Antônio Carlos Barbosa, conhecido como Barbosa (Bauru, 14 de abril de 1945) é um treinadores de basquetebol brasileiro.
Atualmente está à frente da equipe do Ituano Basquete Feminino e ocupa o cargo de Gerente Esportivo[1] da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) desde 2017.
Também é diretor da Associação Sem Limites, entidade social de Bauru presidida pelo empresário e advogado Edu Avallone.
Com mais de 20 anos com a camisa verde e amarela, 448 jogos internacionais e 330 vitórias no comando da Seleção de Basquete Feminino, Barbosa é reconhecido como o treinador da renovação e por implantar uma nova filosofia de jogo aplicada até os dias atuais.
Barbosa já comandou a Seleção por três ocasiões: de 1976 a 1984; de 1996 a 2007 e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
É também um recordista com um total de seis participações na história dos Jogos Pan-Americanos (ourosite de apost1971 na Colômbia; quarto lugarsite de apost1979site de apostPorto Rico; bronzesite de apost1983 na Venezuela; quarto lugarsite de apost1999 no Canadá; bronzesite de apost2003 na República Dominicana e pratasite de apost2007 no Brasil) e três Olimpíadas (bronzesite de apost2000 na Austrália; quarto lugarsite de apost2004 na Grécia; e 2016 no Brasil), além de 10 títulos sul-americanos adultos (1972, 1978, 1981, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2006, 2016), um juvenil (1976) e um cadete (2001).
Bauru: os primeiros passos de um campeão [ editar | editar código-fonte ]
Barbosa se aproximou cedo pelo basquete, quando ainda era aluno do Instituto de Educação Prof.
Ernesto Montesite de apostBauru,site de apostcidade natal no interior de São Paulo (329,8 km da capital paulista), arriscava alguns passes com um grupo de amigos.
Em 1963, aos 18 anos, ele veio a fazer parte de uma das principais equipes de basquete juvenil da cidade - do Esporte Clube Noroeste.
Sua visão de jogo aguçada aliada à excepcional liderança de grupo, logo chamaram a atenção: ele foi convidado a ser técnico da equipe feminina do colégiosite de apostque estudava.
Suas apostas táticas fizeram que o grupo de jogadoras saísse das últimas colocações nos campeonatos da cidade e chegasse a ganhar títulossite de apostcima do rival Colégio Guedes de Azevedo, que formava a base de Bauru para as principais competições locais e regionais.
Em busca de se aprimorar como técnico, com a ajuda de seu pai, o jovem Barbosa saia de trem de Baurusite de apostdireção a São Paulo para ver os treinos da Seleção Brasileira de Basquete Masculino que se preparava para a Olimpíada de Tóquiosite de apost1964.
Ele desembarcava na Estação da Luz e pegava um ônibussite de apostdireção ao Parque Antártica onde a Seleção treinava.
De manhã e à tarde, assistia aos treinos e aproveitava para conversar com alguns jogadores e com a comissão técnica.
De presente, recebia algumas orientações, cartilhas e apostilas que eram lidas e relidas várias vezes e os conceitos apreendidos eram aplicados na equipe que treinavasite de apostBauru.
Nessa mesma época, a Associação Luso Brasileira de Bauru inaugurou o seu ginásio de esportes (1966) e formou asite de apostprimeira equipe feminina de basquete, o Basket Feminino.
A convite do presidente da entidade, Barbosa foi o primeiro técnico do recém-formado grupo.
Como estratégia de mudança, ele resolveu convidar as jogadoras das duas melhores equipes da cidade – asite de apostantiga da I.
E Ernesto Monte e a rival do Colégio Guedes de Azevedo.
Aos poucos, as equipes foram recebendo a estrutura de clube, as táticas de Barbosa foram repercutindo por toda a cidade e o interior, e seu ideal visionário fez com que se despontasse nos campeonatos da Federação Paulista de Basketball.
Da Seleção Paulista à Seleção Brasileira [ editar | editar código-fonte ]
O Campeonato Brasileiro de Basquete de 1968 foi realizadosite de apostBauru entre as seleções estaduais das categorias adultas.
Aos 23 anos, cinco após se destacar no comando da equipe de seu colégio, Barbosa foi convidado a ser assistente técnico da Seleção Paulista, seu primeiro contato com a rotina diária de uma seleção profissional.
