A Copa Sul-Americana (em espanhol: Copa Sudamericana), cujo nome oficial atual é CONMEBOL Sudamericana,[1] é uma competição continental de clubes 🌟 de futebol da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) desde 2002.
É a segunda mais importante competição 🌟 da CONMEBOL, apenas atrás da Copa Libertadores da América.[2]
Substituiu, em 2002, as copas Mercosul e Merconorte (1998–2001), sendo que estas 🌟 substituíram a Supercopa Sul-Americana (1988–1997) e Copa Conmebol (1992–1999).[3]
Até 2010, era patrocinada pela montadora japonesa Nissan, e em 2011 e 🌟 2012, pela fabricante de pneus japonesa Bridgestone.
[4] Em 2013 e 2014 foi patrocinada pela petroquímica francesa Total.[5]
Após escândalo na CONMEBOL 🌟 em 2015,[6] a Copa Sul-Americana perdeu patrocinadores,[7] embora tenha sido garantida até 2018 por aumento na cota de participação dos 🌟 direitos de transmissão ao canal de TV Fox Sports.
[8] Em 8 de maio de 2017 a CONMEBOL anunciou a Bumbet, 🌟 site de apostas, como novo patrocinador premium da entidade para as edições de 2017 e 2018.[9]
A primeira tentativa de uma 🌟 competição secundária a Libertadores foi a Recopa Sul-Americana de Clubes, que teve apenas uma edição oficial (reconhecida em 2005),[10] em 🌟 1970, e outra amistosa, no ano seguinte.
Visava reunir os terceiros colocados nos campeonatos nacionais (alguns países criaram copas nacionais para 🌟 indicar o representante), não contando com a presença de Brasil e Colômbia em nenhuma das duas edições.[11]
A Copa CONMEBOL, disputada 🌟 de 1992 a 1999, é considerada leo vegas ganhadores precursora pela similaridade dos meios de classificação: a presença em uma faixa depois 🌟 do campeão nacional, único classificado a Copa Libertadores pela respectiva liga (o principal torneio continental era jogado apenas pelos campeões 🌟 dos campeonatos e copas nacionais, além do atual campeão, até 1999), era o critério mais usado, em que pese outras 🌟 formas de acesso (como viria a ocorrer na Sul-Americana), dependendo do interesse de cada associação.
[12][13][14] Uma diferença era o número 🌟 de participantes, apenas 16 ou 18.
[15][16][17] Expandida, a Sul-Americana é tida como uma disputa mais desafiadora que a Copa CONMEBOL.
[18] 🌟 Em 2022, entrou oficialmente em pauta a unificação da antiga taça como Copa Sul-Americana.[19][20]
Durante a vigência da Copa CONMEBOL, ressalva-se, 🌟 a segunda competição em relevância era a Supercopa Sul-Americana (1988–1997) e, posteriormente, as copas Mercosul e Merconorte (1998–2001).
[18] Apesar de 🌟 anteceder na vaga da Recopa Sul-Americana, a afirmação de que a Supercopa é antecessora da Sul-Americana enfrenta limites: era uma 🌟 competição que reunia os campeões da Libertadores (critério de classificação histórico), não tendo o formato de torneio secundário moldado pela 🌟 Copa UEFA, sendo algo próximo de uma "Superliga".[18]
A Copa Mercosul e a Copa Merconorte (1998–2001), que ofuscaram a Copa CONMEBOL, 🌟 são tidas como antecessoras imediatas, com as ressalvas: cada uma contava com times de cinco países sul-americanos; não davam vaga 🌟 na Recopa, não tendo havido um jogo unificador com esse intento (a Recopa ficou fora de disputa nesse tempo); e 🌟 a participação era por convite.
[18][11][21] A Merconorte tinha uma semelhança com as edições de 2005 a 2008: a presença de 🌟 times da CONCACAF (mexicanos, estadunidenses e costarriquenhos).
[12] O último campeão da Mercosul, San Lorenzo, recebeu vaga para a primeira edição 🌟 da Sul-Americana, direito não dado ao Millonarios, último campeão da Merconorte.
Logotipo com o patrocínio da Nissan (2003–2010).
Logotipo com o patrocínio 🌟 da Bridgestone (2011–2012).
Logotipo com o patrocínio da Total (2013–2014).
