Você aposta dinheiro na decolagem de um foguete ou um avião e deve finalizar o lance antes que a aeronave🤶 exploda. Quanto mais alto ela for, mais você ganha. Se ela cair, você sai no prejuízo. Essa é a premissa🤶 do "jogo do foguetinho", que promete dinheiro fácil e é promovido por famosos como Carlinhos Maia e Viih Tube nas🤶 redes sociais. Para especialistas ouvidos pelo UOL, porém, os consumidores podem estar sendo enganados e perdendo muito dinheiro em jogos rpg online🤶 um jogo de azar, que é ilegal no Brasil.
Apesar de o jogo ser ilegal, as empresas funcionam porque têm sede🤶 no exterior. Há reclamações de consumidores em jogos rpg online sites especializados. Quem perder dinheiro não tem garantia de reembolso, dizem especialistas,🤶 porque não há regulamentação sobre o tema.
Chances de ganhar são pequenas: Ione Amorim, coordenadora do Programa Financeiro do Idec (Instituto🤶 Brasileiro de Defesa do Consumidor), diz que esse tipo de jogo é desenhado para seduzir os usuários e incentivá-los a🤶 apostar cada vez mais dinheiro. O risco de perder é muito maior do que a chance de ganhar, diz.
É um🤶 jogo de azar, não um jogo de habilidade. É como uma máquina caça-níqueis, afirma o advogado Gustavo Kloh, professor na🤶 FGV (Fundação Getúlio Vargas) Direito Rio.
O dinheiro ganho é pago mesmo? O site do Reclame Aqui tem vários relatos de🤶 consumidores com problemas para sacar o dinheiro que ganharam. Outros alegam que o saldo acumulado some de um dia para🤶 o outro e reclamam de problemas técnicos no site onde o jogo está hospedado.
"É preciso saber se a jogos rpg online aposta🤶 está sendo feita em jogos rpg online uma empresa idônea e se o eventual ganho vai ser pago mesmo, declara Felipe Paniago,🤶 diretor de Marketing do Reclame Aqui.
"Estou com mais de R$ 1.000 [de saldo] e não consigo retirar. Já reclamei no🤶 suporte e não conseguiram me ajudar. Isso é uma vergonha. Quero meu dinheiro de volta", diz um usuário de Arabutã🤶 (SC).
Consumidor relata problemas para sacar dinheiro que ganhou com o 'jogo do foguetinho' Imagem: Reprodução
"Apostei R$ 40, ganhei R$ 100,🤶 fiz a solicitação do valor e não caiu. Só quero que devolvam o valor investido, já que é só propaganda🤶 enganosa", reclama outro de São Paulo (SP).
'Propaganda enganosa', diz cliente no Reclame Aqui sobre o 'jogo do foguetinho' Imagem: Reprodução
Aumentam🤶 reclamações contra jogos: As reclamações contra sites de apostas tiveram um salto em jogos rpg online relação ao ano passado, segundo levantamento🤶 do próprio Reclame Aqui. Em jogos rpg online 2024, foram 23.635 registros envolvendo 17 empresas. Só de janeiro a julho deste ano,🤶 já são 36.647 —um aumento de mais de 55% em jogos rpg online um período muito menor, de sete meses.
Os cinco principais🤶 motivos de reclamação são pagamento, atendimento, usabilidade do site, problemas ao apostar e propaganda enganosa, de acordo com o Reclame🤶 Aqui.
Posso processar a empresa e pegar meu dinheiro? Os apostadores que eventualmente se sentirem prejudicados devem, em jogos rpg online primeiro lugar,🤶 tentar resolver o problema nos sites, por meio das centrais de atendimento. Como as empresas estão sediadas no exterior, esse🤶 suporte normalmente é feito via chat ou e-mail, e não por telefone, o que também torna mais demorado o retorno.
Em🤶 última instância, o consumidor pode tentar recorrer à Justiça brasileira, mas a chance de sucesso é muito pequena. No fim🤶 das contas, o melhor que os usuários podem fazer é não jogar, segundo aconselham os especialistas ouvidos pelo UOL.
"Não posso🤶 garantir que vai dar certo [processar]. Do ponto de vista teórico, é possível. Mas ter a proteção [da Justiça] é🤶 difícil, processar é difícil. O melhor mesmo é não jogar esses jogos de azar na internet", afirma Kloh.
"O consumidor está🤶 jogando com uma máquina que foi programada para ganhar. Tem que ter muito cuidado, não só pela questão financeira, mas🤶 também pela parte psicológica. Meu conselho é: façam buscas antes de entrar para jogar. Busque saber quem joga, o que🤶 as pessoas estão falando, se estão reclamando. E tomem cuidado, porque esses jogos não são confiáveis", concorda Ione Amorim.