No ano seguinte, ele já foi convidado a ser assistente da Seleção Feminina Paulista Juvenil esite de apost1970 se tornou técnico da equipe.
No mesmo período, ele iniciou um trabalho como professorsite de apostescolinhas de basquete com o C.E SESI de Bauru.
Foi nessa época (1969) que Barbosa concluisite de apostformaçãosite de apostEducação Física pelo Instituto Toledo de Ensino (ITE)site de apostBauru.
O bauruense voltaria a terminar um novo curso superior, agorasite de apostDireito,site de apost1984 pela mesma instituição.
Aos 26 anos, com uma carreira meteórica e vitoriosa, Barbosa se tornou assistente técnico da Seleção Brasileira, tendo idade inferior às das jogadoras da época.
Ao lado do técnico Waldir Pagan Peres[2] (1937-2014), o jovem bauruense conheceu algumas técnicas que não praticava com suas equipes.
Barbosa costuma afirmar que esse foi o momentosite de apostque ele deu o primeiro salto de qualidade graças aos ensinamentos do professor Pagan.
Com essa equipe,site de apost1971, Barbosa conquistou a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanossite de apostCáli, na Colômbia.
Em 1972, ele continuou como assistente da Seleção e com um afastamento temporário do professor Pagan ele assumiu como técnico da Seleção.
No mesmo ano, Barbosa foi campeão do Sul-Americanosite de apostLima, no Peru, também como assistente desta Seleção.
Sempresite de apostbusca do aprimoramento profissional [ editar | editar código-fonte ]
Em 1974, surgiu a oportunidade do técnico fazer um curso de especialização nos Estados Unidos.
O Conselho Nacional de Esportes estava oferecendo três bolsas de estudos para o aprimoramento dos técnicos de basquete do Brasil.
De uma avaliação curricular, Barbosa foi um dos escolhidos a ficar um mês e meiosite de apostestágiosite de apostuniversidades norte-americanos.
O bauruense teve a oportunidade fazer estágio nas universidade Indiana State University,site de apostTerre Haute, e Indiana University,site de apostBloomington.
Essa era uma épocasite de apostque poucos saiam do país e as referências eram raras.
Ao voltar para o Brasil, o técnico iniciou um trabalho com a equipe do Bauru Tênis Clube (BTC), ainda realizando o trabalho de escolinhas com o SESI.
As jogadoras que se destacavam eram convidadas a compor um time com as melhores e muitas delas passaram a ser convocadas pela Seleção Brasileira.
O trabalho de Barbosa, com os aprimoramentos trazidos do exterior, passaram a ser observados mais de perto pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Na década de 1970, a equipe do BTC se despontou entre as melhores do Brasil ganhando várias competições das quais participava nas modalidades mirim, juvenil e infantil.
Foi nesse período que as jogadoras Wania Teixeira, as irmãs Tereza e Ana Camilo, Jane, Solange Maria de Castro e Evanilda formadas por Barbosa começaram a se destacaram, além de revelar Suzete e Simone.
Com Barbosa, o BTC levou os títulos de:
1972 – campeão categoria mirim do Campeonato Estadual Paulista
1972 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista
1972 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista
1973 - campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista
1973 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista
1974 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista
1975 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista
1975 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista
1976 – campeão categoria juvenil da I Copa Brasil
1978 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista
Esse é conhecido como a época dourada do basquete feminino de Bauru.
Ao mesmo tempo, Barbosa comandava a Seleção Paulista e acumulou uma série de títulos
1968- campeão categoria adultosite de apostBauru (assistente técnico)
1969 – campeão categoria juvenilsite de apostBrasília (assistente técnico)
1970 – campeão categoria juvenilsite de apostFeira de Santana
1970 – campeão categoria adultosite de apostLivramento
1971 – campeão categoria juvenilsite de apostSão Bernardo
1972 – campeão categoria juvenilsite de apostSão Caetano
1974 – campeão categoria juvenilsite de apostCaxias do Sul
1974 – campeão categoria estudantilsite de apostCampinas
1975 – campeão categoria estudantilsite de apostBrasília (essa foi a primeira convocação da Rainha Hortência para uma Seleção)
1976 – campeão categoria estudantilsite de apostPorto Alegre
1976 – campeão categoria juvenilsite de apostRecife
1978 – campeão categoria estudantilsite de apostAracaju
1979 – campeão categoria adultosite de apostSão Luiz
1981 – campeão categoria adultosite de apostJoinville
1984 – campeão categoria adultosite de apostRecife
O basquete dourado de Bauru sob o comando de Barbosa [ editar | editar código-fonte ]
É inquestionável que a melhor fase do basquete feminino de Bauru foi sob o comando de Barbosa.