Em 2002, surgiu a ideia de uma Copa Pan-Americana, uma parceria da 🌟 CONMEBOL com a CONCACAF, que possuiria 9 times no novo certame: 4 mexicanos, 3 caribenhos/centro-americanos e 2 estadunidenses.
Os demais 23 🌟 times seriam sul-americanos.
[22] O projeto foi adiado para 2003,[23] mas novamente não foi efetivado, quando estabilizou-se um torneio secundário meramente 🌟 sul-americano, a Copa Sul-Americana, estreada em 2002.[18]
De forma menos incisiva do que o planejado para a Copa Pan-Americana, entre 2005 🌟 e 2008 clubes da CONCACAF participaram como convidados.
Nesse período jogaram equipes de México, Estados Unidos, Costa Rica e Honduras.
Na edição 🌟 de 2006, Pachuca tornou-se o primeiro clube não sul-americano a vencer uma competição organizada pela CONMEBOL.[18]
Desde leo vegas ganhadores criação, em 2002, 🌟 o campeão se classifica para disputar a Recopa Sul-Americana, no ano seguinte, contra o campeão da Copa Libertadores.
Até o presente 🌟 momento, a maior série de conquistas do seu representante no tira-teima é de 2004 a 2006.
De 2007 a 2018, o 🌟 torneio classificou para a disputa da Copa Suruga Bank (em leo vegas ganhadores última edição, em 2019, renomeada para J.
League YBC Levain 🌟 Cup/CONMEBOL Sudamericana Final), contra o campeão da Copa da Liga Japonesa, sendo jogada no Japão.
A partir da edição de 2010,[24] 🌟 a CONMEBOL incluiu uma vaga para o campeão da Copa Sul-Americana na edição próxima da Libertadores.[25]
Em 2015 e 2016 teve 🌟 o seu campeão participando da Supercopa Euroamericana, competição amistosa contra o campeão da Liga Europa da UEFA, organizada pela DirecTV.
[26] 🌟 Em 2023, retornou o confronto entre estes dois campeões, mas pelo Desafio de Clubes da UEFA–CONMEBOL, torneio também amistoso, mas 🌟 gerido pelas confederações continentais de seus disputantes.
Ao conquistar a edição de 2011, a Universidad de Chile tornou-se a primeira equipe 🌟 chilena a vencer a Copa Sul-Americana e com a melhor campanha da competição até hoje.
Em novembro de 2011, a CONMEBOL 🌟 e os representantes das confederações participantes do torneio decidiram pela abertura de mais 8 vagas para a edição de 2012.
Os 🌟 países que até então tinham apenas 3 vagas, passaram a contar com 4 representantes a partir daquela edição, com exceção 🌟 de Argentina e Brasil (6 e 8 vagas respectivamente, sendo que a CBF perderia duas vagas em 2017).[27]
Até o momento, 🌟 apenas uma vez o vencedor da Sul-Americana venceu a Copa Libertadores do ano seguinte: River Plate, campeão de 2014, na 🌟 edição de 2015.
El Millonario ganharia ainda Recopa[28] e Copa Suruga de 2015, sendo o único a ganhar estas duas taças 🌟 no mesmo ano.
O time também ganhou a amistosa Supercopa Euroamericana, feito não obtido no ano seguinte pelo Santa Fe.
Já o 🌟 inverso ocorreu em 2004 e 2009, quando foi conquistada pelo respectivo campeão da Libertadores do ano anterior (2003 e 2008), 🌟 Boca Juniors e LDU.
Neste último caso, reeditou-se a principal final continental pretérita, com o time equatoriano novamente superando o Fluminense.
[29] 🌟 Esta foi também a final com mais gols no agregado (nove: LDU 5 x 4 Fluminense) e em único jogo 🌟 de decisão (seis: LDU 5 x 1 Fluminense; ida).
Em 2017, passou por uma nova reformulação.
Antes disputada apenas no segundo semestre, 🌟 passou a ocorrer durante toda a temporada, em paralelo com a Copa Libertadores, sendo que 10 equipes eliminadas desta competição 🌟 antes das oitavas de final foram transferidas para a Copa Sul-Americana: os oito terceiros colocados nos grupos e os dois 🌟 melhores eliminados na terceira fase preliminar.
[30] Foi vetada a dupla classificação e a possibilidade de título no mesmo ano das 🌟 duas competições continentais.
[31] Extinguiu-se a fase de disputas nacionais, que retornaria em 2021.
