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Afinal, esports devem ou não ser considerados esportes? A polêmica agitou as redes sociais na última 💶 semana com uma avalanche de opiniões, que iam de cegamente apaixonadas pelas competições virtuais a concepções preconceituosas sobre os esportes 💶 eletrônicos.
A polêmica começou na última terça-feira (10) com uma declaração da ex-jogadora de vôlei e nova ministra do Esporte, Ana 💶 Moser.
Em um momento descontraído de pix da hora casa de aposta entrevista ao UOL, quando questionada se os esportes eletrônicos fariam parte do escopo da 💶 pasta que ela comanda, a ex-jogadora de vôlei foi enfática em dizer que não.
"A meu ver o esporte eletrônico é 💶 uma indústria de entretenimento, não é esporte.
Então você se diverte jogando videogame, você se divertiu.
O atleta de esports treina, mas 💶 a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta, ela é uma artista que trabalha com 💶 entretenimento.
O jogo eletrônico não é imprevisível, ele é desenhado por uma programação digital, cibernética.
É uma programação, ela é fechada, diferente 💶 do esporte", afirmou.
Ainda que tenha mostrado aparente desconhecimento sobre os esportes eletrônicos, ao afirmar que eles não são imprevisíveis, e 💶 até certo preconceito, ao comparar seus atletas a uma cantora de axé, a ministra tem razão ao dizer que, do 💶 ponto de vista das políticas públicas, esports não são esportes.
Principalmente levando-se em conta o atual cenário dos esportes eletrônicos e 💶 as diretrizes que ela estabeleceu para a pasta.
Em entrevista à Folha, a ministra já havia afirmado que um dos seus 💶 objetivos é diminuir a taxa de sedentarismo no país, buscando criar uma cultura esportiva e dando especial atenção para o 💶 esporte amador.
Segundo ela, apenas 30% da população era ativa antes da pandemia, e o número piorou desde então.
Dessa forma, faz 💶 sentido que os esportes eletrônicos não sejam uma prioridade para a pasta.
Outra questão é se há real interesse dos principais 💶 atores dos esports, em especial as desenvolvedoras e publishers dos games -que hoje são as "donas da bola", com controle 💶 total sobre os jogos e as principais competições-, em se submeter às burocracias e supervisões que fazem parte do mundo 💶 do esporte oficial.Por exemplo...
Para ter acesso a verbas da Lei Piva ou do Bolsa Atleta, dois dos principais programas federais 💶 de incentivo ao esporte, os esports precisariam ser representados por uma confederação oficial, tirando, pelo menos em parte, a independência 💶 das empresas donas dos jogos sobre seus produtos e criando mais um ator para competir por patrocínios.
Seguindo o que acontece 💶 com outras modalidades, os campeonatos, equipes e jogadores eventualmente teriam de ser submetidos a uma série de políticas de transparência 💶 e "fair play", como autoridades antidoping e à Justiça esportiva.
A nova ministra do Esporte, Ana Moser, toma posse em Brasília 💶 - Pedro Ladeira - 4.jan.23/Folhapress
Além disso, como bem lembrou o jornalista Demétrio Vecchioli -autor da pergunta para Ana Moser sobre 💶 esports- em seu blog no UOL, os eventos de esportes eletrônicos, por serem considerados uma manifestação cultural, já contam com 💶 acesso a uma série de programas públicos de incentivo e abatimento de tributos, a maioria deles até mais vantajosos do 💶 que os oferecidos à área esportiva.
Valeria a pena colocar tudo isso em risco só para ganhar a alcunha de esporte?
A 💶 maior vantagem em ser reconhecido como esporte é ganhar um status que ajude os esports a serem levados a sério 💶 pela sociedade em geral como uma atividade econômica e competitiva importante, algo que vai além de um mero divertimento, como 💶 qualificou equivocadamente Ana Moser.
Ainda assim, isso não vai acontecer de fato apenas com uma canetada de alguma autoridade de Brasília.