As inovações do técnico fizeram com que Bauru se despontasse no cenário estadual.
Com Barbosa, Bauru levou 16 títulos dos Jogos Regionais, sendo vários na sequência:site de apost1965- 1967-1968-1969-1970-1972-1973-1974-1975-1976-1979-1980-1981-1982-1983-1987.
São dois títulos dos Jogos Abertos do Interior, sendo o primeirosite de apost1975site de apostPirassununga e o outrosite de apost1978site de apostAmericana, além do título de campeão dos Jogos Abertos de Poços de Caldas (MG)site de apost1972.
As equipes de Barbosa também conquistaram o Troféu Bandeirantes quatro vezes: 1972 – 1974 – 1976 – 1981.
A Era Barbosa: época de mudança, técnica e renovação [ editar | editar código-fonte ]
Em 1975, a Seleção Brasileira Feminina desapontou no Mundial da Colômbia ficando na 12º colocação (penúltimo lugar da tabela geral de classificação).
Era um claro sinal de que era preciso renovar a equipe.
Com o destaque dos trabalhos de Barbosa com as jovens jogadoras, ele foi convidado,site de apost1976, a iniciar uma nova fase na Seleção.
O treinador assumiu a Seleção se espelhando na filosofia de jogo da Escola Asiática.
Com a baixa estatura das jogadoras, Barbosa aliou a velocidade, com a precisão dos arremessos; um jogo de transição com marcação forte e contra-ataque eficaz.
Ele também foi o primeiro a ter um preparador físico no lugar de um assistente técnico emsite de apostcomissão, priorizando, assim, pelo condicionamento físico do grupo.
Barbosa apostou na renovação convocando pela primeira vez as atletas Hortência Marcari (com 17 anos e depois viria a ser a maior cestinha da Seleção sendo intitulada de Rainha Hortência), Maria Paula Silva (com 14 anos e depois viria a se tornar a segunda maior cestinha com a verde e amarela sendo reconhecida como Magic Paula pela precisão nos arremessos), Vânia Somaio Teixeira (16), Marta de Souza Sobral (16), Vânia Hernandez de Souza, Maria Angélica Gonçalves da Silva, a Branca, e Solange Maria de Castro.
Estava aberto um novo ciclo de mudança na Seleção.
Com o comando da Seleção, o técnico sempre esteve aprimorando suas habilidades no exterior, especialmente nos Estados Unidos, onde acompanhava os treinamentos e os jogos universitários da National Collegiate Athletic Association (NCAA) e teve passagem pela University Portland,site de apostPortland (1978)
Barbosa participou do International Basketball Coaching Seminar (uma das mais importantes clínicas técnicas de basquete do mundo)site de apost1978 na cidade de S.
Louis,site de apost1979site de apostSalt Lake City;site de apost1980site de apostIndianapólis; esite de apost1982site de apostNew Orleans.
O bauruense comandou o Brasil juvenil e adultosite de apostvárias conquistas internacionaissite de apostoito anos de trabalhos:
A marca Barbosa no esporte bauruense [ editar | editar código-fonte ]
Comsite de apostsaída da Seleçãosite de apost1984, Barbosa voltou a Bauru.
Na gestão do prefeito Tuga Angerami, ele assumiu o cargo de Diretor de Esportes.
Em 1989, na gestão de Izzo Filho, a Diretoria de Esportes foi reformuladasite de apostSecretaria de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo, e Barbosa foi mantido no cargo de Secretário.
Como marca desite de apostgestão, Barbosa investiu na ampliação das estruturas municipais para a prática e o treinamento de variadas modalidades esportivas.
Foram construídos quatro estádios distritais e realizada a reforma de outro, além da construção dos primeiros três ginásios esportivos da cidade.
Com Barbosa de secretário, foram construídos os estádios distritais:
Estádio Distrital Antonio Milagre Filho- no bairro Vila Nova Esperança (atualmente com uma pista de atletismo de 7 mil metros quadrados e oito raias)
Estádio Distrital Toninho Guerrreiro - Núcleo Mary Dota
Estádio Distrital Waldemar de Brito- Vila Paulista
Estádio Distrital Edson Pereira Leite - Vila São Francisco
Foi realizada a reforma do Estádio Distrital no Jardim Petrópolis.