Desde a Libertadores daquele mesmo ano, o então 🌟 campeão da Sul-Americana entrou em leo vegas ganhadores fase de grupos, não mais em fase preliminar, tornando-se também uma vaga extra, deixando 🌟 de retirar a vaga do último classificado pelo nacional.[32]
Antes de 2017, apesar de não ser regra, a disputa da Sul-Americana 🌟 (segundo semestre) após ter jogado a Libertadores (primeiro semestre), além do caso do atual campeão, podia ocorrer a depender dos 🌟 critérios das confederações nacionais.
O Atlético Nacional disputaria a final de 2016, não ocorrida por razão do acidente no voo da 🌟 Chapecoense, como campeão da principal competição do continente daquele mesmo ano.[33]
Desde 2019, a final é disputada em jogo único e 🌟 campo neutro, regra que recebe críticas em razão dos problemas de logística do continente.[34][35][36][37]
Em 2021, a fórmula mudou novamente, não 🌟 sendo mais apenas mata-mata, passando a ser composta por três fases: uma fase nacional preliminar (de 32 continuam 16, sendo 🌟 dois de cada país; nessa etapa não jogam times de Brasil e Argentina), a fase de grupos (8 grupos de 🌟 4: dos 32 times, 16 vêm da anterior, 6 do Campeonato Argentino, 6 do Campeonato Brasileiro e 4 da eliminação 🌟 na terceira preliminar da Libertadores) e o mata-mata a partir das oitavas (o primeiro lugar de cada grupo e os 🌟 8 que ficaram em terceiro lugar nos grupos da Libertadores).
A transferência pela eliminação na terceira preliminar passou a abranger os 🌟 quatros times eliminados, aumentando para doze o número total de transferidos.[38]
Em 2023, a primeira fase, antes travada em ida-e-volta, passou 🌟 a ser em jogo único, com mando de campo definido por sorteio.
Após a fase de grupos, ocorre um play-off entre 🌟 os segundos colados contra os terceiros colados dos grupos da Libertadores.
Os vencedores enfrentam os primeiros colados pelas oitavas.[39]
O único time 🌟 a ser bicampeão consecutivo da competição foi o Boca Juniors (2004, 2005).
Um novo time bicampeão, mas de forma interruptiva, só 🌟 surgiria em 2017, quando Club Atlético Independiente, campeão em 2010, voltou a levantar a taça.
Juntos com Athletico Paranaense, vencedor em 🌟 2018 e 2021, e Independiente del Valle, em 2019 e 2022, são os maiores campeões.
O torneio conta com 17 campeões 🌟 de 7 países (sendo um da CONCACAF), tendo tido uma sequência de 12 campeões diferentes em 12 anos (2005 a 🌟 2016).
Internacional (2008), Universidad de Chile (2011), São Paulo (2012) e River Plate (2014) foram os únicos campeões invictos na história 🌟 da Copa; o primeiro com cinco vitórias e cinco empates em dez jogos,[40][41] o segundo com dez vitórias e dois 🌟 empates em doze jogos;[42] o terceiro com cinco vitórias e cinco empates em dez jogos[43] e o quarto com oito 🌟 vitórias e dois empates em dez jogos.[44]
A Confederação Brasileira de Futebol não participou da primeira Copa Sul-Americana (2002) alegando problemas 🌟 de calendário.
O torneio não foi muito valorizado pelos grandes clubes brasileiros nos primeiros anos de disputa.
[45][46][47] Em 2003, a classificação 🌟 se deu apenas pelo Ranking de Clubes da CONMEBOL.
Em 2004 e 2005, envolveu o Ranking e o Campeonato Brasileiro.
Em 2006, 🌟 2007 e 2008 foram classificados o campeão nacional e os sete melhores colocados não classificados para a Libertadores, totalizando oito 🌟 vagas.
De 2009 a 2012 classificavam-se os oito clubes melhores no Campeonato Brasileiro não qualificados para a Libertadores, que na época 🌟 era reservada aos quatro primeiros colados.
A partir de 2010, quando a CONMEBOL atribuiu vaga na Libertadores ao campeão da Sul-Americana, 🌟 um título da mesma por um brasileiro transformaria o G4 em G3,[48] o que seria aplicado em 2012, mas coincidentemente 🌟 o São Paulo findou justamente em quarto.
Não retirava, porém, a última vaga definida para a Sul-Americana, lembrando-se que de 2003 🌟 a 2016 existia na Sula a vaga do então campeão.
