Wrong Turn 2: Dead End (prt: Escolha Perigosa 2[7]; bra: Floresta do Mal[8][9], ou Pânico na Floresta 2[10]) é um 🌟 filme américo-canadense[8][11] de 2007, dos gêneros terror e slasher, dirigido por Joe Lynch e escrito por Turi Meyer e Al 🌟 Septien.
[11] É a sequência de Wrong Turn (2003) e o segundo longa-metragem da série de filmes homônima.
Os papéis principais são 🌟 interpretados por Erica Leerhsen, Henry Rollins, Texas Battle, Aleksa Palladino, Daniella Alonso, Steve Braun e Kimberly Caldwell.
[12][3] No enredo, um 🌟 grupo de participantes de um reality show ambientado numa floresta é atacado por uma família de canibais deformados.[8]
A ideia para 🌟 a produção do longa-metragem, concebido para ser lançado diretamente em vídeo, surgiu após o sucesso do primeiro filme que, embora 🌟 tenha sido exibido originalmente nos cinemas, obteve melhor retorno financeiro apenas quando disponibilizado no mercado de mídia doméstica.
Inicialmente, a produção 🌟 contaria com o retorno dos atores que interpretaram os protagonistas no filme de 2003, entretanto, isso não se concretizou, assim 🌟 como nenhum dos integrantes da equipe criativa do filme original trabalhou nesta continuação.
As filmagens de Wrong Turn 2: Dead End 🌟 ocorreram em 2006, em Vancouver, no Canadá.[13]
O filme estreou em um festival de cinema do Reino Unido em 25 de 🌟 agosto de 2007 e foi lançado em DVD nos Estados Unidos em 9 de outubro do mesmo ano, sendo distribuído 🌟 pela 20th Century Fox Home Entertainment.
Arrecadou cerca de 9 milhões de dólares em vendas de vídeo no território norte-americano[14] e 🌟 tornou-se o filme da franquia Wrong Turn melhor avaliado pela crítica, obtendo 70% de aprovação no Rotten Tomatoes.
[15] Sua sequência, 🌟 Wrong Turn 3: Left for Dead, foi lançada em 2009.[16]
A caminho da locação de um reality show, Kimberly dirige por 🌟 uma estrada cercada pelas matas da Virgínia Ocidental.
Ela atropela acidentalmente um desconhecido e tenta socorrê-lo, mas ele a morde violentamente 🌟 no rosto.
Surge outra figura monstruosa que, com uma única machadada, divide Kimberly ao meio.
As duas criaturas arrastam os pedaços da 🌟 jovem mata adentro.[9]
As filmagens do reality show ocorrem perto dali, sob o comando do militar veterano Dale Murphy.
Os competidores são 🌟 a angustiada Nina, o bom caráter Jake, a bondosa Amber, a promíscua Elena, o brincalhão Jonesy e a apaixonada Mara, 🌟 namorada de M, diretor do programa.
Eles espalham-se pelas matas para realizar provas, sem imaginar que estão sendo espreitados por uma 🌟 família de canibais deformados e agressivos formada por Three Finger, Brother, Sister, Ma e Pa.[9][17]
Os canibais matam um produtor do 🌟 programa e capturam Dale.
Nina e Mara entram numa cabana, onde testemunham o parto de Ma.
Elas são vistas e fogem, mas 🌟 Mara morre atingida na cabeça por um machado.
Elena faz sexo oral em M e vai se bronzear, enquanto Brother se 🌟 masturba ao observá-la.
Enciumada, Sister mata Elena a facadas.
Com uma espingarda, Dale atira em Three Finger.[17]M é capturado.
Jake, Amber e Jonesy 🌟 comem, sem saber, carne humana assada.
Nina retorna e os alerta.
Dale encontra um velho[17] e este conta que as mutações dos 🌟 canibais surgiram por endogamia e efluentes despejados no rio por uma antiga fábrica de papel.
[18] Ele revela ser pai dos 🌟 mutantes e ataca Dale, que o explode com dinamite.
Os canibais matam Amber e Jonesy.[17]
Nina e Jake entram na fábrica, onde 🌟 há uma garagem cheia de veículos roubados.
Após decapitarem M, os canibais amarram Jake, aprisionam Nina numa cadeira com arame farpado,[17] 🌟 vão jantar e forçam Nina a comer.
[19] Dale mata Brother e Sister e liberta Nina e Jake.
Ma e Pa matam 🌟 Dale e tentam matar Jake num enorme moedor de carne, mas Nina os empurra no equipamento, matando-os.
Nina e Jake vão 🌟 embora, enquanto Three Finger, que sobreviveu, alimenta um bebê deformado.[17]
Na ordem dos créditos:[15]
O filme Wrong Turn, produzido por Stan Winston, 🌟 dirigido por Rob Schmidt e lançado nos cinemas em 2003, contou a história de um grupo de mutantes canibais que 🌟 sobreviviam caçando pessoas que adentrassem o território deles.
O longa-metragem faturou modestos 15,5 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos, mas ganhou 🌟 um público significativamente maior depois que foi lançado em home video.
Uma cena entre os créditos finais do filme mostra de 🌟 relance um dos mutantes sobreviventes do confronto final, o que abria caminho para uma possível sequência.
Assim surgiu o projeto de 🌟 Wrong Turn 2: Dead End.
Em março de 2006, a Fangoria anunciou que a sequência de Wrong Turn estava em produção 🌟 e seria lançada diretamente em DVD no final daquele ano.
[23] A equipe criativa do filme original não retornou para a 🌟 sequência.
O produtor Jeff Freilich, cujos créditos incluem Freddy's Nightmares (série derivada da franquia A Nightmare on Elm Street), entrou para 🌟 o projeto de Wrong Turn 2 e assim explicou a história da continuação:
"Neste filme, uma rede de televisão escolhe um 🌟 local para gravar uma nova série ao estilo Survivor.
Eles imaginam: 'Os bosques da Virgínia Ocidental: um lugar perfeito para um 🌟 reality show'.
Portanto, as pessoas que são vítimas disso são realmente vítimas.
Foram trazidas para este local e imaginam que vai ficar 🌟 tudo bem.
Eles colocaram as câmeras em uma floresta "pós-apocalíptica", onde deveriam sobreviver contra todas as probabilidades, e é tudo encenação.[...
