Mariza, nome artístico de Marisa dos Reis Nunes ComIH (Lourenço Marques, 16 de dezembro de 1973), é uma cantora portuguesa.
Em👄 menos de doze anos, Mariza passou de um fenómeno local quase escondido, partilhado apenas por um pequeno círculo de admiradores👄 lisboetas, para uma das mais aplaudidas estrelas do circuito mundial da World Music.
Tem sido presença regular em palcos como o👄 Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Lobero Theater, em Santa Bárbara, a👄 Salle Pleyel, em Paris, a Ópera de Sydney ou o Royal Albert Hall.
O jornal britânico The Guardian considerou-a «uma diva👄 da música do mundo».
Ao longo de mega sena como ganhar carreira vendeu mais de um milhão de discos no mundo todo, sendo uma👄 das recordistas de vendas de discos em Portugal.[1][2]
Infância e juventude [ editar | editar código-fonte ]
Marisa nasceu em Lourenço Marques👄 (atual Maputo), capital da província ultramarina portuguesa de Moçambique.
É filha de pai português, José Brandão Nunes, e mãe moçambicana, Isabel👄 Nunes.
Nasceu prematura, de seis meses e meio sem qualquer justificação clínica aparente,[3] e, segundo declarações da cantora à SIC, o👄 pai considerava-a o bebé mais feio que alguma vez vira.
Segundo ela «ainda tinha as orelhas coladas e os olhos por👄 abrir» [4] e o próprio pai pensou que não sobreviveria.
Ao colo da mãe,[3] com três anos, chegou ao Aeroporto da👄 Portela em Lisboa, pela primeira vez em 1977.
Na actual Maputo, o pai trabalhara como gerente de uma empresa Holandesa de👄 nome Zuid.
[3] Durante o êxodo das famílias portuguesas nas antigas colónias ultramarinas portuguesas, o pai abandonou Moçambique com a família👄 mais chegada, escolhendo Lisboa para recomeçar uma nova vida.
Instalaram-se em Corroios e mais tarde no n.
º 22 da Travessa dos👄 Lagares, na Mouraria.
Em 1979 reabriram o restaurante Zalala no bairro típico de Lisboa, Mouraria, berço do fado e frequentado por👄 inúmeros fadistas de referência, como Fernando Maurício e Artur Batalha bem como Alfredo Marceneiro Jr, filho de Alfredo Marceneiro, que👄 levou Mariza com 7 anos a cantar pela primeira vez num ambiente profissional na Casa de Fado Adega Machado.
Zalala, hoje👄 fechado, o restaurante onde Mariza cresceu, foi assim nomeado em homenagem a uma praia moçambicana.[3]
Foi o pai que determinou o👄 gosto da cantora pelo fado.
Segundo ela, o pai estava «sempre a ouvir fado e, na hora das refeições, nunca se👄 via televisão; ouviam-se discos, sempre de fado.
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» [4]Fernando Farinha, Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, entre muitos outros, eram👄 os predilectos de José Nunes, e foram os que mais influenciaram a forma de cantar de Mariza.
Com cinco anos de👄 idade, recebeu o seu primeiro xaile, e começou então a moldar a voz que a tornou famosa.
Sobre o estabelecimento onde👄 aprendeu a cantar o fado e onde atuou pela primeira vez aos cinco anos, já envergando um xaile negro, Mariza👄 referiu:
" Foi aqui que toda a história começou.
Se calhar é aqui que vai acabar.
Tudo pode acabar de repente, tal como👄 começou, e eu volto à minha Mouraria e à taberninha dos meus pais para servir dobradinhas e copos de vinho👄 que não me chateia nada! [ 3 ] "
Ali cruzou-se «com tantos fadistas que as suas caras já se esfumam👄 na memória».
[3] O restaurante permanece fechado há vários anos mas ainda conserva na porta a placa com o seu nome👄 e uma legenda que diz «O cantinho do artista».
Apenas na adolescência começou a ser levada a sério como cantora, mas👄 os pais admitiram em várias entrevistas saberem que a filha tinha um «dom».
O primeiro fado que interpretou no Zalala foi👄 Os Putos, de Carlos do Carmo, que o seu pai lhe ensinou fazendo desenhos em toalhetes de papel.
[3] Ainda a👄 menina não sabia ler, e era a forma de decorar os fados preferidos pelo pai, assim como Ó Ai Ó👄 Linda e Menina das Tranças Pretas.
O recreio da escola primária da Mouraria era um palco para a menina de seis👄 anos.
Em entrevista ao Correio da Manhã, a antiga auxiliar de educação da escola, Dª.
Fernanda, referiu que a jovem fazia uma👄 roda com as colegas e depois ia para o meio delas onde cantava, com as professoras de vigia nos vestíbulos👄 ou atrás das janelas, para que não se sentisse constrangida.[3]
Outro dos seus hobbies era o sapateado, praticado à porta de👄 casa com caricas de Coca-Cola coladas nos sapatos.
Cantava em casa e, a cumprir o papel de microfone, utilizava latas de👄 laca e desodorizantes.
[4] «Era a minha imitação do Fred Astaire!»,[3] declarou posteriormente.
Já na adolescência, Mariza passa a frequentar a Escola👄 Secundária Gil Vicente.
Era hábito seu fugir de casa para ir ouvir as noites de fado para o Grupo Desportivo da👄 Mouraria, onde permanecia à porta, já que não lhe permitiam a entrada.
Até se assumir como fadista cantou diversos géneros musicais👄 como, pop, gospel, soul, jazz e ainda música ligeira, acompanhando o artista/cantor Luís Filipe Reis.
Na época, não caía bem entre👄 os amigos dizer que um dos seus hobbies era cantar fado.
Formou com alguns amigos uma banda de covers de nome👄 Vinyl, e costumavam cantar no bar Xafarix, em Lisboa.
Mais tarde formou os Funkytown.
A música brasileira era uma atração para Mariza👄 que viveu durante cinco meses no Brasil, no ano de 1996.
Foi numa das mais típicas casas de fados de Lisboa,👄 o Sr.
Vinho, propriedade de Maria da Fé e de José Luís Gordo, situada na Lapa, que Mariza começou a cantar👄 mais profissionalmente.
«Maria da Fé foi praticamente a professora dela aqui», segundo José Luís Gordo,[3] que chegou a escrever dois fados👄 para a intérprete.
A primeira música que cantou em público foi Povo que lavas no rio.
Cantou também no Café Café, propriedade👄 de Herman José.
Primeiro disco e internacionalização [ editar | editar código-fonte ]
Em 1998 actua, a convite da Caixa Económica Luso-Belga,👄 em Bruxelas e Amesterdão.
Em 1999 é convidada por Filipe La Féria para a lista de cantores que homenagearam Amália Rodrigues👄 num espectáculo no Coliseu de Lisboa (e depois no Coliseu do Porto), transmitido em directo pela TVI.
Entre as músicas que👄 cantou estava Oiça lá ó Sr.
Vinho e Estranha Forma de Vida.
O disco de estreia era para ser apenas uma edição👄 privada, feita por insistência de João Pedro Ruela,[3] mas acabou por ser editado em 32 países.