[49] A presença do campeão da Copa do Brasil ou Libertadores 🌟 entre os doze primeiros abria vaga para os próximos mais bem posicionados.
A partir da Libertadores de 2017, a vaga de 🌟 campeão da Sul-Americana deixou de diminuir o número de vagas já destinadas para a Libertadores, ganhando o seu país um 🌟 representante a mais.[32]
A partir da Sul-Americana de 2013, os classificados eram os melhores no Campeonato Brasileiro do ano anterior entre 🌟 os que foram eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil do mesmo ano (a quarta fase é a 🌟 fase de oitavas de final), o que poderia incluir os quatro clubes promovidos da segunda divisão.
[50] Tal critério foi utilizado 🌟 até 2016.
Entre 2014 e 2016 a Copa do Nordeste passou a distribuir uma vaga ao seu campeão na Sul-Americana, desde 🌟 que os clubes não estivessem na disputa da Copa do Brasil no segundo semestre.
[51] Em 2015 e 2016, o campeão 🌟 da Copa Verde (competição que envolve clubes do Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo) também garantiu uma vaga na competição sul-americana.[52]
Existiam 🌟 duas fases: a primeira, nacional, eliminava em jogos de ida-e-volta quatro equipes; na segunda, jogava-se com as demais equipes do 🌟 continente, partindo-se das oitavas.
Com a reformulação da competição em 2017, o Brasil perdeu duas vagas, passando a contar com seis 🌟 clubes, e o critério de classificação passou a ser unicamente através das colocações no Campeonato Brasileiro: os seis melhores não 🌟 classificados para a Libertadores, sendo que os seis primeiros são classificados para esta.
A presença de qualificados a Libertadores por outros 🌟 meios (título de Copa do Brasil, Libertadores ou Sul-Americana) entre os doze primeiros deixa a vaga para o próximo mais 🌟 bem colocado.
[53] Acabaram as fases nacionais e os clubes brasileiros passaram a enfrentar equipes estrangeiras desde a primeira fase.
No novo 🌟 formato, adotado desde 2021, os classificados pelos nacionais de Brasil e Argentina entram já na segunda fase (de grupos).
A competição 🌟 é integrada por clubes qualificados graças a critério desportivo, embora até 2009 os clubes argentinos Boca Juniors e River Plate 🌟 fossem convidados pela AFA independentemente de desempenho técnico.
Em 2017, dez equipes desclassificadas na Copa Libertadores da América ganharam o direito 🌟 de disputar a Sul-Americana no mesmo ano.
[54] O número foi ampliado para doze em 2021.
Também em 2017, a CONMEBOL proibiu 🌟 a classificação de equipes por meio de competições subnacionais, como ocorria no Brasil com os campeões da Copa Verde e 🌟 da Copa do Nordeste.
[55] Além disso, devido a mudança nas datas do torneio, que passou a durar o ano inteiro 🌟 e coincidir com a Copa Libertadores, extinguiu-se a vaga do atual campeão (que só poderá ganhar novamente se estiver entre 🌟 as equipes transferidas da Libertadores).
Após as mudanças de 2017 e 2021, a distribuição das vagas pelas confederações se dá da 🌟 seguinte maneira:
Títulos por clubes [ editar | editar código-fonte ]
Títulos por países [ editar | editar código-fonte ]
País Títulos Vices 🌟 Aprov.
Clubes campeões Argentina 9 6 66,7% 7 Brasil 5 6 45,5% 4 Equador 3 1 75% 2 Colômbia 1 4 🌟 20% 1 México 1 2 33,3% 1 Chile 1 1 50% 1 Peru 1 0 100% 1 Bolívia 0 1 🌟 0% 0 Paraguai 0 0 0% 0 Uruguai 0 0 0% 0 Venezuela 0 0 0% 0
Confederação Títulos Vices CONMEBOL 🌟 20 19 CONCACAF 1 2
Equipes com mais participações [ editar | editar código-fonte ]
O futebolista chileno Eduardo Vargas é o 🌟 maior artilheiro em uma única edição da Copa Sul-Americana: 11 gols marcados, em 2011.
O futebolista argentino Hernán Barcos é o 🌟 maior artilheiro em todas as edições da Copa Sul-Americana, com 19 gols marcados.
Curiosamente ele nunca foi o artilheiro de uma 🌟 edição anual.
Estas são as doze maiores goleadas da história da Copa Sul-Americana:Notas