MP obtém condenação de 11 policiais da "Máfia dos Caça-Níqueis" em Guarulhos
A Justiça de Guarulhos condenou 20 pessoas denunciadas pelo 📈 Ministério Público por integrarem a "Máfia dos Caça-Níqueis" em Guarulhos.
A maior parte delas havia sido presa em setembro do ano 📈 passado, durante uma operação realizada pelos promotores que combatem o crime organizado, após investigações feitas com o apoio da Polícia 📈 Rodoviária Federal e da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.
Dos 20 condenados, 11 são policiais.
A organização criminosa que praticava crimes contra a 📈 administração pública foi denunciada por corrupção, violação de sigilo funcional, prevaricação, fraude processual, concussão e por crime contra a economia 📈 popular.
De acordo com a denúncia, os policiais recebiam propina para não combater a exploração de caça-níqueis em Guarulhos.
Além de prevaricarem 📈 na função, eles ainda frustravam o combate àquela modalidade de jogo de azar, avisando os donos das máquinas com antecedência 📈 sobre datas e locais onde outros policiais realizaram operações.
Foram condenados os policiais civis Célio Ernesto Gatti, Marcos Vinícius da Silva 📈 Costa, Kléber de Castro, Carlos Roberto Ribeiro, Alex Estevam de Moraes, José Orlando Souza Ferreira, Maurício Guimarães e Antonio de 📈 Matos Tavares; os policiais militares Fabiano de Almeida Silva e Antonio César Correa e o PM reformado Ivaldo Batista da 📈 Silva.
O policial civil Célio Ernesto Gatti recebeu a maior pena: 25 anos e 7 meses de reclusão e um ano 📈 de detenção.
Já Roberto de Assis Netto, conhecido como "Roberto Abóbora foi condenado 21 anos e 6 meses de reclusão e 📈 a 6 anos de detenção.
Carlos Roberto Ribeiro, o "Foguinho", foi condenado a 12 anos e 2 meses de reclusão e 📈 a 2 anos de detenção, mesma pena aplicada à Maurício Freitas Rocha.
A Justiça também sentenciou Marcos Vinícius da Silva Costa 📈 e Kléber de Castro, ambos condenados a 14 anos e 9 meses de reclusão.
Alexsander Albuquerque Nascimento, o "Alex" ou "Doidinho"; 📈 Maurício Guimarães, Marcelo Theodoro de Aguiar, o "Pato"; Joselito Trevensoli, José João da Silva, o "Jabá"; Carlos Alexandre Dinis Monteiro 📈 e Wilson do Nascimento Santos, o "Magrão", foram condenados a 6 anos de reclusão e 2 anos de detenção.
Antonio de 📈 Matos Tavares, Alex Estevam de Moraes, José Orlando Souza Ferreira foram condenados a 12 anos e 3 meses de reclusão 📈 e 2 anos de detenção.
Também foram condenados Edson de Souza Peppe e os policiais Ivaldo Batista da Silva, Fabiano de 📈 Almeida Silva e Antonio César Correa, todos à pena de 6 anos de reclusão.
A sentença, de 1679 laudas, foi proferida 📈 no último dia 30 de setembro pelo juiz Clávio Kenji Adati, após audiência de instrução que durou uma semana.
Dos 24 📈 denunciados pelos promotores, 20 foram condenados, um colaborador protegido foi beneficiado com perdão judicial, a pedido do MP e da 📈 Defensoria Pública, um foi absolvido a pedido do MP e dois absolvidos a pedido da defesa.
Todos os réus que estavam 📈 presos durante o processo permanecerão presos, porque o juiz negou-lhes o direito de apelar em liberdade.