Foram construídos os ginásios:
Ginásio de Esportes Guilherme Dal Colletto- no bairro Vila Industrial
Ginásio de Esportes Izaat Muhamed Saadhe - na Vila Bela Vista
Ginásio de Esportes Raduan Trabulsi Filho - Vila Santa Luzia
Retorno à seleçãosite de apostalto estilo: novas mudanças e renovações [ editar | editar código-fonte ]
Em 1996, o técnico estava de volta à Seleção Brasileira comandando a equipe juvenil e logosite de apostseguida a categoria adulta até 2007.
Seu retorno foisite de apostum momento diferente desite de apostprimeira passagem, pois o basquete feminino estava alta, com títulos Pan-Americano (1991), Mundial (1994) e medalha de prata Olímpica (1996), mas foi preciso renovar pois as atletas da época dourada do Brasil começaram a se aposentar.
O Brasil perdia os principais nomes do basquete: a Rainha Hortência e Magic Paula dois anos depois.
Barbosa seguiu com a experiência da ala Janeth Arcain e da pivô Alessandra Santos de Oliveira que deram uma boa base para o grupo que se renovava.
Com asite de apostvolta ao comando da Seleção Brasileira Feminina Juvenil (1996) e a Adulta (1997), Barbosa implantousite de apostfilosofia de jogo esite de apostvisão de renovação.
Com isso, todas as equipes capitaneadas por ele ficaram entre as quatro primeiras do mundo, mesmo com o afastamento de jogadoras que foram destaque emsite de apostprimeira passagem.
Barbosa retornou continuandosite de apostideia de renovação aliada à filosofia de jogo.
Suas conquistas mais emblemáticas aconteceramsite de apost1997 na Copa Américasite de apostSão Paulo,site de apost2000 na Olimpíada realizadasite de apostSydney, na qual o basquete feminino levou a medalha de bronze, e a de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio,site de apost2007.
Na conquista da medalha de bronze na Austrália, Barbosa acreditou na garra de cinco estreantessite de apostSeleção (Kelly da Silva Santos; Adriana Moisés Pinto – Adrianinha; Lilian Cristina Lopes Gonçalves; Cláudia Maria das Neves – Claudinha; e Ilisaine Karen David, a Zaine ) e tembém no retorno de Helen Luz.
Nessa segunda passagem pela Seleção, Barbosa também acreditou e lançou as atletas: Micaela Martins Jacintho; Iziane Castro Marques; Jacqueline Godoy; Karen Rocha; Patricia de Oliveira Ferreira, a Chuca; Silvia Cristina Gustavo Rocha; Graziane de Jesus Coelho; Fabianna Catunda Manfredi; Érika Cristina de Souza; Jucimara Evangelista Dantas, a Mamá; Soeli Garvão Zakrzeski, a Êga; e Karla Costa.
Alguns títulos conquistados na segunda passagem pela Seleção:
Em 2003, Barbosa realizou estágio na NBA no Denver Nuggets,site de apostDenver, e retornousite de apost2006 no Washington Wizzards.
De 2007 a 2009, a convite da CBB, Barbosa coordenou as categorias de base, orientou os técnicos e acompanhou as atividadessite de apostcompetições pelo país e no exterior.
A marca de Barbosa nas principais equipes do país [ editar | editar código-fonte ]
O técnico da seleção brasileira de basquete femininosite de apost2016, Antônio Carlos Barbosa (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Foi sob o comando de Barbosa, que o BTC de Bauru teve suas principais conquistas no basquete feminino, se destacando entre os principais do país.
Foram nove títulos nos Campeonatos Estaduais, sendo um na categoria mirim (1972), quatro na categoria infantil (192 – 1973 – 1974 e 1975) e outros quatro com o juvenil (1972 – 1973 - 1975 e 1978), além de um título juvenil na I Copa Brasil (1976).
Barbosa foi campeão do Campeonato Paulistasite de apost1994 e Brasileirosite de apost1995 com as atletas da UNIMEP/Piracicaba.
Com a mesma equipe, o treinador levou os Jogos Abertos do Interior (1994), Jogos Regionais (1994) e Troféu Imprensa (1994).