] 🌟 O problema é que existem pelo menos cinco dos canibais que vivem lá [e] os participantes do reality show rapidamente 🌟 começam a ser caçados.Eles não têm saída."
Freilich disse que o filme não apresentaria "personagens estúpidos cometendo erros estúpidos" que os 🌟 levam a uma situação mortal; assim como nos "grandes filmes de terror", Wrong Turn 2 mostraria pessoas incautas sendo colocadas 🌟 em perigo.
Ele comentou: "O público adora reality shows porque adora ver outras pessoas sendo humilhadas e torturadas, e aqui está 🌟 a oportunidade perfeita para fazer isso num filme de terror".
[24] O filme contou com um orçamento de apenas 4 milhões 🌟 de dólares , enquanto o filme original teve 12,6 milhões destinados à jogo que ganha dinheiro no cadastro produção.
[25] Freilich afirmou que o orçamento baixo 🌟 e um diretor "interessado apenas no salário" poderiam fazer filme cruzar facilmente a "linha entre o divertido e o previsível 🌟 e brega", mas que a equipe estava decidida a "eliminar todas essas variáveis".
Direção e roteiro [ editar | editar código-fonte 🌟 ]
Eu queria fazer um filme de terror para os fãs.
Queria fazer um lamento pelos filmes splatter dos anos 80.
Quero pôr 🌟 essa produção ao lado da primeira e ter a sensação de que alguém pode assistir a ambas e sentir que 🌟 estão conectadas.
Mas também estou tentando fazer o filme chamado O Outro Wrong Turn.
- Joe Lynch, sobre suas ideias para o 🌟 desenvolvimento de Wrong Turn 2.[ 26 ]
Joe Lynch, na época um jovem entusiasta do gênero terror, foi contratado para dirigir 🌟 o filme, estreando na direção de um longa-metragem.
Seus créditos anteriores incluíam alguns videoclipes e roteiros para a Troma.
Ao dirigir o 🌟 vídeo da canção "Love?", da banda Strapping Young Lad, no qual prestou homenagem à franquia Evil Dead, ele chamou a 🌟 atenção dos executivos da 20th Century Fox.
Lynch recebeu a proposta para dirigir Wrong Turn 2: Dead End enquanto estava no 🌟 Japão trabalhando num programa televisivo da rede G4.
Ele comentou que assistiu a Wrong Turn por ser fã do artista de 🌟 efeitos especiais Stan Winston e que admirava bastante o trabalho dele na criação dos três canibais do filme original; no 🌟 entanto, como Winston não se envolveu no projeto da sequência, Lynch ficou desapontado e relatou: "Enviei uma boa carta a 🌟 Stan dizendo que tenho todo o respeito do mundo pelo primeiro filme e não quero irritar os fãs.
Nunca tive resposta 🌟 dele, mas ele é um homem ocupado."[24][26]
O roteiro foi escrito por Turi Meyer e Al Septien, que escreveram filmes como 🌟 Leprechaun 2 e Candyman 3: Day of the Dead e episódios de Smallville e Andromeda.
Os eventos do filme se passariam 🌟 ao longo de um único dia.
Lynch ficou muito empolgado com o texto e pensou, a princípio, que algumas cenas seriam 🌟 impossíveis de filmar.
Enquanto no primeiro filme o número de personagens diminuia ao longo da projeção, a sequência traria três diferentes 🌟 núcleos de personagens, de modo que o objetivo era "tentar fazer um filme maior com orçamento menor".
Lynch apresentou à 20th 🌟 Century Fox Home Entertainment uma tese de treze páginas, elaborada com o auxílio do artista de storyboard Ken Perkins, sobre 🌟 como exatamente ele queria filmar, a abordagem desejada, as influências que tinha e suas ideias para a seleção do elenco.[26]
Lynch 🌟 gostaria que seu filme começasse "leve" e fosse ficando gradativamente mais sombrio, ao contrário do longa original que teria sido 🌟 "muito sério" do início ao fim.
Os personagens deveriam conquistar a simpatia do público, tornando a violência mais impactante.
O enredo não 🌟 deveria lembrar o de Halloween: Resurrection, que também girava em torno de participantes de um reality show.
Lynch cogitou acrescentar mais 🌟 personagens mutantes, porém, concluiu que haveria excesso de canibais.
O enredo original envolvia o retorno dos sobreviventes do primeiro filme, ideia 🌟 descartada quando os produtores decidiram fazer uma sequência direto para vídeo.
Nas primeiras versões do roteiro, a personagem Nina estaria grávida 🌟 e Elena ficaria completamente nua durante uma cena inteira (na versão final, ela aparece brevemente em topless).[13]
Lynch queria fazer um 🌟 filme que tivesse conexão com o antecessor e que também funcionasse como uma homenagem aos filmes splatter da década de 🌟 1980.
Ele modificou algumas cenas do roteiro para deixá-las mais violentamente explícitas, da forma que ele como um fã do gênero 🌟 gostaria de ver.
Em suas palavras: "em vez de mostrar arame farpado em volta do pulso de alguém, ou as mãos 🌟 sendo pregadas na cadeira, algo que você pode ver em todo filme de terror como esse, por que não arame 🌟 farpado em volta do braço? É isso que eu quero quero ver em um filme de terror.
" Da mesma forma, 🌟 optou por mostrar explicitamente a morte da garota dividida ao meio na cena de abertura, em vez de apenas "cortar 🌟 para a tela escura", como o roteiro previa; ele queria "ver esse efeito [na tela] e deixá-lo persistir durante os 🌟 créditos finais".[24][26]
O cineasta acrescentou que a morte de M, o ambicioso diretor do reality show, era "um pouco nebulosa" no 🌟 roteiro, o que levou toda a equipe a discutir uma "maneira interessante de matá-lo", chegando a conclusão que "o melhor 🌟 fim para um diretor é morrer diante das câmeras".
A ideia da morte por decapitação surgiu do impacto que vídeos de 🌟 decapitações reais, como a de Daniel Pearl, causaram em Lynch.