[5] Não conseguiu contrato de👄 nenhuma editora discográfica portuguesa.
No entanto, uma editora holandesa, a World Connection, decidiu apostar na fadista editando o seu primeiro disco👄 em vários países.
2001 foi o ano em que Mariza editou o seu primeiro álbum, Fado em Mim, primeiro em Portugal👄 e depois em 32 países.
Entre as principais faixas do disco encontram-se Chuva, Ó Gente da Minha Terra e Oiça lá👄 ó senhor vinho.
O disco é uma espécie de tributo a Amália Rodrigues, já que muitas das músicas eram do seu👄 repertório.
Uma das músicas que conseguiu melhor repercussão foi Chuva.
Barco Negro surge também numa versão bastante diferente da original, ritmada pela👄 percussão de João Pedro Ruela.
Loucura, uma das mais emblemáticas músicas do seu repertório, iniciou não só este disco como dois👄 dos seus principais concertos: o concerto em Lisboa, nos jardins da Torre de Belém, do qual se originou um álbum👄 que recebeu uma nomeação para um Grammy Latino, e o concerto no Pavilhão Atlântico com convidados especiais, a 8 de👄 Novembro de 2007, dado simultaneamente à festa de entrega dos Grammys para os quais estava nomeada.
Com este CD surgiram as👄 primeiras turnés no estrangeiro e os primeiros prémios e nomeações.
O primeiro prémio que recebe foi atribuído, em 2001, ao álbum👄 Fado em Mim pela crítica alemã - Deutsche Schallplatten Kritik, com Mariza.
Já na mega sena como ganhar primeira digressão pelo estrangeiro, Mariza pisa👄 palcos como o New Jersey Performing Arts Center e o Hollywood Bowl.
Deu os primeiros concertos fora de Portugal através de👄 convites de vários teatros e salas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, entre a plateia de um espectáculo estava a esposa do👄 secretário de estado do país, Colin Powell, que se fazia acompanhar pela esposa de um senador.
Apresentou o seu disco no👄 Central Park de Nova Iorque e no Hollywood Bowl de Los Angeles, mas numa entrevista referiu ter gostado mais do👄 espetáculo que deu no grande auditório do New Jersey Performing Arts Center, por ser um espaço mais pequeno e intimista.
O👄 CD vendeu muito bem em Portugal, liderando os tops portugueses, tal como todos os restantes álbuns da fadista viriam a👄 liderar (tendo em 2007 conseguido a proeza de ter 3 álbuns seus simultaneamente no top dos 15 mais vendidos de👄 Portugal).
Nos Países Baixos também obteve sucesso comercial, assim como no Reino Unido e na Finlândia.
Nos Estados Unidos o álbum chegou👄 a atingir o sexto lugar dos mais vendidos na área de world music.[6]
No Mundial de Futebol de 2002, interpretou o👄 hino nacional português antes do início do jogo entre a Coreia do Sul, que jogava em casa, contra a seleção👄 de Portugal.
Faz uma digressão pelo mundo, passando pela Tailândia, Itália, Holanda, Estados Unidos ou Espanha.
[7] A convite da entidade reguladora👄 do espectáculo, participou no Festival Womad 2002 (organização da Real World de Peter Gabriel), em Reading, no Reino Unido.
O seu👄 concerto no festival de world music foi gravado e lançado numa edição limitada para coleccionadores, Live at WOMAD 2002.
Entre as👄 faixas, as que mais se denotam são Primavera e uma imponente interpretação de Estranha forma de vida.
Em 2002, no decorrer👄 da promoção deste disco participou pela primeira vez no programa da BBC, Later with Jools Holland, noutro programa de televisão👄 francês e foi capa da revista Folk Roots.
Depois retornou a Portugal onde atuou para sala cheia, no Rivoli, a 27👄 de Setembro, e no Grande Auditório do CCB, a 1 de Outubro, duas das grandes salas portuguesas de espetáculos.
Sobre esses👄 dois espetáculos e em resposta à pergunta feita por vários jornalistas de várias publicações, Mariza fez uma declaração que ficou👄 famosa e se tornou um emblema da comunicação social sempre que regressa das turnés do estrangeiro a Portugal:
" .
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isto é👄 como voltar a casa para receber a bênção dos pais.[ 6 ] "
De regresso a Londres a 24 de Novembro,👄 esgotou com dois meses de antecedência o Purcell Room do The Royal Festival Hall, onde actuou no âmbito do Festival👄 Atlantic Waves.[8]
Um ano depois de Fado em Mim edita Fado Curvo, que repete o sucesso do anterior obtendo a quadrupla👄 platina novamente.
O tema principal desta produção de Carlos Maria Trindade foi Cavaleiro Monge.
Porém, a música que mais se destaca é👄 Primavera, poema sublime da autoria do escritor e poeta lisboeta David Mourão-Ferreira, e proveniente do repertório amaliano.
Tornou-se uma das grandes👄 paixões de Mariza, algo que refere cada vez que o canta ao vivo, e antes deste disco ser gravado, já👄 fazia parte do repertório dos espetáculos da intérprete.
A 8 de Novembro de 2007, no concerto no Pavilhão Atlântico, a intérprete👄 foi aplaudida de pé durante seis minutos consecutivos no final da interpretação de Primavera.
Sobre a música Mariza referiu numa entrevista:
A👄 par desta, destacam-se outras músicas, entre elas, uma homónima do disco, Fado Curvo, da autoria de Carlos Maria Trindade, música👄 esta que estreita a relação do fado com a dança, devido ao seu teor alegre e mais contemporâneo.
Segundo a intérprete,👄 este fado relaciona-se com a mega sena como ganhar vida pessoal e com a vida de qualquer ser-humano, já que esta nunca é👄 linear.
No álbum interpreta Caravelas, baseado num poema de Florbela Espanca, da qual também já havia gravado um fado no CD👄 anterior, e logo a seguir canta um poema de Gil do Carmo, um registo mais leve e contemporâneo, que se👄 refere à cidade de Lisboa e ao Tejo.
É igualmente a música mais curta do disco, com 1:59 min.
Anéis do meu👄 cabelo é outro dos temas do álbum, com base num poema de António Botto que parece ter sido feito à👄 medida da imagem da intérprete.
O álbum inclui um fado de Coimbra, da autoria de Zeca Afonso.
Mariza, pelo que ela própria👄 conta em entrevista ao Público com Miguel Francisco Cadete, interrogou-se com a interpretação deste fado, pelo seu significado político e👄 pelo simples facto de que não é costume as mulheres cantarem fados de Coimbra:
Mariza, foto de José Goulão
Com a cantora👄 brasileira Roberta Sá em 2012.
" Resisti muito a cantar esse tema.
Em primeiro lugar porque as mulheres não cantam fado de👄 Coimbra.
Em segundo porque era uma letra de Zeca Afonso e as suas letras têm sempre outros sentidos.
Ou seja, é muito👄 difícil cantar fado de Coimbra, porque tão depressa se está nos graves como em notas muito altas.
[.
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] A letra tem👄 uma carga política tremenda, mas não sei se as pessoas vão olhar para isso.