Em 1995, com o comando da equipe de Sorocaba, Barbosa foi campeão do Campeonato Sul-Americano Interclubes e do Campeonato Pan-Americano Interclubes.
No mesmo ano, pela UNIMEP/Piracicaba, o técnico levou a Taça Brasil.
E no ano seguinte,site de apost1996,voltou a ser campeão paulista com a MICROCAMP/Campinas.
Em 2000, Barbosa voltou a ser campeão dos Jogos Abertos do Interior agora com a equipe do QUAKER/Jundiaí.
Em janeiro de 2011, a equipe de C.
E Ourinhos convidou o bauruense para treinar o grupo na 1ª Liga de Basquete Feminino duas rodadas antes do término dos play-offs.
Barbosa recebeu a equipesite de apostquinto lugar e a levou para as finais da competição, conquistando o vice-campeonato.
O experiente técnico deixou o comandosite de apost2012, deixando os títulos de vice-campeão das temporadas 2010/11 e 2011/12 do Campeonato Brasileiro, do Campeonato Paulista (2012) e do Sul-Americano de Clubes (2012) e o campeão dos Jogos Regionaissite de apost2012.
Barbosa assumiu como manager do Maranhão Basquete na disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2013/2014 ficando com a terceira colocação e no ano seguinte assumiu como técnico e garantiu o quarto lugar ao clube no torneio.
Apóssite de apostsaída, Barbosa se dedicou à realização de clínicas técnicas e palestras, sempre atento às competições do basquete feminino.
O desafio de uma Olimpíada no Brasil [ editar | editar código-fonte ]
Desde a saída de Barbosa do comando da Seleçãosite de apost2007, o Brasil sofreu uma série de decepções.
Depois de ficar com a última vaga para os Jogos de Pequim 2008 no Pré-Olímpico Mundial, a equipe se despediu com o 11º lugar na China.
Em Londres 2012, a nona colocação também deixou um gosto amargo.
Situação que se repetiusite de apostMundiais: nono lugarsite de apost2010 e 11ºsite de apost2015, na Turquia, quando a Seleção arrancou uma vitória heroica sobre o Japão e evitou o maior vexame da história.
Oito anos após conquistar a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio,site de apost2007, Antonio Carlos Barbosa voltou a comandar a seleção brasileira de basquete feminino pela terceira vez na carreira.
A aposta no treinador a menos de seis meses da Olimpíada no país, está diretamente ligada ao seu extenso currículo de vitórias e à capacidade de inovarsite de apostum curto espaço de tempo.
Mesmo com pouco tempo disponível para treinar a equipe, Barbosa tem se mostrado otimista com a Seleção para os Jogos Olímpicos do Rio:
"Nosso objetivo é pensarsite de apostpódio, não podemos pensar pequeno e nem ter medo da responsabilidade de criarmos expectativas.
Se não chegarmos ao pódio com certeza vamos ficar próximo"[3], apontousite de apostentrevista concedida à Federação Paulista de Baskteball.
O primeiro desafio internacional nasite de apostvolta ao comando da Seleçãosite de apost2016 foi a disputa do Sul-Americano na Venezuela.
Barbosa voltou a impor um novo estilo de jogo para a Seleção, mesclando jogadoras novatas e veteranas.
O resultou foi mais do que positivo: a Seleção Brasileira Adulta Feminina conquistou pela 26ª vez o título invicto do Campeonato Sul-Americano da Venezuela.
Desde a competição de 1986, o Brasil acumula 84 vitóriassite de apost84 jogos e chega ao 16º título invicto seguido.
Barbosa conquistou seu nono título invicto do Sul-Americano de um total de dez, com um excelente desempenho na competição com 57 vitóriassite de apost58 jogos na carreira.
Os quatro primeiros colocados (Brasil, Venezuela, Colômbia e Argentina) do Campeonato Sul-Americano se classificaram para a Copa América-Pré mundial de 2017 .
Campanha invicta da seleção no Sul-Americano da Venezuela:Primeira fase
20/05 Brasil 115 x 42 Uruguai
21/05 Brasil 104 x 54 Chile
22/05 Brasil 76 x 55 Colômbia
24/05 Brasil 128 x 35 ParaguaiSemifinal
25/05 Brasil 73 x 57 ArgentinaFinal
26/05 Brasil 94 x 75 Venezuela
Uma semana após o título do Sul-Americano, Barbosa realizou a convocação preliminar da equipe que vai disputar a Olimpíada no Rio de Janeiro.