Esses vídeos estavam sendo bastante disseminados na internet naquela época e 🌟 Lynch queria encontrar uma maneira de transmitir ao menos "um décimo" do sentimento de perturbação que eles causavam, mas "sem 🌟 parecer explorador, deixando você realmente perturbado e afetado por isso, sendo essa uma boa e segura [sensação de] perigo que 🌟 um filme de terror pode proporcionar".[26]
Lynch acreditava que a cena em que Three Finger mata com um machado a personagem 🌟 de Emmanuelle Chriqui era uma das mais lembradas do filme original e que por isso, o novo filme deveria "aumentar 🌟 muito a aposta nas mortes".
Ele disse que a Fox não interferiu em jogo que ganha dinheiro no cadastro liberdade criativa em relação às sequências violentas, 🌟 uma vez que a distribuidora entendeu que era preciso "saciar os fãs e, como fã, [ele] ficaria decepcionado se não 🌟 houvesse mais sangue ou, pelo menos, uma matança [marcante]".
O diretor afirmou que nunca se propôs "a fazer um típico filme 🌟 direto para vídeo" e que acharia ótimo vê-lo no cinema, mas suas maiores expectativas eram para o lançamento em DVD, 🌟 pois não precisaria se preocupar com as restrições da MPAA ou com detalhes específicos, como marketing.[24][26]
Escolha do elenco [ editar 🌟 | editar código-fonte ]
reality show, enquanto Caldwell viveu uma versão fictícia de si mesma.
Os artistas musicais Henry Rollins Kimberly Caldwell 🌟 participaram do filme.
Rollins, que entrou para o elenco como convidado especial, interpretou o papel de um militar veterano apresentador de 🌟 um, enquanto Caldwell viveu uma versão fictícia de si mesma.
Eliza Dushku, intérprete da protagonista Jessie Burlingame no primeiro filme, quase 🌟 fez uma breve aparição na sequência.
Interpretando a si mesma, ela seria brutalmente morta pelos canibais na cena de abertura, numa 🌟 reviravolta metalinguística que revelaria que os acontecimentos do filme original tinham sido fictícios.
Dushku, por motivos não esclarecidos, desistiu do projeto 🌟 e foi substituída pela cantora Kimberly Caldwell, finalista da segunda edição do programa American Idol.
[30] Wrong Turn 2 foi o 🌟 primeiro filme de Caldwell e seu papel representava uma caricatura de jogo que ganha dinheiro no cadastro persona em programas de televisão.
[31][32] Wayne Robson, que 🌟 em Wrong Turn interpretou o velho que engana pessoas no posto de gasolina, foi o único ator do primeiro filme 🌟 a retornar na continuação; a relação entre seu personagem e os canibais foi aprofundada.[9]
Desde o início do projeto, Lynch tinha 🌟 Henry Rollins em mente para o papel de Dale Murphy, o militar veterano e apresentador do reality show do filme.
[26] 🌟 Rollins, que ganhara projeção como vocalista da banda Black Flag, disse ter aceitado o papel por ter se identificado com 🌟 Dale, a começar pela faixa etária (no roteiro, Dale tinha 40 anos e Rollins estava com 45 na época) e 🌟 pelo personagem ser um herói e ex-fuzileiro naval, visto que o artista, ao desenvolver trabalhos com a United Service Organizations, 🌟 conviveu por muito tempo com fuzileiros navais e aprendeu sobre a rotina e disciplina deles.
Ele não precisou fazer teste para 🌟 o papel e foi a primeira contratação do elenco oficialmente anunciada.
Segundo Lynch, Rollins "falou com sinceridade" sobre o personagem, enquanto 🌟 outros candidatos o interpretavam de uma forma "caricatural".[13]
Erica Leerhsen, que atuou em filmes do gênero como Book of Shadows: Blair 🌟 Witch 2 e The Texas Chainsaw Massacre, foi escolhida para interpretar a protagonista Nina Papas.
A atriz disse que o que 🌟 mais a atraiu para o projeto foi a oportunidade de interpretar seu papel como uma "heroína de ação" e assim 🌟 definiu jogo que ganha dinheiro no cadastro personagem: "Ela não conhece jogo que ganha dinheiro no cadastro própria força [e] tentou suicídio.
Também existe esse tipo de natureza autodestrutiva em mim 🌟 - essa ideia de paixão que pode sair de controle".
Embora já estivesse habituada a atuar em filmes de terror, Leerhsen 🌟 comentou que o desafio era como "tornar isso real", sentir-se como alguém que é atacado, precisa fugir e encontrar determinação 🌟 para lutar, o que "é a mesma sensação que se tem nos filmes de ação".
Ela relatou que Lynch, em vez 🌟 de lhe recomendar filmes para assistir como inspiração, pediu-lhe que preparasse uma lista de músicas que Nina ouviria, ao que 🌟 ela mencionou Yeah Yeah Yeahs, Misfits e Jane's Addiction.[34]
Texas Battle, que em 2006 teve um papel de destaque em Final 🌟 Destination 3, foi selecionado para interpretar Jake Washington.
Battle definiu seu personagem como "um rapaz inteligente", "muito orientado para a família 🌟 e pelos valores da igreja".
O roteiro apresentava Jake como um jogador de futebol americano que ficou impossibilitado de jogar depois 🌟 de ter se machucado e que precisava vencer o prêmio em dinheiro do reality show para desenvolver jogo que ganha dinheiro no cadastro própria de 🌟 linha de nutrição esportiva.
Na opinião do ator, em relação ao filme original, Wrong Turn 2 tinha "muito mais ação e 🌟 as cenas de morte [eram] melhores".[24]
Daniella Alonso interpretou Amber, ex-fuzileira naval veterana da Guerra do Iraque e abertamente lésbica.
[21][35] Coincidentemente, 🌟 Alonso apareceu no mesmo ano no filme The Hills Have Eyes II, também no papel de uma militar que enfrenta 🌟 mutantes canibais.
[36] Matthew Currie Holmes interpretou M, o diretor do reality show, e relatou que jogo que ganha dinheiro no cadastro agente não queria que 🌟 ele participasse de filmes de terror, mas mudou de ideia após notar o entusiasmo dele nas filmagens de The Fog, 🌟 o que a levou a indicar-lhe o projeto de Wrong Turn 2.