Soube há pouco a história desse tema,👄 contada pelo próprio Zeca Afonso.
Ele tinha ido em viagem ao Porto, a meio dos anos 1970, e viu um homem👄 a urinar para dentro de uma lata.
Aquilo perturbou-o muito e chamou-lhe a atenção para o bairro onde decorria a cena:👄 um bairro muito pobre e cinzento.[ 9 ] "
A música ser-lhe-ia útil a partir de 2005, aquando da mega sena como ganhar nomeação👄 como Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, e esta era uma forma cantada de transmitir uma mensagem ao público.
Melhor Artista👄 da Europa de World Music [ editar | editar código-fonte ]
Disco que mistura um pouco de diversos estilos e que👄 abriga uma visão mais madura do fado e uma tentativa de exploração e inovação da parte dos produtores, letristas e👄 da própria intérprete, Fado Curvo é considerado o «CD da semana» pela BBC Radio, em 2003.
Também em 2003 recebe um👄 dos mais prestigiados e importantes prémios da mega sena como ganhar carreira: uma nomeação da BBC Radio 3, na categoria de Melhor Artista👄 da Europa de World Music.
Vence o galardão europeu e, em 2006, volta a ser nomeada na mesma categoria.
Recebe também novamente👄 pelo novo álbum, o prémio atribuído pela Deutsche Schallplatten Kritik, a crítica alemã, vencendo de seguida o prémio de «Personalidade👄 do Ano» pela AIEP.
Já em 2004 recebe a Medalha de Mérito Turístico (grau ouro) da Secretaria de Estado do Turismo👄 e o prémio European Border Breakers Award no MIDEM, em Cannes.
Os leitores da revista Lux, na sequência da atribuição destes👄 prémios a Mariza, elegem-na como «Personalidade do Ano» na área da Música.
Neste mesmo ano, a convite de autoridades e embaixadas👄 egípcias, apresentou-se como convidada de honra no X Cairo International Song Festival 2004.
Quando chegou ao aeroporto e ao evento, as👄 individualidades que a esperavam, espantaram-se por não estar acompanhada por nenhum comité da embaixada portuguesa ou por personalidades do governo👄 de Portugal.
Na Sérvia, quando esta ainda se encontrava unida ao Montenegro, esgotou um espetáculo e aqueles que não conseguiram bilhetes👄 concentraram-se no exterior do edifício, até lhes abrirem a porta à assistência do espetáculo.
O primeiro DVD [ editar | editar👄 código-fonte ]
Um dia antes de receber o galardão da BBC Radio das mãos de Michael Nyman, Mariza deu um concerto👄 em Londres, que registou um dos momentos altos da mega sena como ganhar carreira e do qual saiu o DVD Mariza Live in👄 London.
Foi o seu primeiro DVD, editado a 28 de Junho de 2004, tendo sido gravado e editado em parceria com👄 a BBC, com realização de Janet Fraser Crook e produção de Alison Howe.
Neste ano de 2004, canta em dueto com👄 Sting, no disco Unity gravado por ocasião dos Jogos Olímpicos.
Concerto no Rock in Rio Lisboa [ editar | editar código-fonte👄 ]
Mariza no Rock in Rio, Lisboa
Em 2004 é convidada a representar o fado e as raízes lusas no Palco Raízes👄 de um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio.
Neste ano, o festival realizou-se na Bela Vista,👄 em Lisboa, e Mariza foi uma das convidadas portuguesas para o espetáculo, que reuniu numa tarde de Primavera, 6 de👄 Junho, mais de oito mil pessoas na assistência.[10][11]
Tem também uma pequena participação no Palco Mundo, durante o concerto de Daniela👄 Mercury, que a convidou para interpretar consigo dois temas bem conhecidos do público lusófono: Fascinação e Garota de Ipanema.
Mariza apareceu👄 em palco com um blazer preto e uma saia esvoaçante preta com rosas estampadas, e ambas cantaram uma união entre👄 culturas, nomeadamente, Portugal e Brasil.
O terceiro disco [ editar | editar código-fonte ]
Mariza envia em 2004 um convite a Jacques👄 Morelenbaum, conceituado produtor brasileiro, que há mais década trabalha com Caetano Veloso na produção dos seus discos, incluindo Fina Estampa.
[12]👄 para trabalhar no seu novo disco.
O convite foi aceite e resultou no disco Transparente, um disco que homenageia a sua👄 avó africana, e que mistura novas sonoridades ao fado, entre uma busca pelas raízes moçambicanas de Mariza, uma sonoridade jazzística👄 nova-iorquina, uma exploração dos cantares Minho e do nordeste brasileiro e uma interpelação da música clássica, que marcou o fado👄 contemporâneo.
" Eu sinto que há uma coincidência entre a minha vida e o fado.
Mestiçagem tem um grande significado para mim👄 [ 13 ] "
Na edição do álbum em Espanha, Mariza interpreta a música juntamente com José Maria Merced, desta vez,👄 em castelhano.
Meu Fado Meu, outro dos temas de Mariza, foi também interpretado para, esta edição, em castelhano.
Apresenta o disco, pela👄 primeira vez, ao vivo, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
Em 2005 é nomeada Embaixadora de Boa Vontade da UNICEF👄 e, logo em seguida, é nomeada Embaixadora de Hans Christian Andersen em Portugal, pelo embaixador da Dinamarca no país, a👄 propósito das comemorações do bicentenário do escritor.
Mariza e Ivan Lins, foto de José Goulão
Prémio Fundação Amália Rodrigues Internacional
Entretanto, em 2005,👄 a Fundação Amália Rodrigues atribui-lhe o prémio da fundação, como intérprete que mais contribui para a divulgação da música portuguesa👄 no estrangeiro.
Em 2006, ainda no procedimento da digressão obtém um dos seus principais prémios: é nomeada para um Globo de👄 Ouro, na categoria de Melhor intérprete, e vence o galardão, que representa o principal galardão da música em Portugal.
Tornou-se Comendadora👄 da Ordem do Infante D.
Henrique, pelas mãos do presidente da república de então, Jorge Sampaio, a 30 de Janeiro desse👄 ano.
Nova digressão e Live 8 [ editar | editar código-fonte ]
Todo este «virar de página» emergiu também no mundo através👄 de uma larga digressão que passou por algumas das maiores salas de espetáculos do mundo.
Atuou no Olympia com a presença👄 do seu pai que sonhava vê-la atuar nesse emblemático auditório.
Numa entrevista, a mãe chegou a referir que pensou «que a👄 Mariza não conseguia encher o Olympia.
Pensava que iríamos passar uma vergonha.
»[3] Todavia, os bilhetes esgotaram-se e a sala parisiense encheu-se👄 para ouvir um concerto de fado.
Seguiram-se a Ópera de Frankfurt, o Royal Festival Hall de Londres, Skopje Universal Hall, na👄 Macedónia do Norte, o Le Carré de Amesterdão, o Palau de la Música de Barcelona e uma nova «grande conquista»👄 para a música tradicional portuguesa, a 7 de Outubro de 2005, com um concerto no grande auditório do mítico Carnegie👄 Hall, em Nova Iorque, que também lotou.