Foram chamadas as 15 jogadoras que estiveram na lista para o Campeonato Intercontinental e mais Clarissa, Damiris e Érika, que atuam na WNBA.
Por ser país-sede e sétimo do mundo, o Brasil ficou como cabeça de chave no Grupo A e terá como adversárias na primeira fase Austrália (2ª), França (4ª), Belarus (10ª), Turquia (10ª) e Japão (16ª), todas essas definidas no Torneio Pré-Olímpico Mundial realizadosite de apostNantes, na França.
A distribuição dos grupos foi baseada na colocação das seleções no ranking da Federação Internacional de Basquetebol (Fiba).
Segunda colocada, a Austrália foi colocada no lado brasileiro e a terceira, Espanha, no americano.
"Não existe grupo fácil.
Sabíamos desde o início que precisávamos de uma equipe competitiva esite de apostcondições de trabalhar para tentarmos buscar as vitórias e uma boa classificação, independente dos adversários.
Já imaginávamos que cairíamos com o quinto colocado do Pré-olímpico e que Espanha e França seriam divididas entre os dois grupos.
Não tive nenhuma surpresa, apenas tiramos a dúvida das divisões dos grupos.
Todas as equipes que saíssem do Pré-Olímpico Mundial seriam boas"[4], apontousite de apostentrevista concedida à Confederação Brasileira de Basketball
A primeira série de amistosos para a preparação olímpica ocorreusite de apostjulho contra a equipe da França.
A equipe comandada por Barbosa sofreu três derrotas na casa das francesas: 81 x 54; 82 x 59; e 79 x 53.
"Não posso estar satisfeito com três derrotas, mas tenho que ter a percepção e não ser passional para analisar com tranquilidade.
Precisamos entender que enfrentamos uma equipe que estásite de apostritmo total de jogo.
Veio do Pré-Olímpico Mundial, onde se preparou muito bem, além de ter sido vice-campeã olímpica, enquanto o Brasil está iniciando o ritmo e está incompleto, sem as duas pivôs consideradas titulares.
A França é forte dentro do garrafão.
Mas eu vejo situações positivas com o time se entregando e defendendo mais.
Sigo vendo uma equipe com muita possibilidade de bons resultados, principalmente quando estiver completa"[5], avaliou Barbosa.
Logo após a derrota na França, a Seleção Feminina voltou a treinarsite de apostCampinas.
Aos poucos, Barbosa definiu a equipe que enfrentaria os próximos amistosos[6] e estaria na Olimpíada do Rio de Janeiro.
Com média de idade de 29,2 anos e 1,83 de mádia de altura, as convocadas foram[7]:
No fim do mês de julho, a Seleção realizou dois amistosos contra a equipe japonesasite de apostCampinas, todos bem sucedidos: (70 x 54[8]; 87 x 74[9]).
No dia 1º de agosto, a Seleção se apresentou na Vila Olímpica.
Na semana da abertura da Rio 2016, a Seleção de Barbosa fez um amistoso contra a Sérvia (81 x 90)[10] e outro contra a China (73 x 66)[11] no Rio de Janeiro.
Em seus jogos na Olimpíada, a Seleção não obteve resultados que garantissemsite de apostpassagem além da fase de classificação.
Logo na abertura, a Seleção Brasileira Feminina de Basquete acabou superada pela Austrália por 84 a 66.[12]
A segunda apresentação contra as japonesas também foi com derrota e placar de 82 a 66 (47 a 33 no primeiro tempo).[13]
Depois de liderar boa parte do terceiro jogo, o Brasil foi superado por dois pontos pela Bielorrússia: 65 a 63 (35 a 40 no primeiro tempo).[14]
A quarta derrota seguida, e que já cravou a saída da Seleção antes das quartas de final dos Jogos Olímpicos, ocorreu contra a França: 74 a 64 (35 a 29 no primeiro tempo).[15]
A Seleção encerrousite de apostparticipação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 ao ser superado pela Turquia por 79 a 76, na segunda prorrogação (60 a 60 no tempo normal e 70 a 70 na primeira prorrogação), na Arena da Juventude,site de apostDeodoro, zona oeste do Rio.
A equipe nacional terminousite de apostsexto e último lugar no grupo "A", com cinco pontos (cinco derrotas), e não se classificou para as quartas de final.[16]
"Faltou que elas tivessem muitos jogos internacionais para diminuir a diferença de nível do basquete que elas jogam internamente para o de nível internacional.