[37] Juntaram-se ao elenco principal Aleksa Palladino como Mara, 🌟 namorada de M e produtora do programa, do qual se torna uma das participantes; Crystal Lowe, de Final Destination 3, 🌟 como Elena, uma jovem sexy obcecada por fama; e Steve Braun como Jonesy, um "praticante de esportes radicais idiota e 🌟 canastrão".[15][21]
O chefe da família canibal, Pa, foi interpretado pelo ator e dublê Ken Kirzinger, cuja atuação como Jason Voorhees em 🌟 Freddy vs.
Jason chamou a atenção de Lynch.
Kirzinger descreveu Pa como "um caçador que cuida de jogo que ganha dinheiro no cadastro família e que se 🌟 move muito bem, embora fisicamente deformado".
Ele faz parte da segunda geração de mutantes e seus filhos, da geração seguinte.
O ator 🌟 usou o fato de ter vindo de uma família grande como parte da inspiração para o personagem.
[38] O papel da 🌟 matriarca canibal, Ma, foi desempenhado pela dublê Ashlea Earl,[39] enquanto os dois filhos, Brother e Sister, foram respectivamente interpretados por 🌟 Clint Carleton e Rorelee Tio.
[15] O mutante Three Finger, principal vilão da franquia, foi interpretado pelo dublê Jeff Scrutton, que 🌟 substituiu Julian Richings, intérprete do personagem no filme original.[40]
Locações e cenários [ editar | editar código-fonte ]
Buntzen Lake, em Vancouver, 🌟 uma das locações do filme.
Wrong Turn 2: Dead End foi filmado em em Vancouver (Canadá), durante apenas 25 dias, entre 🌟 29 de maio e 30 de junho de 2006.
[13][41] Segundo Lynch, as filmagens foram feitas no Canadá por questões orçamentárias 🌟 e a equipe procurou assegurar que todas as empresas de efeitos especiais e os envolvidos nesse departamento fossem canadenses.
[26] A 🌟 locação principal consistia de um complexo industrial chamado Terminal City.
Um grande motor-home, cuja parte de trás tinha uma pintura da 🌟 imagem de Rollins caracterizado como Dale Murphy, foi providenciado para funcionar como o veículo de transporte da equipe do reality 🌟 show mostrado no filme.
Freilich explicou que a intenção era mostrar a mata cada vez mais profunda e escura e os 🌟 personagens gradativamente mais perdidos e envolvidos pelo horror dos canibais.
Assim, embora Wrong Turn tenha sido filmado nas redondezas de Toronto, 🌟 para Wrong Turn 2 foram escolhidas locações em Vancouver devido ao "ambiente mais traiçoeiro e muito mais ameaçador e violento" 🌟 da região.
O filme teria cachoeiras, correnteza, corredeiras e lagoas, um tipo de terreno que a equipe não encontraria no leste 🌟 do Canadá.
Sequências foram registradas nas áreas de Camp Howdy e do Buntzen Lake, também usado em filmes como Lake Placid 🌟 e Freddy vs.Jason.[42]
Brentan Harron, que trabalhara recentemente em Hollow Man 2, foi contrato como designer de produção.
Entre os cenários destacava-se 🌟 o "cemitério de automóveis", que levou três dias para ser construído, um enorme espaço coberto repleto de carros esmagados, empilhados 🌟 ou suspensos por correntes e usado no filme como depósito de veículos das vítimas dos canibais.
A refilmagem de The Hills 🌟 Have Eyes já havia mostrado um cenário semelhante, mas os veículos abandonados ficavam a céu aberto.
Em relação a isso, Harron 🌟 explicou: "Do ponto de vista da história, se você mata pessoas há anos e anos, e já que agora os 🌟 satélites conseguem ver qualquer coisa no solo, o que você faria com esse acúmulo maciço de veículos?".
Para Lynch, os canibais 🌟 eram muito inteligentes, capazes de criar seus próprios utensílios e ferramentas e usavam os carros como fonte de material para 🌟 a construção de novos objetos úteis, de modo que essa era a teoria por trás de algumas peças que estavam 🌟 sendo desmontadas.[24]
Kimberly Caldwell gravou jogo que ganha dinheiro no cadastro participação no filme durante apenas dois dias.
[13] Seu primeiro truque com dublê envolveu uma arriscada 🌟 sequência de atropelamento sem uso de efeitos computadorizados, para a cena em que jogo que ganha dinheiro no cadastro personagem atinge com o carro o 🌟 mutante Brother, interpretado pelo dublê Clint Carleton, arremessando-o para cima.
Carleton, içado por cabo, foi realmente atropelado por Caldwell e deveria 🌟 bater no capô e no para-brisa, atingindo o chão em seguida; entretanto, era a grande a possibilidade de ele bater 🌟 na câmera e acabar caindo no banco traseiro do carro.
Apesar dos riscos, a filmagem foi concluída com sucesso.[43]
Lynch disse que 🌟 se orgulha de ter feito Rollins parecer "um valentão total" no filme.
Segundo o diretor, enquanto gravava a sequência em que 🌟 Dale Murphy explica as regras do reality show com todo o elenco ao redor, Rollins chegou a colocar uma larva 🌟 na boca e a mastigá-la; depois ele "compartilhou" um pedaço da larva com Lynch, que também a mastigou, deixando toda 🌟 a equipe no set perplexa.
[26] O ator também sofreu um acidente durante as gravações; numa sequência de luta entre Dale 🌟 e Three Finger, o dublê Jeff Scrutton acabou realmente acertando um golpe na mandíbula de Rollins, deixando-o quase desacordado.
[24] Lynch 🌟 relatou que as pessoas ficaram realmente apreensivas e enojadas no set durante a filmagem da decapitação do personagem M e 🌟 o diretor queria manter essa cena como uma surpresa do filme; entretanto, imagens da cabeça protética do ator Matthew Currie 🌟 Holmes foram divulgadas na internet muito antes do lançamento do filme, o que deixou Lynch frustrado.[26]
Erica Leerhsen disse que sentiu 🌟 nojo em vários momentos durante as filmagens.
No primeiro dia que os intérpretes dos canibais apareceram caracterizados no set, ela não 🌟 conseguiu almoçar e afirmou que sentia seu "estômago revirar" quando olhava para eles.
Ela também relatou que ficou momentaneamente sem conseguir 🌟 gravar após ver o resultado final de algumas cenas.
Apesar disso, ela afirmou a respeito de jogo que ganha dinheiro no cadastro experiência no filme: "Acho 🌟 que [foi] uma coisa boa, pois não sei lidar muito bem com o nojento.