Em 2005 é convidada a integrar os concertos do Live 8, em Cornwall, contra👄 a pobreza no mundo e em prol da paz mundial, que reúne todos os anos os mais célebres artistas internacionais.
Apresenta-se👄 no palco numa tarde de Sábado, a 2 de Julho, com o mesmo vestido que usaria durante o concerto nos👄 jardins da Torre de Belém, em Lisboa.
[14] Foi a primeira portuguesa a participar nos concertos do Live 8.
Concerto na Ópera👄 de Sydney
Mas foi outro o concerto que mais sobressaiu nesta nova digressão mundial.
Em 2006, durante duas noites seguidas, a Ópera👄 de Sydney encontra-se lotada para assistir ao concerto de Mariza.
A mega sena como ganhar primeira vez neste palco mundialmente célebre, reúne também a👄 nomeação para um prémio, os Helpmann Awards, na categoria de Best International Contemporary Concert, na Austrália.[15]
Esta digressão foi acompanhada pelo👄 próprio Jacques Morelenbaum na condução da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, e com vários convidados especiais como Carlos do Carmo, Rui👄 Veloso ou Tito Paris.
Concerto em Lisboa [ editar | editar código-fonte ]
Após a gravação de Transparente, a artista iniciou uma👄 longa digressão pelo mundo,[16] incluindo por Portugal, juntamente com Jacques Morelenbaum e com a companhia da Orquestra Sinfonietta de Lisboa,👄 uma das melhores e mais prestigiadas da Europa.
Na noite de 6 de Setembro de 2005, durante a mesma digressão, oferece👄 nos jardins da Torre de Belém, em Lisboa, um espectáculo ao qual acorreram mais de 25 000 pessoas para assistir.[16]
O👄 concerto foi gravado, e dele resultaram um álbum e um DVD, homónimos.
O CD Concerto em Lisboa foi editado em 6👄 de Novembro de 2006.[16]
O álbum teve duas edições, uma delas especial e limitada, com 18 faixas.
O DVD incluía uma gravação👄 produzida pela BBC da actuação da fadista numa casa de fados do Bairro Alto, a Tasca do Chico, e imagens👄 e making of do concerto.[16]
A este concerto, seguiram-se, em Novembro do mesmo ano, duas actuações no Coliseu de Lisboa e👄 no Coliseu do Porto.[16]
Em Janeiro começa a rodagem do filme de Carlos Saura, Fados, no qual Mariza é a protagonista.
Nomeação👄 para o Grammy Latino [ editar | editar código-fonte ]
O concerto em Lisboa foi considerado um espectáculo de excepção pela👄 imprensa, mas também por várias organizações.
Já em 2007, com o álbum e o DVD editados, entre cerca de 5000 gravações👄 enviadas para a organização, Concerto em Lisboa, o álbum, é um dos quatro nomeados para o Grammy Latino na categoria👄 de Folk Music.
Mariza tornara-se a primeira portuguesa nomeada para os Grammy latinos.
Foi um momento importante no seu percurso no fado.
[17]👄 A mega sena como ganhar nomeação causou o corrupio da imprensa nacional em torno de si.
No entanto, Mariza referiu sempre que não acreditava👄 que fosse ganhar o gramofone, mas que esta já era uma vitória para Portugal e que abriu as portas para👄 que outros artistas portugueses possam ser nomeados.
Uma das suas respostas em relação ao Grammy foi:
" Já tenho dito em entrevistas,👄 que não sei se sou suficientemente latina.
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"
Música com Sal [ editar | editar código-fonte ]
Mariza, foto de José Goulão
Antes👄 do anúncio do vencedor do prémio, a 6 de Julho deste mesmo ano,[18] Mariza (durante a segunda fase da realização👄 da reportagem em Primeira Pessoa, para a SIC, conduzida por Conceição Lino) encontrava-se em Aveiro, onde à noite, pelas 21h:30min👄 daria um espectáculo juntamente com o ministro da cultura do Brasil, Gilberto Gil.
[18] O palco foi o Estádio Municipal de👄 Aveiro, que pela primeira vez recebeu um concerto nas suas instalações.
Segundo o JN,[18] a ideia deste espectáculo começou a esboçar-se👄 em Dezembro de 2006, quando Gilberto Gil visitou a Universidade de Aveiro para receber o doutoramento Honoris Causa.
Nessa altura, surgiu👄 a oportunidade de levar Gilberto ao Estádio Municipal, e a possibilidade manteve-se em aberto.
Da possibilidade de actuação, surgiu também a👄 parceria com um artista português, e a escolha caiu sobre Mariza.
Assim, juntaram-se no mesmo palco um ícone da música portuguesa👄 e outro da música brasileira e criaram uma iniciativa que tinha como propósito comemorar a lusofonia à qual deram o👄 nome de Música com Sal.[19]
Assim, o programado no alinhamento, foi a subida de Mariza ao palco e interpretação de alguns👄 fados, até a fadista dar lugar a Gilberto Gil, e depois subia ao palco novamente e cantavam ambos em parceria.
Jacques👄 Morelenbaum esteve presente em palco, na condução da Orquestra Filarmonia das Beiras.
Entre o repertório do espectáculo estiveram uma estrondosa interpretação👄 de Primavera,[18] uma entoação em parceria com Gilberto Gil de Transparente, e a cumprir um dever que lhe foi incumbido👄 pela UNICEF, canta também com o ministro brasileiro e um dos nomes maiores e mais radiantes da MPB, A Paz.
Mariza👄 entoou também Fascinação e outros de sempre, assim como o hit maior de todo o seu percurso Ó gente da👄 minha terra, Há uma música do povo e Chuva.
[18] Gilberto Gil cantou Aquele Abraço, A Novidade e Beira Mar.
No entanto,👄 o espectáculo em si, ficou aquém das expectativas, já que eram esperadas oito mil pessoas, e apareceu um pouco mais👄 da metade.
Mas chegou para fazer as honras da casa, já que Mariza, impressionada com a reacção do público, prometeu gravar👄 ali em Aveiro um DVD, ao vivo, algo recebido com uma ovação.
Na assistência do espectáculo, estiveram os seus pais, que👄 também foram entrevistados por Conceição Lino.
Como media partners, teve a SIC, que promoveu o concerto com vários anúncios televisivos, o👄 Jornal de Notícias, o Rádio Clube Português e o Jornal de Aveiro.
Em suma, foi um dos concertos mais expectantes da👄 mega sena como ganhar carreira.
Late Show With David Letterman [ editar | editar código-fonte ]
Em Outubro, Mariza encontrava-se nos Estados Unidos, na decorrência👄 de uma turné pelo país de 13 concertos que incluía duas das mais ilustres salas de espectáculos do mundo.
A 10👄 de Outubro o programa da RTP1, Portugal no Coração, fazia uma homenagem a Herman José e contava com a intervenção👄 de vários convidados amigos do humorísta.
Mariza encontrava-se em Nova Iorque, mas homenageou Herman através de uma chamada telefónica que o👄 surpreendeu.
Mariza não poupou elogios ao seu amigo e aproveitou para convidá-lo a juntar-se a ela em Nova Iorque.