Com a exceção do jogo do Japão, fizemos jogos muito bons.Faltou pouco.
De antemão, não havia cobrança no basquete feminino.
A modalidade estava desacreditada[17]
Em 31 de agosto, como já esperado e mencionado pelo treinador, a Confederação Brasileira de Basquete anunciou asite de apostsaída como técnico da Seleção[18].
Condução da tocha olímpica [ editar | editar código-fonte ]
Desde que foi anunciada a passagem da tocha olímpica porsite de apostcidade natal, Barbosa não escondeu asite de apostalegria e se colocou a disposição para ser um dos 32 condutores que seriam nomeados.
No entanto,site de apostum ato falho, a administração de Bauru deixou de fora o medalhista olímpico e campeão mundial do revezamento da tocha pelas ruas da cidade.
O esquecimento causou indignação nas redes sociais e na mídia local, e um movimentosite de apostfavor do técnico foi criado[19][20].
Após a indignação nas redes, o Comitê Olímpico Brasileiro e a administração da cidade de Americana, no interior de São Paulo, fizeram o convite ao treinador e ele pode se emocionar com a condução do símbolo olímpico.
"Enquanto caminhava pelas ruas com o símbolo olímpico, muitas lembranças passaram pela minha cabeça e tive que conter as lágrimas: momentos de vitórias com a Seleção, as derrotas que nos ensinaram a seguirsite de apostfrente de cabeça levantada e, claro, cada um dos momentossite de apostque apostei na defesa e valorização do basquete feminino.
Pela terceira vez, estareisite de apostuma Olimpíada vestindo a camisa verde e amarelo que representa milhares de brasileiros.
Senti como se a chama da tocha me trouxesse a mensagem de que o basquete do Brasil está pronto para ir o mais longe possível.
Agora, mais do que nunca, estou pronto e muito otimista"[21], mencionou o treinadorsite de aposttexto publicado no Jornal da cidade de Bauru.
De volta à CBBsite de apost2017 [ editar | editar código-fonte ]
Com o apoio da maior parte das federações estaduais e também de ex-atletas, Guy Rodrigues Peixoto Júnior foi eleito o novo presidente da CBB[22] para o quadriênio 2017/2021 com a chapa Transparência.
Por ter apoiado a candidatura do novo presidente e ter sido um forte cabo eleitoral, Barbosa assumiusite de apostagosto como Gerente Esportivo.[23]
Logo no começo da nova gestão, foi anunciado o fim da suspensão imposta pela Federação Internacional de Basquete à Confederação Brasileira de Basquetesite de apostnovembro de 2016, ainda durante a gestão Carlos Nunes.[24]
Em agosto de 2017, Barbosa esteve com o grupo feminino na Argentina para a disputa da Copa América (o técnico da Seleção foi o experiente Carlos Lima).
O Brasil não fez uma boa campanha[25], terminandosite de apostquarto lugar e ficando fora do Mundial do ano que vem[26].
No mesmo mês, o ex-técnico da seleção feminina de basquete auxiliarou a seleção masculina de Camarões[27] durante a preparação da equipe, no Brasil, para a Copa Africana de Nações, que será realizadasite de apostsetembro, na Tunísia.[28]
Passagens pela Seleção Brasileira [ editar | editar código-fonte ]
1971 a 1976 - assistente técnico
1976 a 1984 - primeira passagem como técnico
1996 a 2007 - segunda passagem como técnico
2007 a 2009 - coordenador das categorias de base (orientou os técnicos e acompanhou as atividadessite de apostcompetições pelo país e no exterior)
2015/2016 - terceira passagem como técnico
2017 - Gerente Esportivo
Recordes na seleção [ editar | editar código-fonte ]
Aos 26 anos, com uma carreira meteórica e vitoriosa, Barbosa se tornou assistente técnico da Seleção Brasileira, tendo idade inferior às das jogadoras da época.
