Lá se foram os tempos que o futebol era chamado de esporte Bretão devido a jogos que realmente ganha dinheiro origem na Grã-Bretanha, mais 🌞 precisamente na Bretanha (Inglaterra) ou Britanha como era chamada pelos romanos.
Naquele tempo o futebol era amador e nem o mais 🌞 otimista e entusiasta da época poderia imaginar a fortaleza econômica e esportiva na qual o esporte iria se transformar.
Apenas uma 🌞 característica foi capaz de atravessar décadas e se manter forte o suficiente para ser a grande mola impulsora no desenvolvimento 🌞 do esporte nos quatro cantos do planeta: a paixão do torcedor pelo futebol.
Enquanto amador, esta paixão foi o combustível que 🌞 impulsionou os clubes à conquista dos maiores títulos e triunfos.
A força de uma torcida era medida pelo tamanho da paixão 🌞 dos seus torcedores que eram capazes de lotar estádios pelo simples prazer de ver o seu time jogar e triunfar 🌞 sobre seus adversários.
Com a profissionalização do esporte, se fez necessário a introdução de alguns conceitos administrativos e financeiros na gestão 🌞 dos clubes.
A racionalidade no emprego dos recursos passou a fazer a diferença e, neste momento, entra em campo um novo 🌞 e importante componente das equipes: a razão e o racionalismo como forma de perpetuar o esporte através dos tempos.
O grande 🌞 problema é que estes dois grandes atores, a paixão e a razão, ainda não encontraram uma forma de convívio pragmático.
Em 🌞 outros países e culturas houveram grandes avanços, mas no Brasil ainda travam um insano duelo pelo poder.
O poder de interferir 🌞 na formação das equipes, de desrespeitar a legislação trabalhista e tributária, de desrespeitar o torcedor com acomodações e operações inadequadas 🌞 dos estádios.
Estamos há muitos anos assistindo esta luta do rochedo contra o mar.
Neste ponto, permita-me dividir a paixão em dois 🌞 grandes e distintos grupos: a paixão do torcedor e a paixão amadora com a qual alguns dirigentes ainda administram os 🌞 clubes.
A primeira é saudável e municia o espetáculo do futebol.
A segunda, destrói os lampejos de racionalidade e impede a convivência 🌞 harmônica entre os resultados administrativos e esportivos.
Há quem diga que, onde existe paixão, sub existe a razão e vice e 🌞 versa, mas neste caso, se cada um dos atores atuarem pragmaticamente, teremos a razão na gestão dos clubes e a 🌞 paixão no grito do torcedor.
Muito se fala no famoso ciclo virtuoso na gestão esportiva, que sequencialmente se desenvolve assim:
Para que 🌞 este processo, vitorioso nos clubes europeus, funcione conforme projetado se faz necessário a excelência na gestão administrativa e esportiva.
Mundialmente reconhecido, 🌞 pela jogos que realmente ganha dinheiro excelência esportiva, o Brasil ainda se encontra na idade da pedra, quando analisamos sob o ponto de vista 🌞 da gestão administrativa racional.
O amadorismo apaixonado, salvo algumas prósperas exceções, dos dirigentes dos clubes brasileiros é gritante.
Esta paixão se mistura 🌞 com tentativas desastradas de soluções empresariais e viram "o pão que o diabo amassou".
Ou então é paixão pura e aí 🌞 o "leite azeda de vez".
Recentemente assistimos atônitos as lamentáveis cenas do grave distúrbio nos momentos que antecederam a final da 🌞 Copa Sulamericana no Maracanã.
Passado o episódio, os responsáveis pela realização e operação do evento vêm a público alegar que os 🌞 problemas foram causados pelos torcedores, pelo programa sócio torcedor, pela situação de segurança do Rio de Janeiro onde vivem os 🌞 torcedores, pela situação econômica do Brasil que afeta os torcedores e outras milhões de justificativas que não justificaram os seus 🌞 erros.
Todos sabiam que o jogo seria disputado sob estas condições de contorno, deveriam ter sido suficientemente cuidadosos no planejamento da 🌞 operação um jogo desta magnitude.
Não houve surpresas! Nenhum fato inesperado ou intangível ocorreu.
Todos os elementos eram conhecidos.
Os ingressos estavam esgotados 🌞 a vários dias antes da partida.
Já se sabia, com a devida antecedência, que a operação seria muito sensível e precisava 🌞 ser "cascuda" o suficiente para enfrentar tal desafio.
Um planejamento integrado entre as instituições envolvidas deveria que ter sido elaborado nos 🌞 mínimos detalhes, mas infelizmente não foi o que ocorreu e ficou mais prático e fácil, fazer o torcedor "pagar a 🌞 conta".
Onde ficou a razão?
O torcedor é a principal razão do futebol existir, mas jogos que realmente ganha dinheiro paixão foi condenada à revelia.
Foi um 🌞 cliente mal atendido ao usufruir de um bem que ele adquiriu o direito de usar.
Já é hora de se profissionalizar 🌞 o futebol definitivamente, não existe espaço para amadorismo na gestão racional e profissional de clubes, federações e confederações.
O torcedor é 🌞 o protagonista do espetáculo e precisa ser tratado como tal.
O que ele espera é que, nos bastidores, existam profissionais competentes, 🌞 que tratem da jogos que realmente ganha dinheiro paixão de forma racional e segura.
Sua presença maciça e apaixonada nos estádios brasileiros será a resposta!