Aproveitou a ocasião,👄 para dizer que à noite iria estar num programa de televisão da CBS e, no outro dia, actuaria no Carnegie👄 Hall.
Esse programa era nem mais, nem menos que o Late Show With David Letterman,[20] um dos mais célebres talk-shows norte-americanos,👄 com uma audiência média entre 18 e 20 milhões de espetadores.
David Letterman é também um dos mais famosos e influentes👄 apresentadores de televisão dos Estados Unidos, e o seu programa estava no ar há 25 anos.
Mariza cantou para cerca de👄 25 milhões de espetadores Ó gente da minha terra no programa.
No fim da estridente actuação, a fadista recebeu uma enorme👄 ovação do público e a dirigir-se a si para a cumprimentar Letterman foi exclamando «Oh, my Goodness!», «Beautifull, incredible!».
Foi a👄 primeira portuguesa convidada para o programa.
Segundo declarações da cantora numa entrevista sobre o assunto ao Correio da Manhã, a fadista👄 referiu que no dia seguinte ao programa, foi várias vezes abordada nas ruas de Nova Iorque para a congratularem pela👄 actuação.
[21] O vídeo da actuação foi um dos vídeos mais vistos do Youtube, na semana em que foi posto em👄 circulação na net.
Entre os mais de 25 milhões de espetadores, Warren Beatty ligou para o número pessoal de Frank Gehry,👄 para que este lhe fornecesse o contacto de Mariza, o que levou o jornalista Miguel Azevedo, numa reportagem no Correio👄 da Manhã, a apelidá-lo de «nome de peso» na lista de «fãs ilustres» da fadista.[21]
No dia seguinte, cantou, já pela👄 segunda vez, para auditório esgotado no Carnegie Hall.
Algumas imagens do concerto foram gravadas e incluíram uma reportagem da SIC, na👄 qual Mariza surgia a cantar Recusa perante o público nova-iorquino.
Interpretou os habituais temas como Louura, Maria Lisboa, Barco Negro e👄 deixou o palco por minutos, para dar lugar a uma guitarrada, as Variações de Armandinho.
A fadista não se fez rogada👄 e experimentou a particularmente boa acústica do auditório.
Desceu à plateia com os guitarristas, que apoiaram um pé numa caixa de👄 madeira posta no chão, de forma a segurar as guitarras, e cantou sem microfone para o público.
Depois empenhou-se em dar👄 um «quê» de fado a Summertime, a interpretação que se seguiu, em inglês, e do original de Nat King Cole,👄 cantou à capella Smile.
No final, e para a metade de portugueses que preenchia os lugares da sala, interpretou Ó gente👄 da minha terra.[22]
Parceria com Frank Gehry [ editar | editar código-fonte ]
Foi um dos concertos mais aguardados de 2007, assim👄 como um expectante concerto que no Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, depois de passar também pelo Lobero Theatre👄 em Santa Barbara, não fosse o arquitecto Frank Gehry a desenhar o palco onde a intérprete actuou.
A proposta veio de👄 Gehry, e seria a primeira vez que este trabalharia em parceria com uma artista musical.
Idealizou uma taberna portuguesa, mais acolhedora👄 e intimista, que o fizesse recordar Lisboa e o seu ambiente bairrista.
Nos seus planos estava também o desenho dos vestidos👄 que Mariza usaria, mas acabou por delegar a escolha à própria, que elegeu o habitual João Rôlo, para um vestido👄 negro, e um estridente vestido prateado de traços futuristas, por Fátima Lopes, que completava as linhas contemporâneas da taberna e👄 do auditório.
Novamente, a sala esgotou para receber Mariza a 28 de Outubro, na conclusão da mega sena como ganhar digressão nos Estados Unidos.
Depois👄 de uma passagem pelo México, onde esteve pela primeira vez, regressou a Portugal para um dos concertos mais aguardados em👄 Lisboa, esgotado havia cerca de um mês.
Concerto no Pavilhão Atlântico [ editar | editar código-fonte ]
Mariza no concerto no Pavilhão👄 Atlântico, foto de José Goulão.
Mariza chegou a Portugal, vinda do México, e recebeu a notícia de que os bilhetes para👄 o seu concerto em Lisboa estavam esgotados há um mês.
De facto, a decorrência simultânea dos Grammys para os quais estava👄 nomeada ao concerto foi um grande chamariz para o público.
Contudo, nem a própria imprensa esperava que o Pavilhão Atlântico, nas👄 suas possibilidades máximas com lugares sentados (12 500), fosse lotar para receber um concerto de fado.
[23] Um dos objectivos do👄 espectáculo era assumir um dos compromissos estabelecidos com a UNICEF, que nomeou Mariza, em 2005, como Embaixadora da Boa Vontade.
Parte👄 das receitas da bilheteira do Pavilhão Atlântico reverteram então, a favor da UNICEF.[23]
Durante todo o dia 8 de Novembro, Mariza👄 esteve a preparar, junto dos seus convidados, aquele espectáculo, o qual a própria denominou «Festa da Lusofonia».
Entre os convidados estavam👄 incluídos Rui Veloso, a Sinfonietta de Lisboa, Filipe Mukenga, Carlos do Carmo, Ivan Lins e o cabo-verdiano Tito Paris, da👄 mesma editora de Mariza, a World Connection.
Entre o repertório, estavam alguns dos temas mais famosos da lusofonia.
Na zona do Pavilhão👄 Atlântico, todas as entradas de rotundas estavam congestionadas, o trânsito acumulava filas em todas as faixas, os próprios estacionamentos encontravam-se👄 lotados.
Às portas do Pavilhão alargavam-se as filas para entrar no recinto.
No entanto, a maioria do público conseguiu chegar a tempo👄 do início.
O espectáculo foi marcado para as 22h:00min e começou somente com um atraso de cinco minutos.
Entrou a Orquestra Sinfonietta👄 de Lisboa em primeiro lugar, desta feita conduzida por Vasco Pearce de Azevedo.
Testaram os instrumentos de cordas, e de seguida👄 entrou o combi de guitarristas, Vasco Sousa, António Neto e Luís Guerreiro, e os percussionistas, João Pedro Ruela e Viky.
E,👄 ao invés de começar no palco, como seria de esperar, começou num grande ecrã sobre este, com umas cenas do👄 filme Fados, de Carlos Saura, nomeadamente, a interpretação de Meu fado meu, juntamente com Miguel Poveda; ele em castelhano, ela👄 em português, com a companhia de dois bailarinos.
[24][25] Por fim, sim, entrou Mariza batendo palmas ao público, e como habitualmente,👄 vestida por João Rôlo.
O vestido era negro, justo, e parecia abrir uma clarabóia perto da coxa, onde se percebia um👄 folho.
O traje foi completado com um bolero negro e vários colares de voltas a lembrar as origens africanas, que naquela👄 noite seriam igualmente recordadas.