Sou do tipo de pessoa que cobre 🌟 os olhos".
[44] Leerhsen também realizou, sem auxílio de dublês, muitas de suas próprias sequências de ação mais arriscadas.[13]
Ken Kirzinger afirmou 🌟 que jogo que ganha dinheiro no cadastro maquiagem levava de três a cinco horas para ficar pronta, dependendo de quantas pessoas estavam trabalhando no processo; 🌟 suas gravações duravam até quatro horas e a remoção da maquiagem levava cerca de uma hora.
Lynch estava "preocupado em tentar 🌟 transmitir um movimento através de todas as próteses.
"[45] Kirzinger enfatizou: "Assim que coloco a maquiagem, os dentes falsos, pego o 🌟 arco e as armas e persigo pessoas, não é difícil entrar no clima.
Na verdade, tenho que me segurar um pouco".
[46] 🌟 A principal marca do canibal Three Finger no filme original era a jogo que ganha dinheiro no cadastro gargalhada.
Depois de várias tentativas malsucedidas de Scrutton, 🌟 o próprio Lynch fez a risada, que foi editada na pós-produção de modo a se obter uma voz semelhante à 🌟 do personagem no primeiro filme.[13]
Para a filmagem da cena em que a personagem de Kimberly Caldwell é cortada ao meio, 🌟 foram construídas próteses especiais de silicone imitando com precisão o corpo da atriz.
Os efeitos ficaram a cargo de Bill Terezakis, 🌟 maquiador de efeitos especiais cujos créditos incluem Freddy vs.
Jason, Final Destination 2 e X-Men 2.
O produtor Jeff Freilich afirmou que 🌟 quase todos os efeitos foram obtidos de forma prática, sem uso de CGI.
Segundo Lynch, 300 litros de sangue cenográfico foram 🌟 usados no filme.
[24][13] Terezakis criou próteses para as cenas de morte e o visual dos canibais deformados, o qual levou 🌟 cerca de um mês para ser projetado por ele e Lynch, que queria realismo na aparência desses personagens.
Segundo Terezakis, a 🌟 maquiagem dos canibais foi fundamentada em muitas pesquisas sobre marcas de nascença, deformações cranianas, íris explodidas.
Nesse processo, Lynch lhe enviava 🌟 como referência algumas fotos bastante repugnantes, encontradas na internet, de fetos abortados e mutações humanas.[26]
Lynch queria o visual dos canibais 🌟 diferente do visto em criaturas similares de outros filmes, tais como o mutante central de The Hills Have Eyes (2006) 🌟 que, na opinião dele, "parecia Sloth [de The Goonies]".
Os personagens receberam efeitos de queimaduras solares e danos cutâneos; na visão 🌟 do diretor, não se usou apenas uma "torta de látex para fazê-los parecer mutantes".
[26] Inicialmente eles teriam uma aparência ainda 🌟 mais assimétrica, com grandes deformações na coluna vertebral e no trapézio, mas a limitação orçamentária permitiu apenas construções faciais e 🌟 cranianas.
Fotos dos intérpretes dos canibais foram tiradas e usadas como base para a criação da maquiagem.
Terezakis confiou na capacidade dos 🌟 atores para a composição corporal das criaturas e os elogiou como "fantásticos" e "realmente bons em dar vida às próteses".[24]
Duas 🌟 próteses de silicone, uma para cada lado do corpo, foram construídas em tamanho natural para simular Kimberly cortada ao meio.
Superficialmente, 🌟 a textura do material imitava a pele humana e uma armação interna interna assegurava-lhe flexibilidade; para tornar tudo isso possível, 🌟 o corpo de Caldwell teve de ser moldado por inteiro, num processo minucioso de replicação de marcas de jogo que ganha dinheiro no cadastro pele, 🌟 cabelo e rosto, com reprodução fiel de seus olhos.
As duas "metades" do corpo foram então aproximadas e um saco cheio 🌟 de sangue e vísceras cenográficos foi colocado entre ambas; numa única tomada, o intérprete do canibal acertou esse saco com 🌟 um machado, derramando seu conteúdo, ao mesmo tempo em que as próteses do corpo de Kimberly caíam lateralmente.
Outra prótese, de 🌟 espuma de látex, simulando a boca de Caldwell severamente mutilada, foi fixada no rosto dela para dar o efeito de 🌟 lábios arrancados pela mordida de um mutante.[43]
Para a filmagem da sequência em que um machado é arremessado na cabeça da 🌟 personagem Mara, a equipe de efeitos manipulou um machado cenográfico semelhante ao objeto real.
Freilich comentou que "um machado animado voando 🌟 pela tela pareceria falso e risível" e tiraria a tragicidade da morte.
[24] Então, um complexo equipamento composto de estruturas metálicas 🌟 móveis, um recipiente com sangue falso e o machado cenográfico foi acoplada nas costas da atriz Aleksa Palladino, que deveria 🌟 equilibrar-se e correr com a câmera à jogo que ganha dinheiro no cadastro frente até o ponto em que o machado se movesse e atingisse 🌟 jogo que ganha dinheiro no cadastro cabeça.
Lynch afirmou que filmes como Mean Streets, Requiem for a Dream e See No Evil já haviam usado essa 🌟 técnica antes, mas que nunca uma cena de morte havia sido mostrada por aquele ângulo de câmera.[43]
Wrong Turn 2: Dead 🌟 End Trilha sonora de Bear McCreary Lançamento 18 de setembro de 2007 ( ) Gênero(s) Trilha sonora
Partitura de filme Duração 🌟 52 : 11 Gravadora(s) La-La Land Cronologia de trilha sonora de Wrong Turn Wrong Turn(2003)
A trilha sonora instrumental foi composta 🌟 por Bear McCreary, convidado para o projeto após Lynch apreciar seu trabalho na série Battlestar Galactica, da qual o diretor 🌟 é fã.
[47] Ao saber que a história giraria em torno de "caipiras mutantes canibais", McCreary sugeriu para a música do 🌟 filme o estilo bluegrass, típico do Sul dos Estados Unidos.
A equipe concordou e sugeriu o uso de banjos, violinos e 🌟 acordeão, bem como instrumentos próprios da música tradicional estadunidense, como washboards e jugs.
