Um grupo de criminosos que fraudava apostas no futebol usava robôs com IA (inteligência artificial) para evitar suspeitas sobre a 🌟 fraude.
Isso porque bots faziam até 35 apostas de valor baixo ao mesmo tempo, o que não chamava atenção das casas 🌟 de apostas.
É o que revelou uma reportagem do g1 de Goiás, publicada nesta sexta-feira (12).
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Essas apostas baixas, quando somadas, 🌟 rendiam as apostas altas do esquema.
Além disso, MP (Ministério Público) explicou que criminosos usavam contas nos sites de apostas em 🌟 nome de laranjas, que ganhavam porcentagens depois pelo empréstimo.
Robôs na fraude
(Imagem: Reprodução/Ministério Público)
De acordo com a investigação, criminosos viram no 🌟 uso de bots – essencialmente, ferramentas de IA treinadas para realizar tarefas – um caminho para usarem várias contas no 🌟 esquema, o que não chamaria atenção.
Graças aos robôs, grupo fez várias apostas simultâneas com o mesmo conjunto de lances (isso 🌟 também reduziu o risco de identificação da fraude).
Em média, o valor de retorno de cada conta era de R$ 500.
Assim, 🌟 os valores somados das apostas das contas chegavam a até R$ 300 mil por jogo.
Numa ligação telefônica, Bruno Lopez, apontado 🌟 como chefe do esquema, explicou que mantinha robôs programados em dois computadores.
Ele os programou para entrar em diversas contas nos 🌟 sites de uma única vez para, então, realizar as apostas.
Segundo a investigação do MP, núcleo de financiadores do esquema era 🌟 o responsável por providenciar contas previamente abastecidas com saldos para serem usadas nas apostas múltiplas.
Núcleos do esquema
(Imagem: Ministério Público de 🌟 Goiás)
Esquema de apostas era dividido em quatro núcleos.Veja abaixo:
Apostadores: responsáveis por contatar e aliciar jogadores para participação no esquema.
Eles também 🌟 faziam pagamentos aos jogadores e promoviam apostas nos sites esportivos;
Financiadores: responsáveis por assegurar existência de verbas para pagamento dos jogadores 🌟 aliciados e também nas apostas manipuladas;
Intermediadores: responsáveis por indicar contatos e facilitar aproximação entre apostadores e atletas aptos a promover 🌟 a manipulação dos eventos esportivos;
Administrativo: responsável por fazer transferências financeiras a integrantes da organização criminosa e também em benefício de 🌟 jogadores cooptados.
Jogadores
MP também descobriu que o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 🌟 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos.
Entre esses lances, estavam: número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir 🌟 número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.
Diante dos resultados previamente 🌟 combinados, apostadores obtinham lucros altos em diversos sites de apostas.
Defesa
O g1 não conseguiu localizar sites utilizados para apostas.
A defesa de 🌟 Bruno Lopez, apontado como chefe do esquema, afirmou que vai se posicionar sobre as acusações à Justiça em momento oportuno.
Leia 🌟 abaixo a nota da defesa de Lopez na íntegra:
De igual forma à primeira fase da operação, entendemos que, por se 🌟 tratar de uma denúncia extensa, com diversos anexos oriundos dos elementos extraídos na investigação, é necessário muita cautela em qualquer 🌟 comentário.
Apesar de se tratarem de fatos novos, jogos diferentes daqueles que foram objeto de denúncia na primeira ação penal, o 🌟 crime pelo qual Bruno se encontra acusado é exatamente o mesmo, mas por situações diferentes.
Como de praxe, sempre com muito 🌟 respeito ao trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, as acusações serão formal e processualmente respondidas no momento oportuno.
Com 🌟 informações do g1
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