Barbosa assumiu o comando técnico da Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino aos 30 anos,site de apost1976
Com mais de 20 anos com a camisa verde e amarela, 437 jogos internacionais e 327 vitórias
Com o comando da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeirosite de apost2016, Barbosa se consolida como o único técnico brasileiro a irsite de aposttrês edições da competição[29]:
2000 - medalha de bronze nos Jogos Olímpicos na Austrália
2004 - quarto lugar nos Jogos Olímpicos na Grécia
2016 - Jogos Olímpicos Rio 2016
Principais títulos e classificações com a seleção [ editar | editar código-fonte ]Jogos Olímpicos
Campeonatos pré-olímpicos
1999 - campeão do Pré-Olímpicosite de apostCuba
2003 - campeão do Pré-Olímpico no México
Campeonatos mundiais
Campeonatos pré-mundiais
1997 - campeão do Pré-Mundialsite de apostSão Paulo
2001 - campeão do Pré-Mundialsite de apostSão Luiz
2005 - vice-campeão na República Dominicana
Jogos pan-americanos
Campeonato sul-americanos
1976 - campeão do Sul-Americano Juvenil
1977 – vice-campeão do Sul-Americano no Peru
1978 – campeão do Sul-Americano na Bolívia
1981 - campeão do Sul-Americano no Peru
1997 - campeão do Sul-Americano no Chile
1999 - campeão do Sul-Americano no Brasil
2001 - campeão do Sul-Americano no Peru
2001 – campeão categoria cadete no Equador
2003 - campeão do Sul-Americano no Equador
2005 - campeão do Sul-Americano na Colômbia
2005 - vice-campeão do Sul-Americano Juvenil
2006 - campeão do Sul-Americano no Paraguai
2016 - campeão do Sul-Americano na VenezuelaCopa Pan-Americana
1978 – campeão juvenil das Américas
1996 - campeão juvenil das Américas
Copa Pan-Americana para Juniors Team
1977 - vice-campeãosite de apostSquaw Valley nos Estados Unidos
1978 - campeão no Peru
Principais torneios amistosos
Campeão do Quadrangular Póvoa do Varzim-Brazil-Australia-Coreia-Portugal
Campeão do Torneio Cidade do Rio de Janeiro-Brasil-Usa-Argentina-Cuba
Principais títulossite de apostclubes [ editar | editar código-fonte ]
Campeonato Sul-Americano de Clubes [ editar | editar código-fonte ]
1995 - campeão com o LEITES NESTLÉ/Sorocaba
2012 - vice-campeão com o C.E Ourinhos
1995 - campeão com o LEITES NESTLÉ/Sorocaba
I Copa Brasil [ editar | editar código-fonte ]
1976 – campeão categoria juvenil da I Copa Brasil com o Bauru Tênis Clube
1995 - campeão categoria adulto do Campeonato Brasileiro com o UNIMEP/Piracicaba
Liga de Basquete Feminino [ editar | editar código-fonte ]
2010/11 - vice-campeão da Liga de Basquete Feminino com o C.E Ourinhos
2011/12 - vice-campeão da Liga de Basquete Feminino com o C.E Ourinhos
2013/14 - 4º lugar da Liga de Basquete Feminino com o Maranhão Basquete
1972 – campeão categoria mirim do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1972 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1972 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1973 - campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1973 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1974 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1975 – campeão categoria infantil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1975 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1978 – campeão categoria juvenil do Campeonato Estadual Paulista com o Bauru Tênis Clube
1994 - campeão categoria adulto do Campeonato Estadual Paulista com o UNIMEP/Piracicaba
1996 - campeão categoria adulto do Campeonato Estadual Paulista com o MICROCAMP/Campinas
Seleção Paulista - Campeonato Brasileiro [ editar | editar código-fonte ]
1968- campeão categoria adultosite de apostBauru (assistente técnico)
1969 – campeão categoria juvenilsite de apostBrasília (assistente técnico)
1970 – campeão categoria juvenilsite de apostFeira de Santana
1970 – campeão categoria adultosite de apostLivramento
1971 – campeão categoria juvenilsite de apostSão Bernardo
1972 – campeão categoria juvenilsite de apostSão Caetano
1974 – campeão categoria juvenilsite de apostCaxias do Sul
1974 – campeão categoria estudantilsite de apostCampinas
1975 – campeão categoria estudantilsite de apostBrasília (essa foi a primeira convocação de Hortência para uma seleção)
1976 – campeão categoria estudantilsite de apostPorto Alegre
1976 – campeão categoria juvenilsite de apostRecife
1978 – campeão categoria estudantilsite de apostAracaju
1979 – campeão categoria adultosite de apostSão Luiz
1981 – campeão categoria adultosite de apostJoinville
1984 – campeão categoria adultosite de apostRecife