Entre 2010 e 2014 os esportes olímpico e paralímpico receberam R$ 7,7 bilhões de todas as fontes, como orçamento, Lei 💳 de Incentivo, Lei Piva, etc, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União).
Pequena parte desse montante é de patrocínios privados.
A 💳 previsão de investimentos no período 2015/2016 é de mais R$ 4,92 bilhões
Enquanto 12 das 27 confederações esportivas olímpicas – todas 💳 sustentadas por verbas públicas – encerraram balanços de 2014 no vermelho, conforme reportagem de Paulo Roberto Conde, na Folha de 💳 S.
Paulo, o TCU (Tribunal de Contas da União) alerta, em recente "Relatório de Levantamento de Auditoria", para possíveis riscos de desvios 💳 das verbas públicas, porque o Ministério do Esporte esteja preparado para enfrentar esta mazela.
Diz o TCU:
"A liderança exercida pelo ME 💳 na política de esporte de rendimento é limitada.
O ME mostrou-se, em nível de organização, aquém do que seria desejável, dado 💳 o seu papel de protagonismo no desporto brasileiro.
O órgão conta estrutura deficiente frente a todas as suas atribuições e, dessa 💳 forma, não apresenta capacidade operacional de atuar de forma satisfatória como coordenador das ações do sistema esportivo e como responsável 💳 pelo controle de grande parte dos recursos públicos aplicados no esporte de rendimento".
Mais.
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".
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Além disso, a crise de credibilidade das 💳 entidades esportivas afasta patrocinadores, diante de casos de desvios de recursos amplamente noticiados pela mídia".
"Os controles existentes (no Ministério) são 💳 insuficientes para mitigar os riscos verificados, conforme as seguintes evidências: o passivo de prestações de contas sem análise; e a 💳 existência de discrepâncias entre os valores informados pelos órgãos/entidades diligenciados", entre outros.
Finalmente
"Complementa-se que foi observado baixo nível de transparência das 💳 informações pertinentes à gestão de recursos pelas entidades do SND (Sistema Nacional do Desporto), em desacordo com o que dispõe 💳 a Lei 9.
625/98 (Lei Pelé) e em prejuízo ao controle social.
Exemplo
O alerta do TCU não é em vão, pois casos 💳 de corrupção já ocorreram.
Depois de ter apresentado notas fiscais de gastos que não realizou o presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), 💳 Jorge Lacerda da Rosa, teve a irregularidade comprovada pelo Ministério do Esporte e foi obrigado a devolver o dinheiro todo, 💳 o que ocorreu.
Também foi multado pelo TCU em R$ 50 mil.
Porém.
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Quem devolveu o recurso e pagou a multa, o fraudador 💳 (es) beneficiado (s), entre eles o fornecedor da nota fiscal das despesas não realizadas ou o cofre da CBT?
Quem pagou 💳 os sete advogados para defender Jorge Lacerda junto ao TCU, O gestor-fraudador ou o cofre da CBT?
Por que um gestor 💳 que desviou verba pública continua à frente da entidade, operando novos recursos oficiais, como os da Lei Piva e patrocínios dos Correios?
Por 💳 que Carlos Nunes, diante das irregularidades já constatadas, continua presidente da Confederação de Basquete, operando verbas liberadas pelo Ministério do Esporte e 💳 Lei Piva?
Por que o secretário de Alto Rendimento.
Ricardo Leyser e o ministro do Esporte, George Hilton, que sabem dessas fraudes, mantêm 💳 as liberações de verbas para tais gestores ?
Por que o Comitê Olímpico do Brasil também continua repassando recursos da Lei Piva 💳 para o gestor-fraudador já punido pelos órgãos oficiais por ter desviado verbas públicas?