foto: Amanda Paiva/CBF Fraudes ocorreram na disputa da Série B de 2022
O Ministério Público de Goiás investiga grupo criminoso especializado 7️⃣ em fraudar resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Ao todo, três partidas estão sob suspeita: 7️⃣ Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todas pela última rodada do torneio.
O Ministério Público 7️⃣ de Goiás investiga grupo criminoso especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado.
Ao 7️⃣ todo, três partidas estão sob suspeita: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todas pela 7️⃣ última rodada do torneio.
Várias operações, que receberam o nome de "Penalidade Máxima", foram feitas nessa terça-feira (14/2) nas cidades de 7️⃣ Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).
O material apreendido 7️⃣ contém indícios de que os crimes continuaram e se estenderam nas partidas de campeonatos estaduais deste ano.
Por enquanto, clubes, CBF 7️⃣ e sites de apostas são considerados vítimas do esquema criminoso.
Como o esquema funciona
De acordo com o MP, a organização criminosa 7️⃣ convenceu os atletas a manipular algumas estatísticas da partida.
A estratégia era que atletas fizessem pênaltis no primeiro tempo, nas três 7️⃣ partidas diferentes.
Isso só não ocorreu no jogo do Vila Nova.
Em contrapartida, os jogadores receberam um adiantamento (R$ 10 mil) e 7️⃣ parte do prêmio de apostas viria após o jogo.
A estimativa é que cada envolvido receberia R$ 150 mil por aposta.
Houve 7️⃣ êxito no esquema criminoso?
De acordo com o MP, a investigação que envolve os três jogos da Série B não resultou 7️⃣ em sucesso para a organização criminosa porque não houve pênalti no jogo do Villa Nova.
Contudo, novos indícios apontam que pode 7️⃣ ter ocorrido crime continuado nos Estaduais deste ano.
O promotor de justiça Fernando Cesconetto, do Ministério Público de Goiás, disse que 7️⃣ a operação começou por causa de uma denúncia do Villa Nova.
"A operação se iniciou somente porque o Vila Nova, vítima 7️⃣ desse sistema, trouxe a notícia da suspeita de manipulação em três jogos da Série B do ano passado.
A manipulação consistia 7️⃣ especificamente no cometimento de pênaltis, sempre no primeiro tempo dos jogos, de forma a garantir um elevado ganho financeiro para 7️⃣ os apostadores e também para atletas, direta ou indiretamente envolvidos.
Acontece que para a aposta dar certo, era necessário que nas 7️⃣ três partidas ocorressem os pênaltis.
Em dois jogos ocorreram e, no jogo específico do Vila Nova, o pênalti não foi cometido", 7️⃣ disse.
Os criminosos teriam saído no prejuízo, de acordo com o MP.
"Estima-se que o prejuízo decorrente do não êxito da aposta 7️⃣ seja em torno de R$ 2 milhões, e o ganho para os atletas envolvidos seria de R$ 150 mil para 7️⃣ cada.
Seriam pagos R$ 10 mil a título de adiantamento, como um sinal, e R$ 140 mil após o êxito do 7️⃣ evento.
No caso, como no jogo do Vila Nova não houve o pênalti, mas houve o pagamento do sinal para o 7️⃣ atleta envolvido, o apostador passou a cobrar excessivamente o atleta pelo prejuízo causado, já que nos outros jogos houve o 7️⃣ pênalti e os autores envolvidos esperavam receber os R$ 140 mil reais".
Jogadores investigados
O meia Romário, ex-jogador do Vila Nova, é 7️⃣ um dos atletas investigados.
No ano passado, o clube goiano rescindiu contrato com atleta de 20 anos após ato de indisciplina 7️⃣ considerado "grave".
Não houve explicação naquela época da conduta do jogador.