O músico disse ter "substituído os clichês de 🌟 partituras de terror", obtendo "um segundo filme, com um som muito diferente".[48][49]
Segundo McCreary, o tema principal resume perfeitamente a dualidade 🌟 do filme e jogo que ganha dinheiro no cadastro composição foi um grande dasafio.
A faixa é tocada na abertura do filme, acompanhando a primeira cena 🌟 de morte, e possui "uma textura sombria e opressiva de sintetizador que é "perfurada por banjos distorcidos".
A partitura vai "acumulando 🌟 uma energia feroz" até "explodir repentinamente" em uma valsa tocada por violões e violinos e acompanhada por assovios, cuja finalidade 🌟 é dar um tom "estranhamente cômico" à peça.
O reality show fictício do filme, Ultimate Survivalist, também recebeu um tema parcialmente 🌟 diegético, criado com a colaboração de Jonathan Snipes, da banda Captain Ahab.
Steve Bartek e John Avila, ex-integrantes da banda Oingo 🌟 Boingo, também participaram das gravações, com Bartek assumindo o banjo e a guitarra, e Avilla, o baixo elétrico.[49][50]
O álbum da 🌟 trilha sonora foi disponibilizado em CD em 18 de setembro de 2007, apresentando as 16 faixas instrumentais da partitura original,[51] 🌟 as quais o compositor definiu como "uma união demente de bluegrass, horror e techno", com um "senso de humor doentio, 🌟 assim como o próprio filme".
Como estratégia promocional para o lançamento do DVD de Wrong Turn 2, McCreary organizou, em 9 🌟 de outubro do mesmo ano, uma sessão de autógrafos do álbum em Burbank (Califórnia), contando com a presença de Lynch 🌟 e do elenco do longa-metragem.
[52] Duas canções usadas no filme não foram incluídas no álbum: "Electric Avenue", de Eddy Grant, 🌟 ouvida pela personagem de Kimberly Calldwell enquanto ela dirige um Mustang no início do filme; e "Wake Pig", da banda 🌟 de metal progressivo Three, ouvida por Nina numa cena seguinte.[13][53][54]
Análises e interpretações [ editar | editar código-fonte ]
à esquerda), é 🌟 a à direita), é inicialmente caracterizada como uma final girl, numa tentativa do filme de subverter padrões do gênero.
[ 55 🌟 ] [ 56 ] Nina, interpretada por Erica Leerhsen (), é a protagonista .
Entretanto, alguns autores pontuam que Mara, papel 🌟 de Aleksa Palladino (), é inicialmente caracterizada como uma, numa tentativa do filme de subverter padrões do gênero.
Referências e homenagens 🌟 [ editar | editar código-fonte ]
Segundo Dan Meersand, do Screen Rant, tanto o filme quanto seu antecessor Wrong Turn homenageiam 🌟 filmes de terror clássicos, porém, sem "se levar muito a sério".
Enquanto o original tem elementos em comum com produções da 🌟 década de 1970, como Deliverance, The Last House on the Left e The Hills Have Eyes, Wrong Turn 2 remete 🌟 às sequências da década de 1980, típicas da Era Reagan, que mostravam muita nudez, sangue e humor gratuitos.
Assim como nesses 🌟 filmes, Wrong Turn 2 tem um elenco de jovens bonitos e arquetípicos, como a "garota atraente e egocêntrica", o "atleta 🌟 arrogante", a "garota gótica malvada" e o "bobalhão excitado".[55]
Meersand afirma que uma das maiores influências para Wrong Turn 2 foi 🌟 The Texas Chainsaw Massacre 2, que também se afastou do realismo chocante do filme original para se concentrar na comédia 🌟 sombria, focando-se em um clã de canibais consaguíneos.
Inicialmente, Mara é apresentada com traços de uma típica final girl de filmes 🌟 slasher, entretanto, ela acaba se tornando a primeira vítima dos assassinos; isso remete à cena de abertura de Friday the 🌟 13th Part 2, na qual Alice, a garota sobrevivente do filme anterior, é a primeira a ser morta por Jason 🌟 Voorhees.
A cena da morte envolvendo uma flecha bem direcionada lembra um momento memorável de Friday the 13th Part 3 e 🌟 alguns traços da personagem Amber, a veterana da Guerra do Iraque, são semelhantes aos da oficial Vasquez, de Aliens.[55]
Algumas análises 🌟 também destacam que o filme e a franquia Wrong Turn quebram estereótipos e clichês de filmes de terror.
Jack Wilhelmi, do 🌟 Screen Rant, comenta que a motivação dos assassinos é totalmente diferente dos motivos que levam, por exemplo, Michael Myers (Halloween) 🌟 ou Jason Voorhees (Friday the 13th) a fazerem suas vítimas; enquanto estes matam por vingança ou por obrigação, os mutantes 🌟 de Wrong Turn adaptaram o assassinato, a consaguinidade e o canibalismo como um modo de vida, para que pudessem sobreviver.
[57] 🌟 Brad Brevet, do ComingSoon.
net, destacou outros pontos de Wrong Turn 2 que subvertem padrões, como a sobrevivência de um personagem 🌟 negro no final (uma vez que, em vários filmes slasher, apenas personagens brancos sobrevivem) e a quebra de expectativas em 🌟 relação à final girl.[56]
Emily Satterwhite, em capítulo do livro Navigating Souths: Transdisciplinary Explorations of a U.S.
Region, comenta que o filme 🌟 apresenta as deformidades e o canibalismo dos caipiras como resultado do capitalismo industrial rural; entretanto, esse conceito pode não ser 🌟 bem assimilado pelos espectadores, uma vez que estes são entretidos pelas cenas violentas e sangrentas.
Os assassinos são humanizados como vítimas 🌟 de uma injustiça ambiental: uma fábrica de celulose despejou resíduos tóxicos no riacho e matou os animais da região, causando 🌟 mutações genéticas na população pobre local que, diante da devastação de seu ecossistema e economia, recorreu ao canibalismo.
Assim, a família 🌟 canibal parece ter sido construída com a intenção de evocar imagens de sofrimento e pobreza, em vez de perversidade e 🌟 desumanidade.
Momento em que a família de mutantes faz uma oração antes de jantar carne humana, com a vítima Nina apriosionada 🌟 à mesa.