Alinhamento do concerto Loucura Mariza Há uma música do povo Mariza Chuva Mariza Barco Negro Mariza Duas👄 lágrimas de orvalho Mariza e Carlos do Carmo Canoas do Tejo Carlos do Carmo Lisboa Menina e Moça Carlos do👄 Carmo Cavaleiro Monge Mariza Combi Combi Filipe Mukenga O mal que eles nos fazem Filipe Mukenga Dilombe (?) Filipe Mukenga👄 Sodade Tito Paris, Mariza, Filipe Mukenga Dança ma mi criola Tito Paris Verdianinha Tito Paris Madalena Ivan Lins Quando ela👄 passa por mim Ivan Lins Garota de Ipanema Ivan Lins Lembra de mim? Ivan Lins Fado do sonho Ivan Lins👄 Começar de novo Ivan Lins e Mariza Transparente Mariza e Rui Veloso Jura Rui Veloso Não queiras saber de mim👄 Rui Veloso e Mariza Feira de Castro Mariza Oiça lá ó Sr.
Vinho Mariza Primavera Mariza Meu fado meu Mariza Ó👄 gente da minha terra Mariza
Iniciou o alinhamento com Loucura, como começa muitos dos seus espectáculos.
Seguiu-se o «desejo de bom serão»👄 naquele seu concerto e pouca fala, já que a fadista referiu não ter palavras para descrever o que sentia.
Prosseguiu com👄 Há uma música do povo e depois Chuva, largamente aplaudida.
Com a participação da secção rítmica, interpretou Barco Negro balançando-se pelo👄 palco ao som dos tambores.
Eis que a fadista começa a falar acerca das suas referências maiores no fado, apontando que👄 se fosse falar sobre todas, ficaria ali a noite toda.
Referiu então as três maiores: Fernando Maurício, a «única» Amália Rodrigues👄 e outro senhor que viria a entrar no palco, a meio da interpretação de Duas lágrimas de orvalho.
Com uma versão👄 acompanhada pelas guitarras e de forma menos melancólica, chega Carlos do Carmo ao palco, que no final da actuação beijou👄 Mariza na testa, como se de um pai se tratasse.
Mariza retirou-se do palco, deixando-o entregue ao fadista.[25]
Começou nova música, e👄 o público entusiasmado começou a bater palmas, paradas logo a seguir, a pedido de Carlos do Carmo.
Interpretou o emblemático Canoas👄 do Tejo, em conjunto com o público.
Seguidamente surgiu a primeira ovação em pé, da noite.
Em género trocista, Carlos do Carmo👄 virou-se para Mariza e disse-lhe: «Oh miúda, não me disseste que tinhas a claque preparada!» Seguiu-se Lisboa menina e moça,👄 também cantado com o público.
Chegou Mariza ainda no meio da música e ambos dançaram juntos a canção.
Mariza atirou depois uma👄 frase, em ironia, aos puristas que tanto criticaram o filme Fados, de Carlos Saura:
" Viram?! Quem é que diz que👄 o fado não pode ser dançado? É claro que pode ser dançado.
.
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"
Antes da fadista cantar Cavaleiro monge dedicou-a a👄 um amigo que se encontrava na plateia.
Depois subiu ao palco Filipe Mukenga, cantando O mal que eles nos fazem e👄 Dilombe.
Subiram Mariza e Tito Paris de uma só vez, e, em conjunto com Mukenga, cantaram a mítica morna de Cesária👄 Évora, Sodade.[25]
Saíram, novamente Mariza, sempre ajudada pelos assistentes devido aos sapatos de salto, e Mukenga, para dar lugar a uma👄 animada Dança mami criola de Tito Paris.
Verdianinha foi o tema que se lhe seguiu.
Depois de Tito, subiu ao palco o👄 convidado brasileiro, sem antes uma apresentação de Mariza, que começou por cantar a mega sena como ganhar música mais célebre, Madalena.
Surgiu então o👄 terceiro mais esperado da noite, Ivan Lins, que se sentou em frente a um órgão e se atrapalhou um pouco👄 com a tecnologia de som, lançando algumas piadas sobre o assunto.Cantou Madalena.
Depois seguiram-se novos problemas de som, que tiveram de👄 ser resolvidos por um técnico da assistência, devido à «inexperiência tecnológica» de Ivan.
.
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Seguiu-se o tema Quando ela passa por👄 mim, depois Garota de Ipanema, a emblemática bossa-nova, e a segui-la, Lembra de mim?.
Com Carlos do Carmo de novo em👄 palco, começaram a Cantar Fado do sonho, da autoria de Ivan.
Chegou finalmente Mariza para interpretar com Ivan Começar de novo.
Saiu👄 Ivan e chegou, apoiado em muletas, Rui Veloso, para cantar e tocar com Mariza, Transparente.
[25] Mariza sai novamente e Rui👄 Veloso começa a cantar Jura.
[25] Mariza surgiu de novo para cantar uma extasiante versão de Não queiras saber de mim.
[25]👄 Seguiu-se a saia, também escrita por Rui Veloso, Feira de castro e logo de seguida Oiça lá ó Sr.Vinho.
Segui-se uma👄 das canções mais esperadas da noite, Primavera, na qual Mariza encheu todo o enorme Pavilhão Atlântico com toda a sua👄 garra e extensão vocal.
[25] Foi ovacionada de pé durante cerca de seis minutos.
Depois começou a interpretação de Meu fado meu,👄 original de Paulo de Carvalho.[25]
Despediu-se do público com acenos e saiu e, após uma valente ovação, entrou, como já havia👄 sido programado, para cantar o seu emblemático hit.
Porém antes disso falou outra vez com o público:
" Sei que há por👄 aí alguma ansiedade devido a um dito cujo prémio [o grammy].
Pois bem, esse prémio foi para a Colômbia.
.
.
Como vêem,👄 fiz bem em escolher ficar aqui com a gente da minha terra! Boa noite! [1][2] "
Deixando o anúncio por que👄 todos esperavam, ou seja, de que não tinha arrecadado o Grammy Latino, prossegue com Ó gente da minha terra.
Interrompeu a👄 meio, tendo que se voltar para trás, começando a lacrimejar.
Depois desceu ao público, acto repetido várias vezes, e continuou a👄 cantar acenando a todas a bancadas.
Despediu-se e deu por encerrado o concerto.
Foi um concerto sem dúvida expectante, que reuniu críticas👄 e elogios, enfim, a atenção de toda a imprensa.
No entanto, esperava-se mais enérgico e uma presença maior de Mariza em👄 palco.
O concerto foi transmitido em directo pela Antena 1.[20]
Depois de Lisboa, Mariza teve em agenda concertos em Bruxelas e na👄 Holanda, em Amesterdão, no dia 18, e em Tilburg, a 21 de Novembro.
Entretanto, é em Novembro que estreia em Portugal👄 o filme de Carlos Saura, Fados, que completou a trilogia iniciada anos antes pelo autor, documentários musicais sobre três grandes👄 gêneros de música urbana tradicional, que se tornaram ícone do país de origem.
Flamengo, Tango e agora Fados.[26]
Fados, que começou a👄 ser rodado em Janeiro, surge, ao invés de um filme, como um documentário musical que imortalizou o fado na película👄 e o tratou com toda a contemporaneidade que merece, aliando-lhe alguns dos mais famosos artistas de world music na sua👄 interpretação, tornando-o novamente dançável, como era quando surgiu pelos bairros de Lisboa carregado pela voz dos boémios e nas guitarras👄 apoiadas à perna.
