporte.
Assim, este artigo sugere que se 😆 incentive e realizem-se estudos neste campo.
Arídio Mario de Souza NetoMônica WendhausenREFERÊNCIASÁRIAS, Marcelo.
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BEZ, Fernando Motta.
Apostila de treinamento no surf.
Treinamento Esportivo no surf.
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Esportes de aventura e risco na montanha: um mergulho 😆 no imaginário.
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O cérebro – um guia para o usuário: Como aumentar a saúde, agilidade e longevidade de nossos cérebros através 😆 das mais recentes descobertas científicas.
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