A sequência é uma referência à cena similar de The Texas Chain Saw Massacre e, segundo alguns autores, tem 🌟 a intenção de humanizar os canibais antagonistas.[ 9 ]
Satterwhite observa que o filme se esforça em mostrar os mutantes como 🌟 um núcleo familiar, como na cena em que o pai canibal deixa o filho atirar com arco e flecha e 🌟 os dois se entreolham em um "momento de pai e filho", ou na sequência do jantar em que a família 🌟 canibal "junta as mãos e reza antes de devorar um ensopado humano".
Ao comentar esta última cena, João Pires Neto, editor 🌟 do site Boca do Inferno, concluiu que nela o filme questiona, de forma menos explícita, uma "hipocrisia cristã" em relação 🌟 à alimentação; o autor ressalta que Nina, a vítima presa à mesa e forçada a comer carne humana, é, ironicamente, 🌟 vegetariana.[60]
Crítica aos reality shows [ editar | editar código-fonte ]
Pires Neto afirma que o filme faz uma crítica constante aos 🌟 reality shows, mostrando uma "falta de caráter e personalidade fútil dos participantes, assim como a manipulação dos acontecimentos"; ele enfatiza 🌟 que a camiseta preta usada pelo personagem M traz o logotipo de Battle Royale, notável filme japonês focado nesse tipo 🌟 de programa de televisão.
[60] Satterwhite destaca um comentário do autor Michael J.
Tresca, que admira o que vê como a crítica 🌟 de Wrong Turn 2 ao capitalismo de consumo na indústria midiática, definindo o longa-metragem como um "comentário generalizado sobre nossas 🌟 tendências canibais de se deliciar com celebridades da mídia"; ele estabelece um vínculo entre o filme e essa temática, ao 🌟 afirmar que tanto os reality shows quanto os filmes slasher possuem enredos de fácil assimilação e "sem profundidade".
Tresca compara a 🌟 cena em que o diretor do programa tenta forçar Jake e Elena a fazerem sexo diante das câmeras à sequência 🌟 que mostra os irmãos canibais Brother e Sister numa relação incestuosa, afirmando que considera a primeira "só um pouco menos 🌟 repugnante" que a última.
Pires Neto, por jogo que ganha dinheiro no cadastro vez, cita a cena de sexo programada como um exemplo de crítica à 🌟 manipulação de eventos nos reality shows.
[60] Tresca vincula a crítica a esses programas ao comentário social da desigualdade de classes: 🌟 "Enquanto a classe alta se aventura em troca de dinheiro na televisão, as pessoas que não podemos ver precisam sobreviver 🌟 todos os dias.
Os canibais são a subclasse, os menos privilegiados, as pessoas que não precisam de um reality show para 🌟 se emocionar e não podem pagar televisão a cabo".
As primeiras imagens do filme foram divulgadas entre julho e outubro de 🌟 2007 pelos websites Dread Central[62] e Bloody Disgusting[63] e pela revista Fangoria , em paralelo às divulgações da arte de 🌟 capa oficial, detalhes do DVD e especificações do disco.
[65] Em março do mesmo ano, Lynch editou seu próprio teaser trailer, 🌟 com música de Bear McCreary, e o lançou exclusivamente no Dread Central, depois de se decepcionar com o primeiro teaser 🌟 lançado pela Fox um mês antes.[13]
Em 25 de agosto de 2007, o longa-metragem estreou no Reino Unido no FrightFest Film 🌟 Festival em Londres[1] e, em 21 de setembro do mesmo ano, foi exibido pela primeira vez nos Estados Unidos no 🌟 Fantastic Fest em Austin.
[2] E, finalmente, em 12 de outubro, foi exibido na Espanha no Festival de Cinema de Sitges, 🌟 como parte da programação Midnight X-Treme, em sessão dupla com o filme The Tripper, dirigido por David Arquette.[66]
O filme foi 🌟 lançado em DVD na América do Norte em 9 de outubro de 2007, numa versão sem classificação etária, com extras 🌟 que incluíam uma faixa de comentários do diretor Joe Lynch e dos atores Erica Leerhsen e Henry Rollins, uma segunda 🌟 faixa de comentários com os roteiristas Turi Meyer e Al Septien, vídeos de making-of[3] e o trailer da produção.
[67] O 🌟 longa-metragem foi disponibilizado em Blu-ray em 15 de setembro de 2009.
[68] Nos Estados Unidos, arrecadou nove milhões de dólares em 🌟 vendas de home vídeo[14] e em 2011 era um dos filmes da Fox de lançamento direto para vídeo mais vendidos 🌟 até então.[69]
O longa-metragem foi disponibilizado diretamente em DVD no Brasil, numa versão sem censura,[60] em 7 de novembro de 2007, 🌟 sendo distribuído pela Fox Film.
Esse lançamento contou com áudio em inglês, português brasileiro e espanhol, bem como legendas nos idiomas 🌟 anteriormente mencionados e em chinês, indonésio e tailandês.
A edição brasileira do DVD apresentou os mesmos extras da versão original, além 🌟 de um "bônus escondido".[4]
O primeiro filme, Wrong Turn, foi distribuído pela PlayArte com o título Pânico na Floresta.
Entretanto, os direitos 🌟 de Wrong Turn 2: Dead End foram adquiridos pela Fox, que o distribuiu como Floresta do Mal, pois a PlayArte 🌟 usou o título Pânico na Floresta 2 no filme Timber Falls, também lançado em 2007, mas sem ligação com a 🌟 obra original.
[9] Consequentemente, os filmes posteriores da série Wrong Turn ficaram conhecidos por diferentes títulos no Brasil, referidos ora como 🌟 Pânico na Floresta, ora como Floresta do Mal.
[70] Além disso, Wrong Turn 2: Dead End é referido como Pânico na 🌟 Floresta 2 em alguns websites brasileiros, como o AdoroCinema,[10] e na rede Telecine.[71]
Em Portugal, o filme foi lançado diretamente em 🌟 DVD em 9 de outubro de 2008, com classificação indicativa para maiores de 16 anos.
Foi distribuído pela 20th Century Fox, 🌟 com o título Escolha Perigosa 2.
O áudio foi disponibilizado apenas no idioma original e em russo, entretanto, a edição contou 🌟 com legendas em treze idiomas diferentes, entre os quais inglês e português europeu.