O filme é tido igualmente como um ataque aos puristas e conservadores.[26]
Entre os artistas que participam estão Mariza,👄 com três aparições em cena, para cantar Tranparente, depois um fado-flamengo dividido com Miguel Poveda, Meu fado meu e mesmo👄 no final Ó gente da minha terra.
[26] Outra das participações mais aclamadas, a par de Mariza, foi Carlos do Carmo👄 também com três aparições, uma delas com Chico Buarque.
Participaram também Camané, Lura, Brigada Victor Jara, Argentina Santos e Estranha forma👄 de vida num falsete de Caetano Veloso.
Teve-se honorifica presença da guitarra de Mário Pacheco, acompanhada em voz por Cuca Roseta,👄 e outro nome de peso, Lila Downs, a cantar Foi na travessa da palha.
O filme teve ainda outras participações.[26]
Mariza juntou-se👄 à promoção do filme nos Estados Unidos e em Espanha.
O filme reuniu tanto críticas como elogios, e uma das críticas👄 apontadas, é o facto de se afastar da concepção natural do fado.
O filme não foi aceite no Festival de Cinema👄 de Cannes.
Entretanto consegue uma nova proeza, desta feita, ter três discos seus no top 15 de vendas, em Portugal, em👄 primeiro lugar, Concerto em Lisboa.
Durante 2007 também, uma foto da artista surge ao lado de mais cinco fotos de intérpretes👄 da música do mundo, na margem superior da página da web da Songlines, em primeiro-plano.
[27] Na mesma barra surge a👄 fotografia de outro intérprete lusófono, Gilberto Gil, que também em 2007 deu em Aveiro um concerto juntamente com Mariza.
Comemorações dos👄 500 anos do Funchal
Depois de regressar da Europa Central, a convite da organização das comemorações dos 500 anos de fundação👄 da cidade do Funchal, na Madeira, a intérprete agenda para dia 23 de Novembro um concerto no Madeira Tecnopolo.[28][29]
O concerto,👄 patrocinado pela TMN,[28] teve os seus bilhetes esgotados rapidamente, já que o espectáculo na Madeira há muito que era aguardado.
A👄 organização tentou que Mariza concedesse a autorização para entrar mais pessoas, além das duas mil previstas, já que a procura👄 de ingressos era tão vasta.
Mas a comitiva da fadista não o deixou.
Ainda no aeroporto a fadista foi recebida por um👄 batalhão de jornalistas, mas somente se deixou fotografar, alheando-se de quaisquer declarações.
Todavia, duas horas antes do concerto, concedeu uma conferência👄 de imprensa onde referiu o agrado por participar no evento.
Mariza em concerto na Torre de Belém, 2008
A acompanhar o concerto,👄 onde Mariza cantou os habituais temas de Concerto em Lisboa, teve o seu combi de cordas e percussão, e a👄 Orquestra Clássica da Madeira, conduzida por Rui Massena.
A expectativa maior recaía sobre Ó gente da minha terra.[28]
Participou, já no fim👄 do mês no concerto de Rui Veloso, no Palácio de Seteais, também já esgotado.
No entanto, devido à falta de infra-estruturas👄 com condições para acolher os espetadores e protegê-los do frio e da chuva que se faziam sentir, a plateia reduziu-se👄 a metade, pois muitos abandonaram o recinto.
Em 2007 o seu mediatismo levou os criadores do Contra Informação, da RTP, a👄 adicionarem o fantoche de Mariza à mega sena como ganhar já vasta coleção.
A fadista foi também caricaturada no programa dos Gato Fedorento, Diz👄 que é uma espécie de magazine, onde foi apresentada como a «salvação da pátria».
Ao anúncio de uma pausa de sete👄 meses para a gravação do novo trabalho, produzido, desta feita, por Javier Limón, seguiu-se o anúncio da edição de uma👄 caixa de luxo, colocada à venda pela FNAC, em exclusivo e em edição limitada, no princípio de Dezembro, com a👄 discografia de estúdio da cantora juntamente com os dois DVDs, um livro sobre o fado, e outras opções.
Porém, devido a👄 problemas de fabrico, essa edição foi posta à venda em Janeiro de 2008.
Participa então na campanha de promoção do Ministério👄 do Turismo de Portugal, que contou com as figuras mais mediáticas portuguesas no estrangeiro, como José Mourinho, Cristiano Ronaldo ou👄 Joana Vasconcelos.
É ainda em Janeiro deste ano, que é a primeira convidada do talk-show de José Carlos Malato, Sexta-à-noite, e👄 foi também a primeira a estrear o palco do programa, onde cantou Ó gente da minha terra.
A 9 de Maio👄 de 2008, um novo concerto nos jardins da Torre de Belém, serviu para que Mariza apresentasse três dos temas do👄 seu novo álbum, Terra, a editar no dia 30 de Junho em Portugal.
No mesmo mês foi divulgado a ligação à👄 gravadora Blue Note Records, a mais importante editora de jazz do mundo.
Terra é o quarto disco de originais de Mariza,👄 apresentado oficialmente a 16 de Junho de 2008 para a imprensa nacional e estrangeira na Culturgest, com a produção de👄 Javier Limon.
O disco baseia-se nas várias turnés realizadas por Mariza e é descrito como "orgânico", como "uma viagem".
Inclui alguns fados👄 clássicos, como Alfama e Rosa Branca, e outros com letra de David Mourão-Ferreira, como Recurso musicado por Mário Pacheco, Florbela👄 Espanca, Paulo Abreu Lima e outros.
Incluiu não só fados, mas também mornas, duetos (com Tito Paris e Concha Buika) e👄 parcerias com Rui Veloso, Ivan Lins e Dominic Miller (guitarrista de Sting).
O single é Rosa Branca.
Mariza durante a interpretação do👄 tema Rosa Branca, no final do concerto promovido pela EDP junto à Torre de Belém.
A apresentação mundial ao público teve👄 lugar no dia 21 de Junho em Santarém (onde nunca deu um concerto), na Monumental Celestino Graça, um espaço com👄 lotação para catorze mil pessoas.
Até ao fim de 2008 a fadista tem agendados concertos em 18 países, entre os quais👄 Espanha, Letónia, Luxemburgo, Reino Unido, Roménia e Bélgica, e inúmeras cidades, entre as quais Huelva, Badajoz, Barcelona, Timisoara, Paris, Amesterdão,👄 Helsínquia, Sófia, Oslo, Riga e Budapeste, e, em Portugal, Viseu, Coimbra, Lisboa, Ponte de Lima e Pombal.
A digressão levá-la-á, até👄 ao final do ano, a várias cidades portuguesas, como e Pombal, e a dezoito países, entre outros.
Mariza e o fado👄 contemporâneo [ editar | editar código-fonte ]
Apesar de reunir algumas críticas dos espetadores mais conservadores, Mariza foi a maior impulsionadora👄 da nova geração de fadistas que surgiram depois do milénio, e uma das pessoas que mais contribuíram para o reconhecimento👄 e o valor que fado conseguiu recuperar, tanto em Portugal como no estrangeiro.