Esse 💶 reconhecimento virá como uma mudança cultural mais ampla na sociedade, que eventualmente acontecerá se os atores envolvidos na área dos 💶 esportes eletrônicos continuarem trabalhando com seriedade, como já vem fazendo.
Os esports não precisam ser um esporte.
Seu desenvolvimento como atividade econômica 💶 e fenômeno cultural não depende disso.
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dica de game, novo ou antigo, para você testarFactorio(PC, Switch)
"Factorio" é um jogo de construção 💶 e sobrevivência que despertará o engenheiro que tem dentro de você.
No game, você controla um astronauta que cai em um 💶 planeta hostil e precisa construir um foguete para voltar para casa.
Enquanto isso, o jogador deve construir complexos sistemas de automação 💶 para extrair recursos do planeta e construir os equipamentos necessários para pix da hora casa de aposta sobrevivência.
Desenvolvido pelo estúdio tcheco Wube, o jogo ficou 💶 quatro anos em acesso antecipado até ser lançado para computadores em 2020.
A versão para Switch, porém, foi lançada apenas em 💶 outubro do ano passado.
Imagem do jogo 'Factorio' - Divulgação
novidades, lançamentos, negócios e o que mais importa
O Brasil é o terceiro 💶 país que mais baixou jogos mobile em 2022, afirma relatório da plataforma de dados Data.ai.
Segundo os números divulgados pelo site 💶 GamesIndustry.
biz, foram 4,62 bilhões de downloads de games no país, atrás de China (31,43 bilhões) e Índia (9,65 bilhões), e 💶 pouco acima dos Estados Unidos (4,57 bilhões).
Segundo o mesmo relatório, ainda que o número de downloads de jogos para dispositivos 💶 móveis tenha aumentado 8% no mundo todo em relação ao ano anterior, os gastos com games mobile caíram 5% em 💶 2022.
As ações da Ubisoft caíram 14% após a empresa revelar na última quarta (11) que cancelaria três jogos que ainda 💶 não haviam sido anunciados.
A empresa francesa afirmou que vai concentrar esforços em suas principais franquias e que a medida visa 💶 reduzir seus custos em US$ 200 milhões (R$ 1,02 bilhão) nos próximos dois anos e evitar demissões.
Um dia depois, a 💶 Ubisoft também anunciou o sexto adiamento de "Skull and Bones", um dos seus principais lançamentos de 2023.
A expectativa agora é 💶 que o game, que tinha lançamento previsto para 8 de março, chegue às lojas até os primeiros meses de 2024.
Google 💶 e Nvidia se juntaram à Sony e relataram ao FTC (órgão regular da concorrência nos EUA) preocupações em relação à 💶 aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, afirmou a Bloomberg.
Segundo a publicação, as empresas afirmam que o negócio pode prejudicar a 💶 competição nas áreas de jogos na nuvem, serviços por assinatura e games mobile.
A Arábia Saudita aumentou de 5% para 6% 💶 pix da hora casa de aposta participação acionária na Nintendo, segundo reportagem da Reuters.
O valor do negócio não foi revelado.
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games que serão lançados nos próximos 💶 dias e promoções que valem a pena17.jan
"Gigantosaurus: Dino Kart": R$ 203,95 (Switch), preço não disponível (PC, Xbox One/X/S, PS 4/5)19.jan
"A 💶 Space for the Unbound": R$ 74,95 (Xbox One/X/S), R$ 103,66 (Switch), preço não disponível (PC, PS 4/5)
"Colossal Cave": preço não 💶 disponível (PC)
"Persona 3 Portable"*: R$ 99,99 (Switch, Xbox One/X/S), preço não disponível (PS 4/5, PC)
"Persona 4 Golden"*: R$ 99,99 (Switch, 💶 Xbox One/X/S), preço não disponível (PS 4/5)20.jan
"Fire Emblem Engage": R$ 299 (Switch)
"Monster Hunter Rise"*: R$ 184,90 (Xbox One/X/S, PS 4/5)
"Pocket 💶 Card Jockey: Ride On!": grátis (Apple Arcade)
*Disponível no Xbox Game Pass