O disco também contou com os mesmos extras 🌟 da versão norte-americana.[7][5]
Sendo um filme splatter, Lynch e os roteiristas Al Septien e Turi Meyer sabem perfeitamente o que os 🌟 fãs querem.
É evidente em todos os níveis do processo de filmagem: esses caras não são meros capangas contratados em estúdio 🌟 procurando ganhar dinheiro; eles próprios são fãs.[...
] Os momentos sangrentos são entregues num ritmo quase perfeito do início ao fim, 🌟 com a quantidade certa de caracterização e retorno temático [...
] para que você se importe com os personagens e, mais 🌟 importante, perceba que os cineastas também se importam.
É um equilíbrio difícil de encontrar, mas eles conseguem quase com perfeição.
Você não 🌟 ficará entediado nem se cansará.
- Trechos da crítica do filme publicada no Bloody Disgusting, site especializado em filmes de terror.[ 🌟 72 ]
No agregador de críticas cinematográficas Rotten Tomatoes, Wrong Turn 2: Dead End é avaliado positivamente por 70% de 10 🌟 críticos.
[15] Em vários sites e publicações voltados para o cinema de terror, o filme recebeu comentários favoráveis.
[69] Steve Barton, do 🌟 Dread Central, atribuiu-lhe quatro de cinco estrelas, comentando que o longa "é um ingresso quente para um caos rústico e 🌟 encharcado de sangue que fica ainda melhor com exibições repetidas e muita bebida.
"[73] Brian Collins, em jogo que ganha dinheiro no cadastro crítica no Bloody 🌟 Disgusting, afirmou que "o que poderia ter sido um caça-níquel barato e preguiçoso acabou se tornando uma das melhores ofertas 🌟 do ano no gênero".[72]
David Johnson, do DVD Verdict disse que o filme é "um passeio derivado e estúpido", mas muito 🌟 divertido.
[74] David Walker, do DVD Talk, classificou-o com três estrelas e meia de cinco e o considerou "um filme consistentemente 🌟 divertido" que parodia e homenageia efetivamente filmes do gênero que vieram antes dele.
Walker elogiou os intérpretes da família de canibais, 🌟 destacando a dublê Rorelee Tio, cujo desempenho no papel de Sister ele descreveu como estando no mesmo patamar das atuações 🌟 de Gunnar Hansen e Bill Johnson como Leatherface em The Texas Chain Saw Massacre e The Texas Chainsaw Massacre 2, 🌟 respectivamente.[21]
O site Boca do Inferno dedicou duas críticas ao filme.
Marcelo Milici atribuiu-lhe três caveiras de cinco, dizendo que o filme 🌟 "segue a cartilha das sequências contemporâneas", com violência excessiva, número maior de mortes e de personagens e referência a The 🌟 Texas Chain Saw Massacre; segundo ele, tais excessos podem tornar a produção mais dinâmica, mas não mais interessante que a 🌟 obra original, sendo a falta de referência a esta uma de suas grandes falhas.
[9] João Pires Neto atribuiu ao filme 🌟 duas caveiras e meia de cinco, criticando o roteiro, a ausência de suspense, a superficialidade e a inexpresividade do elenco, 🌟 mas destacando positivamente as cenas de abertura, do nascimento do bebê deformado e do sexo entre os irmãos canibais, bem 🌟 como a caracterização de Rollins e a crítica do filme aos reality shows.[60]
Walker descreveu a qualidade da imagem do DVD 🌟 como "ótima" e de "transferência sólida" e a mixagem do áudio como "uniforme" e "sem distorção", embora com alguns "picos 🌟 muito altos" de volume.
[21] Brandon Ciampaglia, do IGN, atribuiu 7/10 para o vídeo e 8/10 para o áudio do DVD, 🌟 elogiando a nitidez da imagem e o som surround Dolby Digital 5.
1, mas criticando a pixelização em alguns trechos.
[3] A 🌟 edição em Blu-ray, por jogo que ganha dinheiro no cadastro vez, recebeu críticas mais desfavoráveis.R.L.
Shaffer, do IGN, classificou o vídeo com 5/10, descrevendo a transferência 🌟 para a alta definição como "desajeitada", com contraste "muito quente", cores "dessaturadas" e codificação prejudicada por um "ruído digital que 🌟 remove profundidade, textura e sombras"; ao áudio, ele atribuiu 6/10, ressaltando que a mixagem "supera a de outros títulos lançados 🌟 diretamente em vídeo, mas está longe daquela de um bom lançamento nos cinemas".[75] O Blu-ray.
com avaliou a edição de forma 🌟 semelhante, classificando o vídeo com 2,5/5 e o aúdio com 3,5/5.[68]
Na edição de 2008 do Festival Internacional do Filme Fantástico 🌟 de Gérardmer (França), o filme venceu o prêmio de "Melhor filme lançado diretamente em vídeo".
[76] Em 2017, John Squires, na 🌟 seção "Matança da Semana"[nota 3] do Bloody Disgusting, destacou a cena da morte de Kimberly como uma das mais marcantes 🌟 sequências de morte em filmes de terror.
[77] Em 2019, também no referido site, Megan Navarro publicou o editorial "As 10 🌟 cenas de jantar mais macabras da história do horror",[nota 4] na qual incluiu a cena de Wrong Turn 2 em 🌟 que a personagem Nina, amarrada a uma cadeira com arame farpado, é torturada pelos canibais e alimentada à força com 🌟 carne humana; a sequência figurou ao lado de momentos similares de filmes como Se7en, Hostel: Part II, A Nightmare on 🌟 Elm Street 5: The Dream Child, Ôdishon e Eraserhead.[19]Notas
↑ [ 20 ] Na versão brasileira do DVD do filme, o 🌟 personagem é referido como "Velhote".↑ cameo de voz.
No filme, Tommy é o agente de Kimberly e é ouvido falando com 🌟 ela do outro lado do telefone na cena inicial.
[ 21 ] [ 22 ] Oswalt fez umde voz.
No filme, Tommy 🌟 é o agente de Kimberly e é ouvido falando com ela do outro lado do telefone na cena inicial.
↑ Livre 🌟 tradução para Kill of the Week.
↑ Livre tradução para The 10 Most Gruesome Dinner Scenes in Horror History.