A influência de Amália Rodrigues
Mariza é hoje, indubitavelmente,👄 a fadista mais reconhecida do fado contemporâneo, e reúne pelo menos três das características que Amália teve, e que muito👄 impulsionaram o seu sucesso: ser proveniente de um bairro típico de Lisboa, ter uma excelente voz e a dramatização das👄 suas interpretações.
E Mariza conheceu a música de Amália já relativamente tarde, já que o pai só tinha o hábito de👄 ouvir fadistas masculinos em casa.
Acusada de explorar negativamente o repertório mais célebre de Amália, é inquestionável que Mariza revitalizou essas👄 canções, colocando de novo o fado na ribalta, algo que não se via ainda na década de noventa.
Para além disso,👄 colocou o fado no topo da world music, levando-o aos mais ilustres palcos, como a Sala Kongresowa, em Varsóvia, a👄 Ópera de Sydney e o Carnegie Hall, e colocando-o no top nacional de vendas da Finlândia e Holanda, algo impensável👄 até à altura.
Mariza faz, cada vez mais, um fado muito autêntico e muito próprio, sendo considerada o expoente do fado👄 experimental.
Representa, além de tudo, um virar de página no Fado.
Em 2010 lança "Fado Tradicional", quinto álbum da fadista portuguesa.
"Ai, Esta👄 Pena de Mim", em tempos protagonizada por Amália é interpretado no álbum quase "a cappella".
Além de Amália Rodrigues conta com👄 fados de Alfredo Marceneiro e textos de Fernando Pessoa, entre outros.
No regresso às raízes, e em jeito de homenagem a👄 poetas e fadistas que a influenciaram, Mariza recupera vários fados tradicionais - como o Fado Alfacinha, Fado Sérgio ou Fado👄 Varela.
Em 2014 é lançado o disco "Best Of (Mariza)" que reuniu 17 temas dos cinco álbuns de estúdio, mais dois👄 novos – o inédito "O Tempo Não Pára" e "É ou Não É?", tema de Alberto Janes popularizado por Amália👄 - e como bónus a primeira gravação de Mariza em inglês, "Smile" de Charlie Chaplin, gravada com Ivan Lins nas👄 sessões de "Terra".
Em 2014 lança o disco "Mundo" que alcança a dupla platina em Portugal.
Um disco de viagens, em viagem.
Que👄 vai do Cabo Verde de "Padoce de Céu Azul" ao flamenco de "Adeus", poema de Cabral de Nascimento musicado pelo👄 guitarrista Pedro Jóia, passando pelo tango revisitado de "Caprichosa", criado por Carlos Gardel em 1930.
O álbum "Mundo", contou com produção👄 de Javier Limón, que já produzira o álbum "Terra", e inclui temas de Jorge Fernando, Paulo Abreu Lima, Tiago Machado👄 e Rui Veloso, entre outros.
É constituído por 14 temas, dois deles do repertório de Amália Rodrigues, "Maldição", de Armando Vieira👄 Pinto, na melodia do Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro, e "Anda sol na minha rua", de David Mourão-Ferreira e José👄 Fontes Rocha.
A mega sena como ganhar popularidade não pára de crescer, é considerada a artista favorita dos portugueses, segundo um estudo realizado pela👄 Marktest Consulting, e uma das mais internacionais de sempre.
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E em 2018 regressa com o seu sétimo disco de estúdio:👄 "Mariza".
O seu disco homónimo, liderou o TOP Nacional de vendas por nove semanas, manteve-se no TOP Nacional de vendas mais👄 de 80 semanas, 32 semanas das quais entre os cinco discos mais vendidos em Portugal.
É Platina em Portugal e foi👄 considerado um dos discos do ano pela conceituada revista britânica "Songlines" e contou com nomeação para os Latin Grammys 2018.[30]
"Quem👄 Me Dera", o single de apresentação de "Mariza" foi considerada uma das canções do ano, alcançou todos os tops de👄 rádios e tornou-se no seu vídeo mais visto de sempre no YouTube, com mais de 22 milhões de visualizações.
Desde o👄 seu lançamento esgotou 8 Coliseus, o Pavilhão Multiusos de Guimarães, e entre várias salas, praças e festivais nacionais emblemáticos, contabilizou👄 mais de um milhão de pessoas nos seus espetáculos.
Percorreu mais de Duzentos mil quilómetros por todo o mundo numa das👄 suas mais bem sucedidas digressões internacionais, com mais de 120 espetáculos, por mais de 30 países em todo o mundo.
Coleccionou👄 galardões e distinções um pouco por todo o mundo.
Venceu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2018;[31] o seu último👄 trabalho de estúdio foi distinguido como melhor disco da Europa pelos prestigiados Songlines Music Awards 2019; e uma das mulheres👄 mais influentes de Portugal pela revista Executiva.
E não haveria melhor forma de terminar este fantástico ciclo senão em casa, em👄 Lisboa, na Altice Arena, com a gentes da mega sena como ganhar terra.
No dia 7 de Dezembro de 2019, Mariza esgotou a Altice👄 Arena, terminando a mega sena como ganhar WORLD TOUR com uma plateia com mais de 12 mil pessoas.
Mariza foi casada com o empresário👄 António Ferreira de 2011 a 2017, tendo o seu filho, Martim, nascido em 6 de julho de 2011, dois meses👄 antes do tempo.
Mariza é católica e considera que a crença em Nossa Senhora de Fátima a ajudou num período difícil👄 da mega sena como ganhar vida, quando o seu filho esteve gravemente doente.[32]
Tabelas de vendas [ editar | editar código-fonte ]
Simon Broughton, Mariza👄 and the Story of Fado, BBC & RTP, 2007.
Prémios, nomeações e outras honrarias [ editar | editar código-fonte ]
Criticas e👄 comentários [ editar | editar código-fonte ]
Ao mesmo tempo que a mega sena como ganhar enorme voz, o público era chamado à atenção👄 por outra coisa: a mega sena como ganhar imagem.
O seu criador habitual é João Rôlo, que lhe permitiu uma imagem de alta-costura que👄 impressionou até o público estrangeiro.
Na mega sena como ganhar imagem sobressai ainda mais a cor platinada do seu cabelo «à la garçonne».
Esta imagem👄 gerou várias críticas do puristas, cujos argumentos colocavam a imagem da fadista longe da imagem que (para eles) o fado👄 deveria ter.
Quando lhe colocaram esta questão Mariza referiu que «não foi nada programado».[6]
Outra crítica que lhe foi apontada foi o👄 excesso de temas originalmente interpretados por Amália Rodrigues.
A esta Mariza respondeu:
" Se aparecesse um americano a cantar Frank Sinatra era👄 fantástico.
Aparece uma fadista a cantar Amália e é muito mau.
Será que mais ninguém pode cantar aquilo? Não conheço nenhuma fadista👄 que não cante, pelo menos, um tema da Amália.[ 36 ] "
" Ainda hoje não entendo porque sou tão apaixonada👄 por esse poema e por esse fado.[ 9 ] "
Fontes e referências
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